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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ressaltou a margem de 1,3 milhão de votos no referendo a favor da ampliação dos poderes do Poder Executivo no país. Erdogan adotou um tom conciliador ao falar aos repórteres em Istambul sobre os resultados pleito.

Ele agradeceu a todos os eleitores independentemente de como votaram e descreveu o referendo como uma "decisão histórica". De acordo com os resultados apurados pela agência de notícias estatal Anadolu, o voto "sim" teve cerca de 51,3% dos votos contra 48,7% para o "não", com mais de 99% das urnas apuradas. Fonte: Associated Press.

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A Casa Branca disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, discutiram o comprometimento de ambos os líderes no combate ao terrorismo "em todas as suas formas".

De acordo com a presidência, Trump reiterou o apoio de Washington à Turquia, "como um parceiro estratégico e aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)", em uma ligação telefônica com Erdogan, nesta terça-feira. Trump também elogiou o papel da Turquia no combate ao Estado Islâmico.

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A relação entre Turquia e EUA foi estremecida no governo do ex-presidente americano, Barack Obama, ao passo em que Ancara expressava frustração com a relutância dos americanos em extraditar um clérigo muçulmano que a Turquia acusa de ter orquestrado um golpe militar que falhou em julho do ano passado. Fonte: Associated Press.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogran, reafirmou nesta sexta-feira que sancionará o restabelecimento da pena de morte se o parlamento assim aprovar, o que contradiz abertamente a política dentro da União Europeia.

A UE considera essa prática incompatível para uma adesão ao Bloco. O presidente turco fez essa declaração ao falar uma multidão que coreava o lema "Queremos pena de morte" durante um ato oficial em Istambul.

"Quando vocês pedem isso, isso parece aborrecer certos senhores. O que é que eu já disse? Que validarei essa decisão se passar pelo parlamento", declarou o chefe de Estado turco.

A agência estatal de notícias da Turquia, Anadolu, afirmou hoje que 76 acadêmicos foram detidos em uma universidade em Istambul como parte de uma investigação sobre a tentativa de golpe contra o presidente Recep Tayyip Erdogan em julho.

De acordo com a agência, os mandados de detenção foram emitidos nesta sexta-feira para 103 funcionários da Universidade Tecnológica de Yildiz, acusando-os de "membros de uma organização terrorista". A polícia deteve 73 pessoas na universidade, duas em Istambul e uma terceira pessoa em Ancara.

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Desde que o governo superou a tentativa de golpe, cerca de 37 mil pessoas foram presas. Fonte: Associated Press.

O jornal turco Cumhuriyet, oposição ao governo do presidente Recep Tayyip Erdogan, publicou na edição desta terça-feira (1°) a manchete "Não vamos ceder", como protesto à detenção de 12 pessoas que trabalham na publicação, incluindo o editor-chefe, Murat Sabuncu.

As colunas de dois jornalistas, que também foram detidos, apareceram em branco na publicação.

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O Ministério Público de Istambul afirmou que as detenções foram fruto de uma investigação em decorrência da tentativa de golpe militar em julho. O ministério diz investigar um suposto apoio do jornal ao movimento liderado pelo clérigo muçulmano Fethullah Gulen, acusado pelo governo da Turquia de liderar a tentativa de golpe contra Erdogan.

As novas detenções foram amplamente criticadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Fonte: Associated Press.

O clérigo e magnata turco Fethullah Gülen, acusado pelo presidente Recep Tayyip Erdogan de patrocinar uma tentativa fracassada de golpe em julho passado, estaria planejando uma fuga dos Estados Unidos, e entre os possíveis destinos estaria o Brasil.

Segundo o ministro da Justiça Bekir Bozdag, o governo recebeu informações de inteligência sobre um plano do imã para escapar de uma eventual extradição dos EUA, onde vive em exílio voluntário. O jornal turco "Hürriyet" publicou que ele poderia pedir asilo no Brasil, no Canadá ou na Bélgica.

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Gülen lidera um movimento homônimo também conhecido como "Hizmet" ("Serviço", em turco), a quem Ancara culpa pela tentativa de golpe realizada no último dia 15 de julho. O grupo reúne centenas de instituições de ensino e prega uma versão moderada do islamismo, com grande influência na sociedade civil da Turquia.

O movimento é o principal alvo dos expurgos promovidos nos últimos meses por Erdogan, que o acusa de estar infiltrado em todos os aparatos do Estado. Nesta terça-feira (4), a agência oficial "Anadolu" disse que a polícia demitiu 12.801 pessoas - incluindo 2.543 oficiais - suspeitas de ligação com Gülen.

O clérigo de 75 anos é tido como um dos muçulmanos mais influentes do mundo e é autor de livros bem sucedidos, além de empreendedor e filósofo. No passado, ele foi aliado de Erdogan e até o ajudou a reduzir o poder dos militares, mas rompeu com o então primeiro-ministro após o fechamento de escolas gülenistas.

Erdogan então acusou o imã de estar por trás de denúncias de corrupção contra ele e iniciou uma severa campanha de demissões e prisões de supostos membros do movimento. Atualmente, Gülen, que nega qualquer participação no golpe, vive na Pensilvânia, mas a Turquia já pediu sua extradição aos EUA. 

A justiça turca condenou nesta terça-feira, a dez meses de prisão, 45 estudantes por se manifestar em 2012 contra o então primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, atual presidente do país, que visitava uma universidade de Ancara.

Os estudantes foram condenados por violar a lei de perturbação pública durante a visita do premiê, atual presidente. A oposição criticou a intervenção da polícia na ocasião, considerando que havia sido muito violenta para uma manifestação relativamente menor.

A Turquia criticou energicamente a revista alemã Der Spiegel por ter apresentado seu presidente, Recep Tayyip Erdogan, como um ditador em uma edição especial consagrada ao país.

A edição da Der Spiegel dedicada à Turquía chegou na terça-feira às bancas com o título "Um país perde sua liberdade" na capa e um texto que descreve Erdogan como um ditador.

Em um comunicado, a chancelaria turca destaca "uma atitude retorcida e oblíqua" no tratamento dado à Turquia pela revista alemã.

Na capa está uma foto de Erdogan com expressão impassível e usando óculos de sol, tendo como fundo dois minaretes de uma célebre mesquita de Istambul transformados em mísseis.

A chancelaria julgou essa imagem "particularmente provocadora", pois não apenas transmite "uma imagem negativa da Turquia, como também do Islã".

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu "destruir os terroristas", após meses de ataques mortais por todo o país, e reiterou sua afirmação de que uma "criança-bomba" foi responsável pelo ataque que deixou pelo menos 54 mortos no sudeste do país na semana passada.

Durante um discurso em Gaziantep, onde aconteceu o ataque em um casamento curdo, Erdogan disse que "os terroristas estão sendo pegos um a um" pelas forças de segurança do país.

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"Eles serão todos eliminados como células cancerígenas", disse Erdogan ao seus apoiadores. "Os acharemos e os puniremos".

Na semana passada, Erdogan disse que um criança de 12 a 14 anos foi responsável por um ataque a bomba, mas depois o primeiro-ministro, Binali Yildirim disse que o agressor ainda não havia sido identificado e que as investigações continuam.

As autoridades culparam o Estado Islâmico pelo ataque em Gaziantep, mas nenhum grupo jihadista assumiu a autoria do atentado.

Erdogan repetiu que o parlamento de seu país vai decidir de a pena de morte será reintroduzida, após a tentativa de golpe em 15 de julho que deixou 270 mortos. Minha nação quer a pena de morte", disse o presidente. "Isso é uma decisão da Grande Assembleia Nacional da Turquia", completou. Fonte: Associated Press.

Mais de um milhão de pessoas foram às ruas com bandeiras da Turquia neste domingo, como forma de condenar a recente tentativa de golpe militar, no qual mais de 270 pessoas morreram.

A manifestação foi convocada pelo presidente Recep Tayyip Erdogan e foi chamada de "Comício da democracia e dos mártires". Líderes religiosos e dois dos três partidos de exposição estiveram presentes. O presidente chegou ao local de helicóptero, acompanhado de sua esposa Emine. O partido Democracia Popular pró-curdo, ou HDP, na sigla em inglês, não foi convidado.

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O evento iniciou com um minuto de silêncio por àqueles mortos durante a tentativa de golpe, seguido pelo hino nacional turco e orações.

Um palco de 60 metros foi construído para o evento, encoberto por bandeiras nacionais e banners de apoio a Erdogan. O evento foi transmitido simultaneamente em telões espalhados por todas as províncias turcas. Milhares de ônibus e mais de 200 barcos levaram os manifestantes para o local. Fonte: Associated Press.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou novamente nesta terça-feira países ocidentais, sem especificar, pelo que ele disse ser o apoio à tentativa de golpe em 15 de julho, que deixou mais de 270 pessoas mortas. "O Ocidente está apoiando o terrorismo e ficando do lado dos golpistas", afirmou.

Durante um evento para investidores estrangeiros em Ancara, Erdogan criticou a Alemanha, após um tribunal do país não permitir que ele aparecesse em um link de vídeo para falar a uma multidão de cerca de 30 mil partidários contrários ao golpe em Colônia no fim de semana.

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A Turquia enviou à Alemanha mais de 4 mil arquivos que eram de terroristas procurados, mas Berlim não fez nada, disse Erdogan. Segundo ele, porém, os tribunais atuaram rapidamente para impedi-lo de se dirigir à manifestação.

Erdogan repetiu a reclamação de que nenhum líder estrangeiro visitou a Turquia após o golpe fracassado, enquanto a França e a Bélgica receberam visitas de solidariedade após os ataques terroristas ocorridos ali. "Aqueles que considerávamos amigos estão do lado dos que tramam golpes e dos terroristas", afirmou o presidente.

O governo turco afirma que o golpe foi instigado pelo clérigo muçulmano Fethullah Gulen, sediado nos EUA, um ex-aliado de Erdogan que vive em um exílio voluntário nos EUA. A Turquia pediu a extradição de Gulen, mas Washington pediu provas do envolvimento do religioso, além de dizer que o processo de extradição precisa tramitar. "Nós não exigimos documentos para os terroristas que eles querem de volta", comparou Erdogan.

A agência estatal Anadolu informou que o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, enviou um segundo documento aos EUA nesta terça-feira para pedir a prisão de Gulen. O ministro explicou na carta a necessidade de uma urgente prisão de Gulen. O regime turco lançou um expurgo contra o movimento de Gulen, que para o governo da Turquia é uma organização terrorista. Mais de 70 mil pessoas foram afastadas de seus empregos sob a suspeita de pertencerem ao movimento. Fonte: Associated Press.

Forças de segurança turcas capturaram 11 suspeitos que estavam foragidos desde uma fracassada tentativa de sequestrar o presidente Recep Tayyip Erdogan, há duas semanas, informaram autoridades nesta segunda-feira (1°). Com drones e helicópteros, as forças oficiais capturaram os homens que estavam escondidos em uma área de floresta 50 quilômetros distante do resort de Marmaris, onde Erdogan estaria de férias quando o golpe começasse, disseram as autoridades.

O ataque era parte de uma série de ações previstas para 15 de julho em três cidades, Marmaris, Istambul e a capital, Ancara. Erdogan fugiu da área antes de o ataque ocorrer, um fato crucial para que o governo evitasse o golpe.

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A violenta tentativa de tomar o poder deixou 271 mortos, entre eles 170 civis e 34 responsáveis pelo golpe, segundo estatísticas atualizadas do governo. Entre os mortos havia 62 policiais e cinco soldados leais ao governo.

Erdogan acusa o imã Fethullah Gulen, que vive nos Estados Unidos, de ser o responsável pelo golpe. Em resposta, o governo decretou estado de emergência e prendeu mais de 17 mil pessoas, a maioria delas militares, bem como suspendeu mais de 50 mil pessoas de seus trabalhos, a maioria sob suspeita de apoiar Gulen. Com milhares de seguidores na Turquia e no exterior, Gulen nega as acusações e diz se opor a todas as formas de violência.

Autoridades disseram que forças especiais localizaram os fugitivos restantes da tentativa de sequestro, na noite de domingo e no início da segunda-feira. Houve troca de tiros, mas não há notícia sobre mortes, segundo a agência Anadolu. Um dos homens capturados foi identificado como um major, mas não se sabe as identidades dos detidos. Uma autoridade turca disse que aparentemente um membro desse grupo segue foragido. Cerca de 20 outros homens haviam sido acusados de participar da fracassada missão contra Erdogan, que autoridades caracterizaram como uma tentativa de assassinato. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan publicou um novo decreto presidencial neste domingo introduzindo grandes reformas nas Forças Armadas e colocando-as debaixo de maior autoridade civil. O decreto, o terceiro a ser publicado depois da declaração de estado de emergência que sucedeu uma tentativa de golpe no país, dá ao presidente e ao primeiro ministro a autoridade para emitir ordens diretas aos comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.

O decreto determina ainda a dispensa de 1,389 mil militares, incluindo o conselheiro chefe militar de Erdogan, o qual foi preso dias depois da tentativa de golpe.

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Sob a nova regra, as Forças Armadas ficam submetidas ao comando direto do Ministério da Defesa. Os hospitais militares passam a responder à pasta da Saúde. Os ministérios de Interior, Justiça e Relações Exteriores passam a ter assento no Conselho Superior Militar, órgão que toma decisões sobre nomeações e outros temas militares.

Publicado no diário oficial do país neste domingo, o documento ainda determina o fechamento de todas as escolas militares, academias e instituições de treinamento. Em substituição a essas entidades, o decreto cria uma nova universidade de defesa nacional.

Após a tentativa de golpe, Erdogan lançou uma forte repressão a todos aqueles suspeitos de terem relação com o movimento. Mais de 10 mil pessoas já foram presas, a maioria militares. Cerca de 70 mil pessoas foram detidas ou demitidas de seus empregos em setores como educação, imprensa e saúde. Fonte: Associated Press.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e seu governo publicaram neste sábado o primeiro decreto desde o anúncio do estado de emergência no país. O decreto, que tem como alvo membros de uma suposta organização terrorista acusada de tramar a tentativa fracassada de golpe de Estado, determina o fechamento e confisco de propriedades de 2.341 instituições.

Entre essas instituições estão escolas particulares, pensões, universidades, sindicatos, entidades beneficentes e fundações, de acordo com a decisão publicada no diário oficial do país. O governo também elevou para 30 dias o período de detenção preventiva, ampliou seus poderes para demitir funcionários públicos e autorizou promotores a gravarem conversas entre suspeitos e seus advogados.

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As medidas publicadas neste sábado dão uma ideia de como o governo vai usar seus poderes durante o estado de emergência, decretado na quinta-feira. Erdogan prometeu acabar com o movimento de Fethullah Gulen, o clérigo turco auto-exilado nos EUA que é acusado de ser o mentor da tentativa de golpe. Gulen nega as acusações. Autoridades turcas acusam Gulen e sua rede de se infiltrar na ampla burocracia do país para criar um "Estado paralelo" e tentar derrubar Erdogan.

"Eles entraram em metástase, como um câncer. Precisamos extirpá-lo da melhor maneira para que o Estado nunca passe por esses problemas novamente", disse Erdogan à rede francesa de TV France 24, em entrevista transmitida neste sábado. "Vamos resolver essa questão com decretos, com medidas que tomaremos sob a lei de estado de emergência."

Aliados ocidentais da Turquia alertaram que a retaliação pela tentativa de golpe pode acabar atingindo pessoas inocentes, enquanto legisladores de oposição em Ancara temem uma caça às bruxas.

Na sexta-feira, em sua primeira declaração pública sobre a tentativa de golpe, o presidente americano Barack Obama condenou o ataque ao governo democraticamente eleito da Turquia. Ele também pediu que Erdogan preserve as liberdades democráticas durante o combate ao que Ancara classificou como ameaça à segurança nacional. "Esperamos que não ocorra uma reação exagerada que possa levar, de alguma forma, ao cerceamento das liberdades civis", disse Obama. Fonte: Dow Jones Newswires.

O telefone celular tem tido um papel de protagonismo nos desdobramentos da tentativa de golpe militar que aconteceu ontem à noite contra o governo Recep Tayyip Erdogan. Na manhã deste sábado, milhares de telefones celulares turcos receberam uma mensagem de texto assinada pelo próprio presidente pedindo às pessoas que "se levantem" pela democracia e pela paz.

Nas redes sociais, turcos têm postado imagens da mensagem de texto enviada por "RT Erdogan" com um texto que pede que a população permaneça nas ruas defendo a nação contra a tentativa de golpe militar. O texto é assinado por Recep Tayyip Erdogan. A imprensa local cita que a mensagem teria sido enviada maciçamente por várias companhias telefônicas do país.

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Durante a madrugada, milhares de turcos usaram telefones celulares para divulgar imagens e transmitir cenas ao vivo das ações contra e a favor do governo Erdogan. Com a cobertura de última hora, muitas emissoras de televisão têm transmitido ao vivo através de telefones celulares em vários pontos do país.

Ontem à noite, no momento da tentativa do golpe militar, o presidente Erdogan estaria em um balneário a mais de 600 quilômetros da capital Ancara. Através de um telefone celular, o presidente usou o aplicativo FaceTime - que faz ligações telefônicas com vídeo e som entre telefones da Apple - para fazer um pronunciamento à nação. O presidente chamou um telefone de um dos assessores que segurou o aparelho às câmeras, cuja imagem passou a ser transmitida ao vivo pela televisão turca. (Fernando Nakagawa, correspondente - fernando.nakagawa@estadao.com)

A Polícia conteve um protesto, neste sábado à noite (18), que reuniu cerca de 500 pessoas no centro de Istambul, organizado após o ataque na véspera a um grupo de fãs do grupo Radiohead.

Os agentes usaram jatos d'água, balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, no bairro de Cihangir, coração da maior cidade da Turquia.

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Os manifestantes se encontraram no início da noite. No protesto, sobressaíram palavras de ordem como "todos juntos contra o fascismo", ou ainda "Erdogan ladrão" e "Erdogan assassino", em referência ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Eles se dispersaram depois de menos de uma hora do início do ato, espalhando-se pelas pequenas ruas do bairro, sufocados pelo gás lacrimogêneo. Não há informações de feridos.

Na sexta-feira à noite (17), vários islamitas atacaram as pessoas reunidas em uma loja de discos em Istambul para ouvir o novo álbum do grupo de rock britânico Radiohead, em pleno Ramadã, informou a imprensa local.

Ao menos duas pessoas ficaram feridas, segundo a agência de notícias Dogan. A Polícia abriu uma investigação sobre o ocorrido.

Aos gritos de "Que fazem aqui durante o Ramadã? Saiam daqui!!", quase 20 pessoas enfurecidas invadiram a loja Velvet IndieGround, situada no bairro boêmio de Tophane, onde os fãs do grupo ouviam o álbum "A Moon Shaped Pool".

Os agressores denunciaram o consumo de álcool durante o mês sagrado do Ramadã. Além de depredaram o local, obrigaram as pessoas a sair do estabelecimento, insultando-as, segundo imagens difundidas nas redes sociais. "Vamos matá-los, seus bastardos", lançou um dos agressores.

Em nota divulgada na Internet, o Radiohead denunciou o ataque e disse esperar que "atos de intolerância violenta" fiquem no passado. O grupo também manifestou seu apoio aos fãs de Istambul.

"Nossos pensamentos estão com aqueles que foram atacados esta noite na Velvet IndieGround, em Istambul. Esperamos que, um dia, tenhamos condições para deixar para trás esses atos de intolerância violenta. No momento, podemos apenas oferecer a nossos fãs em Istambul nosso amor e nosso apoio", postou o grupo.

Desde 2002, a Turquia é dirigida por um governo islamita conservador acusado por seus críticos de adotar posições e medidas autoritárias.

Uma jornalista holandesa de origem turca foi detida no sábado à noite em sua casa em Kusadasi, oeste da Turquia, por ter publicado no Twitter mensagens críticas ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan, anunciou em sua conta na rede social.

"Não estou livre, estamos seguindo para o hospital para um exame médico antes que me levem para a promotoria", escreveu a jornalista Ebru Umar.

Ebru Umar escreveu recentemente um artigo muito crítico a Erdogan, no jornal Metro, sobre um e-mail enviado pelo consulado geral turco de Roterdã (oeste da Holanda).

No texto, que provocou polêmica, os turcos eram aconselhados a apontar os insultos nas redes sociais contra o presidente turco. O consulado citou um "mal-entendido".

Os julgamentos por ofensas a Erdogan aumentaram na Turquia desde sua eleição à presidência em agosto de 2014.

Quase 2.000 processos judiciais foram abertos na Turquia contra artistas, jornalistas ou civis.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que seu país deportou um dos terroristas que se suicidaram em Bruxelas no último verão do Hemisfério Norte, mas o homem foi libertado pelas autoridades no exterior porque os investigadores não conseguiram provar que ele tinha alguma relação com grupos terroristas.

Erdogan não identificou o homem, mas outras autoridades turcas afirmaram que era Ibrahim El Bakraoui, um belga de 29 anos que teria conduzido um ataque coordenado que matou pelo menos 31 pessoas nesta terça-feira.

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Erdogan disse que o homem havia sido detido nas proximidades da região fronteiriça entre a Turquia e a Síria. "Apesar dos nossas advertências de que essa pessoa era um combatente terrorista estrangeiro, a Bélgica não foi capaz de fazer a conexão com o terrorismo", disse o líder turco. Ele não especificou, no entanto, aonde o indivíduo foi solto.

Segundo autoridades belgas, Bakraoui era um dos dois suicidas que conduziram o ataque no check-in do Aeroporto de Bruxelas ontem. Uma hora depois, seu irmão Khalid realizou um ataque semelhante no sistema de metrô da cidade.

A revelação levantou dúvidas sobre falhas nos esforços da Europa no combate ao terrorismo, que foi prejudicado no passado por um compartilhamento deficiente de informações de inteligência.

É a segunda vez que a Turquia acusa autoridades europeias de ignorarem os alertas de agressores perigosos. Oficiais turcos disseram que identificaram um dos agressores dos atentados de Paris como um suspeito de terrorismo e notificou a França duas vezes. Dow Jones Newswires.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou o governo do presidente da Síria, Bashar al Assad, de matar "impiedosamente" 400 mil pessoas e criticou a Rússia por apoiá-lo. Erdogan fez as declarações a jornalistas antes de viajar para a Arábia Saudita para uma reunião que terá como foco o conflito sírio, o combate ao terrorismo e a cooperação energética.

A Turquia vem diversificando suas fontes de energia desde que começaram as divergências com a Rússia, especialmente depois de um ataque do país ter derrubado um avião russo. Em um comentário aparentemente dirigido a Moscou, Erdogan disse que "não se pode ir a um lugar apoiar um regime que matou impiedosamente 400 mil pessoas inocentes com armas convencionais e químicas".

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Erdogan também criticou países por "acrescentarem combustível ao fogo" apoiando combatentes curdos, que a Turquia considera terroristas por causa das ligações com o grupo rebelde curdo existente em território turco. Fonte: Associated Press.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, convenceu um homem a não saltar de uma ponte, disse um funcionário de seu escritório neste sábado. A televisão turca mostrou imagens da caravana presidencial, que parou na ponte do Bósforo, em Istambul, onde um homem aparentemente estava a ponto de se jogar.

As imagens mostram que auxiliares de Erdogan disseram ao homem que o presidente queria falar com ele e o homem é escoltado até o carro. Erdogan não sai do veículo e mantém o celular colado ao ouvido, mas o homem coloca sua cabeça pela janela e é possível ver que os dois conversam.

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Um funcionário da presidência disse à agência Associated Press que o homem estava deprimido, porque tinha problemas familiares. Erdogan prometeu ajudá-lo, segundo o funcionário, que pediu anonimato. Fonte: Associated Press.

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