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O presidente Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia neste domingo (8), no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo. Esta é a quarta intervenção cirúrgica desde que ele levou uma facada em um atentado em Minas Gerais, há pouco mais de um ano.

A operação foi realizada para corrigir uma hérnia incisional na cicatriz na barriga do presidente, onde foi atingido. A cirurgia estava prevista para começar às 7h e durar duas horas, mas acabou demorando quase 5 horas.

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Mesmo com a demora bem maior do que a prevista, a intervenção foi considerada um sucesso pela equipe médica responsável, que afirmou não ter havido nenhuma complicação. Bolsonaro permanece internado até pelo menos a próxima quinta-feira (12), quando a junta médica responsável irá avaliar se ele pode ter alta e voltar a Brasília.

A equipe médica estima que a chance de o presidente precisar passar por outro procedimento como este é mínima. Enquanto Bolsonaro se recupera, quem responde pela Presidência da República é o vice-presidente Hamilton Mourão.

Uma das instituições que mais ganharam respeito no País recentemente pede ajuda para salvar bebês prematuros. O motivo parece nobre, mas é apenas mais um dos golpes aplicados em nome da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, instituição que ganhou notoriedade depois de prestar atendimento ao então presidenciável Jair Bolsonaro após a facada desferida por Adélio Bispo.

Em gratidão, Bolsonaro anunciou que destinaria suas sobras de campanha para o hospital, que completou 165 anos no último mês. A ação, no entanto, foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas a instituição chegou a receber doações. Apoiadores de Bolsonaro angariaram R$ 1,3 milhão para a Santa Casa, que deve ser destinado a obras de infraestrutura.

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Ainda assim, seja por má-fé ou falta de organização, dezenas de "vaquinhas" não oficiais podem ser encontradas na internet em nome da Santa Casa, algumas com valores na casa dos milhares de reais. Somente em agosto, a instituição teve de vir a público duas vezes para desmentir golpistas que usavam seu nome para angariar fundos.

Em nota, a Santa Casa informou que "não pede, em hipótese alguma, doações e/ou depósitos via telefone e não autoriza nenhuma pessoa ou empresa a fazê-lo em nome da instituição". "É uma preocupação que tivemos de ter. Há golpes toda hora no Brasil, e o sistema integrado de internet permite isso. Facilita muito dizer o que fez, ou deixou de fazer", afirmou o presidente da Santa Casa de Juiz de Fora, Renato Loures.

Ele relatou dificuldades na administração financeira do hospital, mas destacou que a situação é melhor frente a outras filantrópicas no Brasil. "O déficit na nossa instituição gira em torno de 33%, e a média brasileira é acima de 60%. Temos uma gestão avançada que conta com operador de saúde."

Ainda como deputado pelo PSL, Bolsonaro destinou uma emenda parlamentar para a instituição, não liberada até agora. Os R$ 2 milhões seriam utilizados para cobrir o déficit dos procedimentos do SUS, que, em 2017, chegaram a R$ 27 milhões.

Ato

 

Apoiadores de Bolsonaro realizaram, ontem, um culto ecumênico no cruzamento entre as ruas Halfeld e Batista de Oliveira, no centro de Juiz de Fora, local exato onde o presidente sofreu o atentado há um ano.

Em cima de um trio elétrico, apoiadores de Bolsonaro discursaram, entre eles o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho "03" do presidente. O parlamentar chegou a visitar a Santa Casa e, assim como o pai já havia feito em outras ocasiões, agradeceu aos profissionais da instituição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No cruzamento entre as ruas Halfeld e Batista de Oliveira, no centro de Juiz de Fora (MG), apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram, nesta sexta-feira, 6, um culto ecumênico no local exato onde o presidente sofreu um atentado há um ano. Em cima de um trio elétrico, apoiadores do presidente discursaram, entre eles o filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). O ato religioso durou cerca de uma hora.

O número de presentes foi inferior a outros atos em apoio ao presidente, mas o local e a hora - o centro da cidade às 18h - deu força à manifestação. Quem passava pela Rua Halfeld, uma das mais movimentadas na cidade, dificilmente ficava indiferente ao ato. Entre os gritos dos apoiadores, "queremos Eduardo embaixador do Brasil" foi repetido algumas vezes, mencionando a possível indicação de Eduardo para a embaixada do Brasil em Washington.

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Em seu discurso, Eduardo não falou sobre o tema, focando apenas no ocorrido no último ano. Ele agradeceu os profissionais da Santa Casa de Misericórdia e disse que havia nascido outra vez. Paulista de "nascimento" e mineiro de "coração" foram os termos usados.

Apoiadores usavam camisas tradicionais de apoio ao presidente. Um pôster em tamanho real de Bolsonaro foi usado para os apoiadores fazerem diversas fotos. Chegou a haver um princípio de tumulto após opositores posarem hostilizando a imagem.

A facada que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu durante a campanha eleitoral faz um ano nesta sexta-feira (6). Bolsonaro cumpria agenda em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi atingido na região do abdômen por Adélio Bispo. Nessa quinta-feira (5), durante a tradicional transmissão ao vivo que faz semanalmente, o presidente se emocionou ao falar sobre o assunto. 

Bolsonaro agradeceu à equipe médica da Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira e observou: “vocês salvaram a minha vida”. Além disso, ele disse que sua vida “é um milagre”. 

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“Foi um milagre a minha vida e um quase milagre a minha eleição. Não vamos jogar isso fora. Vamos construir juntos o futuro do Brasil. Não posso fazer tudo aquilo que quero. Alguns até acham que isso seria bom. E também concordo, mas se for tudo que eu quero isso seria uma ditadura e não quero isso”, afirmou o presidente.

Na época em que foi atingido pela facada, as pesquisas apontavam Jair Bolsonaro com 22% das intenções de votos. O atentado fez com que ele passasse a usar as redes sociais como meio de campanha e não participasse dos debates presidenciais.

Neste fim de semana, o presidente passará pela quinta cirurgia após o ataque. Desta vez, ele vai corrigir uma hérnia decorrente de intervenções anteriores. 

O autor da facada, Adélio Bispo, segue preso desde então, mas ele foi considerado inimputável pela Justiça Federal após concluir que o agressor sofria de transtorno delirante persistente. Apesar disso, os laudos apontam que Adélio mantém fixa a ideia de matar o presidente.

Enquanto boa parte do Brasil se preparava para o feriado de 7 de setembro de 2018, um trauma no abdômen na região central de Juiz de Fora (MG) mudaria a vida de muitos. No caso de Luiz Henrique Borsato, cirurgião da Santa Casa de Misericórdia de plantão naquela tarde, seria travada uma corrida contra o tempo.

Reconhecido como o "médico que salvou Jair Bolsonaro" da facada desferida por Adélio Bispo - que está preso desde então -, Borsato destaca que a rapidez e a eficiência no atendimento beneficiaram o então candidato. "A primeira hora após o acidente é muito importante. A medida em que o tempo vai passando, o paciente vai se tornando cada vez mais grave", disse ao jornal O Estado de S. Paulo. O atentado a Bolsonaro completa um ano nesta sexta-feira (6).

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O trajeto entre a Rua Halfeld, local do atentado, e a Santa Casa foi percorrido em cerca de dez minutos. Bolsonaro já recebia os primeiros procedimentos que lhe salvaram a vida. "Estávamos no centro cirúrgico na hora, e já havíamos realizados outras cirurgias no dia. Ele foi levado para a equipe de médicos emergencistas, que realizaram o primeiro socorro rápido, e fizeram a tomografia", diz o cirurgião, que faz questão de ressaltar o trabalho de todos os envolvidos.

A hemorragia era um risco real para Bolsonaro, que perdeu quase um terço do volume comum de sangue, necessitando de quatro bolsas de reposição. "Ele perdeu entre 1,5L e 2L de sangue, isso porque conseguimos intervir e parar o sangramento".

No primeiro contato com o paciente, Borsato descreve que "ele estava confuso e se queixava de dor, não falou mais nada". No dia seguinte, antes de ser transferido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, Bolsonaro agradeceu ao cirurgião por tudo o que havia sido feito.

Questionamento comum é o fato de não ter havido sangue aparente após a facada. O cirurgião disse estar acostumado a responder sobre o tema, e não se incomoda com as teorias conspiratórias que envolvem seu trabalho. "Se não fosse uma figura pública, ninguém falaria isso."

