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O papa Francisco celebrou pela primeira vez na história sua tradicional audiência geral, que acontece todas as quartas-feiras, no Vaticano, sem a presença de fiéis.

Ao invés da Praça São Pedro, fechada por conta da epidemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália, o líder da Igreja Católica rezou a missa na Biblioteca do Palácio Apostólico, onde ele já havia celebrado o Angelus no último domingo (8).

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Transmitida online, a audiência contou com a presença apenas dos sacerdotes que leem a palavra e a catequese em diversos idiomas.

"Neste momento, gostaria de me dirigir a todos os doentes que contraíram o vírus e a todos que sofrem com as incertezas relativas às suas próprias doenças. Agradeço de coração aos médicos, enfermeiros, enfermeiras e voluntários. Estou ao lado das pessoas que sofrem", disse o Papa.

O novo coronavírus já contaminou mais de 10 mil pessoas na Itália e matou pelo menos 631. O Vaticano, por sua vez, contabiliza um caso de contágio confirmado.

Francisco, no entanto, fez um apelo para que a epidemia não leve a humanidade a se esquecer dos "pobres sírios que estão sofrendo na fronteira entre Grécia e Turquia". "Eles precisam fugir da guerra, da fome, da doença. Não esqueçamos os irmãos, as irmãs e as tantas crianças que sofrem ali", declarou.

A fronteira greco-turca é palco de uma nova crise humanitária após Ancara ter dado passagem para refugiados sírios como forma de pressionar a União Europeia a ajudar as forças da Turquia contra a ofensiva do regime de Bashar al Assad na província de Idlib, dominada por rebeldes.

Da Ansa

Os organizadores reprogramaram na terça-feira (10) o famoso festival musical de Coachella, celebrado na Califórnia, para outubro devido às preocupações com o novo coronavírus, seguindo o conselho das autoridades sanitárias locais.

"Embora esta decisão chegue em um momento de incerteza universal, levamos muito a sério a segurança e a saúde dos nossos convidados, do pessoal e da comunidade", disse em um comunicado Goldenvoice, a companhia que organiza o evento.

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O festival, que se realiza na cidade de Indio e dura dois fins de semana, estava marcado inicialmente para abril, mas agora será realizado nos fins de semana de 9 a 16 de outubro.

O Goldenvoice também adiou o festival de música country Stagecoach para 23 e 25 de outubro, que assim como o Coachella se celebra normalmente em abril, no mesmo local.

Os ingressos comprados para abril serão válidos em outubro e os que não puderem assistir poderão obter reembolso, segundo os organizadores.

O anúncio ocorre depois da decisão das autoridades de Miami de cancelar o festival de música eletrônica Ultra e de a mesma medida ser tomada por Austin, Texas, de suspender o evento tecnológico e cultural South by Southwest, com dez dias de duração.

O número de casos nos Estados Unidos do novo coronavírus aumentou para mais de 900 e 28 mortos na terça, segundo contagem da AFP, enquanto especialistas em saúde pública criticavam o governo por minimizar a epidemia e atrasar a entrega de testes.

Nos esforços por uma cura ou método preventivo para o coronavírus, um laboratório de Londres, na Inglaterra, propôs uma campanha no mínimo inusitada. Para testar a vacina produzida por cientistas, o Queen Mary BioEnterprises Innovation Centre promete uma recompensa em dinheiro para voluntários que topem se infectar com o Covid-19.

O plano é realizar o teste em 24 pessoas e, em troca, cada candidato vai receber a quantia de R$ 21.405. Antes de ser selecionado, o paciente deve passar por exames. Só depois do resultado, vai receber duas doses mais fracas do vírus, que devem causar sintomas leves, e depois as vacinas produzidas.

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Encerrada a etapa, o paciente ficará em quarentena por 14 dias antes de passar por novos testes. “As empresas de medicamentos podem ter uma ideia muito boa dentro de alguns meses após o início de um estudo de vacina, trabalhando ou não, usando uma amostra tão pequena de pessoas”, afirmou o principal cientista da pesquisa, Andrew Catchpole.

Na corrida contra o tempo, a campanha só terá início após a aprovação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido. Ainda assim, especialistas acreditam que é impossível que a vacina fique pronta a tempo para combater a epidemia, conforme informações do El Mundo e New York Post.

As medidas para conter o coronavírus na União Europeia (UE) não provocaram, até o momento, escassez de medicamentos - informou a agência europeia do setor nesta terça-feira (10).

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) descartou que haja problemas nas cadeias de abastecimento e prometeu ações coordenadas da UE, em caso de "confinamento temporário de fábricas manufatureiras em lugares afetados pela Covid-19, ou em caso de restrições que afetem o transporte".

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"Podemos esperar problemas de abastecimento, se continuarem os confinamentos e/ou se houver outras alterações do fornecimento", indicou a EMA.

A maioria dos medicamentos usados na Europa é elaborada com moléculas produzidas na Ásia, em particular na China. A epidemia de coronavírus surgiu no gigante asiático em dezembro passado.

As autoridades chinesas impuseram quarentena a dezenas de milhões de pessoas e obrigaram o fechamento de fábricas, o que afeta as exportações de todo o tipo de produto.

A Itália, epicentro da epidemia do novo coronavírus na Europa, tem uma taxa de incidência da doença quase três vezes maior que a da China, de onde o Sars-CoV-2 começou a se espalhar pelo mundo.

Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil italiana nesta segunda-feira (9), o país contabiliza 9.172 casos do novo coronavírus, o que representa uma taxa de 15,18 para cada 100 mil habitantes.

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Na China continental, com uma população de quase 1,4 bilhão de pessoas e 80.756 casos, de acordo com o mapa em tempo real feito pela Universidade John Hopkins, esse índice é de 5,80 contágios a cada 100 mil indivíduos.

Apenas três países possuem uma taxa de incidência maior que a da Itália: San Marino (51 casos, 150,95/100 mil hab.) e Vaticano (um caso, 100/100 mil hab.), que ficam dentro do próprio território italiano, e Islândia (69 casos, 19,52/100 mil hab.).
    Os dados de população são do Banco Mundial e se referem a 2018.

Já o Irã e a Coreia do Sul, que aparecem logo depois da Itália em número absoluto de casos, têm índices de 9,83 e 14,55 contágios para cada 100 mil habitantes. O Brasil, com 30 pessoas contaminadas, apresenta índice de 0,01/100 mil habitantes.

O novo coronavírus começou a se espalhar pela Itália a partir da Lombardia e já atingiu todas as 20 regiões do país. Das 107 províncias e regiões metropolitanas italianas, apenas oito permanecem imunes à epidemia: Caltanissetta, Enna e Trapani (Sicília), Sul da Sardenha (Sardenha), Isernia (Molise), Rieti (Lazio), Crotone (Calábria) e Ascoli Piceno (Marcas). A Itália também contabiliza 463 mortes pelo novo coronavírus.

Veja abaixo os 10 países com mais casos de Sars-CoV-2 em comparação ao tamanho de sua população:

San Marino - 150,95 casos para cada 100 mil habitantes

Vaticano - 100

Islândia - 19,52

Itália - 15,18

Coreia do Sul - 14,55

Irã - 9,83

Bahrein - 6,95

China - 5,80

Suíça - 4,39

Noruega - 4,27.

Da Ansa

O Irã anunciou nesta terça-feira (10) a morte de outras 54 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, o balanço diário mais importante desde o início da epidemia no país, um dos mais afetados do mundo.

O país registra o total de 291 vítimas fatais da doença, informou o porta-voz do ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur. Além disso, o país tem 8.042 infectados (881 novos casos).

O porta-voz destacou que 2.731 pessoas se recuperaram e saíram do hospital, "10 vezes mais que o número de queridos compatriotas que perdemos".

O Irã é um dos países mais afetados pelo coronavírus fora da China. A zona mais afetada é a capital, Teerã, com 2.114 casos.

A Áustria anunciou nesta terça-feira (10) que limitará a entrada em seu território de pessoas da Itália e exigirá um atestado médico que diz que não está infectado pelo novo coronavírus.

O país decidiu aplicar "uma proibição de entrada na Áustria para todas as pessoas que vêm da Itália, exceto as que apresentam um atestado médico", disse o ministro das Relações Exteriores Sebastian Kurz em entrevista coletiva.

Além disso, serão organizados repatriação e quarentena de austríacos que vivem ou estão na Itália, acrescentou. O transporte rodoviário, que é muito abundante entre os dois países, não será afetado por essas restrições por enquanto, mas os controles de saúde se intensificarão.

"A prioridade é impedir a propagação do vírus" que fez da Itália o país mais afetado pela epidemia na Europa, disse o chanceler.

O governo austríaco também anunciou outras medidas que entrarão em vigor na próxima segunda-feira: cancelamento de eventos que reúnem mais de 100 pessoas em local fechado e mais de 500 atividades ao ar livre e suspensão de aulas nas universidades.

Companhias aéreas e trens para a Itália também reduziram sua frequência. Até agora, a Áustria, onde vivem oito milhões de habitantes, registrou 175 casos do novo coronavírus.

Ela trabalha em Paris, mas consulta um médico em Xangai pelo computador, porque sua tosse a preocupa: na China, o coronavírus proporciona à telemedicina um boom sem precedentes.

A 10.000 quilômetros de distância, o médico de Xangai diagnostica esta chinesa que vive na França com um resfriado simples e prescreve um pouco de descanso. Não há razão para temer a pneumonia viral.

Em pânico com o vírus, milhões de chineses vêm limitando ao máximo seus contatos desde o final de janeiro, quando a gravidade da doença foi reconhecida publicamente pelas autoridades. Acima de tudo, temem ser infectados indo a hospitais sobrecarregados.

Desde o início da epidemia, as plataformas de telemedicina, desenvolvidas em particular pelas gigantes locais da Internet Tencent e Alibaba, registraram um forte aumento no tráfego.

O WeDoctor, que lançou em 23 de janeiro uma seção específica para a Covid-19, afirma que, somente em fevereiro, registrou cerca de 1,5 milhão de consultas on-line. Com mil médicos associados, seu concorrente AliHealth garante informar mais de 3.000 pacientes por hora.

E a tendência se espalhou para estabelecimentos de saúde pública.

- "Mudança a longo prazo" -

Em Xangai, o Hospital Central de Xuhui, que faz experimentos com telemedicina desde 2015, recebeu uma licença especial do governo no mês passado para explorar esse novo nicho.

Em apenas algumas semanas, as consultas pela Internet passaram de praticamente zero para mais de 5.000 no último domingo.

"Para a medicina, essa é uma mudança de longo prazo", alerta Zhou Jian, chefe do estabelecimento que abriu suas portas para a mídia no início desta semana.

Os pacientes devem primeiro baixar um aplicativo e, depois, esperar em uma fila. Após uma breve consulta, os médicos aconselham o internauta: simples descanso, prescrição de medicamentos, ou mesmo um exame aprofundado com um especialista, um processo que também pode ser feito de modo remoto.

"Não importa onde você esteja, você pode consultar, desde que tenha um telefone celular e Internet", diz Zhou.

Neste estabelecimento pioneiro em Xangai, os medicamentos são pagos on-line, através das onipresentes plataformas de pagamento eletrônico no país. Eles são entregues gratuitamente aos pacientes, às vezes no mesmo dia.

Especialmente com a epidemia da Covid-19, o dinheiro em espécie perdeu ainda mais seu brilho. Os chineses temem ser infectados e relutam em usar dinheiro em espécie para suas compras diárias. Recentemente, o país embarcou em uma desinfecção de notas em larga escala.

- Um obstáculo -

A maioria das consultas on-line não está relacionada ao coronavírus. Da pediatria à cardiologia e dermatologia, dezenas de médicos se revezam em cabines equipadas com computadores.

Vantagens: menos pressão para a equipe de enfermagem e maior eficiência, sem mencionar o tempo de espera reduzido para pacientes que não precisam mais viajar fisicamente para se consultar.

Mais do que qualquer outro país, a China adotou espetacularmente as tecnologias móveis nos últimos anos. Do pagamento de faturas ao pedido de produtos frescos, ou de café: tudo agora é feito na ponta dos dedos, em uma tela de smartphone.

A tecnologia pode ser, no entanto, uma barreira para os idosos, diz o cardiologista Wang Dewen, de 75 anos.

"Eles não se sentem tão confortáveis usando um telefone celular. Este é provavelmente o maior problema", afirma.

O medo da transmissão do coronavírus está esvaziando prateleiras dos mercados e gerando confusão entre os europeus. Na Inglaterra, a busca por papel higiênico fez consumidores se agredirem em um varejo. O temor foi reforçado após a Itália decretar quarentena e limitar o translado no país.

Apreensivos com a possibilidade de a quarentena também ser confirmada na Terra da Rainha, os ingleses já estão estocando artigos de higiene e alimentos. Comprando em grandes quantidades, alguns clientes disputam os produtos no tapa. Com a tensão à flor da pele, três mulheres foram flagradas trocando socos em um supermercado de Farnborough, localizado no condado de Hampshire.

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De acordo com a agência France Presse, a disputa se estendeu para outros países e várias regiões da Austrália também estão com as prateleiras de higiene vazias. Em Sydney, a maior cidade australiana, um cliente ameaçou outro com uma faca para garantir a compra. Em outro registro, uma idosa intimida uma mulher enquanto as duas estão abraçadas com o mesmo papel.

Nesta semana, um vídeo feito dentro de um avião em Xangai, na China, mostra uma passageira sendo imobilizada com um 'mata-leão' após tossir. Segundo informações do The Sun, os demais passageiros precisaram esperar sete horas dentro da aeronave, até que ela fosse examinada.

Confira

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Pernambuco ainda não confirmou nenhum caso de coronavírus. Conforme dados divulgados nessa segunda-feira (9) pela Secretaria de Saúde (SES), 18 casos já foram descartados, enquanto 12 pacientes ainda aguardam o resultado de exames. Todos os casos notificados têm histórico de viagens ao exterior.

Nessa segunda-feira (9), o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) recebeu kits de testes laboratoriais para o coronavírus do Ministério da Saúde. A expectativa é que em 10 dias, os exames já sejam realizados no Estado, diminuindo de 72 horas para 24 horas a liberação dos resultados. "A partir do momento que estivermos qualificados e treinados pelo Instituto Evandro Chagas, faremos o exame, agilizando nosso poder de resposta", esclareceu o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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Desde o dia 25 de fevereiro, Pernambuco já investigou 30 casos. A maioria dos pacientes tem entre 31 e 40 anos. Dos 12 que seguem em investigação, 10 moram no Recife e dois em Jaboatão dos Guararapes. Desses, quatro estão isolados em hospitais particulares, enquanto os demais foram orientados a permanecer em isolamento domiciliar. De acordo com a SES, eles apresentam uma boa evolução clínica e quadros estáveis.

Paraíba- Dois pernambucanos, residentes de Caruaru, no Agreste do Estado, foram notificados em Campina Grande, na Paraíba. Suas amostras já foram colhidas e enviadas para um laboratório de referência, que vai comprovar ou suspender a suspeita de Covid-19.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, considerou nesta segunda-feira (9) a nova restrição anunciada pela Itália na tentativa de conter o coronavírus como "extremamente radical".

Apesar da crítica, ele disse que o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, que blindou o país inteiro, deve ter tomado a decisão baseado no preocupante aumento do número de casos.

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Segundo o balanço atualizado nesta tarde, a infecção por Covid-19 provocou a morte de 463 pessoas e contaminou mais de 9 mil.

Durante entrevista coletiva, Gabbardo também descartou a possibilidade de repatriar brasileiros que estão isolados no território italiano, assim como o governo fez com os cidadãos que moravam em Wuhan, cidade chinesa epicentro da doença.

"Temos informações de que tem de 70 a 80 mil brasileiros que moram nessa região. Não existe no radar essa possibilidade de repatriação dos que estejam na Itália", explicou o secretário-executivo do Ministério da Saúde.

Mais cedo, Conte pediu para toda a população da Itália permanecer em suas casas em decorrência do surto de coronavírus. 

Da Ansa

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, pediu nesta segunda-feira (9) a todos os italianos para "evitar os deslocamentos" no território, proibiu as concentrações e determinou que centros educacionais permaneçam fechados até 3 de abril para deter a epidemia do novo coronavírus.

"Vou assinar um decreto que pode ser resumido assim: 'fique em casa' (...) Toda a Itália vai se tornar uma área protegida", disse Conte em tom dramático, em entrevista coletiva na sede do governo em Roma.

"Será necessário evitar (os deslocamentos) em todo o território da península, a menos que sejam por motivos profissionais justificados, por motivos de necessidade ou mesmo por motivos de saúde", explicou.

Essas novas medidas draconianas, que incluem a suspensão do campeonato de futebol e das quais Conte não informou as modalidades de aplicação, serão detalhadas em um decreto que entrará em vigor na terça-feira (10) em toda a Itália, o segundo país mais afetado depois da China.

As medidas não preveem "limitar o transporte público, a fim de garantir a continuidade" da atividade econômica "e permitir que as pessoas trabalhem", afirmou o primeiro-ministro.

A isso "acrescentamos também a proibição de reuniões externas e em locais abertos ao público", afirmou.

O fechamento de escolas e universidades, previsto inicialmente para 15 de março, entrará em vigor até 3 de abril, acrescentou. O governo italiano também ordenou a suspensão do campeonato de futebol.

"Sinto muito, mas os 'tifosi' (torcedores) precisam aceitar isso", disse Conte, sem especificar se a medida afeta as partidas das competições europeias (Liga dos Campeões e Liga Europa).

A Itália é o segundo país mais afetado pela epidemia de COVID-19 depois da China - onde o novo coronavírus surgiu em dezembro -, com mais de 9.000 casos, 463 deles mortos, segundo a última avaliação divulgada na segunda-feira.

"Não há tempo a perder. Os números nos dizem que temos um aumento significativo nos casos de infecção, de pessoas hospitalizadas em terapia intensiva e, infelizmente, também de pessoas falecidas. Precisamos mudar nossos hábitos. Eles precisam mudar agora", alertou.

Portanto, "decidi tomar medidas ainda mais severas e mais fortes imediatamente", acrescentou o primeiro-ministro. Essas novas medidas draconianas estão inscritas em um decreto que entrará em vigor na terça-feira em toda a Itália, que tem 60 milhões de habitantes.

As medidas estendem uma zona de quarentena (cerca de 15 milhões de pessoas) que a Itália impôs no domingo às regiões do norte, incluindo sua capital econômica Milão e a turística Veneza.

As autoridades americanas começaram a evacuar o navio de cruzeiro com mais de 3.500 pessoas a bordo e 21 casos de coronavírus, que atracou nesta segunda-feira (9) em um porto da Califórnia depois de cinco dias fundeado na costa.

Várias ambulâncias no porto de Oakland, cidade vizinha a San Francisco, levaram as pessoas que demandavam cuidados médicos urgentes, constataram jornalistas da AFP.

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O navio atracou às 12h15 locais (16h15, horário de Brasília), depois de percorrer a baía de San Francisco, um cartão postal com a ponte Golden Gate no fundo. O complexo processo de desembarque se estenderá entre dois e três dias, avaliaram as autoridades.

"O presidente [Donald Trump] deu como prioridade trazer os americanos para terra e estamos no processo de fazê-lo, assim como garantir o retorno dos estrangeiros", disse o vice-presidente, Mike Pence, em coletiva de imprensa na Casa Branca, confirmando que o processo de avaliação tinha começado.

Pence disse que os doentes são "tratados no isolamento adequado" e que os 25 menores a bordo do Grand Princess "estão sadios".

Os Estados Unidos têm 26 mortes por coronavírus com mais de 600 casos, segundo uma contagem da AFP.

- Quarentena -

O gabinete do governador Gavin Newsom explicou que as pessoas "serão conduzidas para fora da embarcação em pequenos grupos para permitir um distanciamento social apropriado".

Além disso, esclareceu, "qualquer um que esteja assintomático usará uma máscara cirúrgica e desembarcará por uma passarela separada" para evitar a propagação do vírus.

A prioridade é desembarcar os passageiros com necessidades mais urgentes, inclusive os tripulantes. O pessoal que não exigir cuidados imediatos fará sua quarentena a bordo, fora do porto de Oakland, informou o governo federal.

Uma vez retirados os casos mais urgentes, será a vez de o restante dos passageiros, que voltarão a ser examinados e postos em quarentena por 14 dias.

Os 962 residentes da Califórnia serão o segundo grupo a desembarcar. Serão levados para a base da Força Aérea Travis. Este processo tomará a maior parte do dia.

Os seguirão o restante dos moradores nos Estados Unidos, que serão alojados em instalações militares no Texas e na Geórgia, além da Califórnia.

"Terão um quarto individual particular com acesso a um banheiro", disse Jonathan Hoffman, porta-voz do Pentágono.

Os não residentes dos Estados Unidos "serão levados de ônibus a North Field, uma zona remota do aeroporto internacional de Oakland, que é inaceitável para passageiros comerciais e serão postos em voos charter de volta" a seus países, assistidos por pessoal de saúde.

Pence disse que trabalham com o Canadá - que tem 240 cidadãos a bordo do Grand Princess - e a Grã-Bretanha para o processo de repartição.

- Dança no convés -

Carolyn Wright, uma fotógrafa de 63 anos do Novo México, disse à AFP que viu do convés vários barcos seguindo a embarcação uma vez que entrou na baía de San Francisco e que no cais "os passageiros gritavam e acenavam aos trabalhadores do cais em terra".

Wright contou que nesta segunda de manhã o ambiente se tornava mais leve à medida que se aproximava o fim desse cruzeiro que tinha como destino o Hawaii e que teve a viagem interrompida depois que um homem, de 71 anos, que esteve em uma viagem anterior ao México, morreu por causa do coronavírus ao desembarcar.

Os passageiros puderam sair e tomar um ar fresco depois de horas presos em suas cabines. Alguns caminharam no convés e outros até mesmo dançaram.

Autoridades médicas embarcaram no cruzeiro do domingo à noite para adiantar o processo de evacuação que o governador da Califórnia, Gavin Newsom, espera que dure "de dois a três dias".

A operadora Princess Cruises informou em comunicado que "reembolsará a tarifa completa do cruzeiro para todos os hóspedes, incluindo as passagens aéreas, hotel, transporte terrestre, excursões pagas de forma adiantada e outros custos".

"Os hóspedes não serão cobrados por nenhum gasto a bordo durante o tempo adicional" que estiveram no cruzeiro e receberão um crédito pela tarifa paga para essa viagem.

O Estados Unidos registrou ao menos 22 mortes por coronavírus e 565 casos confirmados, segundo números atualizados pela Universidade Johns Hopkins.

O presidente Donald Trump disse nesta sexta que preferia manter os passageiros confinados no cruzeiro porque deixá-los sair aumentaria o número de infecções no país.

A partida entre a seleção feminina de futebol e o Canadá, válida pelo Torneio da França, será de portões fechados. A informação é que o duelo desta terça-feira (10) será sem torcida devido às medidas para minimizar o dano do Covid-19, o coronavírus, conforme a Federação Francesa de Futebol. 

Na publicação, a FFF endossa que a medida foi tomada como uma ação adotada pelas autoridades. Os dois jogos desta terça-feira, Brasil e Canadá, França e Holanda, serão de portões fechados. 

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A Federação ainda promete reembolsar os torcedores que compraram ingressos para os confrontos do Torneio feminino da França de forma antecipada no prazo de 15 dias. Para o duelo, a seleção brasileira não contará com a lateral Leticia Santos. A jogadora rompeu ligamento cruzado anterior contra a França e será desfalque no restante da competição e também nos jogos olímpicos de 2020, em Tóquio no Japão.

A epidemia do coronavírus paralisou as regiões mais produtivas da Itália e sua economia corre o risco de cair em recessão após a quarentena no coração do setor industrial e financeiro da península.

As autoridades esperam que as medidas adotadas afetem o mínimo possível sua indústria e exportações, embora em alguns setores seja um verdadeiro ataque cardíaco.

“As medidas restritivas que foram tomadas em relação às áreas de grande importância para a economia italiana terão consequências para as atividades econômicas vinculadas ao transporte, entretenimento e vida social”, alerta o Ministério da Economia italiano nesta segunda-feira.

“As atividades de produção e administração pública continuarão funcionando normalmente”, afirmou o ministério em comunicado.

As três regiões mais ricas e industrializadas da Itália são as mais afetadas pela epidemia de COVID-19: Lombardia, Veneto e Emilia-Romaña.

Segundo dados de 2017 do Instituto Nacional de Estatística (Istat), essas três regiões, das vinte da Itália, geraram 40,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e concentraram 31,5% da população.

As medidas drásticas tomadas no domingo para interromper a epidemia do coronavírus, que já infectou mais de 7.300 pessoas e causou 366 mortes, ameaçam causar danos em vários setores além do turismo.

As entradas e saídas de uma vasta área do norte, que vai de Milão, capital econômica, a Veneza, a meca do turismo mundial, foram limitadas.

Na região da Lombardia e outras quatorze províncias, todos os eventos culturais, esportivos e religiosos foram proibidos. Boates, pubs, escolas de dança e outros locais semelhantes também devem fechar até 3 de abril.

- Risco de recessão -

“O setor manufatureiro não pode arcar com o chamado ‘teletrabalho’ e setores principais, como o alimentício e farmacêutico, sofreram consequências dramáticas, um infarto econômico segundo um banqueiro”, escreve o jornal “II Corriere della Sera”.

Para evitar a catástrofe, o governo está preparando indenizações para trabalhadores e empresas em todo o território nacional e, em particular, nos setores e territórios mais afetados.

“As medidas estão na fase de definição, serão vigorosas, mas proporcionais e limitadas no tempo”, explicou o Ministério da Economia.

“Ninguém tem uma ideia precisa das consequências econômicas do coronavírus. Dependerá muito de sua duração e da capacidade do sistema econômico de se recuperar após a crise”, afirma II Sole-24 Ore, o principal jornal econômico do país.

Para o economista-chefe da OCDE, Laurence Boone, o melhor cenário possível para a Itália é alcançar um crescimento nulo em 2020, com um primeiro trimestre negativo, seguido por uma lenta recuperação.

Em 2019, a Itália registrou um crescimento de 0,3%, o pior número desde 2014, quando o aumento do PIB foi nulo.

A terceira economia da zona do euro, baseada em exportações, já estava enfraquecida pela desaceleração europeia, especialmente da Alemanha, e pelas tensões comerciais globais e incerteza política interna.

Como sinal do momento grave, a Bolsa de Milão entrou em colapso nesta segunda-feira com uma queda de 8,82% devido ao efeito em grande parte da disseminação do coronavírus.

Uma chinesa foi imobilizada com o golpe 'mata-leão' após tossir em um avião da Thai Airways, em Xangai, na China. De acordo com testemunhas, a aeronave já havia aterrizado, mas devido ao risco de contaminação do coronavírus, os passageiros precisaram aguardar sete horas até que ela fosse examinada.

Mesmo antes dos procedimentos de segurança no pós-aterrisagem serem realizados, a mulher exigia que a porta do avião fosse aberta imediatamente. Para pressionar a liberação, ela se aproveitou do medo causado pelo Covid-19 e tossiu propositalmente contra comissários de bordo.

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"Não podíamos abrir as portas do avião até que as instruções e as autoridades de saúde viessem para fazer as verificações. Portanto, a Thai Airways teve que esperar sete horas antes que os oficiais chegassem à fila de inspeção", explicou o vice-presidente do departamento de segurança da aviação da companhia aérea, Lihana Ten Prathana Pattanasiri.

Ela foi pega pelo pescoço e colocada na poltrona. Um dos comissários ainda ameaçou algemá-la, segundo o The Sun. Após o pouso, ela foi entregue aos policiais, na última sexta-feira (6).

Confira

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A China voltou nesta segunda-feira (9) a registrar uma queda no número de novos casos de coronavírus - 40, face a 44 no dia anterior - ao mesmo tempo que ocorreram 22 mortes, quase todas na província de Hubei, epicentro da epidemia.

Até esta segunda-feira, a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizava 80.735 infectados e 3.119 mortos devido ao novo coronavírus.

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Todas as mortes ocorridas nas últimas 24 horas, exceto uma, que na província de Guangdong, foram registradas em Hubei, assim como 36 dos 40 novos casos.

No total, Hubei soma 3.007 mortes e 67.743 casos confirmados. Várias cidades da província foram colocadas em quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, numa medida que afeta quase 60 milhões de pessoas.

Nas últimas 24 horas, a China reportou ainda quatro casos importados na província de Gansu, no noroeste do país.

Além disso, a Comissão Nacional de Saúde informou  que, no mesmo período de 24 horas, 1.535 pessoas receberam alta porque superaram a doença.

Desde o início do surto, 674.760 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram acompanhadas pelas autoridades, entre as quais, 20.146 permanecem em observação.

A epidemia do covid-19 foi detectada em dezembro, na China, e já provocou 3.800 mortes, entre mais de 109 mil pessoas atingidas pela doença numa centena de países e territórios.

A ONU adotará nesta segunda-feira (9) uma declaração simplificada sobre os direitos da mulher, que busca preservar os avanços conquistados ante novas ameaças, mas que não estimula novas formas de progresso rumo à igualdade.

O tema será abordado durante a 64ª sessão da Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher, que foi drasticamente encurtada de duas semanas para uma reunião de apenas uma hora devido à epidemia de coronavírus. Originalmente, o evento teria 12.000 participantes.

Mas o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu aos Estados membros que não enviem delegações a Nova York, ao mesmo tempo que cancelou debates e outros eventos relacionados com o encontro, o segundo maior do ano das Nações Unidas depois da Assembleia Geral.

O texto a ser aprovado segue a linha da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim em 1995, que buscava promover a emancipação e o progresso da mulher ao redor do mundo.

O presidente americano, Donald Trump, defendeu neste domingo (8) a resposta "perfeitamente coordenada" dos Estados Unidos ao novo coronavírus em meio a críticas pelos cortes na saúde e erros estratégicos que não conseguiram deter sua rápida propagação.

O vírus chegou a 30 estados americanos e matou pelo menos 21 pessoas, enquanto a capital americana anunciou o primeiro caso no sábado (7) e milhões de pessoas em Califórnia, Nova York e mais recentemente Oregon estão em estado de emergência.

Trump, acusado de entregar informação errada sobre o surto, culpou os meios de comunicação em um tuíte mais cedo por tentar fazer com que seu governo "fique mal" à medida que aumentam as críticas pelos quase 500 casos registrados.

"Temos um plano perfeitamente coordenado e ajustado na Casa Branca para nosso ataque ao coronavírus", tuitou.

"Agimos de forma muito precoce para fechar fronteiras em certas áreas, o que foi um presente dos céus. O vice-presidente está fazendo um grande trabalho. Os veículos de notícias falsas está fazendo tudo o possível para que fiquemos mal. Triste!".

Mas Larry Hogan, governador republicano de Maryland, criticou as mensagens de Trump a respeito do surto. O presidente "não se comunicou da forma como eu faria e da forma como gostaria que o fizesse", disse à NBC.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que as autoridades federais de saúde tinham sido "pegas de surpresa" e bloqueado a capacidade individual dos estados de responder. "Suas mensagens estão por todas as partes, francamente", disse à Fox News.

Trump foi duramente criticado por contradizer reiteradamente os conselhos de especialistas de sua administração em seus pronunciamentos públicos sobre o coronavírus.

O presidente minimizou a ameaça representada pela epidemia, que matou mais de 3.500 pessoas desde que surgiu na China, sugerindo que os casos estavam "diminuindo substancialmente, não subindo".

Também prometeu falsamente que em breve estaria disponível e assegurou, sem ter provas, que a estimativa oficial da taxa de mortalidade era "falsa".

Desde o começo de fevereiro, o governo Trump se concentrou em bloquear as viagens da China e impor quarentenas em um esforço por manter o vírus fora dos Estados Unidos.

Os epidemiologistas asseguram que o esforço de contenção inicial pode ter atrasado a chegada do vírus, mas acusam a Casa Branca de perder tempo com uma estratégia mais ligada à narrativa política do que ao preparo interno.

A principal queixa é a falta de testes provocada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) que desenvolvem seus próprios kits defeituosos, ao invés de usar os aprovados pela Organização Mundial da Saúde. Os críticos também destacam profundos cortes nos CDC.

O Oregon se tornou o último estado a declarar emergência, ao elevar a 14 os pacientes afetados. A governadora Kate Brown disse que a medida visa a "desbloquear" recursos-chave e estará vigente por pelo menos 60 dias.

A Itália se tornou neste domingo (8) o segundo país mais afetado pelo coronavírus depois de o número de mortos e contágios disparar para mais de 15 milhões de pessoas no norte do país.

O número de mortos subiu para 133 nas últimas 24 horas, alcançando um total de 366, informou a direção de Proteção Civil, uma cifra alarmante, que coloca a Itália atrás apenas da China, tanto pelo número de mortes quanto pelo de contágios.

O número de casos positivos no país subiu para 7.375, a maioria na Lombardia (norte), com 4.189 infecções e 267 mortes, informou o encarregado da Proteção Civil, Angelo Borrelli.

O balanço caiu como uma ducha d'água fria, visto que um quarto da população, mais de 15 milhões de pessoas, foram confinadas em uma medida sem precedentes tomada na Europa para tentar conter a propagação do coronavírus, que já contaminou 109 mil pessoas em todo o mundo.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou as medidas corajosas tomadas pela Itália, qualificando-as de "verdadeiros sacrifícios".

As entradas e saídas da área estarão estritamente limitadas a partir deste domingo até 3 de abril, segundo um decreto divulgado pelo governo durante a madrugada.

A medida afeta uma ampla região do norte da Itália, o coração produtivo do país e que vai de Milão, capital econômica, a Veneza, marco do turismo mundial.

A Itália tomou medidas similares às aplicadas em Hubei, província chinesa onde surgiu a epidemia em dezembro passado e onde foram isoladas em quarentena 56 milhões de pessoas.

- Papa em vídeo -

Milão amanheceu deserta, com as ruas vazias, o que gerou angústia e desconcerto na capital econômica da península e enquanto algumas pessoas se questionavam sobre o que se podia fazer, outras aproveitaram para deixar a cidade.

O papa Francisco apareceu pela primeira vez em vídeo para manifestar sua proximidade com os doentes em sua primeira oração dominical por streaming, uma medida exigida pela Itália para conter o vírus e evitar aglomerações.

Na pujante região da Lombardia e em outras catorze províncias foram proibidos todos os eventos culturais, esportivos e religiosos, assim como o fechamento de discotecas, pubs, escolas de dança e locais similares.

O medo de uma propagação que colocaria em xeque o sistema sanitário italiano é tal que também museus, teatros, cinemas e outras salas de espetáculos de todo o país fecharam as portas.

- Primeiras mortes na América Latina e na África -

No total, 99 países foram afetados pela COVID-19, doença provocada pelo vírus que já matou mais de 3.792 pessoas em todo o planeta, segundo o último balanço divulgado neste domingo.

Na América Latina registrou-se a primeira morte: um homem de 64 anos, que faleceu em Buenos Aires (Argentina).

O Egito anunciou um primeiro óbito em Hurgada (sudeste), o primeiro registrado na África pela epidemia.

A Ilha de Malta e o Paraguai também anunciaram seus primeiros contágios. Nas Maldivas detectaram-se os dois primeiros casos, assim como na Bulgária.

A França, quinto país mais afetado, registra 16 mortos e 949 casos, enquanto a China anunciou neste domingo 27 novas mortes, elevando o total de óbitos no país a 3.097.

França e Alemanha proibiram reuniões com mais de mil pessoas e temem um rápido aumento dos casos.

Com mais de 7.000 contágios, a Coreia do Sul é o terceiro país mais afetado. É seguido do Irã, onde foram registradas 194 mortes e 6.566 contágios.

Nos Estados Unidos, com 19 mortes e 400 casos, o navio de cruzeiro "Grand Princess", fundeado em frente à costa de San Francisco desde que foram detectados a bordo 21 casos de coronavírus, obteve a autorização para atracar na cidade vizinha de Oakland e seus passageiros vão desembarcar na segunda-feira.

- Eventos cancelados -

Diante da expansão do coronavírus, autoridades de meio mundo cancelaram eventos esportivos e adiaram manifestações, como a Maratona de Barcelona (Espanha), prevista para 15 de março.

Na Itália, o ministro dos Esportes, Vincenzo Spadafora, pediu a suspensão imediata da Série A de futebol.

O Grande Prêmio de Fórmula 1 do Bahrein, previsto para 22 de março, será disputado sem público.

A Hungria cancelou a realização da festa nacional de 15 de março em Budapeste. No Canadá foi cancelado o Campeonato Mundial de Hóquei sobre Gelo feminino.

Treze países fecharam suas escolas, deixando 300 milhões de estudantes em todo o mundo sem aula durante várias semanas.

Em El Salvador, o presidente Nayib Bukele proibiu a entrada de pessoas provenientes de Alemanha, França, China, Coreia do Sul, Itália e Irã.

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