Tópicos | 2024

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou por sua conta no Twitter na noite desta segunda-feira (8) que o Rio de Janeiro sediará a cúpula do G-20 no próximo ano. Segundo o governador, o evento ocorre apenas em novembro de 2024, no entanto, ainda este ano, no dia 10 de dezembro, o Estado recebe "a presidência rotativa do grupo, hoje exercida pela Índia", afirmou.

O grupo formado por 20 países é o principal fórum de cooperação econômica internacional, tendo sua cúpula realizada anualmente, sob a liderança de uma presidência rotativa. Além do Brasil, também fazem parte a Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Japão, Indonésia, Itália, México, Japão, Coreia do Sul, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia.

##RECOMENDA##

As discussões mais recentes do conjunto econômico tem permeado a guerra da Ucrânia, negociações climáticas internacionais e os estragos socioambientais da pandemia, como foi durante o encontro no fim do ano passado em Bali, na Indonésia.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou neste domingo (26) que tenha decidido não disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2024. No Twitter, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro negou que a família tenha decidido não disputar cargos do Executivo no ano que vem, conforme apurado pelo jornal O Globo.

"Pessoal da Globo, não precisa ter medo, só respeito! Não precisa tentar ajudar o atual prefeito, se a decisão do meu grupo político for pela minha candidatura em 2024, assim será!", escreveu o senador.

##RECOMENDA##

No jornal O Globo, o colunista Lauro Jardim informou que a família Bolsonaro teria decidido não disputar cargos do Executivo em 2024. Segundo ele, declarações de Flávio e do seu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sobre disputar as prefeituras do Rio e de São Paulo, respectivamente, seriam apenas para marcar posição política.

[@#video#@]

Passada a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência, a bancada do PT na Câmara entra agora em uma disputa para definir quem vai liderar o partido na Casa nos próximos anos. De um lado, o grupo majoritário da legenda já definiu que o deputado Zeca Dirceu (PR) será o líder em 2023 e quer Odair Cunha (MG) no comando da bancada em 2024. Do outro, tendências minoritárias do partido aceitam Dirceu na liderança neste ano, mas querem definir um acordo para que Lindbergh Farias (RJ) seja o líder em 2024.

Uma reunião da bancada está marcada para hoje, a fim de tentar chegar a um consenso. Lindbergh disse ao Estadão que "não existe acordo" e que Zeca Dirceu não será líder neste ano se a corrente dominante do PT insistir em ter Odair Cunha em 2024. O deputado do Paraná também confirmou o cenário de indefinição. "Será quinta-feira à tarde (a escolha do novo líder), apenas em razão da indefinição sobre o segundo ano da liderança", afirmou.

##RECOMENDA##

O PT tem dentro de sua estrutura um conjunto de tendências internas, que costumam disputar os espaços de representatividade da legenda, como lideranças no Congresso e a própria presidência do partido. A corrente hegemônica se chama Construindo Um Novo Brasil (CNB) e tem representantes como a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Apoiado pela CNB, Zeca Dirceu, o provável novo líder neste ano, é filho do ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que perdeu os dois cargos após ser atingindo pelo escândalo do mensalão. Odair Cunha, o nome da CNB para liderar a legenda em 2024, é deputado federal desde 2003.

Correntes

Lindbergh já foi líder do PT no Senado e faz parte da tendência petista Resistência Socialista, na qual também estão presentes os ministros de Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta. A corrente majoritária do partido chegou a acenar com a possibilidade de os grupos minoritários terem espaço na Mesa Diretora da Câmara, mas o grupo alternativo quer insistir no acordo para ter a liderança no segundo ano do mandato de Lula.

Divergências internas dessa espécie são comuns no PT. O próprio Lindbergh esteve envolvido em uma disputa parecida quando concorreu a presidente da legenda contra Gleisi em 2017. A deputada foi escolhida naquele ano para representar o partido nacionalmente e permanece no cargo até hoje. Atualmente, ela e o deputado do Rio são namorados.

Dentro do partido foi avaliada a possibilidade de Lindbergh ser secretário-geral, cargo que vai ficar vago com a escolha do atual ocupante, Paulo Teixeira, para o Ministério de Desenvolvimento Agrário. Apesar disso, o próprio deputado descarta assumir a função para evitar que isso seja associado à sua relação com Gleisi.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou mudanças no sistema de classificação para a Copa do Brasil de 2024. A entidade descartou o ranking nacional de clubes e passou a valorizar os campeonatos estaduais como referência para preencher 80 das futuras 92 vagas para o torneio nacional de 2024.

As novidades foram anunciadas já no regulamento da Copa do Brasil de 2023, publicado na noite de segunda-feira. Na parte final do documento, a CBF explica as mudanças, com mais de um ano de antecedência, a tempo de as federações estaduais se adaptarem aos novos critérios.

##RECOMENDA##

Se o sistema de classificação para 2023 conta com três critérios, o processo contará com apenas dois para o ano seguinte. O primeiro não sofreu alteração e trata das 12 vagas a serem concedidas aos clubes que se classificarem para a Copa Libertadores e para aqueles que se sagrarem campeões da Série B, da Copa do Nordeste e da Copa Verde, complementando esta lista de 12 times com equipes do Brasileirão, respeitando a ordem de classificação.

A grande novidade está no segundo critério. Até a edição de 2023, este critério abarcava 70 clubes classificados com base nos estaduais de 2022. Havia ainda um terceiro critério, reservando 10 vagas para equipes a se classificarem para a Copa do Brasil via ranking nacional de clubes.

Com a mudança, o segundo e o terceiro critérios foram unidos em apenas um, excluindo a parte do ranking dos clubes. Assim, 80 vagas serão definidas a partir dos estaduais. E a distribuição de vagas por estado vai respeitar o ranking nacional das federações.

Desta forma, São Paulo e Rio de Janeiro, que são as duas primeiras colocadas na lista das federações, terão seis vagas na competição nacional. Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná terão cinco times cada, enquanto Ceará, Goiás, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso, Pará e Maranhão vão contar com têm três vagas. Os demais estados terão apenas duas.

Assim, a CBF fortalece os campeonatos estaduais e também as próprias federações, que ganharam maior autonomia para definir os times classificados por meio dos novos critérios. Pelas regras, nos estados com apenas duas vagas, estas deverão ser reservadas automaticamente para os dois melhores times do respectivo torneio estadual.

Mas, a partir do aumento destas vagas em cada federação, há a liberdade de escolher até três times que não sejam os melhores do Estadual, a critério de cada entidade local. As federações poderão até criar torneios seletivos especificamente para dar vaga na Copa do Brasil, desde que estas competições sejam reconhecidas pela CBF.

O ex-presidente americano Donald Trump voltou a insinuar que pode entrar na campanha pela Casa Branca em 2024, o que "faria muita gente feliz", de acordo com uma entrevista que concedeu a um canal de televisão indiano.

"Todo mundo quer que eu concorra. Estou liderando as pesquisas", disse Trump em um trecho de uma entrevista ao canal NDTV que será exibida na íntegra nesta quinta-feira.

"Eu tomarei uma decisão em um futuro muito próximo, eu suspeito. E acho que muitas pessoas ficarão muito felizes", acrescentou.

O bilionário, de 76 anos, voltou a rejeitar os resultados das eleições de 2020, nas quais foi derrotado pelo presidente democrata Joe Biden, alegando que foram fraudadas.

"Há tremendas provas, há evidências tremendas", insistiu.

Em agosto, agentes do FBI revistaram a casa do ex-presidente em Mar-a-Lago (Flórida) por suspeita de que ele guardava ilegalmente documentos confidenciais de seu mandato na Casa Branca (2017-2021).

No sábado, durante um comício na Pensilvânia, Trump denunciou uma "invasão vergonhosa" e chamou a operação de "farsa de justiça".

Trump também está sendo investigado por seus esforços para anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 e por seu papel no violento ataque de seus partidários ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

A empresa de análise de videogames Ampere Analysis acredita que a Nintendo estará pronta para lançar a geração do sucessor do Nintendo Switch em 2024. O analista Piers Harding-Rolls, da Ampere, também disse que até o final da vida dos consoles híbridos, a família Nintendo Switch terá destronado o console PlayStation 2 da Sony, que é o console mais vendido de todos os tempos. 

