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Após a repercussão do caso de agressão do DJ Ivis contra a ex-esposa, Pamella Holanda, o músico foi detido pela polícia civil de Fortaleza na última quarta-feira (14), depois que a Justiça concordou com a solicitação de prisão preventiva. Com isso, algumas celebridades chegaram a se pronunciar aprovando a ação da polícia - e os advogados de Pamella também se manifestaram sobre a situação.

Em pronunciamento enviado ao colunista Leo Dias, os representantes da moça ressaltam a importância de a Justiça ter acatado a solicitação de prisão preventiva e afirmam que darão seguimento ao processo contra o músico. Além disso, eles destacam a esperança de que o caso inspire mais mulheres a denunciar casos de violência doméstica.

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"Nós, como advogados da Pamella Holanda, viemos nos manifestar a respeito da prisão do DJ Ivis. Este momento representa uma vitória da Justiça. Gostaríamos de ressaltar que o processo seguirá e continuaremos acompanhando o caso. Graças à coragem da Pamella, às autoridades que manifestaram apoio e à Delegacia Metropolitana do Eusébio e toda sua equipe, que desde o início, mesmo antes da repercussão nacional, sempre agiram de forma exemplar, com toda sensibilidade que este tipo de caso necessita. Agradecemos ainda a todas as pessoas que declararam solidariedade à Pamella, e que a coragem dela sirva de inspiração a todas as mulheres vítimas de violência", diz o texto.

De acordo com o colunista, Ivis estaria detido na delegacia de Eusébio - a mesma que compareceu para prestar depoimento na última sexta-feira (9). Pamella deverá realizar um novo exame de corpo de delito em até 30 dias para avaliar a gravidade das lesões. Além disso, Leo Dias afirma que outra vítima do DJ teria se apresentado para prestar depoimento, tendo sido ouvida na última quarta-feira.

Nesta terça-feira (6), foi divulgado o calendário de atividades do XXXIII Exame de Ordem Unificado, pela Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional. Segundo o cronograma, o período de inscrições será de 12 a 19 de agosto, pelo portal do candidato.

A avaliação objetiva será aplicada no dia 17 de outubro. Já a prova prático-profissional será no dia 12 de dezembro. O Exame de Ordem Unificado é necessário para a inscrição e obtenção do título dado pela OAB de advogado.

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Bacharéis em direito, recém-formados aguardando apenas a colação de grau, assim como estudantes de direito no último ano, podem prestar o exame. Dicas sobre a prova podem ser vistas no projeto Vai Cair Na OAB.

A Associação dos Advogados (AASP) promove debate virtual gratuito com o tema “Lei n° 14.112/2020: inovações no regime jurídico da falência e recuperação judicial e extrajudicial de empresas”. O evento será realizado no dia 28 de junho, às 19h.

No webinar também será feito o lançamento da edição número 150 da Revista do Advogado, que tem como temática a recuperação de empresas e falência. A roda de conversa tem por objetivo apresentar e promover reflexão sobre os processos e as possibilidades para recuperar empresas em crise. O assunto está diretamente ligado à lei 14.112/2020, que entrou em vigor em janeiro de 2021.

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A 150ª edição da Revista do Advogado é coordenada pelo advogado especialista em Direito Falimentar Renato Mange. No total, 44 articulistas compõem 28 textos, abordando diferentes aspectos sobre a Lei de Falências.

O evento terá a participação de convidados, como o juiz Daniel Carnio Costa, e os advogados Ruy Pereira Camilo Junior, tratando da proibição da extensão da falência e da desconsideração da personalidade jurídica; Osana Maria da Rocha Mendonça, discutindo as novas atividades do administrador judicial; Fátima Cristina Bonassa e Silvia Rodrigues Pachikoski, discorrendo sobre a mediação em processos de recuperação judicial; e Renato Mange, trazendo a visão geral das alterações na Lei de Falências. As inscrições para o webinar podem ser feitas pela plataforma de transmissão.

O Governo de Pernambuco, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), lança, a partir desta quarta-feira (19), uma linha de crédito voltada para a categoria. Segundo a gestão estadual, o financiamento, feito por meio da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), oferece taxas exclusivas e juros diferenciados.

A pré-inscrição, além de detalhes sobre tarifas, garantias, documentos necessários, entre outras informações, podem ser obtidas por meio da plataforma da AGE Advocacia. O programa de negociação é voltado para advogados autônomos ou para sociedade de advogados. Serão consideradas também as sociedades unipessoais que tenham tido suas atividades afetadas pela pandemia do novo coronavírus.

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A AGE informa que os documentos enviados no cadastro incluem comprovação de condições de cumprimento de contratos, prazos e condições financeiras. Além disso, sociedades constituídas precisarão apresentar alguns requisitos de qualidade.

Autônomos deverão apresentar aval de terceiros. Esses poderão formar grupos solidários, não podendo ultrapassar o limite de R$ 21 mil de crédito por grupo, de acordo com as regras atuais aplicáveis. O diretor de negócios da AGE, Edilberto Xavier, explica as condições serão avaliadas em cada caso. “A análise cadastral do interessado será realizada por ordem da conclusão da entrega dos documentos. E a entrega desses documentos não implicará na realização do empréstimo de imediato, que dependerá também de análise de crédito e da capacidade de pagamento do interessado”, ele observa.

Para a sociedade de advogados, a linha de crédito aprovada pode ser de até R$ 50 mil, dividido em 30 parcelas mensais e juros pré-fixados em 1,25%/mês. Já os advogados autônomos poderão ter aprovação de R$ 4 mil a R$ 21 mil, parcelados em até 24 meses, com taxa fixas de 1,5% ao mês. Para ambos os casos, as taxas já são com o bônus de adimplência, aplicável nas parcelas quitadas na data de vencimento.

Bruno Baptista, presidente da OAB-PE, vê benefícios para todos os envolvidos, especialmente os advogados, que foram afetados pela crise sanitária. “Essa parceria com a AGE é mais um dos nossos esforços para ajudar advogados e advogadas durante a pandemia do COVID-19. Sempre estamos pensando em ações que venham a beneficiar a classe, mas o programa de linha de crédito veio num momento oportuno, onde muitos estão precisando reconstruir suas carreiras e, estamos muito contentes em ajudar neste processo,” concluiu.

Com informações da assessoria

Nesta quinta-feira (6), será realizado o debate virtual gratuito "A regulação das criptomoedas: Discussão sobre o Projeto de Lei n° 4.207/2019”, organizado pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP). As inscrições podem ser feitas diretamente no site da AASP, até o dia do evento.

O webinar contará com a participação dos expositores Victor Teixeira Nepomuceno, Camila Villard Duran, Tiago Severo, Reinaldo Rabelo e Paula Lima Oliveira. Eles debaterão o PL e suas aplicações futuras.

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O projeto propõe normas acerca da emissão de moedas digitais, além de estabelecer condições e deveres para entidades ou empresas que trabalham diretamente com ativos virtuais. Ele também atribui à Receita Federal, ao Banco Central do Brasil, à Comissão de Valores Mobiliários e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras competências para fiscalizar e regulamentar transações financeiras ilícitas, no combate aos crimes no Sistema Financeiro, inclusive os esquemas de pirâmide.

A proposta legislativa também elabora o Cadastro Nacional de Pessoas Expostas Politicamente (CNPEP), buscando dar suporte às instituições financeiras para elaborar e praticar políticas de análise de risco de crédito e prevenção à lavagem de dinheiro. 

O webinar gratuito “Fraude na Sucessão Familiar” será realizado na próxima terça-feira (27), às 16h30. O evento é organizado pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), em parceria com a Escola Superior da Advocacia do Rio Grande do Sul (ESA-RS).

As inscrições são feitas virtualmente e o prazo para participar é até o início do evento. A roda de conversa virtual tem como objetivo discutir as ocorrências de irregularidades no patrimônio de uma família, quando é transmitido aos herdeiros. De acordo com a assessoria de comunicação da AASP, o debate é voltado para estudantes de direito, advogados que militam na área de família e pessoas que tenham questões de sucessão familiar para solucionar.

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Com moderação de Eduardo Lemos Barbosa, o evento conta com a participação dos expositores Rolf Madaleno, Quezia Goulart e Viviane Girardi. Confira mais informações sobre a iniciativa.  

Em um dia, a iniciativa de advogados "Cala Boca Já Morreu", criada pelo youtuber e empresário Felipe Neto, recebeu mais de cem pedidos de ajuda, segundo a coluna de Mônica Bergamo. A rede foi montada para defender gratuitamente pessoas processadas por criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ou alguma autoridade pública.

Os pedidos de auxílio jurídico estão passando por uma triagem. A frente de advogados busca ter a certeza de que os casos são verídicos e estão aptos a receber ajuda.

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A frente "Cala Boca Já Morreu” conta com o apoio de quatro escritórios de advocacia e foi lançada por Felipe Neto na última quinta-feira (18). A ideia surgiu após o youtuber ser intimado pela Polícia Civil a depor por acusação de crime contra a segurança nacional ao chamar Jair Bolsonaro de “genocida”. A investigação foi suspensa pela Justiça.

No site oficial, o grupo diz estar a favor da liberdade de expressão e defende que a Lei de Segurança Nacional é um resquício da ditadura militar vivida no Brasil nos anos de 1964 a 1985. “A liberdade de expressão está sob ataque de uns poucos, porém violentos inimigos da democracia brasileira. Querem calar aqueles que criticam autoridades públicas, eleitas pelo povo, e em cujo nome exercem o poder que têm. E para isso, se armam da Lei de Segurança Nacional, herança insepulta da Ditadura”, declara.

Devido ao agravamento no quadro epidemiológico da Covid-19 em vários Estados, a Ordem Brasileira dos Advogados (OAB) determinou o adiamento da prova do Exame de Ordem que seria realizada no último domingo (7). Tal posicionamento gerou controvérsia nas opiniões dos examinados. Alguns concordaram, porém outros não viram necessidade, se sentindo desestimulados a continuar estudando para o processo seletivo.

O LeiaJá entrevistou especialistas trouxeram dicas sobre como não perder o foco e se preparar para o exame. Professora e especialista em direito constitucional, Manoella Alves afirma que apesar de uma lástima o adiamento, o processo adotado pela OAB foi necessário. Ela frisa que a prova tardou, mas os candidatos não devem desestimular e precisam se manter estudando. “Ter resiliência, manter o foco e fazer cursos são fundamentais nesse momento”, afirma.

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Glebson Bezerra, mestre em direito e especialista em direito penal e processo penal, aponta: “Agora é o momento do examinado manter a calma e o foco. Entendemos que eles estão apreensivos, mas é necessário atentar que essa situação vai passar e que a OAB vai lançar um novo calendário assim que tudo for se regularizando”. Quanto à repescagem, o professor afirma: "É importante que o discente continue treinando as peças e teses pertinentes”.

Segundo a professora Luciana Garret, especialista em direito civil, ainda que as inscrições para o reaproveitamento da 1ª fase do Exame de Ordem Unificado estejam suspensas e sem novas datas, “o aluno pode buscar enxergar essa situação de uma outra forma". Para a docente, "é uma oportunidade para ter mais tempo de se preparar”.

A professora aconselha, ainda, que ter um local de estudo organizado, um bom material, realizar mais questões são medidas que ajudam. “O local de estudo é seu local de treinamento”, reforça. A professora ressalva que é compreensível o adiamento do exame causar um certa ansiedade. “Alguns candidatos estão na expectativa de começar a advogar para contar como prática jurídica para concursos”. apontou Luciana Garret. “Só que com o estado atual, não tinha como o posicionamento da OAB ter sido diferente. O quadro está pior, havendo estados sem vagas nas UTI”, complementa.

Danielle Burichel, professora de direito penal, também defende que o momento pode ser oportuno para os estudos. “Continuar treinando questões, fazer questões dos exames passados, treinar, ler a legislação, ler as súmulas, são atitudes fundamentais para que quando a prova efetivamente for realizada, eles (os candidatos) estejam preparados”, orienta.

A OAB informou, por meio de comunicado, que a decisão pelo adiamento da prova foi tomada com base no estudo de viabilidade feito pela Fundação Getúlio Vargas em todas as regiões. Os dados apontaram um aumento no número de casos e mortos pela Covid-19, além da crescente taxa de ocupação de leitos de UTI em todo o País. Ainda segundo a instituição, a prioridade é garantir a segurança de todos os envolvidos no Exame de Ordem.

O youtuber e empresário Felipe Neto está montando uma frente de advogados para defender de graça todas as pessoas que forem investigadas ou processadas por criticarem o presidente Jair Bolsonaro ou alguma autoridade pública, divulgou a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. A frente foi intitulada "Cala a Boca Já Morreu".

O grupo será formado pelos escritórios de André Perecmanis, Augusto de Arruda Botelho, Beto Vasconcelos e Davi Tangerino. De acordo com a coluna, o serviço poderá ser requerido pela internet por qualquer pessoa que não possua advogado constituído.

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"A rede é de todas e todos nós que defendemos o regime democrático e um dos seus mais importantes pilares, a liberdade de expressão e opinião", escreveu o advogado Beto Vasconcelos no Twitter.

Felipe Neto foi intimado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, na segunda-feira (15), para depor em uma investigação por "crime contra a segurança nacional" por ter chamado Bolsonaro de "genocida". A investigação foi aberta após pedido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

O delegado do caso, Pablo Sartori, já indiciou o Youtuber por suposta corrupção de menores. Ele também indiciou um artista carioca por uma publicação na qual segurava uma escultura da cabeça de Jair Bolsonaro.

Diariamente, a curva de crescimento do novo coronavírus é detalhada pela imprensa. No Brasil, o número de mortes causadas pelo vírus voltou a subir. Só na primeira semana do mês de março, 1.910 vidas foram perdidas em 24h. Devido a esse agravamento, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspendeu a aplicação da primeira fase do Exame de Ordem que seria realizado no domingo (7). 

O professor de direito tributário em cursos preparatórios para OAB João Paulo de Lima comenta que a Ordem dos Advogados acertou em suspender o exame para evitar ainda mais contágio. “Estamos vivendo uma fase muito difícil mundialmente em relação à saúde. Essa prova não pode ser realizada mesmo com todos os cuidados necessários. Sei que para o examinando é difícil, causa desânimo, falta de perspectiva quando irá normalizar essa situação, mas precisamos ter um olhar humanizado nesse momento e respeitar as exigências em relação às normas de saúde para que possamos controlar essa pandemia e seguir em frente”, disse.

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Emília Queiroz, professora de direito processual civil em curso preparatório, também apoia a decisão e sugere que os estudantes usem esse adiamento a seu favor. “Com base em números referentes ao aumento de casos e da nova onda de Covid-19, foi uma medida extremamente prudente do Conselho Federal da OAB. Cabe a cada candidato usar a seu favor essa situação inevitável, usando da gestão da emoção para ver o lado positivo pelo acréscimo de tempo de preparação para a prova”, aconselha.

A primeira fase do exame não tem previsão de quando será aplicada. Enquanto isso, Ananda Cure, de 22 anos, almeja se especializar em direito penal e revela o que pretende fazer agora com o adiamento. “Eu estava lendo a legislação, doutrinas, vendo videoaulas e fazendo as provas antigas, aliás, ainda estou. Pretendo manter esse mesmo ritmo até a prova, mas como foi adiada e sem data definida, vou fazer algumas pausas”, conta.

Já Arthemyza Ferreira, de 23 anos, que sonha em se especializar na área civil, conta como estava se preparando para o exame: "Comecei a me preparar para a OAB em dezembro de 2020 assim que concluí o oitavo período. Com isso, planejei um cronograma de 60 dias para a prova e vim estudando os assuntos mais recorrentes da OAB. Por dia, eu fazia cerca de 40 questões. Minha preparação é ler os artigos e fazer questões observando os conteúdos que eu tinha dificuldade e facilidade. Quatro semanas antes da prova eu vinha fazendo simulados dos exames anteriores. Agora, pretendo revisar os conteúdos que tenho mais dificuldade e acrescentar as matérias com quantidade melhor de questões da OAB”, revelou.

Revisar ou estudar, o que fazer?

Entre revisar ou estudar os conteúdos, a docente Emília Queiroz fala que o mais indicado varia conforme o ritmo de aprendizagem de cada estudante. “Por isso é importante buscar uma preparação customizada para seu caso. Além disso, você deve fazer uma sondagem e avaliar como está a sua preparação hoje. Já se deu conta de todo o conteúdo? Revise e faça questões. Há algum ponto da ementa ou disciplina que está deficiente? Estude mais aprofundadamente o conteúdo. Em qualquer um dos casos, o essencial é não perder o ritmo, nem pausar a preparação. Seja aprofundando conteúdo ou revisando, é sempre bom fazer questões anteriores e procurar o feedback do seu resultado para servir como termômetro de seu real nível de preparação”, aconselha.

Quem fará a primeira fase, segundo Queiroz, precisa dominar todas as disciplinas, mas, especificamente, a matéria de ética profissional. “Isso porque há proporcionalmente um grande número de questões dedicadas a ela”, afirma. Para ajudar os oabeiros nesta etapa, o professor João Paulo de Lima listou os assuntos que têm maior quantidade de questões no Exame da OAB. Confira:

Grupo 1 

– Ética Profissional (8 questões);

– Direito Civil (7 questões);

– Direito Processual Civil (7 questões);

– Direito Constitucional (7 questões).

Grupo 2

– Direito Administrativo (6 questões);

– Direito Penal (6 questões);

– Processo Penal (6 questões);

– Direito do Trabalho (6 questões);

Grupo 3

– Direito Processual do Trabalho (5 questões);

– Direito Tributário (5 questões);

– Direito Empresarial (5 questões).

Grupo 4 

– Direitos Humanos (2 questões); 

– Direito Internacional (2 questões);

– Direito Ambiental (2 questões); 

– Direito do Consumidor (2 questões); 

– ECA (2 questões); 

– Filosofia do Direito (2 questões).

Criada por um grupo de advogados de João Pessoa (PB), há pouco mais de um ano, com o objetivo de "preservar" valores da ligados à família, tradição e propriedade, a Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB) entrou na mira da Corregedoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na última quarta-feira, 24, após publicar mensagem nas redes sociais em que abre uma espécie de "disque-denúncia" para que internautas reportem a eles quaisquer ofensas ao presidente Jair Bolsonaro, sua família e membros do governo.

"Se você receber ou se deparar com vídeos, fotos, ou qualquer outro tipo de postagem ofensiva ao presidente Jair Bolsonaro, sua família e membros do seu governo, seja por parte de políticos, artistas, professores ou qualquer um do povo, envie o material para o e-mail", diz uma imagem divulgada pelo grupo. "VAMOS PROCESSAR TODOS", promete, em letras garrafais.

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A solicitação, segundo o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, vai contra a livre manifestação de opiniões, "um dos pilares de qualquer democracia". A corregedoria vai investigar "possível cometimento de infração disciplinar, além de tentativa de uso indevido do nome da Ordem".

"Vou encaminhar à Corregedoria do Conselho Federal da OAB pedido de investigação sobre possível cometimento de infração disciplinar, além de tentativa de uso indevido do nome da Ordem. A Constituição Federal garante a livre manifestação de opiniões e esse é um dos pilares de qualquer democracia. Parece, portanto, que tal 'entidade' desconhece ou despreza a Constituição", disse Santa Cruz em nota.

Críticas à OAB e ao STF

A gestão de Santa Cruz à frente da OAB e decisões tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são duas das principais bandeiras de críticas dos advogados conservadores.

Pelas redes sociais, o grupo constantemente pede a renúncia de Santa Cruz, sobre quem já afirmou sentir "repulsa" por conta da atual condução da OAB. O presidente da OACB, Geraldo José Barral Lima, já chegou a dizer que um dos objetivo do grupo era criar "ordem na OAB". Entre as opiniões defendidas por ele, por exemplo, está a de que o vírus SARS-CoV-2 é a "arma mais nova dessas mentes doentias comunistas".

Silveira e Eustáquio

Na última semana, o grupo saiu em defesa do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, após divulgar vídeo com ameaças aos membros da Corte e apologia ao Ato Institucional n. 5 (AI-5).

Segundo nota oficial dos advogados conservadores sobre o caso, "a sociedade brasileira perdeu a crença no seu Judiciário por conta desses 11 indivíduos que teimam em 'governar' o País".

Em dezembro do ano passado, o grupo também saiu em defesa de outro bolsonarista: o blogueiro Oswaldo Eustáquio. Como Silveira, om blogueiro também foi preso por ordem de Moraes - ele figura entre os investigados do inquérito, no STF, que apura os atos antidemocráticos.

À época, o grupo afirmou que Eustáquio estava sofrendo "perseguição por ativismo judicial político do STF". No último 26 de janeiro, Moraes ordenou a saída do blogueiro bolsonarista da prisão, usando tornozeleira eletrônica.

Pelas redes sociais, o grupo que tem pouco mais de 5.700 seguidores no Twitter, dividiu a opinião de parlamentares. O deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) parabenizou a ação do grupo. "Parabéns a Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil que comunicou que irá processar 'políticos, artistas, professores ou qualquer um do povo' que postarem algo ofensivo à honra do presidente Jair Bolsonaro. Não se trata de críticas, trata-se de ofensas à honra do presidente", disse.

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-aliada e agora crítica a Bolsonaro, afirmou que o pedido da OACB visa criar uma "central de intimidação"."É uma afronta à liberdade de expressão. Esses ditos 'advogados conservadores' são inimigos da Constituição e das liberdades individuais. Claramente querem criar uma central de intimidação para tentar blindar o seu 'mito' contra críticas na rede", disse ao Estadão. A parlamentar ainda defendeu que a OAB investigue o grupo.

"Essa patrulha com carteirinha tem que ser investigada pela OAB e esses profissionais precisam decidir se são advogados ou censores", completou.

O Estadão tentou contato com três membros-fundadores da OACB, mas não obteve resposta do grupo.

Os advogados de Donald Trump apresentam nesta sexta-feira (12) no Senado os argumentos de defesa no julgamento político do ex-presidente dos Estados Unidos por "incitação à insurreição", e se espera que os republicanos votem majoritariamente pela absolvição.

"Estou ansioso para ver o que meus amigos republicanos farão, ver se vão se levantar", disse Biden aos jornalistas na Casa Branca.

Na quinta-feira, Biden disse que "alguns (legisladores) podem ter mudado de opinião" após as evidências apresentadas contra Trump, sugerindo que os senadores republicanos poderiam condenar o ex-presidente.

No entanto, até o momento não há indícios de que os democratas conseguirão convencer os 17 republicanos necessários para alcançar os dois terços de votos para condenar Trump, que continua mantendo o controle sobre a ala direita de seu partido.

Os democratas que atuam como procuradores encerraram na quinta-feira a apresentação das acusações após dois dias, com alguns momentos carregados de emoção. Agora os advogados do empresário republicano terão a oportunidade de responder.

Eles devem ser breves. "Não há razão para ficarmos aqui por muito tempo. Como disse desde o início, este julgamento nunca deveria ter acontecido", afirmou um dos advogados, David Schoen, ao canal Fox News.

Trump é objeto de um julgamento político, acusado de "incitação à insurreição" após sua derrota para Joe Biden nas eleições de 3 de novembro.

A acusação afirma que o ex-presidente começou a gerar o terreno fértil para o ataque contra o Capitólio em 6 de janeiro, com denúncias sem provas de fraude eleitoral em massa contra ele.

No dia 6 de janeiro, Trump discursou perto da Casa Branca e pediu a seus simpatizantes que seguissem até o Congresso, que certificaria a vitória de Biden no mesmo dia.

Uma turba invadiu o edifício do Congresso, em um ataque que terminou com cinco mortos, incluindo um policial.

Os acusadores insistem que Trump é "perigoso" e deveria ser impedido de voltar a concorrer à presidência.

Mas os advogados do ex-presidente estão dispostos a argumentar que seu discurso foi retórico e ele não pode ser responsabilizado pelas ações da multidão.

Também alegam que o julgamento político é inconstitucional porque Trump não está mais na presidência, embora o Senado tenha rejeitado este argumento na terça-feira.

- "Pacote de entretenimento" -

As imagens apresentadas pelos procuradores democratas mostraram uma multidão perseguindo oponentes de Trump, enquanto figuras importantes, incluindo o então vice-presidente Mike Pence, fugiam para um local seguro.

A defesa afirmará que o ex-presidente não afirmou de forma expressa para que os seguidores cometessem atos de violência.

Schoen criticou as imagens apresentadas pela acusação como um bom "pacote de entretenimento".

Mas o líder da parte acusadora, Jamie Raskin, disse que Trump estimulou o extremismo antes mesmo das eleições.

"Esta insurreição pró-Trump não surgiu do nada", disse Raskin. "Esta não foi a primeira vez que Donald Trump inflamou e incitou uma turba".

Ele afirmou que era imperativo condenar Trump e proibir que volte a concorrer à Casa Branca em 2024.

"Há algum líder político nesta sala que acredite que Donald Trump deixará de incitar a violência para conseguir o que deseja se voltar ao Salão Oval?", questionou Raskin. "Você apostaria o futuro de sua democracia nisto?"

Também rebateu a afirmação da defesa de que o então presidente estava exercendo seu direito constitucional à liberdade de expressão.

"Ninguém pode incitar uma insurreição", afirmou Raskin.

O senador republicano Bill Cassidy reconheceu que as imagens eram "fortes", mas disse que "ainda é preciso ver" como influenciarão o processo.

Outros senadores republicanos parecem decididos a não romper com Trump.

"O voto de 'não culpado' está crescendo", afirmou no Twitter o senador republicano Lindsey Graham, da Carolina do Sul. "Acredito que a maioria dos republicanos considerou ofensiva e absurda a apresentação" da acusação democrata.

Eita! A equipe de Projota disse que já acionou os advogados após o youtuber Matheus Mazzafera acusar o cantor de ter segurado uma faca enquanto abraçava Lucas Penteado no BBB21.

Em um vídeo, ele aparece falando o seguinte: "Na hora de o Lucas ir embora, no momento mais fragilizado dele, você, Projota, pegou uma faca na cozinha e ficou segurando. Diz você que era para se proteger do Lucas. Oi? Quem pegou a faca foi você, Projota. Imagina na cabeça do Lucas, coitado, quando ele foi se despedir de você, dar um abraço e você com uma faca na mão. Tem foto e vídeo de você com uma faca na mão abraçando ele com uma faca. Meu Deus do céu, Projota, lixo. Decepção".

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Pouco depois, os representantes do cantor no Twitter postaram o vídeo de Matheus e escreveram o seguinte: "Essa situação que o Matheus cita no vídeo NUNCA aconteceu. Já acionamos os nossos advogados, pois essa acusação é gravíssima. Ainda mais vindo de uma pessoa pública que alcança milhões de pessoas nas redes sociais. Aguardamos retratação".

Em seguida, mostraram a montagem que haviam feito em que Projota supostamente aparece com uma faca em mãos e ainda postaram o vídeo do momento.

No próprio post, porém, Matheus pediu desculpas e disse que caiu em fake news: "Eu ouvi um áudio do Projota. No dia seguinte vi uma foto dele com uma faca na mão abraçando o Lucas. Eu acreditei na foto e cai na fake news! Essa foto é FAKE. O Projota nao abraçou o Lucas com a faca na mão".

Os advogados de Julian Assange, que o Reino Unido se recusou na segunda-feira (4) a extraditar para os Estados Unidos pelo temor de que cometa suicídio, pedem nesta quarta-feira à justiça britânica a liberdade sob fiança do fundador do WikiLeaks.

Dois dias depois de sua primeira vitória judicial, o australiano, de 49 anos, que a justiça dos Estados Unidos deseja julgar por espionagem após a publicação de quase 700.000 documentos militares e diplomáticos secretos, compareceu novamente ao tribunal.

Assange está preso na penitenciária de segurança máxima de Belmarsh desde sua detenção em abril de 2019 na embaixada do Equador em Londres, onde passou sete anos refugiado.

A audiência começou pouco depois das 10h00 (7H00 de Brasília) no tribunal londrino de Magistrados de Westminster.

Como argumento contra a libertação sob fiança, a Promotoria afirma que Assange tem "recursos" para fugir e destacou a oferta de asilo político feita na segunda-feira pelo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.

No mesmo dia, alegando o risco de suicídio do fundador do WikiLeaks caso fosse enviado ao sistema penitenciário americano, a juíza britânica Vanessa Baraitser decidiu não extraditar Assange aos Estados Unidos.

Após a decisão, as autoridades americanas notificaram o tribunal sobre a intenção de apelar. Porém, à espera do resultado, o sistema de justiça britânico deve decidir se vai libertar Assange sob fiança ou mantê-lo na penitenciária.

Quando se refugiou na embaixada equatoriana em 2012, o australiano violou uma liberdade sob fiança imposta pela justiça britânica enquanto aguardava a análise do pedido de extradição da Suécia, que o solicitava por suspeitas de estupro, acusações que foram arquivadas desde então.

O Ministério Público Federal denunciou, na noite desse sábado (2), a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia Lígia Maria Ramos Cunha, seus filhos Arthur e Rui Barata, e os advogados Diego Freitas Ribeiro, Sérgio Celso Nunes Santos e Júlio César Cavalcanti Ferreira por organização criminosa. Trata-se da sexta acusação apresentada ao Superior Tribunal de Justiça no âmbito da Operação Faroeste, que mira um suposto esquema de venda de sentenças instalado na corte baiana.

A Procuradoria acusa o grupo de receber R$ 950 mil em propinas em um esquema que incluiu decisões da desembargadora Lígia Cunha em quatro processos. Em três deles, a magistrada, que está presa preventivamente desde o dia 14 de dezembro, era a relatora.

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Na peça enviada ao ministro Og Fernandes, relator da Faroeste no STJ, a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo detalha a participação de cada um dos investigados, sendo que parte das provas apresentadas partiram da delação do advogado Júlio César Cavalcanti Ferreira.

O delator revelou que o esquema denunciado teve início em agosto de 2015, com a promoção de Lígia Ramos para o cargo de desembargadora, sendo que as atividades criminosas teriam persistido até dezembro de 2020, mesmo com as sucessivas fases da Operação Faroeste.

A denúncia aponta ainda que a magistrada atuou para obstruir as investigações, determinando, por exemplo, que uma assessora destruísse provas dos crimes.

Ainda segundo a peça de acusação, quando atuava como assessor no TJ, Júlio César foi procurado por Diego para que fizesse a prospecção de casos que poderiam ser negociados pelo grupo. Pelo trabalho, o então servidor recebia, em 2016, entre R$ 5 mil e R$10 mil, diz a PGR.

"Posteriormente, percebendo a lucratividade da missão, sua extensa rede de contatos no segundo grau de jurisdição e anseio de ficar rico, como seus comparsas, Júlio César coloca, no ano de 2018, sua própria banca de advocacia, ganhando, a partir de então, percentual sobre o valor da propina pactuada", destaca um dos trechos do documento.

De acordo com a Procuradoria, dados da Unidade de Inteligência Financeira relevaram movimentação de R$ 24.526.558,00 por Júlio César no período investigado.

"Em apenas um dos episódios casos relatados pelo colaborador, teria sido acertado o pagamento de R$ 400 mil em propina. Nesse caso, Júlio César ficou com R$ 100 mil e os outros R$ 300 mil foram repassados aos filhos da desembargadora que, em contrapartida deveria 'acompanhar o referido julgamento e traficar influência junto aos respectivos julgadores', garantindo o provimento de um recurso de interesse dos integrantes do grupo", explicou o Ministério Público Federal em nota.

No documento enviado ao STJ, a Procuradoria cita ainda 'intensa troca de ligações telefônicas' entre os investigados, sobretudo em datas próximas ou posteriores às decisões tomadas pela desembargadora e relacionadas aos dias em que foram feitas transferências ou repasse de dinheiro em espécie.

Segundo os procuradores, no telefone de Rui Barata, filho da desembargadora denunciada, foram identificadas 106 ligações para os demais investigados entre outubro e dezembro de 2018. Para o MPF, as 'constatações deixam claro a estabilidade da atuação criminosa'.

O Programa de Formação de Advogados Trabalhistas (PAT), realizado pela companhia de alimentos JBS, está com inscrições abertas para profissionais do direito de todo o País até o dia 5 de fevereiro, por meio da internet. O objetivo é capacitar e desenvolver advogados para atuarem nas unidades produtivas da companhia pelo Brasil.  

Serão oferecidas 12 vagas para as cidades de Araputanga, Pontes e Lacerda e Barra do Garças (MT), Campo Grande, Dourados e Sidrolândia (MS), Marabá (PA), Rolândia (PR), Caxias do Sul e Passo Fundo (RS), Amparo, Andradina e Lins (SP), e Itapiranga (SC). Para participar, é necessário ter se formado há pelo menos dois anos e com registro válido junto à OAB. 

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A seleção será composta de teste on-line, entrevistas e prova técnica. Após a escolha dos profissionais, a empresa realizará uma etapa de capacitação com aulas sobre Direito Constitucional, Direito Civil, Processo Civil, Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Segurança do Trabalho, entre outros temas, além de uma imersão nos negócios da companhia durante três meses. 

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Escritórios de advocacia com processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) temem pelo vazamento de dados sensíveis de clientes e cobram transparência da Corte sobre os arquivos criptografados pelo invasor. O advogados temem que seus clientes venham a ser chantageados pelo hacker que invadiu o sistema do tribunal.

"A pessoa, por exemplo, começa a receber ameaça de que suas informações vão ser jogadas na internet. Não é só o STJ que está submetido a alguma chantagem", afirmou o advogado Marcelo Bessa. A principal preocupação é com processos de família que, eventualmente, podem conter fotos íntimas, além de casos de crimes de abuso sexual, pedofilia e disputas de guarda - que podem gerar constrangimentos "graves".

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"No caso do STJ, por mais que sejam retomadas as atividades, o fato é que os dados, muitos deles sigilosos, foram copiados. Esses dados estão onde?", questionou o advogado José Roberto Covac Junior.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o ataque.

No próximo dia 29 de outubro, das 17 às 21 horas, será promovido o 1º Encontro Digital da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP). Interessados em participar do webinar, podem realizar inscrições gratuitas no formulário do AASP. 

Segundo os organizadores, haverá debate sobre o acesso à justiça digital, privacidade de dados, transformações digitais e a advocacia pós-pandemia. Além disso, estarão em pauta a reforma tributária e os efeitos da Covid-19 nas relações materiais e processuais do trabalho.

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O momento contará com a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Villas Bôas Cueva, dentre outros juristas convidados. A programação completa poderá ser consultada por meio deste link.

Em julgamento sobre o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é inconstitucional a suspensão da atividade profissional de advogados por inadimplência. O professor e advogado especialista em Processo Tributário, Caio Bartine, analisa os desdobramentos da decisão.

“Se foi assim julgado e serve de repercussão geral, teremos vários desdobramentos. Se realmente ficou caracterizado que a anuidade da OAB é um tributo, havendo inadimplência, ela deve ser escrita em dívida ativa, proposta e ajuizada uma execução fiscal. Isso fará com que tenhamos uma proliferação de medidas executivas, por parte da OAB, na cobrança das anuidades”, explica o especialista, segundo informações da assessoria de comunicação.

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Em votação quase unânime, com apenas um voto contrário do ministro Marco Aurélio Mello, ficou sustentado que a cobrança de anuidade do conselho não pode impedir que o profissional exerça a função. Além da OAB, essa decisão abrange outros conselhos profissionais, como o Conselho Regional de Medicina (CRM); o Conselho Regional de Contabilidade (CRC); o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA); dentre outros.

O professor acredita que a decisão aumentará a judicialização de execuções para cobrança dos inadimplentes, ou seja, uma decisão tida como uma “sanção política em uma matéria tributária” sem o debate amplo sobre “a consequência jurídica e a repercussão desta decisão”. Ponto de questionamento do advogado Caio Bartine.

“Se o Supremo Tribunal Federal diz que é um tributo, fatalmente eu vou utilizar de um mecanismo, que a própria legislação me dá. E que irá se sujeitar a todo um regramento tributário próprio. A não ser que se crie, novamente, algo híbrido, como tivemos no passado”, enfatiza o advogado.

O I Seminário de Mulheres Criminalistas tem a participação de importantes profissionais do direito que irão discutir questões relevantes e atuais do campo. O evento virtual será promovido pela Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), nesta quarta-feira (26) e quinta-feira (27), às 18h30.

Os interessados devem se inscrever no site da ESA-PE até o começo do evento para ter acesso ao link da sala virtual. Entre os temas a serem debatidos estão 'Tribunal do Júri Virtual: aspectos polêmicos', 'Acordo de Não Persecução Penal', 'Criminologia Feminista e Violência de Gênero', 'A Prisão Preventiva na Lei Anti Crime', 'Política Criminal e Desafios do Estado de Direito'.

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“Convidamos a todos, em especial as mulheres advogadas e estagiárias, para participarem desse encontro on-line com essa rica troca de conhecimentos entre especialistas. Esse é mais um webinar realizado com parceiros para debater assuntos importantes e colaborar para o aprendizado de todos”, ressalta o diretor geral da ESA-PE, Mário Guimarães.

O evento virtual terá a participação da presidente do IBCCRIM, professora e coordenadora do curso prático de tribunal do júri da Escola Superior de Advocacia da OAB-SP, Eleonora Rangel Nacif; da doutora e mestre em Ciências Criminais, procuradora da República, ex-promotora de Justiça e professora, Andrea Walmsley; da doutora em Direito Penal, conselheira Federal da OAB Nacional, vice-presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA) e da Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas (ABMCJ), Alice Bianchini; da diretora do IBCCRIM, vice-presidente do Instituto de Ciências Penais (ICP), doutora e professora, Carla Silene; da professora e Conselheira da OAB Pernambuco, Raissa Braga; da doutora em Processo Penal, mestre em Direito, conselheira da OAB Pernambuco e coordenadora adjunta do IBCCRIM em Pernambuco, Maria Carolina Amorim; da doutora e mestre em direito, coordenadora do IBCCRIM em Pernambuco e professora do programa de pós-graduação da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Erica Babini; e da juíza de Direito Orleide Roselia do Nascimento. A programação completa pode ser conferida no site da ESA-PE.

Serviço

O que: Webinar 'I Seminário de Mulheres Criminalistas da OAB-PE'

Quando: 26 e 27 de agosto, a partir das 18h30

Onde: Plataforma Webinar da ESA-PE

Inscrições: no site da ESA-PE - www.esape.com.br

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