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O MC Gui promoveu uma festa de aniversário, nessa quarta-feira (19,) para cerca de 500 convidados, com direito a Dj’s e show. A atitude gerou críticas nas redes sociais por conta da aglomeração. O cantor não publicou nas suas redes sociais a comemoração dos seus 23 anos e chegou a proibir a gravação de imagens dentro da festa, mas convidados postaram fotos e vídeos, onde se pode ver o MC, junto com familiares e namorada, além de outras pessoas, todas sem máscara.

O Brasil já ultrapassou a marca de 440 mil mortes por Covid-19, sendo 2.485 só nessa quarta e, nas redes sociais, usuários relembram que a pouco tempo Gui foi flagrado também em um cassino clandestino, em São Paulo, junto com o atacante Gabriel Barbosa, o “Gabigol”; ambos foram detidos e assinaram um termo de que se comprometem a prestar depoimento futuramente.

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Veja alguns dos comentários:

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O velório de Mc Kevin, que faleceu no domingo (16), aconteceu a partir da madrugada desta terça-feira (18) aberto ao público e se encerrou às 9h, quando o corpo do cantor foi levado ao cemitério. Houveram diversas homenagens, fogos, mas também aglomerações. Os portões da Escola de Samba Vila Maria, onde estava acontecendo o velório, foram abertos às 4h.

Antes da abertura, filas enormes já se encontravam por todas as entradas da Vila Maria e houve princípio de tumulto e muito empurra-empurra após, segundo o SBT, alguém ser avistado armado, mas se tratava de um segurança.

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Na quadra, já com o velório iniciado, telões passavam vídeos do cantor e artistas e amigos do cantor, estiveram no local para dar seu último adeus, Jojo Todynho, MC Brinquedo, MC Livinho e MC Kekel, foram alguns deles.

Yudi Tamashiro, fez uma pregação celebrando Kevin e nela lembrou também a perda recente do pai, vítima de Covid-19, em trecho disse que o MC parou o país, "hoje dei uma entrevista e me perguntaram como o que Kevin tinha tanto sucesso. Respondi que ele era mais um talento da favela, como muitos que que existem. Hoje, o MC Kevin parou o Brasil”.

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O primeiro domingo, após as igrejas serem classificadas como serviço essencial durante a pandemia da Covid-19 em Pernambuco, foi de templos lotados, com os fiéis desrespeitando as determinações de convivência do Governo de Pernambuco.

Na entrada da Igreja Assembléia de Deus localizada na área central do Recife, dois homens eram responsáveis pela aferição da temperatura e pela higienização das mãos do público e a entrada só era permitida com o uso da máscara de proteção. 

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No entanto, a redução do número de pessoas no local e a proibição de aglomeração não foram respeitadas. Nos bancos ainda tinha a marcação de distanciamento, mas nem isso foi respeitado no templo central da Assembléia de Deus, que tem capacidade para 5 mil fiéis sentados.

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A igreja estava lotada de ponta a ponta. O único local que não tinha muita gente era o palco, onde os pastores se revezavam para pregar. No coral e na banda da igreja, o distanciamento só era do microfone na hora da cantoria. 

Na igreja Universal e Internacional da Graça de Deus, ambas do Centro do Recife, o público era tímido e não chegou a registrar aglomeração - pelo menos no horário em que o LeiaJá fez a visita. Na Universal, uma pessoa era responsável por aferir a temperatura e higienizar as mãos do público que chegava. Já na igreja da Graça de Deus, totens com álcool em gel foram colocados nas portas do templo. 

Em nenhuma dessas igrejas havia cadeiras interditadas para que o distanciamento social fosse respeitado, facilitando com que as pessoas se aglomerassem para ouvir as pregações.

Uma outra igreja visitada pelo LeiaJá foi a Assembléia de Deus ministério Novas de Paz, também na área central do Recife. Neste local também não houve o respeito às determinações do Governo de Pernambuco - apenas a aferição da temperatura dos fiéis e a exigência do uso da máscara foram cumpridos.

Com a quantidade de pessoas reunidas, a aglomeração era quase que impossível de se evitar. No palco, todos os pastores e cantores dividiam o mesmo microfone, se abraçavam e apertavam as mãos na hora do cumprimento. No local também não era difícil achar pessoas que faziam questão de não usar devidamente a máscara de proteção.

Todos os templos estão obrigados a encerrar o culto, aos fins de semana e feriados, às 18h. Sendo assim, aglomerações também foram registradas nas paradas de ônibus próximas aos templos, com os fiéis esperando os ônibus.

José Irineu da Silva, de 57 anos, visitou a Universal neste domingo (16), e afirmou que prefere ir presencialmente ao templo porque sente mais a presença de Deus. “É muito diferente você assistir ao culto pela internet e você ir para a igreja. Eu mesmo, prefiro dar glória a Deus aqui (presencialmente)”, aponta.

Uma moradora de rua, que não quis ter o nome revelado, visitou o ministério Novas de Paz por não ter uma tv ou um celular para assistir a pregação. “Eu moro na rua e sempre que posso vou à igreja para escutar a palavra de Deus. Algumas vezes eu escuto a pregação pelo rádio e ouvi que o governo tinha autorizado a volta da igreja. Aí resolvi vir com a minha filha hoje, pedir ajuda e agradecer”, revelou.

Serviço Essencial

As igrejas e templos religiosos passaram a ser considerados serviços essenciais em Pernambuco após o Governador Paulo Câmara sancionar, na última segunda-feira (10), a lei que garante a realização dessas atividades durante a pandemia da Covid-19. 

No entanto, as cerimônias estão permitidas desde que sejam realizadas sem aglomeração de fiéis e respeitando 30% da capacidade de ocupação e limite de 100 pessoas. Essas atividades podem ocorrer das 5h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 5h às 18h nos fins de semana e feriados. 

Em caso de situações excepcionais, devidamente justificadas, o Poder Executivo estadual poderá determinar, por meio de decreto, restrições às atividades presenciais religiosas.

Uma fiscalização do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) encerrou uma “festa clandestina”, na noite desse sábado (15), promovida no bairro de Manassu, em Jaboatão Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o órgão, mais de 400 pessoas estavam no local, uma chácara de difícil acesso, fato que desrespeita as normas de segurança contra a Covid-19 e fere decreto do Governo de Pernambuco no combate à pandemia.

Segundo o Procon, a festa foi, inclusive, divulgada nas redes sociais como uma live. No entanto, além do público, o evento contava com show e consumo de bebias alcoólicas, bem como foram identificadas pessoas sem máscaras e desrespeitando o distanciamento social.

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Quando os fiscais chegaram à chácara, muitos participantes fugiram do local, porém, um grupo ainda foi pego e levado para a Delegacia de Prazeres. “Todos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e um inquérito foi aberto para investigar os responsáveis”, informou o Procon.

Além de fiscais do Procon, o trabalho contou com a participação de policiais militantes e servidores da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, reforçou que festas estão proibidas neste período pandêmico. “A realização de festas com o descumprimento das medidas sanitárias, em um momento delicado como este da pandemia, é uma agressão não só as autoridades, mas a toda a população que acaba sendo amplamente afetada”, disse o secretário, conforme informações de sua assessoria de imprensa.

“Alertamos para que a população faça as denúncias de irregularidades através do WhatsApp do Procon: 081 3181.7000, ou pelo Instagram do órgão: @proconpe”, reforçou o Programa.

O Governo de São Paulo, por meio de força tarefa de fiscalização, registrou 1.559 ações de dispersão e 115 flagrantes de aglomeração no período de toque de recolher, das 21h da sexta-feira (14) até às 5h do sábado (15). As notificações foram enviadas pelas 645 prefeituras paulistas. Apenas na capital houve 297 dispersões e 34 aglomerações desfeitas por policiais.

A vigilância contra aglomerações nos finais de semana foi reforçada desde fevereiro pelo governo estadual. A articulação busca fazer cumprir as recomendações de especialistas do Centro de Contingência do novo coronavírus. O distanciamento e isolamento são necessários para evitar o contágio de Covid-19, que tem sido cada vez maior entre jovens.

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Quatro comércios também foram autuados pela Vigilância Sanitária Estadual, nos bairros de Tatuapé e na Freguesia do Ó, na capital. Os estabelecimentos estavam abertos após o horário permitido, além de haver pessoas sem máscara no local.

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (15) que poderá haver "infinitas ondas" de novo coronavírus e voltou a criticar governadores por adotarem medidas de isolamento social. As práticas são recomendáveis para evitar a disseminação do vírus.

"Já se fala em terceira onda, se vier a terceira onda, temos a quarta, quinta, sexta, infinitas ondas", afirmou, em discurso a apoiadores em ato na Esplanada dos Ministérios.

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"Lamentamos as mortes por covid, bem como as demais mortes no Brasil, mas devemos enfrentar o problema. Não é ficando embaixo da cama ou em casa que vamos solucionar esse problema. Tem uma passagem bíblica que diz: 'se você for frouxo na hora da angústia, tua força é pequena".

No evento de hoje, Bolsonaro não usou máscara e promoveu aglomerações de milhares de pessoas, muitas também sem máscaras. Ele confirmou que vai participar, no próximo dia 23, da posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso, mas disse que antes vai dar um "passeio de motocicleta" no Rio de Janeiro, contrariando recomendações "de 100%" de sua equipe.

"Embarco para o Equador, um país que deu uma guinada à direita. Um presidente eleito democraticamente, que tem princípios e valores muito parecidos com os nossos aqui no Brasil".

O presidente Jair Bolsonaro voltou a provocar aglomerações em Brasília neste sábado, 15. Em um evento fora da programação oficial, o chefe do Executivo foi até o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) para almoçar. Na visita, o presidente causou tumulto e desrespeitou as medidas de isolamento social.

Produtores rurais de diversos Estados promovem neste sábado uma marcha a favor de Bolsonaro e contra medidas de isolamento social. Depois do encontro com a comunidade gaúcha em Brasília, Bolsonaro fez um sobrevoo de helicóptero sobre a Esplanada dos Ministérios, onde os apoiadores estão concentrados - muitos sem máscaras e sem respeitar o distanciamento mínimo.

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"Não existe satisfação como ser recebido dessa maneira. Pela nossa família, pela nossa pátria, nós cumpriremos o nosso objetivo. Temos tudo para ser uma grande nação", discursou Bolsonaro em vídeo registrado pelo deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) nas redes sociais.

"Minha campanha, na verdade, começou pelo Centro-Oeste. Foi também pelo agro, pelo Brasil todo. Vocês produzem, vocês trabalham. Vocês não pararam. Vocês não aceitaram o 'fique em casa'. Mais do que manter a economia viva, vocês alimentaram dentro do Brasil e fora, mais de 1 bilhão de pessoas", completou.

Mais cedo, Bolsonaro havia dito que participaria do ato na Esplanada às 15h30. No local, apoiadores do presidente se revezam em discurso e repetem o bordão "eu autorizo o presidente", que começaram a utilizar após Bolsonaro ter dito que colocaria as forças armadas nas ruas para restabelecer o 'direito de ir e vir' e 'acabar com essa covardia de toque de recolher'.

"Toda e qualquer manifestação pelo presidente, estarei. Mais do que fisicamente, também de alma, junto com vocês. Não são vocês que estão comigo, eu que estou com vocês. Vocês dão um norte ao destino brasileiro", completou Bolsonaro, no vídeo divulgado pelo deputado.

Bolsonaristas de todo o Brasil começaram a se concentrar em Brasília ontem à noite. Desde a manhã deste sábado, eles estão na Esplanada dos Ministérios, em dezenas de caminhões, e devem caminhar até a Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência.

"Brasília está cercada pelos produtores rurais. Os caminhões e tratores chegaram. Centenas de ônibus já estão no Parque Leão. A expectativa de pessoas foi superada. O plano era assar sete bois inteiros, mas agora vamos assar nove. Amanhã vai ser gigante", escreveu, na sexta-feira à noite, a militante Santa Terena, ex-secretária do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

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A polícia de Roma decidiu fechar a área da Fontana di Trevi, uma das principais atrações turísticas da capital, neste sábado (15) devido a aglomerações de pessoas às vésperas do relaxamento das medidas restritivas anti-Covid.

A suspensão foi feita na tentativa de reduzir o fluxo de cidadãos e restaurar as condições de segurança no local para garantir o cumprimento das regras sanitárias contra a disseminação do novo coronavírus Sars-CoV-2.

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Além da icônica fonte no centro histórico romano, a polícia também está realizando uma vigilância reforçada e patrulhas nos lugares mais populares da cidade, em particular parques e vilas históricas.

Por conta da queda constante nos números, a partir da próxima segunda-feira (17), 19 das 20 regiões italianas estarão na zona amarela, a menos restritiva do sistema de cores do governo italiano. Apenas o Vale de Aosta permanecerá na fase laranja, a segunda mais controlada.

Da Ansa

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira (6), que "toda aglomeração" deve ser evitada, independente de quem promova. A postura do ministro foi exposta quando ele foi questionado sobre as aglomerações provocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Queiroga está sendo ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, que investiga eventuais omissões do governo federal no combate ao novo coronavírus. A indagação foi feita pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE): “A pergunta que eu faço: as aglomerações que o presidente Bolsonaro faz, sistematicamente, ajudam a proliferar o vírus?”

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Primeiro o ministro afirmou apenas que já havia se manifestado sobre o assunto, mas Carvalho insistiu: “Estou perguntando de novo”. O auxiliar do presidente Jair Bolsonaro, então, respondeu: “Toda aglomeração deve ser dissuadida, independente de quem a faça.”

O presidente costuma não usar máscaras e provocar aglomerações durante as agendas que cumpre pelo país.

Uma multidão de torcedores da Inter de Milão se reuniu neste domingo (2), na Piazza del Duomo, na cidade ao norte da Itália, para comemorar a conquista do título do Campeonato Italiano depois de 11 anos de jejum.

A festa dos nerazzurri, no entanto, está provocando aglomerações em meio à pandemia do novo coronavírus, principalmente porque quase todo mundo não está respeitando o distanciamento social.

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Apesar de alguns torcedores utilizarem máscara facial, a grande maioria está sem a proteção, uma das principais medidas contra a Covid-19.

Em comunicado, a Inter de Milão convidou os torcedores para comemorar a conquista antecipada do 19º Scudetto do clube, mas pediu responsabilidade.

"Chegou a hora da festa para todos os torcedores da Inter. Uma alegria genuína mas que te convidamos a exprimir da forma mais responsável possível: também nisso somos campeões!", diz o convite.

A Inter fez um apelo para seus apoiadores respeitarem ao máximo as regras impostas pelo governo italiano para limitar a disseminação da Covid-19.

Da Ansa

A presença do presidente Jair Bolsonaro em Belém, no Pará, aglomerou famílias carentes que esperavam receber cestas básicas. Durante horas, centenas de pessoas formaram uma extensa fila na entrada do 8º Depósito de Suprimentos, onde o gestor participava de uma cerimônia e deixou o local sem cumprimentar os populares.

A dificuldade de sobreviver em meio à crise econômica intensificada pela pandemia fez com que a aglomeração fosse formada na tarde da sexta-feira (23). A situação ficou tensa, pois a população acreditava que o presidente doaria alimentos. No entanto, Bolsonaro apenas participou de um ato simbólico.

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Ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, do Turismo, Gilson Machado, e do superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Gilberto da Silva, Bolsonaro entregou só duas cestas básicas na solenidade e posou para fotos.

A intensão do gestor era reforçar o projeto Brasil Fraterno, lançado em março deste ano sob coordenação do Programa Pátria Voluntária, mas os populares se revoltaram ao considerar que foram usados para representar uma suposta popularidade do presidente.

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O investimento federal no projeto é de R$ 65,5 milhões e deve beneficiar cerca de 178 mil famílias em condição vulnerável. A expectativa é que sejam distribuídas 468.155 cestas básicas. 

Uma festa clandestina com 107 pessoas foi encerrada em Caxias do Sul-RS na noite da sexta-feira (23). No espaço, com cerca de 30 m², acontecia um show de pagode.

Segundo a Prefeitura de Caxias do Sul, o responsável pelo estabelecimento foi autuado e multado por promover aglomeração durante a pandemia de Covid-19. Todos os participantes tiveram multas lavradas por crime contra a saúde pública no valor de R$ 750.

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Na mesma noite, os fiscais autuaram e multaram o proprietário de um bar que funcionava após o horário permitido. Três clientes também foram multados por não usar máscara de proteção.

Integram as ações de fiscalização as secretarias municipais de Urbanismo, Saúde, Meio Ambiente e Trânsito, por meio de seus setores de vigilância e fiscalização, e a Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, por meio da Guarda Municipal, Brigada Militar e a Polícia Civil.

Na tarde dessa quinta-feira (22), a Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro, recebeu uma denúncia de aglomeração e acabou com um encontro de cerca de 60 oficiais da Marinha. O fato aconteceu no bairro da Penha Circular, na Zona Norte.

Segundo a coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, os oficiais navais estavam bebendo e conversando em pé, na calçada em frente da 22ª Delegacia de Polícia. O evento foi encerrado imediatamente pela equipe da Guarda Municipal.

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Mais uma vez, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi o chamariz para a formação de aglomeração durante uma viagem em que esteve o tempo todo sem máscara. O chefe do Executivo retornou ao Palácio do Alvorada, após mobilizar dois helicópteros oficiais para se deslocar para Goianópolis, cidade de Goiás localizada a cerca de 200 quilômetros de Brasília. A viagem não constava da agenda do presidente, que, no caminho, parou em um posto da Polícia Rodoviária Federal, segundo imagens publicadas nas redes sociais.

Assim que pousou em um campo de futebol, várias pessoas se aglomeraram para saudar o presidente, conforme revelaram imagens transmitidas pelo líder do PSL na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). O chefe do Executivo cumprimentou várias delas apertando as mãos. Na transmissão, é possível ver que há desde pessoas idosas até crianças. O presidente chegou a pegar um bebê no colo, logo depois de tocar em vários apoiadores.

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Fizeram parte da comitiva o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Apesar de ter sido retirado do cargo há cerca de três semanas, Pazuello é considerado uma das peças principais da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que vai averiguar a coordenação do governo em relação à pandemia de coronavírus. Bolsonaro se mostrou irritado com a criação da CPI e articulou para que outras esferas de governo - como prefeitos e governadores - também fosse investigados.

O presidente já foi contaminado pela Covid-19 e atribuiu sua recuperação ao que chama de tratamento precoce - que não tem comprovação científica - e a seu histórico de atleta. Depois de ter declarado que não tomaria vacina, Bolsonaro disse a apoiadores ontem à noite que pretende ser imunizado "por último". Segundo o presidente, a decisão se dá porque há "muita gente apavorada" esperando pela vacina "dentro de casa". Vários chefes de Estado e de governo do mundo, no entanto, já se imunizaram, dando o exemplo, quando os calendários de imunização locais previam a aplicação do imunizante em suas faixas etárias.

Conforme o Estadão/Broadcast mostrou, com 66 anos de idade, Bolsonaro está apto a receber a vacina no Distrito Federal desde o dia 3 de abril, mas optou por não se vacinar. Outro argumento do presidente para não receber o imunizante é o de já ter contraído o vírus em julho do ano passado. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, 12,17% dos cidadãos brasileiros já foram vacinados com a primeira dose. Desde o início da pandemia, o Brasil contabiliza mais de 369 mil mortes por coronavírus.

Nesta manhã, o Ministério da Saúde informou que o governo brasileiro deve receber 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 em maio, fruto do consórcio Covax Facility. Segundo a Pasta, os imunizantes serão adquiridos via Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). O primeiro lote da Covax Facility foi entregue em março com pouco mais de 1 milhão de doses da AstraZeneca/Oxford, produzidas na Coreia do Sul pelo laboratório SK Bioscience.

O Comitê de Blitze do governo do estado e da prefeitura de São Paulo fechou na madrugada deste sábado (10) um bingo no bairro de Santa Cecília, no centro da capital, com a presença de cerca de 100 pessoas. De acordo com o governo paulista, foram apreendidas 50 máquinas de videobingo no local. Medida visa evitar disseminação do novo coronavírus.

O comitê também autuou uma festa no bairro de Guaianazes, na zona Leste da capital, um bar e uma lanchonete na Aclimação, na região central, e uma tabacaria na Água Branca, na zona Oeste. No total, 26 estabelecimentos foram inspecionados no município de São Paulo, três fechados e 16 foram pessoas presas.

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Integram o Comitê de Blitze agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Coordenadoria da Vigilância Sanitária pela prefeitura de São Paulo. Pelo governo do estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das Polícias Civil e Militar.

 

Cenas de aglomeração intensa foram registradas durante a inauguração da nova unidade do supermercado Mateus, em Buriticupu, no interior do Maranhão, nessa quinta-feira (8). A loja pertence ao Grupo Mateus, um dos maiores do estado, e foi uma promessa aguardada na região, pela quantidade de vagas de emprego oferecidas com a sua abertura.

No entanto, as cenas tristes mostram dezenas de pessoas disputando itens não essenciais, enquanto um locutor, funcionário do próprio supermercado, comemora a reação e motiva a multidão.

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Para o evento, o grupo convocou consumidores de Buriticupu e cidades adjacentes. Em vídeo que circula na internet, um grupo com dezenas de pessoas aparece em busca de uma promoção de cervejas. Os clientes brigam, se empurram e tentam entrar na área restrita do supermercado, por onde saem os carregamentos, para conseguir uma caixa da cerveja a R$ 0,49 anunciada pelo funcionário, que ainda usava a máscara incorretamente.

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Não é a primeira vez que a rede é espaço de aglomerações e infrações às medidas restritivas. Em maio de 2020, após o anúncio do lockdown feito pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), unidades na região da Grande Ilha de São Luís testemunharam o mesmo tipo de situação.

Um mês depois, em junho, o Procon-MA multou o Grupo Mateus em R$ 101.763,35 por desrespeito à vida, saúde e segurança de consumidores em inauguração, o que foi contra o Decreto Estadual nº 35.736/2020 e normas consumeristas durante a inauguração do estabelecimento no bairro Olho d’água.

O *LeiaJá* procurou a assessoria de comunicação do Grupo Mateus na manhã desta sexta-feira (9), mas não obteve esclarecimentos sobre o tumulto até o momento desta publicação. Nas redes sociais do Mateus Supermercados, clientes e pessoas da região se mostram revoltados com a falta de responsabilidade da empresa.

Situação alarmante

Na virada entre a quarta-feira (7) e a quinta-feira (8), o Maranhão bateu mais um recorde de mortes na pandemia da Covid-19, com 48 novos óbitos. O estado contabilizou ainda mais 900 novos casos da doença, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ao todo, o Maranhão tem agora 6369 óbitos e 246.665 casos de Covid-19.

 

 

A Polícia Militar de Pernambuco encerrou, na noite dessa segunda (5), uma jogatina dentro de um bar na cidade de Exu, no Sertão do Estado. Segundo a PM, sete pessoas estavam fechadas dentro do estabelecimento, onde jogavam poker apostando, desrespeitando não só as medidas sanitárias como a legislação que proíbe ‘jogos de azar’.

Ao fazer rondas e abordagens, o efetivo notou uma movimentação em um bar com as portas fechadas, foi até lá para averiguar a situação e encontrou o grupo jogando baralho.

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No local foram apreendidos cerca de R$ 300 das apostas, fichas e caixas de baralho. Todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.

Oito dias depois de se aglomerar com amigos e familiares para comemorar seu aniversário de 42 anos, o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), promoveu nesta segunda-feira (5) outro evento com aglomeração. Foi a inauguração de uma estação de tratamento de água em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O evento foi realizado depois de uma alteração no rol de eventos proibidos no Estado, para tentar conter a disseminação da covid-19. Em 25 de março entrou em vigor o decreto 47.540, que proibia "inaugurações" e "cerimônias oficiais", entre outros eventos. No sábado foi publicado um novo decreto, de número 47.556, no qual esses eventos não constam da lista dos proibidos.

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Dois dias após a mudança, nesta segunda-feira Castro foi a Duque de Caxias para participar da inauguração do Sistema de Abastecimento de Água Tratada de Campos Elíseos, que beneficia moradores do Jardim Primavera, Saracuruna e Cângulo. O evento teve muita aglomeração, registrada em vídeos e fotos.

No domingo anterior (28), três dias após o início de um super feriadão de dez dias que ele mesmo decretou em todo o Estado para evitar aglomerações e tentar conter a disseminação do coronavírus, o governador festejou seu aniversário em uma casa em Itaipava, distrito de Petrópolis, na região serrana fluminense.

Depois da repercussão ruim da comemoração, ele pediu desculpas à população. "Neste domingo, 28, me reuni com familiares para um almoço de aniversário. Reconheço que foi um erro e, por isso, gostaria de pedir desculpas a todo cidadão fluminense que se sentiu ofendido em meio a esse período de restrições que estamos vivendo", afirmou texto divulgado pelas redes sociais. "Queria pedir desculpas, queria reconhecer o erro aqui e pedir desculpas pra toda a população fluminense", afirmou Castro em vídeo sobre o episódio.

Questionado nesta segunda-feira sobre a mudança na lista de eventos proibidos e a inauguração realizada em Duque de Caxias, o governador não se manifestou até a publicação desta reportagem.

PFiscais da prefeitura do Rio de Janeiro acabaram com uma festa com mais de 100 pessoas, na madrugada deste domingo, por desrespeito às medidas restritivas impostas neste período de pandemia de Covid-19. Na casa onde acontecia o evento, no bairro de Vargem Grande, zona oeste da cidade, piscinas e camarotes estavam disponíveis aos clientes.

A estrutura montada tinha capacidade, na verdade, para receber 500 convidados. O equipamento de som e as bebidas do evento foram apreendidos. O local foi interditado e o responsável pela festa, multado.

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Num bar em Rocha Miranda, zona norte do Rio, um show de música ao vivo, divulgado pelas redes sociais, foi desmobilizado antes mesmo de começar. Cerca de 50 pessoas já estavam reunidas para o evento quando os fiscais chegaram. O bar foi multado e os seus produtos, apreendidos pelos agentes da Secretaria de Ordem Pública (Seop).

Em sete dias de fiscalização das medidas de restrição na cidade, a prefeitura fechou 121 comércios por descumprirem as regras de isolamento social e ainda multou 608 bares, restaurantes e ambulantes. Pelo decreto do dia 22 de março, está proibido o funcionamento de comércios prestadores de serviços não essenciais. Bares e restaurantes estão liberados para entregar seus produtos em domicílio e a clientes em mãos. Mas não é permitida a permanência no local.

No último fim de semana, da noite da sexta-feira (26) até a madrugada do domingo (28), uma operação das polívias Civil e Militar, Vigilância Sanitária, do Procon-SP, da Guarda Civil Metropolitana e Prefeitura de São Paulo encerrou 454 aglomerações e reuniões clandestinas na capital paulista. A ação ocorreu em virtude do período emergencial para o combate ao coronavírus.

Ao chegar em um dos estabelecimentos na região do Brás, na madrugada do último sábado (27), policiais ouviram vozes que vinham de dentro do local. Mesmo com o aviso de que os profissionais da segurança estavam na área, foi preciso arrombar o portão principal de acesso. No bar, foram encontradas cerca de 20 pessoas consumindo bebidas alcoólicas e sem o uso de máscaras.

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A responsável pelo bar é de origem boliviana e informou os oficiais que estava ciente das leis para a contenção do coronavírus, mas que escolheu, por vontade própria, manter o estabelecimento naquelas condições. O local foi autuado e lacrado pela Vigilância Sanitária. A ação ocorreu em parceria com a subprefeitura da Mooca, na zona leste de São Paulo.

Ao todo, cerca de 300 estabelecimentos foram vistoriados. Do total, quatro foram encontrados realizando festas clandestinas com portões fechados, com cerca de 300 pessoas nos locais.

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