Tópicos | GOVERNO TEMER

No plenário da Câmara Federal, nesta segunda (19), o deputado Federal Danilo Cabral (PSB) disse estar preocupado pela “exclusão” de Pernambuco do pacote de concessões do Governo Federal e, dos estados do Norte e Nordeste, no conjunto de compensações do Fundo de Participação dos Estados (FPE). “Eu quero crer que isso não sinaliza a reedição de uma política discriminatória, preconceituosa com a Região. Nós já vimos esse filme antes e Pernambuco não vai aceitar esse tipo de conduta, de discriminação”, disparou.

O parlamentar declarou, no seu discurso, que no último encontro dos governadores dos estados do Norte e Nordeste com representantes da equipe econômica do Governo Federal, foi negada a possibilidade de compensação das perdas do FPE. “Esta é uma das principais demandas dos governos estaduais das duas regiões que foram pouco beneficiadas no projeto de renegociação das dívidas dos estados com a União. Apenas 4,5% do valor total da dívida eram relativos aos estados do Norte e Nordeste”, disse Cabral.

##RECOMENDA##

“O Governo está legitimamente buscando parcerias com a iniciativa privada para garantir investimentos que, neste momento, o Estado brasileiro não pode fazer. Mas lamentavelmente, Pernambuco foi excluído desse pacote de concessão em que pese nós termos projetos entregues e aprovados ao Governo Federal”, acrescentou.

Danilo Cabral ainda salientou que causa preocupação desse tipo de conduta do Governo Temer. “Nossa presença no Plenário, então, é para manifestar nossa inquietação, diria até o nosso repúdio em função de duas medidas anunciadas na pelo Governo Temer, que tem reflexos sob o Nordeste, em especial em Pernambuco”, expôs.

Responsável pela articulação do governo com o Congresso, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, também trabalha para convencer os agentes econômicos de que é preciso ter paciência com o governo. Ele afirma que as duas reformas tidas como cruciais para a retomada da economia, a PEC do teto dos gastos e a Reforma da Previdência, exigem negociações, concessões e ajustes com os parlamentares.

Esta semana, o ministro se encontrou com investidores em Brasília e tem planejada uma palestra para uma corretora, em São Paulo, na semana que vem. "Claro que nem sempre a visão que nós temos internamente corresponde à de fora", disse ao Broadcast, sistema de informações em tempo real do Grupo Estado.

##RECOMENDA##

"Agora é hora também de o mercado começar a ajudar, no sentido de dar sinais. A primeira providência que tem de fazer é ler as matérias, o teto de gastos, por exemplo, quando se pergunta o que está no teto de gastos - eles têm de saber o que consta na proposta", afirmou.

O ministro rechaçou que o governo recue em suas propostas. Disse que ajustes fazem parte da democracia e do sistema de governo, reafirmou acreditar na aprovação das propostas e ressaltou que o presidente Michel Temer não fará ações populistas que possam comprometer o esperado ajuste fiscal.

"Não terá nenhuma medida da nossa parte populista que atinja a estabilidade fiscal que o País precisa. Esse governo não vai buscar atalhos para popularidade fácil. Não é popular porque tem de tomar as medidas, paciência. No médio prazo vai tomar as medidas que possam corrigir o País. É isso. Não tem muito segredo", afirmou.

Sobre a pressão feita por governadores, que ameaçam decretar calamidade em razão das dificuldades das contas, o ministro disse que a equipe econômica é que vai definir se algum tipo de socorro será permitido ou não.

"A equipe econômica está analisando. Se puder ser feito algo que esteja precificado, que não seja populismo barato, que não vá atingir as reformas vai se fazer. A gente senta, avalia: isso aqui dá pra fazer, isso aqui não dá. Não tem outro caminho", explicou. Fontes do Planalto, entretanto, afirmam que não há margem neste momento para o governo ceder aos apelos de mais ajuda financeira aos entes da federação.

Geddel explicou também a decisão do presidente em vetar integralmente o reajuste da Defensoria Pública da União, depois de ter optado inicialmente por um veto parcial. Segundo ele, a decisão de Temer foi realista. "O presidente não vai ser populista. Existe a figura do veto. Aquilo que a gente eventualmente não conseguir barrar por conta da dinâmica do Congresso, da pressão que o Congresso está sujeito mais diretamente do eleitor, existe a figura institucional do veto e o presidente não vai se furtar da responsabilidade".

Apesar do calendário apertado por conta das eleições municipais, Geddel disse não ter dúvidas de que o governo vai ter os votos necessários para aprovar ainda este ano a PEC do teto dos gastos. Já a Reforma da Previdência, na avaliação do ministro, deve ser votada só no ano que vem. "Na questão da previdência nós vamos fazer alguns debates, rodadas de apresentação com centrais sindicais. Logo que o presidente voltar de Nova York vou começar a organizar isso, com centrais, empresários, depois com líderes da Câmara e lideres do Senado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para dois terços das empresas, o cenário pós-impeachment e a agenda econômica proposta pelo novo governo devem atrair investimentos e acordos comerciais para o País já no curto prazo, segundo levantamento da Câmara Americana de Comércio (Amcham). A pesquisa ouviu 160 executivos de empresas de vários portes e segmentos, durante o seminário "Produtividade Brasileira", promovido pela entidade em São Paulo. "A pesquisa apontou que 35% dos empresários presentes pretendiam retomar investimentos ainda este ano, até dezembro", afirma Deborah Vieitas, diretora executiva da Amcham Brasil. Já 26% acreditam em aportes financeiros no primeiro trimestre de 2017.

"Há setores econômicos que têm um ciclo de preparação para a retomada do crescimento mais longo do que outros", diz Deborah. "O que a gente sentiu é que o ambiente está muito mais favorável para que essas empresas considerem recomeçar essa preparação para investir." Entre os empresários consultados, 20% informaram não planejar o aporte de novos recursos e novas linhas de negócio no curto e médio prazos e 19% não declararam suas perspectivas.

##RECOMENDA##

Segundo a entidade, o empresariado está otimista com a agenda econômica proposta por Michel Temer. "Se o governo for capaz de implementar esse plano de trabalho, que passa pela aprovação da PEC dos gastos públicos, reforma previdenciária, programa de concessões e flexibilização da legislação trabalhista, 84% acreditam na retomada do crescimento", diz Deborah.

Depois da aprovação da emenda constitucional que prevê um teto para os gastos públicos, 38% dos consultados avaliam que o próximo foco do governo Temer deve ser a reforma tributária. "Um dos palestrantes que esteve conosco, do Centro de Cidadania Fiscal, mostrou uma estatística de que o Brasil poderia crescer até 15% a mais nos próximos 20 anos se enfrentássemos a complexidade da questão tributária", diz a diretora da Amcham Brasil. Outras prioridades listadas na pesquisa foram: reforma política e previdenciária, com 23% dos votos cada, e reforma trabalhista, citada por 18% do empresariado.

Sobre o plano de concessões, para 64%, o sucesso do programa vai depender da velocidade na recuperação da imagem e credibilidade do País, inclusive no cenário externo.

Outra pauta mencionada foi a abertura da economia por meio de novos acordos comerciais, citada como prioridade política máxima por 58% dos consultados. Outros avanços para contornar os gargalos e aumentar a produtividade foram qualificação de mão de obra (16%), inovação (15%) e fortalecimento das agências reguladoras (10%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Minutos antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT), afirmou, nesta quarta-feira (31), que a eventual gestão de Michel Temer (PMDB) “não vai se sustentar” por muito tempo. Segundo ele, a partir de hoje, caso a destituição do mandato da petista seja aprovada, o país passara por uma “profunda instabilidade”.

“Espero, sinceramente, que os senadores ajam com responsabilidade e impeçam essa atrocidade jurídica e aberração histórica, caso contrário o Congresso será responsável por um golpe parlamentar que diminui nossa democracia e pode precipitar o país no caos”, cravou. “Esse governo golpista, cujo chefe é alvo de delação no MPF, não vai se sustentar. Cairá muito em breve. O Brasil pode mergulhar, a partir daí, em uma profunda instabilidade”, acrescentou.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Há pouco, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz a sessão, concluiu a leitura do relatório do processo, informando que o documento possui cerca de 27,4 mil páginas e 72 volumes. Aliados de Dilma apresentaram um requerimento solicitando o desmembramento da votação: uma para a perda do mandato de Dilma, outra para decidir se, caso se confirme a cassação, a presidente será inabilitada de ocupar cargos públicos por 8 anos.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, esteve presente na noite dessa quinta (18), no lançamento oficial da campanha do candidato à Prefeitura do Recife Daniel Coelho (PSDB). Em entrevista, o ministro também falou sobre o julgamento do processo de impeachment contra Dilma Rousseff pelo Senado Federal: “A partir da semana que vem, essa será uma página virada”, disparou.

Araújo declarou que será consolidado algo que a sociedade brasileira já espera. “O Senado já da sinalização de que vamos virar uma página institucional no país. Há uma grande liquidez de recursos no mundo esperando a formalização política dessa fase brasileira para que recursos entrem no país, não apenas pela estabilização política, mas também pelos sinais de avanços de que este Governo não tem preconceito com o capital privado e de que não cria regras para o lucro da empresa, mas também não será conivente por perdas provocadas por incompetência”, ironizou.

##RECOMENDA##

Bruno Araújo ainda disse que o Governo Temer está confiante. “O trabalho tem sido intenso. Todos tem abdicado grande parte de sua vida pessoal apostando neste momento do país para que, em outro momento, outros venham para ajudar no processo de desenvolvimento. O Governo Temer terá essa missão de fazer essa transição e entregar o Brasil em condições para que, o próximo governo, retome o processo de desenvolvimento a partir de matrizes mais sólidas de credibilidade com a população e com investidores da iniciativa privada. Neste período, buscaremos diminuir os danos que o país sofreu nos últimos anos”.

Pernambuco

Apesar dos impedimentos legais, Bruno Araújo declarou que, após o encerramento das olimpíadas, estará nos finais de semana participando de forma integral às eleições em Pernambuco. “Tenho compromissos com amigos do Brasil inteiro de poder ter esse gesto de aparição na campanha, mas de um modo especial, nos sábados e domingos para Pernambuco, pois, o estado é uma prioridade absoluta a exemplo da eleição do candidato Daniel, não só para mim como para o partido nacionalmente. Será um passo importante para a consolidação de um momento especial do PSDB”, finalizou.

Tornado público nessa sexta (17), o inquérito aberto contra o ex-ministro Edinho Silva (PT) trouxe outras informações até então desconhecidas e que colocam o nome do pernambucano Mendonça Filho, atual ministro da educação, no rol dos investigados pela Procuradoria Geral da República (PGR). Segundo Rodrigo Janot, há indícios de que o ex-deputado teria recebido propina no valor de R$ 100 mil, proveniente da UTC Engenharia. Através de nota, o ministro negou ter recebido qualquer doação da empresa.

A suspeita do procurador geral da república está baseada em uma interceptação de mensagem de celular do ex-diretor da UTC, Walmir Pinheiro Santana, um dos que fizeram acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava Jato. "Foram encontrados indícios de possível recebimento de propina por parte do deputado federal José Mendonça Bezerra Filho, do DEM/PE, consistente em imagem arquivada em um dos celulares apreendidos em poder de Walmir Pinheiro, compatível com folha impressa identificando o partido Democratas e informando dados bancários de uma conta para doações de campanha eleitoral para o ano de 2014, havendo manuscrito de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e do nome do dep. Mendonça Filho, além de registro impresso do tesoureiro do partido, Romero Azevedo", escreveu Janot no pedido de investigação encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

##RECOMENDA##

O procurador diz ainda que é "curioso observar" que, na prestação de contas do agora ministro, há registro de doação de R$ 100 mil da Odebrecht e da Queiroz Galvão. Janot observou também que a UTC doou R$ 100 mil ao diretório nacional do DEM em 5 de setembro de 2014 e outros R$ 100 mil em 5 de agosto de 2014.

Reação - O ministro da educação, Mendonça Filho, reagiu diante da informação divulgada. Em nota, Mendonça Filho afirma que "não recebeu doação da UTC", mas que foi procurado pela empresa, por interlocutores, que lhe ofereceu uma doação legal. No entanto, o pernambucano afirma que não aceitou e pediu que a empresa procurasse o seu partido, Democratas, onde a doação foi recebida e, segundo ele, registrada na prestação de contas junto à justiça eleitoral.

Ainda na nota, Mendonça afirmou que recebeu doações da Queiroz Galvão e da Odebrecht, mas de forma legal e devidamente registradas. "Quem tiver dúvidas, pode consultar no site a prestação de contas do Democratas de 2015", finalizou.

De passagem pelo Recife, nesta sexta-feira (17), a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) classificou a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) como “um governo de homens brancos, ricos e velhos”. Participando de um ato organizado pelo Comitê Feminino das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, intitulado de “mulheres pela democracia e contra a violência”, a petista foi incisiva nas críticas direcionadas ao ex-aliado e voltou a dizer que era “madeira de lei que cupim não rói”.

Alertando que a gestão peemedebista quer “desmantelar” as conquistas e direitos coletivos, Dilma Rousseff disse que Temer lidera um governo “provisório, ilegítimo, usurpador”. “É um governo de homens brancos, ricos e velhos. Como é possível um governo sem mulheres, negros e a representação dos movimentos? Como é possível um país com esta diversidade cultural, o primeiro gesto é acabar com o Ministério da Cultura? Não basta voltar atrás. O primeiro passo é a denúncia das verdadeiras intenções que eles têm e querem”, frisou. 

##RECOMENDA##

De acordo com a Dilma Rousseff, a equipe econômica atual é pautada pela “mesquinharia”. “Eles não pagaram o reajuste do Bolsa Família de 9% que tínhamos deixado os recursos e aprovado todas as condições para ser pagos. Isso custa menos de R$ 1 bilhão. Ao mesmo tempo eles aumentam o déficit, para o povo pobre deste país R$ 1 bilhão é muito, para os ricos R$ 56 bilhões é pouco. Não pagar o reajuste é uma mesquinharia, é mostra o verdadeiro intuito deste governo provisório e interino que é reduzir o máximo que puder o direito dos brasileiros”, observou.

[@#galeria#@]

Convocando as mulheres e os militantes dos movimentos sociais para “lutar no Senado, nas ruas e em todas as instituições”. “Não é necessário apoiar o meu governo, mas a democracia”, cravou. Em um tom mais descontraído a petista dançou ciranda no palco, soltou beijos, puxou gritos de guerra e fez coraçãozinho para o público. 

Repetindo o discurso feito no evento que participou mais cedo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a petista disse que Temer está “tentando encurtar o caminho do poder passando por cima do voto popular e do povo” com o processo de impeachment em tramitação no Senado Federal. “Tem gente que diz que este governo é de salvação nacional, mas é de salvação para a pele deles”, ressaltou. “Impeachment é na verdade uma tremenda injustiça. Poucas são iguais a condenação de uma pessoa inocente. Esta é uma característica, rompem com a democracia ao condenar uma pessoa inocente”, acrescentou.

De acordo com a organização, cerca de 20 mil pessoas participaram do ato na Praça do Carmo. Vestidos, em sua maioria, de vermelho os militantes vez ou outra gritavam palavras de ordem e pediam “volta querida”. Além dos movimentos feministas, membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), do Movimento Sem Terra (MST) e da Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de Pernambuco (Fetape) participaram do evento. 

Com atrasos, entra as autoridades apenas a presidente afastada discursou. A deputada estadual Teresa Leitão (PT), a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e os senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) que estavam na lista dos que falariam ao público não discursaram. 

Começou por volta de 10h30 deste domingo (22) uma manifestação contra o governo do presidente em exercício Michel Temer, nas imediações da igreja da Candelária, no Centro do Rio, com a participação de movimentos sociais e sindicais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União da Juventude Socialistas (UJS). Os deputados federais Chico Alencar (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também estão no ato.

O protesto, intitulado "Temer, jamais: resistir nas ruas por direitos", foi convocado pelas redes sociais. Até o início da manhã, 9,5 mil pessoas haviam confirmado presença, na página do evento no Facebook. Os manifestantes ainda estão concentrados na praça em frente à Candelária, mas sairão em marcha até o Palácio Capanema, sede do Ministério da Educação e de órgão do Ministério da Cultura no Rio, onde artistas e ativistas do setor cultural fazem uma ocupação.

##RECOMENDA##

Segundo Vitor Guimarães, coordenador do MTST no Rio e integrante da frente Povo Sem Medo, que reúne cerca de 30 movimentos sociais, há mobilizações também em São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais. "Em uma semana, eles (o governo Temer) foram capazes de retroceder 30 anos em direitos civis", afirmou Guimarães, na concentração do protesto.

No Rio, os organizadores do ato pretendiam protestar no mesmo dia da inauguração do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), construído como parte do projeto de revitalização da zona portuária - mas o evento foi adiado pela Prefeitura.

Em discurso, o deputado Alencar disse que a sigla do VLT deveria ser lido ao contrário: "trabalhador na luta vence". "Fora, Temer, farsante e golpista", disse Alencar ao microfone do carro de som contratado pelos organizadores do ato. Tanto Alencar quanto Jandira foram aplaudidos pelos manifestantes ao terem seus nomes anunciados.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), assegurou que o programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerá “qualquer interrupção”. Em nota encaminhada à imprensa, o ministério reafirmou o “compromisso não só com a manutenção do programa, mas também com a importância do seu aprimoramento e na medida em que a economia permitir, sua ampliação, com objetivo justamente de garantir que os programas sociais possam prosseguir”.

O texto foi encaminhado nesta sexta-feira (20), após o jornal Estado de S. Paulo publicar uma matéria afirmando que o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) teria suspendido a terceira etapa do programa que passará por um processo de “aprimoramento”.

##RECOMENDA##

“Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma neste momento falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa, Minha Vida. O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira,” pontuou Bruno Araújo. 

Em publicação no seu perfil do Facebook, o ministro disse que a suspensão do programa  “nunca foi tratado”. 

[@#galeria#@]

Nesta quinta-feira (19), dezenas de artistas realizaram atividades na regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), de Pernambuco, no bairro da Boa Vista. Arte, música e oficinas foram algumas das ações que tem como proposta reivindicar quanto ao governo do presidente interino Michel Temer e a extinção do Ministério da Cultura (Minc). A iniciativa integra várias mobilizações nacionais.

##RECOMENDA##

De acordo com um dos artistas presentes, Renato Barros, a mobilização é pela arte e pelo próprio Iphan. “Não vamos ficar parados com o caos que o Brasil está passando. Estamos lutando, primeiramente, pelo ‘golpe’, não reconhecemos Temer e não admitimos a extinção do Minc. Estamos e vamos continuar lutando”, disse o músico.

A dançarina Lara Santos ainda reforçou que o atual ministro do Ministério da Cultura e Educação (Mec), Mendonça Filho não representa a cadeia artística. “Queremos um representante que assume o cargo a partir de um Governo legítimo, ou seja, eleito pelo povo, nas urnas. Mendonça não representa a classe artística e é um golpista”, criticou.

Quanto ao posicionamento do Iphan em relação à ocupação, Barros revelou que não diálogo e que a situação é tensa. “Não há negociações, nem diálogo com o Iphan e, infelizmente, estamos na tensão da reintegração de pose e considero essas atitudes extremamente arbitrárias”, falou.

Desde a última terça-feira (16), os artistas estão realizando diversas intervenções artísticas como oficinas de grafitagem, apresentação de dança, música e exibição di filmes. Conforme os representantes, diariamente, 200 pessoas circulam e interagem com as ações culturais. 

LeiaJá também

--> Ministério da Cultura é ocupado por artistas pernambucanos

--> Vídeo: secretário de cultura participa de ato contra Temer

--> Artistas fazem ato contra governo Temer e fim do Minc

--> 'Fusão do Minc é retrocesso', diz secretário de cultura

 

[@#galeria#@]

No final da tarde desta segunda-feira (16), dezenas de integrantes do movimento Artistas Pela Democracia realizaram, na Praça do Arsenal, no bairro do Recife Antigo, uma mobilização contra o Governo Michel Temer (PSDB) e a extinção do Ministério da Cultura (Minc), anunciado pelo atual presidente interino. De acordo com os representantes do movimento, não há legitimidade do gestão do peemedebista e eles prometem que não vão permitir que novos ministros assumam os cargos. O ato faz parte de uma ação nacional, que acontece em vários estados do Brasil. 

##RECOMENDA##

Uma das organizadoras do evento, a atriz Hilda Torres falou que a ação de hoje não diz respeito apenas ao Ministério da Cultura, mas também alcança uma reivindicação bem maior. "A maior luta é contra o golpe! Não aceitamos o Governo Temer, que não é legítimo e vamos reivindicar contra e qualquer decisão que vá de encontro às conquistas de um povo, como o Minc, que foi criado há 30 anos", defendeu. 

O músico e produtor Renato Ramos ressaltou também que as decisões tomadas pelo novo governo é um retrocesso e apresenta características de gestões antigas, como a do ex-presidente que sofreu impeachment, Fernando Collor de Mello. "Está acontecendo a mesma coisa da gestão de Collor, quando o Minc foi deixado de lado. Essa história de Secretaria Nacional, ligada diretamente à presidência, é balela. Com isso vai ficar ainda mais difícil a classe conquistar e reivindicar novos projetos em prol da cultura", enfatizou. 

A produtora cultural Ana Paula de Renor endossou também que a mobilização é extremamente importante para o empoderamento e fortalecimento da cultura. Após realizar vários discursos, os artistas seguiram para a sede do Ministério da Cultura do Recife. Na próxima quarta-feira (18), às 18h, será realizada, na igreja da Praça do Diário, uma Missa de Sétimo Dia para o "golpe" e o governo de Temer.

A Frente Brasil Popular está planejando um ato de apoio à presidente da República afastada, Dilma Rousseff, neste domingo (15), na capital gaúcha. A petista está na cidade para passar o fim de semana com a filha, Paula Araújo, e os netos, Gabriel e Guilherme, que moram em Porto Alegre.

De acordo com a Frente Brasil Popular no Rio Grande do Sul, foi decidido que haverá uma manifestação amanhã, mas o horário e o formato ainda estão sendo definidos. A ideia é preservar o sábado para o descanso de Dilma com a família.

##RECOMENDA##

O mais provável é que a Frente Brasil Popular faça uma concentração em algum local onde Dilma estará. Pode ser a casa dela, na zona sul de Porto Alegre, ou o aeroporto, no momento do embarque da petista de volta para Brasília.

Segundo a assessoria da presidente afastada, sempre há possibilidade de que Dilma participe de alguma mobilização organizada pelos movimentos sociais. Mas, no caso de Porto Alegre, não há nada confirmado.

Dilma chegou a Porto Alegre na noite de sexta-feira. No início da manhã deste sábado, ela andou de bicicleta na orla do Guaíba, nas proximidades de seu apartamento, acompanhada de seguranças.

Ao longo da manhã de hoje, houve manifestações isoladas em defesa da presidente afastada. Entre as 10 horas e as 11h30, três pessoas fizeram vigília em frente ao seu prédio em sinal de apoio. O gestor de recursos humanos William Rodrigues, de 26 anos, levava uma bandeira do PT. "Queremos que ela saiba que não estará sozinha", disse.

A aposentada Jussara Duzzo, de 64 anos, tentou entregar um cartão para Dilma, mas não conseguiu acesso ao prédio. "Eu queria mesmo era abraçá-la. Ela esta enfrentando tudo isso com muita força", falou.

A previsão é de que Dilma retorne a Brasília no domingo à noite ou segunda-feira, quando ela terá uma série de reuniões no Palácio do Alvorada, que segue sendo sua residência oficial.

O senador Humberto Costa (PT) encarou as primeiras ações do governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), como “um desastre”. Para o petista, Temer “conseguiu em 24 horas retroceder 13 anos”, principalmente por extinguir os ministérios da Cultura, Direitos Humanos e da Igualdade Racial e tirar a autonomia da Controladoria Geral da União. 

“É um completo desastre. Um governo que já começa velho, que não tem respaldo e nem representatividade social. Falou-se tanto de combate à corrupção, mas ele fez exatamente o oposto. Tirou, por exemplo, a independência de um órgão como a Controladoria Geral da República, que sempre teve autonomia para investigar e combater a corrupção contra quem quer que fosse”, analisou o senador.

##RECOMENDA##

Humberto também alertou sobre o risco de o peemedebista acabar com programas sociais e de alterar as leis trabalhistas. “Temer conseguiu reunir o que há de mais conservador na política e já ameaça as conquistas dos trabalhadores. O novo ministro do Desenvolvimento Social (Osmar Terra/PMDB) disse que o programa ‘não pode ser proposta de vida’ e esse é um dos projetos mais exitosos do País, que rendeu, inclusive, prêmios internacionais e ajudou a tirar da pobreza extrema milhares de pessoas. Isso sem falar de ameaças de mudanças nos direitos dos trabalhadores. Mas não vamos permitir um retrocesso desse no país”, garantiu o pernambucano.

Em vista disto, o ex-líder do governo no Senado defendeu que a mobilização contra a gestão de Temer seja permanente. “Vamos lutar em todas as frentes, ir às ruas, ocupar as redes, denunciar o golpe que está em marcha no país. Querem sem legitimidade e sem nenhum voto dar uma guinada à direita. Fazer um governo de homens brancos e ricos e governar para homens brancos e ricos e não podemos aceitar isso”, frisou. “A nossa luta e a nossa mobilização cresce a cada dia. Tenho certeza que após este período de afastamento, a presidente Dilma vai voltar para evitar mais retrocessos e implementar uma agenda positiva para o Brasil ”, complementou Humberto Costa.

Com o nome ventilado para compor o eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), o líder do PSB na Câmara Federal, deputado Fernando Filho, afirmou, nesta quarta-feira (11), que a postura adotada pela Executiva Nacional da legenda de não ocupar cargos na possível gestão é equivocada. 

“Não podemos ficar esperando as coisas darem certo ou darem errado”, disse o pessebista, ao lembrar que recai sobre os parlamentares a votação de questões fundamentais para produzir as mudanças necessárias no país. 

##RECOMENDA##

O líder socialista afirmou que também torce para que, caso venha a ocorrer, o novo governo dê certo “porque o País não aguenta mais ficar da forma como está”. Mas destacou que a participação direta do PSB é “fundamental” para que se possa contribuir com a saída do Brasil da crise econômica e política.

Nessa terça-feira (10), a direção nacional do partido decidiu não indicar nem chancelar nomes para compor ministérios de um eventual governo. Apesar disso, a legenda encaminhou propostas para colaborar com a gestão peemedebista. 

“Nós queremos que o governo Temer dê certo porque se não der será um desastre ainda maior para o nosso país. Portanto, a nossa intenção é contribuir para que isso não aconteça. Isto é um dever cívico”, afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

A tese de contribuir sem ocupar cargos foi encabeçada pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. “O PSB tem definição de que poda ajudar o governo Temer, mas a gente pode ajudar aprovando propostas no Congresso e dando sugestões, não necessariamente ocupando cargos. Este modelo [de troca de apoio] se exauriu. A contribuição maior que o PSB pode dar é com as nossas propostas que são muito boas”, chegou a pontuar Paulo Câmara em entrevista recente. 

Após a aprovação do pedido de admissibilidade do impeachment na Câmara, o PSDB, maior partido de oposição, terá de enfrentar um debate que já se anuncia difícil: a participação em um eventual ministério no governo Michel Temer (PMDB).

O tema divide a legenda e ameaça acabar com a frágil unidade tucana em torno do impedimento. Principal interlocutor tucano com o vice-presidente Michel Temer, o senador José Serra deve ser convidado para ocupar uma pasta de peso caso Dilma seja mesmo afastada. Segundo aliados de Temer, o vice gostaria de contar com ele na Saúde.

##RECOMENDA##

A maior parte da bancada tucana na Câmara, e parte da executiva e dos governadores do partido, porém, resistem à ideia. A avaliação é que uma participação orgânica do PSDB no governo tornaria a sigla "sócia" de um governo que terá pela frente uma forte agenda negativa por causa da crise econômica. Essa aliança poderia comprometer as chances eleitorais do PSDB em 2018.

"O PSDB quer dar sustentação ao governo. Acho que a tendência é que esse apoio não esteja condicionado à participação em um eventual governo Temer", prevê o ex-deputado José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço teórico do PSDB.

Uma saída citada por peemedebistas e políticos próximos a Serra é que a indicação dele fosse parte da cota pessoal de Temer. O mesmo poderia acontecer com outros tucanos que fossem chamados a participar da gestão. "Os quadros do PSDB têm de participar do governo. O partido não pode fugir da sua responsabilidade. Seria um oportunismo infantil não participar. E, se não der certo, vamos pagar o pato também", diz o ex-governador Alberto Goldman. Aliado de Serra, ele é membro da direção executiva nacional do partido.

Essa avaliação é compartilhada por aliados de Geraldo Alckmin, que pretende disputar as eleições de 2018. "O governo Temer começará mal se fizer qualquer convite sem falar com o PSDB. Não vamos admitir que o PMDB faça conosco o que o governo Dilma fez com eles", pontua o senador Cássio Cunha Lima (PA).

Em caráter reservado, um deputado tucano do alto clero partidário lembra que a ação do PSDB pela cassação da chapa no TSE, que até o começo do ano era o foco central da estratégia do partido, é irrenunciável. Ou seja, um ministro do PSDB terá de responder sobre a coerência de cassar um presidente que é seu chefe.

Pressão

No Senado, território de Aécio Neves, o presidente do PSDB optou por não assumir a linha de frente, passando a missão para seu aliado, Antônio Anastasia (MG), que deve ser relator do processo. Após a aprovação da admissibilidade do pedido de impeachment na Câmara, a oposição do Senado assume o protagonismo do processo com a missão de acelerar ao máximo o rito, mas sem abrir brechas para uma eventual judicialização do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Vamos levar o processo no Senado com isenção e equilíbrio. Vamos ter urgência, mas também muito cuidado para evitar a judicialização", diz o senador Romero Jucá, presidente do PMDB. A expectativa no bloco é que o processo chegue ao seu desfecho por volta do dia 11 de maio.

A primeira providência será transferir para o Senado a operação de inteligência em conjunto com os grupos de rua anti-Dilma. Além da troca de informações permanente com grupos como o Movimento Brasil Livre, os senadores de oposição darão acesso livre aos ativistas nos corredores da Casa.

"Vamos fazer pressão total nas bases dos senadores. Vamos porta a porta nos

Estados", diz o deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade. O senador Aécio Neves evitou o Salão Verde da Câmara no domingo e assistiu a votação do impeachment em sua casa, com a família. Após o encerramento do processo, tucanos e aliados foram encontrá-lo. Outro grupo de oposicionistas foi a um jantar na casa do deputado Heráclito Fortes comemorar a vitória.

Última chamada

O dia da oposição no domingo começou com um café da manhã na liderança do DEM onde o principal assunto foi a ofensiva governista sobre deputados do PP. A informação era que Dudu da Fonte (PE), Waldir Maranhão (MA) e Paulo Maluf (SP) teriam sucumbido à pressão do ex-presidente Lula, o que não se confirmou.

Os oposicionistas já previam uma vitória folgada, mas mesmo assim passaram o dia telefonando para os deputados que ainda não haviam chegado à Câmara. Ao longo do dia, se revezaram no Salão Verde para rebater os rumores de "viradas" de votos e evitar que isso contaminasse outros deputados. Como Aécio, os senadores José Serra e Aloysio Nunes, que está nos Estados Unidos em viagem oficial, não apareceram na Câmara e o principal representante tucano foi Cássio Cunha Lima (PA). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando