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Acusado por seus críticos de copiar o estilo do ex-presidente americano Donald Trump, Boris Johnson está sob crescente pressão para pedir desculpas por um comentário polêmico sobre o líder da oposição britânica, depois que este foi atacado por manifestantes.

O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, teve que ser retirado em um veículo da polícia na segunda-feira à noite quando, perto do Parlamento de Westminster, foi cercado por uma multidão revoltada que o acusou de "proteger pedófilos".

A acusação, que é repetida há muito tempo nos círculos de teorias da conspiração da extrema-direita britânica, foi usada contra o político da oposição pelo próprio Johnson na semana passada, quando o primeiro-ministro se defendeu diante dos deputados após a publicação de um relatório prejudicial para o governo sobre as festas celebradas em Downing Street durante os confinamentos.

O controverso primeiro-ministro, que corre o risco de perder o cargo pelo acúmulo de escândalos e o descontentamento dentro do próprio Partido Conservador, chamou o ataque de segunda-feira contra Starmer de "absolutamente vergonhoso".

"Todas as formas de assédio a nossos representantes eleitos são completamente inaceitáveis", tuitou, antes de agradecer à "polícia por sua rápida resposta".

Nesta terça-feira, no entanto, sua equipe se esforçava para tentar desvincular o ataque dos comentários feitos pelo líder conservador na semana passada na Câmara dos Comuns.

"Não acredito se possa apontar o que o primeiro-ministro disse como a causa disso, certamente não se pode culpá-lo pelo fato de a multidão se comportar claramente de uma maneira totalmente inaceitável", disse o secretário de Estado para Tecnologia, Chris Philp, ao canal Sky News.

- "Vou sobreviver" -

Em uma defesa de sua sobrevivência política, ameaçada pela possibilidade de uma moção de censura interna em seu partido, Johnson atacou Starmer em uma sessão parlamentar agitada em 31 de janeiro, ao acusar o trabalhista - quando era chefe do Ministério Público de 2008 a 2013 - de ter "passado todo o tempo processando jornalistas", em vez do pedófilo Jimmy Savile, falecido astro da televisão.

Starmer não teve nenhum papel na decisão de não processar Savile, apesar de posteriormente ter apresentado um pedido de desculpas em nome do MP pelos erros cometidos no caso.

Os pedidos são cada vez mais fortes para que Johnson apresente uma retratação. Uma de suas colaboradoras mais próximas, Munira Mirza, diretora de políticas em Downing Street, pediu demissão e o criticou por ter feito uma acusação "enganosa" e não pedir desculpas de maneira aberta como ela recomendou.

Mas o primeiro-ministro não dá o braço a torcer, que, depois do incidente de segunda-feira, gravado e divulgado nas redes sociais, aumentou ainda mais as críticas, inclusive entre os conservadores.

"Vamos impedir que a guinada para um estilo político trumpiano se torne a norma", tuitou o deputado conservador Tobias Ellwood, que fez um apelo: "Primeiro-ministro, por favor, peça desculpas".

Esta não é a primeira vez que Johnson é comparado a Donald Trump, com quem se gabava de manter boas relações quando o americano estava na Casa Branca e que, segundo o jornal Daily Mail, considera que seu amigo britânico "é o melhor primeiro-ministro desde Winston Churchill" no Reino Unido.

Eleito de maneira triunfal em 2019, com a maioria conservadora mais importante desde os anos 1980 graças à promessa de concretizar o Brexit, Johnson viu nos últimos meses uma queda expressiva de sua popularidade.

Mas seu novo diretor de comunicação, Guto Harris, afirmou na segunda-feira que o primeiro-ministro "não é um completo palhaço, e sim alguém muito simpático" e que cantou a famosa canção de Gloria Gaynor "I will survive" ("Eu vou sobreviver").

O Serviço Secreto dos EUA prendeu nesta segunda-feira (10) em Nova York um homem de 72 anos que teria telefonado para a agência ameaçando matar o ex-presidente Donald Trump, de acordo com uma acusação criminal.

Os promotores do Brooklyn dizem que Thomas Welnicki, "consciente e deliberadamente, ameaçou matar, sequestrar e causar ferimentos" no ex-presidente. Eles alegam que Welnicki disse à Polícia do Capitólio em julho de 2020 que "pegaria em armas e derrubaria" Donald Trump se este perdesse as eleições de 2020 e não reconhecesse a derrota.

A acusação faz referência a Trump como "Indivíduo-1". Welnicki também é acusado de ter deixado duas mensagens de voz no escritório do Serviço Secreto em Long Island, Nova York, em janeiro do ano passado, nas quais ameaçava matar Trump e 12 membros não identificados do Congresso.

"Ah, sim, isso é uma ameaça, venham e me prendam. Farei o que puder para acabar com (Indivíduo-1) e seus 12 macacos", teria dito Welnicki, que mora na área do Queens.

Welnicki é acusado ainda de ter telefonado três vezes para o escritório do Serviço Secreto em Nova York em novembro, apresentando-se com seu nome em todas as ocasiões. "Ele se referiu repetidamente ao Indivíduo-1 como Hitler, e disse: 'Farei tudo o que puder para garantir que (o Indivíduo-1) esteja morto", diz a acusação.

Welnicki foi processado em um tribunal federal do Brooklyn nesta segunda-feira e seria libertado após o pagamento de uma fiança de US$ 50.000. Como parte das condições de sua fiança, ele terá que cumprir prisão domiciliar noturna e portar um dispositivo de geolocalização. Também terá que procurar apoio psicológico e tratamento para qualquer dependência de álcool ou drogas, informou um porta-voz da promotoria.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump testou positivo para Covid-19, e depois negativo, três dias antes do debate com o democrata Joe Biden em 29 de setembro de 2020, de acordo com um livro de seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows, o qual o jornal The Guardian obteve uma cópia.

Mark Meadows argumenta em um livro que será publicado na próxima semana que "nada iria impedir Trump" de debater com seu adversário democrata na eleição presidencial de 2020, que conferiu a Biden uma vitória muito questionada por seu rival.

O último chefe de gabinete do ex-presidente garante que Trump apresentava, no momento do teste positivo, realizado em 26 de setembro de 2020, sinais de cansaço e sintomas de um "leve resfriado".

Mark Meadows disse que advertiu Trump sobre seu teste positivo enquanto ele estava a bordo do Força Aérea Um, a caminho de um comício de campanha, segundo o The Guardian.

Ele afirma que, após o primeiro teste, realizado com um "método antigo", foi feita uma segunda análise com um sistema considerado "muito mais preciso", o "Binax". Desta vez, o resultado foi negativo. Trump viu como "permissão total" para continuar com sua agenda. Uma semana após o evento, Trump estava no hospital.

Em 2 de outubro, ele anunciou em sua conta do Twitter que ele e sua esposa Melania testaram positivo para covid-19. Nesta quarta-feira, no entanto, o bilionário republicano argumentou que as afirmações de Meadows são falsas.

“A história segundo a qual tive covid antes, ou durante, o primeiro debate, são 'notícias falsas'. Na verdade, um teste mostrou que eu não tinha covid antes do debate”, destacou.

O seguidor de Donald Trump e autoproclamado "xamã", que se tornou o ícone da invasão ao Congresso dos Estados Unidos, em 6 de janeiro, com seu chapéu adornado com chifres, torso desnudo e rosto pintado, foi condenado nesta quarta-feira (17) a 41 meses de prisão.

A promotoria pedia mais de quatro anos de prisão para Jacob Chansley, de 34 anos, que já tinha se declarado culpado em setembro de invadir o Capitólio junto com centenas de simpatizantes de Trump, para impedir que os legisladores certificassem a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais.

Chansley "se transformou na imagem" daquele dia de caos que abalou a democracia americana, disse o juiz Royce Lamberth ao pronunciar a sentença.

"O que você fez foi terrível", acrescentou, sem deixar de levar em conta o "arrependimento" manifestado pelo réu.

Em 6 de janeiro, Chansley, um adepto das teorias conspiratórias do QAnon, invadiu a sede do Senado, sentou-se na cadeira reservada para o vice-presidente Mike Pence e deixou uma nota que dizia: "É só questão de tempo, a justiça se aproxima!"

Originário de Phoenix, no Arizona, o "xamã" foi preso dias depois do incidente e permaneceu detido por dez meses. Em setembro, se declarou culpado de obstruir um ato oficial em um tribunal federal de Washington.

Em 10 de novembro, a promotoria pediu 51 meses (4 anos e 2 meses) de prisão, o que representaria a sentença mais severa ditada contra um participante do incidente de 6 de janeiro, mesmo com a retirada das acusações de violência.

- 'Você errou feio' -

Essa decisão, por mais severa que seja, "será suficiente para dissuadir para sempre qualquer ato delitivo deste tipo", disse nesta quarta-feira a promotora Kimberly Paschall. "A Justiça não ficará de braços cruzados diante do ataque à transferência pacífica de poder", acrescentou.

Para exemplificar a gravidade do caso, a promotora lembrou que Jacob Chansley havia publicado "mensagens mordazes" nas redes sociais contra "políticos corruptos e traidores no governo", muito antes dos fatos de 6 de janeiro.

"Se o acusado tivesse sido pacífico, não estaria aqui hoje", frisou a promotora. "Uma multidão que invade o Capitólio com o objetivo de interromper as atividades dos parlamentares não é pacífica, ela realiza uma obstrução criminosa", explicou.

Se dirigindo diretamente ao juiz, Jacob Chansley afirmou que "não é um criminoso perigoso", mas que sofre com "transtornos de personalidade", dos quais ele deseja se curar para que seja um "homem melhor".

"Não sou um homem violento nem um insurgente e, seguramente, não sou um terrorista. Apenas sou um homem bom que violou a lei", explicou o réu, assegurando que acredita "na liberdade, no Estado de Direito e na responsabilidade".

Após ser submetido a um regime de isolamento na prisão, disse que teve tempo de se olhar no espelho e dizer para si mesmo: "Amigo, realmente você errou feio".

Antes do julgamento, seu advogado Albert Watkins garantiu que Chansley havia repudiado o movimento QAnon e disse que estava "decepcionado" com Donald Trump.

No total, 664 pessoas foram acusadas, em diversos graus, por sua participação na invasão do Capitólio, segundo o Programa de Investigação sobre Extremismo da Universidade George Washington.

Cinco pessoas morreram durante o ataque ou pouco depois, entre elas um policial e uma manifestante, que foi atingida pelos disparos de um agente de segurança dentro do edifício.

Summer Zervos, uma das mulheres que acusou Donald Trump de agressão sexual, retirou sua denúncia de difamação contra o ex-presidente dos Estados Unidos, enquanto confirmou suas acusações por eventos que datavam de 2007, informaram fontes judiciais nesta sexta-feira (12).

Zervos é um ex-participante de "O Aprendiz", do qual Trump foi o apresentador por muito tempo.

Em janeiro de 2017, pouco antes do republicano entrar na Casa Branca, Zervos abriu um processo civil de difamação contra Trump porque o magnata a chamou de "mentirosa".

Trump sempre negou, mas Zervos o acusou de agarrá-la à força e beijá-la em 2007 em um hotel de Los Angeles.

"Todas as ações judiciais foram retiradas", diz um documento da Suprema Corte do estado de Nova York datado desta sexta-feira e assinado pelos advogados de ambas as partes.

"Após cinco anos (de procedimento), a Sra. Zervos não deseja mais ter uma disputa com o acusado (Donald Trump) e garantiu o direito de falar livremente sobre sua experiência", disseram à AFP as advogadas da denunciante, Moira Penza e Beth Wilkinson.

As advogadas especificaram que sua cliente "manteve suas acusações e não aceitou qualquer" compensação financeira.

Do lado do ex-presidente dos Estados Unidos, sua advogada Alina Habba descreveu a decisão de Summer Zervos como "prudente".

"Ela não tinha outra opção porque era óbvio que, com base nos fatos incriminados, nosso cliente não tinha feito nada de errado",afirmou à AFP.

Nenhuma das partes explicou por que Zervos retirou o processo por difamação.

No total, cerca de 20 mulheres acusaram Donald Trump de agressão ou assédio sexual nos últimos anos.

Além de Summer Zervos, a editorialista E. Jean Carroll acusa o ex-presidente de estuprá-la em um provador de uma loja de Nova York em meados da década de 1990.

Carroll processou Trump no tribunal de Nova York por difamação.

Trump, que nega todas as acusações, nunca enfrentou processo criminal por essas acusações há muito prescritas.

Com uma matéria exaltando o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro e fortalecendo o seu nome como um dos candidatos da chamada "terceira via" para as eleições de 2022, a Istoé deste final de semana colocou em sua capa uma montagem, um tanto quanto mal feita. A imagem tem Moro por cima de uma foto do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que foi publicada pela revista Times. 

Nas redes sociais, as pessoas não deixaram passar batido e comentaram sobre a montagem e capa da Istoé. 

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O anúncio da pré-candidatura do ex-juiz deve acontecer no dia 10 de novembro, quando ele se filia ao Podemos. Se confirmada, a configuração aprofunda o atual quadro político e coloca Moro como uma possível terceira via na próxima eleição, que está totalmente polarizada entre o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e o ex-presidente Lula (PT). 

Sérgio Moro é responsável pela prisão do petista em novembro de 2018 e por denunciar ao Supremo Tribunal Federal, após 19 meses à frente do Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, o atual presidente por possíveis interferências na Polícia Federal para ajudar os seus filhos.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump divulgou um comunicado em apoio a Jair Bolsonaro na noite desta quarta-feira (26), mesmo dia em que a CPI da Covid-19 no Senado aprovou um relatório que acusa o mandatário brasileiro de diversos crimes na pandemia.

Na nota, Trump diz que ele e Bolsonaro se tornaram "grandes amigos ao longo dos últimos anos". "Ele luta muito e ama o povo do Brasil, assim como eu faço pelo povo dos Estados Unidos", acrescenta.

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O ex-presidente afirma que o Brasil "tem sorte em ter um homem como Bolsonaro trabalhando por ele". "Ele é um grande presidente e nunca vai decepcionar o povo de seu grande país", finaliza Trump.

Além de crimes contra a humanidade, o relatório final da CPI da Covid acusa Bolsonaro de epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verba pública e prevaricação.

Também enquadra o presidente em dois crimes de responsabilidade: violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.

Bolsonaro foi um dos mais fiéis aliados de Trump no período em que eles coincidiram como presidentes, adotando uma postura de alinhamento automático com os EUA no cenário internacional. Além disso, foi um dos últimos líderes a parabenizar Joe Biden pela vitória nas eleições de 2020. 

Da Ansa

O ex-presidente americano Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (20) a intenção de lançar sua própria rede social, em sua mais recente tentativa de recuperar espaço na internet, após ser vetado no Twitter e no Facebook devido ao violento ataque de seus seguidores ao Capitólio, em janeiro.

A "TRUTH Social" (VERDADE social) será propriedade do Trump Media & Technology Group (TMTG) e espera-se que inicie uma versão beta para "convidados" no próximo mês. A plataforma já está disponível para reserva na App Store, da Apple, informou o grupo em um comunicado.

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O TMTG também pretende lançar um serviço de assinatura de vídeos sob demanda com programação de entretenimento "non-woke" e será dirigido por Scott St. John, produtor-executivo dos programas "Deal or no Deal" e "America's Got Talent", informou o grupo em um comunicado.

Originado nos Estados Unidos, o termo "woke" se refere à consciência das desigualdades sociais, sejam de raça, gênero ou orientação sexual.

"Eu criei a TRUTH Social e o TMTG para fazer frente à tirania das 'Big Tech'", afirmou em nota Trump, que foi expulso por grandes empresas de tecnologia, como Facebook e Twitter, de suas plataformas por incitar o ataque de seus apoiadores ao Capitólio em 6 de janeiro.

"Vivemos em um mundo onde o Talibã tem uma presença enorme no Twitter, no entanto seu presidente americano favorito foi silenciado. Isso é inaceitável", continuou Trump.

O grupo TMTG se fundirá com a Digital World Acquisition Corp (DWAC), uma empresa sem negócios específicos criada exatamente para fusões ou aquisições, o que permitirá que o TMTG se torne uma empresa de capital aberto, explica o comunicado.

"A transação avalia a Trump Media & Technology Group em um valor empresarial inicial de 875 milhões de dólares, com um ganho potencial adicional de 825 milhões de dólares em ações adicionais (...), para uma valoração cumulativa de até US$ 1,7 bilhão, dependendo da performance do preço das ações pós-combinação de negócios", continua a nota.

"Devido ao mercado total ao qual pode se dirigir e à grande quantidade de seguidores do presidente Trump, acreditamos que o TMG tem o potencial de criar um valor significativo para os acionistas", acrescentou no texto Patrick Orlando, diretor da DWAC.

- Liberdade de expressão -

Durante anos, Trump, que usou o Twitter como arma retórica durante sua presidência, combateu as gigantes da tecnologia que, afirma, o censuraram injustamente.

A luta pela liberdade de expressão escalou quando Facebook, Twitter, Instagram e o restante das maiores plataformas de redes sociais mundiais o vetaram como punição por incitar a multidão que invadiu a sede do Congresso americano.

Desde então, Trump tem buscado a forma de recuperar sua voz na internet, ao apresentar várias ações contra as plataformas de tecnologia.

Em maio, ele estreou um blog chamado "From the Desk of Donald J. Trump", que foi apresentado como um importante novo veículo. Mas Trump, que também foi banido do YouTube e Snapchat, cancelou a página apenas um mês mais tarde.

Jason Miller, um ex-assessor de Trump, lançou uma rede social chamada Gettr no início do ano, mas o ex-presidente ainda não aderiu a ela.

Pouco após o anúncio do lançamento da TRUTH Social, Miller cumprimentou Trump por "voltar a entrar na luta das redes sociais".

"Agora, Facebook e Twitter vão perder ainda mais mercado", disse em um comunicado publicado pelo Gettr.

O Facebook vetou definitivamente Trump em 7 de janeiro por seus comentários incendiários que precederam a invasão do Capitólio, reduzindo em seguida a interdição a dois anos.

O Twitter o seguiu rapidamente, suspendendo permanentemente a conta de Trump - que tinha mais de 88 milhões de seguidores - devido ao "risco de que continue incitando a violência".

Trump começou a realizar eventos públicos, inclusive comícios, tentando se manter como o líder republicano mais influente do país.

Ele tem insinuado uma possível candidatura à Presidência em 2024, mas não fez nenhum anúncio sobre seu futuro político.

O Haiti denunciou neste sábado (9) as declarações "racistas" do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que garantiu que a entrada de migrantes daquele país nos Estados Unidos coloca os americanos em risco diante da pandemia de Aids.

"O Haiti tem um grande problema com a Aids. Muitas dessas pessoas provavelmente têm Aids, elas vêm para o nosso país e não fazemos nada", disse o ex-presidente à Fox News. "É como um desejo de morte para o nosso país".

De acordo com dados do Banco Mundial, a prevalência de HIV no país caribenho tem diminuído continuamente nos últimos 15 anos e agora é estimada em 1,9% da população de 15 a 49 anos.

A embaixada haitiana em Washington condenou as "declarações racistas e infundadas sobre os migrantes haitianos, em particular, e a população haitiana em geral, do Sr. Donald J. Trump".

“Esses comentários vis tem com objetivo semear ódio e discórdia contra os migrantes”, denunciou a embaixada em um comunicado.

A chegada, em meados de setembro, de mais de 30 mil migrantes - em sua maioria haitianos - à fronteira entre México e Texas gerou fortes críticas ao governo de Joe Biden por parte do Partido Republicano, que acusou o presidente de ter relaxado as políticas de imigração de Trump.

Em menos de três semanas, mais de 7.500 migrantes haitianos, 20% deles crianças, foram expulsos pelos serviços de migração dos Estados Unidos, que fretaram 70 aviões para a capital, Porto Príncipe, e Cap Haitien, a segunda maior cidade do país.

A embaixada haitiana em Washington também considerou que "o povo civilizado (...) não deve ficar indiferente a esta enésima difamação do povo haitiano pelo ex-presidente Trump".

Em uma reunião privada, em janeiro de 2018, o então chefe de estado dos EUA chamou o Haiti e várias nações africanas de "países de merda".

O estrategista de Donald Trump admitiu que planejou a invasão ao Capitólio após conversa com o ex-presidente dos Estados Unidos antes do pronunciamento do dia 6 de janeiro. Com expertise em atuação nas redes sociais, Steve Bannon possui estreita relação com o Governo Bolsonaro, especialmente com o filho do presidente brasileiro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Bannon apontou que a intenção de motivar os apoiadores à invasão era "matar a presidência de Biden no berço", após o democrata ser eleito democraticamente pelos norte-americanos.

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 Em entrevista ao Real America's Voice, ele confirmou o objetivo: “sim, por causa de sua legitimidade”, ao comentar sobre a vitória de Biden. “42% do povo americano pensa que Biden não ganhou a presidência legitimamente”, apontou sem provas.

“Ele se matou”, acrescentou o marqueteiro. “Basta olhar para o que este regime ilegítimo está fazendo. Ele se matou. Ok? Mas nós dissemos a você desde o início, apenas exponha, apenas exponha, nunca recue, nunca desista e essa coisa vai implodir”, incentivou.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump aproveitou o vigésimo aniversário dos ataques de 11 de Setembro para criticar a "administração inepta" de Joe Biden por sua "incompetência" em se retirar do Afeganistão.

"Este é um dia muito triste", disse o ex-presidente, acrescentando que o 11 de Setembro "representa uma grande dor para o (seu) país".

"É também um momento triste pela forma como a nossa guerra contra aqueles que causaram tantos danos ao nosso país terminou na semana passada", continuou.

Trump se referiu ao fim da guerra no Afeganistão, lançada após os ataques da Al-Qaeda ao World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono em Washington DC.

A Al-Qaeda se refugiou no Afeganistão, controlado pelos talibãs, e a invasão americana derrubou o regime islâmico na tentativa de encontrar os líderes do grupo.

Mas os talibãs logo lançaram uma insurgência e, após duas décadas de combates em que civis afegãos pagaram um alto preço, voltaram ao poder no mês passado, quando os Estados Unidos retiraram todas as suas tropas.

"O líder do nosso país pareceu um idiota e isso nunca pode ser permitido", acrescentou.

Ele culpou o "mau planejamento, fraqueza incrível e líderes que realmente não entendiam o que estava acontecendo".

Trump também lamentou a morte de 13 soldados americanos em uma explosão em Cabul no mês passado durante a retirada frenética do Afeganistão, e os bilhões de dólares em equipamentos militares dos EUA deixados para trás e recuperados pelo regime talibã "sem ser disparado um único tiro."

"Joe Biden e sua administração inepta se renderam derrotados", continuou Trump. "Vamos lutar para nos recuperar da vergonha que esta incompetência causou."

Seguindo os passos do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) vai organizar uma versão brasileira da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC). Entre os patrocinadores do evento, estão o Parler e Gettr, redes sociais acusadas de servir como meio para a divulgação de notícias falsas. As informações são do portal Metrópoles.

Removido dos domínios do Google, Apple e Amazon, o Parler foi apontado como um dos principais articuladores da invasão do Capitólio, centro Legislativo norte-americano, em janeiro deste ano. A Gettr segue a mesma tendência, usualmente associada à propagação  de conteúdos antidemocráticos e preconceituosos.

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Segundo o Metrópoles, o evento conta ainda com o apoio do Terça Livre, um blog bolsonarista ligado a Allan dos Santos, influenciador investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que mira a rede de notícias falsas no Brasil. Ele também foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por ameaçar ministros do STF.

O evento está previsto para acontecer, de forma presencial, entre os dias 3 e 4 de setembro, em Brasília (DF).

 

O magnata imobiliário Donald Trump, durante uma visita à Europa enquanto era presidente dos Estados Unidos, disse ao seu chefe de gabinete que "Hitler fez muitas coisas boas", informou nesta quarta-feira (7) o jornal britânico The Guardian, citando um próximo livro.

Segundo as informações, o então chefe de gabinete de Trump, John Kelly, ficou "atônito" com o comentário. Essa conversa é relatada no próximo livro, "Francamente, vencemos esta eleição" (tradução livre), de Michael Bender, do jornal americano The Wall Street Journal, disse o veículo britânico.

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O The Guardian afirmou que obteve uma cópia do livro antes de sua publicação na próxima semana.

Segundo as informações, Trump - que deixou o poder em janeiro passado - fez o comentário enquanto Kelly estava dando uma lição improvisada de história durante uma visita à Europa em 2018, para os atos de celebração do final da Primeira Guerra Mundial.

De acordo com o livro, Kelly "lembrou ao presidente quais países estavam de qual lado durante o conflito" e "ligou os pontos da Primeira Guerra Mundial até a Segunda Guerra Mundial e todas as atrocidades de Hitler".

"Bom, Hitler fez muitas coisas boas", teria dito Trump então.

Supostamente, Kelly "disse ao presidente que estava equivocado, mas Trump não se calou", enfatizando a recuperação econômica alemã sob o mandato de Hitler durante a década de 1930.

Kelly, um ex-general do Corpo de Fuzileiros Navais, que deixou a Casa Branca no início de 2019, "respondeu de novo", segundo o The Guardian citando Bender, para argumentar que "o povo alemão teria ficado melhor pobre do que submetido ao genocídio nazista" e sentenciou que "não podia" dizer "nada a favor" de Hitler.

Um jogador sul-coreano profissional de videogame falou sobre o "indescritível" racismo sofrido desde que se mudou para o Texas, em um vídeo que "viralizou" nas redes sociais, levantando várias reações condenatórias.

A violência contra os asiáticos aumentou nos Estados Unidos desde o ano passado, algo que os ativistas associam à retórica do ex-presidente Donald Trump, especialmente sua repetida classificação do coronavírus como o "vírus da China".

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Lee Eui-seok, que joga o videogame Overwatch para o time Dallas Fuel sob o apelido de Fearless, disse durante uma rodada de perguntas na plataforma Twitch que esta é a primeira vez que ele sofre racismo desse tipo.

"Ser asiático aqui é assustador", disse o jogador de 22 anos.

"As pessoas tentam começar brigas com a gente (...) Tem até gente tossindo em cima da gente. Tossem deliberadamente na gente. (Nos insultam) enquanto riem", desabafou.

"O racismo aqui não é uma brincadeira", acrescentou.

Um clipe da transmissão foi postado no Twitter na terça-feira (6), com legendas em inglês, por Jade "swingchip" Kim, uma jogadora coreana e "manager" do time Florida Mayhem. Ela também disse ser alvo de racismo.

Kim disse ao jornal The Washington Post que os comentários de Lee foram como "uma chicotada".

"Com tudo o que está acontecendo nos Estados Unidos ultimamente, não poderia deixar isso passar também. Então, traduzi o clipe e postei", explicou.

O vídeo legendado tinha mais de 326.000 visualizações até esta quinta-feira.

Os crimes de ódio contra asiáticos praticamente triplicaram, pulando de 49 para 122 no ano passado, nas 16 maiores cidades dos Estados Unidos. Já em termos gerais, esse tipo de crime caiu 7% no país, segundo um relatório recente do Center for the Study of Hate & Extremism.

Segundo Lee, os ataques racistas contra ele, em Dallas, "ocorreram quase que diariamente". Foi "assustador" e "grave", denunciou.

O jovem contou que pessoas se aproximavam dele na rua para gritar insultos racistas contra ele. Há três anos, quando morava em Los Angeles, podia "(viver) pacificamente nos Estados Unidos".

"Não acho que teríamos tido problemas lá", completa.

A equipe de Lee é propriedade da Envy Gaming, cujo fundador, Mark Rufail, condenou os ataques e o "ódio injustificado". Rufail também prometeu garantir a segurança de seus jogadores.

O museu de estátuas de cera da cidade de San Antônio, no Texas, Estados Unidos, teve que retirar o boneco do ex-presidente Donald Trump da exibição porque estava recebendo constantes socos dos visitantes. A estátua ficará de fora até terem também uma do atual presidente Joe Biden para exibir.

Segundo reportagem do jornal “San Antonio Express News”, a estátua chegou a ser danificada com socos e arranhões e precisou ser retirada pelo museu Louis Tussaud’s Waxworks.

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Em entrevista, o gerente do local afirmou que não é raro figuras políticas sofrerem vandalismos. A estátua de Barack Obama já perdeu a orelha seis vezes em atos de vandalismo e o nariz de cera de George W. Bush também precisou de reparos após receber alguns socos.

O ex-presidente americano Donald Trump incentivou nesta terça-feira (16)  seus apoiadoes republicanos, que formam um dos principais grupos resistentes aos imunizantes, a se vacinarem contra a Covid-19.

"Eu recomendaria isso a muitas pessoas que não querem se vacinar, e muitas dessas pessoas votaram em mim", disse Trump em entrevista ao canal Fox News. "É uma grande vacina, é uma vacina segura e é algo que funciona."

Esse foi o apoio mais explícito do ex-presidente à campanha nacional de vacinação desde que ele deixou o cargo, em janeiro. A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki havia ironizado ontem a ausência de Trump na mobilização em favor das vacinas. Todos os demais ex-presidentes americanos expressaram apoio à campanha de imunização.

Pesquisas mostram que os republicanos que apoiam Trump são os principais céticos em relação às vacinas. O ex-presidente e a mulher, no entanto, vacinaram-se em janeiro, semanas antes de deixarem a Casa Branca, mas a notícia só foi divulgada semanas depois, por familiares.

José Luiz Datena detonou o ex-presidente americano, Donald Trump, durante edição ao vivo de seu programa, Brasil Urgente. Usando uma peruca que imitava o cabelo do ex-comandante dos EUA, Datena afirmou que ele foi o “Pior presidente” que já passou pelo país estrangeiro.

Ao mencionar Trump, José Luiz Datena fez uso até de um acessório para ilustrar sua indignação. Com uma peruca loira na cabeça, ele mencionou a forma como o ex-presidente americano conduziu a pandemia e disse que Trump alimentava o ódio na população americana.

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O apresentador brasileiro também tocou no nome do sucessor de Trump, Joe Biden, porém demonstrando pouco entusiasmo diante seu governo. “Também não é grande coisa o Biden reverter as coisas porque o Trump foi o pior presidente que os EUA já tiveram na história”.

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 O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e sua esposa Melania foram vacinados contra a Covid-19 ainda em janeiro, enquanto ocupavam a Casa Branca, informam diversos veículos de mídia do país na noite desta segunda-feira (1º).

O jornal "The New York Times" e a emissora "CNN" confirmaram a informação com antigos assessores do republicano, mas não se sabe se eles foram imunizados com doses da Pfizer/BioNTech ou da Moderna.

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A decisão de não mostrar publicamente quando foi vacinado vem gerando críticas já que tanto o atual presidente, Joe Biden, como ex-mandatários republicanos ou democratas postaram imagens do momento da imunização como forma de incentivar os norte-americanos a se protegerem.

Até mesmo o ex-vice-presidente Mike Pence fez uma transmissão ao vivo do momento que recebeu a primeira e a segunda dose da vacina anti-Covid.

A revelação da mídia norte-americana ocorreu um dia depois de Trump fazer seu primeiro discurso público após deixar a Presidência em 20 de janeiro. No domingo (28), o republicano participou da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) e, apesar de muitos de seus apoiadores serem negacionistas, disse que "todos deveriam ser vacinados" contra a Covid-19.

Em outubro do ano passado tanto Donald como Melania contraíram o coronavírus Sars-CoV-2. Enquanto a ex-primeira-dama teve sintomas leves da doença e ficou apenas isolada na Casa Branca, o ex-presidente precisou ser internado por vários dias.

Da Ansa

O ex-presidente americano Donald Trump manifestou aos conservadores neste domingo que considera disputar novamente a presidência em 2024, ao reafirmar seu domínio sobre o Partido Republicano, e alertou para uma "luta" pela sobrevivência dos Estados Unidos.

Ecoando a política de queixas de sua campanha de 2016 e a retórica dura de seu mandato, o ex-presidente, 74, dirigiu-se a uma plateia entusiasmada durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizada em Orlando, na Flórida.

Em seu primeiro discurso relevante desde que deixou a Casa Branca, em 20 de janeiro, Trump repetiu suas afirmações sem provas de que foi o real vencedor da última eleição presidencial, e não o candidato democrata, Joe Biden, e criticou os republicanos que votaram contra ele no último processo de impeachment.

"Com a sua ajuda, retomaremos a Câmara, conquistaremos o Senado e, então, um presidente republicano fará um retorno triunfal à Casa Branca, e me pergunto quem será?", disse Trump, sendo ovacionado. "Quem sabe?", deixou no ar, sobre seus potenciais planos. "Posso até decidir vencê-los pela terceira vez, ok?"

Banido do Twitter e de outras redes sociais, Trump mantém um perfil pós-presidencial discreto em seu resort de Mar-a-Lago. "Estamos em uma luta pela sobrevivência dos Estados Unidos tal qual o conhecemos. Esta é uma luta terrível, dolorosa. Em última instância, sempre vencemos", afirmou o ex-presidente, que descartou os rumores de que poderia usar sua base de apoio para criar um novo partido político: "Temos o Partido Republicano. Ele irá se unir e se tornar mais forte do que nunca."

Em seu discurso, de 90 minutos, Trump atacou Biden, afirmando que o democrata acabou de concluir um primeiro mês "desastroso" na Casa Branca. Também criticou os imigrantes e a "cultura do cancelamento", as políticas de Biden para as mudanças climáticas e o setor energético, e insistiu em que "atitudes ilegais" dos democratas lhe custaram a reeleição.

O ex-presidente também mirou nos republicanos que considera que o traíram, em um forte sinal de que tentará ajudar a derrubá-los nas próximas eleições. Ele citou pelo nome os 10 republicanos que votaram por seu impeachment na Câmara dos Representantes e os sete republicanos que votaram, sem sucesso, para condená-lo no Senado.

Trump se mantém como principal força do Partido Republicano, o que deixou claro hoje de que está ciente quando descreveu seu próprio apoio como "o ativo mais poderoso na política".

- Pesquisa -

Em pesquisa feita durante a conferência, sete em cada 10 entrevistados disseram desejar uma nova candidatura de Trump. Sobre o rumo do partido, o apoio ao Trumpismo mostrou-se sólido, com 95% dos entrevistados apoiando a continuidade das políticas e da agenda do ex-presidente.

Questionados sobre quem preferem como candidato do partido em 2024, 55% escolheram Trump, com o governador da Flórida, Ron DeSantis, em um distante segundo lugar, com 21%. O estrategista republicano Karl Rove declarou, no entanto, que esperava um resultado mais expressivo para Trump, principalmente em um evento tão favorável ao ex-presidente. "Eu interpretaria isso como uma nota de advertência", disse ao Fox News.

Para alguns republicanos, como o senador Bill Cassidy, que votou para condenar Trump, deixar de ser um bilionário impetuoso é fundamental. "Os republicanos podem vencer abordando as questões importantes para o povo americano, e não colocando alguém em um pedestal”, declarou à rede de TV CNN.

Donald Trump ofereceu ao líder norte-coreano Kim Jong Un uma carona para casa no avião Air Force One após a reunião de cúpula de Hanói há dois anos, informa um documentário da BBC.

Inicialmente, Kim e Trump travaram uma batalha verbal e trocaram ameaças, antes de uma extraordinária amizade diplomática que se traduziu em dois encontros e uma declaração de amor do ex-presidente dos Estados Unidos.

Nenhum avanço significativo foi registrado e o processo ficou paralisado após o encontro de Hanói, que terminou de modo abrupto na questão sobre o alívio das sanções e o que Pyongyang estava disposta a ceder em troca.

De acordo com o documentário da BBC, com o título "Trump Takes on the World", o ex-presidente americano "surpreendeu até os diplomatas mais experientes" com a oferta de carona até seu país a Kim no Air Force One depois do encontro de 2019 no Vietnã.

Se Kim tivesse aceitado a oferta, o líder norte-coreano - e provavelmente algumas pessoas de seu entorno - teria entrado no avião presidencial americano, assim como a aeronave teria penetrado no espaço aéreo norte-coreano, o que provocaria várias questões de segurança.

"O presidente Trump ofereceu a Kim uma carona no Air Force One", declarou à BBC Matthew Pottinger, principal especialista para Ásia no Conselho de Segurança Nacional de Trump.

"O presidente sabia que Kim havia feito uma viagem de vários dias de trem através da China até Hanói e o presidente disse: 'Eu posso levá-lo para casa em duas horas, se você desejar'. Kim recusou".

Para sua primeira reunião com Trump em Singapura em 2018, Kim viajou em um avião da Air China. As autoridades chinesas estão interessadas em manter a Coreia do Norte - cuja existência como Estado-tampão mantém as tropas americanas na Coreia do Sul longe da fronteira da China - sob sua esfera de influência.

Durante a reunião de Singapura, Trump mostrou a Kim o interior de seu veículo presidencial - um Cadillac de 1,5 milhão de dólares conhecido como "A Fera", em uma demonstração de amizade.

Mas no mês passado. Kim declarou que Washington é o "maior inimigo" de seu país, que possui a arma nuclear, e afirmou que a a política dos Estados Unidos contra a Coreia do Norte "nunca mudará" independente de "quem está no poder".

A imprensa estatal norte-coreana ainda não citou o nome de Joe Biden, que venceu Trump na eleição presidencial de novembro.

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