“A Ampere está atualmente prevendo um dispositivo Nintendo de última geração para ser lançado em 2024”, disse Harding-Rolls. “Até o final deste ano, o Switch deverá ter vendido 146 milhões de unidades, o que significa que ainda tem potencial para se tornar o console mais vendido de todos os tempos, vendendo mais de 158 milhões de unidades e ultrapassando o PlayStation 2.” 

##RECOMENDA##

A Nintendo disse em 2021 que o Nintendo Switch, o Nintendo Switch Lite e o Nintendo Switch OLED ainda têm quatro ou cinco anos de vida, e que ultrapassar a marca de 100 milhões de unidades vendidas seria um indício do fim de uma era. Assim, 2024 provavelmente seria o primeiro que a Nintendo lançaria um novo console. 

Em uma nota ao VGC, Harding-Rolls também menciona que acredita que as vendas do Switch agora inevitavelmente cairão até que o detentor da plataforma revele seu console de próxima geração. 

“As vendas de Switch, deixando de lado o crescimento inesperadamente forte em 2020 devido à pandemia e ao lançamento de Animal Crossing, estão seguindo uma forma tradicional de ciclo de vida do console. Mesmo com o lançamento do modelo OLED, esperava-se que as vendas caíssem em relação ao pico, já que o Switch chega ao sexto ano do ciclo em 2022 e a última previsão de remessa da Nintendo reflete isso”, disse ele. 

Sobre o Nintendo “Switch 2” 

Os rumores sobre o Nintendo Switch 2 têm sido lentos até agora. No início deste ano, a Nintendo deu a entender que um “dispositivo de próxima geração” está a caminho, que pode ser compatível com a biblioteca existente do Switch, mas nenhuma informação sólida foi dada. 

Embora o OLED do Nintendo Switch tenha chegado no ano passado, isso não foi suficiente para fazer alterações no que já existia no Switch básico; é o modelo do Switch para obter se você ainda não conseguiu um, mas sem dúvida não vale a pena uma atualização do Switch padrão. 

Pode-se esperar que, após a tela OLED, se veja uma tela 4K no Switch 2, além de uma maior resolução. De acordo com a Bloomberg, um novo Switch usará uma técnica avançada de upscaling para atingir a resolução 4K. Chamado Nvidia Deep Learning Super Sampling, ou DLSS, ele usa tecnologia de IA para transformar efetivamente gráficos em imagens de alta resolução sem as demandas de desempenho de renderizá-los. Alternativamente, um Switch de última geração pode ter potência para uma saída 4K completa. 

A França aprovou na quinta-feira (18) um projeto de lei que combate o abuso de animais. A medida proíbe a venda de filhotes de cães e gatos em pet shops e a presença de animais selvagens em circos. A lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2024. Além da proibição de animais expostos nas vitrines, as vendas na internet serão melhor regulamentadas.

Segundo William Kerwich, presidente do sindicato do setor circense, “Esta é uma lei arbitrária, já que não há abusos de animais nos nossos circos”, informou ao jornal francês 20 minutes. O presidente também anunciou uma mobilização nesta segunda-feira (22). 

##RECOMENDA##

Ainda segundo o 20 minutes, a lei impacta 800 animais distribuídos em 120 circos em todo o país. Ao integrar os animais domésticos, esse número chega a mais de 5 mil animais. A medida também irá considerar matar animais domésticos voluntariamente como crime e os condenados terão de fazer um curso de conscientização. 

O ministro da agricultura, Julien Denormandie, comemorou no Twitter: “Este é um grande avanço na luta contra o abandono de animais de estimação!". O ministro também agradeceu aos parlamentares que aprovaram o projeto.

Na França, a cada dois franceses, um possui um animal de estimação. São cerca de 100 mil pets abandonados por todo país. A proposta aprovada pelo senado irá agir com mais rigidez a casos de abandono e maus-tratos.

O Náutico anunciou a renovação de contrato do meia Jean Carlos até 2024. Desde 2019 no clube, o jogador, que virou um dos líderes do elenco, conquistou, além do acesso e o título da Série C no ano passado, o Campeonato Pernambucano nesta temporada.

Jean Carlos tem 91 jogos em três anos com a camisa do Náutico. Nesse período, o meia marcou 24 gols sendo 9 apenas em 2021. Esse ano, o meia ainda deu 9 assistências, tendo assim participação direta em 18 gols da equipe.

##RECOMENDA##

Em algumas ocasiões, Jean até chegou a comentar interesses de outros clubes, mas o carinho pelo time alvirrubro falou mais alto. Especula-se que a multa rescisória do jogador gire em torno de 10 milhões de reais. 

[@#video#@]

Os Estados Unidos estão em grande tensão nesta quarta-feira (4) enquanto aguardam os resultados da eleição presidencial, mas o destino de um candidato já está claro: o artista Kanye West não vencerá a disputa pela Casa Branca de 2020 - mas ainda tem aspirações futuras.

O rapper impetuoso, que decidiu concorrer ao cargo mais alto do país no fim do jogo como candidato independente pelo partido Birthday Party, recebeu cerca de 60.000 votos dos 12 estados onde conseguiu entrar nas urnas.

##RECOMENDA##

Seus números foram mínimos em uma disputa presidencial acirrada, com o democrata Joe Biden levando uma pequena vantagem contra o presidente republicano Donald Trump, já que muitos votos ainda estão sendo contados nos estados-chave.

A estrela do hip hop e estilista da moda encontrou seu maior número de votos no Tennessee, onde cerca de 10.000 pessoas votaram em West, de acordo com o jornal The New York Times.

O magnata, que já expressou um apoio fervoroso a Donald Trump, viralizou nas redes sociais ao anunciar sua própria votação em Wyoming, dizendo que foi a primeira vez na vida.

West escreveu seu próprio nome na cédula do estado ocidental, onde não conseguiu se qualificar para ter seu nome na chapa.

De acordo com a foto que o rapper postou de sua cédula, ele não participou de nenhuma disputa parlamentar ou local.

A Nasa divulgou nesta quinta-feira (23) o calendário do programa "Ártemis", que levará astronautas à Lua pela primeira vez em meio século, incluindo oito lançamentos programados e uma mini-estação na órbita lunar até 2024.

As missões lunares originais foram nomeadas em homenagem a Apolo; Ártemis era sua irmã gêmea na mitologia grega e a deusa da caça, do deserto e da Lua.

O administrador Jim Bridenstine confirmou que a Ártemis 1 será uma missão não tripulada ao redor da Lua planejada para 2020.

Depois virá a Ártemis 2, que irá orbitar o satélite da Terra com uma tripulação por volta de 2022; e será seguida, finalmente, pela Ártemis 3, que colocará astronautas no solo lunar em 2024, incluindo a primeira mulher.

As três serão lançadas ao espaço pelo maior foguete de todos os tempos, o Sistema de Lançamento Espacial (SLS), liderado pela Boeing, que está atualmente em desenvolvimento, mas sofreu vários atrasos e tem sido criticado em alguns setores como um programa de empregos insuflado.

Fixada em sua cúpula, estará a cápsula Orion, da qual a Lockheed Martin é a principal construtora.

Além dessas missões, que serão todas esforços da Nasa, haverá cinco lançamentos carregando os blocos de construção da mini-estação lunar "Gateway", que servirá como um ponto de partida para o pouso na Lua.

Estes serão realizados entre 2022 e 2024 por empresas espaciais privadas, cujos serviços serão pagos pela Nasa.

A estação orbital consistirá inicialmente em um simples elemento de potência e propulsão e um pequeno módulo habitacional. Em 2024, os astronautas vão parar lá em sua rota para a Lua.

Eles então descerão para a superfície em um módulo.

Uma parte do módulo permanecerá na Lua enquanto a outra parte decolará e permitirá que os astronautas retornem à sua estação, onde embarcarão na cápsula Orion e retornarão à Terra.

Bridenstine disse nesta quinta-feira que a Nasa escolheu a empresa privada Maxar para construir o primeiro módulo da estação, o elemento de potência e propulsão, que dependeria de enormes painéis solares.

Nos próximos meses, a Nasa terá que decidir quem construirá o módulo de pouso. Gigantes do setor aeroespacial, como a Boeing e a Lockheed Martin, estão disputando o contrato, assim como novos atores, como a Blue Origin, de Jeff Bezos.

"Nós não estamos possuindo o hardware, estamos comprando o serviço", disse Bridenstine sobre o módulo. "O objetivo aqui é a velocidade. 2024 está logo ali".

Ele acrescentou: "Nosso objetivo é, em última análise, passar para Marte e não ficar presos na superfície da Lua".

Esta semana, a agência espacial americana, a Nasa, confirmou pelo Twitter que sua nova missão à Lua deve acontecer até 2024 e enviará a primeira mulher ao satélite natural da Terra.

O projeto foi batizado de Ártemis, que na mitologia grega representa a deusa da caça, e tem como símbolo a Lua. A escolha do nome também faz referência ao deus Apolo, irmão gêmeo da deusa, que é considerado o deus do sol, e já foi homenageado em outras missões interplanetárias.

##RECOMENDA##

Para enviar a primeira mulher à Lua, a Nasa já solicitou ao governo dos Estados Unidos um aumento no orçamento de US$ 1,6 bilhão ao ano a partir de 2020. O objetivo é investir em novos trajes lunares e no desenvolvimento de um novo mecanismo capaz de pousar no satélite.

por Rodrigo Viana

Até 2024, o Brasil precisa ver seus índices educacionais saltarem em proporções desafiadoras se quiser atingir as metas por ele mesmo estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). Quando, lá em 2014, o governo se propôs a elevar a taxa bruta de matrículas na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% já sabíamos que não seria uma missão simples. No entanto, naquele momento, motivados pelo incremento recente nas políticas públicas do setor educacional, vislumbrávamos um horizonte promissor.

A expectativa era de que, finalmente, a educação ganhasse status prioritário na agenda e no orçamento governamentais. Antes, o já velho discurso de que sem educação não há desenvolvimento não havia sido capaz de garantir, efetivamente, a atenção necessária à pauta. Agora, acreditava-se, as coisas seriam diferentes.

No entanto, o que se viu nos anos imediatamente seguintes foi um verdadeiro balde de água fria. Medidas como a interrupção drástica da expansão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), política pública estratégica de acesso à educação superior, em nada contribuem para o crescimento dos índices de escolaridade da população brasileira. Pelo contrário, podem comprometer a manutenção de indicadores duramente conquistados nas últimas décadas.

Para se ter ideia do quanto estamos distantes de um contexto favorável ao alcance das metas do PNE, análise da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Educa Insights, constatou que entre 2014 e 2016 a taxa bruta de matrículas na educação superior cresceu apenas 1% (de 33% para 34%) e a líquida 2% (de 16% para 18%). Por conta desse desempenho inicial, a projeção feita pelo estudo é de que, para atingir as metas do PNE relacionadas à educação superior, o país precisa apresentar crescimentos anuais de 4,8% nas matrículas totais para alcançar a taxa bruta e de 8,1% nas matrículas de pessoas com idades entre 18 e 24 anos para atingir o alvo estabelecido para a taxa líquida.

Acontece que, em geral, atingir metas demanda mais do que boa vontade, demanda investimento. Nesse sentido, medidas duras como o congelamento de gastos públicos por vinte anos, como ocorreu no final de 2016, representam um contrassenso às demandas e necessidades brasileiras, especialmente quando repercutem em políticas sociais. Hoje, o que o país precisa é colocar mais de 3,6 milhões de novos estudantes em instituições de educação superior (conquista que ainda nos deixaria muito distantes de um cenário de escolarização ideal).

Ao que parece, caminhamos a passos largos no sentido oposto ao que deveríamos trilhar para construir o país vislumbrado no Plano Nacional de Educação. Aos defensores de que a política educacional brasileira precisa focar em outros elementos que não metas, é importante lembrar que, especialmente quando falamos em educação, metas vão muito além de números frios. Aqui, elas também significam mais conhecimento, dignidade e perspectivas de melhores condições de vida para milhões de pessoas que ainda não possuem acesso a todos os níveis educacionais no país.

E se é verdade que contra números não há argumentos, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, recentemente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dá o veredito final: pessoas sem instrução possuem rendimento médio de R$ 842 ao passo em que o ensino fundamental completo eleva esse valor para R$ 1409. Já a educação superior completo triplica o rendimento médio do cidadão em relação àquele que só estudou até o ensino médio.

Por tudo isso é que ou fazemos um ajuste urgente e estratégico de rota, de modo a retornarmos ao voo originalmente planejado, ou entraremos em uma contramão perigosa que nos levará de volta a terras longínquas para as quais não gostaríamos e jamais imaginamos retornar.

Cada vez ganhando mais espaço no cenário mundial, as competições de games, conhecidas como "e-sports", poderão virar uma modalidade olímpica nos Jogos de 2024, em Paris.

O presidente do departamento de candidaturas dos Jogos Olímpicos de 2024, Tony Estanguet, confirmou que se reunirá em breve com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e com os grandes representantes da indústria dos jogos eletrônicos para avaliar a entrada da modalidade nas Olimpíadas de Paris.

##RECOMENDA##

"Temos de avaliar a possibilidade, porque não podemos dizer que não nos diz respeito ou que não tem nada a ver com as Olimpíadas. Os jovens se interessam pelos e-sports e coisas do gênero. Vamos ver. Vamos nos reunir com eles. Vamos ver se conseguimos estabelecer algumas pontes", comentou Estanguet.

Além da provável inclusão da modalidade nas Olimpíadas de 2024, o Conselho Olímpico asiático já estuda a possibilidade do "e-sports" ter diversas competições nos Jogos Asiáticos de 2022, que serão realizados em Hangzhou, na China.

O e-sports é um fenômeno mundial que vem ganhando cada vez mais fãs, principalmente de jovens. Sua popularidade aumentou devido ao lançamento do game para PC League of Legends, que reúne milhares de pessoas em ginásios para assistirem às competições.

Em agosto, foi realizado o torneio "The International", a maior competição do game "Dota 2" do mundo, que teve premiações aos vencedores de mais de US$ 24 milhões.

Los Angeles acertou acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para receber os Jogos Olímpicos de 2028, informaram autoridades da cidade norte-americana nesta segunda-feira (31). Com a decisão, que será oficializada ainda nesta tarde, a cidade de Paris deve ser confirmada nas próximas horas como a futura sede dos Jogos de 2024.

A decisão surpreende porque era esperada para somente daqui a um mês e meio. No dia 11 deste mês, o COI anunciou que Los Angeles e Paris serão as próximas sedes das Olimpíadas de verão. No entanto, não havia definido a ordem das sedes quanto aos Jogos marcados para 2024 e 2028 - Tóquio receberá o evento de 2020.

##RECOMENDA##

Ambas as cidades demonstraram interesse em receber a Olimpíada em 2024. Diante do impasse, o COI revelara que somente decidiria sobre a ordem das cidades-sede no dia 13 de setembro, quando haverá encontro da entidade em Lima, no Peru. O comitê havia adiantado que resolveria a questão após negociar com as duas cidades. Uma das metrópoles receberia uma compensação financeira, avaliada em centenas de milhões, para aguardar até 2028.

Nesta segunda, porém, as entidades olímpicas foram surpreendidas com a notícia sobre o acordo antecipado entre a cidade norte-americana e o COI. O acerto foi publicado inicialmente pelo jornal Los Angeles Times, mas foi logo confirmado pelo escritório do presidente do Conselho da cidade, Herb Wesson.

O acordo ainda precisa ser aprovado pelo conselho completo, nesta semana. Com a decisão, Los Angeles receberá uma Olimpíada pela terceira vez em sua história. Sediou também em 1932 e 1984. Curiosamente, a cidade localizada na costa oeste dos Estados Unidos não era a primeira opção do país para receber o evento. Boston era a prioridade, mas a cidade desistiu da candidatura por causa do alto custo para realizar a Olimpíada.

A desistência de candidaturas foi uma marca deste processo seletivo para a escolha da próxima sede. Além de Boston, abandonaram a disputa as cidades de Roma, Hamburgo e Budapeste. Todas alegaram questões financeiras para declinar do processo. Especialistas estimam que o custo do evento deve girar em torno de 2,5 bilhões a 4 bilhões de euros.

No final, restaram apenas Los Angeles e Paris. Assim, o COI decidiu premiar as duas candidaturas restantes com a oportunidade de sediarem os Jogos de 2024 e 2028.

PARIS-2024 - Embora ainda não tenha se manifestado sobre a decisão da cidade americana, Paris deve ser oficializada nas próximas horas como sede de 2024. As chances da cidade francesa eram maiores, de fato, pela oportunidade de sediar, 100 anos depois, sua segunda Olimpíada - a primeira foi em 1924.

Com forte mobilização no país e na capital, a candidatura contou com o apoio escancarado do presidente Emmanuel Mácron. Além disso, a cidade francesa conta com a vantagem de já ter pronta 93% das estruturas que receberiam as disputas olímpicas. O projeto é orçado em 6,2 bilhões de euros (cerca de R$ 23 bilhões).

Outro trunfo é a construção da Vila Olímpica que, após os Jogos, será transformada em habitações para famílias de baixa renda. O projeto já estava pronto. A ideia é aproveitar o evento para, além de beneficiar Paris, completar a transformação da cidade de Saint-Denis.

Somente uma única arena será construída: o centro aquático que será erguido ao lado do Stade de France, em Saint-Denis - a ser transformado em estádio olímpico para receber as cerimônias de abertura e encerramento e as competições de atletismo.

O ginásio de Bercy receberá os esportes coletivos como basquete, handebol e vôlei. O Stade Jean Bouin será o palco do rúgbi. Roland Garros (tênis e boxe) e o Parque dos Príncipes, do Paris Saint-Germain, serão utilizados, como o Velódromo de Saint Quentin en Yvelines e o Stade 92, em Nanterre, ambos na periferia da capital. Até monumentos e parques, como o Grand Palais e o Hotel des Invalides ou o Champ de Mars, onde fica a torre Eiffel, serão adaptados para receberem provas.

O Náutico já tinha acordo de Direitos da Transmissão com a Rede Globo até o final de 2018. Ainda assim, nesta quarta-feira (16), através de nota oficial, o clube divulgou uma extenção do contrato até 2024. De acordo com o presidente do Timbu, Marcos Freitas, a proposta global foi mais vantajosa do que a do Esporte Interativo.

“Este ano, o Clube, se estivesse na Série A, deveria receber R$ 19 milhões pelo direito de transmissão. Se o acordo feito no novo contrato com a Globo começasse a funcionar agora, e se o Náutico estivesse na Série A, receberia R$ 45 milhões. Essa foi a grande vantagem de acertar com a Rede Globo”, explicou o gestor do Náutico.

##RECOMENDA##

Marcos Freitas ainda declarou que a Rede Globo prometeu alterar a forma de divisão de cotas a partir de 2019, quando inicia o novo contrato. A mudança segue um modelo diferente do atual - criticado pela maioria dos clubes por concentrar a grande parte da renda entre Flamengo e Corinthians - e mais próximo do estabelecido pelo Esporte Interativo.

Com a mudança, a partir de 2019, 40% da receita total será dividida igualmente com todos os clubes; 30% repartida de acordo com a posição no ranking; 30% pela participação das torcidas nas compras do Pay-Per-View.

A Estação Espacial Internacional funcionará até 2024, quatro anos a mais do que o previsto, anunciou nesta quarta-feira (8) a agência espacial americana, Nasa. "Acho que é um anúncio formidável para nós aqui no mundo da Estação Espacial Internacional", declarou William Gerstenmaier, administrador associado para a exploração espacial tripulada da Nasa, durante entrevista coletiva.

Ele disse ainda que a Casa Branca e o diretor da Nasa, Charles Bolden, darão mais detalhes sobre a decisão nas próximas horas. A princípio, a estação orbital, em funcionamento há 15 anos, receberia colaboradores do mundo todo até 2020.

##RECOMENDA##

Dezesseis países trabalham na plataforma espacial - um centro de pesquisas situado na órbita terrestre -, entre eles Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá e várias nações europeias. Uma tripulação de seis astronautas ocupa permanentemente a ISS com revezamentos a cada três meses.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando