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O Governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (12), aos prefeitos de municípios do Agreste e da Mata Sul afetados pelas chuvas, que o Estado irá liberar mais R$ 15 milhões para restabelecer os acessos às zonas rurais. O governador Paulo Câmara (PSB) reuniu-se nesta tarde por meio de videoconferência com a presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Ana Célia Farias, gestores municipais das duas regiões, representantes da Secretaria Nacional de Defesa Civil e das secretarias estaduais que estão em contato permanente com as prefeituras.

Além de anunciar o novo investimento, o governador apresentou o balanço das ações realizadas para recuperação dos municípios afetados. De acordo com Paulo Câmara, até o momento, 21 cidades já receberam investimentos para recuperação de estradas. “Nós vamos ampliar essas ações para mais 26 municípios, seja no Agreste ou na Zona da Mata. Esse orçamento liberado hoje será para, prioritariamente, restabelecer os acessos viários à zona rural, com a recuperação de passagens molhadas e pequenas pontes”, destacou.

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As ações serão coordenadas pelas secretarias estaduais de Desenvolvimento Agrário e de Desenvolvimento Urbano e Habitação. “Estamos atuando efetivamente na recuperação desses acessos para garantir o ir e vir das pessoas. A vigilância continuará reforçada durante este período final da temporada de chuvas, neste mês de julho e em agosto”, concluiu.

Da assessoria.

8 de julho é o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, data instituída pelas Leis Nº 10.221/2001 e Nº 11.807/2008 que tem como objetivo incentivar atuais e futuros pesquisadores de diversas áreas no Brasil. Entretanto, apesar da comemoração, o cenário em que a produção científica brasileira se encontra é marcado por incertezas e preocupações.

Em maio desse ano, o governo federal anunciou o bloqueio de 14,5% da verba que seria destinada ao Ministério da Educação – MEC para custeios e investimentos de cada universidade e instituto federal do país, o que totaliza R$ 3,23 bilhões redirecionados para o cumprimento do teto de gastos. Além disso, há possibilidade, também, de contingenciamento de R$ 2,9 bilhões que iriam para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI, sendo que R$ 2,5 bilhões seriam designados o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT.

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Diante esse cenário, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC emitiu uma nota de repúdio à ação ilegal do governo federal, visto que, por meio da Lei Complementar Nº 177, é proibido limitar as despesas do FNDCT. No texto, Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação e atual presidente da SBPC, demonstra a inquietação da organização.

“A SBPC exige que o Poder Executivo respeite a legislação em vigor e não dê sequência a esse bloqueio bilionário dos já poucos recursos do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – SNCTI”, diz o presidente.

Germana Sales, doutora em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e diretora de pesquisa na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação na Universidade Federal do Pará – PROPESP/UFPA, salienta que, ao não investir em ciência, o país deve à população melhorias e a leva ao retrocesso, visto que ela é a grande responsável pelo avanço da civilização. “Não vamos desistir, pois temos um compromisso social e devemos honrá-lo. Somos responsáveis pela formação de recursos humanos para o país e somos exemplos de obstinação, tenacidade e perseverança”, manifesta.

A diretora evidencia que o desestímulo gerado com bloqueios e cortes de verbas e o desfavorecimento da pesquisa nas universidades leva o Brasil à perda de riqueza humana e intelectual. “Meu anseio é que os governantes entendam que um país necessita de aportes financeiros justos para a educação e para a ciência. Só assim poderá tornar-se uma nação reconhecida e realmente desenvolvida”, alega.

Sales destaca que todas as instituições de pesquisa foram impactadas com o contingenciamento de verbas, mas esclarece que na UFPA a gestão manteve os editais em funcionamento e o estímulo à produção e não houve corte de bolsas, visto que essa é a prioridade da instituição.

Alexandre Rossetto Garcia (foto abaixo), doutor em Reprodução Animal pela Universidade de São Paulo – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia/USP e pesquisador nível A da Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária – Embrapa Sudeste, acredita que a saída mediante esse cenário é a mobilização dos entes de pesquisa, independente do setor.

Foto: Ana Maio/Embrapa

“Passamos por uma crise mundial, mas a arrecadação é líquida e certa, muito embora o montante seja menor, e isso não pode servir de subterfúgio para você drenar os recursos da pesquisa para projetos que sejam, digamos, menos nobres e, principalmente, aqueles que façam uso do recurso público de uma forma menos controlada e menos justificada”, afirma.

O pesquisador declara que outra alternativa são parcerias público-privadas, considerando as mudanças que vêm ocorrendo no Brasil e a aproximação da pesquisa a esse setor. Entretanto, Alexandre aponta que deve haver limites para que não haja uma dependência. “Não vejo isso como uma questão ruim, eu vejo com uma questão positiva porque o setor privado sempre traz demandas muito reais, muito concretas da sociedade e, principalmente, aquelas que estão mais relacionadas ao mercado”, pondera.

A pesquisa no Brasil necessita de tecnologias próprias que se adequem à realidade presente e, quando se consideram produções agropecuárias, a importação de tecnologias de outras regiões – como Europa e América do Norte – não é possível. Garcia ressalta que a importância de investir nesse setor está em tornar o país autossuficiente na produção alimentícia e em utilizar processos mais sustentáveis.

“Muitos protocolos que foram desenvolvidos para produção de grãos, de carnes, lácteos, ovos, mel, pescado, foram os envolvidos para a realidade brasileira por pesquisadores brasileiros. Isso mostra a grande importância que a pesquisa agropecuária tem para o nosso país”, conclui o pesquisador.

Incentivo a atuais e futuros pesquisadores

Germana e Alexandre acreditam que a pesquisa é um pilar fundamental na sociedade e, por isso, deixam um recado aos que se dedicam – atual ou futuramente – ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro.

Germana Sales – “A melhor forma de nos encorajarmos no contexto atual é entender que somos agentes importantes na sociedade, com trabalho essencial para a formação dos jovens que estão nas universidades.”

Alexandre Rossetto Gracia – “Temos que ser um esteio para lutar contra esses cortes e para fazer com que a educação básica e a educação superior sejam fomentadas. Aos pesquisadores brasileiros, eu aconselharia resiliência e muito trabalho.”

Por Lívia Ximenes

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), em parceria com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECTI) e por meio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), lançou o edital do Programa Estadual de Pesquisa Aplicada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa tem como finalidade ampliar os investimentos em pesquisas que atendam aos problemas do SUS, fomentar o desenvolvimento científico em Pernambuco e qualificar as práticas de gestão de saúde do estado. Para isso, será destinado R$ 2 milhões para o financiamento de projetos de pesquisas em áreas definidas como prioritárias, de acordo com a situação epidemiológica.

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De acordo com o Secretaria de Saúde, as principais linhas de pesquisas foram agrupadas nos seguintes eixos: Ações Estratégicas de Vigilância em Saúde; Organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS); Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; Saúde da Mulher e Saúde Materno-Infantil; Economia, Gestão e Inovação em Saúde.

O Carrefour Brasil vai investir R$ 2,1 bilhões na conversão de 124 lojas de um total de 374 unidades do Grupo Big como parte da integração entre as duas empresas. O trabalho será iniciado agora, e a conclusão está prevista para o fim de 2023.

As informações constam em uma apresentação publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste domingo, 12, e que será tema de teleconferência com investidores e analistas na segunda-feira, 13, às 10 horas.

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As conversões foram definidas assim: 38 lojas do Maxxi Atacado, 28 do Big e 4 do TodoDia passarão a operar sob a marca Atacadão (do Grupo Carrefour). Outras 47 unidades do Big vão virar Carrefour e, por fim, 7 unidades do Big serão transformados em Sam's Club.

Esse processo acontecerá em dois formados, sendo que 35 lojas passarão por uma desmobilização, com fechamento por dois meses. Mas outras 89 lojas não precisarão ser desmobilizadas por inteiro e serão fechadas por apenas três dias para as mudanças.

Dos R$ 2,1 bilhões previstos com as conversões, R$ 1,9 bilhão virá de investimentos (capex) e R$ 200 milhões em despesas operacionais (opex), segundo descrito na apresentação.

Com a conversão das unidades, o grupo espera um aumento relevante na densidade das vendas. Hoje, os hipermercados da bandeira Big vendem R$ 13 mil/m2, enquanto as lojas do Carrefour e Sam's Club chegam a R$ 23 mil/m2, cada, e o Atacadão, R$ 35 mil/m2. Há uma "produtividade material a ser conquistada através da conversão de lojas", afirma a direção no documento.

Sams Club tem potencial de acelerar

A apresentação destaca o Sams Club como um dos principais aceleradores do crescimento do novo grupo. A bandeira tem potencial para inauguração de 40 novas lojas nos próximos quatro anos, de acordo com o documento. Esse potencial está principalmente na região metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro, seguido de capitais e cidades de grande e médio porte.

O Sams Club já tem 43 lojas em operação e chegará a 50 após a conversão de sete unidades do Big durante o processo de integração entre as empresas. A rede conta com 2,1 milhões de sócios, dos quais 1,2 milhão de membros pagantes no momento. O negócio é voltado para o público de classes A e B, com maior poder aquisitivo.

Cada cliente do Sams Club gasta R$ 340 na sua cesta média enquanto no Carrefour esse gasto é de R$ 140. Os produtos importados respondem por 19% das vendas da rede, e os itens da marca própria contribuem com 15%, em um sinal de boa aceitação.

Sinergias

O Carrefour reiterou que as sinergias previstas são de ao menos R$ 2,0 bilhões por ano até 2025, divididas da seguinte forma: R$ 700 milhões em receita, R$ 800 milhões de corte de custos com mercadorias, R$ 500 milhões em redução de despesas gerais e administrativas.

A apresentação traz um gráfico apontando que aproximadamente metade do valor das sinergias deve ser capturado entre o fim de 2023 e começo de 2024.

A direção destacou os potenciais ganhos de eficiência em custos indiretos para a operação. Em 2021, a base de custos indiretos combinados de Carrefour e BIG foi de R$ 7 bilhões. A previsão é de ganho de ao menos 3% nas seis maiores categorias mapeadas, como limpeza, seguros e plano de saúde. Neste último item, por exemplo, o custo médio mensal do plano por funcionário é de R$ 272 no Big versus R$ 215 no Carrefour.

A apresentação aponta ainda a perspectiva de melhoria do custo das mercadorias vendidas (CMV) com base em melhores termos e condições com fornecedores. A expectativa é de um impacto de aproximadamente 1% da base de custos, o que deve ser refletido no preço ou na rentabilidade do novo grupo combinado.

Na parte logística, o novo grupo estima enxugar o total de centros de distribuição de 64 para 51. Nessa redução, dez galpões serão fechados (um do Atacadão, três da Maxxi, quatro do Carrefour e dois do Big) e outros dois (ambos da Maxxi) serão unificados. Há ainda um galpão que atende tanto a Maxxi quanto o Big.

Os cortes nos centros de distribuição ocorrerão em Estados onde o grupo tem uma concentração mais elevada desses imóveis, como é são os casos de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo.

Transação

O Carrefour concluiu a aquisição do Big na semana passada, quando assinou um novo acordo de acionistas. A operação foi fechada entre as partes em 2021 e recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em maio de 2022.

A transação cria uma gigante no ramo do varejo de alimentos, com 936 lojas, R$ 93 bilhões em vendas líquidas e R$ 6,5 bilhões de Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado. É também o maior adquirente de suprimentos do setor, com R$ 75 bilhões em compras por ano junto a fornecedores.

Estão previstos 18 meses para garantir uma integração de sucesso, segundo o Carrefour. Esse processo abrange conectar as áreas de tecnologia da informação, a cadeia de suprimentos, realizar as conversões de lojas e capturas de sinergias divulgadas.

A operação foi fechada pelo preço de referência de R$ 7,5 bilhões, sendo 70% (R$ 5,3 bilhões) pagos em dinheiro e 30% via entrega de ações (116,8 milhões de ações).

O novo grupo combinado tem o Carrefour SA como principal acionista, com 68% de participação, seguido por Península (do empresário Abilio Diniz) e Advent, com 7% e 4%, respectivamente. O grupo Walmart resta com 1%, e outras 20% das ações estão pulverizadas entre vários acionistas.

Nesta segunda-feira (23), a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) anunciou o lançamento de edital para a nova pista de atletismo do Parque e Centro Esportivo Santos Dumont. A iniciativa conta com investimentos do Governo do Estado, sendo aprovado por meio da emenda parlamentar do deputado Felipe Carreras e validada por meio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

No evento de lançamento, se fizeram presentes os secretários executivos da SEE-PE, Davi Oliveira e João Charamba, como também atletas, paratletas, técnicos e representantes de federações do Estado. “Os nossos atletas, paratletas e técnicos são desafiados todos os dias. Nós, enquanto gestores públicos, somos desafiados a criar uma cultura política de relação com o esporte. Fico muito feliz de estar junto, celebrando cada vez mais conquistas para o esporte pernambucano”, afirmou o deputado Felipe Carreras.

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Entre as promessas do edital, será realizada uma pista de oito raios com 400m de comprimento cada em um total de 6.708,00 m². Para isso, será preciso retirar todo piso existente, construir um novo piso sintético em sistema sanduíche com a material específico voltado para o alto rendimento, realizar a pintura das raias e escalonamentos, além da instalação dos materiais das modalidades de esporte: salto em distância, triplo e com vara, lançamentos de disco, peso e martelo, e corrida com obstáculos.

De acordo com a Secretaria, a reforma está orçada em R$ 6 milhões e tem data de entrega prevista para o mês de dezembro. A nova pista vem para ampliar a infraestrutura do Santos Dumont e consolidar o centro como uma referência no esporte nacional. Com o projeto concluído, a pista terá certificação Classe 1 pela World Athletics.

O Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF), criado pelo príncipe Mohammed bin Salman, comprou uma participação de 5% na desenvolvedora de jogos Nintendo. De acordo com um relatório da empresa de tecnologia Bloomberg, isso significa que o PIF (que vale US$ 500 bilhões, quase R$ 249 trilhões) é agora o quinto maior acionista da companhia japonesa.

A Nintendo, que soube da compra através da mídia, se recusou a comentar a negociação. O PIF disse que a compra foi feita para fins de investimento. Isso faz parte de um esforço conjunto, por iniciativa do PIF, para investir em empresas de jogos. O fundo comprou participações em empresas como Electronic Arts, Capcom, Activision Blizzard e Take-Two.

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“A Arábia Saudita vem intensificando os esforços para criar sua própria indústria de conteúdo, e essa série de investimentos em empresas de jogos japonesas é provavelmente uma maneira de aprender com o Japão”, disse o analista sênior da Toyo Securities, Hideki Yasuda, à Bloomberg.

A Arábia Saudita fez vários desses investimentos no Japão, pois a queda no valor do iene internacional tornou a moeda mais acessível. A razão pela qual a compra é motivo de controvérsia é por causa da própria natureza do PIF e também por problemas diplomáticos acerca do príncipe Mohammed bin Salman.

O líder árabe criou o fundo e é uma figura controversa. A C.I.A. o culpou pelo assassinato do jornalista do Washington Post Jamal Khashoggi. Além disso, a homossexualidade ainda é uma ofensa criminal na Arábia Saudita, o que provocou boicotes internacionais e um distanciamento de grandes empresas do fundo do país. A Nintendo ainda não comentou a venda e pode querer se distanciar do PIF por esses motivos, apontam os analistas.

Em notícias recentes da Nintendo, o presidente da empresa, Doug Bowser, falou sobre as recentes reclamações dos contratados. Axios publicou trechos de um e-mail interno de Bowser, dizendo: “Como muitos de vocês, a equipe de liderança executiva e eu achamos muitos desses pontos preocupantes e estamos analisando de perto o conteúdo.” Ele também falou sobre a “tolerância zero da Nintendo para condutas inadequadas”.

Uma comissão de 11 pessoas participou de um encontro nesta sexta-feira (13), no gabinete da presidência do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) para criação do fórum para discutir sobre o metrô. 

O presidente do Crea, Adriano Lucena disse, no encontro que recebeu os representantes do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e o corpo técnico da CBTU, que a luta pela melhoria do metrô é possível. "O Crea defende a empresa pública de qualidade, a ampliação do metrô, a geração de emprego. Não é uma luta fácil, mas é possível. A gente tem que juntar pessoas. O Crea coloca-se à disposição para construir, caminhando com vocês nessa difícil missão. A gente consegue, de forma propositiva, construir um caminho para a solução possível neste momento", assegurou. 

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O encontro, que contou com a presença do presidente do (Sindmetro-PE), Luiz Soares, seu vice-presidente, Valmir Assis, acompanhado do vice-presidente do Crea-PE, Stênio Cuentro, do superintendente de gestão do Crea-PE, Marcos André Carvalho, do presidente do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge-PE) e conselheiro do Crea, Mozart Bandeira, e da gerente de gestão de pessoas do Crea-PE, Lívia Estrela, já está com nova data marcada para o dia 18 de maio, às 17h, no auditório do Crea. Desta vez, outras entidades participarão da congregação. 

Luiz Soares, por sua vez, lamentou a falta de investimento. "Com base em estudos e relatórios, hoje o metrô para funcionar bem, o Governo Federal teria que disponibilizar US$ 1,5 bilhão, ao longo de quatro anos, e R$ 300 milhões, por ano, como verba de custeio. Eu tenho certeza absoluta que num período de 6 meses a um ano você já veria resultados importantíssimos para a população e ao final dos quatro anos a gente terá esse metrô praticamente recuperado, atendendo bem à população". 

Ele contou que o intervalo de circulação de trens, que hoje é de 10 a 15 minutos, reduziria para 4 a 5 minutos, o que garantiria mais gente circulando. 

"O metrô não é para dar lucro financeiro. Pode-se dar um lucro de outra forma: um sistema que não polui o ambiente, que não provoca trânsito, não provoca engarrafamento, que permite ao usuário chegar com mais rapidez. Em 30 minutos ele já está em casa, com a redução no estresse na vida do trabalhador que chega a passar duas horas no engarrafamento no trânsito. O metrô contribui para diminuir o custo na saúde e contribui com uma série de fatores para a economia do Estado", observou Soares, que defendeu a criação de uma tarifa social de R$ 2. 

Nesta quarta-feira (6) de chuva, a Prefeitura do Recife anunciou o investimento de R$ 40 milhões em obras de contenção de encostas nas áreas de morros da cidade. As verbas são oriundas de financiamento e garantem a realização de 24 intervenções.

Com isso, cerca de 500 famílias serão diretamente beneficiadas com a estabilização de encostas, construção de muros de arrimo e serviços de drenagem. O Programa de Encostas foi lançado pelo prefeito João Campos (PSB) na Rua Córrego São José, bairro de Dois Unidos, uma das áreas onde já começaram a ser construídos oito muros de arrimo.

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"A gente já começou com  R$ 20 milhões e ao longo do ano vamos colocar mais R$ 20 milhões. O prazo de execução é até fevereiro do próximo ano. O mais importante é que a Prefeitura já dispõe desse recurso, fruto de uma operação de crédito que será bancada 100% pelo município do Recife", esclarece Campos.

A iniciativa, executada pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB), contempla localidades como Beberibe, Alto José Bonifácio, Nova Descoberta, Jordão Baixo, Vasco da Gama e Brejo da Guabiraba, entre outras áreas.

Além dos investimentos do Programa de Encostas, seguem em andamento outras nove obras do mesmo tipo que estão sendo realizadas com verbas do Orçamento Geral da União (OGU), somando um investimento de R$ 6 milhões.

O pacote de obras reforça a Ação Inverno 2022, um conjunto de intervenções destinadas a minimizar os impactos das chuvas na cidade, que inclui as obras de contenção de encostas, micro e macrodrenagem, prevenção e monitoramento em áreas de risco e eliminação de pontos críticos de alagamento, entre outras atividades.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, estava nos EUA quando anunciou a intenção do governo de zerar o Imposto de Renda das aplicações de investidores estrangeiros em títulos emitidos por empresas no mercado brasileiro. A medida estava em estudo há algum tempo pelo time do Guedes, mas o estouro do conflito da Rússia com a Ucrânia acelerou a decisão.

Com a guerra trazendo o risco de a inflação apertar em ano de eleição por conta da alta dos preços internacionais, sobretudo alimentos e combustíveis, "chamar" dólares ao Brasil passou a ser peça-chave para a queda da taxa de câmbio e para mitigar o impacto da aceleração inflacionária esperada.

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Outras medidas facilitadoras da entrada do capital externo para fortalecer o mercado de capitais e reforçar a segurança jurídica entraram no radar para mostrar que o Brasil é lugar seguro para os investidores.

Técnicos da equipe econômica estão trabalhando em cálculos do potencial de atração de recursos pelo Brasil diante do novo cenário mundial.

Estímulos

Sem espaço para o governo aumentar mais gastos depois da aprovação do Orçamento, o novo pacote de estímulo à economia foca no aumento do crédito, na desoneração de impostos e no velho e conhecido mecanismo usado pelos últimos governos de colocar dinheiro na mão dos trabalhadores para aumentar o consumo: a liberação de R$ 30 bilhões para saque do FGTS.

Apesar do apelo de representantes da indústria da construção, que pediram que a medida não fosse adotada, a liberação do FGTS está prevista para ser lançada nesta semana e permitirá o saque de R$ 1 mil por trabalhador com recursos no fundo.

O governo também conta com a liberação de R$ 100 bilhões para o crédito às pequenas e médias empresas. Projeto do senador Jorginho Mello (PL-SC) para uma nova rodada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) entrou na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado desta semana.

O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, também trabalha para lançar medida para estimular o microcrédito com garantia de parte dos recursos do FGTS. Apesar da resistência de integrantes da equipe econômica, a medida tem chance de sair do papel com apoio da ala política do governo. Se o presidente Jair Bolsonaro der o sinal verde, a medida não precisará da assinatura de Guedes.

Combustíveis

A maior incógnita e fator de incerteza segue sendo as medidas em discussão no Congresso para segurar o preço dos combustíveis e que ganham força com o conflito deflagrado pela Rússia.

Para o economista Gabriel Galípolo, do novo conselho de economia da Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp), a alta do petróleo vai reforçar a discussão de uma mudança na política da Petrobras de paridade de preços internacionais. "Com o barril de petróleo ultrapassando US$ 110 e analistas dizendo que pode chegar US$ 120, US$ 150, imagina isso chegando na bomba em ano de eleição", diz.

Para enfrentar o cenário de preço mais alto e adverso em ano eleitoral, auxiliares do presidente cobram da equipe econômica uma ação mais forte se o efeito da guerra se agravar. Além do aumento do vale-gás, aliados do governo defendem - por enquanto timidamente - a necessidade de flexibilização fiscal como ocorreu na pandemia pelo lado das despesas.

Em reação a essa pressão, Guedes resolveu anunciar logo a redução linear de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Mas o coordenador do Observatório Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre), Manoel Pires, não vê chance de a redução frear a pressão da política por gastos. "A classe política vai continuar com seus pleitos individuais, e temas como inflação e combustível pegam", diz.

As regras para a Declaração Anual de Imposto de Renda referente ao período de 2021 foram anunciadas pela Receita Federal na última quinta-feira (24). Dentro delas está determinado que os investidores precisam declarar a posse de tokens não-fungíveis (NFTs) e de stablecoins. 

A regra é válida para todos os NFTs, incluindo obras de artes digitais e colecionáveis como CryptoPunks e Bored Ape Yacht Club, e jogos em blockchain como os personagens de Axie Infinity. Os contribuintes devem declarar o Imposto de Renda de 7 de março até 29 de abril de 2022. 

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Além disso, a Receita Federal criou um código específico (código 88) para a declaração de NFTs, e também anunciou a criação de um código para as criptomoedas de valor estável, conhecidas como stablecoins, que deverão ser declaradas sob o código 83. 

De acordo com Paula Rabelo, especialista em contabilidade com criptomoedas e autora do blog Declarando Bitcoin, à Exame, uma das maiores mudanças do ano é a inclusão dos criptoativos no grupo. “Ao qual pertencem também os fundos. A RFB determinou a isenção de mais dois códigos na Declaração de Bens e Direitos, o código 83 - stablecoins e código 88 - NFTs”. 

Ela contou, ainda, que os investidores brasileiros que forem fazer a declaração de imposto de renda devem ficar atentos aos cinco códigos para enquadrar seus criptoativos: 81 bitcoin; 82 outras criptomoedas; 83 stablecoins; 88 NFTs; 89 tokens. 

“Isso muda no sentido de detalharmos mais ainda nossas operações, facilitando o cruzamento de dados, de fundamentação para análises, trazendo à tona um assunto que sempre debato. Não há como fugir do leão”, afirmou. 

Pernambuco vai fortalecer o Turismo de Aventura e o Turismo Criativo. Em coletiva de imprensa virtual nesta quarta-feira (9), o secretário Estadual de Turismo, Rodrigo Novaes, anunciou investimentos para o desenvolvimento de dois projetos com foco no Interior do estado.

Ao todo, 61 municípios do Agreste, Zona da Mata e Sertão serão contemplados pelas iniciativas de investimento em atividades turísticas para "dar condições às regiões afastadas do Litoral de se desenvolverem com as próprias pernas", como indicou o secretário.

O projeto para implementar o Turismo de Aventura vai custar R$ 160 mil e será feito em parceria com a Adventure Travel Trade Association (ATTA). A primeira etapa inicia nesta quinta-feira (10), com um workshop com representantes públicos e privados no Centro de Conveções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Em seguida, a partir de visitas aos 33 municípios selecionados, serão avaliados os critérios técnicos adotados pelo programa, como as características geográficas. As cidades que vão ser monitoradas são: Alagoinha, Bezerros, Bonito, Buíque, Brejo da Madre de Deus, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Fernando de Noronha, Gravatá, Goiana, Ibimirim, Igarassu, Ipojuca, Ilha de Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Pedra, Petrolândia, Recife, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, São José do Egito, Serra Talhada, Sirinhaém, Venturosa, Vicência,Tamandaré, Taquaritinga do Norte e Triunfo.

De acordo com Gustavo Timo, representante nacional da ATTA, cerca de 30 atividades como rapel, caminhada, vôo-livre, mergulho, trilhas, arvorismo, observação de pássaros e tirolesa podem ser oferecidas no estado em um formato de turismo sustentável, que atenda a todos os públicos, inclusive idosos, crianças e pessoas com deficiência.


Divulgação/Setur

Turismo Criativo

A proposta de Turismo Criativo se fundamenta na experiência do visitante com as aptidões culturais do local. Para o Turismo Criativo, o projeto estratégico foi orçado em R$ 130 mil, com a primeira etapa de capacitação online para o próximo dia 18. 

Serão contempladas 28 cidades, divididas em quatro grupos:

Grupo 1 (Lagoa do Carro, Vicência, Tracunhaém, Nazaré da Mata, Macaparana, Timbaúba e São Vicente Férrer);

Grupo 2 (Sairé, Barra de Guabiraba, Bonito, Gravatá, Agrestina, Panelas e São Joaquim do Monte);

Grupo 3 (Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, Toritama, Riacho das Almas, Jataúba e Brejo da Madre de Deus);

Grupo 4 (São José do Belmonte, Serra Talhada, Triunfo, Santa Cruz da Baixa Verde, Floresta, Belém do São Francisco, Petrolândia e Ibimirim).

A expectativa é que os materiais fiquem prontos até o fim do primeiro semestre para que sejam avaliados pelo Governo do Estado. O prazo para implementação de ações estruturantes estabelecido foi de até o fim do ano, com a contratação de equipamentos, obras e articulação mais efetiva com o setor privado.

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"Ainda é muito prematuro para falar do tempo de retorno do investimento e do resultado por que a gente sabe que os municípios têm esse potencial, mas tudo isso passa pelo diagnostico que será feito", pontuou o presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) Antônio Batista.

Respeito aos protocolos

O secretário Rodrigo Novaes destacou que as duas iniciativas se baseiam em atividades ao ar livre e em grupos pequenos. Dois quesitos fundamentais para a retomada do setor diante da persistência da crise sanitária.

"Existe uma expectativa da gente poder se livrar de protocolos e voltar à vida normal. Dentro do trabalho que está sendo desenvolvido, ele contempla também a realidade atípica que estamos vivendo de pandemia", acrescentou.

Em negociação com o bilionário norte-americano Joseph DaGrosa Jr., o América-MG se tornou, nessa terça-feira (14), Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Se as tratativas se confimarem, o Coelho deve começar a receber o investimento de mais de R$ 200 milhões do dono do Kapital Football Group em janeiro.

Com a transferência de todos os ativos para a SAF no próximo mês, o clube deve ter DaGrosa como acionista majoritário e ainda pode reassumir a administração do Independência, além de se mudar da sede.

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O aporte milionário vai custear dívidas e ampliar os investimentos do Coelho, que conta com a chance de receber ainda mais recursos da parceria, já que os valores foram negociados no começo do Brasileirão.

Como o investimento será aplicado

A negociação chega em um momento histórico para o clube, que começou o Campeonato Brasileiro como concorrente ao rebaixamento e terminou a competição com a vaga inédita à Libertadores. A arrancada na metade da série A gerou uma receita não prevista superior a R$ 24 milhões com as premiações.

De acordo com apuração do Globo Esporte, cerca de R$ 120 milhões do repasse inicial do empresário seriam investidos no futebol. O 'troco' de R$ 60 milhões seria dividido entre a conclusão do projeto Planeta América para ampliar o Centro de Treinamento (CT) em 160.000 m² e quitar dívidas atuais do clube.

 Quem anda pelas ruas do Recife, percebeu que a prefeitura retomou a antiga tradição de decoração natalina. A paisagem, no entanto, custou R$ 3,7 milhões aos cofres públicos. 

Ao todo, de acordo com a prefeitura, foram instalados na cidade mais de 2,5 mil refletores e 10,6 mil lâmpadas strobo, além de 4,5 mil bastões de luz, conhecidos como snow led. A decoração conta também com 26,9 mil metros de cordão de luz (pisca), mais 6,3 mil metros de mangueira de led e 10,6 mil metros de fita de led.

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Nestes dias, estão sendo executados os últimos retoques no trabalho que inclui árvores de Natal, peças interativas, elementos de poste, refletores, uma composição assinada pela Gerência Geral de Arquitetura e Engenharia da Fundação de Cultura Cidade do Recife. 

A Prefeitura do Recife confirma que o investimento de R$ 3,7 milhões está dentro do orçamento destinado ao Ciclo Natalino. 

A reunião de líderes mundiais na COP26, realizada em Glasgow, Escócia, encerrou-se na última sexta-feira (12). No centro do debate, apelos pela urgência de medidas concretas para salvar o planeta da crise do clima. Pernambuco esteve presente no evento e se comprometeu em investir R$ 75 milhões para combater o efeito estufa e proteger o meio ambiente no Estado.

As projeções é que, gradualmente, Pernambuco consiga reduzir o efeito estufa em 2025, 2030 e 2050, sendo este o último prazo pensado para que as terras pernambucanas não tenham mais nenhuma emissão desses gases poluentes.

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O secretário Estadual do Meio Ambiente, José Antônio Bertotti, que esteve em Glasgow, conversou com o LeiaJá e revelou que desde 2010, Pernambuco se compromete com o enfrentamento às mudanças climáticas, se posicionando a favor da neutralidade da emissão de gases poluentes e do efeito estufa.

Segundo Bertotti, o Estado aprofundou suas políticas ambientais em 2020, com a eliminação da maioria dos lixões, estruturação do investimento nas energias solar e eólica, recuperação de bacias hidrográficas como o Capibaribe - contando com a participação das secretarias municipais.

"Montou-se uma programação para essa COP em Glasgow. O governador participou de uma série de eventos falando sobre como é a política de enfrentamento às mudanças climáticas e fez um anúncio, que é o maior anúncio em termos de políticas ambientais que a gente teve nos últimos anos", acentua o secretário.

São R$ 75 milhões em reflorestamento, na preservação de mil nascentes de rios e no tratamento de resíduos sólidos de 43 municípios. Bertotti garante que Pernambuco já vinha fazendo o dever de casa. "Antes da COP26, já tínhamos um edital para a construção de 36 viveiros de muda, cada um com capacidade de produzir 50 mil mudas por ano, que dá 1 milhão e 800 mil mudas de árvores nativas. Em novembro nós iniciamos o reflorestamento de seis áreas do Estado como Afogados da Ingazeira, Jatobá, Glória do Goitá e outras cidades", detalha.

Dos R$ 75 milhões anunciados por Paulo Câmara, R$ 48 milhões devem ser direcionados para a implantação do corredor ecológico da Área de Preservação Ambiental Aldeia-Beberibe, onde sete mil hectares de área devem ser recuperados.

"Essa recuperação é baseada nos corredores ecológicos construídos em 2019 pelo governo estadual, que representam dois mil hectares conectados de fragmentos da mata pernambucana", detalha o secretário.

R$ 12,5 milhões devem ser direcionados para o projeto de restauração das bacias hidrográficas e R$ 15 milhões para o tratamento de resíduos sólidos, que consistirá na instalação de galpões para a separação do material reciclável. 

Um dos pontos cruciais para o Governo de Pernambuco é a eliminação de 43 lixões que ainda existem no Estado e, claro, são de responsabilidade das prefeituras. No entanto, para que o governo estadual consiga ter êxito no que está sendo divulgado, é preciso trabalhar em conjunto com as prefeituras e eliminar, de vez, esses lixões que contribuem para o efeito estufa.

"Nós resolvemos apoiar na recuperação da área degradada que esses lixões fizeram, além da criação de 15 centros de tratamentos de resíduos para fazer o trabalho de separação dos lixos e a compostagem, em parceria com os municípios e cooperativas de catadores", pontua o secretário José Bertotti.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Programa Centelha, selecionará 1000 startups em 25 estados brasileiros e mais o Distrito Federal. As inscrições para o Centelha PE estão abertas até o dia 3 de dezembro, por meio deste endereço eletrônico.

Os benefícios serão distribuídos como forma de subvenção econômica, bolsas de apoio, capacitações e networking com parceiros. O programa busca incentivar a geração de ideias inovadoras em estágios iniciais, de ideação e prototipação.

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A seleção dos empreendedores ocorrerá em três fases. (1) a submissão de Ideias Inovadoras, (2) a construção de um Projeto de Empreendimento e (3) a elaboração de um Projeto de Fomento.

O programa contemplará até 60 projetos, com até R$ 60 mil em subvenção econômica. Todas as regras para participação podem ser encontradas através do site do Programa.

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou, neste domingo (7), um investimento de R$ 75 milhões em ações ambientais em Pernambuco. O anúncio do pacote de ações foi realizado durante discurso do governador na Assembleia Geral da Under 2 Coalition, na COP26, em Glasgow.

O investimento será direcionado para reflorestamento, preservação de mil nascentes de rios e no tratamento de resíduos sólidos de 43 municípios. Paulo Câmara também assinou um compromisso pela neutralidade do carbono, reafirmando a meta de zerar as emissões no estado até 2050.

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"Não viemos aqui apenas para reafirmar promessas, nem para apontar as contradições daqueles que não respeitam a natureza. Estamos fazendo a nossa parte e, por isso, anuncio hoje o maior aporte de recursos para a agenda da sustentabilidade em Pernambuco. Vamos investir R$ 75 milhões no reflorestamento da nossa principal área de Mata Atlântica, a APA Aldeia-Beberibe, na recuperação de mil nascentes de rios em 50 municípios e no tratamento de resíduos sólidos em 43 cidades, que não contam com aterros sanitários", disse o governador.

Para o projeto de restauração de bacias hidrográficas serão investidos R$ 12,5 milhões. A implantação do corredor ecológico da Área de Preservação Ambiental Aldeia-Beberibe vai mobilizar R$ 48 milhões. Já o tratamento de resíduos sólidos consistirá na instalação de galpões para separação do material reciclável, com estimativa de custo de R$ 15 milhões.

Segundo o Governo de Pernambuco, além das ações anunciadas durante o evento, está sendo finalizado o 1º Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa e o Plano Estadual de Descarbonização. A Under 2 Coalition reúne líderes de mais de 60 países.

Com informações da assessoria.

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou um pacote de investimentos na Mata Sul de Pernambuco. Os anúncios foram realizados nas cidades de Sirinhaém, Rio Formoso e São José da Coroa Grande; o montante ultrapassa R$ 50 milhões.

De acordo com a gestão estadual, o recurso será destinado a obras como a restruturação da PE-064 em Sirinhaém que liga a cidade de Ribeirão, orçada em mais de R$ 14 milhões. Em Rio Formoso foram destinados recursos para restauração da PE-073, no trecho de 15 quilômetros até a cidade de Gameleira.

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Já em São José da Coroa Grande o governador destinou cerca de R$ 6 milhões para a infraestrutura rodoviária, autorizando a contratação das obras de restauração do acesso ao município, com 3,4 quilômetros, entre a ponte sobre o Rio Meireles e a divisa com Alagoas. Ainda liberou recursos de cofinanciamento de Benefício Eventual para os barraqueiros e outros comerciantes do litoral, com três parcelas de R$ 180 nas cidades de Sirinhaém e Rio Formoso, além de outras obras nas cidades.

A Prefeita Camila Machado (PP) falou sobre a importância dos recursos nesse momento de retomada da economia. “É muito importante esses aportes financeiros, e essas obras, pois precisamos aquecer a economia municipal, e investir nas malhas viárias, é uma ponte para o desenvolvimento do turismo, inclusive o rural do nosso município. Por muito tempo fomos esquecidos, mas agora estamos tendo todo o apoio do Governo do Estado e vemos pelo montante de quase 24 milhões destinados para nossas obras”, afirmou a prefeita por meio de nota da Assessoria de Imprensa.

A série Round 6 mal foi disponibilizada no catálogo da Netflix e já arrebatou seus assinantes. A produção sul-coreana conquistou grande sucesso em um curto espaço de tempo e já se consagrou como um dos maiores êxitos da plataforma de streaming. Os executivos da empresa devem ter respirado aliviados após o resultado positivo pois a marca pagou alto pela atração: US$ 21,4 milhões (cerca de R$ 110 milhões).

De acordo com o Bloomberg (via Screen Rant), a alta cifra consta em documentos internos da empresa, obtidos pela reportagem. Os papéis indicam que a Netflix teria pago R$ 110 milhões pela produção sul-coreana. O investimento, porém, teve retorno positivo, uma vez que Round 6 rapidamente tornou-se a série mais assistida da plataforma e a expectativa dos seus executivos é a do retorno de US$ 900 milhões para a empresa.

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O alto investimento, porém, não é novidade para a Netflix. Ainda de acordo com a Screen Rant, o streaming pagou $118 milhões, mais de R$ 640 milhões, para a sitcom Friends e supostamente, US$ 130 milhões, mais de R$ 700 milhões, por The Crown. 




 

A Fundação Bill e Melinda Gates anunciou nesta quarta-feira (20) um investimento de até US$ 120 milhões para facilitar o acesso dos países pobres a um promissor medicamento contra a Covid-19 em forma de pílula.

O laboratório americano Merck Sharp & Dohme (MSD) desenvolveu um medicamento, o molnupiravir, que reduz muito o risco de hospitalização e morte quando tomado nos primeiros dias de infecção.

Este tratamento consiste em tomar comprimidos e, portanto, é fácil de administrar.

Além disso, representa uma alternativa às vacinas, principalmente para países que têm dificuldade de acessá-las.

Sua autorização está atualmente sob revisão pelo regulador de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA.

O dinheiro investido pela Fundação Gates será usado para promover a produção de genéricos do medicamento por empresas, principalmente indianas, para as quais a MSD já concedeu licença.

O laboratório planeja fabricar as doses necessárias para 10 milhões de tratamentos antes do final do ano.

Mas grande parte pode beneficiar os países ricos, como tem sido o caso das vacinas.

"O fornecimento global (de vacinas) foi comprado pelos países ricos", comentou à AFP Trevor Mundel, presidente da divisão de saúde global da fundação.

"Temos que evitar que isso aconteça novamente", acrescentou.

Alguns fabricantes de medicamentos genéricos "disseram que podem produzir facilmente 10 milhões de tratamentos por mês, mas o problema é que provavelmente não o farão até verem qual é a demanda e quem pagará" por seu trabalho, explicou.

"É isso que queremos acelerar, não queremos que esperem", explicou.

A Fundação Gates também possibilitou o desenvolvimento de uma técnica "mais simples e econômica" para fabricar o fármaco, que foi compartilhada com os fabricantes de genéricos.

Também pretende investir parte do dinheiro em programas de comunicação sobre o uso desse produto, para que seja conhecido nos países e seja usado de maneira adequada.

A MSD em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics conduziram um ensaio clínico entre cerca de 770 pacientes. Deste universo, em torno de metade recebeu um tratamento de cinco dias da pílula, e o restante, um placebo.

Todos os pacientes tinham covid-19, com sintomas que se desenvolveram nos cinco dias seguintes à designação para os respectivos grupos.

Dos pacientes que receberam molnupiravir, 7,3% foram hospitalizados, em comparação com 14,1% daqueles que receberam placebo, representando uma redução do risco relativo de cerca de 50%.

Não houve mortes entre aqueles tratados com molnupiravir, em comparação com oito, no segundo grupo.

As empresas afirmaram que a eficácia é a mesma contra todas as variantes, inclusive a delta, mais contagiosa, e que o medicamento é seguro.

O valor da energia elétrica, que neste mês atingiu o patamar mais alto da história através da bandeira de “escassez hídrica”, tem reacendido o debate sobre formas mais sustentáveis e limpas de alimentar as redes domésticas e industriais no Brasil. Em um país onde o sol é presença quase unânime, a instalação de painéis solares aparece como um grande aliado para aqueles que buscam, a longo prazo, economizar.

Só até agosto deste ano, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor entregou 10.429 megawatts (MW) de capacidade instalada, ou seja, quantidade de energia gerada nos sistemas existentes. O número representa um crescimento de mais de 39% em relação a 2020. Entre os estados que mais aderiram à tecnologia, estão Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente.

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Com relação às condições ambientais do país, as perspectivas também são animadoras. Em comparação com países como Alemanha, considerado uma referência quando o assunto é incentivo à geração solar, o Brasil ainda fica em vantagem: o país europeu tem índice de irradiação equivalente a 900 e 1.250 quilowatts-hora (KWh) por metro quadrado (m²) ao ano, enquanto que aqui este número fica entre 1.500 e 2.400 KWh m²/ano. 

O custo de instalação dos sistemas, no entanto, resulta na lenta adesão da alternativa, que representa apenas 2,1% da matriz nacional. Para a engenheira eletricista Carol Silveira, o sistema oferece “inúmeras as vantagens, desde a economia de energia, uma vez que você gera sua própria energia e utiliza, acaba gerando economia em sua fatura e contribuindo para o meio ambiente, sendo uma fonte de energia renovável e sustentável. A única desvantagem ainda são os preços”.

A instalação dos painéis solares pode chegar até R$ 30.000.

“O investimento de início pode ser muito caro, mas compensa ao longo do tempo”, complementa Silveira. Em contrapartida, o valor da conta de energia pode apresentar reduções que variam entre 90% e 95%, a depender da taxa mínima estabelecida pela concessionária. Além disso, a energia solar é considerada “limpa”, ou seja, não deixa gases como o CO2 (dióxido de carbono) ou CH4 (metano) no meio ambiente.

As diferenças entre modelos “on-grid” e “off-grid”

Para aqueles que estão cogitando investir nos sistemas fotovoltaicos, é importante entender as diferenças entre os modelos disponíveis no mercado, chamados de “off-grid” e o “on-grid”. Os termos são utilizados para nomear estruturas autônomas, isto é, que não estão interligadas às redes de energia, ou aqueles conectados às distribuidoras. Em ambos os casos, utilizam-se placas feitas à base de silício para captar a luz do sol e convertê-la em energia elétrica.

Mais raro no mercado, “o modelo off-grid é o modelo de armazenamento, que funciona independente da rede da concessionária de energia. “É indicado e tem sua maior parte instalada nos interiores [dos estados], onde a falta de energia estável é predominante e o acesso à rede é precário”, explicou a engenheira.

Já o modelo “on-grid” é aquele conectado à rede, com intuito de gerar créditos na conta de energia, mais comuns em casas e apartamentos de áreas urbanas. “Ao gerar mais energia do que consome, acaba acumulando créditos e eles podem ser usados por um período de 60 meses (você acumula na própria conta de energia, e são atrelados ao seu CPF)”, acrescenta Carol Silveira. De acordo com ela, o tempo de retorno do investimento inicial fica em torno de 3 a 5 anos, no máximo.

Investimento público pode salvar o bolso dos brasileiros

Com o novo patamar alcançado pela energia elétrica, considerado crítico em decorrência da falta de chuvas, os brasileiros estão prestes a pagar R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, uma determinação válida até 30 de abril de 2022. O fenômeno ocorre pois com o nível baixo nos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia do país, o governo precisa acionar as termelétricas, mais caras e poluentes.

Sendo assim, o investimento em usinas solares de grande porte, que hoje são a sétima maior fonte de geração do Brasil, pode ser uma alternativa capaz de aliviar o bolso das gerações futuras, além de promover o desenvolvimento sustentável do País. Atualmente, os empreendimentos já estão em operação em nove estados, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins).

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