Tópicos | CNN

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em entrevista à CNN Brasil transmitida nesta quarta-feira, 9, que o uso emergencial de uma vacina contra a covid-19 poderia acontecer ainda em dezembro se o governo federal fechar um contrato desse tipo com a Pfizer. "Se a Pfizer conseguir autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer em janeiro, final de dezembro, em janeiro... Isso em quantidades pequenas, que são de uso emergencial", comentou. "Não é uma campanha de vacinação."

Segundo ele, é "bem provável" que, entre janeiro e fevereiro, o governo federal esteja vacinando a população do País contra a covid-19.

##RECOMENDA##

A declaração ocorreu 24 horas após uma reunião do ministro com governadores, em que havia prometido começar a imunização no Brasil no fim de fevereiro.

Em uma profusão de condicionais, Pazuello explicou que, se a Pfizer, a AstraZeneca e o Instituto Butantan concluírem a fase 3 de testes ainda em dezembro e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) der aval ao registro dos imunizantes em janeiro, o ministério terá recebido nesse mês 500 mil doses da primeira e 15 milhões da segunda fabricante.

"Se observarmos isso, é bem provável que, entre janeiro e fevereiro, nós estejamos vacinando a população brasileira", completou o ministro, que disse não saber o número de doses da Coronavac que o Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa Sinovac poderiam disponibilizar no primeiro mês do ano.

Na terça-feira, 8, contudo, o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse que a empresa será capaz de entregar, no primeiro trimestre de 2021, uma quantidade de vacinas contra covid-19 suficiente para imunizar somente 2 milhões de brasileiros - o equivalente a 4 milhões de doses, já que o produto é administrado em duas doses.

A informação foi dada pelo executivo em uma reunião da comissão externa da Câmara que discute as ações de enfrentamento à covid-19.

Murillo confirmou que a oferta total da empresa ao governo brasileiro é de 70 milhões de doses ao longo de 2021, mas disse que, nos primeiros meses do próximo ano, o quantitativo enviado será menor do que no final do ano por causa da alta demanda mundial pelo produto.

Naquele mesmo dia, mais cedo, Pazuello, havia dito que a quantidade de doses da vacina da Pfizer prevista para os seis primeiros meses era de 8,5 milhões, suficiente para vacinar 4 milhões de brasileiros.

No primeiro debate do segundo turno das eleições municipais de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) adotou a estratégia de associar o candidato do PSDB, Bruno Covas, à imagem do governador João Doria (PSDB), questionando o prefeito sobre a ausência do aliado em sua campanha. O tucano, que evitou falar sobre Doria durante todo o debate, disse que a eleição é para prefeito de São Paulo, e não "de qual padrinho importa mais".

Durante o encontro promovido pela CNN Brasil, na noite desta segunda-feira (16), Covas se restringiu a declarar que tem o apoio de Doria e que a ação conjunta entre Estado e município tem beneficiado a população. Mas não voltou a citar o nome aliado, de quem foi vice em 2016. "A população quer comparar o currículo de cada um dos candidatos, a história, o que fizeram pela cidade", defendeu o prefeito, que depois desviou o tema da pergunta.

##RECOMENDA##

Boulos, por sua vez, fez questão insistir na relação entre Covas e Doria, mas deixou de responder uma pergunta sobre o apoio que recebe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Acho que você não pode esconder a sua origem política, como você veio parar no cargo que está hoje", disse o candidato do PSOL a Covas.

Já nos primeiros minutos do debate, o atual prefeito repetiu o tom do discurso feito no domingo (15), quando afirmou que a esperança iria vencer os "radicais". "O radicalismo ideológico sabe criticar, mas não sabe como reduzir crimes na cidade de São Paulo."

Boulos vinculou o discurso do tucano a uma busca pelo voto bolsonarista no segundo turno. "Lamento muito que você tenha entrado em um vale-tudo para ganhar a eleição. Para querer ter o voto no segundo turno de pessoas mais simpáticas ao Jair Bolsonaro, você tenta ser aquilo que você não foi até aqui. Querer criminalizar o movimento social, falar em radicalismo."

O encontro entre os dois nomes que disputam a Prefeitura de São Paulo ocorre um dia após o primeiro turno das eleições municipais, em que Covas teve 32,85% dos votos válidos, contra 20,24% do adversário.

Em mais de uma ocasião, o prefeito Bruno Covas falou sobre a falta de "experiência" do candidato do PSOL em gestão pública. Boulos classificou a fala do prefeito como "pouco respeitosa" e reforçou seu trabalho como líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). "Tenho muito orgulho da minha experiência no movimento social nos últimos 20 anos", disse o candidato do PSOL. "Foi onde aprendi a ver a trajetória e vida das pessoas como a sua história, e não como um número ou estatística que um secretário te dá no gabinete."

Os dois candidatos ainda devem se enfrentar em outros debates promovidos pelas emissoras de TV e veículos de imprensa. O próximo encontro confirmado será na quinta-feira (19), na emissora Band.

Cracolândia

Boulos questionou Covas sobre a operação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar na região central em setembro deste ano que acabou em tumulto. Covas afirmou que a solução da Cracolândia não é somente da área de saúde ou da assistência social, mas deve contar com a ação conjunta de várias secretarias.

O atual prefeito também disse que é necessário oferecer emprego para dependentes químicos que passam por tratamento. Ele aproveitou para criticar o programa Braços Abertos, da gestão de Fernando Haddad (PT).

Boulos apontou que o caminho para lidar com a questão é redução de danos, com base em experiências que deram certo em outras cidades, como Lisboa (Portugal) e Vancouver (Canadá). O candidato disse que a região deve contar com a presença permanente de profissionais da área de saúde mental.

Saúde e Covid-19

Covas perguntou a Boulos sobre propostas para lidar com a saúde pública no ano que vem, diante da pandemia do novo coronavírus. Como em debates anteriores, o candidato do PSOL voltou a afirmar que, em um eventual governo, reabrirá os hospitais fechados da cidade de São Paulo. Também retomou a intenção de contratar médicos para atuar especificamente em unidades de saúde da periferia. O candidato do PSDB enumerou hospitais que foram abertos ou reabertos por sua gestão para enfrentar a Covid-19.

 Ao anunciar a projeção de vitória de Joe Biden sobre Donald Trump, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, na tarde deste sábado (7), o âncora da CNN Van Jones não conteve as lágrimas. Em uma longa fala, o jornalista celebrou a derrota do republicano, mencionando as minorias discriminadas no país, inclusive, as situações de racismo vivenciadas por ele e sua família.

“É mais fácil ser pai esta manhã. É mais fácil ser pai. É mais fácil dizer aos seus filhos que o caráter é importante. Importa. Dizer a verdade é importante. Ser uma boa pessoa é importante”, ressaltou Jones.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O âncora citou ainda a situação das centenas de crianças imigrantes separadas à força dos pais pela política de tolerância zero de Trump. “Se você é muçulmano neste país, não precisa se preocupar se o presidente não quer você aqui. Se você é um imigrante, não precisa se preocupar se o presidente ficará feliz em ver seus filhos sequestrados ou mandar sonhadores de volta sem motivo”, continuou.

Em seguida, o jornalista citou ainda o afro-americano George Floyd, asfixiado pela polícia do estado de Minnesota. “É uma vingança para muitas pessoas que realmente sofreram. Eu não consigo respirar. Não era apenas George Floyd, muitas pessoas sentiam que não podiam respirar”, completou.

O jornalista afirmou ainda que este é um momento de recomeço para o país. “Todos os dias você acorda e há tweets e você está na loja e as pessoas que têm medo de mostrar seu racismo estão ficando mais e mais desagradáveis ​​para você e você está preocupado com sua irmã. Ela pode ir ao Walmart e entrar no carro sem que alguém diga nada a ela”, comentou.

O âncora da CNN Rafael Colombo confrontou as afirmações do ex-jornalista da Globo, Alexandre Garcia, sobre o uso da cloroquina. Garcia é defensor do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e também do uso do medicamento no combate à Covid-19, mesmo sem comprovação científica que garanta sua eficácia. 

Durante a conversa, Garcia tentou defender o uso da substância como alternativa para o tratamento e foi rebatido pelo colega de profissão. “Se a cloroquina funciona, é barata, e serviu como você falou na Amazônia para lúpus, malária e outros tipos de doença, por que o mundo teria deixado tanta gente morrer se tem um remédio barato à disposição? A troco de que tanta gente morreria se a cloroquina funciona?”. 

##RECOMENDA##

Colombo apontou a compra feita pelo Governo Brasileiro de mais de 4 milhões de doses do remédio, mesmo sem comprovação confirmada de sua eficácia. "Se ela não funcionar, vai fazer o que com ela?", indagou. Alexandre respondeu com ironia: “Se não funcionar, ela não existe, pois ela funciona. As pessoas que sobreviveram são a prova". 

 Mais uma vez, o jornalista da CNN rebate as afirmações do ex-global. "Mas e os 100 mil que morreram? Eu tenho dois amigos que morreram de Covid, eles morreram à toa? Porque fica parecendo que com 20 reais na farmácia eles poderiam estar aqui vivos, comigo, agora e não é assim, não é?", desabafou o jornalista, durante o quadro Liberdade de Opinião. "Se a cloroquina funcionasse a gente não teria 100 mil mortos e não estaria contando Não seríamos hoje o país com terceiro maior volume de mortos do mundo".

A CNN Brasil anunciou nesta segunda-feira (20) as contratações de Alexandre Garcia e Sidney Rezende para para comandarem ao vivo, a partir do dia 27 de julho, o quadro "CNN-Liberdade de Expressão". O quadro será exibido diariamente às 7h no "Novo dia" e no "Visão CNN", às 13h. 

No anúncio no site oficial da emissora, Sidney e Alexandre são apresentados como jornalistas com "visões políticas antagônicas" o que pode ser uma previsão de que o programa deve ter debates inflamados. 

##RECOMENDA##

Alexandre Garcia trabalhou como apresentador e como comentarista político na TV Globo por mais de 30 anos, enquanto Sidney Rezende foi âncora de diversos programas da rádio CBN por cerca de 20 anos. 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou à CNN que os créditos de descarbonização (Cbios), do programa RenovaBio, devem se tornar atraentes para investidores em breve. No momento, há controvérsia a respeito da tributação dos créditos após o presidente Jair Bolsonaro vetar trecho da MP do Agro que propunha tributação de 15%.

A ministra disse ter conversado sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. "O Cbio está acontecendo, mas precisa ser mais barato", afirmou a ministra. "Tenho convicção de que esse título em breve será muito atraente para investidores que querem comprar títulos verdes", disse.

##RECOMENDA##

Quanto ao desmatamento da Amazônia, que preocupa especialistas e investidores dentro e fora do Brasil, Tereza Cristina admitiu que há pontos que podem ser corrigidos, mas também disse que a atenção dada ao Brasil é maior do que a países que vivem situações parecidas em outras partes do mundo. "Tem coisas que a gente pode corrigir? Tem, e vamos corrigir e estamos trabalhando. A regularização fundiária é uma forma", afirmou. Ela disse que boa parte da cobrança do exterior vem da propaganda negativa feita sobre o Brasil, "vinda até de brasileiros".

Em relação a planos futuros, Tereza Cristina disse querer retomar as viagens programadas para tentar abrir mercados para os produtos brasileiros. "Fiz compromisso de ir à Tailândia, preciso voltar ao Vietnã - ficamos de abrir mercado para carnes brasileiras, já temos a abertura para frango mas também queremos para bovinos", afirmou. A maior esperança para este ano, disse ela, era a Índia, onde a oportunidade de fazer um trabalho mais efetivo teria sido atrapalhada pela pandemia. "Já gostaria de ter voltado para lá, vejo grandes oportunidades aos produtos brasileiros", afirmou, citando gergelim, grão-de-bico e castanhas.

A ministra foi perguntada também sobre a situação de frigoríficos que exportam para a China, e lembrou que, embora não haja comprovação de transmissão da Covid-19 através de alimentos, o gigante asiático tem pedido informações após notícias de casos da doença em plantas brasileiras.

O governo brasileiro fará quatro grandes privatizações em até 90 dias, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista neste domingo à CNN. "Vocês vão saber já, já. Estamos há um ano mapeando isso", disse. Ele reconheceu que as privatizações, até agora, não caminharam no ritmo desejado. "A prioridade no início era Previdência, mudança de mix entre regime fiscal e monetário, e mudar trajetória dos salários do funcionalismo, que cresciam muito acima da inflação", disse o ministro.

Guedes não quis detalhar quais serão as companhias privatizadas nesse curto prazo. Ao ser perguntado se os Correios estavam incluídos, ele respondeu: "Seguramente, não vou falar quando (será a privatização), mas seguramente".

##RECOMENDA##

Na entrevista, Guedes também detalhou projetos para a indústria brasileira. Ele afirmou que as indústrias terão menos encargos e menos subsídios. O setor automotivo, por exemplo, terá crédito de curto prazo daqui até o final do ano com garantia matriz. Segundo o ministro, o governo atual mudará o que era feito em governos anteriores. "Guerra fiscal é suicida", disse. "Estados se matam perdendo receita, indústria se perde correndo atrás de subsídio, e resultado é um desastre. Então não contem conosco para continuar no mesmo jogo equivocado que vocês (indústria automotiva) têm feito. Agora vai ser diferente."

Guedes acredita que o novo cenário econômico é positivo para a indústria. "Vamos para impostos mais baixos, temos juros baixos e câmbio acima de R$ 5, isso empurra Brasil em direção a vantagem comparativa", afirmou. "Se conseguirmos exportar mais para a Ásia - não só a China -, o Brasil terá boom de crescimento extraordinário nos próximos anos. E nossa indústria vai resistir melhor do que hoje, porque hoje tem impostos excessivos e o clima de negócios não é próprio".

5G

Guedes ressaltou o cenário geopolítico atual ao ser perguntado sobre a possibilidade de empresas chinesas servirem o Brasil na implantação das redes 5G. "Essa suspeição dos Estados Unidos e de parte do Ocidente em relação ao regime chinês (por causa, entre outros fatores, da covid-19) vem em momento ruim, justamente quando precisamos dar um salto na tecnologia", disse ele. Por causa dessa suspeição, disse ele, os países ocidentais estão refletindo sobre os riscos de usar companhias chinesas.

Marcos regulatórios

O ministro da Economia afirmou, ainda, que projetos que tramitam no Congresso podem deslanchar investimentos para a retomada econômica do País após a covid-19. "Como destravar investimentos? O exemplo foi o Congresso, que aprovou o projeto do saneamento", disse na entrevista à CNN Brasil. "Agora vem a cabotagem, depois vem o setor elétrico, depois vem as concessões e privatizações. Todas essas são novas fronteiras de investimento. Tem também a fronteira de gás natural", completou.

Ele acredita que, de 60 a 90 dias, o País vai "surpreender o mundo" ao destravar investimentos, como surpreendeu ao aprovar a Reforma da Previdência.

Outra mudança necessária, de acordo com Guedes, é no setor de petróleo. "Se nenhuma das principais petroleiras do mundo compareceu ao leilão de concessão onerosa, tem alguma coisa errada", afirmou. "Vamos ter de mudar o sistema de partilha, pois não funciona como deveria", completou. Ele elogiou um projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que permite a escolha entre partilha ou concessão.

Essas mudanças seriam fundamentais, diz Guedes, porque, apesar de ter preservado os "sinais vitais" econômicos, o governo teria quebrado em nível federal, e segue rumo aos 100% da relação entre dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou a chanceler alemã, Angela Merkel, de "estúpida" durante conversas particulares, informou uma investigação realizada pelo jornalista Carl Bernstein da "CNN". O repórter ouviu por quatro meses fontes ligadas ao governo do republicano e autoridades dos serviços de Inteligência para entender a relação de Trump com líderes internacionais e descobriu diversos comportamentos inadequados do mandatário.

Segundo Bernstein, Merkel e a então premier britânica Theresa May eram as duas líderes mais vítimas das tentativas de intimidação de Trump. Para a alemã, inclusive, o presidente chegou a dizer que ela "estava nas mãos dos russos". A informação sobre o quanto as conversas eram "não usuais" para dois chefes políticos foi confirmada por membros do governo de Berlim, que se comprometiam a manter as conversas em segredo.

##RECOMENDA##

Já May foi alvo de diversas posturas intimidatórias, especialmente durante o período mais crítico do "Brexit" - a saída do Reino Unido da União Europeia. "Ele se agitava com alguma coisa com Theresa, depois era desagradável com ela por telefone. Claramente, ele a intimidou e pretendia isso", disse uma das fontes ressaltando que, entre os insultos Trump a chamava de "fraca, cretina e medrosa".

Outro líder internacional que irritava o republicano era o presidente da França, Emmanuel Macron, pela constante tentativa do chefe do Eliseu de mudar as ideias de Trump sobre as mudanças climáticas e o acordo nuclear com o Irã - o republicano tirou os EUA de ambos os acordos.

Segundo Bernstein, Trump tentava submeter o líder francês a "palestras longas e egocêntricas" por telefone e se sentia "frustrado" porque Macron o ignorava em questões como o aumento de gastos financeiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Merkel nunca disfarçou ter uma boa relação com Trump. Por diversas vezes, ela foi a voz que se opôs ao norte-americano em reuniões internacionais do G7 e do G20 e sempre manteve um relacionamento diplomático apenas com o chefe da Casa Branca - o oposto do que era visto com o antecessor Barack Obama.

Durante o governo de Theresa May, no entanto, as trocas de farpas eram públicas. Em uma postagem no Twitter, Trump chegou a chamar de "desastre" a gestão dela durante o Brexit. A recíproca veio através de um dos embaixadores britânicos nos EUA, Kim Darroch, que à época afirmou que o presidente e sua administração "eram ineptos e excepcionalmente disfuncionais".

Da Ansa

A Polícia Civil prendeu o homem que assaltou a repórter Bruna Macedo durante transmissão ao vivo da CNN Brasil no sábado (27). Ela falava sobre as chuvas na capital paulista quando foi abordada pelo suspeito com uma faca.

Logo após o ocorrido, policiais da 1ª Seccional Centro começaram a procurar o assaltante, com foco em regiões frequentadas por usuários de drogas. Cerca de cinco horas após o assalto, ele foi encontrado perto da estação Tietê do metrô.

##RECOMENDA##

O acusado estava com o mesmo cobertor que aparece nas imagens. A faca que teria sido usada no crime estava em sua posse. A repórter também reconheceu o preso como o assaltante.

De acordo com a Polícia Civil, o homem havia deixado a prisão em 2 de maio deste ano. Ele tem passagem por roubo e furto de celular.

Uma repórter da CNN Brasil foi assaltada durante link ao vivo em São Paulo-SP na manhã deste sábado (27). A jornalista Bruna Macedo falava sobre as chuvas na capital paulista da Ponte das Bandeiras quando foi abordada por um homem armado com faca. 

Macedo teve o celular pessoal e outro profissional levados no assalto. Na primeira entrada no CNN Sábado, por volta das 8h, o assaltante já aparecia na ponte observando a jornalista.

##RECOMENDA##

Minutos após a repórter passar informações, ele aborda a mulher com a faca e pede itens pessoais. 

Segundo a CNN, a jornalista passa bem e voltou para a redação em segurança. Ela seguiu para casa ainda durante a manhã.

[@#video#@]

O advogado da família de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, proprietário da casa onde Fabrício Queiróz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi preso na ultima quinta-feira (18), negou em entrevista à rede de televisão CNN na noite deste domingo (21) que estivesse escondendo Queiróz. "Afirmar que ele mora lá, reside lá, está há mais de um ano, é mentira."

Wassef disse que Queiróz "não era um foragido, não estava sendo procurado" e estava os últimos 50 dias no Rio de Janeiro. "Esteve o tempo inteiro à disposição da Justiça", disse na entrevista na noite deste domingo. "Não há que falar em crime de obstrução da Justiça", repetiu diversas vezes. Mas neste momento ele disse não poder responder as razões de o assessor estar em sua casa naquele momento.

##RECOMENDA##

"Fazia pouquíssimos dias que Queiroz estava na localidade", afirmou o advogado, ressaltando que não poderia dar maiores informações por causa do caso em andamento. Wassef afirmou que não falava com o Queiróz, nem por celular, por Email ou por outra forma. "Não tive contato direto."

"Não houve qualquer irregularidade ou ilícito penal o fato de Queiróz ter sido encontrado na minha casa", afirmou o advogado ressaltando que isso não configura obstrução de Justiça. No dia da prisão, disse o advogado que não sabia que Queiróz estava em sua casa em Atibaia, no interior de São Paulo.

O advogado ressaltou que todas as vezes que Fabrício Queiróz foi procurado pelo judiciário ou a polícia o ex-assessor atendeu os pedidos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta terça-feira (20) que a atriz Regina Duarte deixou o comando da Secretaria Especial da Cultura.

Segundo Bolsonaro, em uma publicação em seu perfil no Twitter, a atriz de 73 anos de idade assumirá a Cinemateca em São Paulo.

##RECOMENDA##

Regina Duarte estava na pasta desde o dia 4 de março.

"Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias", escreveu o presidente.

A atriz, por sua vez, definiu a mudança como um "presente". Ela afirmou que assumir a instituição é um "sonho de qualquer profissional de comunicação, de audiovisual, do cinema e do teatro".

Regina foi convidada pelo chefe de Estado brasileiro para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, no dia 17 de janeiro. Em sua posse, a atriz afirmou que seu objetivo na pasta era buscar "pacificação" e "diálogo permanente".

Ela é um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira, tendo já trabalhado em dezenas de novelas. Os papéis mais marcantes da carreira de Regina Duarte foram em "Selva de Pedra", "Vale Tudo", "Roque Santeiro" e "Rainha da Sucata".

Da Ansa

O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luíz Henrique Mandetta (DEM), concedeu uma entrevista à CNN dos Estados Unidos na qual fez críticas à maneira como o presidente brasileiro conduz a crise do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no país.

A entrevista foi ao ar pouco antes do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgar os exames realizados por Bolsonaro para detecção da Covid-19, que tiveram resultado negativo. Mandetta, portanto, ainda não sabia o resultado dos exames quando declarou que o presidente estava na “viagem do coronavírus”, referindo-se à ida de uma comitiva brasileira aos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

"O que eu sei é logo depois que ele fez uma viagem aos EUA, na qual todos eles [a comitiva presidencial] jantaram com o presidente [Donald] Trump e o cara da comunicação [o chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten] voltou no avião com a doença. Das pessoas que viajaram com ele, 17 testaram positivo até 15 dias depois que ele chegou. Essa viagem foi uma viagem do coronavírus", disse Mandetta.

Nas palavras do ex-ministro, a influência de Donald Trump sobre Bolsonaro é apenas parcial, uma vez que o presidente dos Estados Unidos já voltou atrás em algumas de suas posições contrárias ao isolamento para combater o coronavírus, diante da grande mortalidade registrada no país.

“Infelizmente, ele é um dos poucos líderes mundiais que continua com esse posicionamento que a economia deve voltar a qualquer custo e que a perda de empregos será pior e que as pessoas deveriam se preocupar em como manter a economia ativa", disse Mandetta na conversa com a jornalista Christiane Amanpour. "Então é bem difícil dizer às pessoas que devemos que deixar a doença seguir seu curso natural e não nos expormos. O Trump ao menos voltou atrás", afirmou o ex-ministro da Saúde de Bolsonaro.

Mandetta dirigiu o Ministério da Saúde antes e durante a crise sanitária causada pelo novo coronavírus, mas suas posições em nome do isolamento social contrariavam a vontade do presidente Bolsonaro, que segue defendendo o afrouxamento das medidas de contenção. O confronto direto levou à fritura e demissão do agora ex-ministro, que foi substituído pelo oncologista Nelson Teich.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Exames de Bolsonaro divulgados não têm seu nome

--> Bolsonaro diz que quarentena deveria ser opcional

--> 'Estou fazendo valer a lei', diz Bolsonaro sobre exames

 

 

 

 

A trajetória de Regina Duarte à frente da Secretaria Especial da Cultura do governo Jair Bolsonaro está sendo marcada por críticas, cobranças e descrédito. Desde que seu nome foi sondado para ocupar a cadeira, as dúvidas quanto sua capacidade para assumir o cargo preocuparam a classe artística. Agora, apenas dois meses após sua nomeação, a secretária não deixa de ser citada pelos artistas, classe a qual ela deveria representar, porém, de forma negativa. Depois da  última quinta (7), então, quando Regina, em uma entrevista,  minimizou a ditadura e ainda se recusou a ouvir um relato da atriz Maitê Proença, a imagem dela junto à categoria piorou ainda mais. 

Desde que assumiu o cargo, Regina tem sido convocada pelos artistas para trabalhar por eles, através do desenvolvimento de políticas culturais e, até mesmo, por uma postura mais sólida como representante da classe. A falta de ações consistentes a favor da categoria e até mesmo o silêncio da secretária em relação a algumas questões e perdas que o cenário cultural brasileiro vem sofrendo nos últimos meses, como as mortes de Moraes Moreira e Flávio Migliaccio, por exemplo, já renderam até protesto virtual no qual artistas de todo o país publicaram vídeos perguntando: “Regina, cadê você?”. 

##RECOMENDA##

Mas a entrevista concedida por Regina, na última quinta (7), à CNN parece ter sido a gota d’água. Ao vivo, a secretaria minimizou a ditadura, as mortes pela pandemia do coronavírus e ainda protagonizou uma cena quando foi veiculado um vídeo com uma fala da atriz Maitê Proença, criticando sua postura. A secretária ficou revoltada, brigou com os jornalistas e encerrou a entrevista de forma grosseira.

O resultado, foram muitas críticas e uma lugar na lista dos assuntos mais comentados do Twitter. Artistas de todos os segmentos se revoltaram com Duarte, alguns até ex-colegas de cena. Confira alguns dos comentários. 

“Regina, você foi minha amiga e me ajudou muito no início da minha carreira. Fiquei chocado quando na entrevista você simplesmente achou ‘normal’ as mortes e chancelou a tortura. Dói mais e mais vê-la assim. O que aconteceu com você, Regina?”

Walcyr Carrasco 

“Não dá pra desculpar o seu deboche com torturados pelo Estado, sua naturalização da barbárie. (…) Não dá pra desculpar seu silêncio, sua falta de projetos, a forma como você trata os trabalhadores do audiovisual.”

Bruno Gagliasso

“Gostaria de dizer que a cultura no Brasil vai muito além do ballet clássico, das orquestras sinfônicas e dos livros de poesia (…). Governar apenas para os que te causam afeição não é governar para o povo.”

Anitta

“Eu fui assistir a entrevista da Regina Duarte, e eu já pensava comigo que ia ser péssimo. Meu Deus.. Ela conseguiu me surpreender. Foi muito pior do que eu pensava”.

Tonico Pereira

“Asqueroso. A cultura não tem a menor chance nesse cenário terrível”

Lobão

“Regina Duarte pegou o Bolsovirus. Atacar a imprensa, passar pano pra tortura e ser desvairada são sintomas muito claros”.

Hugo Moura

“Você não tem humanidade, Regina Duarte? Que vergonha! Que horror! Que triste…”

Deborah Bloch

“Viram quem é a namoradinha fascista do Brasil? De nada”.

José de Abreu

“Que laia de ser humano?! Podridão do ser”.

Dira Paes

Regina Duarte cedeu uma entrevista, nesta quinta-feira (7), à CNN Brasil. Durante a conversa ao vivo, a Secretária Especial da Cultura se irritou quando foi exibido um vídeo da atriz Maitê Proença. Surpreendida com o conteúdo, criticando sua gestão, Regina declarou: "Baixo nível isso? Vão colocar fala dela? Vocês estão desenterrando esse vídeo para quê? O que vocês ganham com isso?".

A secretária questionou a veracidade do vídeo, dizendo que a mensagem de Maitê tinha sido dita há cerca de dois meses. Chocada com o depoimento, Regina Duarte disse que o assunto não havia sido combinado. Nas redes sociais, a atitude da ex-atriz da Globo virou um dos assuntos mais comentados. O nome dela chegou a dominar os trending topics do Twitter.

##RECOMENDA##

"Que triste ver o estado deplorável de Regina Duarte. Ela está completamente desequilibrada da mesma forma como aqueles animais que defendem o presidente imundo e atacam enfermeiros. A impressão é que está realmente esquizofrênica. Parece uma personagem louca de uma novela ruim", criticou um dos internautas.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB - RJ) também comentou a reação da secretária. "Que reação foi essa da Regina Duarte em ver uma mensagem de Maitê Proença?", questionou a parlamentar

Confira:

[@#video#@]

A cantora Anitta anunciou que irá realizar uma live na próxima sexta (8) com a advogada e comentarista da CNN Gabriela Prioli, para conversar com os seguidores sobre política. Elas são amigas e se propuseram explicar para os seguidores como funciona o sistema político do país.

O assunto surgiu após a cantora cobrar um posicionamento do deputado Felipe Carreras (PSB-PE) sobre uma ementa ligada a direitos autorais apresentada por ele. Anitta fez um comentário no perfil do Instagram do deputado, que foi apagado logo em seguida, e ela resolveu postar em seus stories na tentativa de obter uma resposta.

##RECOMENDA##

“Já que estou no assunto política, vocês sabem que sou amiga da Gabriela Prioli e a gente estava conversando outro dia sobre a situação política do país. Eu falei pra vocês que ela é a pessoa que sempre me informa e eu conversei com ela como é difícil entender a política, ter acesso a uma educação sobre política. Por isso eu vou fazer uma live com ela", prometeu Anitta.

A cantora também disse que pretende manter a live uma vez por semana e fazer perguntas a comentarista e quem acompanhar a transmissão também poderá esclarecer suas dúvidas.

"Não é nenhuma vergonha não entender sobre política. Eu mesmo por culpa da minha origem tenho dificuldades. A gente nasceu num país que deixa todo mundo sem conhecimento de política para que a gente não comande o país da maneira correta. Vai ser simples, sem palavras difíceis", disse a cantora.

O comentarista da CNN, Caio Coppolla, confirmou na última terça-feira (28) durante o programa “O Grande Debate”, que testou positivo para o novo coronavírus. Caio, havia sido afastado do programa em março deste ano por apresentar um quadro suspeito da Covid-19, mas que só veio a ser confirmado na terça. 

Já havia sido divulgado pela emissora que o primeiro exame realizado por Caio não foi 100% assertivo, pois não foi um teste específico para a doença. Ele havia realizado um ‘teste de rastreio’, uma tomografia para verificar se apresentava o padrão do coronavírus, mas só depois fez outro teste para detecção da doença.

##RECOMENDA##

“Fui afastado por suspeita de contaminação por Covid-19. À época fui para o hospital e não consegui fazer exames. Os exames eram só para casos graves”, comentou Caio. Após mencionar ter sido infectado, ele comentou: “se precisar mostro os exames comprovando que infelizmente contraí a doença”.

Caio, é bacharel em direito e estava debatendo no programa uma decisão judicial, que dá ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o prazo de 48h para apresentar os resultados dos seus exames para o Covid-19, que apesar de negar publicamente que contraiu a doença classificou seus resultados como sigilosos.

Depois que Mari Palma revelou que o seu teste tinha dado positivo para o novo coronavírus, mais uma funcionária do canal CNN acabou sendo diagnosticada com a doença. Nesta quinta-feira (16), a jornalista Luciana Barreto, âncora do jornal Visão CNN, explicou em vídeo que o seu exame acusou Covid-19. Ela informou que o resultado constatando a infecção pelo vírus saiu nessa quarta-feira (15).

"Ontem, infelizmente, o meu resultado para a Covid-19 deu positivo. Estava tendo poucos sintomas, ainda estou tendo pouco sintomas", disse. Luciana declarou no conteúdo divulgado que está bem e que vem seguindo as orientações para permanecer em isolamento social. 

##RECOMENDA##

Confira o vídeo:

[@#video#@]

Os jornalistas Mari palma e Phelipe Siani voltaram, nesta segunda-feira (13), a trabalhar na CNN. Após ser infectada pelo coronavírus, Mari explicou um pouco no seu perfil do Instagram sobre o período em que ficou afastada por causa da doença. Ela falou dos sintomas da covid-19, da alegria de retornar ao comando do seu programa no canal de notícias e do distanciamento da família.

"É muito esquisito, pra gente que é jornalista, quando a gente passa de ser quem dá a notícia pra ser personagem", disse. Ainda no vídeo divulgado na rede social, Mari Palma declarou emocionada: "Alguns dias eu acordava super animada, outros dias eu ficava muito triste porque eu não vejo meus pais há um mês. [...] É muito difícil ficar longe, ainda mais sabendo que, depois que eu tive a doença, eles ficaram super preocupados. Muito preocupados".

##RECOMENDA##

No conteúdo publicado, Mari agradeceu as mensagens das pessoas que recebeu durante o tempo da sua quarentena. "Obrigada por todas as mensagens de carinho, vocês são muito bons pra gente. Obrigada mesmo! Vamos em frente", escreveu ela na rede social.

Confira:

[@#video#@]

Um dos casais de apresentadores mais queridos pelo público brasileiro acaba de ser afastado da TV por suspeita de coronavírus. Mari Palma apresentou sintomas da Covid na última sexta (27) e foi prontamente colocada ‘de molho’. Já Phelipe Siani, namorado de Mari, foi afastado pela convivência próxima com ela. Os dois estrearam, recentemente, no comando do programa Live CNN, da CNN Brasil. 

Mari e Siani têm uma proximidade grande com o público através de suas redes sociais e foi pelo Instagram que a apresentadora anunciou seu afastamento. “É verdade, tô com sintomas de coronavírus por isso tô quietinha em casa”. Ela também explicou que “parou” de sentir o cheiro e o gosto das coisas de repente e se submeteu a exames. Uma tomografia foi realizada e apontou um pequeno acometimento no pulmão e, por esse motivo, os médicos a orientaram a fazer isolamento total em casa. 

##RECOMENDA##

Phelipe Siani também foi colocado no isolamento por morar e trabalhar junto a Mari. “Agora é trabalho, leitura, videogame e isolamento”, disse no Instagram. O jornalista não apresentou sintomas. Apesar do quadro, Mari Palma tranquilizou os fãs e disse que está bem: “Vou ficar em casa para não transmitir esse vírus para outras pessoas”. O CNN Live vai ficar sob o comando de Diego Sarza e Elisa Veeck até o retorno dos seus âncoras oficiais. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando