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A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) convida os produtores culturais do Estado, interessados em submeter projetos nos editais do Funcultura deste ano (Microprojetos Culturais, Música, Audiovisual, Geral), a realizarem ou renovarem seu Cadastro de Produtor Cultural (CPC). Os produtores devem regularizar seus cadastros até 14 de março de 2021 para estarem aptos a participarem dos editais. A novidade neste ano é que a documentação necessária para a inscrição e a renovação do CPC deverá ser enviada, exclusivamente, por e-mail, em formato PDF, por meio do endereço: cpc.funcultura@gmail.com.

Clique aqui e confira o passo a passo para inscrição do CPC. Já o passo para renovação do CPC está disponível aqui. Em caso de dúvidas ou mais informações, os interessados podem acessar o Manual do Produtor Cultural ou entrar em contato com pelo telefone (81) 3184.3023.

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FUNCULTURA SEM PAPEL - Atendendo a uma demanda da produção cultural pernambucana e cumprindo uma promessa do Governo de Pernambuco, a Fundarpe irá digitalizar todos os processos de inscrição de projetos no Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) já para os próximos editais 2020-2021 do Audiovisual, Geral, Música e Microprojetos Culturais.

A digitalização acontecerá por meio da plataforma online Prosas, utilizada em inúmeros editais nacionais, tanto governamentais como de empresas privadas, inclusive multinacionais. O objetivo é, antes de tudo, facilitar e democratizar o acesso aos recursos públicos da cultura.

Principal e mais democrática política de fomento à cultura em nosso Estado, o Funcultura reúne mais de 9 mil produtores culturais cadastrados, que na última década concorreram a cerca de R$ 330 milhões em fomento a projetos no total. Nesse mesmo período foram cerca de 4 mil projetos aprovados em todas as regiões do Estado, muitos com alcance nacional e internacional.

Por meio dos editais, são incentivados projetos das áreas culturais de Artes Integradas, Artes Plásticas, Artes Gráficas e Congêneres (Artes Visuais), Artesanato, Audiovisual, Circo, Cultura Popular e Tradicional, Dança, Design e Moda, Gastronomia, Literatura, Música, Ópera, Patrimônio e Teatro.

*Via Assessoria de Comunicação

 

Uma mudança no Código de Processo Civil (CPC), realizada na última quinta-feira (3), explicita que o advogado pode ter acesso a autos eletrônicos mesmo sem procuração. Entretanto, a medida foi não foi bem aprovada por profissionais e docentes da área. De acordo com alguns professores, a determinação fez apenas uma redundância no Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB), que já previa ao jurista esse poder.

Segundo o professor de direito civil Mozart Borba, a regra não era cumprida. “Infelizmente alguns tribunais não permitiam o acesso aos autos eletrônicos por advogados sem procuração, mas uma simples interpretação sistemática chegaria à conclusão de que se pode acessar esses documentos”, explicou o docente. O que Borba se refere é à lei disposta no CPC que prevê a possibilidade de advogados terem acesso a processos físicos sem qualquer procuração específica. “Mas, hoje em dia, a maioria dos processos são digitais”, completa o professor.

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Reiterando a ideia de redundância no parágrafo acrescentado no CPC, o professor Fábio Milhomens acredita que a adoção de processos eletrônicos veio para dar celeridade à Justiça. “O acesso de advogados a esses processos é uma garantia democrática”, explica Milhomens. Ainda segundo o docente, o ato é uma “prerrogativa do advogado” e a lei não veio como uma grande novidade, como estava sendo prevista, apenas veio regularizar algo que já era direito”, salienta Fábio Milhomens.

Confira a alteração na redação do CPC abaixo:

“Art. 107.  O advogado tem direito a:

I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;

§ 5º O disposto no inciso I do caput deste artigo aplica-se integralmente a processos eletrônicos."

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-> OAB: bacharéis e alunos precisam revisar mudanças no CPC

Reafirmando a competência e a excelência das instituições mantidas pelo Grupo Ser Educacional, o curso de Gestão da Produção Industrial recebeu nota máxima no CPC (Conceito Preliminar de Cursos). A graduação é oferecida pela Universidade UNIVERITAS/UNG, na cidade de Guarulhos, em São Paulo. O resultado foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), no último dia 17 de dezembro.

O CPC é um indicador de qualidade que avalia periodicamente os cursos de graduação oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil. Os seus resultados são divulgados sempre no ano posterior ao da realização do Enade, levando em consideração o desempenho dos estudantes no exame, o processo formativo e os insumos referentes às condições ofertadas – corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.

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No ano de 2017, foram avaliados os cursos Bacharelados e as Licenciaturas nas áreas de Ciências Exatas, Licenciaturas e áreas afins e os Eixos Tecnológicos de Controle e Processos Industriais; Informação e Comunicação; Infraestrutura e Produção Industrial.

Além da graduação em Gestão da Produção Industrial, outros cursos oferecidos pelas Instituições do Ser Educacional tiveram bons resultados no CPC - 96% dos cursos avaliados obtiveram nota satisfatória ou superior. Entre os destaques, estão as graduações em Pedagogia, Engenharias, Sistemas de Informação, Letras e Redes de Computadores, que chegaram a alcançar nota global quatro, em uma escala que vai até cinco.

O resultado ratifica o comprometimento das instituições do Grupo com a excelência nos serviços prestados à população e com a formação de profissionais de qualidade para o mercado. “Foi com grande orgulho que recebemos o resultado do CPC. As notas obtidas pelos nossos cursos é o resultado de um trabalho que envolve tanto o corpo docente e funcionários, quanto os nossos alunos”, ressalta a diretora acadêmica do Ser Educacional, Simone Bérgamo.

O grupo Ser Educacional tem 15 anos de existência e é mantenedor de Instituições de Ensino Superior como a UNAMA, UNINABUCO, UNINASSAU, UNIVERITAS e UNIVERITAS/UNG.

*Por Paulo Feijó, da assessoria de imprensa

A graduação em Engenharia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) obteve a maior nota entre os mais de 4,3 mil cursos analisados pelo Conceito Preliminar de Cursos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Com avaliação aplicada em sete concluintes inscritos e média de 4,85, o curso ficou na frente até mesmo do curso de engenharia do Instituto Militar de Engenharia (IME), faculdade com a maior nota no Índice Geral de Cursos (IGC).

Os dados foram divulgados pelo Inep em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (18). Segundo o instituto, o desempenho dos estudantes no curso é medido por meio de uma série de elementos, como as condições de oferta de vagas, o corpo docente, infraestrutura e os recursos didático-pedagógicos oferecidos. As provas responsáveis por medir a qualidade dos cursos é aplicada nos anos que não são realizados o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

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Entre os dez primeiros cursos colocados, a maioria esmagadora foi da área de ciências exatas e da natureza. O único curso de ciências humanas presente no top 10 foi o de Ciências Sociais na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que ficou na 6ª colocação, com nota 4,69. 

Confira lista completa com os 10 primeiros colocados:

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na manhã desta terça-feira (18) detalhes sobre o Índice Geral de Cursos (IGC) e sobre o Conceito Preliminar de Cursos (CPC), algumas das principais formas de medição da qualidade de universidades públicas e particulares do Brasil. Os dados são medidos por meio de uma série de avaliações, que vão desde as médias no último triênio até conceitos de avaliação nos programas de pós graduação e quantidade de matrículas em cada um dos cursos.

Entre as 221 instituições públicas analisadas, divididas por autarquias municipais, estaduais e federais, a que obteve melhor nota no IGC Contínuo foi o Instituto Militar de Engenharia (IME), localizado no Rio de Janeiro, com nota 4,45. O segundo lugar ficou com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o terceiro com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), considerada a instituição com um dos vestibulares mais difíceis do Brasil, ficou na quarta colocação, com 4,22 pontos.

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As instituições com menor nota foram a Faculdade de Tecnologia de Cotia, que não alcançou pontuação no IGC Contínuo, Faculdade de Tecnologia de Taubaté, com 1,34 pontos e a Faculdade Municipal Professor Franco Montoro de Mogi Guaçu, com 1,43 pontos. 

Confira lista com as dez primeiras colocadas no IGC:

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O Ministério da Educação (MEC) vai procurar 775 cursos e 313 instituções de ensino superior que tiveram avaliação insuficiente nos indicadores da pasta. A intenção é verificar as condições de ensino e propor medidas para melhorar a avaliação. A lista com o desempenho dos cursos e das instituições de ensino nas avaliações de 2015 está disponível na internet.

"São poucos os cursos que precisam de uma ação de supervisão mais direta do MEC. A grande maioria do cursos avaliados no ciclo de 2015, dentro de uma escala de 1 a 5, apresenta conceito 3, 4 e 5. Agora a ação do MEC é de apoiar e ajudar as instituições que precisam de fato de uma supervisão, de um acompanhamento mais direto a partir desses resultados", diz a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.

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Na quarta-feira (8), o Inep divulgou os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) que avalia os cursos de graduação e do Índice Geral de Cursos (IGC), voltado para as instituições de ensino. Os indicadores levam em consideração o desempenho dos inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), condições de ensino, infraestrutura, professores entre outras questões.

Os indicadores vão de 1 a 5, e conceitos 1 e 2 são considerados insuficientes pela pasta. Instituições e cursos que receberam conceitos insuficientes em duas avaliações seguidas poderão sofrer medidas cautelares, como ficar impedidas de realizar vestibular ou de abrir novas vagas. Em casos extremos, curso e instituição podem ser fechados. O MEC ainda divulgará a lista com as instituições que poderão ser submetidas a medidas cautelares.

Nessa edição, foram avaliados 8.121 cursos de 2.109 instituições de ensino. Foram inscritos 549.487 concluintes e 447.056 participaram da avaliação. Os cursos avaliados em 2015 foram de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia e turismo. Além dos cursos tecnológicos de comércio exterior, design de interiores, moda, gráfico, gastronomia, gestão comercial, qualidade, recursos humanos, financeira, pública, logística, marketing e processos gerenciais. 

As avaliações, no entanto, têm certas fragilidades. Uma nota alta não significa excelência, nem uma nota baixa representa situação de delinquência, ressalta o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone. "Se uma instituição tirou 3 na avaliação anterior e nessa tirou 2, não quer dizer que tenha piorado, o que significa é que nesse ciclo ficou atrás das demais avaliadas. Isso quer dizer que talvez precise de medidas de avaliação in loco que possam diagnosticar com precisão os problemas dos cursos para que possam ser sanados." Barone destaca, no entanto, que as avaliações "têm eliminado situações de cursos muito ruins que o Brasil tinha". 

As instituições recebem um prazo para se adequar e corrigir eventuais falhas. O descumprimento e a manutenção da tendência de piora levam também à exclusão de programas federais como o Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Perfil dos estudantes

Os dados divulgados pelo Inep mostram que 33,8% dos estudantes são os primeiros da família a concluir o ensino superior. Os estudantes que participaram do Enade em 2015 são em sua maioria solteiros (68,9%), brancos (59,9%), moram com os pais ou parentes (56,6%) e dedicam de uma a três horas por semana aos estudos (49%). Além disso, 48,9% trabalham 40 horas semanais ou mais contra 28,4% que não trabalham.

No total, 19,8% são sustentados pela família. Na outra ponta, 9,8% são os principais responsáveis pelo sustento da família. Mais de 76% dos respondentes têm alguma renda. Além disso, 42,1% contaram com algum tipo de bolsa ou financiamento para se manter estudando.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e Gilmar Mendes desembarcam em Pernambuco, na próxima segunda-feira (15), para um debate sobre as regras do novo Código de Processo Civil, promovido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luís Felipe Salomão e Ribeiro Dantas, também vão participar do seminário.  O evento será realizado das 9h às 18h, no Pleno do Tribunal

Na capacitação, que acontecerá realizada das 9h às 18h no Pleno do Tribunal, os magistrados vão detalhar sobre a “Tutela Provisória do Novo CPC”, os “Recursos no Novo CPC e o Regimento Interno do STJ”, o “Dever de Fundamentação das Decisões no Novo CPC à Luz da Argumentação Jurídica”, além do “Direito Constitucional e o Novo Código de Processo Civil”. Além dos ministros, o presidente do TRF5, desembargador federal Rogério Fialho Moreira, e outros desembargadores do órgão também vão participar das exposições.

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Em vigor desde o dia 18 de março deste ano, o Novo CPC trouxe duas significativas mudanças: a sustentação oral por videoconferência e o julgamento prolongado. O TRF5 foi pioneiro na implantação destas medidas.

“O novo Código de Processo Civil promoveu profundas mudanças no direito processual brasileiro. Não se trata de simples alterações de regras processuais, como vinha ocorrendo com as reformas do código anterior, mas uma verdadeira mudança de paradigma, uma nova forma de enxergar e aplicar o direito processual civil, buscando, acima de tudo, dar maior efetividade do direito material, a partir da rápida e justa solução dos litígios, em cumprimento a vários preceitos constitucionais, que agora se encontram positivados no Código”, observa Fialho. 

O curso de história da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) não alcançou um bom desempenho no Conceito Preliminar de Curso (CPC) dos anos de 2014 e 2011, e acabou tendo seu vestibular suspenso. Se dizendo “surpresa” com a notícia desta quarta-feira (23), a instituição de ensino acredita que a suspensão vai de encontro à avaliação in loco realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pelo CPC.

De acordo com a Federal, o curso de licenciatura em história obteve apenas o conceito 2 por causa do boicote dos estudantes ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Segundo o pró-reitor para Assuntos Acadêmicos da UFPE, Paulo Goes, houve uma visita de avaliação in loco neste mês e a nota dada à graduação subiu para 5, que é considerada a máxima.

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“Vamos recorrer da decisão para que os alunos que forem selecionados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2016 sejam matriculados. Acredito que não houve tempo hábil de processar essa informação, cujo resultado saiu no último dia 7 de dezembro. A UFPE acredita que a decisão será revertida o mais rápido possível”, declarou Paulo Goes, conforme informações da assessoria de imprensa.

Realizado pelo Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), o CPC é calculado no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área do conhecimento. Durante o processo há avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didáticos-pedagógicos, entre outros aspectos. Após a análise, as graduações que alcançarem nota 1 ou 2 passam por uma avaliação presencial, com a intenção de combater disparidades em caso de faltas por parte dos universitários. 

O fenômeno climático El Niño, que reapareceu em março, deve durar até o segundo trimestre de 2016 e pode ser um dos mais intensos da história - segundo as projeções anunciadas nesta quinta-feira pelo Centro de Previsão do Clima (CPC) dos Estados Unidos.

Desde março a temperatura sobre a superfície das águas equatoriais do Pacífico aumenta, o que faz com que haja "cerca de 95% de possibilidades de que o El Niño persista durante o inverno 2015-16 no hemisfério norte, antes de perder gradualmente sua intensidade até a primavera", explicou o CPC.

A temperatura em algumas zonas equatoriais do Pacífico em setembro é de 2,1 graus Celsius acima do normal, informou em coletiva de imprensa Mike Halpert, diretor-adjunto da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

Este aumento da temperatura no período de junho a agosto situa o El Niño deste ano no terceiro lugar em intensidade, desde o começo das observações da corrente marinha em 1950, afirmou. Nos últimos 65 anos só foi registrada uma intensidade de aquecimento superior em três ocasiões: 1972-73, 1986-88 e 1997-98.

O único impacto notável do retorno do El Niño até agora é uma redução no número de furacões no Atlântico Norte durante a temporada 2015, que tem 90% de probabilidade de ser menos ativa do que o normal.

A corrente do El Niño cria um fenômeno que acalma as tormentas tropicais. Em contrapartida, intensifica a formação de tempestades no leste e no centro do Pacífico.

Mas o maior beneficiário deste retorno do El Niño deve ser os Estados Unidos: segundo o CPC, as chuvas devem ser mais abundantes do que o normal neste outono (no hemisfério norte, ndlr) e durante o inverno na maior parte do país.

O estado da Califórnia, atormentado por uma intensa seca há quatro anos, pode receber quantidades significativas de precipitações.

Outros países, sem dúvidas, devem ser mais prevenidos. O Peru, por exemplo, abriu mão de acolher o Rally Dakar-2016 e deu prioridade a prevenir o impacto que o fenômeno El Niño possa causar.

O Congresso Nacional fará sessão na terça-feira (30) para analisar nove vetos presidenciais. Também será votada uma liberação orçamentária para os beneficiários do fundo de pensão Aerus, de trabalhadores de empresas aéreas.

Os vetos recaem sobre temas como a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015, o novo Código de Processo Civil (CPC), as novas regras para fusão de partidos, o Marco Legal da Biodiversidade, a Lei Geral das Antenas e a Lei de Arbitragem. 

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Não está pautado para essa sessão o veto que incide sobre o fim do fator previdenciário. Ainda está dentro do prazo de tramitação ordinária do dispositivo, que é de 30 dias, e os vetos mais antigos têm preferência na deliberação dos parlamentares.

 

O percentual de cursos de ensino superior com desempenho satisfatório cresceu no ano passado. Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2013, 88,36% obtiveram desempenho satisfatório no conceito preliminar de curso (CPC). Na última avaliação, feita em 2010, o percentual foi 79,22%. A lista dos conceitos foi divulgada na edição de ontem (18) do Diário Oficial da União e discutida ontem (19) pelo MEC em entrevista à imprensa.

No total, foram avaliados 4.529 cursos das áreas de saúde, ciências agrárias, ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e segurança. Como o conceito é calculado a cada três anos, a última avaliação feita ao mesmo grupo, e que serve de base de comparação, é a de 2010. 

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O CPC avalia o rendimento dos estudantes, a infraestrutura da instituição, a organização didático-pedagógica e o corpo docente. Em uma escala de 1 a 5, são considerados satisfatórios os cursos com conceito 3 ou mais.

O percentual de cursos com avaliação 4 e 5 também aumentou. Com conceito máximo, o percentual passou de 2,03% para 2,64%. Com conceito 4, ele passou de 23,28% para 34,45%. "Tivemos uma melhoria, vamos continuar nessa linha", disse o ministro da Educação, Henrique Paim. 

Entre os cursos que tiveram avaliações 4 ou 5, a maioria é ofertada por instituições públicas. "As públicas tradicionalmente têm desempenho superior pelo investimento em pesquisa e em pós-graduação, embora tenhamos também instituições privadas que estão fazendo esses investimentos. Estamos mirando estimular as privadas para que melhorem as propostas", acrescentou Paim. 

Segundo ele, programas como o Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estimulam as instituições privadas a "buscar essas práticas". 

O CPC é composto pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que responde por 55% do conceito, pelo corpo docente, que corresponde a 30% e por questionário aplicado aos estudantes sobre as condições do processo formativo, que representam 15%. Os cursos mal avaliados passam por medidas de regulação e supervisão.

Com base no CPC, é calculado o Índice Geral de Cursos (IGC). Ele é feito anualmente e, nesta divulgação, considera o CPC dos cursos avaliados em 2011, 2012 e 2013, para que sejam envolvidas todas as áreas de conhecimento. Em 2013, 81,91% tiveram desempenho satisfatório.

Na outra ponta do índice, no ano passado, 322 instituições tiveram índice insatisfatório. Elas deverão passar por processo de recredenciamento, quando serão submetidas a uma avaliação in loco e não poderão aumentar o número de vagas nos cursos. 

Dentre as instituições, 152 tiveram resultado insatisfatório reincidente em relação a 2010. Elas terão que assinar um termo de saneamento de deficiências para a comprovação de melhorias e sofrerão medidas cautelares como a redução de vagas, suspensão de autonomia e suspensão de programas como o Fies, ProUni e  Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). 

De acordo com o MEC, a lista com as instituições deverá ser publicada em janeiro no Diário Oficial da União.

O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta quinta-feira (18), através do Diário Oficial da União (DOU) os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) e do Conceito Enade e do Conceito Preliminar de Curso (CPC), referentes ao ano de 2013.

A nota é composta por três pesos, 55% de desempenho dos alunos concluintes do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 30% referentes à titulação dos professores, e 15% dos índices de organização didático-pedagógica e infraestrutura da instituição.

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O índice geral dos cursos é o indicador referente à qualidade das universidades, faculdades e centros universitários. A nota tem em sua somatória a média da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dos Conceitos Preliminares de Curso. O índice varia de 1 a 5, visando que o MEC considera que notas abaixo de 3 são insuficientes.

Para o conceito preliminar são avaliados os cursos superiores das instituições. Seu resultado é referente ao ano seguinte do Enade de cada área. O conceito visa avaliar o desempenho do professores, alunos, infraestrutura, entre outros. 

Confira os resultados do IGC e do CPC.

O novo Código de Processo Civil, aprovado pelo Senado nessa quarta-feira (17), seguiu para a sanção presidencial. A matéria tramitou no Congresso por mais de cinco anos. O novo texto visa simplificar, agilizar e tornar mais transparentes os processos judiciais na esfera civil. Após a sanção, as novas regras entrarão em vigor depois de um ano.

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que presidiu a comissão de juristas que elaborou o anteprojeto, o novo código permitirá que os processos sejam julgados na metade do tempo em relação à duração atual. "O processo se tornará mais simples e acessível ao cidadão, e há grandes inovações, principalmente aquela que investe na mediação, na conciliação, e o processo, da forma que está concebido, passa a ser um instrumento técnico e ético, que viabiliza ao juiz cumprir a promessa constitucional de prestar justiça num prazo razoável”, frisou.

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Tramitação

O texto-base já havia sido aprovado na terça (16), mas ficaram pendentes 16 destaques que alteram partes do texto. Esses dispositivos foram votados nessa quarta, concluindo a tramitação no Legislativo.

O novo CPC reduz a quantidade de recursos e prevê punições em casos em que fique comprovada a intenção de protelar a decisão judicial. O texto também prevê que ações individuais possam se tornar coletivas se o resultado delas puder atingir grande número de pessoas. Os processos também passarão a ser julgados em ordem cronológica, ficando estabelecidas algumas exceções para casos que precisam de preferência.

O texto cria ainda formas de resolução dos processos por meio de conciliação, que deverá ser tentada antes mesmo de o processo ser iniciado. O objetivo é tentar fazer com que os conflitos que possam ter resolução mais fácil nem cheguem a ser julgados, para evitar a sobrecarga da Justiça.

Está disponível o e-book de dois volumes da publicação Normas Internacionais de Relatório Financeiro, edição 2014, das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS). A obra foi traduzida pelo Instituto dos Auditores Independente do Brasil (Ibracon) e teve apoio financeiro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A publicação custa R$ 200 para associados ao Ibracon e R$ 290 para não associados.

Podem ter acesso estudantes e profissionais das áreas de administração, auditoria, contabilidade, economia, finanças e direito. Os dois volumes são divididos em parte A, que é um texto emitido pela instituição, a seção Mudanças, constituição da Fundação IFRS e o Manual do Processo Requerido. A parte B mostra as bases usadas para concluir as temáticas das normas.

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O e-book pode ser acessado em computadores e dispositivos móveis que possuírem os sistemas operacionais Mac OSX, Linus, Windows, IOS e Android. As publicações podem ser adquiridas na loja virtual da entidade e de conteúdos oferecidos gratuitamente pelo Instituto.

O Novo Código de Processo Civil foi aprovado em comissão especial da Câmara e a matéria segue agora para a análise em plenário. De acordo com o presidente do colegiado, deputado Fábio Trad (PMDB-MS), a matéria pode ser colocada em votação ainda nesta quarta-feira (26).

Várias mudanças foram feitas no texto após os destaques aprovados anteriormente no plenário, mas o relator da proposta, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), garante que não houve alterações no conteúdo. “O texto consolida as mudanças em Plenário sem qualquer alteração de mérito. As mudanças foram feitas para dar coerência à proposta”, frisou.

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Para ser votada em plenário ainda nesta quarta, os deputados precisarão aprovar o requerimento para quebrar o prazo de duas sessões entre a análise na comissão e no plenário, como previsto no Regimento Interno da Câmara. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que há "disposição política" para garantir a votação.

Discussão

As alterações no texto do CPC foram votadas em várias sessões extraordiárias realizadas desde o início do ano legislativo. Ao todo, 40 destaques foram avaliados. Quando aprovada, a redação final seguirá para o Senado, que dará a palavra final sobre o texto.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (11) uma emenda do novo Código de Processo Civil (CPC) que mantém a prisão em regime fechado para casos de não pagamento da pensão alimentícia e preserva a possibilidade de o devedor ter o nome negativado junto aos serviços de proteção ao crédito. A novidade da nova legislação é que o devedor será recolhido em cela separada dos presos comuns. O tempo de prisão será de no máximo três meses, como já previsto na lei atual.

Originalmente, o texto base do novo CPC, que foi aprovado na Comissão Especial, previa a prisão em regime semiaberto e 10 dias para que o devedor saldasse o pagamento da dívida. Por pressão da bancada feminina, que alegou que o regime fechado tinha um caráter coercitivo mais eficiente e inibia a inadimplência, o relator Paulo Teixeira (PT-SP) voltou atrás. "O regime semiaberto seria o aniquilamento do instituto da pensão judicial alimentícia", analisou a deputada Alice Portugal (PC do B-BA).

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Atualmente, o juiz dá três dias para que o devedor pague sua dívida, o que foi mantido na legislação. Caso o pagamento não seja efetivado, o juiz fará o protesto do pronunciamento da sentença judicial, ou seja, o nome do devedor ficará sujo.

A prisão civil será autorizada, de acordo com o novo CPC, com até três prestações em atraso. Na prática, isso significa que já a partir do primeiro mês de inadimplência o pedido poderá ser feito à Justiça. Para seguir para o Senado, ainda precisam ser votados na Câmara mais de 10 dispositivos do projeto.

O governo retorna do recesso legislativo focado na votação do novo Código do Processo Civil (CPC) e nas matérias com urgência constitucional, entre elas o Marco Civil da Internet, já pautado pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). "Esta votação (Marco Civil da Internet) está há mais de um ano para acontecer e, portanto, é inevitável que ocorra agora", avaliou nesta quinta-feira, 30, o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Tema de atrito entre o PT e o PMDB, o Marco Civil da Internet é uma das matérias com urgência constitucional que trancam a pauta da Câmara. Os peemedebistas, liderados pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não aceitam a exigência do atual relatório de manter os datacenters em território nacional e também criticam a forma como o texto trata a questão da neutralidade da rede.

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Na pauta elaborada por Henrique Alves, o Marco Civil da Internet é o terceiro item, atrás do novo Código do Processo Civil e da Medida Provisória 625, que abre crédito de R$ 60 milhões para o Ministério de Minas e Energia.

De acordo com Chinaglia, que esteve reunido nesta manhã com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e com os líderes do governo no Senado e no Congresso, senadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e José Pimentel (PT-CE), a ideia é aproveitar os próximos dias para intensificar as negociações com os demais partidos para discutir a votação do Marco Civil da Internet e das demais proposições.

Nesse sentido, na próxima segunda-feira, 3, após a sessão de abertura dos trabalhos legislativos de 2014, Chinaglia e Ideli devem realizar uma reunião com as lideranças da base aliada para tratar da pauta para este ano. "Nós temos na pauta o Marco Civil da Internet, mas sabemos que nem todos os partidos estão de acordo com o relator. Vou fazer isso até segunda-feira e, se algum partido não tem concordância, vamos tentar fazer aproximações", concluiu o petista.

Além do CPC e do Marco Civil da Internet, Chinaglia disse que o governo estará com suas atenções voltadas para as demais proposições que estão obstruindo a pauta. Entre elas está a vinculação dos recursos oriundos da multa adicional de 10% sobre o FGTS nos casos de demissão sem justa causa e a reserva de 20% das vagas do funcionalismo público federal para negros.

Também está prevista a votação, no retorno do recesso, de Medidas Provisórias editadas no final do ano passado. A mais polêmica, cuja votação, segundo Chinaglia, será "suada", é a MP 627, considerada pelo petista uma "minirreforma tributária" e que altera a legislação relativa ao Imposto Sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), entre outros.

Cenário econômico

Em coletiva de imprensa pouco depois de encerrado o encontro na Secretaria de Relações Institucionais, Chinaglia também disse que o governo e o Legislativo deverão manter a preocupação de evitar a análise de matérias que possam trazer impacto nas contas públicas, as chamadas "pautas bombas". "É natural que seja assim. Não só o Executivo como o Legislativo têm que ter essa preocupação frente à turbulência da economia mundial", justificou.

Esse argumento foi utilizado pelo governo federal no final do ano passado para evitar a votação de matérias que trouxessem mais gastos para a administração pública, entre eles uma proposta que visava à criação de um piso nacional para agentes comunitários de saúde e de endemias.

Brasília - As faculdades tiveram as maiores porcentagem de avaliações insatisfatórias tanto no Conceito Preliminar de Curso (CPC) quanto no Índice Geral de Cursos (IGC), quando comparadas com outras instituições de ensino superior, como as universidades e os centros universitários. Com baixas avaliações, elas serão inspecionadas. Parte terá o vestibular cancelado e não poderá ampliar o número de vagas.

As duas avaliações medem a qualidade do ensino e foram divulgadas na última semana pelo Ministério da Educação (MEC). Apesar de concentrarem 28,9% das matrículas de graduação, o Censo da Educação Superior 2012 mostra que 84,6% das instituições de ensino superior no país são faculdades.

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"Essas faculdades desempenham um papel importante no desenvolvimento econômico da região onde estão localizadas. Elas estão nos interiores e atendem a demandas específicas", diz o assessor do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, Sólon Caldas. "Elas serão as mais prejudicadas. No interior, muitas vezes não há condições de se cumprir as exigências do MEC, não porque não se quer, mas porque não há condições", reforça.

Segundo os dados divulgados pelo MEC, 16,3% dessas instituições receberam conceitos 1 e 2 no CPC 2012, em uma escala que vai até 5. Entre as universidades esse índice foi de 7,2% e entre os centros universitários, 10,1%.

O CPC do ano passado avaliou 1,7 mil instituições. Foram avaliados os seguintes cursos de humanidades: administração, ciências contábeis, ciências econômicas, design, comunicação social, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também foram avaliados.

Também no IGC, que avalia as instituições, 20,1% das faculdades tiveram desempenho 1 e 2, em uma escala que também vai até 5. O índice dos centros universitários foi 3,3% e das universidades, 2,6%. Foram avaliadas 2,2 mil instituições.

Nos dois casos, as instituições que obtiveram conceitos insatisfatórios nas avaliações de 2009 e 2012 serão punidas. Os cursos não poderão realizar vestibulares ou abrir novas vagas. As instituições terão as matrículas congeladas. Ao todo, 44 mil vagas deixarão de ser ofertadas no ano que vem.

O setor privado pede um indicador que contemple as especificidades das instituições. Já o MEC diz que é necessário rigor na avaliação, para que os alunos tenham uma boa formação. "A prioridade é o aluno", enfatizou, durante a divulgação, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Em relação aos cursos, 270 serão punidos pela reincidência de notas baixas, não apenas nas faculdades. Segundo o MEC, 48% dos alunos dessas instituições atribuíram notas até 2,9 à infraestrutura - seguindo uma escala até 5 - e 20% de 4 a 5. A avaliação da organização didático pedagógica é pior: 78% deram notas até 2,9 e 6%, 4 a 5. Segundo o ministro, as notas dos estudantes reforçam que essas instituições não estão oferecendo a qualidade necessária para a formação dos alunos.

Caldas diz que não é contra as avaliações, mas pede o cumprimento da lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que estipula que o conceito de curso seja conformado também por uma avaliação presencial. "O MEC tem que visitar a instituição para verificar o real desempenho dela". Ele defende que todas as instituições sejam visitadas e não apenas aquelas que tivera conceito insatisfatório. Segundo ele, apenas após a visita, a instituição deveria sofrer as medidas cautelares.

Já o MEC diz que a instituição precisa ser reincidente. A primeira nota baixa leva apenas a uma inspeção. A pasta também alega não ter condições de atender a todas as demandas por visitas. Apenas para atender ao estoque, demoraria seis anos.

O Ministério da Educação (MEC), através da sua Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, publicou, no Diário Oficial da União, desta terça-feira (8), uma lista de 38 cursos de graduação com resultado insatisfatório no Conceito Preliminar de Cursos (CPC) do ano de 2011. O conceito avalia o rendimento dos alunos, a infraestrutura e a equipe de profissionais de educação.

De acordo com informações da Agência Brasil, os 38 cursos estão distribuídos por 21 instituições de ensino, entre institutos federais de educação, centros universitários e universidades federais. Os cursos, que pela primeira vez apresentaram nota ruim, agora estão sujeitos a medidas de regulação e supervisão para melhorar a avaliação. Além disso, ocorre perda de autonomia de ações, como por exemplo ampliação do número de vagas. 

Todas as instituições incluídas na lista obtiveram conceito inferior a 2, no CPC, relativo a 2011. Já para os cursos que tiveram conceito menor a 3, o MEC define exigências como assinatura de um plano de melhorias com medidas a serem tomadas a curto e médio prazo. O conceito dá notas até 5.

Segundo o MEC, no período de 60 dias, os cursos com mau desempenho têm que passar por reestruturação no corpo docente com ações como investimento em qualificação e dedicação integral dos professores. A readequação da infraestrutura e do projeto pedagógico deve ser realizada em 180 dias.

Plano de melhoria – Segundo a Agência Brasil, o plano recebe acompanhamento de uma comissão de avaliação e realizará relatórios bimestrais sobre a evolução das correções definidas pelo MEC. Se as medidas não forem cumpridas, haverá a instauração de um processo administrativo que pode causar o fechamento do curso. Ainda de acordo com a agência, os cursos e instituições com conceito inferior a 3 ficam automaticamente impedidos de oferecer o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O MEC avaliou 8.665 cursos em 2011, e os que são mal avaliados seguidamente ficam impossibilitados de realizar vestibular. Veja a relação com os 38 cursos superiores que tiveram “resultado insatisfatório”, de acordo com o conceito usado no despacho que acompanha a relação publicada nesta terça-feira.

Com informações da Agência Brasil

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Em avaliação promovida pelo Ministério da Educação (MEC), as instituições de educação superior que obtiveram resultados insatisfatórios, mas com tendência positiva, no Conceito Preliminar de Curso (CPC) terão de cumprir uma série de medidas para liberar seus processos seletivos em 2013.

Uma delas é preencher um protocolo de compromisso, com metas, no sistema eletrônico e-MEC. Após fazer isso, as instituições precisarão apresentar um plano de adoção de medidas saneadoras e, então, adotar as providências necessárias e monitorar o processo de saneamento.

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O MEC acompanhará o processo junto às instituições federais. Os reitores das universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia estarão em Brasília na próxima semana para reunião com gestores do ministério destinada a avaliar a causa dos baixos conceitos, a partir da análise de cada conceito.

Além disso, o ministério apoiará as instituições na solução dos problemas, sejam eles de infraestrutura, de organização pedagógica dos cursos ou em relação ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Em caso de eventuais problemas, as instituições terão apoio do MEC para que eles sejam sanados.

Com informações do portal do MEC.

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