Separando o que considera "ato político" do "lado médico", Borsato não acredita que as desinformações tenham efeitos negativos, e destaca que "nossa vida cotidiana, no último ano, continua a mesma". Para ele, tudo faz parte do campo político, não sobre sua atuação técnica. "As pessoas são livres para terem suas opiniões".

No caso da cirurgia de hérnia, que será realizada domingo, a quarta no abdômen de Bolsonaro, Borsato afirma que, em algum momento, a mesma intervenção provavelmente seria realizada. "Todo paciente submetido a uma cirurgia abdominal tem o risco de desenvolver hérnia." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um ano depois de dar uma facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo mantém a ideia fixa de matá-lo e ainda disse que pretende atentar contra a vida do ex-presidente Michel Temer.  A informação é do jornal Folha de São Paulo que diz ter tido acesso aos laudos psiquiátricos e documentos do processo judicial aberto contra Adélio pela facada em Bolsonaro. 

De acordo com a reportagem, os documentos apontam que Adélio se sente na obrigação de executar Bolsonaro e diz que foi "escolhido por Deus" para esta missão que tem a finalidade de "salvar o Brasil" e pontua que "coisas ruins podem acontecer" caso isso não aconteça. 

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Já sobre Temer, Adélio diz: "quando sair, eu vou matar o Temer. Sei até onde ele mora, no Alto de Pinheiros". 

Os laudos, observa o jornal, também apontam que Adélio acredita que Temer e Bolsonaro fazem parte de um plano para entregar as riquezas do Brasil para o Fundo Monetário Internacional (FMI), à máfia italiana e aos maçons. Ele, inclusive, teria chegado a fazer pesquisas sobre outros atores políticos e se eles eram ligados à maçonaria. 

Há quase um ano na prisão, Adélio tem recusado tratamento para controlar o transtorno delirante persistente, doença mental com a qual foi diagnosticado. O autor da facada contra Bolsonaro está preso em um hospital psiquiátrico e foi considerado inimputável pela Justiça. Nesta sexta-feira (6), completa-se um ano do atentado contra o presidente que fazia campanha eleitoral, na época, em Juiz de Fora.

O deputado federal Carlos Jordy (PSL) quer transformar o dia 6 de setembro, dia que marcou o atentado à faca sofrido pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Ideológica no Brasil.

O parlamentar apresentou um projeto de lei nesta semana e objetiva que o dia seja sempre lembrado pelo atentado sofrido por Bolsonaro, enquanto ainda era candidato à Presidência da República.

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“Nos últimos anos, o Brasil tem sido palco de constantes confrontos ideológicos, não somente entre partidos políticos, mas também entre parcelas da sociedade. As ideologias modernas e contemporâneas racionalizam e justificam paixões muitas vezes de forma exagerada, que ao invés de promoverem um debate restrito às ideias, passam à violência física ou difamatória”, justificou Jordy.

Crítico ferrenho da esquerda, Carlos Jordy também fez questão de reforçar que o agressor de Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, era filiado ao PSOL antes de cometer o crime e teria agido contra o então presidenciável por divergências político-ideológicas.

Dois jovens palestinos atacaram um policial israelense com facas na cidade velha de Jerusalém nesta quinta-feira (15) antes de serem baleados pela polícia. Um deles morreu, informaram as autoridades.

O palestino ferido foi levado em estado grave para um hospital israelense. A Meia Lua Vermelha palestina e a polícia de Israel informaram que um terceiro palestino foi ferido na perna, mas ele não fazia parte do ataque

Segundo a polícia, o ataque ocorreu em uma das portas de acesso para a esplanada das mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém.

O acesso a essa área é proibido para homens com menos de 50 anos para a oração da tarde, de acordo com o porta-voz do Waqf, um órgão muçulmano que administra esse local.

A esplanada das mesquitas, terceiro lugar sagrado do Islã, fica em Jerusalém Oriental, um setor palestino da cidade ocupado desde 1967 por Israel, que mais tarde o anexou sem ter o reconhecimento da comunidade internacional. Neste local sempre ocorrem conflitos entre palestinos e agentes de segurança israelenses.

Um vigilante, de 30 anos, segue foragido após tentar assassinar a ex-namorada, de 17, dentro da casa dela, no Loteamento Costa do Sol, em Bertioga, no Litoral de São Paulo. A jovem foi salva pela avó, que entrou em luta corporal e conseguiu esfaquear o suspeito.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito namorou com a adolescente por 11 meses e já havia feito ameaças contra ela. Ele arrombou a porta do imóvel com chutes e invadiu a casa com uma faca.

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A avó da vítima entrou em luta corporal com o vigilante e conseguiu atingi-lo no tórax. Em reação, ele golpeou-a na mão direita e fugiu, apontou o G1.

O homem chegou a ser atendido no Pronto Socorro do município, porém ainda é procurado pelas autoridades. O crime foi registrado como violência doméstica e ameaça na delegacia.

A defesa de Jair Bolsonaro não recorreu da decisão da Justiça Federal que considerou inimputável o agressor do presidente, Adélio Bispo de Oliveira. Como o Ministério Público também não recorreu, a sentença transitou em julgado, ou seja, estão esgotados os prazos para recursos. Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro recebeu uma facada de Adélio em um ato na cidade de Juiz de Fora (MG).

Em 14 de junho, data da publicação da sentença proferida pelo juiz Bruno Savino, o presidente afirmou que recorreria da decisão. À época, Bolsonaro afirmou que estava "tomando as providências jurídicas do que posso fazer para recorrer. Normalmente o MP (Ministério Público) pode recorrer também, vou entrar em contato com o meu advogado".

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Em nota, a 3.ª Vara Federal da Justiça Federal em Juiz de Fora afirmou que "a sentença transitou em julgado". De acordo com o texto, "a sentença foi proferida em 14 de junho de 2019. O Ministério Público Federal foi intimado em 17 de junho de 2019 e não apresentou recurso. O Excelentíssimo Senhor Presidente da República, que atuou na ação penal como assistente da acusação, foi intimado em 28 de junho de 2019 e também não recorreu no prazo legal. Por último, a defesa de Adélio Bispo de Oliveira, intimada da sentença, renunciou ao prazo recursal em 12 de julho de 2019". Assim, diz a nota, "a sentença transitou em julgado em 12 de julho de 2019, não sendo mais cabível a interposição de qualquer recurso".

O escritório Moraes Pitombo, que atua na defesa do presidente Jair Bolsonaro, afirma ter mudado de posição quanto à decisão de recorrer da sentença do juiz Bruno Savino. "Os advogados do sr. presidente preferiram adotar nova estratégia jurídica, em razão da persecução penal evidenciar que o condenado se apresentou como instrumento, ou parte de uma engrenagem, para a prática do grave crime", diz o texto.

O advogado de Adélio Bispo, Zanone Oliveira, disse que o desfecho era esperado. "Prova científica, prova técnica, aí não tem como não. A gente entende de direito. De medicina sabem os psiquiatras, os psiquiatras forenses e os psicólogos. Ali é doença mental, é outro mundo. E os laudos não mentem. Agora é ir lá visitar o Adélio. Vamos lá depois de amanhã", afirmou.

Na sentença, o juiz absolveu Adélio Bispo depois de considerá-lo inimputável, ou seja, não poder ser condenado, por, no caso, ser portador de Transtorno Delirante Persistente, conforme apontaram laudos médicos. A absolvição, segundo o juiz Bruno Savino, ocorreu "impropriamente", em razão da inimputabilidade. Foi aplicada a Adélio Bispo, no entanto, medida de segurança que, no caso, é a internação do autor do atentado contra Bolsonaro "por tempo indeterminado, enquanto não for verificada a cessação da periculosidade, o que deve ser constatado por meio de perícia médica".

Adélio Bispo, com a sentença, deverá passar pela primeira avaliação psiquiátrica no prazo mínimo de três anos, "em razão das circunstâncias do atentado e da altíssima periculosidade do réu", conforme a sentença. À época ficou decidido ainda que Adélio Bispo permanecerá no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande (MS), onde cumprirá a medida de segurança.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 5, que, apesar de não ter acesso ao processo, conversa frequentemente com o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e acompanha de perto as investigações da Polícia Federal da tentativa de assassinato que sofreu em setembro do ano passado, quando era candidato à Presidência da República. "Nós esperamos que a nossa PF chegue realmente à elucidação dos fatos. Tem muita coisa acontecendo, tenho conhecimento, mas não posso falar", acrescentou o presidente.

"Não tenho acesso aos autos, mas converso com Sergio Moro, tem informação que chega para mim e que passo para ele apurar também. É natural. Agora, não quero que inventem responsável pela tentativa de assassinato à minha pessoa, quero é chegar à solução", disse o presidente a jornalistas.

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Bolsonaro participou de solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal. O evento foi realizado no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.

Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso do atentado, afirmou durante avaliação psiquiátrica que tentou assassinar o então candidato porque, se eleito, ele "entregaria nossas riquezas ao FMI (Fundo Monetário Internacional), aos maçons e à máfia italiana". Ele afirmou ainda que, como consequência da eleição de Bolsonaro, "seriam mortos pobres, pretos, índios, quilombolas, homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil".

Um colombiano, de 32 anos, levou uma facada durante um assalto na Barroquinha, bairro do Centro Histórico de Salvador, na Bahia. Ele foi abordado após a partida entre Colômbia e Argentina pela Copa América, ocorrida nesse sábado (15), na Arena Fonte Nova. A vítima estava acompanhada de um amigo, que presenciou o crime, mas não se feriu.

Ivan Deniam caminhava com um aparelho de gps, quando dois suspeitos anunciaram o assalto, por volta das 23h. Ele reagiu e entrou em luta corporal com os criminosos, momento em que foi esfaqueado nas costas. A dupla fugiu com o passaporte e a máquina fotográfica do colombiano.

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Segundo informações do G1, os turistas são naturais de Bogotá e estão hospedados no Pelourinho. Ivan foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE). O caso será acompanhado pela Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), que pretende utilizar as imagens das câmeras de segurança da região para auxiliar nas investigações.

O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta sexta-feira (14) a fala do ex-presidente Lula em entrevista a TVT. Lula questionou a facada sofrida pelo atual presidente. Bolsonaro e o general Heleno de Freitas reagiram durante o café da manhã no Planalto

"Se fosse na barriga do Lula ia sair muita cachaça", disse Bolsonaro que ainda completou: “Presidiário presta depoimento e não dá entrevista".

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Em entrevista a TVT Lula levantou questionamentos sobre a facada sofrida por Bolsonaro. "Aquela facada tem muita cosa estranha, uma facada que não aparece sangue em nenhum momento. O cara que dá a facada é protegido pelos seguranças do Bolsonaro, a faca que não aparece em nenhum momento", questionou o ex-presidente.

O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional aproveitou o momento para se pronunciar. Exaltado, o general pediu a fala e chamou Lula de "canalha" e disse ter "vergonha" que ela tenha sido presidente do Brasil.

"Na minha opinião, presidente da República desonesto tinha que tomar uma prisão perpétua. Isso é um deboche com a sociedade. Um presidente da República desonesto, destrói o conceito de país. É um cúmulo ele ainda aventar a hipótese da facada", esbravejou.

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 14, que irá tomar providências sobre a decisão que absolveu Adélio Bispo de Oliveira em ação penal referente à facada no então candidato à Presidência, em setembro de 2018. À imprensa, Bolsonaro afirmou não ter "dúvida" de que acertaram com Adélio uma tentativa de assassinato. "A gente sabe que o circo é armado, tentaram me assassinar sim", disse o presidente.

A decisão relativa a Adélio foi assinada pelo juiz federal Bruno Savino, de Juiz de Fora. O magistrado ainda converteu a prisão preventiva em internação provisória, e manteve Adélio na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS). Ele foi considerado inimputável, e permanecerá internado por tempo indeterminado, nos termos da sentença.

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"A partir desse momento, se não tiver recurso, e for transitado em julgado, caso Adélio queira falar quem pagou a ele para tentar me assassinar, não tem mais valor jurídico", disse Bolsonaro, que parou o carro na saída do Palácio da Alvorada para cumprimentar populares que o aguardavam.

"A gente sabe que o circo é armado, tentaram me assassinar sim. Eu tenho a convicção quem foi, mas não quero falar porque não quero fazer um pré-julgamento de ninguém", também disse o presidente. Bolsonaro disse ainda que irá consultar seu advogado sobre os próximos passos e destacou que os custos com o processo são pagos por ele.

"Eu estou tomando as providências jurídicas, o que eu posso fazer, vou recorrer, normalmente pode o MP recorrer também, vou entrar em contato agora com advogado. Custa para mim, eu tenho a causa pessoal, eu que tenho que me defender, e custa caro", disse, acrescentando em outro momento que irá ver "quanto custa" recorrer. "Pretendo fazer, vou ver quanto custa, se eu tiver para pagar, caso contrário lamento, agora, eu não tenho dúvida que acertaram com Adélio a tentativa de me matar", disse.

O juiz Bruno Savino, da 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), absolveu nesta quarta-feira (14) Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque a faca contra o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado. A decisão foi proferida após o processo criminal que considerou Adélio inimputável por transtorno mental. 

Na decisão, o magistrado decidiu também que Adélio Bispo deveria ficar internado em um manicômio judiciário por tempo indeterminado. No entanto, diante da periculosidade do acusado, ele permanecerá  no presídio federal de Campo Grande, onde está preso desde o atentado.

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Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio enquanto fazia campanha na cidade mineira, no dia 6 de setembro do ano passado. 

No mês passado, após a realização de laudos periciais oficiais, o juiz concluiu que Adélio é inimputável, ou seja, de acordo com as leis penais, não pode ser responsabilizado criminalmente por seus atos. De acordo com a perícia, o acusado é portador de transtorno delirante persistente.

"Todos os profissionais médicos psiquiatras que atuaram no feito, tanto os peritos oficiais como os assistentes técnicos das partes, foram uníssonos em concluir ser o réu portador de transtorno delirante persistente. Quanto à avaliação sobre a capacidade de entendimento do caráter ilícito do fato e a capacidade de determinação do acusado, suas conclusões oscilaram entre a inimputabilidade e a semi-imputabilidade", diz a decisão. 

Conforme denúncia feita pelo MPF e aceita pela Justiça, o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições por meio do assassinato de um dos concorrentes na disputa presidencial.

De acordo com o procurador autor da denúncia, Adélio Bispo planejou o ataque com antecedência de modo a excluir Bolsonaro da disputa.

A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um problema mental.

O professor Nuno André da Silva Nunes, de 37 anos, foi esfaqueado por um aluno dentro da sala de aula, na noite desta quinta-feira (13), em Ananindeua, município da Região Metropolitana de Belém. O caso ocorreu na escola municipal Doutor Benedito Maia, localizada no conjunto Abelardo Conduru, bairro do Coqueiro.

Socorrido, Nuno André, que é professor de português, deu entrada às 20h18 no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, na rodovia BR-316. O quadro dele é considerado estável, de acordo com o hospital.

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Segundo as primeiras inforações da Polícia Civil, a vítima teve ferimentos no lado esquerdo do rosto, no braço direito e no peito. Fotos que circularam nas redes sociais mostram os corredores da escola com diversas marcas de sangue.

O acusado, um estudante de 17 anos, foi apreendido e levado para a Delegacia de Atendimento ao Adolescente (Data), em Belém. Em depoimento a policiais no hospital, o professor disse que não sabe o motivo da agressão.

Da Redação do LeiaJá Pará.

O juiz da 3ª Vara Federal, Bruno Savino, convidou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) a depor em ação penal contra Adélio Bispo de Oliveira, preso desde setembro, acusado de esfaquear o então candidato durante as eleições de 2018. "Em respeito à relevância e à dignidade do cargo ocupado pela vítima - o Excelentíssimo Presidente da República Jair Messias Bolsonaro - faculto-lhe a tomada de seu depoimento por escrito, por aplicação analógica da norma contida no art. 221, §1°, do CPP", afirma.

Adélio foi denunciado no dia 2 de outubro, pelo atentado. O MPF seguiu o entendimento da investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) e enquadrou o agressor no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional pela prática de "atentado pessoal por inconformismo político". Dois dias depois, o magistrado abriu ação penal e pôs Adélio no banco dos réus. O processo está em fase de instrução, em que são ouvidas testemunhas e produzidas provas, que serão analisadas pelo juiz, em sentença.

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Em maio de 2019, o juiz decidiu que Adélio Bispo de Oliveira é inimputável. A decisão se deu no âmbito de incidente de insanidade mental e determina que ele não pode ser responsabilizado judicialmente por crimes. No mesmo despacho, o juiz mantém Adélio em presídio federal até o julgamento da ação penal que envolve o atentado. Após a sentença, o juiz poderá determinar a transferência para um hospital psiquiátrico.

Segundo o magistrado, "face à urgência requerida pelo feito, que envolve réu preso há mais de 8 (oito) meses, as partes deverão formular, no prazo de 48h, suas perguntas, as quais serão transmitidas por ofício à vítima, a quem será solicitada a devolução das respostas até 07/06/2019, último dia útil anterior à data da audiência de instrução designada para eventual oitiva das testemunhas de acusação".

"Na hipótese de preferir que o seu depoimento seja prestado na presença da autoridade Judicial, o assistente da acusação deverá ser intimado a, no prazo de 3 dias, indicar o dia, a hora e o local para ser inquirido, bem como dizer a forma por meio da qual deseja que o ato seja realizado, se por carta precatória ou por meio de videoconferência, rogando ao Excelentíssimo Presidente da República que o ato seja marcado para data anterior à da audiência de instrução, a ser realizada no dia 10/06/2019 às 14h", anota.

Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra o hoje presidente da República, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, afirmou durante avaliação psiquiátrica que tentou assassinar o então candidato porque, se eleito, Bolsonaro "entregaria nossas riquezas ao FMI, aos maçons e à máfia italiana".

Para Adélio, de acordo com o que disse na avaliação, seriam mortos "os pobres, pretos, índios, quilombolas, homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil". O autor do atentado, cometido à faca, na cidade mineira em 6 de setembro do ano passado, está preso em Campo Grande (MS).

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Adélio Bispo disse ainda que, quando sair da prisão, vai "cumprir sua missão de matar Bolsonaro e também Michel Temer (ex-presidente da República), que também participaria do complô maçônico para conquistar as riquezas do Brasil".

As declarações constam na decisão do juiz Bruno Savino, da 3.ª Vara Federal de Juiz de Fora, que julgou inimputável (impossibilidade de ser condenado) o agressor de Bolsonaro por sofrer de Transtorno Delirante Persistente.

Em carta enviada à direção do presídio onde está, Adélio Bispo pede transferência para Montes Claros, Região Norte de Minas, onde já morou, "em razão daquele prédio ter sido construído com características da arquitetura maçônica, além do local estar impregnado de energia satânica".

A decisão reproduz trecho do laudo psiquiátrico de Adélio Bispo e como surgiu a doença. "O periciado é portador de Transtorno Delirante Persistente. A raiz da doença é genética, reforçada por vivência traumática na mais tenra infância. O periciado em nenhum momento citou qualquer relação afetiva. Da mesma forma, tanto no primeiro quanto no segundo (tempo pericial) não se referiu a nenhum amigo (...) Ou seja, apresenta uma total falta de capacidade de vinculação (...)".

O relatório diz ainda que o agressor de Bolsonaro em momento algum relatou qualquer relação com parentes. "Na curva vital do periciado vemos como e depois se manifesta essa personalidade paranoide, culminando na eclosão da doença. Não nos conta nada sobre irmãos, parentes, amigos, dando-nos a impressão de como não existissem. O que nos leva a concluir que já naquela época se tratava de um indivíduo isolado, com poucos relacionamentos, contatos com outras pessoas".

E, ainda, problemas no trabalho. "Começam a surgir com mais clareza as mudanças de emprego - 'não me adaptava, achavam que tinha que fazer de um jeito e eu achava que era de outro' (...) Sentindo-se sempre inferiorizado diante disso, pede demissão". Bispo teria passado por mais de 30 empregos em 20 anos, conforme consta na decisão.

A doença mental de Adélio Bispo, conforme relatada no posicionamento do juiz, se caracteriza pela "presença de delírios persistentes. Descrevendo complôs imaginários de entidades poderosas nos quais se vê enredado. Não é raro que acompanhe o indivíduo ao longo da vida". E que pessoas que convivem com quem tem a doença raramente percebem a intensidade da patologia e subestimam os riscos que ela pode apresentar".

O advogado de Adélio Bispo, Zanone Manuel de Oliveira, afirmou que todas as declarações de seu cliente condizem com o resultado do laudo pela inimputabilidade e a decisão do juiz. "No início, acharam que era lero-lero da defesa a alegação de problemas mentais de Adélio Bispo. Mas hoje está provado que não era", disse.

O juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora Bruno Saviano decidiu que Adélio Bispo de Oliveira, acusado de esfaquear o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral de 2018, é inimputável. A decisão se deu no âmbito de incidente de insanidade mental e determina que ele não pode ser responsabilizado judicialmente por crimes. No mesmo despacho, o juiz mantém Adélio em presídio federal até o julgamento da ação penal que envolve o atentado.

Segundo a Justiça Federal de Minas Gerais, os autos do incidente de insanidade mental foram concluídos no dia 20, e decididos no dia 24. O magistrado levou em consideração laudos e pareceres técnicos e assistentes técnicos. De acordo com a Justiça, "descrevendo minuciosamente o histórico pessoal, a doença diagnosticada, suas características e sintomas identificados no periciado, os profissionais convergiram em vários dos pontos abordados".

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Na mesma decisão, o Juiz Federal determinou a permanência do acusado no Presídio Federal até o julgamento da ação penal, ante a manifestação favorável do psiquiatra assistente técnico da defesa de que aquele estabelecimento prisional possui condições adequadas para a realização do tratamento necessário para a patologia do réu, e ordenou a retomada do curso da ação penal.

Atualmente, os autos encontram-se com vista para o Ministério Público Federal. Na sequência, serão intimados o assistente da acusação e a defesa de Adélio Bispo de Oliveira.

Segundo a Justiça Federal, "inaugurada a fase instrutória, a tramitação do feito encontrou dificuldades decorrentes do acautelamento do réu em unidade prisional fora do distrito da culpa, o que ensejou a necessidade de expedição de cartas precatórias para a realização dos diversos atos instrutórios".

"Igualmente, dada a singular complexidade do caso, que trata de atentado de natureza política praticado contra a vida do então candidato e atual Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, e ante a polarização do cenário político, o juízo deprecado enfrentou dificuldades em encontrar profissionais para atuar como perito no incidente de insanidade, alguns dos quais alegaram suspeição para o exercício do múnus, em razão do vínculo profissional ou de filiação a partido político", afirma a JFMG.

Segundo a Justiça, por meio de nota, "houve a necessidade de realização do exame técnico em dois tempos periciais efetivados em datas diversas, por se tratar de caso de difícil diagnóstico, conforme consignado pelos peritos oficiais, os quais também requereram a realização de exames complementares - Teste de Rorscharch e Eletroencefalograma".

"De acordo com os peritos oficiais nomeados pelo juízo, o acusado é portador de Transtorno Delirante Persistente (CID 10 - F 22.0), igual categoria diagnóstica inicialmente apontada pelo assistente técnico da defesa (CID 10 - F 22.8), somente divergindo quanto à subcategoria", diz a Justiça Federal de Minas.

A Justiça Federal afirma que a após "a apresentação do laudo pericial, o médico psiquiatra assistente técnico da defesa entendeu pela correção do diagnóstico encontrado pelos peritos do juízo, alterando seu entendimento anterior, para concluir ser o réu portador de Transtorno Delirante Persistente ((CID 10 - F 22.0)".

"A médica psiquiatra assistente técnica do assistente da acusação (a vítima Jair Messias Bolsonaro) também apresentou parecer com a conclusão de que o réu é portador de Transtorno Delirante Persistente", afirma.

"Todos os profissionais médicos psiquiatras que atuaram no feito, tanto os peritos oficiais como os assistentes técnicos das partes, foram uníssonos em concluir ser o réu portador de Transtorno Delirante Persistente. Quanto à avaliação sobre a capacidade de entendimento do caráter ilícito do fato e a capacidade de determinação do acusado, suas conclusões oscilaram entre a inimputabilidade e a semi-imputabilidade", conclui.

Uma mulher de 54 anos foi esfaqueada pelo próprio marido, de 63 anos, por ter chegado tarde em casa. O suspeito confessou à polícia que havia discutido com a companheira na noite do último sábado (25), dia em que - segundo o acusado - a mulher o traiu. O crime aconteceu na manhã do domingo (27), em Sobradinho, Distrito Federal, depois que o casal havia discutido.

A vítima encontra-se internada no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Por conta da facada, ela teve que passar por uma drenagem no pulmão. Na manhã desta segunda-feira (27), a mulher estava na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

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Agressor, identificado como Antônio Gerardo Soares de Moraes, foi preso depois de confessar o crime a um conhecido, que é um policial civil aposentado - que lhe deu voz de prisão. De acordo com o Correio Braziliense, o homem foi autuado por tentativa de feminicídio e pela Lei Maria da Penha, podendo pegar de 4 a 20 anos de prisão.

 

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