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O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), assinou, nesta segunda-feira (12), uma Carta Compromisso Primeira Infância Prioritária, conjunto de ações destinadas a assegurar a ampliação de investimentos, a oferta de mais 10 mil novas vagas em creches do Recife e o envolvimento de setores públicos para amparar e apoiar o desenvolvimento pleno das crianças de 0 a 6 anos.

 "A educação na primeira infância é determinante para o desenvolvimento das crianças e o suporte do poder público é essencial para que elas tenham um futuro promissor. A falta dessas oportunidades causa desigualdade, violência, pobreza e miséria, como temos visto no Recife. Vamos mudar essa triste realidade e priorizar a educação básica no Recife, começando com a oferta de 10 mil novas vagas em creches", disse Mendonça Filho.

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Na assinatura da carta compromisso, em cerimônia simbólica em Nova Descoberta, na Zona Norte  do Recife, o democrata explicou que as iniciativas terão início, caso seja eleito, com um aumento significativo na oferta de vagas em creches na capital pernambucana. Atualmente, o Recife oferece menos de 6 mil vagas em creches, número inferior à cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.  

Vale lembrar que Mendonça Filho, quando ministro da Educação, liberou R$ 10,8 milhões em 2018 para a construção de seis novas creches na capital. As unidades nunca saíram do papel por que a gestão do PSB não forneceu os terrenos regularizados, única exigência do Ministério da Educação (MEC) para autorizar a transferência da verba. "Vamos mudar este cenário com a construção de novas creches e chegar a 15 mil vagas para e reduzir esse déficit na educação básica", destacou Mendonça. 

Também participaram da solenidade Alexandre Cabral, vice-presidente do Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Cidade do Recife (Comdica), Cassius Guerra, advogado e membro do Conselho de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil Pernambuco (OAB-PE), e Mauro Cavalcanti, diretor de uma creche no bairro do Bongi. No encontro, Mendonça Filho ressaltou que ao assumir a gestão da Prefeitura do Recife estabelecerá prioridades para as crianças de 0 a 6 anos, através de ações  específicas nas áreas de saúde, educação e proteção social. Dentre as quais, a criação de um orçamento destinado à implementação de políticas públicas dirigidas às crianças e suas famílias buscando a integração e impulsionando projetos nessas áreas. 

O documento assinado prevê, ainda, o acompanhamento da saúde e bem-estar das gestantes e bebês durante os primeiros anos de vida, incluindo a orientação às mães adolescentes e de prevenção à mortalidade infantil e o fortalecimento dos vínculos afetivos e familiares para o pleno desenvolvimento infantil das crianças. Também se propõe a identificar deficiências e desenvolver projetos para a melhoria da qualidade de vida da rede pública de ensino na pré-escola e estimular práticas de parentalidade em grupo buscando a elevação do envolvimento social na atenção e cuidado com a primeira infância e expandindo o raio de solidariedade e responsabilidade.

*Da assessoria de imprensa

Neste sábado (19), o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), informou por meio de live no Instagram que o retorno de aulas presenciais de algumas séries escolares serão a partir de 1º de outubro e gradualmente.

“Realizamos reunião do Comitê que delibera sobre o Decreto Estadual de Isolamento Social. As definições sobre o retorno de aulas presenciais de algumas séries escolares, a partir de 1° de outubro. Isso deverá ser feito de forma gradual e responsável. Lembrando que as escolas devem continuar oferecendo o ensino remoto, como opção para os pais e alunos”, publicou Camilo.

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O governador ainda acrescentou que os municípios da macrorregião de Fortaleza passam para a etapa 1 da retomada das aulas presenciais, com Educação de Jovens e Adultos (35% da capacidade); 9° ano do ensino fundamental (35%); 3ª série do ensino médio, incluindo profissionalizante (35%); 1° e 2° anos do ensino fundamental (35%). Os municípios e cada instituição de ensino devem avaliar e tomar suas próprias decisões.

“A educação infantil, que foi autorizada na etapa de transição, passa a funcionar com 50% da capacidade na macrorregião de Fortaleza. Os municípios das macrorregiões de Sobral, Cariri, Litoral Leste/Jaguaribe e Sertão Central entram na etapa de transição da educação, com autorização para a educação infantil com 35% da capacidade”, finalizou o governador do estado do Ceará.

Embora venha aumentado a escolarização de crianças e adolescentes no País, uma parte significativa das crianças até 3 anos de idade estão fora da creche ou da pré-escola contra a vontade dos pais, mostram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Educação 2019, 27,5% dos bebês até um ano de vida não estavam na creche porque não havia vaga ou porque a escola disponível ainda não aceitava a criança por causa da idade. Esse porcentual subia a 37,4% no Norte e a 33,9% no Nordeste.

Entre as crianças de 2 a 3 anos de idade, 39,9% não estudavam por falta de vaga ou de estabelecimento que aceitasse a criança nessa faixa etária. No Norte, essa fatia era de 46,1%, e no Nordeste, de 49,3%.

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A oferta de vagas em creches e pré-escola tem relação com a entrada de mulheres em idade reprodutiva no mercado de trabalho. O estudo mostra que 27,5% das mulheres jovens, de 15 a 29 anos de idade, não estudavam, nem trabalhavam nem faziam qualquer tipo de qualificação.

Segundo Marina Aguas, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, essas mulheres muitas vezes estão ocupadas com afazeres domésticos e cuidado de pessoas, especialmente crianças. "As mulheres muitas vezes exercem atividades e afazeres de base. Dentro da Organização Internacional do Trabalho (OIT) já tem uma discussão enorme de que sejam as outras formas de trabalho, trabalho ampliado, que não só trabalho de mercado. O que a gente quer mostrar aqui é a questão do trabalho de mercado e do estudo, mas não significa que esse grupo não esteja fazendo nada", disse Marina.

Entre as mulheres de 14 a 29 anos que não frequentam a escola nem concluíram o ensino médio, quase um quarto delas (23,8%) deixaram os estudos porque ficaram grávidas. Mais 23,8% deixaram os estudos porque precisavam trabalhar, e 11,5% porque precisavam realizar afazeres domésticos ou cuidar de pessoas.

O primeiro-ministro polonês anunciou nesta quarta-feira (29) a reabertura de creches, hotéis e centros comerciais na próxima semana para retomar a economia paralisada pelo coronavírus, ao mesmo tempo em que pediu aos poloneses para manter "a disciplina social".

Mateusz Morawiecki anunciou a abertura, a partir de 4 de maio, de hotéis, centros comerciais, parte das instituições culturais - incluindo alguns museus - assim como, a partir de 6 de maio, de creches e jardins de infância. As clínicas de fisioterapia também abrirão suas portas na próxima semana.

Outras medidas de segurança, como o uso de máscaras, continuam obrigatórias, destacou o primeiro-ministro. Nas lojas, que atualmente estão abertas, é permitido apenas uma pessoa por cada 15 metros quadrados.

O saldo da pandemia na Polônia aumentou na manhã desta quarta-feira para 12.415 pessoas infectadas pelo coronavírus, das quais 606 morreram.

Nas últimas 24 horas, 326 pessoas foram infectadas na Polônia, segundo os dados do ministério da Saúde, enquanto outras 370 se curaram do vírus.

O primeiro-ministro também destacou que as eleições presidenciais, em uma cédula por correspondência, devem acontecer em maio, apesar dos múltiplos protestos e incertezas legais e técnicas.

Em silêncio por cinco semanas, o riso voltou aos pátios de recreação da Noruega, onde, apesar de alguma relutância, os jardins de infância e creches reabriram suas portas nesta segunda-feira (20), em um retorno tímido à vida normal diante da nova epidemia de coronavírus.

Sob o sol da primavera, alguns pequenos encasacados chegam em ordem e no horário programado à porta do Spire Grefsen Stasjon, uma escola maternal ao norte de Oslo.

Alguns cumprimentam impacientemente seus amigos que já estão na caixa de areia, outros se apegam um pouco mais às mãos de seus pais.

No pátio, muitos funcionários, em coletes amarelos fluorescentes, acolhem as crianças, uma vez que a entrada dos edifícios está agora fechada ao público para limitar o risco de contágio. Não há máscaras.

"Estava tão impaciente que tivemos que sair de casa mais cedo para vir aqui e ver as outras crianças", explica Silje Skifjell sobre seu primogênito, depois de deixar os dois filhos, Isaak e Kasper, na creche.

"Mal chorou. Ele estava muito feliz em ver seus colegas novamente", acrescenta.

Junto com Áustria, Dinamarca e Alemanha, a Noruega é um dos primeiros países europeus a aliviar suas restrições decretadas em 12 de março para tentar conter a disseminação do coronavírus.

A missão parece cumprida. Estima-se que a epidemia esteja sob controle em solo norueguês. No domingo, o país registrava 7.068 casos de contágio e 154 mortes, para 5,4 milhões de habitantes.

Sem reivindicar vitória, a Noruega iniciou um processo lento e progressivo de retorno ao normal. Após o retorno dos mais novos, será a vez das escolas primárias, que abrirão parcialmente aos alunos do ensino fundamental.

- 'Roleta russa' -

Apesar da confiança quase cega nas autoridades dos países escandinavos, nem todos parecem convencidos.

Na Dinamarca, que na quarta-feira passada reabriu creches, jardins de infância e escolas primárias, alguns pais lançaram no Facebook a campanha "Meu filho não deve ser uma cobaia para a COVID-19". Uma petição on-line recebeu quase 30.000 assinaturas.

De acordo com uma pesquisa da televisão NRK publicada neste fim de semana, 24% dos pais não querem que seus filhos voltem aos jardins de infância neste momento, e 13% dizem ter dúvidas.

"Roleta russa", "aposta com a vida de crianças"... Nas redes sociais, as palavras são ainda duras.

"Não enviarei minha filha antes de ter 110% de certeza", diz um pai preocupado no Facebook.

O centro Espira Grefsen Stasjon respeita escrupulosamente as instruções das autoridades. Crianças de até três anos se reúnem em grupos de três sob a responsabilidade de um adulto. Os mais velhos, até seis anos, em grupos de seis.

Na gigantesca caixa de areia, um funcionário com luvas azuis desinfeta regularmente os brinquedos.

"Desinfetamos o berçário e tudo está extremamente limpo", diz a diretora Tone Mila, presente na chegada das crianças, caso os pais tenham dúvidas.

"Nossa tarefa mais importante agora é a higiene", acrescenta.

Embora a reabertura de creches se baseie em critérios sanitários, ela também permite que os pais voltem ao trabalho que, por mais de um mês, tiveram de fazer malabarismos com o trabalho e os cuidados com os filhos.

"Foi um desafio", reconhece Olav Kneppen, depois de confiar seu filho de 4 anos, Oliver, aos educadores.

"Foi bom passar mais tempo com ele do que o habitual, mas, no nível do trabalho, foi um pouco frustrante porque eu não podia fazer tudo o que deveria", completou.

Algum medo? "Se as autoridades de saúde recomendam, acreditamos que seja relativamente seguro", diz esse pai que, apesar de não estar convencido "100%", estima que "estava na hora" de voltar ao jardim de infância.

Após anunciar a ampliação da campanha de vacinação contra o sarampo para crianças de 6 meses a 1 ano da capital, a Secretaria Municipal da Saúde informou que ações de imunização serão feitas em creches públicas e particulares de São Paulo. O mutirão também será realizado em faculdades para conter o avanço da doença na cidade, que soma 484 casos. "Vamos mudar o nosso foco para pegar a população de 6 meses a 1 ano. Nesta semana, já estão sendo programadas ações em creches municipais e privadas", explica Solange Maria Saboia e Silva, coordenadora de Vigilância e Saúde. A imunização será feita após consentimento dos pais, mas eles também poderão vacinar os filhos em unidades que já frequentam.

Outra frente da campanha é a imunização em empresas. Segundo Solange, 70 estabelecimentos já entraram em contato com a pasta para imunizar seus funcionários. Em todo o Estado, foram registrados 633 casos da doença. Além da capital, outras 14 cidades estão com campanhas em andamento para o público de 15 a 29 anos.

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Imunização

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, que pode levar à morte. A prevenção é feita com a vacina tríplice viral. As equipes também devem atuar em faculdades como parte da ação para vacinar os jovens. A faixa etária de 15 a 29 anos é alvo de uma campanha desde junho.

O sarampo pode ser evitado com a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Ela integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e é aplicada aos 12 meses, com reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Até os 29 anos, a recomendação é tomar duas doses do imunizante. Entre 30 e 59 anos, a pessoa deve ser vacinada uma vez. Para quem não sabe se já tomou o número adequado de doses, a orientação é se imunizar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Educação do Recife decidiu suspender, na manhã desta segunda-feira (17) as aulas do turno da manhã de creches e escolas municipais da capital pernambucana. A decisão foi tomada por causa das chuvas que tomam a cidade ininterruptamente desde a manhã do domingo (16).

O comunicado foi divulgado nas redes sociais da prefeitura por volta das 7h. "Considerando as condições climáticas e visando a segurança de todos, as aulas do turno da manhã, em todas as creches e escolas municipais do Recife, estão suspensas por orientação da Secretaria de Educação do Recife", diz o texto. Ainda não há posicionamento oficial sobre o funcionamento do turno da tarde e da noite.

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O programa de educação ambiental está com inscrições abertas para escolas e creches do Recife. “Educar para uma Cidade Sustentável” é um projeto da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife que tem por objetivo promover a educação ambiental nas instituições de ensino da cidade.

Na última edição do programa, 80 unidades escolares integraram a ação. Cerca de 15 mil estudantes participaram do projeto. No decorrer do ano letivo, as atividades desenvolvidas somarão pontos e as instituições com melhor posição no "ranking" serão consideradas Destaque do Ano. Além disso, todas as escolas participantes apresentarão os projetos executados no 5º Festival Educar para uma Cidade Sustentável, que ocorre em outubro.

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As inscrições são realizadas pela internet até o dia 29 de março. O cadastro da instituição deve ser feito por um professor ou gestor da unidade.

 

A Prefeitura do Recife abre, na próxima quarta-feira (26), a segunda etapa do sistema de matrículas para vagas nas escolas da rede municipal de ensino no ano letivo de 2019. As inscrições serão realizadas pelo site da Prefeitura e vão até as 23h59 do dia 28 de dezembro.  

Ao todo, 24.673 mil vagas foram ofertadas na primeira etapa do preenchimento, restando ainda oito mil a serem preenchidas. A rede municipal de ensino conta com cerca de 90 mil estudantes, desse montante, 70 mil já renovaram suas matrículas para o próximo ano. As vagas contemplam turmas de Educação Infantil, Ensino fundamental e Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA) de todas as escolas, creches e creches-escolas do município.  

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Após a confirmação da unidade de ensino selecionada, os pais ou responsáveis pelo aluno devem comparecer à escola ou creche, no período de 2 a 4 de janeiro, portando comprovante de reserva de matrícula (ou número de protocolo gerado no ato da reserva), cópias da certidão de nascimento ou casamento, carteira de vacinação, cartão do SUS, comprovante de residência e duas fotos 3X4. 

As matrículas também podem ser feitas nos computadores de uma das 36 escolas municipais de anos finais do ensino fundamental ou em uma das 18 Unidades de Tecnologia na Educação (Utecs). Para mais informações acesse o site da Prefeitura do Recife ou ligue para 0800.200.656. Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira das 7h às 19h. 

 

De janeiro a junho deste ano, 3.997 escolas e creches da rede pública foram atacadas por criminosos no estado de São Paulo. Em 2017, o prejuízo com roubos e furtos atingiu 8.394 instituições de ensino, o equivalente a cerca de 22 ataques por dia. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

Muitas dessas escolas e creches ficaram sem funcionar por vários dias até que fossem recuperados os itens perdidos. Nem mesmo as grades, câmeras de segurança e cercas de arame impediram a ação dos criminosos.

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Nesta semana uma escola de São José do Rio Preto, no interior do estado, foi invadida e tiveram suas salas de aula completamente reviradas. Em Ribeirão Preto, outra cidade do interior paulista, os bandidos destruíram o laboratório, as salas de aula e a copa. Foram gastos R$ 70 mil na reforma. Já no município de Rio Claro, uma escola foi alvo de criminosos sete vezes, quatro somente neste ano.

Em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, as câmeras de segurança registraram a ação dos bandidos que levaram a televisão de uma creche que atende 146 crianças. E em outra creche, desta vez em Osasco, também na região metropolitana, uma TV comprada com o dinheiro arrecado na festa junina também foi roubada.

O diretor do Instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional, Ernesto Faria, afirmou que o vandalismo deixa crianças sem aula, além de gerar prejuízos para a educação pública que já é afetada pela ausência de recursos.

“Tem que ter segurança pública e o apoio do governo de modo geral, porque senão a escola só vai ser um pedacinho de um todo, principalmente em regiões mais periféricas que a gente sabe que são mais violentas”, explicou.

Sebastião Pereira Duque tem 62 anos. Para os amigos e principalmente entre as crianças, ele é conhecido como “Titio”. Nascido em um sítio do município alagoano de Água Branca, Seu Sebastião vive em Olinda desde 1973.

Ele já vendeu sorvete vestido de palhaço (atividade que lhe rendeu o apelido de “magrelo fantasiado”) e hoje trabalha como catador de material reciclável no mangue. Apesar de todas as dificuldades e privações de uma vida com poucos recursos financeiros e vários desafios, como a morte de três dos seus dez filhos, Sebastião se preocupou com o próximo. Há 34 anos, fundou a Escola Nova Esperança, na segunda etapa de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

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A motivação para criação da escola veio quando ele percebeu a dificuldade de famílias da região, que não tinham com quem deixar as crianças no horário de trabalho, uma vez que as creches eram muito distantes e as escolas municipais só aceitam estudantes a partir dos seis anos de idade. “O ensino é onde está nossa luz, nosso caminho. Eu só penso no futuro das crianças, que Deus ilumine o caminho delas como até hoje, mesmo com todas as dificuldades, está iluminando o meu”, explica Seu Sebastião.

Hoje, são atendidas 97 crianças dos dois aos cinco anos de idade na escola que funciona em uma construção que apesar de muito simples, como o próprio Seu Sebastião, é sólida, feita de cimento e tijolos, com duas salas de aula e espaço para recreação. No entanto, nem sempre foi assim: tudo começou em um terreno vazio, passou para um galpão e atualmente, com a colaboração da população que leva doações, a sede da escola foi erguida. “O que eu tenho a dizer que a gente trabalhe olhando o próximo, com as possibilidades que a gente tem”, diz o fundador da escola. 

Perguntado se tem vontade de retomar os estudos, Seu Sebastião explica que não pretende voltar a estudar porque poderia fazer algum curso e arrumar um emprego, mas não se acostuma a regimes de trabalho formais. “Não tenho interesse de ser empregado, desde 1979 que eu trabalho pela minha conta e acho que Deus vai me dar até o dia que ele quiser, que seja pela minha conta mesmo. Não vou me acostumar a ser um funcionário de alguém, eu sou um funcionário do povo, de todos”, relata.

As famílias dos alunos pagam apenas uma taxa de R$ 30 que é utilizada para fornecer uma ajuda de custo a quatro professoras voluntárias da escola, que atendem a quatro turmas de até 25 alunos. Os demais custos ficam a cargo de Seu Sebastião. “Eu só tenho o que eu construí com luta minha do dia-a-dia. Aqui, para botar um tijolo eu pago, botar um reboco, tudo eu pago com o que eu tiro do meu trabalho com a minha reciclagem”, conta ele. 

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Construção de casas 

“Não satisfeito” com a oferta de educação infantil que supre uma necessidade da população onde o poder público não fornece esse serviço, Seu Sebastião foi além do ensino, preocupando-se também com a qualidade de vida, segurança e bem-estar das crianças da escola e de suas famílias. O projeto “1 kg de cimento e 1 tijolo é minha casa” é desenvolvido pelo “construtor da esperança”, como Seu Sebastião também se intitula, há cerca de três anos. Ele arrecada doações de material de construção (portas, janelas, cimento, tijolos, areia, etc.) para erguer casas a baixo custo para pessoas carentes da segunda etapa de Rio Doce. 

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Questionado sobre qual é a parte mais complicada de manter os dois projetos (escola e construção de casas) funcionando, Seu Sebastião explica que precisar pedir e contar com a solidariedade das pessoas é o maior desafio. “A maior dificuldade é pedir, Deus me abriu os canais e hoje o povo está me ajudando. A gente recebe doações, faz as casas e o morador dá uma cesta básica para o pedreiro que constrói. Eu pego só na matéria prima para a gente produzir, para ninguém dizer que eu estou comendo dinheiro, quem me fiscaliza é quem está me ajudando, tudo é notificado e comprado com nota fiscal”, afirma ele.

A escola e o projeto de construção de casas sobrevivem com recursos de Seu Sebastião e de caridade. Quem quiser pode contribuir levando qualquer tipo de doação até a Escola Nova Esperança, que fica na Rua cinco, segunda etapa de Rio Doce, em Olinda.

"Aqui é a casa que recebe tudo, que a gente precisa de tudo, é a base, o eixo. Areia, cimento, telha, cesta básica, fralda. Traz uma garrafa pet, um ventilador velho, que tá quebrado na sua casa, não vá pensar que é lixo, não é, de tudo a gente recebe, tira um pouco, tem um futuro", diz o trabalhador. 

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O presidente Michel Temer (MDB) faz, na tarde desta sexta-feira (23), uma visita a planta industrial da fábrica da Fiat Chrysler, produtora da Jeep, em Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A passagem do emedebista pelo local, que chegou acompanhado do governador Paulo Câmara (PSB), iniciou com um encontro com Stefan Ketter, presidente para a América Latina da empresa, e o presidente mundial Sérgio Marchione.

Na Jeep, o presidente também acompanhará a cerimônia de  anunciou da ampliação da unidade. A fábrica passará a funcionar 24 horas por dia e foram contratadas 1.500 pessoas para suprir a produção. Segundo a Jeep, em 2017 foram produzidos 179 mil veículos e agora a capacidade passará a ser de 250 mil automóveis por ano. 

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Antes da agenda na RMR, na manhã de hoje  Michel Temer esteve em Petrolina, no Sertão, que é reduto eleitoral do senador Fernando Bezerra Coelho. O presidente foi recepcionado pelo prefeito Miguel Coelho (ainda no PSB), no Aeroporto Nilo Coelho. Na ocasião, os dois assinaram uma ordem de serviço para a construção de oito creches na cidade. 

Bezerra Coelho (MDB) e os ministros da Educação, Mendonça Filho (DEM), e da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), também acompanharam o encontro. Na Jeep, além deles, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (MDB) integra a comitiva. Assim que deixarem a empresa, eles seguem com o presidente segue para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), onde acontecerá uma cerimônia para a liberação de investimentos.

A última vez que Michel Temer esteve em Pernambuco foi em fevereiro para inauguração de entrega da Estação EBI-2 do eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), em Cabrobó, no Sertão.

 

 

 

 

 

 

 

Nesta sexta-feira (12), o ministro Mendonça Filho anunciou a construção e recuperação de escolas e creches atingidas pelas enchentes no ano passado em Pernambuco. Para a obra, foi liberado o valor total de R$ 2,6 milhões.

“Muitos municípios da região foram atingidos pelas chuvas fortes do ano passado e, naquela ocasião, se gerou um compromisso de que haveria uma ação de socorro a essas cidades. Ficamos com a responsabilidade de recuperar escolas e de reconstruir ou construir escolas que não tivessem mais condições de atender a população do ponto de vista educacional”, explica Mendonça.

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As instituições contempladas estão localizadas em Barra de Guabiraba e São José da Coroa Grande. As novas escolas terão seis salas de aula e capacidade para atender 360 alunos em dois turnos. As obras ainda estão em fase de licitação e os recursos serão repassados via Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE)."Estamos honrando e tirando do papel o nosso compromisso de ajudar na recuperação das escolas e construção de novas unidades educacionais", afirma o ministro.  

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Começou nesta terça-feira (26), a segunda etapa para reservas de novas matrículas na rede municipal de ensino do Recife.  As oito mil vagas ainda disponíveis para o ano letivo de 2018 são voltadas para alunos de escolas, creches e creches-escolas da capital pernambucana. Os pais e alunos interessados podem se inscrever pela internet, através do site de matrículas, até às 23h59 do dia 29 de dezembro.

“As vagas contemplam turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA). No site, o estudante ou responsável deve informar a série que pretende cursar e, a partir daí, o sistema mostra as opções de escolas mais próximas que dispõem de vagas. Também existe a possibilidade de filtrar as opções para que sejam mostradas apenas as unidades em um determinado bairro. O atendimento é prioritário para os residentes no entorno das unidades de ensino onde as vagas estão sendo pleiteadas”, informou a Prefeitura do Recife, por meio da assessoria de imprensa.

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Quando o estudante reservar a escola pela internet, o responsável por ele deverá comparecer à unidade de ensino para apresentar os documentos exigidos: comprovante de reserva de matrícula (ou o número de protocolo gerado no ato da reserva), cópias de certidão de nascimento (ou casamento), carteira de vacinação, cartão do SUS, comprovante de residência e duas fotos 3 X4. Esse procedimento será realizado de 2 a 5 de janeiro de 2018.

Quem não tiver acesso à internet, 30 escolas municipais estão disponibilizando os computadores para garantir a candidatura dos estudantes. Os endereços podem ser encontrados no site da gestão municipal. Os candidatos também podem ligar para o telefone 0800-200-6565. Por esse contato, o atendimento será realizado de segunda à sexta-feira, no horário das 8h às 21h. Outra opção é enviar e-mail para matriculaonline@recife.pe.gov.br.

A rede de ensino conta com pouco mais de 90 mil estudantes e, destes, 70 mil já haviam renovado suas matrículas para o próximo ano. Ainda de acordo com a Prefeitura do Recife, quem não conseguir reservar vaga na internet pode ir até as unidades de ensino municipais mais próximas, entre os dias 8 e 19 de janeiro de 2018, para se informar sobre a disponibilidade de vagas e fazer a matrícula presencialmente.

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A organização não governamental Visão Mundial abriu campanha nacional em busca de voluntários que ajudem na montagem de brinquedotecas em creches comunitárias no país e também de doações de brinquedos, livros e mobília para esses espaços. A intenção é beneficiar diretamente cerca de 2 mil crianças, segundo a assessora nacional de Educação da ONG, Andreia Freire.

Serão atendidas instituições de Recife, São Paulo, Salvador, Fortaleza, Maceió, do Rio de Janeiro, de Brasília e dos sertões alagoano e do Rio Grande do Norte. A ONG tem foco na proteção à infância e atua em comunidades brasileiras há mais de 42 anos, desenvolvendo ações em prol do bem-estar das crianças. “Uma das ferramentas pedagógicas que a gente utiliza para desenvolver essas ações é o calendário dos direitos”, destaca Andreia.

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A partir da experiência no contato e no diálogo com escolas e creches municipais das comunidades onde atua, a Visão Mundial percebeu a ausência de espaços que promovam o brincar e o espaço lúdico necessário para que as crianças tenham esse ambiente favorável ao seu desenvolvimento. "Daí surgiu a ideia de focar essa data, este ano, na primeira infância e na promoção de uma mobilização das pessoas das cidades, em prol da estruturação das brinquedotecas”, diz Andreia.

Voluntários

As festas de comemoração do Dia da Criança e de inauguração dos espaços de brincadeira ocorrerão nos dias 9, em São Paulo; 10, em Salvador e no Rio de Janeiro; 11, em Fortaleza e no Rio; 12, em Brasília; 16, no sertão do Rio Grande do Norte; 20, no Recife e em Maceió; e 26, no sertão alagoano.

No site da ONG Visão Mundial, os voluntários podem se inscrever para ajudar na montagem e na inauguração de cada espaço.

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Já estão abertas as inscrições para Creche e Pré-escola na Rede Municipal de Guarulhos, referente ao ano de 2018. As vagas são destinadas para crianças nascidas entre abril de 2014 a julho de 2017 (creche); e de abril de 2012 a março de 2014 (pré-escola).

Para se inscrever, é necessário apresentar RG do responsável, comprovante de residência e certidão de nascimento ou RG da criança.  As inscrições vão até o dia 14 de setembro.

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As informações detalhadas sobre os procedimentos das inscrições foram publicadas no Diário Oficial 086/2017, de 25 de agosto, no site http://www.guarulhos.sp.gov.br/

 

A Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secel) de Guarulhos vai promover, na próxima quarta-feira (23), um mutirão de matrículas para acolher cerca de 3 mil crianças com idades entre seis meses a três anos e 11 meses, que esperam por vagas nas creches do município.

Os pais e responsáveis devem comparecer às instituições mais próximas, incluindo a sede da Secel, para realizar a matrícula. A convocação seguirá a ordem de classificação e região, conforme lista divulgada no portal da prefeitura: www.guarulhos.sp.gov.br/pagina/consulta-lista-de-espera.

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Para matricular a criança é necessário apresentar a certidão de nascimento, identidade (RG) do responsável e da criança, comprovante de residência com Código de Endereçamento Postal (CEP), emitido no máximo nos últimos três meses, e a carteira de vacinação da criança.

A sede da Secel fica na rua Claudino Barbosa, 313, Macedo. 

Em 2015, das 10,3 milhões de crianças brasileiras com menos de 4 anos, 25,6% (2,6 milhões) estavam matriculadas em creche ou escola. Entretanto, 74,4% (7,7 milhões) não frequentavam esse tipo de estabelecimento nem de manhã, nem à tarde.

Desse contingente de 7,7 milhões de crianças que ficavam em casa, 61,8% de seus responsáveis demonstravam interesse em matricular na creche, o que representa 4,7 milhões dos casos. O interesse do responsável em matricular a criança crescia com o aumento da idade, passando de 49,1% em crianças com menos de 1 ano e atingindo 78,6% entre as crianças de 3 anos.

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As informações constam do suplemento Aspectos dos cuidados das crianças de menos de 4 anos de idade, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgado hoje (29) no Rio de Janeiropelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, o percentual de crianças de menos de 4 anos cujos responsáveis tinham interesse em matriculá-las em creche ou escola diminuía nas classes de renda média domiciliar per capita mais altas.

“Nas classes sem rendimento a menos de ¼ do salário mínimo, essa proporção era de 61,5%, crescendo até a classe de ½ a menos de 1 salário mínimo (63,9%). A partir da classe de 1 a menos de 2 salários mínimos, verificava-se redução da proporção, com estimativa de 60,1%, chegando a 54,4% na classe de rendimento domiciliar per capita de 3 ou mais salários mínimos”, informa o documento.

Das 4,7 milhões de crianças de menos de 4 anos não matriculadas em creche ou escola, mas cujos responsáveis tinham interesse em fazê-lo, em 43,2% (2,1 milhões) dos casos os responsáveis tomaram alguma ação para conseguir uma vaga. Dentre as medidas adotadas, as mais recorrentes foram o contato com a creche, a prefeitura ou secretaria para informações sobre existência de vagas (58,7%) e a inscrição em fila de espera para vagas (37,3%).

A assistente administrativa Dayse Fernandes Bezerra Arruda, de 39 anos, busca uma vaga em creche municipal para seu filho de 6 meses desde o ano passado para poder voltar a trabalhar. Ela recorreu à Justiça para que a prefeitura do Rio de Janeiro matricule seu filho em uma creche.

“Estou com processo em andamento e até agora nada. Fiz a inscrição em cinco creches em bairros próximos de casa, mas ele não foi sorteado. Eu não tenho com quem deixá-lo. Meu marido trabalha. Uma creche particular é inviável, a mais barata está na faixa de R$ 1,5 mil. Vivemos de aluguel, é complicado pagar uma creche”, disse Dayse.

Plano Nacional de Educação

O Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 2014, estabelece na sua primeira meta a universalização da educação infantil na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos até 2016 e a ampliação da oferta de educação em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até 2024.

Segundo o IBGE, os dados de 2015 da Pnad mostram que a taxa de frequência de crianças de 4 a 5 anos na pré-escola está em 84,3%. No caso das crianças com menos de 4 anos, apenas 25,6% estavam em creches.

O PNE estabelece metas e estratégias para melhorar a qualidade da educação até 2024. As metas vão desde a educação infantil até a pós-graduação e incluem valorização dos professores e melhorias em infraestrutura.

Perfil das famílias

A Pnad 2015 estimou que os 10,3 milhões de crianças com menos de 4 anos no país correspondem a 5,1% da população brasileira. A presença de crianças desse grupo etário foi registrada em 13,7% dos domicílios.

Segundo a pesquisadora do IBGE Adriana Araújo Beringuy, o aspecto mais distintivo entre os domicílios foi o rendimento domiciliar per capita: a presença de crianças de menos de 4 anos é maior nas classes menos elevadas. “Quase 74% dos domicílios com crianças até 3 anos estavam nas faixas de rendimento domiciliar per capita até um salário mínimo. É perceptível que as crianças desse grupo etário estão em domicílios de renda mais baixa”, disse.

Em mais um ato de campanha, a candidata a prefeita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) declarou que, se for eleita, irá criar oito mil vagas de creches. "Para que as mulheres possam trabalhar e deixar seus filhos num lugar seguro e ideal para a formação infantil. Além disso, vamos dar total apoio ao trabalhador rural", disse. A promessa foi feita durante caminhada na Vila Canaã, zona rural da cidade do agreste pernambucano. 

A postulante falou sobre seu plano de governo durante a visita. "Estive aqui, há exatamente um ano atrás, acompanhando o meu amigo senador Cristovam Buarque e vimos que é preciso cuidar melhor dessas pessoas. A educação é um ponto forte do nosso Programa de Governo", contou Raquel Lyra. 

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Nesta terça (27), no seu guia eleitoral, ela mostrou o apoio do senador Cristovam Buarque (PPS), que declarou que conhece Lyra desde muito jovem. "Sempre percebi em Raquel, não apenas uma vocação pela política, mas, sobretudo, uma capacidade de trabalhar para melhorar a vida das pessoas. Caruaru tem uma oportunidade ímpar de escolher Raquel, uma mulher capaz de cuidar da cidade e de ser uma grande prefeita”.

Ela também conta com o apoio do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que esteve presente, em caminhada na cidade chamada da "Caminhada das Mulheres", na última sexta (23). Na ocasião, Armando chegou a dizer que Raquel era a melhor opção para Caruaru e colocou o Senado Federal à disposição para futuras ações no município. 

“Esse nosso apoio a Raquel foi fruto de uma reflexão muito tranquila sobre aquilo que representa a melhor opção para Caruaru. Vamos unir esforços para garantir nas urnas o que a gente já percebe. Estamos juntos no processo eleitoral e assumo aqui meu firme propósito, que é, a partir do dia 1º de janeiro de 2017, celebrar uma parceria para atuarmos na promoção econômica de Caruaru, na articulação com a comunidade empresarial e com a nossa ação lá no Senado Federal”, falou Monteiro Neto.

 

 

A nova etapa do Plano Nacional de Educação (PNE) completou dois anos em junho e continua longe de atingir as metas estabelecidas. De acordo com ele, nesta etapa, o Brasil já deveria ter definido um custo mínimo para garantir a qualidade do ensino no país, em todas os setores, além de uma política nacional de formação para os professores e, até o final de 2016, deveria estar com todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados nas escolas.

A realidade é outra. Se metade da população infantil de até três anos de idade deveria estar em creches, hoje temos mais de 2,5 milhões de crianças sem o atendimento. Há 700 mil crianças com idade entre 4 e 5 anos que ainda não tem acesso à pré-escola e mais de 1,6 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que deveriam estar cursando o ensino médio, estão fora da escola.

A meta 15 do PNE previa o início de uma política nacional de formação docente, entretanto, até agora, apenas 32,8% dos professores das últimas séries do ensino fundamental têm licenciatura na área que atuam e 25% dos docentes que atuam na educação básica não têm curso superior. Dos 21 objetivos de curto prazo do PNE que já deveriam ter sido concluídos, apenas a criação de um fórum para acompanhar a evolução salarial dos professores foi alcançada.

No ensino superior, a meta era elevar a taxa bruta de matrícula da educação superior para 50% da população entre 18 a 24 anos, assegurando a qualidade, e expandir as matrículas no setor público em pelo menos 40%. Além disso, o PNE visava garantir que pelo menos 75% dos professores da educação superior sejam mestres e 35%, doutores.

Infelizmente, quando olhamos os dados referentes à formação dos professores da educação básica no Brasil, nenhum deles chama mais a atenção quanto o fato de que cerca de 1/4 dos docentes não possui formação superior. Trata-se de uma realidade muito distante daquela que o PNE vislumbra para 2024 – ter 100% dos professores com formação específica de nível superior em sala de aula.

De fato, o número de mestres e doutores formados pelas universidades brasileiras mais que quadruplicou em 15 anos, passando de 13.219 em 1996 para 55.047 em 2011 – aumento de 312% -, segundo uma compilação divulgada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Vale ressaltar que o crescimento foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento na oferta de cursos de mestrados oferecidos em instituições de ensino particulares. Entretanto, tal número ainda está longe da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Pós-Graduação, que estipula necessidade de formação de 20 mil doutores por ano em 2020.

O Brasil é o 13º maior produtor de conhecimento científico, posição alcançada em 2013. No entanto, ele perde posições quando se avalia o impacto da produção, ocupando o 18º lugar. Apesar dos números que tratam o crescimento da quantidade de cursos de pós-graduação por região serem positivos - as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram um aumento maior do que 60% no número de cursos na modalidade e a região Sudeste continuar em ascensão, com um aumento de 32% - a assimetria na distribuição de cursos está longe de ser erradicada: quase 25% das mesorregiões brasileiras tem até um doutor e 45% ainda não têm programas de pós-graduação.

Em seu conceito, o Plano Nacional da Educação tem conceitos e objetivos que, quando pensados, fariam a educação do Brasil atingir níveis aceitáveis. Porém, sua implementação sem as ferramentas básicas da gestão contemporânea como cronograma de ações, a divisão de responsabilidades, o estudo de alocação das verbas, os indicadores de controle e avaliação, ele nunca será executado. Ademais, a crise econômica e os vários escândalos políticos vividos pelo Brasil mudaram as prioridades do país e a educação, mais uma vez, ficou em segundo plano.

A solução é simples: é preciso que a educação seja entendida de uma vez por todas como prioridade e que haja continuidade nos projetos mesmo nas transições políticas. Se não for assim, nenhum plano sairá do papel.

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