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Nos EUA, Anitta tem vivenciado uma realidade bem diferente da enfrentada pelo seu país de origem. A cantora tem participado de festas e eventos com aglomeração e chegou a ser criticada por isso nas redes sociais. No entanto, na madrugada desta terça (30), a artista participou de outra festança, dessa vez para celebrar seu aniversário de 28 anos. 

Anitta celebrou a idade nova em uma balada ao lado de amigos famosos como a venezuelana, naturalizada americana, Lele Pons, a modelo Isabela Grutman e o empresário David Grutman. Apesar da pandemia, houve aglomeração e ninguém fazia uso de máscara de proteção individual. 

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Na última semana, a artista já havia sido flagrada em outra balada, com aglomeração, e foi bastante criticada nas redes sociais. Na ocasião, sua assessoria justificou o ocorrido através de um comunicado à imprensa. “Nos Estados Unidos as pessoas estão em uma fase da pandemia diferente da do Brasil. A vida já está voltando ao normal aos poucos”. 

A multidão de turistas americanos que se aglomerou na pequena cidade de Miami Beach, na Flórida, iludidos com o "fim da pandemia", é tão incontrolável que as autoridades locais impuseram um toque de recolher neste sábado (20).

Durante as próximas 72 horas, os visitantes terão que sair das ruas e os restaurantes terão que fechar suas portas às 20h nas principais zonas turísticas de South Beach, epicentro da diversão de Miami Beach, anunciaram as autoridades.

Além disso, as três pontes que ligam a ilha ao continente ficarão fechadas ao trânsito a partir das 22h. Terão acesso apenas residentes, trabalhadores e hóspedes dos hoteis.

A decisão vem após semanas de intensas festividades em Miami Beach, que é acostumada à incontrolável multidão de turistas: todos os anos, em março, esta pequena ilha recebe milhares de estudantes de todo o país que vão passar as férias.

Mas este ano "o volume é claramente maior do que nos anos anteriores", disse o prefeito Dan Gelber. "Creio que em parte se deve ao fato de que há poucos lugares abertos no resto do país, ou são muito frios, ou estão fechados e também muito frios."

Nos últimos dois dias, viralizaram imagens de brigas em restaurantes que deixaram sérios estragos, além de fazerem com que clientes fugissem sem pagar contas caras, segundo relatos da imprensa local.

O chefe da polícia de Miami Beach, Richard Clements, afirmou que está preocupado que a situação saia do controle.

"Na quinta-feira, centenas de pessoas correram em determinado momento e arremessaram mesas e cadeiras como armas", contou ele. "Esperávamos que fosse um evento isolado, mas na noite passada houve três dessas situações e uma jovem ficou ferida."

A ilha de apenas 92 mil habitantes atrai 200 mil visitantes e trabalhadores todos os dias, disse Gelber na segunda-feira.

Na manhã deste sábado (20), populares rejeitaram a gravidade da pandemia e se aglomeraram na feira de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes. O decreto que instituiu a segunda quarentena em Pernambuco até o dia 28 autoriza a abertura de feiras e supermercados, dede que o protocolo anti-covid seja respeitado.

Sem condições de manter o distanciamento mínimo entre as ruas estreitas no entorno do mercado público, grande parte dos consumidores foram flagrados com as máscaras no queixo, e até mesmo, sem o item indispensável para evitar a transmissão do vírus.

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A Polícia Militar estava no local e agentes da Prefeitura estavam em alguns acessos para borrifar álcool 70% nas mãos dos clientes e feirantes. Contudo, a medida torna-se ineficiente em meio ao descaso da própria população.

De acordo com o boletim emitido no dia 17, Jaboatão acumula 20.318 casos e 1.100 mortes em razão da pandemia. 70 pessoas estavam internadas no município por complicações da infecção.

Com informações de Arthur Souza

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Os índices da pandemia só aumentam, mas no segundo dia de medidas mais rígidas contra a Covid-19 em Pernambuco, o Mercado das Mangueiras, em Prazeres, foi tomado por consumidores. Na manhã desta sexta-feira (19), o desrespeito ao distanciamento e ao uso de máscara foram situações recorrentes na feira, em Jaboatão dos Guararapes.

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No fim da manhã, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou mais 2.211 casos e 51 mortes registradas nas últimas 24h. Ao todo, o estado acumula 11.614 vítimas fatais e 327.526 infecções desde a primeira notificação, em março de 2020.

Na tentativa de controlar o avanço do novo coronavírus, o Governo de Pernambuco anunciou uma nova quarentena, que restringe a maioria das atividades comerciais e autoriza apenas o serviço considerado essencial, como feiras e mercados. A medida segue até o próximo dia 28.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encerrou uma festa clandestina de swing na tarde do domingo (14) em Samambaia-DF. Foram encontradas 36 pessoas no local, que fica em um sítio.

Segundo a polícia, a Operação Afrodite foi deflagrada após diversas denúncias anônimas afirmando que haveria um evento com aglomeração de pessoas. A corporação confirmou a existência de práticas sexuais no evento.

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O decreto vigente permite apenas o funcionamento de serviços essenciais entre 5h e 20h. Festas com aglomerações estão proibidas. Não havia menores de idade na festa. As 36 pessoas identificadas assinaram termo de compromisso e foram liberadas em seguida.

Uma partida de futebol organizada pelo ex-jogador Vampeta foi encerrada pela Polícia Militar (PM) na cidade de Muniz Ferreira, na Bahia, neste sábado (13). Cerca de 100 pessoas estavam no local.

A PM recebeu uma denúncia de um jogo amador com aglomeração. No local, o ex-jogador da Seleção Brasileira e outros organizados foram informados sobre a proibição de aglomerações.

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"Estamos com todo o efetivo da região empenhado em não permitir aglomerações. Felizmente a situação foi resolvida rapidamente", declarou o comandante de Policiamento na Região Leste, coronel Nilton Paixão. O Governo da Bahia proibiu a realização de eventos, independente do número de participantes, até 31 de março.

O vice-prefeito da Ilha de Itamaracá, George Baiá, foi detido durante ação policial em uma festa na cidade na noite da quinta-feira (11). Baiá nega que estivesse participando da festa.

A Polícia Militar (PM) informou que uma equipe foi acionada para uma ocorrência de perturbação de sossego. Na residência, havia cerca de 40 pessoas. 

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Segundo a PM, foram constatados som alto, consumo de bebidas alcoólicas e aglomeração, contrariando as normas sanitárias de prevenção à disseminação da Covid-19. Durante a intervenção policial, que solicitou o encerramento do encontrou, um homem se apresentou como George Augusto Martins de Carneiro Albuquerque, o George Baiá.

A polícia diz que o político desacatou os servidores públicos, "tentando impedir um trabalho de rotina que está sendo feito em todas as regiões do Estado, com o intuito de proteger vidas."

Baiá diz que passou pelo local quando seguia para sua casa e parou ao perceber um princípio de confusão. Ele foi conduzido para o plantão da Delegacia de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, sendo autuado por desacato e infração de medida sanitária preventiva. Ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência e foi liberado.

A festa estava sendo realizada na casa do secretário de Juventude da Ilha de Itamaracá, Paulo Henrique de Lima Andrade. Ele disse à imprensa que o imóvel estava alugado e que não sabia da aglomeração.

Mariana Rios acabou publicando um depoimento em suas redes sociais após se envolver em uma polêmica e ser acusada por internautas de promover uma festa com aglomeração em sua residência na última sexta-feira, dia 5 - e até mesmo o governador João Dória acabou envolvido.

A cantora começou o vídeo de sete minutos de duração, postado em seu Instagram, afirmando que não tem o costume de se pronunciar sobre sua vida pessoal, mas que não poderia deixar seu nome envolvido em uma mentira.

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- Eu sempre agi com muita cautela e responsabilidade na minha vida pessoal e na minha carreira. Tenho um apreço não só pela minha vida e pela vida dos outros, e eu também tomo muito cuidado com o que eu falo e com as minhas atitudes porque sei que, como artista, eu influencio. Eu tenho uma responsabilidade grande. O meu nome foi envolvido em uma mentira e, a partir desse momento, me sinto no direito de contar o que de fato aconteceu.

Rios então conta que, ao invés de uma festa, o que ocorreu em sua casa foi uma confraternização entre ela e seus três amigos mais próximos, que se reuniram para uma noite de música:

- Na sexta-feira, eu e mais três amigos estávamos em casa, um dia antes de ser decretado o lockdown em São Paulo, e nós estávamos dentro de casa, escutando música e com o microfone ligado ao piano. Vocês sabem que eu toco o dia inteiro, eu canto o dia inteiro e, naquela noite, estávamos em quatro pessoas dentro da minha casa. Um momento de distração. Nós quatro estávamos cantando, tocando piano e nos distraindo.

A atriz mora em uma casa alugada, que pertence ao filho do governador João Dória e fica exatamente ao lado da residência do próprio político. Ela também acabou tendo que esclarecer essa questão, já que os boatos afirmavam que ela havia alugado o local apenas para realizar a suposta festa:

- A mentira da história está na parte em que dizem que eu aluguei a casa do governador do Estado de São Paulo para dar uma festa. A casa é minha há dois anos, eu moro aqui há dois anos e não dei nenhuma festa. Estávamos eu e mais três amigos cantando com uma caixa de som ligada. Mas o governador bateu na porta da minha casa junto com outras pessoas que estavam apontando todas essas mentiras. Eu abri a porta e perguntei: O que está acontecendo? Ele me disse: Estão dizendo que aqui está acontecendo uma festa. Eu abri a minha porta toda, que dá para ver a casa toda, e o convidei para entrar. Ele conseguiu ver toda a minha casa e apenas os meus amigos e pediu desculpas pelo mal entendido e foi embora.

A atriz encerra contando que, depois da abordagem do governador, desligou a caixa de som e ficou apenas conversando com seus amigos sobre o acontecido.

- Eu nunca imaginei que isso iria acontecer. Eu estava no meu direito de ouvir música e cantar com os meus amigos, dentro da minha casa. As pessoas não querem saber o que de fato aconteceu. Eu não admito o meu nome estar envolvido em mentiras.

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A Polícia Civil do Paraná flagrou um cassino clandestino em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, na segunda-feira (1º). Segundo a polícia, 17 pessoas estavam aglomeradas no local, a maioria idosa.

Além da prática de jogo ilegal, os presentes descumpriam as medidas preventivas estabelecidas em decreto publicado na sexta-feira (26). Denúncias recebidas pela polícia apontavam que o local atendia cerca de 50 pessoas por dia.

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"Na hora do almoço, os policiais civis ficaram um tempo em observação e constataram um fluxo de pessoas entrando e saindo, o qual chamava a atenção por possuir muitas câmeras de segurança, mas nenhuma indicação de atividade comercial", disse o delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Rodrigo Brown de Oliveira.

Muitos estavam sem máscara e o estabelecimento não oferecia álcool em gel. O local era fechado e sem ventilação.

"Aqui o movimento é maior à noite, mas quando tivemos conhecimento, preferimos cessar a atividade, justamente para evitar o risco de mais pessoas ficarem aglomeradas e precisarem ser conduzidas à delegacia, aumentando o risco de todos os policiais e dos presentes em relação à contaminação pela Covid-19", explicou o delegado.

Todas as pessoas que estavam no cassino foram encaminhadas à delegacia. Das 17, 15 assinaram termos circunstanciados e duas foram responsabilizadas pelo descumprimento de medidas sanitárias e prática de jogos ilegais. As máquinas, fichas, dados, baralhos e outros materiais foram apreendidos.

A Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo autuou, na noite da sexta-feira (26) e madrugada deste sábado (27), dez estabelecimentos que descumpriram as novas normas de circulação definidas pelo governo estadual para combate à pandemia de covid-19. Está proibida a circulação em todo o estado das 23h até às 5h até o dia 14 de março.

"Nossas ações visam sobretudo a mudança de comportamento e o respeito às normas sanitárias para proteção coletiva, e não miram a punição, embora isto possa ser realizado se a lei for descumprida. Estes bares estavam abertos após o horário permitido e mantendo o atendimento presencial. Encontramos aglomerações e dezenas de pessoas sem máscaras, então, agimos para evitar que este tipo de situação se repita", explicou a diretora do Centro de Vigilância Sanitária estadual, Cristina Megid.

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A restrição de circulação se aplica a qualquer atividade não essencial e qualquer aglomeração em espaços coletivos, como estabelecimentos comerciais, bares, baladas, restaurantes, dentro dos critérios já estabelecidos pelo Plano São Paulo.

Segundo o governo estadual, além das blitzes programadas, as fiscalizações também podem acontecer através de denúncias, 24 horas por dia, pelo telefone 0800 771 3541 ou e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br. O descumprimento das regras sujeita os estabelecimentos a autuações com base no Código Sanitário, que prevê multa de até R$ 290 mil. Pela falta do uso de máscara, que é obrigatória, a multa é de R$ 5.278 por estabelecimento, por infrator.

 

Uma fiscalização encerrou um culto religioso com mais de duas mil pessoas em uma igreja em Curitiba-PR na noite da quarta-feira (24). A equipe da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) informou que os participantes estavam aglomerados e sem manter o distanciamento social.

Foram aplicadas três multas, que somaram R$ 150 mil. A ação ocorreu após denúncia da população.

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A celebração ocorria na Igreja Mundial do Poder de Deus. A instituição foi criada pelo pastor Valdemiro Santiago, que é investigado por incentivar fiéis a plantar sementes comercializadas por ele que curariam a Covid-19.

Nesta quinta-feira (25), passam a valer medidas restritivas mais duras em Curitiba. Estabelecimentos destinados ao entretenimento ou eventos culturais, como casas de shows, teatros e cinemas estão novamente proibidos. Práticas esportivas coletivas em praças e bens públicos ou privados também estão suspensas.

Ao transmitir o Campeonato Brasileiro e promover uma aglomeração de flamenguistas, o PetisCar Bar, localizado na avenida Fernando Simões Barbosa, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi interditado pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) nesse domingo (21). Com mais de 200 torcedores, o clima do Maracanã foi encerrado pelo órgão, que visualizou mesas sem distanciamento e clientes sem máscara.

Durante a fiscalização um dos torcedores tentou intimidar a equipe do Procon-PE. Ele foi levado à delegacia do bairro, onde prestou depoimento e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

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O bar também estava com as licenças da Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros irregulares. “É lamentável que as pessoas ainda insistam em aglomerar dessa forma, diante do cenário tão adverso que atravessamos. As fiscalizações continuarão e os responsáveis serão punidos com interdições, multas e até criminalmente, se for o caso”, reforçou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Ao todo, a entidade já visitou 480 estabelecimentos do setor e interditou 32 bares e restaurantes.

Após a prisão de Belo na tarde da última quarta-feira (17) pegar todo mundo de supresa, segundo informações do jornal Extra o desembargador Milton Fernandes de Souza aceitou o pedido de habeas corpus da defesa do cantor e mandou expedir um alvará de soltura no início da madrugada desta quinta-feira (18).

A decisão saiu por volta da 1h20, sendo que Belo foi preso pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e posteriormente foi levado para a Polinter, na Zona Norte. Além do artista, dois produtores e um traficante são investigados pela realização de um show no dia 13 de fevereiro no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Segundo a polícia, eles violaram um decreto municipal que proibiu aglomerações no Carnaval e contribuíram com a disseminação do coronavírus, colocando em risco a vida de centenas de pessoas.

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Diante disso, Belo se manifestou em suas redes sociais através de sua equipe: "O cantor Belo, sua família e equipe estão surpresos e consternados com o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 17, no âmbito da investigação sobre a apresentação do músico em evento no último sábado, 13, no Complexo da Maré, Zona Norte da capital fluminense. O show foi legalmente contratado pela produtora Série Gold, conforme comprovam notas fiscais e outros documentos já entregues às autoridades. O espanto se dá em razão da prisão ter ocorrido mesmo após parecer contrário do Ministério Público (MP) e também da falta de isonomia quando se trata de apresentações artísticas durante a pandemia da Covid-19, pela qual Belo teve a saúde acometida há três meses e a agenda cancelada integralmente há um ano".

E continua: "Ciente da gravidade da crise sanitária, Belo pede desculpas por ter se apresentado em uma aglomeração. O cantor retomou há pouco uma agenda parcial de shows, com compromissos ainda insuficientes para reverter o prejuízo dos meses em que esteve impedido de trabalhar, enquanto indústria, comércio e outras atividades de lazer — inclusive as casas de show — voltaram a funcionar, ainda que com restrições. Como qualquer brasileiro, Belo é um cidadão com contas a pagar por meio de sua atividade profissional e sempre o fará sem distinções, principalmente de classe social. Completa o estado de choque do cantor o fato de que o evento de sábado não foi o primeiro e nem será o último em que aglomerações fugiram do controle dos organizadores. No entanto, chamou atenção das autoridades, de maneira mais expressiva, justamente um episódio na Maré, uma das maiores favelas cariocas, onde eventos culturais já são comumente reprimidos pela ideia de que os moradores de comunidades não merecem vivenciar a arte da mesma maneira do que aqueles que residem em áreas mais ricas da cidade. Ecoando o questionamento feito ao longo do dia nas redes sociais, a equipe de Belo também se pergunta se a situação seria a mesma caso o show ocorresse em bairros da Zona Sul e com artistas de gêneros musicais menos negligenciados do que o pagode. Um exemplo dessa distinção é o fato de não haver registro de prisões na interdição de um baile de Carnaval".

Aliás, ainda segundo o jornal Extra, Belo tinha uma agenda de trabalho a cumprir nas próximas semanas. Os ingressos para a apresentação que faria no Espaço das Américas, em São Paulo, no dia 20 de março, já estavam sendo vendidos. E o pagodeiro ainda gravaria um novo projeto, O Lado B do Belo, álbum audiovisual reunindo os sucessos da carreira solo e dos tempos de vocalista do grupo Soweto.

Após vídeos ganharem as redes sociais com imagens de uma multidão sem máscara ocupando a principal avenida de Pipa, no Rio Grande do Norte, no último fim de semana, o policiamento no local foi reforçado. No final da tarde dessa segunda-feira, 15, dezenas de viaturas das polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros, foram destacadas pela governadora Fátima Bezerra (PT) para dispersar aglomerações e fazer valer os decretos estadual e do município de Tibau do Sul, ao qual pertence Pipa, com determinações para conter o avanço do novo coronavírus.

"Assistimos indignados às cenas. Eu acordei determinada de que nós iríamos reforçar a presença das nossas forças de segurança lá (em Pipa). Nós não vamos mais tolerar, de maneira nenhuma, aquelas cenas lamentáveis que estavam ocorrendo em Pipa", disse a governadora Fátima Bezerra na manhã desta terça-feira, 16, em entrevista a uma emissora local. Ela reforçou que é responsabilidade de cada município tomar as medidas para impedir a alta de casos de covid-19. "Disse ao prefeito (Valdenício Costa, de Tibau do Sul), que não tinha como ficar com os bares funcionando até as 2h. Faremos o que for possível para que essas cenas que causaram indignação não se repitam", declarou Fátima Bezerra.

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Desde o final do ano passado, quando sentenças judiciais liberaram a realização de festas de réveillon particulares no município, algumas se estendendo por cinco dias ao custo individual de aproximadamente R$ 6 mil, Pipa se tornou destino de milhares de turistas à procura de festas - clandestinas ou não - em meio à pandemia. Os decretos estaduais e municipais foram ignorados pela maioria dos turistas, que dispensou o uso de máscaras na estreita disputa por espaço na avenida mais badalada do vilarejo.

Ao Estadão, a assessoria de imprensa da prefeitura de Tibau do Sul informou que o município se preparou para o final de semana do carnaval, temendo aglomerações similares às observadas no fim do ano. Como medida, o prefeito editou decreto no fim de janeiro proibindo todas as festas e aglomerações, além da utilização de caixas de som. Determinou ainda o encerramento das atividades comerciais em Tibau do Sul e Pipa às 2h. A prefeitura também teria destacado 200 servidores públicos, com apoio da PM, para realizar campanhas educativas e entregar máscaras à população.

Com os registros da multidão na principal avenida da praia, Valdenício Costa assinou novo decreto, publicado em edição extraordinária na noite da segunda-feira, 15, reduzindo o horário de funcionamento de bares e restaurantes em Pipa até esta quarta-feira, 17, para as 22h. A medida foi anunciada por agentes e militares que reforçam o policiamento na região através de alto-falantes.

As aglomerações em Pipa ocorrem em meio ao aumento dos casos confirmados e mortes por covid-19 no Rio Grande do Norte. Desde o final de semana passada, a maioria dos hospitais de referência em Natal e no interior do Estado para o tratamento de pacientes com a doença está operando com ocupação máxima nas unidades de terapia intensiva.

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), anunciou a abertura de 10 novos leitos de UTI no Hospital de Campanha Municipal que, além dos pacientes residentes na capital potiguar, passou a receber portadores da covid-19 transferidos de Manaus. "Vamos mais uma vez pedir recursos ao governo federal, para que o hospital de campanha passe urgentemente a contar com mais essas vagas em sua UTI neste momento difícil. Essas dez novas vagas são muitíssimo necessárias, tendo em vista a pressão de demanda que nosso Hospital vem sofrendo", explica Álvaro Dias, que vai pedir socorro ao Ministério da Saúde.

Paredões de som apreendidos em Natal

Novas aglomerações foram registradas nesta segunda-feira, 15, nas ruas de Natal pelos agentes da força-tarefa criada entre a Prefeitura Municipal e Governo do Estado. Três paredões de som foram apreendidos, dois bares interditados e outro autuado na praia de Ponta Negra, a mais conhecida da cidade, por descumprir o Decreto Municipal 12.135/2020, que determina as normas de combate à covid-19. As fiscalizações seguem até esta quarta-feira de Cinzas, dia 17.

Neste último fim de semana, a Polícia Militar impediu cerca de 500 festas clandestinas no estado de São Paulo. Os eventos foram proporcionadas no contexto do feriado de Carnaval que, este ano, não levou às ruas os desfiles de escolas de samba e de bloquinhos por causa da pandemia de coronavírus. A corporação designou mais de mil agentes para fiscalizar as aglomerações e a atulização de máscaras.

Segundo a Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, 11 estabelecimentos foram fechados. Estes locais estão sujeitos à aplicação de multa no valor de até R$ 290 mil, por descumprir as regras do Código Sanitário.

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Em Campinas, a prefeitura e a Guarda Municipal dispersaram mais de 24 mil pessoas que participavam de festas clandestinas no fim de semana. O dia com mais aglomerações foi o sábado (13), onde mais de 13 mil pessoas foram flagradas nos pancadões.

Por Rafael Sales

Conhecida no Brasil e no mundo por ser uma das praias mais bonitas do Rio Grande do Norte, Pipa passou, na pandemia, a ser sinônimo de descaso com as medidas para conter o avanço do novo coronavírus. Mesmo com festas públicas e privadas proibidas pelo governo estadual em decreto, imagens que circulam nas redes sociais desde a sexta-feira, 12, cuja autenticidade foi confirmada pela Assessoria de Comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (Assecom/PMRN), mostram milhares de pessoas sem máscara aglomeradas na principal avenida.

"As pessoas, principalmente em Pipa, não querem usar a máscara. São ruas estreitas que sempre tendem a aglomerar", relata o porta-voz da PMRN, tenente-coronel Eduardo Franco. A disputa por espaços entre ambulantes, trabalhadores e turistas a cada feriado prolongado aumenta o risco de transmissão do coronavírus em uma localidade que não conta com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que registrou, em um mês, aumento de 37,07% nos casos confirmados de covid-19.

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"Pipa nos causa estranheza pela falta de empatia e civilidade das pessoas. Há falta de educação mesmo. Nossa orientação é para o uso contínuo da máscara e para não aglomerar. Pipa vai na contramão", lamenta Franco. Policiais militares que atuam no policiamento ostensivo no distrito, pertencente ao município de Tibau do Sul, relatam que estão "enxugando gelo" ao pedir para as pessoas usarem máscaras. "Elas colocam na nossa frente e, quando dão as costas, retiram", comentou um dos policiais que pediu sigilo da identidade.

A informação foi confirmada por um servidor público que está com amigos na praia de Pipa. "A Polícia passa, pede para desligar as caixas de som, para colocar as máscaras. As pessoas desligam o som, mas não colocam as máscaras. Mesmo sem música, elas continuam nas ruas, como se nada estivesse acontecendo", relatou o homem que pediu para não ser identificado.

O procurador da República no Rio Grande do Norte, Fernando Rocha, usou uma rede social para criticar a aglomeração no local. "Pipa, antes conhecida pelas suas belezas naturais, vai se tornando notória nacionalmente pelo desprezo com a vida. Cenas lamentáveis percorrem o mundo do carnaval de lá no auge da pandemia", escreveu o procurador.

Além da Polícia Militar, a prefeitura de Tibau do Sul - alvo de críticas no final do ano passado ao autorizar a realização de festas de réveillon em meio ao aumento de casos de covid-19 - tenta conscientizar os turistas. Nas redes sociais, vídeos mostram agentes distribuindo máscaras e verificando de temperatura de quem entra no vilarejo.

Pipa está situada no extremo Sul do Rio Grande do Norte, muito próxima da Paraíba e de Pernambuco. A praia atrai turistas de todo o Brasil e, desde o final do ano passado, se tornou destino daqueles que procuram festas em meio à pandemia.

Ocupação de leitos de covid no Rio Grande do Norte

A movimentação constante e cada vez maior de turistas no litoral do Rio Grande do Norte preocupa a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN). Conforme dados da plataforma Regula RN, acessados no final da manhã desta segunda-feira, 15, dos 19 hospitais públicos e privados (conveniados ao Sistema Único de Saúde - SUS) com leitos críticos específicos para o tratamento da covid-19 no Estado, 12 estão com ocupação acima de 80% e sete já chegaram à capacidade máxima, com os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com ocupação de 100%.

A maioria desses hospitais, que inclui até uma maternidade, está situada nas regiões de maior adensamento populacional do Rio Grande do Norte. Conforme a plataforma Regula RN, que é atualizada a cada cinco minutos, o Estado tem 78,7% dos leitos críticos para a covid-19 ocupados. A Região Metropolitana de Natal, 87,3%; a região Seridó, 71,4% e o Oeste, 67,9%.

A secretária adjunta de Saúde do Rio Grande do Norte, Maura Sobreira, reforça a necessidade de fiscalização dos agentes públicos para que cenas como as de Pipa sejam evitadas.

"O Governo do Estado emitiu decreto suspendendo feriados, proibindo realização de eventos públicos e cabe aos municípios a fiscalização do cumprimento. Inclusive, o Estado disponibilizou as forças de segurança para fazer a fiscalização. Contudo, esse controle é feito pelo município em relação à aglomeração", afirma Maura Sobreira.

Entre 12 de janeiro e 12 de fevereiro (data da mais recente atualização do número de casos e óbitos por covid-19 no RN), a Sesap registrou aumento de 8,89% pelas mortes causadas pela doença, saindo de 3.115 para 3.392. Os casos confirmados saltaram de 125.338 para 148.199, alta de 18,23%.

Em mais um dia curtindo o recesso de Carnaval, na manhã desta segunda-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) provocou uma nova aglomeração em Praia Grande, Santa Catarina. Em meio a um amontoado de apoiadores sem máscara, ele e o filho, Eduardo Bolsonaro (PSL), realizaram uma sessão de fotos.

"É o JB né Max. Quem mais faz isso aí?", comenta o deputado federal em um jet-ski a encontro do pai. O presidente já amontoava seguidores na praia, quando Eduardo se aproximou e passou a atender os pedidos de fotos e vídeos.

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Entre convites de pescaria e elogios ao pai, Eduardo indica que a família vai ficar na região até a manhã da Quarta-feira de Cinzas (17).

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, em apenas um dia, o Brasil registrou 24.759 casos e 713 mortes em razão da Covid-19. Ao todo, o país acumula mais de 9.834 milhões de casos e 239.245 mortes.

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Mesmo com o cancelamento do Carnaval, autoridades sanitárias e policiais tiveram de encerrar festas clandestinas e dispersar aglomerações em várias cidades do País neste fim de semana. Bares lotados no interior paulista e multidões sem máscara no Sul e no Nordeste foram registrados nas redes sociais. Os episódios devem aumentar a taxa de transmissão do coronavírus, alertam especialistas.

Na capital paulista, a Vigilância Sanitária estadual fechou 11 locais por aglomeração entre os dias 12 e 13. Também autuou outros 22. O balanço do carnaval será divulgado na quarta-feira.

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Neste sábado (13), o Estadão percorreu os principais pontos do circuito do carnaval de rua. O único local com clima carnavalesco era um evento na quadra de uma escola de samba no Jardim das Laranjeiras, na zona norte, onde perto de 25 jovens aguardavam em uma fila. Alguns não usavam máscara e outros combinavam o acessório obrigatório com adereços da folia.

A divulgação do Buteco Universitário foi feita pelas redes sociais. "Aqui é tranquilo. Tem parte arejada, todo mundo fica de máscara e não pode levantar da mesa", afirmou a estudante Vitória Alves Freitas, de 20 anos. "Venho desde dezembro e, se ficar com 80 pessoas lá dentro, é muito", disse o borracheiro Felipe Calçolari, de 21.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o local está entre os pontos que descumpriram o Plano São Paulo e foram fechados. Vídeos enviados pela pasta mostram pessoas sem máscara. A reportagem tentou entrar em contato com os organizadores, mas não teve êxito. A capital está na fase amarela, que permite eventos com capacidade limitada a 40%, entre outras regras.

Em Sorocaba (SP), o movimento de uma festa foi tão grande que travou o trânsito. No bairro Cruz de Ferro, a presença de mais de 700 pessoas e 100 veículos congestionou a estrada Sorocaba-Boituva.

Minas Gerais também teve grandes eventos irregulares. Em Betim, na região metropolitana, um baile funk foi interrompido na madrugada de ontem. Havia cerca de 150 pessoas, que foram levadas de ônibus pelos policiais até a delegacia.

Destinos turísticos famosos, como a Praia da Pipa (RN) também registram aglomerações. Uma multidão se concentrou nas ruas no sábado. "Não temos como conter a população nas ruas", admitiu um funcionário da prefeitura. Em Dourados (MS), uma carreata com mais de 15 veículos acompanhava um caminhão-pipa com pessoas em cima do reservatório. Sessenta delas foram autuadas e devem responder por infração sanitária.

Praias

As praias também registraram grandes aglomerações. Sem o desfile dos trios elétricos em Salvador (BA), baianos e turistas escolheram o Porto da Barra como destino preferido. No litoral norte do Rio Grande do Sul, a praia de Capão da Canoa registra multidões desde sexta-feira (12). A prefeitura afirmou que reforçou a fiscalização.

Eventos assim podem provocar alta de casos da Covid-19, alerta o virologista Paulo Eduardo Brandão, da USP. "As festas vão aumentar a transmissão do coronavírus e estender o período de gravidade da pandemia."

"Se o Lula vier aqui vai ter esse carinho todo?", perguntou o filho 03 de Bolsonaro a um grupo de apoiadores que se aglomerou na praia do Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul, para ver o presidente Bolsonaro da manhã deste domingo (14).

Em tom de jogral, o deputado paulista se valeu de velhos bordões para interagir com o público: "Vocês estão com saudades do BNDES mandando dinheiro para Cuba?", questionou ouvindo um sonoro "não".

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Na sequência, pergunta: "Criança na escola é para aprender sexo?", fazendo uma referência ao tema da ideologia de gênero.

O público titubeou quando Eduardo falou sobre o recém publicado "decreto das armas", que flexibiliza a compra de armas e munição. Os vídeos foram postados na rede social de Eduardo.

Eduardo, a esposa Heloísa e a filha do casal acompanham Bolsonaro, que passa o carnaval no litoral catarinense. Esta é a segunda passagem de Bolsonaro pelo forte em viagem particular. No mês de dezembro, acompanhando de Carlos Bolsonaro, o presidente promoveu diversos episódios de aglomeração em frente ao Forte.

As cenas gravadas por Eduardo neste domingo ocorreram no retorno de uma pescaria. Como o forte onde estão hospedados tem acesso direto para o mar, a presença do presidente alterou a rotina da praia. O acesso ao mar é controlado por seguranças e todos precisam passar por revistas.

Apesar de não se tratar de viagem oficial, um local foi reservado para a imprensa, que é orientada a não circular fora deste espaço.

Com a chegada do presidente na praia, moradores se deslocaram para lá e mais uma vez provocaram aglomeração. A maioria dos apoiadores não usa máscara, assim como o presidente e a família.

A visita do presidente Jair Bolsonaro ao litoral de Santa Catarina começou com aglomeração e cobrança por uma nova rodada do auxílio emergencial, em meio à pandemia de covid-19. Neste sábado, 13, Bolsonaro desembarcou em São Francisco do Sul, onde deve ficar até terça-feira, 16, para atividades de lazer e reuniões políticas.

Ao chegar à cidade catarinense, o presidente parou em diferentes pontos para cumprimentar apoiadores, que se aglomeraram para tirar fotos e conversar com o chefe do Executivo federal. Sem máscara, Bolsonaro deu a mão para simpatizantes, tirou fotos e pegou crianças no colo. No público, havia pessoas sem o equipamento de proteção contra o vírus no rosto.

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Segundo o governo estadual, Santa Catarina perdeu 6.686 vidas para o novo coronavírus até esta sexta-feira, 12. A região que Bolsonaro visita foi classificada no último boletim elaborado pela Secretaria de Saúde do Estado como de "risco potencial gravíssimo", ou seja, registra alta ocorrência de mortes e os índices apontam para a expansão da pandemia.

Ao cumprimentar apoiadores, Bolsonaro foi questionado sobre o auxílio emergencial. Mais uma vez, o presidente da República responsabilizou governadores pelo fechamento das atividades econômicas e a pressão pelo socorro assistencial. Após ser eleito, em 2018, o chefe do Planalto rompeu com o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), que perdeu apoio da base bolsonarista no Estado após adotar medidas de isolamento social.

"Quem foi que tirou teu emprego? Tá gravando? Pode gravar. Você quer o auxílio? Pede para o governador", afirmou o presidente a uma mulher que o questionou sobre o pagamento em meio aos apoiadores. "Quem fechou tudo, fui eu ou foi o governador? Quem fechou o comércio, fui eu ou o governador? Eu tô te perguntando: quem foi que tirou teu emprego?".

Pressionado pelo avanço da doença e pela falta de uma vacinação ampla contra a covid-19, o governo deve retomar o pagamento do auxílio a partir de março. Para isso, negocia com o Congresso a aprovação de uma agenda fiscal de redução de gastos, ainda sem garantias de votação, para compensar a despesa.

Nesta semana, Bolsonaro condicionou a volta do auxílio à abertura total do comércio, apesar de o benefício ter sido criado para socorrer trabalhadores informais e desempregados no isolamento social. A maioria das pessoas que recebeu o presidente manifestou apoio. No meio da aglomeração, porém, uma mulher xingou o chefe do Planalto. Simpatizantes bolsonaristas reagiram e devolveram o ataque. A Presidência da República não divulgou uma agenda oficial no local.

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