Tópicos | greve dos professores

Nesta quinta-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) divulgou uma nota oficial na qual afirma que continuará a greve contra atividades presenciais, bem como acusa o Governo do Estado de adotar, na Justiça, uma conduta antissindical contra a categoria através da imposição do retorno às salas de aula nessa quarta-feira (21).

“Os encaminhamentos negociados entre o Sintepe e a Secretaria de Educação, na reunião de 08/10, condição para a discussão de um possível retorno, não foram concluídos. Mesmo assim, a Secretaria, a ferro e fogo, impôs a data de 21/10, sem espaço para a continuidade do cronograma de visitas às escolas (foram verificadas 440 das 750 que ofertam Ensino Médio). Além do mais, a definição dos critérios de proteção aos grupos de risco e os procedimentos administrativos para tal situação não foram detalhados”, afirma a categoria em um trecho da nota oficial que também cita pontos como a elaboração de protocolos específicos sobre profissionais do grupo de risco da Covid-19, relações de trabalho e questões pedagógicas.  

##RECOMENDA##

A nota destaca a decisão do Governo de acionar a Justiça contra o Sintepe, ação que resultou em uma decisão judicial que o desembargador Fábio Eugênio Dantas Oliveira Lima determinando o fim da greve com multa diária aumentada para R$ 100 mil, o dobro do valor anterior. “Majoro a multa diária por descumprimento para R$ 100.000,00 (cem mil reais), sem prejuízo de eventual configuração de crime de desobediência. Fica o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco – SINTEPE advertido, ainda, que o descumprimento da decisão judicial implicará em ato atentatório à dignidade da justiça” , diz a decisão. Em caso de atraso no retorno, a multa pode chegar a R$ 200 mil, com multas também a membros do Sintepe. 

A esse respeito, o Sindicato afirmou já ter acionado sua assessoria jurídica e uma nova assembleia da categoria está marcada para esta sexta-feira (23). “O Sintepe, na noite de ontem (21/10), foi notificado sobre determinação da Justiça para o encerramento da greve retomada também na data de ontem. Além da determinação do fim do movimento, há imposição de astronômicas multas diárias, além de outras sanções de ordem processual, civil e até criminal pedida pelo Estado contra dirigentes sindicais que estão no exercício legítimo da representação da vontade coletiva, em defesa da saúde e da vida dos/as trabalhadores/as em educação e de toda comunidade escolar”, informa o Sindicato.

Visitas às escolas

Ao longo desta quinta-feira, a entidade sindical seguiu realizando visitas às escolas que ainda não foram avaliadas quanto à sua segurança sanitária. No entanto, segundo o Sintepe, alguns membros do Sindicato foram impedidos pelo Governo de realizar o trabalho de fiscalização. De acordo com Thiago Costa Martins, representante setorial do Sintepe, ao tentarem fazer novas visitas com o objetivo de verificar a adesão de professores à greve e número de alunos em sala, os membros foram informados pela direção das escolas que não poderiam entrar por determinação da Secretaria de Educação e Esportes do Estado de Pernambuco (SEE-PE). 

“Quando a greve foi deflagrada, a gente acordou que nós iríamos às escolas observar o andamento da greve. Quantos professores aderiram ou não, quantos deram declaração de comorbidade, quantos alunos voltaram às aulas e quantos ficaram em casa. Quando começamos as visitas, encontramos escolas em que a direção dizia que a gente não podia entrar porque tinha sido proibido pela Secretaria de Educação, e que nenhum funcionário poderia dar informação. O Governo está sendo muito arbitrário, não há o sentar para conversar, como sempre fez”, disse o professor e sindicalista. 

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) em busca de mais informações sobre o caso e obteve confirmação a respeito da proibição das visitas dos membros do Sintepe às escolas. A pasta não deu mais detalhes.

LeiaJá também

--> Greve: desembargador dobra multa contra o Sintepe

--> Sintepe: PE será responsável por agravamentos da pandemia

--> Mesmo com impasse, escolas estaduais voltam às aulas em PE

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) anunciou, nesta segunda-feira (16), a suspensão da greve dos professores das escolas municipais da capital pernambucana. De acordo com o coordenador da Secretaria de Finanças do Simpere, Carlos Elias, o motivo da decisão foi o avanço do número de casos do novo coronavírus no Estado. 

“Diante dos últimos acontecimentos em relação ao avanço do Covid-19, a Assembleia emergencial convocada para esta manhã de segunda-feira (16) decidiu por suspender a greve e exigir reabertura de negociação com a Prefeitura”, afirmou Carlos. Ainda de acordo com o coordenador do sindicato, as negociações foram reabertas e uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (17), às 10h, na Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas da Prefeitura do Recife. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Justiça diz que greve dos professores do Recife é ilegal

--> Professores de Jaboatão decretam greve

-->  Covid-19: entidades estudantis desmobilizam manifestação

A Justiça do Distrito Federal decretou hoje (27) a ilegalidade da greve dos professores da rede pública local, que teve início em 15 de março. A decisão também determinou o fim da paralisação e o retorno imediato dos docentes ao trabalho. O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) informou que vai recorrer da decisão.

Em sua decisão,  o desembargador Hector Santana, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), argumenta que a paralisação das atividades docentes traz para os alunos prejuízos irreparáveis". "A suspensão das aulas põe em risco o ano letivo, além de poder prejudicar a participação em vestibulares", argumenta. Ele alega ainda que "a falta de pagamento de reajuste de vencimento concedido por lei não autoriza, por si só, a greve dos servidores”.

##RECOMENDA##

 

Para o magistrado, no caso dos alunos da educação infantil, além de prejudicar o desempenho escolar a greve afeta também questões assistenciais, como a oferta das refeições que é feita pela unidade de ensino. Caso a decisão não seja respeitada, o juiz determinou corte do ponto dos professores e pagamento de multa no valor de R$ 100 mil.

Representantes de inúmeras categorias trabalhistas tomaram as ruas do Recife, nesta quarta-feira (15), em protesto contra a reforma da Previdência. Durante o ato, professores das escolas estaduais de Pernambuco e docentes da rede municipal de ensino do Recife deflagraram greve por tempo indeterminado. Porém, no que diz respeito às unidades estaduais, a Secretaria de Educação de Pernambuco cobra que os educadores não deixem de dar aula.

Em nota enviada à imprensa na tarde de hoje, a Secretaria de Educação informou que 36,1% dos professores das escolas estaduais aderiram à paralisação desta quarta-feira. Porém, a pasta também destacou que as escolas “estarão abertas aguardando a presença dos professores e estudantes”.

##RECOMENDA##

Por fim, a Secretaria de Educação informou que, nesta quinta-feira (16), as unidades de ensino deverão funcionar normalmente, e os pais deverão encaminhar os filhos para as aulas. Confira a nota na íntegra:

De acordo com levantamento feito nas escolas da Rede Estadual, referente à paralisação nacional realizada nesta quarta-feira (15), a Secretaria de Educação informa que 36,1% aderiram totalmente ao movimento. A pasta informa que amanhã (16) as escolas estarão abertas aguardando a presença dos professores e estudantes. Portanto, a Secretaria solicita aos pais que encaminhem seus filhos às escolas, a fim de não prejudicar o andamento do ano letivo. 

Ao LeiaJá, a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Roza Maria Pedra Rica, garantiu que a paralisação está mantida e que os professores devem continuar em greve. De acordo com a diretora, o fim do ato grevista só poderá ocorrer após assembleia. 

“Só podemos acabar a greve em assembleia”, reforçou a diretora do Sintepe. A nova assembleia, por sinal, será realizada no dia 20 deste mês, no Teatro da Boa Vista, área central do Recife, às 14h. 

Em protesto contra a PEC do Teto, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) resolveram deflagrar greve. A decisão veio após uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (10), no Clube Universitário, Campus Recife da instituição de ensino. Depois de optarem pela paralisação, os docentes votaram novamente, decidindo que ela será por tempo indeterminado.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), a categoria, em sua grande parte, é contra o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Após a saída da petista, a formulação da PEC do Teto, que estabelece limites para gastos públicos, se tornou um ponto combatido pelos professores e por outros trabalhadores em todo o Brasil. Segundo os docentes, a PEC pode cortar investimentos na educação e prejudicar as atividades acadêmicas das universidades.

##RECOMENDA##

Foram contabilizados 367 votos a favor da greve, 347 contra e cinco abstenções. A greve começará na próxima terça-feira (15) e estão previstas novas assembleias que avaliarão os rumos da paralisação. Segundo o presidente da Adufepe, Augusto Barreto, alguns docentes não queriam a paralisação, mas, como a maioria venceu, a Associação dará o apoio necessário. 

“Nós, da Adufepe, encaminharemos tudo que os professores quiserem. Entretanto, muitos professores não queriam paralisar por questões relacionadas a forças políticas, mas a paralisação em si é uma tentativa de protagonizar uma greve geral. Em nossa concepção, será uma boa paralisação. Vamos amanhã conversar com o reitor para que ele se comprometa em não cortar os pontos dos técnicos e professores, e nem persiga os estudantes”, declarou Barreto. 

 

 

Na manhã desta terça-feira (8), o Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino do Recife (Simpere) realizou uma assembleia no pátio da Câmara Municipal, Centro do Recife, e decretaram greve. Os professores reivindicam a implantação do piso nacional da categoria para todos os trabalhadores e melhores condições de trabalho e ensino.  

A diretora do Simpere, Claudia Ribeiro, informou que a proposta da Prefeitura do Recife beneficia apenas 2% dos professores com o piso nacional “ Temos que ir a luta! A prefeitura quer nos privar de um direito que é nosso. De quase 7 mil professores, apenas 150 são beneficiados, um absurdo", afirmou. Uma nova manifestação foi marcada para hoje, no parque 13 de Maio, às 16 horas. O evento tem o objetivo de dar continuidade a manifestação realizada pela manhã e celebrar o Dia Internacional da Mulher.  

##RECOMENDA##

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o movimento dos professores é ilegal, porque atinge serviços públicos que são essenciais para a sociedade. A multa para o sindicato pode chegar a um valor diário de até R$ 30 mil.

LeiaJá também:

--> TJ-PE decreta: Greve dos professores é ilegal

A Secretaria de Administração informou, na tarde desta quarta-feira (3), que o Governo de Pernambuco não vai fazer uma nova proposta de reajuste salarial para os professores da Rede Estadual de Ensino. Segundo o órgão, por causa da crise econômica que afeta o Brasil e que “Pernambuco foi jogado dentro dela”, não é possível vislumbrar “fato novo capaz de modificar a proposta já amplamente negociada”.

O reajuste proposto pelo Governo é de 7,1%, distribuído entre este mês, julho e agosto. Por outro lado, os professores pedem um aumento salarial de 13,1% para todos os docentes. A Secretaria de Administração, apesar da vontade dos educadores, agora se segura nos “efeitos que estão largamente demonstrados no Relatório de Gestão Fiscal do último quadrimestre, que acaba de ser publicado”.

##RECOMENDA##

O presidente do Sindicato dos Professores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, disse nessa terça-feira (2) que enquanto não existir um novo diálogo com o Governo em prol do reajuste de 13,1%, a greve não deve acabar. Uma nova assembleia será realizada pela categoria para decidir o futuro da paralisação. O encontro ainda não tem local e data de realização.

Leia também: Professores estaduais fazem ato na Zona Sul do RecifePolicial e professores quase brigam no Recife.

[@#galeria#@]

Apesar das greves que já acontecem em outras instituições de ensino federais espalhadas pelo Brasil, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descartaram uma paralisação na manhã desta segunda-feira (25), após assembleia realizada pela categoria. Indo de encontro ao Comando Nacional de Greve, os trabalhadores da federal pernambucana não vão parar as atividades no próximo dia 28.

##RECOMENDA##

Mais de 380 docentes participaram da reunião. Desse total, 272 pessoas votaram contra a greve e apenas 82 docentes queriam a paralisação, além das 28 abstenções. A não deflagração da paralisação fez muitos alunos comemorarem, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE.

De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UFPE, Gilberto Sousa, o descarte da greve já era esperado pela Associação pela impressão deixada por muitos professores das unidades acadêmicas da Federal. Segundo Sousa, não havia "anseio" para deflagrar greve este ano, apesar de toda a mobilização nacional. "Pelo que a gente vinha acompanhando, a gente percebeu essa falta de anseio para deflagrar greve este ano. Mas vale lembrar que o movimento de greve é nacional. Apenas não haverá greve na UFPE. Nós, da diretoria da Adufepe, vamos discutir como será nossa participação nas atividades nacionais dos professores que estão em greve", disse o presidente ao LeiaJá.

O docente Everton Matias, há 15 anos da área de educação da Federal pernambucana, criticou os professores que temiam que a paralisação prejudicasse0 os alunos. Ele complementou seu depoimento dizendo que “a greve é nacional e os problemas acontecem em todo o Brasil. Aqui na UFPE não é diferente. É bolsa de aluno atrasada, o RU é um colapso desde o começo. O país tem dinheiro, porque a crise não é para todos. Se a gente não agir, no ano que vem haverá mais cortes”.

A última greve da UFPE aconteceu em 2012. Relembre: Acaba greve dos professores da UFPE.

 

Apesar das greves que já acontecem em outras instituições de ensino federais espalhadas pelo Brasil, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descartaram uma paralisação na manhã desta segunda-feira (25), após assembleia realizada pela categoria. Indo de encontro ao Comando Nacional de Greve, os trabalhadores da federal pernambucana não vão parar as atividades no próximo dia 28.

Mais de 380 docentes participaram da reunião. A não deflagração da paralisação fez muitos alunos comemorarem, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE.

##RECOMENDA##

Mais informações em instantes 

Cerca de 15 mil professores em greve no Paraná participam de uma assembleia no estádio Vila Capanema na tarde desta terça-feira, 5, pra decidir sobre os rumos da paralisação no Estado. A greve já dura 11 dias.

Pela manhã, 25 mil professores e servidores de diversas categorias, segundo a Guarda Municipal, se concentraram em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e saíram em caminhada em direção ao estádio na Vila Capanema.

##RECOMENDA##

A marcha ocorre uma semana depois do confronto entre a Polícia Militar os professores em frente à Alep, que deixou mais de 200 feridos. O grupo protestava contra a votação do projeto que autoriza o governador Beto Richa (PSDB) a usar recursos do fundo de pensão ParanaPrevidência como parte das medidas de austeridade e ajuste fiscal. O projeto foi aprovado.

Mesmo o governador Paula Câmara afirmando que vai aumentar o salário dos professores, pelo menos até 2016, os docentes da Rede Estadual continuaram firmes e fortes com a paralisação. A decisão pela continuidade da greve saiu na tarde desta quinta-feira (30), após assembleia realizada pela categoria em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Centro do Recife. Mais uma vez, as ameaças de cortes nos salários dos grevistas amedrontaram os docentes.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), que lidera os profissionais da educação no Estado, é contra o reajuste de 13,01% promovido pelo Governo local para os professores que têm magistério, cerca de 10% da categoria. Os profissionais com licenciatura plena ganharam aumento de 0,89%.

##RECOMENDA##

O presidente do Sintepe, Fernando Melo, criticou a afirmação de Paulo Câmara. O governador anunciou que, aumentando o salário dos professores, passaria a cobrar metas. "Isso não estava em primeiro plano. O primeiro plano seria dar um reajuste salarial (13,01%) para todos os professores e depois seriam exigidas metas. Sobre o desconto no piso dos professores, não vamos aceitar intimidação, porque nós estamos abertos a negociação e não aceitamos opressão do governo", declarou Melo.

A professora Ana Cláudia Xavier, que leciona inglês em uma escola estadual de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, disse que a categoria deve continuar firme na greve. "A gente não vai ceder até o governo cumprir a lei. Não temos como trabalhar sem um plano de cargos e carreiras. Estamos juntos nesta luta!", exclamou a trabalhadora.

Com informações de Roberta Patu

 

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco afirmou, em nota divulgada nesta segunda-feira (20), que está disposta a ajudar o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), a travar um canal de diálogo com os professores da rede estadual que estão em greve desde o último dia 13. 

"Equivocadamente, o governo tem optado por não negociar, desrespeitando o direito de greve dos trabalhadores e ameaçando com punições que vão desde o desconto salarial até demissões. Este tipo de postura não resolverá esta situação", afirma o colegiado, na nota assinada pelo líder da bancada, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB). "Estamos à disposição para ajudar na construção deste entendimento", continua o texto.

##RECOMENDA##

A bancada também reafirma ser "justa e legítima" a paralisação. No documento encaminhado à imprensa, os parlamentares também destacam o apoio dos alunos das escolas estaduais que lançaram o movimento #MeuProfessorMerece. 

A greve é considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE)A rede estadual de ensino tem 46 mil professores e a categoria cobra um aumento salarial de 13,01% do piso nacional de educação. O governo promoveu o reajuste para parte dos professores que recebiam um salário inferior ao novo piso e alegou que não poderá conceder novos aumentos até que a economia estadual seja estabilizada. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) publicou uma nota em sua página no Facebook, neste sábado (18), em defesa de professores que teriam sido demitidos por aderir à greve dos docentes da Rede Estadual de Ensino. Circulam informações que 15 profissionais ligados a escolas de referência perderam seus empregos por ingressarem na paralisação. O Sintepe afirma que as demissões são ilegais e que entrou com um mandado de segurança preventivo, junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Segundo o Sintepe, o mandado é contra possíveis ameaças e retaliações por parte do Governo de Pernambuco. “Diante dos fatos, o Sintepe pede para que os professores, que forem notificados OFICIALMENTE de desligamento da rede pública ou transferidos da unidade onde atuam, procurem a sede do Sintepe (R. General José Semeão, n0 39, Santo Amaro, Recife) ou entrem em contato pelos telefones 2127.8866 | 2127.8876 e/ou e-mail: juridicosintepe@gmail.com”, informa a nota do Sindicato.

##RECOMENDA##

A representação sindical também informou que serão tomadas medidas políticas e jurídicas cabíveis. O Sindicato reforçou o comando de que a paralisação continua. 

A greve dos professores continua. Essa foi a decisão da categoria após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (17). Cerca de 2500 professores e alunos da rede de ensino lotaram o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), um dos motivos que levou à manutenção da paralisação foi a ausência de articulação do Governo do Estado.

O Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Jovaldo Nunes, notificou o Sintepe esta manhã, determinando o retorno imediato dos professores ao trabalho, sob pena de multa de R$30 mil por dia. Mas assessoria de comunicação da categoria informou que o Sintepe tem até a próxima sexta-feira (24) para recorrer da decisão e após esse prazo terá mais 15 dias para apresentar a defesa.

##RECOMENDA##

Após a reunião, os profissionais da educação seguiram em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, rumo à Vice Governadoria de Pernambuco, localizada em Santo Amaro, com o propósito de retomar as articulações com o Governo do Estado. “A categoria deseja reabrir o canal de negociações com o governo, que foi fechado sem explicação. Se eles continuarem com esse posicionamento, a categoria vai permanecer em greve por tempo indeterminado”, informou a assessoria de comunicação.

Dentre as reivindicações do movimento grevista estão o reajuste salarial de 13,01% para toda a categoria. Mas o governador Paulo Câmara anunciou que o reajuste de 10% seria implantado apenas nos benefícios dos profissionais com magistério, deixando de lado os professores com nível superior, que receberam aumento de apenas 0,1%.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu uma liminar, nesta quarta-feira (15), determinando a suspensão da greve dos professores estaduais e o imediato retorno as atividades. A decisão foi concedida pelo desembargador Jovaldo Nunes. Além disso, a Corte também negou o pedido do PSOL para suspender os efeitos da Portaria nº 28/2015, que determina medidas punitivas aos servidores que aderiram à paralisação. 

Na liminar, o desembargador determina uma multa diária de R$ 30 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) caso a decisão não seja cumprida. No texto, o magistrado afirma que existem indícios de ilegalidade e abusividade no movimento paredista deflagrado pelo sindicato. No texto, o desembargador também destaca as justificativas do Governo de Estado e alega que a gestão já paga o piso salarial exigido por lei aos professores. 

##RECOMENDA##

“A paralisação/suspensão das aulas pode trazer consequências danosas e irreversíveis ao alunado estadual, porquanto milhares de crianças e adolescentes ficarão privados do acesso ao saber e à educação (direito este que é inclusive protegido pela Constituição Federal – Art. 205 da Carta Magna), o que poderá causar-lhes também uma situação de risco, face à ociosidade. Outrossim, o alunado público estadual (cerca de 650.000 alunos) ficará cerceado do direito ao necessário aprendizado, o que, sem dúvida alguma, causará a deficiência na formação intelectual de milhares de jovens”, ressaltou em sua decisão. 

Mandado de segurança do PSOL

Também nesta quarta o TJPE negou o pedido do PSOL para suspender os efeitos da Portaria Conjunta SAD/SE nº 28/2015, que trata do ponto dos professores estaduais que aderiram à greve. O mandado de segurança foi analisado pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, do Grupo de Câmaras de Direito Público. Na decisão o magistrado argumentou que o partido pretende obter uma prestação jurisdicional que não lhe traz nenhuma utilidade no campo dos seus direitos subjetivos, pois “não busca acudir direito próprio ou de seus correligionários, senão de uma categoria específica, devidamente sindicalizada”.

Escolas vazias marcam o primeiro dia de greve dos professores estaduais. A paralisação, que teve início na última sexta-feira (10), ocorreu devido ao reajuste de 13,01% para os docentes que tem magistério. Os de licenciatura plena receberam um acréscimo salarial de 0,89%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), a margem histórica é de aderência de 70%, mas o valor real de quantos professores interromperam as atividades vai ser divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (13).

Na Escola Estadual Governador Barbosa Lima, no bairro do Derby, Centro da Cidade, segundo a direção, apenas dez alunos da Educação Especial participaram das atividades da instituição. A escola possui um número global de 1.737 alunos. Dos 90 docentes, dez compareceram ao trabalho. 

##RECOMENDA##

Na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ginásio Pernambucano, localizado no Centro do Recife, as aulas aconteceram normalmente. Segundo a direção da instituição, o déficit no comparecimento de alunos foi devido a uma paralisação de rodoviários na manhã desta segunda. O comparecimento dos professores foi normal. 

O Sintepe informou no fim da tarde desta segunda será divulgado um balanço do percentual de greve no Estado. As áreas que não estiverem aderindo à paralisação receberão incentivos, por meio de comandos de greves e reuniões.  Uma assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (17), às 9h, para discutir e realizar um balanço sobre os dias paralisados. “Temos uma expectativa de que um percentual grande esteja apoiando a causa. Vamos realizar nesses dias intensificações sobre a importância da greve para a categoria.”, afirmou o presidente do Sintepe, Fernando Melo.

A Secretaria de Educação de Pernambuco informou que os pais entrem em contato com as instituições de ensino para saber se a escola está com atividades normalizadas. Foram constatadas que em várias unidades houve normalidade, mas não há a presença de alunos.

O Governo de Pernambuco informou que não vai negociar com os professores da Rede Estadual enquanto a categoria estiver em greve. Os docentes pararam as atividades após uma assembleia realizada nessa sexta-feira (10), no Clube Português, Zona Norte do Recife.

Os trabalhadores não aceitam o reajuste no piso (13,1%) dado apenas aos professores com magistério, que representam apenas 10% da categoria. Para os profissionais de níveis superior, cerca de 45 mil, o aumento foi de 0,89%.

##RECOMENDA##

De acordo com a nota oficial divulgada pelo Governo, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) decretou estado de greve antes mesmo da primeira rodada de negociação. Confira a nota na íntegra:

O Governo do Estado de Pernambuco reafirma o compromisso de pagar o Piso Salarial dos professores, com a aprovação da Lei 15.465 de 08 de abril de 2015, conforme determinação do Ministério da Educação (MEC).

Com o cumprimento do Piso Nacional, retroativo a janeiro, o Governo do Estado, através das secretarias de Administração (SAD) e Educação (SEE), iniciou negociação com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), com vistas a estabelecer percentual de reajuste para os professores com nível superior e que será aplicado a todos os níveis da carreira.

Ressalta-se que, mesmo antes da realização da primeira rodada de negociação, o Sintepe, em atitude inusitada, já havia decretado “Estado de Greve” e paralisações, o que não alterou o propósito do Governo de continuar dialogando.

Após a terceira rodada de negociação, em Assembleia realizada hoje - sexta-feira - (10/04), o Sintepe rompeu o diálogo e decretou greve, por tempo indeterminado, prejudicando o ano letivo dos alunos da Rede Pública de Ensino e suas famílias.

Diante desse fato, o Governo de Pernambuco manifesta intenção de continuar negociando, porém não haverá negociação até que haja suspensão da paralisação e consequente retorno ao trabalho.

 

Depois do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretar a ilegalidade da greve dos professores da Rede Municipal de Ensino do Recife, o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) garantiu, na tarde desta quarta-feira (16), que a greve está mantida, por meio de nota enviada à imprensa. A categoria alega que a Prefeitura não cumpriu o acordo de implementação total da aula atividade.

“Estamos negociando com a Prefeitura desde inicio de 2013, quando foi composta uma comissão paritária para estudar as formas de implementação da aula atividade com o compromisso de, encerrado os trabalhos, a aula atividade seria implementada. Os trabalhos da comissão encerraram-se em maio de 2013, e apresentados para a Secretaria de Educação, que elogiou o trabalho final da comissão. Só em agosto de 2013 a aula atividade foi garantida para os professores II, de ensino fundamental anos finais (6º ao 9ºano) – cerca de 700 docentes. A maioria dos professores, que ensinam educação infantil 1º ao 5º ano, os professores I (mais ou menos 3.7 mil), não foi contemplada. A Prefeitura deu um abono provisório de agosto à dezembro de 2013 e o compromisso da aula atividade iniciar em fevereiro de 2014. Mais uma vez esse prazo foi descumprido e foi dado um novo abono provisório para os meses de fevereiro à maio e a garantia de iniciar a aula atividade em junho deste ano. Esse acordo está publicado no Diário Oficial de 27 de março de 2014”, informou a nota do Simpere.

##RECOMENDA##

De acordo com o Sindicato dos professores, “quem descumpriu todos os acordos foi a Prefeitura”. O Simpere também informou que não foi notificado de forma oficial e que já está em contato com o seu departamento jurídico. “A greve está mantida. Vamos fortalecer cada vez mais a nossa luta”, finalizou a nota.

 

O Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru e Região (Sismuc) foi notificado, nesta terça-feira (25), pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), sobre a ilegalidade da greve dos professores de Caruaru, no Agreste pernambucano. A greve acontece há cerca de 30 dias, e a notificação também determina a volta imediata aos trabalhos.

O presidente do Sismuc, Eduardo Mendonça, informou que a decisão sobre a volta aos trabalhos será tomada em Assembleia Geral que acontece na quarta-feira (26), às 14h, mas que o Sindicato recorrerá da decisão.  “Depois de recebido, tenho cinco dias para entrar com recurso, mas não vou esperar tudo isso. O recurso já está pronto para, assim que possível, entrarmos com ele”, informou Mendonça.

##RECOMENDA##

O presidente do Sindicato disse ainda que provocou o Ministério Público para que seja mediador do conflito entre professores e Prefeitura e que, também nesta quarta-feira (26), acontecerá uma reunião às 10h, na sede do MP de Caruaru.

Os professores da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, deram fim à greve nessa segunda-feira (25). A paralisação dos servidores da educação foi finalizada após duas reuniões entre Prefeitura e Sindicato dos Professores do município (Sinproja), que decidiram entrar em acordo.

As aulas foram retomadas nesta terça (26). “Iremos sentar para discutir com o SINPROJA a reposição das aulas ainda esse mês, para que possamos terminar o ano com 200 dias letivos e 800 horas aula”, explicou Francisco Amorim, secretário executivo de Educação do município.

##RECOMENDA##

Será garantido, de acordo com a Secretaria de Educação do local, o valor do difícil acesso para todos na escola, além da revisão do interstício do plano de cargos e carreiras e o aumento das gratificações no período dos dissídios coletivos. A greve foi iniciada depois do anúncio de concurso público realizado pelo prefeito Elias Gomes, no último dia 19.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando