Após mais de meio século de parceria com a TV Globo, Glória Pires decidiu tomar as rédeas de sua carreira e rompeu o contrato de exclusividade com a emissora. A atriz, atualmente no ar na novela ‘Terra e Paixão’, quer ter mais liberdade para escolher seus trabalhos.
De acordo com o site ‘Notícias da TV’, Glória foi procurada pela Globo para uma renovação de contrato ainda em 2022. No entanto, a atriz recusou a proposta, optando apenas por uma extensão de prazo para fazer a atual novela das 21h.
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Trabalhando na Globo desde os cinco anos de idade, Glória decidiu se aventurar por novos projetos. Com o rompimento do contrato, a atriz deve ter mais liberdade para escolher seus projetos podendo atuar no teatro e até em séries de streaming.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, autorizou nesta terça-feira (2) a ida do ministro Dias Toffoli para a Segunda Turma.
Ele pediu transferência e vai ocupar a vaga aberta no colegiado com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski no mês passado. O substituto ainda não foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Antes de confirmar a mudança, Rosa consultou os ministros mais antigos da Primeira Turma, que teriam preferência se quisessem trocar de colegiado. Como nenhum deles manifestou interesse, o pedido de Toffoli foi aprovado.
"Após consulta aos ministros da Primeira Turma, e observada a regra de antiguidade, defiro o pedido formulado pelo ministro Dias Toffoli, para fins de transferência para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, nos termos dos artigos 12, X, e 19, do Regimento Interno desta Corte", diz o despacho da presidente do STF.
A transferência dos ministros entre as turmas está prevista no regimento interno do Supremo Tribunal Federal, desde que exista vagas disponíveis.
A mudança na composição das turmas pode facilitar a indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga deixada por Lewandowski. Isso porque os processos remanescentes da Operação Lava Jato são analisados na Segunda Turma.
Como o advogado defendeu Lula nas ações da Lava Jato, ele poderia ficar de fora dos julgamentos se entrasse na Segunda Turma. Isso acontece quando um ministro precisa se declarar impedido para participar das votações.
A Segunda Turma é composta pelos ministros André Mendonça, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Kassio Nunes Marques.
Uma pesquisa realizada pela plataforma Onlinecurriculo, mostrou que a mudança de carreira para pessoas acima dos 50 anos é tão importante quanto para pessoas mais jovens.
Segundo a pesquisa, 82,2% dos participantes acima de 40 anos disseram se interessar na mudança de carreira, porcentagem aproximada da vista entre jovens de 16 a 24 anos, onde 80% expressaram a pretensão de uma mudança na carreira.
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Em geral, de acordo com o estudo, os principais motivos para a decisão são as buscas por melhores salários e falta de satisfação com o ambiente de trabalho.
A pesquisa mostrou ainda que pelo menos 44% dos jovens entrevistados demonstraram acreditar que grandes empresas não encorajam a contratação de novos profissionais advindos de outras áreas, enquanto que para cerca de 30% dos entrevistados na faixa etária de 40 a 50 anos, acreditam que a transição de carreira é indiferente para as corporações.
Já 12% dos pesquisados apontaram a dificuldade de começar em uma nova carreira com um salário menor, como também a remuneração como um dos principais fatores na hora de escolher uma nova carreira.
A banda Magníficos anunciou, neste sábado (18), a substituta da cantora Ohara Ravick, que saiu do grupo no início deste mês. Para os vocais da banda, foi contratada a cantora Samara Souto, ex-The Voice Brasil. Ela fará dupla com o cantor Frajola, que já comandava o vocal da banda de forró.
Nas redes a cantora e banda publicaram em post compartilhado:"Chegou a hora de criarmos mais um lindo capítulo da nossa história! Vem aí uma nova voz feminina e novos projetos incríveis da Preferida do Brasil. Vamos dar as boas vindas para a magnífica Samara Souto. Quem está ansioso para a estreia dela? Agradecemos a Deus por abençoar o nosso caminho. "
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Samara nasceu em Pernambuco, começou sua carreira musical aos 14 anos de idade na cidade de Maceió-AL e de lá seguiu para Aracaju-SE e Salvador-BA. Em 2018, participou do The Voice Brasil, programa da TV Globo, sendo bastante elogiada por grandes artistas nacionais. No ano seguinte assumiu o vocal da banda de forró Colher de Pau, onde foi a primeira vocalista mulher a representar o grupo. E emplacou à frente do vocal da banda grandes sucessos como "Amore Mio", "Amor bem Resolvido", "Manda ela não vir", entre outros. Hoje aos seus 27 anos de idade assume o vocal de uma das maiores bandas de forró do Brasil, a Magníficos.
De casa nova, a apresentadora Xuxa Meneguel mostrou a nova mansão onde mora há cerca de três meses. Depois de vender sua antiga mansão, a rainha dos baixinhos se mudou para seu novo imóvel de 900 metros quadrados, que fica no mesmo condomínio onde morava na Barra, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Defensora de causas em defesa do meio ambiente, a loira fez questão de ampliar a área verde externa, com coqueiros e até uma jabuticabeira. O novo imóvel também conta com um estúdio e uma sala de cinema.
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Na piscina, Xuxa colocou uma escultur feita por sua amiga e artista plástica Bia Dória, nominada Bailarina e feita a partir de um tronco de árvore.
Na sala, um quadro de 6x4 metros com a imagem de uma índia pintada em madeira. A obra, da artista Rose Samara, foi criada a pedido da própria apresentadora. Vegana, a artista escolheu para sua sala um sofá sem nenhuma matéria-prima animal na sua composição.
Xuxa mora na nova casa com três funcionários, além de quatro cachorros e sete pássaros soltos. Mas Junno Andrade, o namorado, está quase sempre por lá.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, se mudaram oficialmente para o Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência, nesta segunda-feira (6). A mudança do casal somente ocorreu após 37 dias do petista à frente do governo. Durante todo este período, Lula se hospedou no hotel Meliá, no centro de Brasília, onde a diária chega a custar R$ 5 mil.
A indefinição sobre o uso do Alvorada por Lula e Janja foi alvo de queixas constantes do casal e de aliados de Lula desde o período da transição. A primeira-dama chegou a levar uma equipe da TV GloboNews para mostrar que o palácio estava em condições inabitáveis após a desocupação pelos antigos moradores Jair Bolsonaro e Michele Bolsonaro.
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Na ocasião, Janja percorreu todo o local e expôs em cadeia nacional a presença de manchas em carpetes, danos a obras de arte e a falta de mobília na residência.
Em evento com movimentos sociais na última terça-feira (31) Lula chegou a ironizar que seria um "presidente sem palácio", numa referência ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que esteve presente na cerimônia. As críticas ao estado de conservação do Alvorada após o governo Bolsonaro foram constantes durante o governo de transição e, sobretudo, após o petista tomar posse.
No final do ano passado, Lula chegou a visitar a Granja do Torto, a residência de veraneio da Presidência, que foi ocupada pelo ex-ministro Paulo Guedes durante os quatro anos de governo Bolsonaro, mas também teria encontrado por lá danos severos à mobília e à estrutura da casa que demandariam reparos. A primeira-dama Janja teria sido a responsável pelo veto à mudança para o Torto.
A mudança tardia de Lula para o Alvorada também ocorreu por causa da demora de Bolsonaro para desocupar a residência. O ex-presidente só deixou o local na véspera de perder o mandato, no dia 30 de janeiro. O petista chegou a designar durante o período da transição de governo o recém-nomeado ministro da Casa Civil, Rui Costa, para que acelerasse a retirada da família Bolsonaro do palácio, mas as tentativas não deram resultado.
Com a mudança para o Palácio do Alvorada marcada para o próximo dia 25, a primeira-dama Janja Lula da Silva publicou em suas redes sociais, na noite desta terça-feira (17), fotos de sua agenda com Rogério Carvalho. Ele é o arquiteto que assina a reforma do Palácio do Alvorada.
Na publicação, Janja celebrou o encontro com Rogério. "Botando a casa em ordem com a ajuda do Rogério Carvalho. Se tem alguém me ajudando a recompor o Alvorada, é este querido e competente arquiteto, também conhecido como diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais".
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A situação deixada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro foi mostrada por Janja na TV Globo. Os cômodos e móveis da residência oficial do presidente da República mostrados na reportagem estão com danos, entre os quais: uma mesa de madeira quebrada na ponta, sofás e tapetes rasgados e janelas quebradas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atualizou, nesta sexta-feira (13), a biografia nos perfis das redes sociais. No Twitter, por exemplo, ele se identifica agora como o "38º Presidente da República Federativa do Brasil" e não adotou a nomenclatura de "ex-presidente".
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Desde o dia 1º de janeiro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi empossado, Bolsonaro deixou de ser oficialmente o mandatário nacional. Lula é o 39º a comandar o país. Apesar disso, o ex-capitão ainda se identificava como “Presidente da República Federativa do Brasil” e “Candidato à reeleição”.
Além de ter mantido por 12 dias a bio desatualizada, Bolsonaro ainda seguia publicando nas redes sociais como se ele ainda fosse o presidente e fazendo balanços diários - como costumava antes de perder a eleição, em 30 de outubro. Depois da derrota, o ex-presidente adotou uma postura de silêncio e reclusão.
Depois de eleger as maiores bancadas do Congresso Nacional, o PL mudou seu estatuto para reforçar laços com bandeiras bolsonaristas. O objetivo é se apresentar como o principal partido de oposição do País e manter o recall de 58 milhões de votos do ex-presidente, que viajou para os Estados Unidos sem data ainda para retornar.
O partido fundado pelo deputado Álvaro Vale em 1985 tinha em seu programa um viés mais econômico e não era conectado com uma pauta de costumes mais identificada com a direita.
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No estatuto original já constava o fortalecimento da empresa privada, o reconhecimento à propriedade, reforma tributária, mas também a importância dos direitos das minorias, trecho que não consta entre as novas diretrizes centrais.
As modificações foram aprovadas na última convenção nacional da sigla, que aconteceu em dezembro e reuniu representantes dos 27 diretórios estaduais. O documento, porém, só será divulgado após a homologação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Estadão apurou que o novo programa terá a liberdade de expressão como uma peça central e incluiu temas como defesa da vida, família, equilíbrio entre os Poderes. No campo da economia, reforçou diretrizes como a mínima intervenção do Estado na economia, o direito à propriedade, desestatização e incluiu as concessões da infraestrutura nacional.
Com o lema "Não existe democracia sem liberdade", o documento faz um contra-ataque à narrativa de "golpismo" feita pelos adversários de Bolsonaro e defende o "fortalecimento do estado democrático de direito", só que com uma leitura própria.
Durante a campanha presidencial, os bolsonaristas acusaram o Supremo Tribunal Federal (STF) de censura devido ao inquérito das fake news e a prisão de militantes de extrema direita acusados de planejar atos antidemocráticos.
Em um de seus discursos, Bolsonaro afirmou que as pessoas podem viver sem oxigênio, mas não sem liberdade. "Para o partido Liberal, os direitos de ir e vir, de ser, pensar, agir e falar são invioláveis", diz o novo programa.
Narrativa - Em conversas reservadas, integrantes da sigla presidida pelo ex-deputado Valdemar da Costa Neto admitem que as posições controversas de Bolsonaro e sua oratória incontrolável causaram os desgastes que ajudaram na derrota nas urnas.
A ideia agora é construir uma narrativa mais palatável para os próximos quatro anos. "Passamos por guerras e pandemia, tudo banhado pela constante luta entre a verdade de cada cidadão e suas narrativas", diz o texto de apresentação.
Em outro trecho, o estatuto diz que o povo brasileiro pôde nos últimos quatro anos "reascender em sua essência" sentimentos que estavam adormecidos. "Resgatamos o orgulho da nossa bandeira, o amor pela pátria, a valorização do seio familiar e o fortalecimento da liberdade individual e econômica na sua vertente mais crua, sem tutelas do estado".
As novas diretrizes do PL também fazem acenos aos evangélicos, que formam uma das principais bases do bolsonarismo. "Resguardamos e defendemos os valores conservadores da sociedade brasileira. Reafirmamos nossa crença na Vida e na Liberdade em todas as suas vertentes, direitos naturais e inalienáveis; na Sociedade, unidade orgânica e comunidade de homens; na Política, atividade essencial para a administração da sociedade e manutenção da ordem e da moral", diz o documento.
Em uma das passagens mais contundentes, o PL prega que a liberdade "é tão importante quanto a própria vida": "Não se negocia a LIBERDADE, nem a VIDA!", afirma o texto.
Em outra referência aos deputados que os bolsonaristas dizem terem sido perseguidos, o novo programa do Partido Liberal defende que a "inviolabilidade" da tribuna parlamentar deve ser assegurada, sem que aí se inclua o direito à impunidade, nos casos de crime comum.
As críticas às urnas eletrônicas, um dos bastiões bolsonaristas, também ganharam espaço no novo programa, mas de forma indireta. "O processo eleitoral deve ser transparente e auditável, a fim de impedir qualquer possibilidade de fraude ou manipulação".
No capítulo "Propriedade e Reforma Agrária" o PL faz um ataque indireto ao MST ao dizer que Estado deverá desenvolver políticas públicas efetivas que garantam a segurança e a liberdade para o pequeno, médio ou grande produtor, resguardando sua propriedade e seus bens e combatendo atos antidemocráticos de invasões.
Na parte sobre "Defesa Nacional", o novo programa faz sinais às Forças Armadas, que foram um dos pilares da administração Bolsonaro. "As Forças Armadas devem ter suas tropas aparelhadas e adestradas com capacidade de pronto emprego. O avanço dos projetos estratégicos das Forças Armadas e da Base Industrial de Defesa contribuem para o desenvolvimento de produtos duais e incrementam a capacidade dissuasória face às ameaças à segurança nacional."
Em relação à política externa, destaca a "significativa importância" do ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O documento termina com um tom religioso. "Deus abençoe o nosso país."
Frustração - O PL mudou seu estatuto para se adaptar ao bolsonarismo e deu o cargo de presidente de honra a Jair Bolsonaro. Como membro da executiva do partido, o ex-presidente terá direito a salário de R$ 39 mil e escritório em Brasília. Parlamentares e integrantes da direção da sigla, porém, se dizem "frustrados" e "apreensivos" com os últimos gestos de Bolsonaro após deixar o cargo.
Há também no partido uma ala mais moderada, ou fisiológica, dependendo do interlocutor, que resiste a "bolsonarização". Esse grupo diz que o PL é maior que o ex-presidente e que caberá ao presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto, administrar a convivência entre os dois grupos.
Pelo planejamento estratégico do dirigente, que controla o maior Fundo Partidário do Brasil, Bolsonaro deve rodar o País nos próximos quatro anos em palestras, encontros e eventos partidários, enquanto Michelle Bolsonaro deve assumir o comando do PL Mulher, que será turbinado.
O silêncio de Bolsonaro após a derrota e sua viagem para Orlando sem data de retorno gerou incertezas sobre a disposição do ex-presidente em assumir essa missão. Valdemar da Costa Neto estabeleceu como meta dobrar o número de prefeitos do PL em 2024 - hoje são apenas 352 em todo País. Para isso, ele conta com Bolsonaro como garoto propaganda.
Com Bolsonaro ausente, o general Braga Netto, que foi candidato a vice em 2022, assumiu protagonismo na máquina partidária e já está desde dezembro despachando na sede da legenda em Brasília. A convenção nacional foi comandada por ele e Valdemar da Costa Neto.
O partido de Bolsonaro conquistou a maior bancada da Câmara dos Deputados neste ano, com crescimento dos 76 deputados atuais para 99 na próxima legislatura. Em segundo lugar está a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados eleitos (PT com 68, PCdoB com 6 e PV com 6).
A rotina na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Escritor Paulo Cavalcanti, localizada no bairro de Rio Doce, em Olinda, começa pontualmente às 7h30 e segue até às 17h com nove aulas diárias. Em 2022, a EREM, que conta com seis turmas em tempo integral, assim como todas as instituições estaduais de Pernambuco, de acordo com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), iniciou a implementação do novo currículo, ou seja, o Novo Ensino Médio.
O modelo foi aprovado em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) e tem 2024 como ano limite para que todas as escolas brasileiras, públicas ou privadas, passem a adotá-lo em todas as etapas. Neste primeiro momento, apenas os alunos dos 1º anos vivenciam essa mudança.
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Com pontos que lembram o ensino tecnicista, o Novo Ensino Médio é apresentado como um modelo flexível e que permite o protagonismo dos estudantes. Focado na formação profissional e afinado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a grade atual traz mudanças como aumento da carga horária anual, passou de 800 horas para mil horas, e oferta dos Itinerários Formativos, que são construídos por componentes eletivos, oficinas, projetos, entre outras atividades pedagógicas.
Confira, as seguir, algumas mudanças do ensino médio:
Fonte: MEC. Arte: Elaine Guimarães/LeiaJáImagens
Na EREM Escritor Paulo Cavalcanti, o novo currículo foi apresentado aos estudantes em um momento criado pela gestão e professores. "Quando a gente entrou na escola, a gente teve um primeiro momento com os professores, cada um na sua sala com os alunos e eles foram explicando como é que ‘ia’ funcionar, como ‘ia’ ser esse Novo Ensino Médio”, explica a estudante do 1º, Noemí Virginia Galdino do Nascimento.
Nas escolas estaduais de Pernambuco, além dos componentes eletivos, demais atividades pedagógicas e formação técnico profissional, o Novo Ensino Médio oferta 16 trilhas formativas nas áreas do conhecimento, que funcionam como complemento às disciplinas básicas (português e matemática, por exemplo). À reportagem, a gestora da Escritor Paulo Cavalcanti, Patrícia Mesquita, explica as trilhas.
“As trilhas são as opções, os caminhos que a escola vai dar ao seu planejamento pedagógico e aos seus encaminhamentos pedagógicos. Já as eletivas estão dentro dessas trilhas. Aqui na escola adotamos duas trilhas: possibilidade e modo de vida. Então, dentro de cada trilha dessa, eu posso ter uma infinidade de eletivas e o estudante vai poder optar por uma delas”, pontuou. Além disso, ela salienta que a nova grade curricular apresenta possibilidades e respeita as particularidades da comunidade escolas e região onde está localizada a instituição de ensino.
Os desafios dos professores
Com a chegada de novos componentes curriculares e a diminuição da carga horária de algumas disciplinas, muitos professores assumiram matérias eletivas que, muitas vezes, fogem da sua formação acadêmica. A lei que rege o atual modelo do ensino médio corrobora a prática ao permitir que profissionais com notório saber atuem como docentes nos itinerários de formação profissional e técnica. Como justificativa, o Ministério da Educação (MEC) aponta que a LDB, no artigo 61, autoriza essa atuação.
Na EREM Escritor Paulo Cavalcanti, os professores Anderson Irineu e Maria do Carmo, mais conhecida como Carminha, assumiram algumas eletivas neste primeiro ano do Novo Ensino Médio. Com formação em história, Carminha também ficou responsável pelas aulas eletivas de lettering e Canva. Já Anderson, além de química, passou a lecionar, também como eletiva, a disciplina de educação financeira.
Ambos falam sobre readaptação e salientam que a escola os deixou “confortáveis” para a construção das eletivas. “A escola me deixou muito confortável. Pediram que eu escolhesse algo que eu me identificasse. Então, partindo desse princípio do que eu queria e o que os alunos gostavam, a gente fez um ‘cardápio’ para eles escolherem as eletivas”, diz Maria do Carmo.
O tempo em isolamento social, devido à pandemia de Covid-19, foi usado pela docente para a realização de diversos cursos que a auxiliaram com as eletivas. Com a falta de material específico para as aulas, Carminha criou uma apostila direcionada aos estudantes “para facilitar a compreensão” das temáticas. Esse foi o mesmo contexto enfrentado por Anderson.
Com oito anos de docência, sendo dois na Escritor Paulo Cavalcanti, coube a ele assumir a disciplina eletiva de educação financeira e investigação científica, tecnologia e inovação, que é obrigatória no Novo Ensino Médio. “No início foi bastante difícil, porque um professor de química lecionar uma disciplina eletiva de educação financeira é, realmente, bem difícil. Mas, a escola deixou bem à vontade sobre a escolha da eletiva pelo professor. No início, eu não tinha nenhum material que eu pudesse trabalhar com os meus alunos. As formações não ajudavam muito, embora, dessem um norte”, enfatiza.
Mesmo com os desafios, os professores mencionam a necessidade de inovação das práticas em sala de aula. “Cada professor tem que se inovar cada dia, trazer coisas novas para os alunos. Então, quando a gente trabalha uma eletiva ou, até mesmo, uma disciplina do Novo Ensino Médio, a gente se dedica, tenta trazer coisas novas para que os alunos possam também gostar da aula”, reitera Anderson.
Novo Ensino Médio na rede privada
A mudança curricular também chegou à rede privada de ensino neste ano. Ao LeiaJá, a professora e coordenado pedagógica do Educandário Jardim Piedade, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Patrícia Santos, relembra como o novo modelo foi recebido pela comunidade escolar. "Qualquer mudança que venha a acontecer nessa iniciativa educacional, sempre procuramos iniciar de imediato e pesquisar sobre”.
Com o auxílio de uma organização parceira, localizada fora do estado de Pernambuco, a instituição conseguiu implantar o Novo Ensino Médio com um “leque de possibilidades”, comenta Patrícia. “Estávamos há dois anos falando sobre o novo currículo. Então, a organização foi nos apresentando e o material como opção para inclusão do que estava sendo pedido no modelo educacional. Fomos gostando, agregando alguns pontos e adaptando outros a nossa realidade”.
A apresentação do Novo Ensino Médio aos alunos, segundo a docente, foi em meio ao entusiasmo. No entanto, ela expõe que houve algumas dificuldades com os professores no que se refere às eletivas. “A princípio, a nossa proposta era ofertar as mesmas eletivas, mas percebemos que alguns alunos não conseguiram se identificar com a temática. Então, mudamos as disciplinas neste segundo semestre”, explica.
Assim como na Erem Escritor Paulo Cavalcanti, alguns professores que lecionam no Educandário Jardim Piedade também tiveram redução da carga horária, logo, houve a necessidade de assumir as disciplinas eletivas. “Nós vimos que a professora de biologia tinha um perfil muito bom para investigação criminal. Na disciplina, ela começou com a parte teórica e, no final, os estudantes colocaram a mão na massa. Quando chegou nessa parte, os alunos se encantaram”, ressalta Patrícia.
Alunos aprovam
Divididos entre a curiosidade e receio diante do novo, os estudantes da escola estadual, ouvidos pelo LeiaJá, aprovam a mudança curricular. “Eu gostei muito desse jeito porque traz coisas novas. É cansativo, mas ao mesmo tempo que a gente fica dentro da sala de aula, a gente também está fora dela produzindo”, observa Verônica Crispim Warchasky.
A mesma opinião é compactuada por Gabriel Cavalcante e Ryanna Vitória dos Santos. “Esse Novo Ensino Médio que chegou agora mudou muito as matérias. Eu senti a mudança, mas, as matérias são muito boas”, analisa Gabriel. “Eu achei bem melhor assim do que eu costumava escutar antes, porque eu tenho irmãos mais velhos e eles sempre falavam que era bem chato, que era sempre matérias paradas. E, agora, você consegue ter opção de escolher o que você quer fazer. Tem eletivas, tem matérias que você pode escolher o que quer fazer”, destaca Ryanna.
Para a aluna Noemí, a nova grade curricular também foi positiva. No entanto, ela salienta que a rotina integral é cansativa. “A gente passa uma boa parte do tempo na escola e isso, muitas vezes é cansativo. Além disso, a gente não consegue fazer outras coisas, como um curso, por exemplo, ajudar em casa”, expõe. Por isso, Noemí fará as demais etapas do ensino médio em uma escola regular para conciliar com as demandas pessoais.
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Críticas e necessidade de reiniciar o debate
Desde sua origem, o Novo Ensino Médio divide opiniões. Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, que também integrou o grupo de transição da Educação dos candidatos eleitos Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), critica o modelo.
Heleno aponta que a mudança curricular não foi dialogada com os profissionais da área. “Nós combatemos essa mudança na origem. Primeiro porque ela foi impositiva, sem a presença das trabalhadoras e trabalhadores que estão atuando no ensino médio e sem também ouvir a representação do movimento estudantil. O projeto inicial foi atropelado por uma medida provisória, que entra em vigor de imediato, com 90 dias para ser debatida no Congresso, sendo aprovada sem debate, sem a participação nossa”, destaca.
Na análise dele, os conteúdos que integram o Novo Ensino Médio fogem da realidade das escolas da rede estadual de ensino. “Quando a lei diz que o aluno vai poder escolher entre cinco itinerários formativos isso não bate com a verdade, porque as escolas públicas do ensino médio do nosso país não têm condições de oferecer os cinco itinerários formativos”.
Questionado sobre os motivos das instituições públicas não ter condições dessa oferta, Heleno Araújo aponta a defasagem de profissionais para garantir todos os itinerários. Além disso, ele menciona as condições de infraestrutura das instituições para atender a essa demanda e a atuação de profissionais com notório saber. “Isso traz um prejuízo na formação dos nossos estudantes”, justifica.
Heleno Araújo (no centro) durante os trabalhos do GT Educação/Transição, em Brasília. Foto: reprodução/Twitter
Tópico sensível também no GT Educação, o tema foi responsável por discussões entre os componentes no que se refere à necessidade da revogação do modelo. “Todas as entidades representativas da comunidade escolar e da academia apresentaram a necessidade da revogação do Novo Ensino Médio. Quem estava defendendo a não revogação eram o Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) e o terceiro setor empresarial, que está ligado à Fundação Lemann, ao Todos Pela Educação, ou seja, todos empresários que estão de olho em uma pequena fatia da nossa juventude”, expõe o presidente do CNTE.
Durante a campanha presidencial de 2022, o único plano de governo que declaradamente defendeu a revogação da nova grade curricular do ensino médio foi o da, então candidata, Sofia Manzano (PCB). Para Heleno há uma necessidade de reiniciar o debate sobre o modelo porque a lei foi aprovada “em meio a mentiras”. “Nós temos que ir à verdadeira raiz do problema. O ensino médio passou 10 anos abandonado. Essa nova estrutura é baseada em mentiras e está afastado a juventude da escola e retira a autonomia das instituições de ensino”.
Funcionários da empresa de mudança Muda Brasília transportavam caixas da mudança presidencial até um depósito em Brasília, na capital federal. A empresa foi subcontratada pela 5 Estrelas Infinity Serviços e Soluções, que recebe R$ 941 mil por ano para fazer o transporte da Presidência e dos seus servidores.
O Congresso Nacional aprovou, durante a sessão deliberativa desta sexta-feira (16), um substitutivo ao Projeto de Resolução do Congresso (PRN) 3/22, que modifica as regras das emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto. O texto prevê regras para dividir as emendas de relator, contudo ainda deixa lacunas.
A votação, realizada de maneira remota, foi nominal. Na Câmara dos Deputados, foram 328 votos favoráveis e 66 contrários; no Senado, 44 votos favoráveis e 20 contrários. Estão sendo votados os destaques.
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O projeto, apresentado pelas Mesas da Câmara e do Senado, divide os recursos das emendas de relator para que 80% seja destinado pelas bancadas dos partidos e 20% pelo próprio relator e as duas mesas-diretoras. Do total dos recursos, pelo menos 50% teriam que ser destinados para saúde, assistência social e educação.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou para o juízo da 1ª Vara Federal de Três Rios, no Rio de Janeiro, a investigação contra o ex-presidente do PTB Roberto Jefferson por suposta tentativa de homicídio de quatro policiais federais. O aliado do presidente da República, Jair Bolsonaro, foi preso em flagrante após atacar com tiros de fuzil e granada agentes e um delegado da PF que foram até sua casa em Comendador Levy Gasparian para cumprir ordem judicial do STF.
No despacho assinado na quarta-feira (9), Alexandre de Moraes ressaltou que as condutas investigadas foram perpetradas conta funcionários da PF, de modo que a competência para apurar o caso é da Justiça Federal.
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Mesmo com a remessa da apuração, fica mantida a decisão de Alexandre que converteu a prisão em flagrante de Jefferson em preventiva - que não tem data para acabar.
O ex-presidente do PTB também está preso preventivamente em razão de ordem proferida por Alexandre de Moraes por descumprimento reiterado de medidas cautelares impostas ao ex-deputado no bojo de ação em que é réu por incitação ao crime, homofobia e calúnia.
O ex-deputado cumpria prisão domiciliar desde janeiro, possibilidade condicionada ao respeito a uma série de determinações, como a proibição de uso de redes sociais.
A ofensiva do ex-presidente do PTB ao resistir à prisão deixou dois policiais feridos - a agente Karina Miranda e o delegado da Polícia Federal Marcelo Vilela.
A Polícia Federal indiciou Jefferson por quatro tentativas de homicídio - imputações ligadas não só aos atingidos por estilhaços da granada arremessada pelo ex-deputado, mas também a dois agentes que estavam em uma viatura, mas não foram atingidos.
Uma semana após o segundo turno da eleição presidencial, atos convocados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) persistiam na porta de quartéis do Exército. Nesta segunda (7), manifestantes permaneciam em concentrações nas sedes de comandos militares em São Paulo e no Rio.
Na capital paulista, onde o lema da intervenção foi substituído nos últimos dias por "resistência civil", a mobilização era no trecho de avenida localizada entre o prédio da Assembleia Legislativa e o Comando Militar do Sudeste. Manifestantes passaram o dia entre gritos de "Forças Armadas, salvem o Brasil", orações e cantos do Hino Nacional.
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Ainda nessa segunda, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as polícias Civis e Militares dos Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentem todas as informações sobre os organizadores, financiadores e líderes dos atos promovidos por bolsonaristas. O ministro cobrou o compartilhamento dos dados de envolvidos nas manifestações em frente aos quartéis.
Resultado
Os manifestantes dizem não reconhecer o resultado das urnas, que deram a vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alguns apoiadores vão e voltam do local, onde há barracas de camping e espaços para distribuição de alimentos. Assim como no feriado de Finados, famílias trouxeram crianças e adolescentes para o protesto.
Nas redes bolsonaristas há pedidos para que os manifestantes "não cometam o mesmo erro dos americanos" e não invadam "o STF ou qualquer instituição". "Se fizer isso, as Forças Armadas não vão nos ajudar", diz uma das publicações.
No Rio, os manifestantes seguiam reunidos em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Os protestos na Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, começaram no Dia de Finados. Foi montado um acampamento, onde manifestantes se instalaram em barracas e lonas. Ontem, um caminhão de som executava músicas militares e o Hino Nacional.
Em nota, o Ministério da Defesa disse que manifestações "ordeiras" são "exercício da liberdade de manifestação de pensamento e de reunião".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O presidente e os governadores eleitos nas eleições de 2022 tomarão posse em 1º de janeiro de 2023. Será a última vez em que a cerimônia acontecerá no primeiro dia do ano. A partir de 2027, o presidente assume em 5 de janeiro, e os governadores, em 6 de janeiro. Portanto, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá um mandato de 4 anos e 4 dias. Os governadores, de 4 anos e 5 dias.
A regra foi alterada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso em 2021. Deputados e senadores tomam posse em 1º de fevereiro, na abertura do ano legislativo. No mesmo dia, elegem os membros da mesa diretora, a começar pelo presidente das respectivas Casas. A eleição dos membros da mesa ocorre em votação secreta.
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Antes da posse, até 19 de dezembro, a Justiça Eleitoral faz a diplomação dos candidatos. A data da cerimônia de diplomação no TSE ainda será definida. O procedimento é realizado sempre após os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições.
É o diploma da Justiça Eleitoral que comprova a vitória nas urnas e torna os eleitos aptos para serem empossados. Em certos casos, candidatos eleitos não podem ser diplomados, mesmo que tenham recebido a maior votação. O impedimento ocorre quando a candidatura é indeferida, ainda que o recurso esteja pendente de julgamento, ou quando o eleito é enquadrado em inelegibilidade, mesmo após a eleição.
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, suspendeu decisão judicial que havia levado a uma mudança na partilha de royalties do petróleo a municípios do Rio. A ministra acolheu um pedido da prefeitura de Niterói, que citou, no processo, reportagem do Estadão sobre entidade que defende municípios neste mercado bilionário e é alvo de investigações.
A distribuição de royalties deu início a uma batalha de liminares. De um lado, estão Niterói e Maricá, dois dos maiores beneficiários dessa partilha no Rio. De outro, estão São Gonçalo, Guapimirim e Magé, municípios que pleitearam na Justiça o aumento de suas receitas, em uma ação movida contra a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustíveis (ANP), responsável pela divisão da verba às prefeituras.
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Como mostrou o Estadão, após a decisão, a ANP cumpriu a ordem judicial de Brasília e transferiu R$ 639 milhões que seriam repassados para Maricá e Niterói aos municípios de São Gonçalo, Guapimirim e Magé. Essas três prefeituras contrataram a Associação Núcleo Universitário de Pesquisas, Estudos e Consultoria (Nupec) e o escritório do advogado Djaci Falcão, filho do ministro do STJ Francisco Falcão, para ajuizar as ações contra a agência.
Segundo os contratos, eles recebem 20% em honorários relativos aos repasses decorrentes das decisões judiciais. Somente neste caso, o valor poderia chegar a mais de R$ 120 milhões.
O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) investigam contratos de prefeituras com a Nupec e seus associados. A entidade e seus parceiros moveram ações em nome de 15 municípios que geraram pagamentos de R$ 1,5 bilhão - somente em honorários, foram R$ 300 milhões.
PERDAS
Ao STJ, a prefeitura de Niterói afirmou que, com a mudança na distribuição dos royalties, as perdas chegariam, em 2022, a R$ 1 bilhão, "o que corresponderia a quase um quarto do orçamento do município para o corrente exercício, fixado em R$ 4,3 bilhões".
Na segunda-feira passada, a Procuradoria de Niterói, em manifestação no processo, disse que a reportagem do Estadão "dissecou o modus operandi dos advogados ligados à Nupec, revelando a magnitude do esquema que engenharam para lograr, aos magotes, vultosas contratações com municípios que visam a engordar seus cofres com royalties e afins".
A Procuradoria ainda declarou que a reportagem expôs "babilônica dimensão da operação e o milionário faturamento" obtido por advogados "que atuam sob as vestes de associação sem fins lucrativos". Destacou, ainda, o "método para arregimentar influentes advogados para suas hostes".
LESÃO
No dia seguinte ao pedido de Niterói, a presidente do STJ determinou a suspensão das decisões liminares a favor das prefeituras até o trânsito em julgado, ou seja, até que sejam analisadas por todas as instâncias do Poder Judiciário.
Para a ministra, a prefeitura de Niterói demonstrou "concretamente, que a decisão impugnada causa grave lesão à ordem e à economia públicas, na medida em que interfere repentinamente na organização das suas políticas públicas, comprometendo a execução de serviços essenciais à população". Maria Thereza não fez menção à reportagem.
Antes da decisão da ministra, a Nupec rebateu, nos autos do processo, as acusações e afirmou que a Procuradoria de Niterói "consciente de que o melhor Direito não lhe assiste, decidiu partir para acusações levianas e ofensivas aos representantes judiciais dos municípios requeridos".
Segundo a Nupec, trata-se de prática antiética, "em incipiente tentativa de constranger os causídicos e, por consequência, o Judiciário". "Revela-se o caso mais claro de violação à boa-fé processual e lealdade entre as partes e deve ser de pronto rechaçada por essa Corte Superior", disse a Nupec.
ILEGAL
A entidade ainda afirmou que a redistribuição dos royalties não implica "risco de qualquer lesão à ordem econômica ou social ao rico município de Niterói". "Arregimentando de forma ilegal bilhões em royalties ao longo dos anos, a cidade com o maior IDH no Estado chegou a constituir Fundo de Investimento bilionário com as sobras de royalties do petróleo. Enquanto isso, municípios vizinhos vivem na penúria", declarou a entidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A maioria dos jovens trocaria de profissão. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). O levantamento entrevistou, entre os dias 15 e 26 de agosto de 2022, 27.827 jovens entre 15 e 29 anos de idade e mostra que 39,21%, ou seja, 10.911 dos entrevistados seguiriam novos rumos profisisonais caso recebessem uma proposta.
"Talvez a troca não seja necessariamente por insatisfação, mas sim por vontade e viabilidade de realizar um novo sonho. Nessa situação, é importante analisar os riscos envolvidos e colocar na balança todas as possibilidades para caso algo não saia como planejado”, explica a supervisora do Nube, Kelly Querido.
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Além disso, a pesquisa traz a informação que cerca de 12,73% (3.542) dos respondentes gostam das funções, no entanto, buscariam "novos ares". Já 20,23% (5.629) escolheram a alternativa “não, gosto muito da minha escolha atual'' e 3.761 jovens não cogitam mudar de profissão.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referendou, por unanimidade, três decisões que rejeitaram pedidos dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Soraya Thronicke (União Brasil) para alterar critérios de emissoras de televisão na realização de sabatinas. As decisões, relatadas pela ministra Maria Claudia Bucchianeri, foram confirmadas em sessão desta quinta-feira (15).
Nos três casos, o motivo da rejeição foi o fato de não existirem critérios estabelecidos em lei para regulamentar entrevistas individuais com candidatos, apenas debates.
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A campanha de Lula pediu que a Record realize sorteio para definir a ordem de entrevistas com candidatos. A coligação reclama que o critério adotado pela emissora para as entrevistas, pela ordem de aparição nas pesquisas eleitorais, prejudica Lula. O petista será entrevistado em uma sexta-feira, dia 23 de setembro - dia de menor audiência na televisão.
Já a candidata Soraya, que está em quinto lugar nas intenções de voto, reclamou ter recebido tratamento anti-isonômico da TV Globo e Record. Em ambas as emissoras, apenas os quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas foram convidados para as sabatinas.