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O Ministério Público Federal (MPF) obteve decisão favorável ao prosseguimento das investigações sobre quem teria financiado a defesa de Adélio Bispo no caso do atentado ao então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) entendeu que os atos investigatórios autorizados pela 3ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora/MG – busca e apreensão em estabelecimentos comerciais, quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior e de pessoas jurídicas das quais é sócio – não constituem violação ao sigilo profissional entre advogado e cliente nem às prerrogativas da advocacia.

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Os mandados de busca e apreensão abrangem livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamentos de honorários, bem como o aparelho telefônico do advogado Zanone Júnior e imagens de circuito de segurança de um hotel onde o advogado teria se encontrado com um suposto financiador da defesa de Adélio Bispo. O escritório de advocacia de Zanone não foi incluído no rol das buscas, defendeu o MPF, justamente para a preservação do sigilo de sua atividade profissional como advogado.

Na decisão anterior, que foi agora reformada, o TRF1 havia suspendido a autorização dada pela 3ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora/MG. O fundamento era de que as diligências pretendidas pelo MPF e pela Polícia Federal seriam contrárias ao Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (lei n. 8.906/94).

“Isso seria extrapolar o que a lei prevê como imunidade da advocacia. A imunidade protege a relação cliente-advogado, não a relação do advogado com terceiros – incluindo financiadores não identificados”, sustentou o procurador regional da República Bruno Calabrich.

As diligências requeridas têm o objetivo de identificar, por meio dos interlocutores do advogado Zanone Júnior, a existência de pessoas que possam ter concorrido em alguma medida com a prática criminosa, preservada, nesta empreitada, a figura de Adélio Bispo, efetivo cliente do advogado.

Atentado foi instigado por terceiros?

O MPF acentuou o caráter aparentemente premeditado da conduta de Adélio Bispo, que teria ido supostamente sozinho a Juiz de Fora (MG), onde não mantém raízes nem laços familiares, tornando plausível a hipótese de que o atentado, se não contou com o concurso de outras pessoas quando de sua execução, teria sido determinado, induzido ou instigado por terceiros.

No seu recurso contra a decisão liminar do TRF1, o MPF reforçou ainda a ausência de meios para o custeio da defesa de Adélio Bispo, sugerindo a participação de um financiador oculto, e que a contratação do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior não se deu diretamente pelo próprio Adélio Bispo de Oliveira.

Também atuam no caso os procuradores regionais da República Alexandre Espinosa Bravo Barbosa e José Alfredo de Paula Silva.

Com esse novo posicionamento do Tribunal, a investigação retorna para prosseguimento na primeira instância.

Da assessoria do MPF

Na manhã desta terça-feira (14) a primeira-dama Michelle Bolsonaro reagiu ao pedido de abertura da “CPI da Facada” feito pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). O político protocolou a proposta para investigar as supostas suspeitas de que o atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro, em 2018, teria sido proposital.

Em tom de ironia, Michelle comentou na publicação de Thiago Gagliasso, irmão bolsonarista do ator Bruno Gagliasso: “Bem, sendo assim, o Jair poderia propor a ‘CPI do Oportunismo’”. A esposa do chefe do Executivo disse ainda que lembra “perfeitamente” de Frota na porta de sua casa, fazendo menção ao tempo em que o próprio deputado era aliado do presidente.

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Através do Twitter, Alexandre Frota rebateu às críticas da primeira-dama e afirmou que “de oportunismo” ela “dá aula desde os tempos de secretária do PSC [Partido Social Cristão] até a chegada ao Palácio [do Planalto]”. Também na rede social, Frota defendeu a instauração da CPI, já que, segundo ele, o atentado foi “uma armação”.

Em 2018, quando ainda era candidato à Presidência, Jair Bolsonaro levou uma facada no estômago enquanto participava de um ato na cidade de Juiz de Fora (MG). O autor do crime, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante e posteriormente absorvido por ser considerado “inimputável”, ou seja, uma pessoa isenta de pena em razão de doença mental. A pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.

 

Após descobrir uma obstrução intestinal, depois de passar por alguns exames no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que esse é "mais um desafio". Além disso, o chefe do Executivo declarou que a situação é consequência "da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil", em compartilhamento no Twitter.

O presidente pediu que as pessoas orassem por ele para que seguisse enfrentando "tudo o que for preciso para tirar o país de vez das garras da corrupção, da inversão de valores, do crime organizado e para garantir e proteger a liberdade do nosso povo".

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que está internado no Hospital das Forças Armadas em Brasília, será levado para São Paulo após exames constatarem uma obstrução intestinal no chefe do Executivo.

Segundo o Palácio do Planalto, Antônio Luiz Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do presidente em 2018, que foram decorrentes de uma facada, precisa de exames complementares para a definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência. 

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Bolsonaro ficou em observação após se queixar de soluços persistentes durante a semana. O presidente está fazendo exames para identificar a possível causa do sintoma.

A deputada federal e ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) revelou que, durante a campanha de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro afirmou que venceria as eleições se 'tomasse uma facada'. A declaração teria sido feita cerca de 15 dias antes do atentado que o impossibilitou de participar dos debates com os concorrentes.

"Viajei algumas vezes com o presidente durante a campanha e, em uma delas, pela região de Araçatuba, eu pedi a ele que usasse colete à prova de balas quando estivesse em meio à multidão. Às vezes estava calor, mas eu sabia ele sair de colete”, comentou em entrevista ao Diário do Centro do Mundo (DCM), na sexta-feira (2).

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Após atender ao eleitorado do Interior de São Paulo e cumprir com a agenda programada, “na volta, entramos no carro e ele olhou pra mim e disse: 'se eu tomasse uma facada, ganhava a eleição'", acrescentou a parlamentar.

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Ainda alinhada com o presidente no dia do ataque em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais, Joice diz que estranhou fatos atípicos, como a segurança ser reduzida pela metade e, ainda assim, o candidato ser erguido na multidão. 

"O número de polícia ao redor dele estava reduzido pela metade. Naquele dia, uma célula de segurança estava incompleta. Algumas pessoas que normalmente estão com ele mesmo momento, como eu mesma, não foram comunicadas agenda. Outra coisa que estranhamos foi ele estar nos ombros de alguém”, recordou.

 Após a facada no presidente, Adélio Bispo foi preso como autor do atentado. A Justiça Federal o considerou inimputável por entender que ele sofre de problemas mentais. Nem o Ministério Público Federal (MPF), nem a própria defesa de Bolsonaro recorreram da decisão. 

Adélio segue internado na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Um barbeiro de 20 anos foi esfaqueado na tarde dessa quarta-feira (16), em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por um cliente que não gostou do corte de cabelo. O suspeito, de 28, deixou a faca cravada no tórax do profissional e permaneceu em frente ao estabelecimento até ser preso em flagrante.

A tentativa de homicídio ocorreu dentro da barbearia, na Rua do Cajueiro, por volta das 16h, dois dias após Ricardo Pacheco cortar o cabelo com Miguel Lisandro dos Santos. Ele alegou que o barbeiro aparou demais as laterais do cabelo.

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"Visivelmente ele apresenta distúrbios mentais. Isso se explica até pela futilidade do motivo que ele mesmo arguiu. Além da questão do corte, ele alegou também que a vítima ia fazer algo contra ele, e ele estaria agindo em legítima defesa", apontou a delegada Euricélia Nogueira da 4ª Delegacia de Homicídios.

Ricardo foi preso pela Polícia Militar menos de 1h após o ataque, sentado em frente ao estabelecimento. Ele confessou o crime e foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil.

A delegada pediu sua prisão preventiva e ele seguiu para o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na Zona Oeste do Recife, onde aguarda a audiência de custódia agendada para esta quinta (17).

A vítima foi socorrida às pressas e segue internada no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, onde realizou uma cirurgia. Sem previsão para alta, Miguel está consciente e segue observado em estado estável.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o trancamento de um inquérito, aberto em novembro a pedido do então ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, para investigar uma médica que atua na linha de frente da pandemia por críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O Ministério da Justiça chamou atenção para a 'gravidade' da declaração e pediu que ela fosse investigada por injúria. Na portaria que abriu a investigação, em março, o delegado Fábio Alvarez Shor mobilizou o Núcleo de Contrainteligência Cibernético da Polícia Federal para identificar a médica e levantar os dados cadastrais registrados nas contas usadas por ela no Twitter e no Instagram, inclusive com disparada de ofícios às empresas de tecnologia.

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Nos autos do inquérito, obtidos pelo blog, foram reunidas informações públicas sobre os perfis da médica e dados pessoais, como telefone e endereços residencial e profissional. Apesar da devassa, a PF pediu mais prazo para tocar as apurações e recebeu aval do Ministério Público Federal no início do mês.

O caso foi levado ao STJ depois que a jovem foi intimada a prestar depoimento, no último dia 12, e foi informada da investigação em andamento. Os advogados Nauê Bernardo Pinheiro de Azevedo e Isaac Pereira Simas entraram então com o pedido de habeas corpus.

Ao analisar o recurso, o desembargador Olindo Menezes, convocado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao Superior Tribunal de Justiça, entendeu que, apesar da ‘expressão inadequada, inoportuna e infeliz’, não há indícios de crime na publicação.

"Verifica-se, por meio dos autos, que foi aberto inquérito policial, e determinadas várias medidas drásticas de invasão à privacidade, excepcionalmente permitidas nas apurações dos graves crimes, o que não é o presente caso", escreveu.

"Não obstante a discordância que possa surgir em relação ao comentário da paciente, de uma breve análise de seu conteúdo não se faz possível extrair a lesão real ou potencial à honra do Senhor Presidente da República, seja porque não se fez nenhuma referência direta à esta autoridade, seja porque não expressou nenhum xingamento ou predicativo direto contra a sua pessoa, situação em que se faz presente o constrangimento ilegal em razão da abertura da investigação em foco", acrescentou.

Na mesma decisão, tomada na última sexta-feira, 21, o magistrado pediu esclarecimentos ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS NAUÊ BERNARDO PINHEIRO DE AZEVEDO E ISAAC PEREIRA SIMAS, QUE REPRESENTAM A MÉDICA

A defesa da Paciente nos autos do Habeas Corpus declara, para os devidos fins:

a) A Paciente não teve e não tem a intenção de direcionar ofensas a quem quer que seja. Seus dias tem sido deveras atribulados em virtude da pandemia, que hoje mata cerca de 2000 mil pessoas por dia. Em seu pouco tempo livre, tudo o que ela deseja é se isolar um pouco dessas notícias horrorosas que viraram uma triste e comum rotina na vida de profissionais de medicina e de toda a sociedade brasileira;

b) A frase proferida pela Paciente em um tweet de outubro de 2020, alvo da controvérsia, sequer menciona, ainda que indiretamente, o Senhor Presidente da República ou qualquer outra pessoa pública, com ou sem mandato;

c) Dito isto, é completamente injustificável a verdadeira devassa que a Paciente sofreu em sua vida pessoal, tratamento reservado a criminosos da pior estirpe. Isso, associado ao tratamento de uma multidão de pessoas que parecem estar povoando as redes sociais única e exclusivamente para exterminar a reputação daqueles que eles pensam serem críticos aos seus ídolos, causou extremo dano psicológico a ela, com consequências que ainda estão sendo tratadas;

d) Não por menos, a brilhante decisão do MM. Ministro Olindo Menezes também apontou outro fato importantíssimo: o ato como um todo não respeitou o devido processo legal, uma vez que a prática criminosa a ela direcionada sequer representa crime com potencial ofensivo suficiente para desencadear uma investigação com esse porte;

e) Forte nessas razões, a defesa espera que o E. Superior Tribunal de Justiça confirme a decisão liminar conferida pelo MM. Ministro Olindo Menezes, e, no mérito, tranque essa absurda e injustificada investigação policial, utilizada apenas como meio de perseguição contra uma pessoa que sequer possui condição de fazer qualquer crítica sua reverberar de forma relevante;

f) E, mais do que isso: que o Poder Judiciário contribua para enterrar definitivamente tais determinações de abertura de inquéritos, por parte de qualquer governo que seja, em face de críticas direcionadas a seus componentes, uma vez que há uma linha muito expressa entre a crítica ponderada, abarcada pela liberdade de expressão, e o crime. O Brasil ainda vive um Estado Democrático de Direito, que não tolera perseguições disfarçadas de procedimentos investigatórios contra críticos de governos. O estado de coisas atual do Brasil inspira preocupações muito maiores para nossas forças policiais, Ministério Público e Poder Judiciário, já extremamente sobrecarregados, do que jovens ou jornalistas que manifestam suas opiniões de forma crítica e justa nas redes sociais ou nos meios de mídia.

Perguntado por um apoiador sobre a cirurgia feita após a facada na campanha de 2018, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que pode realizar outro procedimento ainda neste ano. Essa seria a quinta cirurgia motivada pelo atentado.

"Tá muito curioso, cara. Eu tô ficando muito barrigudo aqui. Será que não vai ser lipoaspiração? Pega mal, né? Botox... É ou não é? Talvez, neste ano, mais umazinha. Mas é tranquilo, de hérnia. Eu tenho uma tela aqui na frente, tá saindo o bucho pelo lado. Então tenho que colocar uma tela do lado também", respondeu o presidente na noite dessa sexta (16), na entrada do Alvorada.

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A primeira cirurgia foi no mesmo dia do atentado, em Juiz de Fora, Minas Gerais, para implantar uma bolsa de colostomia, aponta o G1. Dois dias depois realizou o segundo procedimento no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, quando os médicos encontraram uma obstrução em uma alça do intestino delgado.

A terceira foi novamente no Albert Einstein, em 2019, para retirar a bolsa de colostomia e ligamento do intestino. Em setembro passou pela última intervenção no hospital Vila Nova, em São Paulo, para implantar uma tela de polipropileno para corrigir uma hérnia.

Um jovem, de 18 anos, matou o pai a facadas após brigarem por um corte de cabelo no bairro de Petrópolis, Zona Sul de Manaus, no Amazonas. A vítima, de 38 anos, foi assassinada na noite dessa segunda-feira (12), quando mandou o filho cortar o cabelo para se alistar no Exército.

Sem querer cortar o cabelo, João Marques da Silva e o pai, identificado como o ambulante José Maria Souza da Silva, trocaram empurrões, até o filho pegar uma faca e desferir três golpes no seu tórax e no braço.

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O filho mais velho, de 20, socorreu José Maria, que seguiu já sem vida para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. "Meu irmão iria se alistar para o exército na semana que vem e estava questionando se seria necessário cortar o cabelo. Meu pai, com o jeito explosivo dele, acabou o ofendendo. Meu pai estava deitado na cama e instantes depois meu irmão abriu a porta e deu as facadas. Ele não esperava receber as facadas, a discussão já tinha acabado, mas meu pai ainda resmungava", explicou ao portal Em Tempo.

João tentou fugir, mas foi capturado e conduzido para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Ele teria chorado e pedido perdão ao irmão na delegacia, indica a publicação.

 

Um homem esfaqueou outros dois, que viviam com ele em situação de rua, em Maricá, no Rio de Janeiro, e acabou matando um deles. O crime ocorreu nesta quinta-feira (14) e ainda teve um relato cruel de algumas testemunhas. Elas disseram que o autor do crime chegou a lamber o sangue da faca que utilizou no homicídio. 

Com a chegada da Polícia o homem tentou fugir, mas foi perseguido e capturado. Tudo ocorreu na Praça Orlando Pimentel. As informações são do site "O São Gonçalo".

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Segundo moradores relataram ao portal, não se sabe ao certo o motivo que iniciou a briga entre os três moradores de rua, mas o que chocou foi a atitude do criminoso logo após matar um dos envolvidos. Num momento sádico ele lambeu o sangue presente na lâmina da faca que foi utilizada por ele no crime.

O caso será investigado pela polícia civil. O outro esfaqueado que ficou ferido, foi socorrido para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal. O estado de saúde é desconhecido.

O assassinato de um menino de 12 anos, cometido por uma mulher de 39 anos, abalou os moradores da cidade mineira de Rubim (a 760 km de Belo Horizonte), na região do Vale do Jequtinhonha. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o jovem Kaíque Júnior Moreira Silva vendia salgados nos bairros do município e foi esfaqueado após uma discussão originada da cobrança de R$ 1 a uma cliente que havia comprado pastéis comercializados pelo adolescente.

De acordo com a polícia, o jovem percebeu que, após concluir a venda, a quantia paga pela cliente não pagava o valor dos produtos. Ao tentar cobrar o restante, a mulher não concordou com a abordagem e retornou para casa. Quando Kaíque decidiu ir embora do local, a agressora, armada de uma faca, golpeou o menino na região das costas. Ele foi socorrido, mas morreu no hospital.

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Já a acusada tentou se refugiar na residência em que mora com os filhos, mas foi presa em flagrante. Na casa, a Polícia Civil apreendeu outras quatro facas e a arma usada no crime. Na delegacia da cidade de Almenara (a 724 km da capital), a acusada alegou que esfaqueou o jovem em legítima defesa, após ele tentar agredí-la.

Na manhã deste sábado (5), o modelo Tiago Ramos preocupou seus seguidores. O ex-namorado da mãe do jogador Neymar publicou uma série de vídeos, nos stories do Instagram, dizendo que havia levado uma facada. As imagens mostram o rapaz coberto de sangue.

Visivelmente agitado, Tiago declarou que foi atacado por um homem em um restaurante no México. "Não deixaram eu ficar, não fiz mal a ninguém, não provoquei ninguém. Me bateram. Um cara deu uma facada nas minhas costas e eu quis tirar [a faca]. Eu estou sangrando, galera", explicou.

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"Eu nunca me fingi de vítima para vocês, não. Por mais que não aceitem, é a realidade da vida. Quasi morri agora", emendou. Ainda na plataforma, Tiago Ramos disse que chegou a ficar com a mandíbula deslocada durante a agressão.

Veja:

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Paulo Betti caiu na boca do povo, nesta quinta (1º) após relembrar o episódio do atentado ao então candidato à presidência do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, em 2018. Durante entrevista, o ator tentou analisar as consequências da facada levada por Bolsonaro, porém, suas colocações causaram revolta em muita gente. Nas redes sociais, o artista foi muito criticado e seu nome ganhou um lugar nos Trending Topics do Twitter. 

Betti falou novamente sobre o caso da facada durante entrevista ao UOL. Ao comentar a atual situação política do país, o ator voltou a 2018 e disse: “Ninguém tinha previsto que ia aparecer um maluco e golpear a camisa amarela onde estava escrito ‘Brasil acima de tudo’, ali ia cravar uma faca de uma maneira ‘mais ou menos correta’ mas não total. Desgraçado”, disse. Ele já havia comentado o episódio em outubro de 2019, em entrevista ao Jornal da ipanema quando disse que “a facada foi a desgraça que se abateu contra o Brasil”. 

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No Twitter, vários internautas demonstraram repúdio às colocações de Paulo. De acordo com a interpretação de alguns, o ator estaria incitando o ódio e desejando a morte do presidente. “O que esses ultra radicais comunistas merecem?”; “Paulo Betti, atores e cantores, falam do amor, interpretam o belo, cantam o sublime; mas agem como egoistas, egocêntricos, expurgam seus sentimentos com a semântica do ódio”; “Ator e idiota profissional promovendo o ódio do bem!”; “Paulo Betti, cuidado com a Lei do Retorno”.; “A PF tem de abrir inquérito e investigar esse cretino do Paulo Betti”. 

 

Um pedreiro de 65 anos foi preso em um quarto de motel após atacar a esposa com um golpe de faca. De acordo com a Polícia Militar (PM), a companheira, que tem 61 anos, conseguiu fugir e foi encontrada ferida na parte de fora do estabelecimento.

Segundo a corporação, a suspeita é de que o homem sofra de transtornos causados pela depressão. Ainda segundo a PM, a mulher dormia quando o idoso desferiu o golpe na altura do peito dela. Com a fuga da vítima, o homem permaneceu no quarto e resistia à prisão.

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A negociação com uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM durou cerca de horas e o pedreiro acabou imobilizado por uma arma de incapacitação neuromuscular não-letal. O idoso foi socorrido e preso em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e tentativa de violência doméstica.

A mulher foi medicada e liberada em seguida. De acordo com a apuração da PM, o casal de idosos teve dez filhos durante o relacionamento.

Dois anos após ter sido esfaqueado durante um evento de campanha, em Juiz de Fora (MG), o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais, neste domingo (6), para relembrar o caso. Em publicação, o presidente agradeceu aos profissionais da área de saúde envolvidos no seu tratamento. "Obrigado aos que oraram e ao Brasil por continuar livre e sendo a terra mais maravilhosa do mundo", escreveu o presidente. A postagem veio acompanhada de um vídeo do momento em que o presidente foi esfaqueado.

Em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro participava de um ato de campanha em Minas Gerais quando foi atingido por uma facada na barriga. Adélio Bispo de Oliveira foi apontado como o responsável e preso em flagrante.

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O caso, entretanto, abriu uma grande polêmica diante da pressão de Bolsonaro por encontrar um suposto mandante para o ato. Nas investigações, a Justiça concluiu que Oliveira agiu sozinho e apontou que o agressor sofre de Transtorno Delirante Permanente e que, por isso, seria inimputável. Ele hoje está recolhido em um manicômio judiciário.

O tema "#QuemMandouMatarBolsonaro" aparecia, na manhã de domingo, como terceiro assunto mais comentado no Twitter do Brasil.

Há uma terceira investigação da Polícia Federal que tenta encontrar quem estaria arcando com os custos dos advogados que defendem Oliveira. Tentaram, inclusive, quebrar o sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que então era um dos defensores do agressor. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impediu que o sigilo fosse quebrado, uma vez que representaria violação do estatuto da advocacia, que garante o livre exercício da profissão e o sigilo de informações trocadas entre cliente e defensor.

A pressão de Bolsonaro por encontrar o suposto mandante do crime se direcionou também para o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. "Será que é interferir na polícia federal exigir, quase que implorar o Sérgio Moro para que apure quem mandou matar Jair Bolsonaro?", disse Bolsonaro recentemente, ao comentar a demissão de Moro e justificar as afirmações de Moro de que Bolsonaro tentou interferir na PF.

O filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, publicou hoje mensagens de agradecimento nas redes sociais. "Hoje fazem 2 anos sic da tentativa de assassinato de meu pai Jair Bolsonaro. Aquilo que alguns chamam de coincidência, nós chamamos de benção - ou milagre se preferir. Obrigado, Senhor", escreveu.

Já a deputada federal pelo PSL, Bia Kicis (DF), levantou dúvidas sobre os fatos conhecidos até agora. "Adélio enfiou a faca mas por ordem de quem?".

Gafe

O secretário especial de Cultura, Mario Frias, publicou uma mensagem sobre o caso na sua conta no Twitter. O que chamou a atenção, entretanto, foi o fato de a publicação de Frias ser idêntica a do presidente Jair Bolsonaro, na primeira pessoa. "Obrigado: senhor pela minha vida", escreveu Frias. A publicação foi apagada logo em seguida.

Foto: Marcos Corrêa/PR

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Um homem de 26 anos foi assassinado a golpes de faca no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, no último sábado (29). Segundo a Polícia Civil, a principal suspeita do crime é a esposa dele.

Uma equipe da Polícia Civil esteve em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para onde a vítima chegou a ser levada. Lá, familiares informaram que o crime foi praticado pela companheira da vítima, que estava foragida.

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Segundo informações, o casal estava bebendo momentos antes do crime. A suspeita teria esperado o companheiro dormir para atacá-lo. O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios (DPH).

Os desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas mantiveram decisão que condenou o Estado a indenizar a família de uma mulher que foi assassinada por seu ex-companheiro dentro de uma viatura da Polícia Militar. Ambos eram conduzidos da cidade de Pavão (Vale do Mucuri) para a delegacia de polícia em Teófilo Otoni, após a mulher denunciar que o agressor instalou uma câmera escondida no banheiro de sua casa. O assassino confessou aos policiais que o fez para registrar suposta cena de traição que ele achava que estaria acontecendo.

De acordo com o acórdão publicado na última sexta, 7, a mãe e os três irmãos da moça vão receber R$ 70 mil e R$ 40 mil, respectivamente, em razão da responsabilidade do Estado pelo dano causado por seus agentes. O julgamento foi realizado um dia antes, na quinta, 6, e analisou recurso impetrado contra decisão de primeira instância que condenou o Estado.

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Em primeiro grau, a juíza Juliana Mendes Pedrosa, da 1ª Vara Cível da Comarca de Teófilo Otôni ponderou: "Ao decidir colocar a vítima dentro da viatura, compete ao Estado garantir sua segurança já que avocou o dever de garantir-lhe a segurança e a integridade física. A tese defensiva de culpa exclusiva de terceiro deve ser rejeitada, pois em que pese o terceiro ter cometido o delito, os fatos ocorreram dentro da viatura policial".

Segundo o TJMG, o Estado de Minas Gerais alegou que a morte da mulher ocorreu por ação de terceiro e indicou que os autores da ação não demonstraram dano sofrido.

Ao analisar o caso, o relator do recurso, desembargador Moreira Diniz, indicou que os fatos narrados no boletim de ocorrência eram 'trágicos e lamentáveis' e demonstravam 'uma falha na atuação da Polícia Militar na condução dos envolvidos'.

"Apesar do Estado alegar que a vítima, no primeiro boletim de ocorrência, havia resistido em representar contra seu ex-companheiro, indicando uma boa relação entre eles, não podiam os policiais transportá-los sem a adoção de medidas de segurança, como foi feito. A vítima havia denunciado o ex-companheiro em razão da instalação de uma câmera escondida em seu banheiro, sendo que este confessou aos policiais que assim agiu por suspeita de traição. Somente esse fato já era suficiente para indicar aos policiais que a relação entre o casal não era amistosa. Além disso, os policiais conduziram vítima e autor à delegacia, lado a lado, sem que este, que não estava algemado, fosse devidamente revistado após uma parada em sua residência, o que lhe permitiu portar uma faca no tênis", escreveu.

O magistrado pontuou ainda que ainda que o agressor não estivesse preso, mas somente sendo conduzido para prestar esclarecimento, ele havia acabado de ser denunciado por sua ex-companheira em razão de uma 'conduta violadora de sua privacidade o que era suficiente para os policiais tomarem todas as medidas de segurança em relação à condução'.

"Nesse contexto, é inegável que o Estado, por meio de seus agentes, agiu de forma negligente, pois não adotou as medidas de segurança para condução de um suspeito à delegacia. Assim, estando presente o elemento culpa, não socorre o Estado a alegação de que não pode ser responsabilizado, pelo fato de se aplicar ao caso a teoria da responsabilidade subjetiva", pontuou o desembargador.

COM A PALAVRA, O ESTADO

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato com o Estado de Minas Gerais. O espaço está aberto a manifestações.

O dia 6 de setembro, data em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de uma facada em 2018, pode se tornar o "Dia Nacional de Combate à Intolerância Ideológica". Isto será possível caso um projeto de lei apresentado pelo deputado federal Paulo Bengtson (PTB-PA) seja aprovado pela Câmara dos Deputados e o Senado. 

No texto, que chegou à Câmara em 7 de julho, o petebista observa que "durante as últimas décadas o Brasil e o mundo vêm passando por um momento extremismos assentados em diferenças ideológicas que vem fazendo florescer no seio da sociedade a discórdia, a desarmonia e o ódio extremado".

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Ao discorrer a justificativa da proposta, Paulo Bengtson ressalta a polarização instaurada no país, segundo ele, após a divulgação de escândalos de corrupção e pontua que em 2018 houve um "trágico ato de extremo ódio e intolerância ideológica" culminando a divisão política. 

"As disputas assentadas em discursos de intolerância ideológica e de ódio continuaram a ficar mais graves e intensas, até que, durante a campanha eleitoral de 2018, vieram a culminar em um trágico ato de extremo ódio e intolerância ideológica, que foi o atentado à faca, no dia 06 de setembro, ao então candidato à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro, levando-o a passar por diversos procedimentos cirúrgicos para salvar sua vida, ficando afastado durante grande parte da campanha, onde terminou sendo eleito no segundo turno do pleito eleitoral", argumenta o deputado.

 No dia 6 de setembro de 2018, quando fazia um ato de campanha em Juiz de Fora, Bolsonaro foi atingido por uma facada protagonizada por Adélio Bispo, que segue preso em um hospital psiquiátrico. 

A 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão de primeira instância que condenou o ator José de Abreu a indenizar o Hospital Albert Einstein em R$ 20 mil por danos morais.

Em janeiro de 2019, o ator disse no Twitter que a facada sofrida pelo presidente Jair Bolsonaro na cidade mineira de Juiz de Fora, durante a campanha eleitoral, teria sido elaborada pelo serviço de inteligência de Israel com apoio da unidade de saúde da capital paulista.

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Após a repercussão negativa da fala, o ator apagou a postagem, mas a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira acionou a Justiça e ganhou a ação movida em primeira instância.

Diante da decisão desfavorável, o ator apresentou recurso, alegando cerceamento de defesa, que também foi rejeitado pela Corte no início de junho. A decisão foi tornada pública neste sábado, 7.

A relatora do caso, Maria do Carmo Honório, ressaltou que o comentário ofensivo, feito por uma personalidade pública com milhares de seguidores, corrobora a repercussão negativa da fala. Em suas palavras, "inegáveis as consequências negativas advindas da publicação feita pelo apelante e, em face da ofensa à imagem, fama e reputação da apelada, o dano extrapatrimonial restou bem caracterizado".

A magistrada destacou ainda que o episódio ocorreu logo após processo eleitoral que trouxe à tona questões relativas ao poder das mídias sociais na propagação de fake news, o que indica que o ator deveria ter adotado cautela maior em suas palavras. "Em que pese a liberdade de manifestação e expressão ser garantida constitucionalmente, este direito não é absoluto ou ilimitado. Todo cidadão, ao se manifestar, deve ter em mente que eventual excesso deve ser coibido, ainda mais ao imputar falsamente fato definido como crime a quem sabe que não cometeu", escreveu.

Em voto convergente, o desembargador Carlos Alberto Salles sustentou que, ao atribuir fato ofensivo à reputação do hospital na rede social em que possui mais de 400 mil seguidores, sabendo ou devendo saber que se tratava de algo inverídico, o ator produziu verdadeira desinformação, ou seja, um conteúdo falso, disseminando-o intencionalmente ou correndo, de maneira consciente, o risco de causar danos.

COM A PALAVRA, ZÉ DE ABREU

A reportagem busca contato com o ator. O espaço está aberto para manifestação

Na noite desse sábado (13), uma mulher de 22 anos foi presa após agredir o tio com facadas em Enseada dos Corais, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). O efetivo do 18º Batalhão da Polícia Militar fazia rondas quando foi acionado por populares da quadra 63 e, ao chegar ao local, constatou que a jovem havia atacado o tio com três golpes de faca. 

A vítima foi encaminhada ao Hospital Getúlio Vargas, no Recife, e a polícia iniciou buscas na região, encontrando a acusada ainda em posse da faca e com a cabeça ferida. Ela foi socorrida a uma unidade de saúde em Gaibu e conduzida à Delegacia de Polícia Civil do Cabo de Santo Agostinho em seguida. 

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Ainda com dores de cabeça, a acusada voltou a receber atendimento médico e depois foi encaminhada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. 

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