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A polícia evacuou 1.500 migrantes instalados em um acampamento improvisado na entrada de Paris nesta quarta-feira (29), uma operação que responde à promessa do governo de desmantelar esses locais insalubres que se multiplicaram por alguns anos na capital francesa.

Os migrantes foram levados de ônibus para centros de acolhidas, ou ginásios, vazios, na região parisiense, disse o comando da polícia local à AFP.

"Esta operação é a continuação lógica de todas aquelas que já realizamos há vários meses", disse à imprensa o responsável pela polícia de Paris, Didier Lallement, presente durante a retirada.

A evacuação também responde a um imperativo sanitário, no momento em que as autoridades lutam para impedir um segundo surto da COVID-19.

Os migrantes que se estabeleceram neste acampamento no meio da rua são homens, em sua maioria, procedentes de países que fazem parte do Chifre da África - Etiópia, Somália, Djibuti e Eritreia -, ou Afeganistão.

"Estão esgotados. Para alguns, é a décima evacuação. Eles sabem que serão levados para ginásios, e metade estará na rua novamente hoje à noite", disse Silvana Gaeta, do coletivo Solidarité Migrants Wilson.

Depois de hesitar quanto a entrar, ou não, em um dos ônibus, Ismaël Fatah aguarda pacientemente sua vez de embarcar.

"É a quarta vez que me instalo em um acampamento. A vida é dura na França, não esperava essa recepção. Meu país está em guerra, não tenho outra opção", disse à AFP este pai de família de 29 anos, oriundo do Sudão, cujo filho nasceu na França.

O "campo" de Aubervilliers é um dos muitos que surgiram nas ruas de Paris e nos arredores desde o início da crise migratória em 2015.

Muitos dos migrantes que vivem nesses locais fogem da guerra, ou da pobreza, em seus países.

Um grupo de bolsonaristas está convocando a população para invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) com suposto apoio de militares. Em um vídeo publicado no Facebook, Marcelo Stachin, manifestante que também tem participado ativamente dos movimentos pela criação do Aliança Pelo Brasil desde que Jair Bolsonaro (sem partido) deixou o PSL, defende o fechamento dos poderes.

Outro defensor do ato golpista é Paulo Felipe, criador dos grupos Soldados do Brasil e Voluntários da Pátria que afirma contar com apoio de apoio de militares da reserva para a invasão na qual os dois prometem “dar cabo” dos dois poderes que são alvos do grupo.

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"Nós temos um comboio organizado para chegar a Brasília até o final dessa semana, no dia 8 de maio de 2020. Pelo menos com 300 caminhões, muitos militares da reserva, muitos civis, homens e mulheres, talvez até crianças, para virem para cá para Brasília, para nós darmos cabo dessa patifaria que está estabelecida no nosso país há 35 anos, por aquela casa maldita ali, Supremo Tribunal Federal, com 11 gângster, que têm destruído a nossa nação. São aliados com o Foro de São Paulo e o narcotráfico internacional", diz Paulo em um vídeo publicado no Facebook essa semana.

Os dois fazem parte do grupo bolsonarista chamado “300 do Brasil”, que reúne pessoas acampadas no entorno da Praça dos Três Poderes, usando fardamento militar, enviam mensagens de apoio ao presidente, atacam inimigos do governo e realizam treinamentos paramilitares secretos marcados através do Telegram. Em outro vídeo no qual afirma que fará uma “intervenção militar no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal", Paulo convoca a população a se manifestar e “avisa” que a intenção é o fechamento dos poderes.

“Se você realmente não puder vir, quando chegar o dia D, onde nós vamos invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, saia para as ruas, chame seus vizinhos, pegue uma bandeira do Brasil, se manifeste. Que a imprensa internacional fique sabendo que já estamos em ação nos arredores do Congresso Nacional, a missão é o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, para que o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro possa governar", disse Paulo Felipe.

Esta não é a primeira vez que Paulo ameaça fechar o Congresso. Dois meses atrás, ele afirmou que o suposto fechamento seria realizado no dia 15 de março de 2020, dia em que foram feitas manifestações de apoio a Bolsonaro. "Vamos fechar o Congresso no dia 15 de março de 2020, não existe outra pauta, não queremos mais argumento, não queremos mais desculpas. Vamos chamar o nosso presidente, vamos chamar os nossos generais, vamos invadir o Congresso e o Supremo, não sairemos de lá enquanto aquelas duas Casa malditas não forem fechadas", afirmou ele. Não houve, no entanto, nenhum registro de tentativa de invasão ao Supremo nem ao Congresso na data.

Questionado pelo site Congresso em Foco sobre o caso por informações sobre o suposto envolvimento de militares da reserva em planos de fechamento de poderes no Brasil, o Ministério da Defesa não se posicionou até o momento.

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A Polícia francesa desalojou, nesta terça-feira (28), centenas de imigrantes instalados em um acampamento improvisado no norte de Paris em resposta a uma promessa do governo de desmantelar estes locais insalubres.

Entre 900 e 1.800 pessoas, incluindo menores, viviam neste acampamento, em barracas, ou em abrigos improvisados, junto ao boulevar periférico de Paris.

Vários acampamentos surgiram na capital francesa desde a crise migratória deflagrada em 2015. Cerca de 20.000 imigrantes e refugiados foram retirados destes acampamentos no último ano.

Sob um vento cortante, os imigrantes embarcaram em ônibus para serem levados para ginásios, ou abrigos na região parisiense.

Junto com suas três filhas, Fátima, uma marfinense de 38 anos, esperava sua vez para subir em um dos ônibus.

"Dormíamos em uma barraca de campanha. Vamos ver o que as autoridades vão oferecer. Até o momento, não sabemos o que vai acontecer, mas mantemos a esperança", disse à AFP.

Yssuf, de 29, de mesma nacionalidade, contou que viveu neste acampamento desde dezembro, depois de receber ordem para deixar um centro de acolhida quando seu pedido de asilo foi rejeitado.

"O frio começava a ser insuportável", contou.

"Estou feliz de poder ter um refúgio, mesmo sabendo que é apenas por um tempo. É melhor do que nada", completou.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, havia prometido evacuar todos os acampamentos de migrantes de Paris até o final do ano passado: em parte, abrindo mais abrigos para os solicitantes de asilo, mas também deportando aqueles que tiveram seus pedidos negados.

As autoridades disseram que agora estão mobilizando a polícia para garantir que os migrantes não voltarão para os campos arrasados, ou que vão estabelecer novos.

"Não vamos retomar um ciclo interminável de evacuações seguidas de novas instalações", declarou o chefe da Polícia de Paris, Didier Lallement, à imprensa presente no local.

Esta é a 60ª operação de grande envergadura realizada desde 2015 para limpar os acampamentos de migrantes em Paris e seus arredores.

O presidente Emmanuel Macron disse, no ano passado, que a França deve pôr fim a sua abordagem "frouxa" em matéria de imigração.

Com sacos de dormir e um projetor de filmes portátil, os fãs da franquia Star Wars começam a acampar nos arredores do famoso Chinese Theatre de Hollywood para estar entre os primeiros a assistir o Episódio IX da série "A Ascensão de Skywalker", a ser lançado dentro de uma semana.

Pelo menos umas 20 pessoas estavam instaladas nesta quinta-feira (12) perto deste importante polo turístico de Los Angeles, aguardando o lançamento do episódio que encerra a história original criada por George Lucas e que foi apresentada pela pela primeira vez na grande tela há 42 anos.

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Os organizadores esperam que o número de pessoas na fila deve chegar a 150 nos próximos dias, com fãs de todas as idades vindas até de outros países como Grã-Bretanha ou Japão para ver este último episódio no mesmo local onde foi a estreia do filme que deu origem à franquia.

"Quando lançam um novo filme de Star Wars, todo o resto é secundário, é como ter um filho", disse Nicolas Johnson, que divide a fila com seu cachorro Cookie.

"Tenho sorte de poder trabalhar na fila", disse Shing Hwong, advogada de 39 anos que mora perto de São Francisco e trouxe o laptop com ela. "Vou dormir aqui e à noite posso compartilhar com meus amigos e conversar sobre Star Wars".

Esta comunidade unida começou a fazer essa fila para as estreias da saga duas décadas atrás, quando "A Ameaça Fantasma" foi lançado em 1999.

"Eu vejo isso como uma festa do pijama com amigos, onde todos têm os mesmos interesses", disse o fotógrafo de moda Justin Nunez, 31, de San Diego, que participa pela primeira vez dessa vigília.

Dirigido por J.J. Abrams, "A Ascensão de Skywalker" estreia no Brasil no dia 20 de dezembro.

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O Movimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) promove em Belém, no Mercado de São Brás, um ato público que abre a Jornada de Lutas por Reforma Agrária. A manifestação também registra os 23 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 17 de abril de 1996. 

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O massacre aconteceu no município de Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará, na curva do S. Dezenove trabalhadores rurais foram mortos em uma ação da Polícia Militar do Pará. A data passou a ser conhecida mundialmente como o Dia da Reforma Agrária.

O militante Antonio Aquino, que vive em um assentamento no distrito de Mosqueiro, Região Metropolitana de Belém, disse que abril se tornou um mês de lutas para os trabalhadores rurais. "É luta dos movimentos socias a partir do Eldorado dos Carajás. Até hoje esse massacre está impune. A justiça do nosso país é lenta e só funciona para as pessoas com boas condições financeiras”, afirmou Antonio.

O ato público em São Brás, iniciado no dia 15 com a montagem dos acampamentos na praça, terá debates temáticos sobre a produção de alimentos saudáveis, educação e cultura, direitos sociais, exibição de vídeos, exposição de fotografias, apresentações culturais e a 5ª Feira da Reforma Agrária “Mamede Gomes”.

A militante e feirante Elizandra Morais, do acampamento Chico Mendes, de Santa Izabel do Pará, informou que o intuito da feira é mostrar o trabalho manual feito por homens e mulheres do campo com produtos da terra. “Trazemos da terra o fruto do nosso trabalho dos homens e das mulheres camponesas do Movimento Sem-Terra. A gente costuma trazer uma variedade de produtos não so in natura, mas também produtos já processados como doces, polpas de frutas. Trazemos para mostrar para a população que nós não somos vândalos como muitas vezes somos vistos”, afirmou Elizandra.

Confira a programação desta quarta-feira:

Dia 17/04

Manhã – Mobilização por democracia, justiça e liberdade e contra a violência no campo.

Tarde/Noite - 17h- Celebração Interreligiosa "23 Anos de Eldorado, Massacres continuam". Encerramento e retorno para as áreas.

Por Mônica Suellen.

 

 

 

 

 

O acampamento com 33 famílias de sem-terra, montado próximo à área urbana de Tamboril (CE), teve dois pontos incendiados na noite desta terça-feira (30). As famílias afirmam ter sido intencional e criminoso. É o segundo ataque a acampamentos ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em apenas quatro dias.

Segundo coordenadores do acampamento Comuna Irmã Dorothy - nome dado em homenagem à missionária católica norte-americana Dorothy Stang, assassinada em fevereiro de 2005 -, homens não identificados foram vistos deixando o local em ao menos duas motos, gritando palavras de ordens contra os sem-terra.

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De acordo com Mariana da Silva Santana, uma das coordenadoras do acampamento e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, de Tamboril, os acampados identificaram um primeiro foco de incêndio por volta das 18h30 e rapidamente o apagaram. Cerca de uma hora depois, constataram um novo foco de incêndio, desta vez mais próximo aos barracos onde vivem.

“Um fogaréu muito grande surgiu bem rápido, desta vez mais próximo das barracas. Como a água aqui é escassa e fica distante, não dava para levá-la até as chamas. Um grupo de acampados correu para tentar apagar o fogo com pás e abafadores improvisados e, quando chegaram perto, viram ao menos dois homens partindo em uma moto, gritando coisas como ‘agora vocês vão dormir!’”, disse Mariana à Agência Brasil.

Segundo a coordenadora, os sem-terra não conseguiram identificar os homens ou anotar as placas das motos, pois a iluminação no local é precária. “Já registramos um boletim de ocorrência e pedimos ao Ministério Pública que acompanhe a investigação do caso. Policiais militares estiveram na área e acionaram o Corpo de Bombeiros, mas o fogo foi controlado pelos próprios sem-terra no início da madrugada”.

Chamas

O trabalho para apagar as chamas que o vento ameaçava espalhar pela vegetação seca avançou noite adentro e só terminou no início da madrugada de hoje (31). Em um vídeo divulgado na internet, um sem-terra diz que “quem veio tocar fogo para nos amedrontar deixou as motos escondidas. Quando saímos para apagar o fogo, escutamos a zoada das motos e eles nos mandando ir dormir".

A descrição dos fatos narrados pelos sem-terra se assemelha aos testemunhos de um ataque ocorrido no último sábado (27), no Acampamento Sebastião Billar, em Dois Irmãos do Buriti (MS), onde barracos foram incendiados por um homem não identificado, que fugiu em um carro. Nos dois casos, ninguém ficou ferido.

Ainda segundo a coordenadora do acampamento de Tamboril, além das 33 famílias que já vivem na área de cerca de 92 hectares, da Fazenda Cacimbinha, há outras 120 famílias que participam do movimento e esperam receber um lote no local.

Entre as 96 pessoas que vivem em barracos improvisados com tábuas, papelão e toda a sorte de material altamente inflamável, 43 são crianças, informou Mariana. “As famílias que estão aqui não têm para onde ir. Tem gente desempregada vivendo do Bolsa-Família. Outros que sequer isso conseguiram. Há quatro anos decidimos ocupar esta área devido às necessidades dessas famílias, já que os preços de imóveis são muitos caros, seja para alugar, seja para compra”, acrescentou Mariana, assegurando que, no passado, o governo estadual chegou a endossar a proposta de adquirir a área da família proprietária e destiná-la a programas de reforma agrária e reassentamento.

A Secretaria do Trabalho e Assistência Social de Tamboril confirmou que parte dos sem-terra do acampamento Comuna Irmã Dorothy é beneficiária de ações sociais desenvolvidas nos equipamentos públicos mantidos pela pasta. A secretaria colocou os agentes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) à disposição da comunidade.

A reportagem não conseguiu contato com as polícias Civil e Militar.

A polícia francesa evacuou um acampamento de imigrantes improvisado no norte da França nesta terça-feira (23), com cerca de 1.800 pessoas.

Centenas de policiais foram ao acampamento de Grande-Synthe ao amanhecer para expulsar os imigrantes, a maioria deles iraquianos curdos, que serão abrigados em centros da região. Os imigrantes viviam no campo sem acesso a chuveiros ou banheiros.

"Nós não poderíamos continuar assim, todos pediram essa evacuação por semanas", disse o prefeito de Grande-Synthe, Damien Carême, à AFP. Uma evacuação do mesmo tipo já havia ocorrido em 28 de setembro.

Cerca de 400 a 500 pessoas foram transportadas de ônibus para vários centros de recepção na região. O recém-nomeado ministro do Interior, Christophe Castaner, que deve visitar o local na tarde desta terça-feira, prometeu assumir uma posição firme em relação à imigração ilegal.

A França recebeu um recorde de 100.000 pedidos de asilo em 2017, 17% a mais que no ano anterior.

As forças da ordem francesas começaram, nesta quinta-feira (6), a evacuar um acampamento de migrantes perto da cidade de Dunkerque, onde centenas de pessoas vivem em condições precárias com a esperança de chegar ao Reino Unido.

"É uma operação para desmantelar o acampamento de Grande-Synthe", disse à AFP uma porta-voz da prefeitura do departamento do Norte.

Entre 500 e 800 migrantes, essencialmente curdos iraquianos, acampam nesta cidade do litoral, com a esperança de embarcar rumo à Grã-Bretanha.

A retirada acontece sem incidentes, disse à AFP o subprefeito de Dunkerque, Eric Etienne.

Etienne explicou que o governo quer evitar que se constituam "novos pontos de instalação", que depois acabam se transformando em "favelas" no litoral do mar do Norte.

A presença policial se reforçou na zona desde que se desmantelou, em 2016, a chamada "Selva", perto de Calais, onde viviam cerca de 10.000 migrantes.

O acampamento de Grande-Synthe já havia sido evacuado várias vezes. Os imigrantes que foram desalojados hoje terão a possibilidade de solicitar asilo na França, ou serão levados para os centros policiais para serem identificados.

No mês passado, a França aprovou uma nova lei sobre imigração que acelera o procedimento de asilo e, ao mesmo tempo, de expulsão dos que tiverem seu pedido rejeitado, uma medida denunciada por seus críticos como uma tentativa de limitar as chegadas.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), disse em entrevista ao Jornal da Eldorado nesta quarta-feira, 9, que pediu à Justiça Federal para que os militantes que acampam perto da sede da Polícia Federal em solidariedade ao ex-presidente Lula, condenado e preso na Operação Lava jato, sejam retirados de lá.

"O prédio da PF não é uma penitenciária e a Justiça não pode violar a lei. Conversei com desembargadores do TRF-4 de Porto Alegre e fui muito bem recebido", disse Greca. "O município merece respeito da Justiça Federal, mas Justiça tem seu tempo e talvez por isso os prédios caiam em SP por abandono."

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Ainda de acordo com o prefeito curitibano, o monitoramento feito pela Polícia Militar do Paraná e a Guarda Municipal para manter a segurança do local, onde já houve um ataque a tiros que deixou ao menos dois feridos, custa cerca de R$ 10 mil por dia.

"Temos um monitoramento da PM e da Guarda, isso custa dinheiro, mas os ânimos estão acirrados. O PT e o MST colocam em antipatia a população civil de Curitiba", disse. "Tudo que for preciso para proteger os moradores eu vou fazer. A Justiça não tem direito de criar desarmonia na minha cidade", disse Greca

Lula cumpre a pena de 12 anos de prisão na sede da PF em Curitiba desde 7 de abril, dois dias depois de ter tido a prisão decretada pelo juiz Sergio Moro no caso do triplex do Guarujá (SP) e após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter-lhe negado um habeas corpus. O ex-presidente foi condenado em segunda instância pelo TRF-4 de Porto Alegre.

Desde então, militantes do PT, MST, CUT e outros movimentos sociais acampam perto da sede da PF em Curitiba em vigília pela libertação do ex-presidente. O local também tem recebido visitas de líderes do PT e de outros partidos.

Um drone branco sobrevoa diariamente o prédio da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso há um mês, condenado pela Operação Lava Jato no caso triplex do Guarujá. Pela câmera da mini aeronave não tripulada, policiais monitoram o movimento dos moradores locais e dos "acampados" na área sitiada do entorno da Superintendência da PF. O ambiente é cada vez mais tenso.

Os episódios recorrentes de conflitos levaram na última semana o prefeito de Curitiba, o urbanista Rafael Greca (PMN), a fazer uma "súplica" à Justiça. Ele cobrou a saída de Lula - e dos manifestantes - do local e disse que e o zoneamento urbano do bairro onde está a sede da PF pode até comportar um prédio com o serviço de emissão de passaportes, mas não "alojar, em caráter de confinamento penitenciário, um preso com a expressiva trajetória política do líder sindical, mentor e líder de movimentos sociais, ex-presidente da República".

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O zumbido diário do drone da PF é mais um dos barulhos da nova rotina do antes sossegado bairro Jardim Santa Cândida, local arborizado num dos extremos de Curitiba. Desde a chegada de Lula e do grupo de apoiadores, a área virou palco de relações conflituosas.

Do alto, as imagens do drone registram desde o dia 7 de abril o esvaziamento do acampamento - organizado pelo PT e pelo MST e batizado de "Lula Livre". Nas duas primeiras semanas, após a chegada do ex-presidente, cerca de 500 manifestantes formavam o acampamento, com barracas espalhadas nas ruas do bairro e sobre as calçadas. Com ele vieram o comércio clandestino, a cantorias, os gritos de ordem, o futebol nas ruas, a constante presença policial, os bloqueios de tráfego e a quebra da rotina.

Desde o dia 17, são cerca de 70 pessoas, segundo a organização, que passaram a dormir em barracas em um terreno alugado há 800 metros do ponto principal dos protestos, a "esquina Olga Benário", como batizaram os acampados o encontro da rua Guilherme Matter com a Dr. Barreto Coutinho. O cruzamento é o marco zero do acampamento, que está bloqueado pelos manifestantes e pelo cordão da isolamento da Polícia Militar - que cumpre ordem da Justiça estadual de interdito da área do entorno da PF.

Ali permanecem quatro barracas da estrutura operacional do movimento: a que recebe os donativos, a da comunicação, a da organização e a das caixas de som. É no local que todos os dias o grito em coro, amplificado, quebra o silêncio das manhãs do bairro: "Bom dia, presidente Lula! Bom dia, presidente Lula! Bom dia, presidente Lula". Uma saudação-protesto que se repete no "boa tarde" e no "boa noite", diariamente.

Foi na "esquina Olga Benário" que na sexta-feira passada um delegado da PF, morador do bairro, quebrou o equipamento sonoro e discutiu com manifestantes. Dias antes, moradores entraram em confronto verbal e houve empurra-empurra, novamente por causa do som das "saudações a Lula".

Os moradores se organizaram em grupos de WhatsApp para trocar informações e buscar a remoção dos "invasores". Eles também passaram a isolar os jardins de suas calçadas com fitas de segurança para tentar impedir montagem de barracas e a ocupação pelos apoiadores de Lula.

"Essa baderna nos impede de ir e vir com tranquilidade e segurança, nos coloca medo em relação a nossas esposas e filhos, nos coloca a mercê de maus odores e ao risco de doenças em razão do lixo que por vezes se acumula", diz um abaixo-assinado enviado à governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP), com cópia para a 12.ª Vara Federal de Curitiba no dia 28. "Vivemos acuados e amedrontados. Não conseguimos dormir em paz em nossas casas próprias camas. Ressaltamos que não existe aqui qualquer manifestação de posicionamento ideológico."

O documento foi enviado no dia anterior ao acampamento ser alvo de disparos de arma de fogo - ferindo de raspão no pescoço um dos manifestantes. Um ato em protesto contra os tiros bloqueou uma principais vias de ônibus do bairro com pneus incendiados.

Os organizadores do acampamento pró-Lula afirmam que as manifestações são pacíficas.

Frentes

A Justiça Federal recebeu até aqui pedidos de remoção de Lula da PF - e consequentemente dos manifestantes - de quatro frentes: dos moradores, da prefeitura de Curitiba, de um deputado estadual e da própria Polícia Federal. Nenhum deles ainda foi julgado.

O pedido da Prefeitura, por meio da Procuradoria-Geral da Município, feito no dia 13 de abril, resultou na abertura de um processo por ordem da juíza federal da 12.ª Vara Federal, Carolina Moura Lebbos.

O Ministério Público Federal se posicionou contra a transferência de Lula da sede da PF e diz que no atual momento "a princípio, é difícil afirmar a existência de outro local no Estado do Paraná que possa garantir o controle das autoridades federais sobre as condições de segurança física e moral" Lula.

No documento, o procurador regional da República Januário Paludo, da força-tarefa da Lava Jato, diz que há "um aparente conflito constitucional" na questão: o direito à livre manifestação; à liberdade de locomoção dos moradores do entorno da PF; o direito do Estado de aplicar a pena; e o do preso, que até o momento não pediu para ser removido da "cela" especial montada para ele no quarto andar do prédio da PF em Curitiba.

Lula completa nesta segunda-feira (7) seu primeiro mês de cárcere. A defesa quer esgotar todos os recursos no processo antes de pedir uma remoção da Superintendência da Polícia Federal.

Na semana passada, o ex-presidente recebeu pela primeira vez as visitas de políticos: o amigo, ex-governador da Bahia e possível 'plano B' do PT para a disputa presidencial, Jaques Wagner, e a presidente do partido, Gleisi Hoffman. Sem o acesso esperado a aliados, dentro do cárcere, Lula manteve nesses primeiros 30 dias o contato com o partido via advogados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Vigília Lula Livre emitiu uma nota de repúdio contra o ataque sofrido pelo acampamento pró-Lula nesta sexta-feira (4), em Curitiba. No texto, a vígilia afirma que "o ódio não passará" e diz que os integrantes do acampamento só sairão do local quando o ex-presidente Lula estiver livre.

"Seguimos cobrando das autoridades proteção aos nossos espaços e medidas contra provocadores e fascistas", diz a nota. "Nada os irrita mais do que ver nossas manifestações organizadas e firmes, a ponto de alcançar 30 dias de luta", continua o texto. 

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 "Reafirmamos que a Vigília Lula Livre segue organizada e nas imediações da Superintendência da Polícia Federal, respeitando nossos acordos coletivos e o combinado com as autoridades", conclui a nota.

O ataque aconteceu durante o tradicional "Bom Dia a Lula", entoado todos os dias pelos integrantes do acampamento pró-Lula em Curitiba. O delegado da Polícia Federal, Gastão Schefer Neto, chegou bradando gritos de ódio e intolerância e atacando verbalmente as pessoas que ali se concentravam. Na sequência, Neto atacou e quebrou os equipamentos de som utilizados na vigília. 

Segundo testemunhas, graças à ação dos voluntários que cuidam da segurança do espaço todos os dias, Neto foi contido de forma pacífica, impedindo que algo de mais grave acontecesse contra a integridade física dele ou dos presentes. Ninguém se feriu durante a ação.

Confira a nota na íntegra:

O ódio não passará!

Em que pese o apoio e solidariedade com que contam, em Curitiba, a Vigília Lula Livre, o acampamento Marisa Leticia e os diferentes espaços em defesa da democracia e da liberdade de Lula, há incidentes e manifestações esporádicos de ódio contra nossos espaços e militantes. Seguimos cobrando das autoridades proteção aos nossos espaços e medidas contra provocadores e fascistas. 
Nada irrita mais os ignorantes, os que não querem o jogo político baseado na disputa de ideias, os que não têm outra narrativa a não ser o ódio, os que não têm argumentos, os que não aceitam o fato de Lula seguir à frente das pesquisas e se manter sereno e crítico à sua prisão, nada os irrita mais do que ver nossas manifestações organizadas e firmes, a ponto de alcançar 30 dias de luta. 
Seguimos, coletivamente, aprendendo e caminhando, cantando e denunciando o país que os golpistas querem cada vez mais destruído, como denunciou Lula ontem durante a visita de Gleisi Hoffmann e Jaques Wagner. 
E que, como o presidente ressaltou, esse país vamos reerguer. 
Reafirmamos que a Vigília Lula Livre segue organizada e nas imediações da Superintendência da Polícia Federal, respeitando nossos acordos coletivos e o combinado com as autoridades.

Daqui só sairemos com a liberdade de Lula.

Vigília Lula Livre, 4 de maio de 2018.

O tradicional "Bom Dia a Lula", entoado todos os dias pelos integrantes do acampamento pró-Lula em Curitiba, corria normalmente na manhã desta sexta-feira (4) quando o delegado da Polícia Federal, Gastão Schefer Neto, chegou bradando gritos de ódio e intolerância e atacando verbalmente as pessoas que ali se concentravam. Na sequência, Neto atacou e quebrou os equipamentos de som utilizados na vigília, nas imediações do prédio da Superintendência da Polícia Federal, onde Lula está preso.

Segundo testemunhas. graças à ação dos voluntários que cuidam da segurança do espaço todos os dias, Neto foi contido de forma pacífica, impedindo que algo de mais grave acontecesse contra a integridade física dele ou dos presentes. Ninguém se feriu durante a ação.

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O delegado foi conduzido pela Polícia Militar depois de continuar tentando intimidar os militantes, registrando seus rostos com um telefone celular. Schefer é conhecido pela campanha odiosa contra movimentos sociais e partidos de esquerda nas redes sociais e por ter sido candidato a Deputado Federal pelo PR (Partido da República) no Paraná.

A deputada federal Ana Perugini, que passou a noite no acampamento Marisa Letícia, testemunhou todo o ocorrido ao lado da deputada estadual Marcia Lia. “Trata-se de uma situação deplorável e lamentável. Estamos aqui legalmente, em espaço concedido pela Justiça, que este homem invadiu para quebrar os equipamentos de som”, relatou Lia.

“Já houve relatos de provocações nos dias anteriores, mas não vamos nos macular com isso. Vamos continuar em resistência. Atos de ódio não irão nos calar”, afirma Perugini. “A atitude dos companheiros que impediram que algo de grave acontecesse com qualquer uma das pessoas aqui foi louvável e expressa o caráter deste acampamento. É um caráter de luta pela democracia, a favor da organização. Vamos seguir em nossa luta.”

“Tamanha atitude é de extrema gravidade, e mostra a postura ideológica desta instância de perseguição à Lula, que é mantido como preso político”, afirmou o presidente do PT-PR, Doutor Rosinha. “Exigimos uma posição imediata da Polícia Federal, quanto a atitude de seu delegado.
A perseguição de membros da PF contra os democratas que ali se encontram em defesa de Lula é inaceitável.”

Logo após o ocorrido, as deputadas se reuniram com a Superintendência e a Corregedoria, e um Boletim de Ocorrência foi registrado no início da tarde. Os movimentos sociais, as Frentes e os partidos envolvidos na vigília prometem tomar todas as medidas legais cabíveis para a apuração deste caso e de todos os outros ataques sofridos ao longo dos 27 dias de vigília.

“Ninguém pode invadir um espaço democrático como este e sair quebrando coisas, agredindo pessoas. Não existe nenhum cidadão que tenha o direito de fazer isso, que dirá uma pessoa com a função de proteger o cidadão”, diz Lia.

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Com informações da Agência PT de Notícias

Baleado durante um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, na madrugada de sábado, 28, Jefferson Lima de Menezes, de 39 anos, teve alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O militante, presidente do Sindicato dos Motoboys de Santo André, foi transferido para um quarto da enfermaria do Hospital do Trabalhador nesta segunda-feira, 30, segundo informações da Secretaria da Saúde do Paraná.

O sindicalista participava da vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, quando foi atingido de raspão no pescoço. De acordo com o boletim médico, Jefferson está acordado e tem quadro de saúde estável. Os resultados dos exames laboratoriais feitos na manhã desta segunda-feira foram classificados como bons.

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Outra vítima do ataque, a advogada Márcia Koakoski, de 42 anos, foi ferida no ombro por estilhaços de um banheiro químico atingido por um dos disparos. "Fisicamente não foi grave, mas estou abalada psicologicamente", disse ela ao jornal O Estado de S. Paulo no domingo, 29.

Investigação

Jefferson será ouvido pela polícia assim que tiver alta do hospital onde está internado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná no domingo.

Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que um homem atirou contra o acampamento. O autor dos disparos ainda não foi identificado e outras testemunhas, além de Menezes, serão ouvidas. Uma mulher também foi ferida no ombro durante o ataque, sem gravidade.

Caravana

Esse foi o segundo atentado contra apoiadores do ex-presidente Lula este ano. No dia 27 de março, ônibus que acompanhavam o ex-presidente foram atingidos por tiros no interior do Paraná. Na ocasião, dois tiros perfuraram a lataria de um dos três veículos da comitiva petista na Rodovia PR-473, entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste do Estado. A investigação ainda não apontou suspeitos do atentado.

O homem que foi baleado durante um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, na madrugada de sábado, 28, teve melhora em seu estado de saúde. Segundo informações da Secretaria da Saúde da cidade, Jeferson Lima de Menezes, de 39 anos, deve receber alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) nesta segunda-feira, 30. O rapaz participava da vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato desde o dia 7 de abril.

A vítima foi atingida de raspão no pescoço quando uma pessoa chegou a pé até o local onde o grupo estava reunido e disparou. Ele foi internado em estado grave no Hospital do Trabalhador e deve permanecer na enfermaria durante os próximos dias. Ainda de acordo com o boletim médico, "o paciente está acordado e estável, porém com necessidade de ventilação mecânica". Os resultados dos exames laboratoriais feitos na manhã desta segunda-feira foram classificados como "bons".

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Investigação

Jeferson Lima de Menezes será ouvido pela polícia assim que tiver alta do hospital onde está internado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná no domingo, 29.

Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que um homem atirou contra o acampamento. O autor dos disparos ainda não foi identificado e outras testemunhas, além de Menezes, serão ouvidas. Uma mulher também foi ferida no ombro durante o ataque, sem gravidade.

Caravana

Esse foi o segundo atentado contra apoiadores do ex-presidente Lula este ano. No dia 27 de março, ônibus que acompanhavam o ex-presidente foram atingidos por tiros no interior do Paraná. Na ocasião, dois tiros perfuraram a lataria de um dos três veículos da comitiva petista na Rodovia PR-473, entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste do Estado.

O homem que foi baleado durante um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, pró-Lula, em Curitiba, na madrugada deste sábado, 28, será ouvido pela polícia assim que tiver alta do hospital onde está internado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná neste domingo, 29.

Jeferson Lima de Menezes, de 39 anos, foi atingido de raspão no pescoço quando uma pessoa chegou a pé até o local onde o grupo estava reunido e disparou. Ele foi internado em estado grave no Hospital do Trabalhador.

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Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que um homem atirou contra o acampamento. Segundo o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, o suspeito chegou em um carro até o local. O autor dos disparos ainda não foi identificado e outras testemunhas, além de Menezes, serão ouvidas.

Uma mulher também ficou ferida no ombro, sem gravidade, durante o ataque. Edna Dantas, coordenadora do acampamento, foi atingida por estilhaços de um tiro que atingiu um banheiro químico, informou a Secretaria da Segurança Pública do Paraná.

O PT informou que mais de 20 tiros foram efetuados contra os militantes, que fazem uma vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "As pessoas que atacaram esse acampamento passaram várias vezes na frente gritando de forma contrária (ao PT). A situação de intolerância e violência no País está muito grave, não podemos aceitar isso", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PR) em um vídeo publicado na página de Lula no Facebook.

Esse é o segundo atentado contra apoiadores do ex-presidente Lula este ano. No dia 27 de março, ônibus que acompanhavam o ex-presidente foram atingidos por tiros no interior do Paraná. Na ocasião, dois tiros perfuraram a lataria de um dos três ônibus da comitiva petista na Rodovia PR-473, entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste do Estado. Até o momento a polícia não apontou os responsáveis por este atentado.

A Polícia Civil do Paraná obteve, neste sábado, 28, imagens de câmeras de segurança que mostram um suspeito fazendo disparos contra o acampamento de manifestantes pró-Lula na madrugada deste sábado.

O delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, afirma que o suspeito chegou em um carro preto modelo sedã e foi caminhando até o acampamento. Depois de efetuar os disparos ele fugiu.

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"A DHPP pede para quem tiver qualquer informação sobre o caso pode ligar no telefone 0800-643-1121. A ligação é gratuita e anônima", afirma, em nota, a Polícia Civil.

Um homem de 39 anos foi baleado e uma mulher ficou levemente ferida depois de ser atingida por estilhaços. O rapaz, identificado como Jefferson Lima de Menezes, está internado no Hospital do Trabalhador.

A Polícia Civil ainda afirma que, 'ao longo da tarde, o delegado Fábio Amaro tomou o depoimento de algumas testemunhas. Peritos da Polícia Científica do Paraná estiveram ainda durante a madrugada no acampamento e, no período da tarde, retornaram para realizar novas diligências'.

"Todas as forças de segurança do Estado estão trabalhando de forma conjunta para identificar e prender o suspeito dos disparos", diz.

"Ainda no período da manhã, houve uma reunião na Secretaria da Segurança Pública com representantes dos manifestantes e deputados federais do PT. A Polícia Militar determinou o reforço de policiamento no local", afirma a Secretaria de Segurança Pública do Paraná.

Transferência - A Procuradoria-Geral do Município de Curitiba reiterou pedido para transferir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da para outro local. O petista cumpre pena de 12 anos e um mês na sede da Polícia Federal, em uma sala especial. A Prefeitura já havia ingressado com petição semelhante no dia 18, alegando 'transtorno aos moradores'. Desta vez, a procuradora-geral, Vanessa Volpi Bellegard Palacios, ressaltou que 'na madrugada de hoje duas pessoas do acampamento do movimento Lula Livre foram baleadas'.

"As pessoas feridas estão sendo atendidas no Hospital do Trabalhador e as autoridades policiais investigam os autores dos disparos", afirmou.

Segundo a procuradora, 'tal fato motivou manifestação com barreira de fogo ateado em pneus na Rua Marechal Mascarenhas de Moraes, interrompendo, por várias horas, importante acesso metropolitano e corredor de transporte alimentador do Terminal do Santa Cândida'.

A Procuradoria-Geral do Município de Curitiba reiterou pedido para transferir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para outro local. O petista cumpre pena de 12 anos e um mês na sede da Polícia Federal, em uma sala especial. A Prefeitura já havia ingressado com petição semelhante no dia 18, alegando 'transtorno aos moradores'.

Desta vez, a procuradora-geral, Vanessa Volpi Bellegard Palacios, ressaltou que 'na madrugada de hoje duas pessoas do acampamento do movimento Lula Livre foram baleadas'.

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"As pessoas feridas estão sendo atendidas no Hospital do Trabalhador e as autoridades policiais investigam os autores dos disparos", afirmou.

Segundo a procuradora, 'tal fato motivou manifestação com barreira de fogo ateado em pneus na Rua Marechal Mascarenhas de Moraes, interrompendo, por várias horas, importante acesso metropolitano e corredor de transporte alimentador do Terminal do Santa Cândida'.

Para Volpi, a ocorrência 'comprova o acirramento da situação no local, causando risco a integridade dos cidadãos e demonstra, mais uma vez, que a sede da Polícia Federal não se revela local adequado para a prisão do ex- Presidente Luiz Inácio da Silva, razão pela qual reitera-se o pedido de transferência do mesmo'.

Disparos - Um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, deixou dois feridos na madrugada deste sábado, 28.

A Secretaria da Saúde do Paraná informou que Jeferson Lima de Menezes, de 38 anos, foi baleado no pescoço.

Inicialmente, ele foi atendido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Boa Vista na madrugada deste sábado. Em seguida, ele foi encaminhado ao Hospital do Trabalhador. A vítima foi entubada e se encontra em estado grave, segundo a pasta.

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná confirmou que uma mulher foi ferida no ombro, sem gravidade. Edna Dantas, coordenadora do acampamento, foi atingida por estilhaços de um tiro que atingiu um banheiro químico.

No Twitter, a presidente nacional da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (PR), informou que Jeferson é um militante de São Paulo. Segundo o PT, ele fazia a segurança do acampamento no momento em que foi atingido e já não corre o risco de morrer.

O Partido dos Trabalhadores e a Frente Brasil Popular informaram, na manhã deste sábado (28), que o acampamento em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba, no Paraná, foi alvo de tiros na madrugada de hoje. 

De acordo com a Frente, duas pessoas foram feridas, mas apenas uma delas precisou ser hospitalizada. O militante Jeferson Lima de Menezes, que é de São Paulo, foi atingido com um tiro no pescoço e seu estado de saúde é grave.

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Os grupos que integram o acampamento Lula Livre disseram ter contabilizado cerca de 20 disparos. A polícia foi acionada e está coletando depoimentos das testemunhas, porém a autoria dos tiros ainda não foi identificada. 

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), divulgou um vídeo nas redes sociais de Lula comentando o ataque. "A situação de intolerância e violência no país está muito grave, não podemos aceitar isso. Os movimentos de esquerda vêm sendo atacados desde o golpe do impeachment. Essa intolerância vai levar o Brasil a uma situação lamentável. É uma violência contra os movimentos sociais e é resultado do processo de perseguição ao presidente Lula", salientou.

Um homem foi esfaqueado após uma briga em um acampamento do Movimento Sem Terra (MST) em Carne de Vaca, no município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife. A ação aconteceu na manhã da quarta-feira (18). De acordo com a Polícia Civil, a confusão começou após a vitima questionar um outro morador sobre uma cobrança de R$ 25,00.

Durante a discussão, os homens se agrediram e Genilson Alves dos Santos, 30 anos, foi esfaqueado. Ele teve ferimentos no antebraço direito e na mão e foi socorrido para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz de Rebouças, em Igarassu. A Polícia Civil informou que o caso foi registrado pela Força Tarefa de Homicídios Norte e que um inquérito foi instaurado para apurar a autoria e motivação da tentativa de homicídio. 

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O Partido dos Trabalhadores (PT) está convocando todos os militantes petistas e simpatizantes do ex-presidente Lula para doarem roupas, sapatos e acessórios diversos para a realização do primeiro “Bazar Lula Livre”, que acontece neste sábado (21). O objetivo do evento será arrecadar verba para que o acampamento instalado no entorno da sede da Polícia Federal, em Curitiba, permaneça em defesa do líder petista. Quem quiser participar, deve entregar os objetos no Armazém do Campo, localizado na cidade. 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, convidou toda a população pró-Lula afirmando que o bazar será “mais um ato de resistência contra a prisão ilegal do presidente Lula”. “O acampamento democrático resiste. São milhares de pessoas que todos os dias dão apoio e carinho àquele homem que tanto fez pelos brasileiros. Faça parte desta luta”, pediu a senadora. 

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Lula se entregou à Polícia Federal no último dia 7 de abril. O petista começou a cumprir pena de 12 anos e um mês no caso triplex, no qual foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é o primeiro ex-presidente do Brasil preso por crime comum. 

 

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