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No próximo sábado (22), será promovida a palestra “Ações inclusivas e o futuro dos Museus”, que vai abordar os desafios dos museus em preservar histórias, e de que forma é possível mantê-las vivas na memória das pessoas. O evento acontece a partir das 16h30. A  mediação é das especialistas em história Vânia Carneiro de Carvalho e Solange Ferraz de Lima. As inscrições podem ser feitas até esta quarta-feira (19) através do link: http://https://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/af141196b05c7fe6f8d290c41aa63f96?fbclid=IwAR1eWoXuhr7zUIRs7_9FQQ1rNSLkFDGcCcnpGEv1UMz2AnMeVTHnii4Z2vU

Também estão sendo disponibilizados acervos culturais e exposições gratuitas, 100% online. Assim como o Museu de Zoologia da USP, que está com um tour virtual, para os usuários que desejam conhecer o local. Dentre as peças que mais chamam a atenção na exposição, estão as diversas espécies de dinossauros, aves e insetos. Além disso, cada um deles possui informações sobre qual período na história em que surgiram. Confira o tour através do link: https://vila360.com.br/tour/mzusp/

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Já para aqueles que preferem assuntos como tecnologia, o Museu da Computação preparou um grande acervo virtual para mostrar a história e curiosidades de modelos de computadores que marcaram a história da tecnologia e serviram para o desenvolvimento e avanço de outros sistemas. Dentro da coletânea é possível ver fotos e informações de aparelhos construídos nos anos 1960, até os mais recentes, lançados nos anos 2010, como o XBox 360. Confira todos os 19 modelos:https://sites.google.com/usp.br/museu-virtual-icmc

Além destes, o Museu Histórico da Faculdade de Medicina da USP também apresenta seu acervo, que está sendo divulgado pelas redes sociais. O conteúdo apresenta informações sobre como eram as primeiras versões de aplicação de anestesia em meados do século XIX, e como esses procedimentos ajudaram na medicina atual. Além de curiosidades sobre outras pandemias que o mundo já vivenciou. Confira:https://www.instagram.com/museu_fmusp/

O Centro de Ciências e Planetário da Universidade do Estado do Pará (Uepa) participa da 19ª Semana Nacional dos Museus, entre os dias 17 e 21 de maio. O tema escolhido para esta edição é "O Futuro dos Museus: Reinventar e Reimaginar".

O evento é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e faz referência ao Dia Internacional dos Museus, celebrado na terça-feira (18). Toda a programação organizada especificamente pelo Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) será virtual, com transmissão pelo Youtube Facebook nos dias 19, 20 e 21 de maio.

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Para a doutora em Educação para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), e docente de Biologia do CCPPA, Bianca Venturieri, que vai fazer parte da abertura do evento, esse é um momento considerável porque ajuda a promover e divulgar o ensino da ciência para todo o Estado do Pará. “Considero importante estar inserido nessa programação para que a população conheça as atividades desenvolvidas pelo Centro, intensificando assim a relação deste museu com a sociedade”, disse a professora.

No decorrer da programação haverá palestras, exposições, contação de histórias, sessão virtual do Planetário, além da exibição dos desenhos e fotografias dos vencedores do II Concurso Ciência e Arte.

Na quinta-feira, 20, das 9 às 11 horas, será apresentada a exposição virtual "Interatividade e Acessibilidade com a Matemática e a Química: A Arte de Reimaginar Experimentos, Problemas e Desafios". Nela, serão exibidos vídeos educativos sobre a matemática e a química, produzidos pelos monitores de cada disciplina. Todos serão interpretados em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Segundo a coordenadora de Acessibilidade do Planetário, professora Ivanete Moreira, os vídeos gravados com a interpretação em Libras mostram como o Planetário trabalha a acessibilidade desde o atendimento até as programações virtuais.

“A função dos vídeos interpretados em Libras é fazer com que pessoas com deficiência auditiva tenham acesso ao conhecimento em relação aos planetários e aos museus. Não só esse conhecimento escolarizado que vem das universidades e instituições de ensino, mas também do conhecimento cultural”, avaliou a coordenadora.

Para o monitor de física do CCPPA, Gabriel Saldanha, que participa pela primeira vez da Semana Nacional dos Museus, essa é uma grande oportunidade de aprendizado. “Eu espero que essa semana de eventos possa ser enriquecedora e que tragam mais conhecimentos tanto sobre a biologia, física, química, astronomia, quanto sobre a importância dos museus”, disse Gabriel. 

Da Ascom Uepa.



 

 

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O Movimento de Emaús, que há 50 anos atua em defesa de crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social, está dando início ao projeto que visa construir o Museu dos Direitos da Infância e Adolescência no Pará. O trabalho começou com a gravação de depoimentos de pessoas que vivenciam a luta por direitos da juventude, para a construção de um acervo memorialístico.

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“A ideia do projeto se iniciou há alguns anos e eu soube dela em 2019, quando o Padre Bruno Sechi ainda era vivo. Ele compartilhou isso com algumas pessoas. Ele tinha o desejo de que o Movimento de Emaús tivesse um museu físico, mas não sobre o movimento, e sim sobre a luta em defesa dos direitos da infância e da adolescência”, explica Adelaide Oliveira, jornalista e sócia solidária do Emaús.

Adelaide conta que o Movimento de Emaús se articulou com o poder público, com a iniciativa privada e com a sociedade para que as pessoas pudessem entender a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. “O Padre Bruno já compartilhava isso. Só que em 2020 veio a pandemia. Eram os 50 anos do Emaús, tudo foi feito virtualmente e a gente não conseguiu fazer uma mobilização maior. O Padre Bruno acabou falecendo e todo mundo no movimento ficou impactado. Ele, como fundador, era o coração do Emaús”, diz.

A concretização se deu com o edital da Lei Aldir Blanc. “Tinha um edital específico para Museologia, para que as instituições pudessem contar histórias. Eu, Tadeu Costa, que coordena a parte da Museologia, e a Cleice Maciel, coordenadora executiva do Emaús, elaboramos um projeto que foi aprovado e esse recurso serve para dar corpo à ideia”, explica a jornalista.

Nesse primeiro momento está sendo feito um levantamento do que o Movimento Emaús tem em seus registros para poder contar a história da infância e adolescência. Segundo Adelaide, os relatos compõem, na verdade, uma história que não é só do Emaús, mas de toda a sociedade.

Os convidados para expor suas memórias representam diferentes grupos de colaboradores e setores sociais. “O Miguel Chikaoka (fotógrafo) vai ser um dos entrevistados, porque o Miguel fez um trabalho, nos anos 90, registrando crianças em situação de trabalho. Vamos ouvir o pessoal da Rádio Margarida, uma pessoa do Ministério Público e vamos ouvir pessoas que iniciaram o Movimento de Emaús junto com o Padre Bruno”, revela Adelaide Oliveira. As entrevistas serão disponibilizadas no canal do Youtube do movimento.

A participação da sociedade é importante, destaca Adelaide. Pessoas que tiverem fotos, documentos ou relatos sobre o Movimento Emaús devem compartilhar nas redes sociais do Emaús. “A ideia é que a gente fique postando nas redes sociais do Movimento, sempre usando a #MemoriaEmaus. Fotos, relatos do próprio Movimento ou de pessoas que fazem parte dessa luta, contando um pouquinho da importância dessa trajetória. A gente pede a mobilização das pessoas, o material de vocês nos ajuda nisso”, explica Adelaide Oliveira.

Funcionários voluntários e outras pessoas envolvidas na história do Movimento também ajudam na coleção dessas memórias.  “A (pedagoga) Carmen Ribas, a Rose Silveira, que é uma jornalista que trabalhou no movimento lá atrás, vão enviar material pra gente também. Tiveram funcionários voluntários do Emaús que enviaram”, relata Adelaide.

Como parte do projeto, oficinas on-line foram oferecidas tanto para pessoas de dentro do Movimento quanto para o público externo. “Falamos sobre inventário, sobre museologia, sobre comunicação, redes sociais. Agora, a gente está coletando esse material e fazendo a segunda etapa, que foi o projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc. Foi superimportante esse recurso”, aponta.

A jornalista prevê que no início de maio todas as entrevistas já estejam postadas no canal de Youtube do movimento. Lembra também que essas ações continuarão de forma voluntária.

Manter a história viva

Cleice Maciel, coordenadora do Emaús, diz que o projeto é um sonho coletivo dos fundadores do Movimento, especialmente do Padre Bruno, e que a ideia é manter viva a história de conquistas dos direitos de crianças e adolescentes. “Principalmente da organização protagonista de crianças e adolescentes nas décadas de 70, 80, quando não havia reconhecimento dos direitos da infância, e o quanto que essa organização foi relevante para a formulação e promulgação do ECA. Acreditamos que a memória fortalece as conquistas”, afirma.

Cleice ressalta a importância dos relatos de quem esteve presente ou que participou de alguma forma das cinco décadas de história de luta pela garantia dos direitos de crianças e adolescentes no Pará para compor o acervo do Memorial. “No que se refere à continuidade das ações do Emaús, as pessoas podem contribuir de várias formas: com doações de objetos, financeiramente via sócio solidário, com voluntariado em nossas ações”, complementa.

A coordenadora executiva do Emaús explica que, desde março de 2020, o movimento está em campanha de arrecadação financeira para a manutenção da infraestrutura do Emaús, da folha de pagamento e das contas mensais (internet, energia, telefone). Simultaneamente, trabalha na arrecadação de alimentos, pois muitas famílias dos atendidos estão sem condições financeiras de se alimentarem com qualidade.

“Estamos tentando nos renovar e realizar o atendimento ao público respeitando todos os protocolos de saúde, pois sabemos que toda essa situação pandêmica tem elevados os índices de violência sexual contra crianças e adolescentes, violência doméstica e trabalho infantil”, diz.

Luiz Tadeu Costa, professor do curso de Museologia da Faculdade de Artes Visuais, do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), destaca que o projeto busca inventariar as ações do Emaús sobre os direitos da infância e da adolescência na Amazônia. Ele conta que o inventário é participativo e vai mostrar o que está contido nos relatos e nos objetos de quem participar, contemplando o que foi realizado pelo movimento ao longo desses 50 anos.

“É um troféu, é uma comenda, um diploma, um TCC, um livro lançado. De certa maneira, o inventário vai estar nas ações que podem ser materiais ou imateriais, físicas ou não, mas que vão estar materializadas para que a gente possa fazer uma catalogação”, explica.

Ainda sobre o inventário, Tadeu afirma que ele vai possibilitar que as pessoas enxerguem melhor a atuação do Emaús no decorrer dos anos. “Depois, dando segmento ao trabalho, para que gente possa visualizar de maneira mais explícita essas ações que o Emaús realizou, realiza e vem realizando ao longo de cinco décadas”, finaliza.

As memórias podem ser compartilhadas em vídeos de até 3 minutos com o celular na horizontal, gravado de preferência em um lugar com boa iluminação e silencioso. A gravação deve ser enviada para o e-mail inventario.emaus.50@gmail.com.

Os depoimentos também podem ser compartilhados nas redes sociais com a hashtag #MemoriaEmaus.

Redes Sociais do Movimento Emaús

Instagram: @movimentodeemaus

https://www.instagram.com/movimentodeemaus/

Facebook: @movimentorepublicadeemaus

https://www.facebook.com/movimentorepublicadeemaus/

Por Carolina Albuquerque e Isabella Cordeiro.

Em cumprimento ao novo decreto do Governo de Pernambuco, que estabelece período de quarentena em todo o Estado, considerando o funcionamento apenas de serviços essenciais, o Centro Cultural Cais do Sertão interrompe as suas atividades nesta quinta-feira (18).

O Cais do Sertão entende que a paralisação é provisória e preza pelo cuidado aos visitantes e funcionários do espaço. Neste momento, a maior preocupação é prevenir a transmissão da Covid-19. O museu seguirá intensificando a sua programação online nos perfis do Instagram, YouTube e Spotify.

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*Via Assessoria de Imprensa

De acordo com o dicionário, arte é o que “representa as experiências individuais ou coletivas, por meio de uma interpretação ou impressão sensorial e estética”. Sendo assim, as expressões artísticas nascem como fruto de um tempo e das experiências dos indivíduos dentro da sociedade. A pandemia do novo coronavírus atingiu o mundo de forma inédita e os artistas das mais diferentes linguagens não poderiam ficar alheios aos reflexos da crise. 

Os protocolos de segurança relativos ao contágio da Covid-19 fecharam as portas de galerias, museus e ateliês nos quatro cantos do planeta e os impactos, sem precedentes no setor, forçaram artistas e espaços culturais a procurar novas alternativas e se reinventar, bem como outros segmentos artísticos.   

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A crise foi sentida em toda uma cadeia produtiva voltada ao universo das artes plásticas e visuais. Segundo pesquisa realizada pelo Observatório Ibero-Americano dos Museus, em 2020, com a participação de 434 instituições de 18 países, 73% declarou haver reajustado suas atividades em resposta às medidas restritivas. Dentre os respondentes, 60% das instituições mistas afirmaram que tiveram que renunciar a parte de seus funcionários; sendo os profissionais responsáveis por visitas guiadas, mediação e educação presencial, exposições, loja, cafeteria e serviços terceirizados, os mais afetados por demissões ou adequações de contratos. 

O jeito, assim como feito em vários outros segmentos da sociedade, foi migrar para o meio digital. Vários museus, no Brasil e fora dele, passaram a funcionar através das ondas da internet para manter exposições ativas e visitação constante. Entre eles estão o Reina Sofia, em Madri; o Museu do Louvre, em Paris; o Metropolitan Museu de Arte de Nova York (MET); e os brasileiros Museu de Arte de São Paulo; e Paço do Frevo, no Recife. Muitos deles já mantinha, em seus sites, conteúdos paralelos aos vistos em seus espaços físicos, porém, o fechamento de suas portas fez com que esses espaços virtuais ganhassem mais força.

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Mais que isso, a pandemia fez surgir novos espaços, ainda que não necessariamente físicos. O CAM - The Covid Art Museum, foi o primeiro museu criado durante a crise sanitária e traz em seu acervo o que tem sido chamado de “arte da Covid”. O projeto é uma criação dos publicitários espanhóis Irene Llorca, José Guerreiro e Emma Calvo e reúne, no Instagram, obras de artistas de todo o planeta, todas produzidas durante a pandemia e baseadas nelas. Uma iniciativa semelhante foi desenvolvida pela brasileira Luiza Adas, o Museu do Isolamento Brasileiro, que abriga, também no IG, a produção artística de diversos nomes do cenário nacional das artes.

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O Covid Art Museum reúne obras de todo o mundo. 

O museu 'tá' diferente

Para além dos sites de grandes museus e galerias, outras plataformas passaram, também, a abrigar a produção de pintores, escultores, fotógrafos e grafiteiros. As redes sociais passaram a ser usadas ainda mais como fonte de escoamento da produção, a exemplo do que fez dos museus recentemente criados, mencionados acima. 

Alguns artistas, em iniciativas individuais, "ressignificaram" seus perfis nas redes transformando-as em verdadeiras galerias. A exemplo do que fez a pernambucana Ianah Maia, que produziu a mostra Me apaixonei pelo filtro que eu projetei em você, especialmente para o formato de exposição virtual no Instagram.

Expondo seu trabalho desde 2012, esta é a primeira vez que Ianah produz vislumbrando essa plataforma digital. “O Instagram já era um pouco a minha própria galeria de arte no sentido de ser um espaço onde eu estava constantemente divulgando o meu trabalho mas esse realmente foi pensado para ser divulgado em meios virtuais”, disse em entrevista ao LeiaJá.

A migração para o ambiente virtual possibilitou, tanto para a artista, quanto para o público, uma nova experiência no escoamento e consumo de sua arte, através de diferentes ferramentas disponibilizadas pelo aplicativo. “Eu consigo brincar com a coisa da localização, adicionar música à experiência de cada uma das obras, não é uma música ambiente que tá tocando em toda a exposição. Tem os stories que me faz conseguir interagir em tempo real com as pessoas. Isso tudo eu tô deixando no destaque do perfil que é uma forma de quem está acessando a exposição agora conseguir acessar quais foram as interações que já aconteceram ao longo da exposição”. 

Ianah levou sua exposição para o Instagram. Foto: Ianah Maia

Não só a plataforma como o mote para a mostra vieram por influência do atual momento pandêmico. Trabalhando de casa, a artista visual passou a lidar com novos apelos no seu fazer artístico e a sua própria vivência durante a quarentena acabou lhe despertando para esse trabalho. “Eu fiquei realmente bem isolada em casa mesmo e  acabou que meus momentos de lazer eram muito voltados para a arte. Fiquei bastante tempo pintando e meu processo criativo se tornou muito mais intenso nesse sentido porque as referências estavam ali borbulhando. Depois que eu vivenciei tudo, essa experiência específica de uma relação vivida em contexto pandêmico eu percebi que aquilo poderia virar um produto artístico a partir do momento que eu vi que talvez eu não era a única a estar vivendo relações utilizando o meio virtual ou então essa relação de solitude comigo mesa ou outras coisas que são bem características dessa época que a gente tá vivendo”. 

Quanto ao futuro das artes visuais, Ianah não se atreve a predizer, “porque a pandemia deixa tudo bem díficil de se prever”, mas a jovem artista acredita que, assim como o resto da humanidade, ficará marcada por esse momento e que todo trabalho artístico, a partir de então, será “consequência” dessa experiência. “Eu costumo brincar que o fato de eu ter esse privilégio de trabalhar dentro de casa me fez ficar quase como numa residência artística forçada porque eu procuro sempre estar alimentando minhas pesquisas. Através da internet eu consegui acessar certos espaços educativos e outras obras de artistas que estão em outros estados e países, então é um período bem interessante nesse sentido. Espero conseguir seguir nessas investigações que eu venho fazendo, nesse ramo dos sentimentos, e  trazer a minha vivência enquanto mulher negra pro mundo através da arte”. 

 

 

As poucas informações sobre a greve de canavieiros da Zona da Mata de Pernambuco, em 1979, confirma que mesmo o passado é um território de disputa. Tida por muitos pesquisadores como uma das mais significativas ações do movimento sindical rural brasileiro, o evento aconteceu nos municípios de Paudalho e São Lourenço da Mata, durante a Ditadura Militar.

Nesta segunda-feira (8), essa história pode ser reconhecida na exposição Jogo da Memória, dos artistas Marcela Lins e Guilherme Benzaquen. A abertura será promovida virtualmente no canal da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no YouTube. Mas também poderá ser conferida fisicamente a partir do dia 9, das 10h às 16h, na Galeria Baobá.

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Resultado da 5ª edição do projeto Residências Artísticas, da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj, o resultado da investigação deveria ser apresentado no segundo semestre de 2020. Mas precisou ser adiado em meio à pandemia de Covid-19.

Na montagem, o público poderá conferir diversos fragmentos em formato 12 x 12 cm de fotografias deste e de outros movimentos atrelados a canavieiros; depoimentos em vídeo dos grevistas; documentos extraídos do Serviço Nacional de Informações (SNI), que atestam um mapeamento do movimento feito pelos militares e um gaveteiro de telegramas fictícios.

"A exposição pretende a reconstrução de uma memória de um acontecimento vitorioso e de esperança", adianta Guilherme. "Ela aparece por ser um marco em um tempo onde não se fazia greve. Há uma série de relatos que apontam esta como a primeira grande greve rural brasileira, desde a instauração do Regime Militar", destaca Marcela.

Para tanto, ambos artistas se debruçaram sobre arquivos e memórias para provocar outras narrativas possíveis, ainda que de modo fragmentado. São imagens produzidas pela imprensa e extraídas de jornais da Biblioteca Nacional e do livro Greve nos Engenhos (1980), da socióloga Lygia Sigaud.

Em um dos pavimentos, o visitante poderá conferir o Gaveteiro de Memórias. Nele, um móvel reúne 10 mil telegramas fictícios construídos a partir do relato de quatro grevistas que participaram ativamente do ato. Ao todo, os artistas destacaram 155 trechos e um telegrama em branco. "Para representar as lacunas", justifica Benzaquen.

"No jogo da memória, é preciso lembrar. Partimos dessa alegoria para pensar essa greve como algo que precisa ser lembrado", explica Marcela Lins. A exposição segue aberta à visitação até 30 de abril, das terças às sextas-feiras, seguindo todos os protocolos sanitários em combate ao coronavírus.

*Da assessoria

A frase "Só pode ter sido pintado por um louco" gravada no quadro “O Grito”, quase de forma invisível, foi escrita pelo próprio autor da obra, Edvard Munch. O segredo foi revelado após investigação liderada pelo Museu Nacional da Noruega.

"A escrita é, sem dúvida, do próprio Munch. A própria caligrafia, assim como os acontecimentos ocorridos em 1895, quando Munch mostrou a pintura na Noruega pela primeira vez, apontam todos na mesma direção", disse Mai Britt Guleng, curadora do museu.

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Muito se foi questionado se a mensagem era um ato de vandalismo feito por um espectador indignado ou se fora escrita pelo próprio Munch, conhecido por ter tido problemas de saúde mental ao longo de sua vida.

O método utilizado na investigação foi usar uma tecnologia de infravermelho para analisar a mensagem na tela da obra e logo após analisar a caligrafia e compará-la com os diários e cartas do pintor.

A pintura original, exibida pela primeira vez na cidade natal de Munch, Oslo (então Kristiania), em 1893, tornou-se uma expressão radical e atemporal da ansiedade humana.

"A caligrafia, assim como os acontecimentos ocorridos em 1895, quando Munch apresentou a pintura na Noruega pela primeira vez, apontam no mesmo sentido", argumenta Mai Britt Guleng.

De acordo com seus diários, Munch que teve uma vida de perdas duras e pesares (perdeu mãe e irmã antes dos 14 anos, o pai aos 26 e teve uma irmã internada com transtorno bipolar) ficou profundamente magoado com a reação dos críticos sobre sua arte e acredita-se que ele tenha voltado à pintura para adicionar sua declaração a lápis depois.

No seu diário escreveu: "Desde que me lembro, tenho sofrido de um profundo sentimento de ansiedade que tentei expressar em minha arte". E ainda: "Sem essa ansiedade e doença, eu seria como um navio sem leme."

Em 1994, “O Grito” foi roubado de um museu de arte norueguês. O quadro foi recuperado por detetives britânicos, em uma operação secreta ousada. A obra de arte será exibida com uma série de outros quadros de Munch, incluindo Madonna, A Dança da Vida e Autorretrato com Cigarro, no Museu Nacional da Noruega em 2022.

O aniversário de São Paulo, no dia 25 de janeiro, será celebrado no Museu da Imigração com uma programação híbrida: online, para as pessoas que permanecem em quarentena por causa da Covid-19, ou presencial, com atividades ao ar livre e seguindo as regras sanitárias.

A programação do museu para a comemoração do aniversário da cidade começa nesta quinta-feira (21), com uma live sobre os monumentos de São Paulo. Em parceria com o coletivo Passeando Pelas Ruas, a live Monumentos e Construção de Narrativas na Cidade de São Paulo será realizada às 17h e exibida no Instagram do museu.

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No sábado (23), a programação segue com a oficina Ponto a Ponto, que vai ensinar ponto cruz para iniciantes. Essa atividade será às 15h, por meio da plataforma Zoom. A oficina tem limitação de público. Os interessados devem se inscrever por meio do site do museu.

Como atividade presencial, haverá uma contação de histórias no jardim da instituição. A atividade ocorre no domingo (24) e no sábado (30), às 15h, e também poderá ser vista de casa por meio do Instagram do Museu da Imigração.

No dia do aniversário da cidade, segunda-feira (25), às 15h, o museu vai promover mais uma atividade presencial, chamada Procura-se Olhar nos Olhos, com a aplicação de lambe-lambes com o rosto de pessoas nos muros em frente ao museu. No mesmo dia, no Instagram, os artistas vão falar sobre esse trabalho.

Para encerrar a programação, o museu promove mais uma live da série Conversas, com um encontro entre o Museu da Imigração e o Museu do Café (em Santos). Nessa apresentação, os pesquisadores Angélica Beghini e Pietro Amorim vão conversar sobre seus projetos de pesquisa. A conversa será no dia 28 de janeiro, as 17h, por meio do Instagram.

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) iniciou nesta semana o retorno gradual das atividades, depois de ser fechado em março devido à pandemia do novo coronavírus. A decisão respeita a passagem da capital para Fase Verde do Plano São Paulo. As novas regras de funcionamento e visitação seguem as orientações de um rigoroso protocolo sanitário aprovado pela prefeitura da cidade, assim como recomendações de organismos internacionais para reabertura de estabelecimentos da cultura, caso do Comitê Internacional de Museus.

MASP funciona agora com horário reduzido: de terça a sexta, das 13h às 19h, sábado e domingo, das 10h às 16h, com agendamento online obrigatório, inclusive para as terças gratuitas. Regras como redução da capacidade máxima, uso de máscaras e distanciamento social mínimo de 1,5 metros entre os visitantes também serão obrigatórias.

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Neste ano, o eixo temático que pauta todas as atividades do museu são as histórias da dança. Estão abertas as exposições Hélio Oiticica: a Dança na Minha Experiência (curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Tomás Toledo, curador-chefe, MASP), Trisha Brown: Coreografar a Vida (curadoria de André Mesquita, curador, MASP) e Senga Nengudi: Topologias (conceito e ideia de Stephanie Weber, curadora, Lenbachhaus, e apresentação no MASP de Isabella Rjeille, curadora, MASP), além do Acervo em Transformação. A grade de mostras para o segundo semestre de 2020 continua com as individuais de Edgar Degas e Beatriz Milhazes previstas para dezembro.

Já a exposição coletiva Histórias da Dança ocorrerá na forma de um catálogo, uma antologia, uma seleção de obras nos cavaletes de vidro do Acervo em Transformação e terá uma presença digital no site do museu. As mudanças decorrem de ajustes orçamentários que precisaram ser feitos no contexto da pandemia.

Na sala de vídeo, as artistas deste ano serão Babette Mangolte, entre outubro e novembro, e Mathilde Rosier, entre novembro e dezembro. A seleção de filmes da cineasta e fotógrafa Mangolte (França, 1941) tem como foco seu interesse pela dança e pelo movimento do corpo, sobretudo dois projetos realizados a partir do trabalho de Yvonne Rainer. A curadoria é de Maria Inês Rodríguez, curadora adjunta de arte moderna e contemporânea no MASP. 

Como o restante das atividades presenciais continua suspenso, grande parte das ações que foram criadas ou migraram para as redes sociais do MASP continuará online. É o caso da atividade desafio MASP [desenhos] em casa, que convida o público a reinterpretar obras icônicas da coleção do museu e passará a ser mensal; do Diálogos no acervo, que aborda elementos como biografia, contexto e técnica para analisar obras do MASP e continuará semanal e das lives com convidados que  passam a ser mensais. A novidade fica por conta da ação Diálogos Plurais, que são lives que terão o curador Artur Santoro, curador e pesquisador de histórias e culturas afro-brasileiras, conversando com diferentes convidados no Instagram do @masp. Este projeto também será mensal.

Protocolos de segurança

A bilheteria física do museu permanecerá fechada. A compra de ingressos, com dia e horário marcados, se dará exclusivamente online sem cobrança de taxa de conveniência pela página masp.org.br/ingressos –inclusive para as terças gratuitas. Entradas estarão sujeitas à disponibilidade e valores continuam sendo R$ 45 (inteira) e R$ 22 (meia).

A nova sinalização visual respeita a distância de 1,5 metros entre os visitantes, tanto frontal e traseira como lateral. Tratando-se de familiares, acompanhantes e moradores da mesma residência, a distância mínima não será necessária, mas grupos superiores a 5 pessoas ficam vetados.

O uso de máscaras será obrigatório por todos os visitantes durante o período de permanência no museu. Para crianças, o uso é obrigatório a partir dos 6 anos. O museu não oferecerá máscaras.

Haverá aferição de temperatura de todos na entrada. Caso alguém apresente febre igual ou superior a 37,5°C, não poderá visitar o museu e receberá um vale ingresso com prazo de uso de 6 meses. Tapetes sanitizantes e secantes foram instalados para higienização dos calçados de todos antes da entrada no museu.

O guarda-volumes continuará fechado e bolsas grandes e mochilas devem ser levadas em frente ao corpo. A entrada de visitantes com malas de viagem, guarda-chuvas e garrafas de água não será permitida.

Novos acessos para entrada e saída de visitantes foram criados, bem como acessos independentes para entrada e saída das galerias. O número de pessoas em cada galeria será limitado a até 60% da capacidade máxima.

A distribuição de folhetos em papel está interrompida; alguns conteúdos serão disponibilizados no site do museu. Não haverá possibilidade de interação com obras. Totens de álcool em gel com acionamento por pedal foram instalados em frente aos elevadores, em todos os andares e nas entradas das galerias.

Banheiros poderão ser usados por visitantes respeitando a quantidade máxima de pessoas estabelecida por vez. Os secadores de mão foram desativados e instalados porta toalhas de papel. Bebedouros ficarão disponíveis apenas para encher copos e garrafas por acionamento automático.

Foi intensificada a limpeza de filtros, condensadores e bandejas de condensação dos ares-condicionados. Para melhorar e aumentar a proporção de ar renovado, foi alterado o percentual de renovação de ar externo. Também está prevista a desinfecção regular da casa de máquinas do ar-condicionado, com desinfetante hospitalar aplicado com tecnologia de nebulização.

O MASP também providenciou aumento na frequência de limpeza nas áreas com maior circulação de pessoas, como banheiros, elevadores, além de maçanetas, corrimãos. O museu fará desinfecção com desinfetante hospitalar aplicado com tecnologia de nebulização em todos os ambientes do museu, como corredores, escritórios e casa de máquinas do ar-condicionado.

Serviço

Endereço: avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Horários: terça a sexta, das 13h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 16h; fechado às segundas.

O MASP tem entrada gratuita às terças-feiras.

Agendamento online obrigatório, inclusive para as terças gratuitas, pelo link: masp.org.br/ingressos

Ingressos: R$ 45 (entrada); R$ 22 (meia-entrada)

Acessível a pessoas com deficiência física, ar condicionado, classificação livre

Com o avanço das etapas do Plano de Convivência com a Covid-19 em Pernambuco, vários espaços culturais já estão liberados para retomarem suas atividades. Nesta quinta (1º), O Museu da Cidade do Recife (MCR) e o Cais do Sertão, ambos localizados na área central da capital, reabrem suas portas para o público. Os equipamentos voltam a funcionar com algumas restrições e vários protocolos de segurança. 

Para visitar o Museu da Cidade do Recife será necessário fazer o uso da máscara de proteção individual e respeitar o distanciamento. Nessa retomada, o horário de funcionamento do MCR sofre algumas alterações, com as visitações podendo ser realizadas de terça à  sexta, das 10h às 16h. Já o atendimento presencial no Setor de Pesquisa será feito nos mesmos dias, nos horários das 10h às 12h e das 14h às 16h. 

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No Cais do Sertão, que estava fechado desde 17 de março,  a retomada das atividades será feita de forma gradual, inicialmente, com capacidade reduzida para até 40% do público total. O tour em grupo deve contemplará o máximo de 10 pessoas por vez. Neste mês de outubro, o museu funcionará nas quintas e sextas, das 10h às 16h; e aos sábados e domingos, das 11h às 17h. Nesta primeira semana, a entrada será gratuita.

Para prevenir a contaminação pelo coronavírus, além da disponibilização de álcool em gel e tapetes sanitizantes, o Cais fez mudanças também na bilheteria: em breve será possível adquirir bilhetes pela internet. As atividades imersivas na musicalidade nordestina, oferecidas na Sala Imbalança, no andar superior do museu, não serão oferecidas por enquanto, assim como a experiência nos estúdios de karaokê. 

Serviço

Museu da Cidade do Recife

Visitação - terça à sexta, das 10h às 12h

Setor de Pesquisa - terça à sexta, das 10 às 12h e das 14h às 16h

Praça das Cinco Pontas, s/n - São José

Gratuito

Cais do Sertão

Visitação - quintas e sextas, das 10h às 16h/sábados e domingos, das 11h às 17h

Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife

Gratuito nesta primeira semana

 

No fim dos anos 1940, o lançamento de um modelo de traje de banho, assinado por Golden Réard, foi comparado ao lançamento de uma bomba atômica tamanho o escândalo que causou naquela sociedade. O tal modelito ganhou o nome de biquíni, em alusão ao ataque nuclear dos EUA no Atol de Bikini, no Oceano Pacífico. Essa e outras histórias que contam a trajetória da moda praia no mundo, deram origem ao BikiniART, primeiro museu do mundo dedicado a esse universo, na Alemanha. 

O museu do biquíni fica em Bad Rappenau, cidade termal no sul da Alemanha. O acervo conta com de 400 peças de biquínis e maiôs, alguns deles considerados raridades como modelos usados por Marilyn Monroe e Scarlett Johansson. A exposição é dividida em três partes que contam a evolução da moda praia desde 1870 até os tempos atuais. 

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O designer francês Louis Réard, considerado o inventor do biquíni, tem 12 peças expostas no museu. Uma delas é a Golden Réard, modelo dourado de lurex do fim da década de 1940 considerado o mais valioso do mundo historicamente. Além de Réard, Christian Dior, Coco Chanel e Emilio Pucci estão entre os estilistas presentes na coleção do museu.

O Brasil também tem uma sala exclusiva no BikiniART. Nela, o público encontra vídeos do Rio de Janeiro, Búzios e imagens e peças de marcas consagradas de Lenny Niemeyer, Salinas, Triya, Adriana Degreas, Rosa Chá, Blueman e Bumbum Ipanema.  

O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região contra decisão do juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro que, a pedido da União, determinou a alienação de dez telas de Di Cavalcanti, uma de Djanira e uma de Emerie Marcier que pertenciam a Dario Messer, o 'doleiro dos doleiros'. A Procuradoria defende que as obras que foram renunciadas por Messer no âmbito de delação premiada na Operação 'Câmbio, Desligo' sejam doadas ao Museu Nacional de Belas Artes, para que sejam expostas em benefício de toda a sociedade.

Na avaliação do MPF do Rio, a doação das obras ao acervo existente no MNBA é uma forma de 'reparação com valor inestimável ao patrimônio imaterial nacional que certamente supera o valor econômico passível de ser revertido aos cofres públicos com a sua venda em leilão'. A opção pelo museu tem justificativa técnica por ter lastro numa política pública, fixada no Código de Processo Penal, de constituir acervo próprio a museus públicos brasileiros, devido ao valor cultural que poderá agregar ao acervo já em exposição, informou a Procuradoria.

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Além disso, no recurso que será analisado pela 1ª Turma do TRF-2, a força-tarefa da Lava Jato questionou a decisão de alienação das obras por avaliar que não há prejuízos à União, destinatária final dos quadros. O MPF destacou ainda que o mesmo acordo já reverteu R$ 270 milhões a seus cofres, além de cerca de R$ 90 milhões em imóveis e outros bens a serem leiloados.

"Há interesse museológico além de cada obra, pois, por exemplo, as obras de Di Cavalcanti integrarão um acervo de 25 obras do mesmo artista já existente nesse museu, ampliando o valor cultural do conjunto, tendo em vista possuírem técnica de pintura e período diversos das constantes do acervo do MNBA. Da mesma forma, as outras integrarão acervos já existentes, ampliando seu valor cultural", frisaram os procuradores regionais Mônica de Ré, Andrea Bayão, Carlos Aguiar e Rogério Nascimento, do Núcleo Criminal de Combate à Corrupção (NCCC) do MPF.

O Paço do Frevo, equipamento cultural voltado à difusão, pesquisa, e formação de profissionais nas áreas da dança e da música, retoma suas atividades presenciais nesta quinta (10). Com protocolos de segurança e programação híbrida (presencial e digital), o espaço volta a funcionar após cerca de seis meses de portas fechadas. 

Os protocolos adotados pelo Paço do Frevo, nessa retomada, visam minimizar os riscos para sua equipe de profissionais e visitantes. Entre as novas medidas adotadas para a visitação do público estão a disposição de totens de álcool em gel, medição da temperatura dos visitantes na entrada e a venda de ingressos online, bem como instalação de tapetes sanitizantes, sinalização de distanciamento e suspensão de atividades artísticas. 

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Além disso, houve adequação em relação ao quantitativo de público como forma de controle do distanciamento social, ficando permitidas apenas 50 pessoas por hora em seu interior. O uso da máscara nas dependências do museu é obrigatório. Também foram reduzidos os de dias e horários de atendimento. Sendo assim, o equipamento passa a abrir de quinta a domingo. 

Serviço

Paço do Frevo

Quinta e sexta - 10h às 16h

Sábado e domingo - 11h às 17h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu)

Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife.

R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia)

(81) 3355-9500

A partir desta segunda-feira (31), o comércio de praia volta a receber clientes junto com os museus de Pernambuco. Protocolos de convivência foram emitidos pelo Governo do Estado e devem ser obedecidos para a continuidade dos serviços durante a pandemia, como uso de máscaras e álcool para higienização.

Após realizar protestos pela retomada do comércio no Litoral, os permissionários das prefeituras volta à atividade com a regra de separar os guarda-sóis em uma área mínima de 4m x 4m. Apenas um guarda-sol, quatro cadeiras e uma mesa serão permitidos pela área, que poderá ser ocupada por até 10 pessoas.

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Cardápios devem ser plastificados para facilitar a higienização e condimentos entregues em sachês. Além disso, é preferível que talheres, pratos e demais utensílios sejam descartáveis. O uso de máscaras continua obrigatório para vendedores e clientes, exceto durante a alimentação.

Durante o serviço, os barraqueiros vão ter que disponibilizar álcool 70% para os consumidores, e reforçar a desinfecção de superfícies mais tocadas, como cadeiras, mesas, guarda-sol e bandejas.

Os museus também retornam com a obrigatoriedade das máscaras e capacidade limitada de um visitante por 10m² nas áreas expositivas externas, onde devem ser espalhados pontos com álcool 70%. Restaurantes e cafés alocados vão seguir as normas sanitárias para os serviços de alimentação.

O protocolo para o setor destaca a ampliação da limpeza dos acervos e a importância de manter portas e janelas abertas para evitar o contato com maçanetas. Os gestores devem reavaliar os trajetos expositivos com a intenção de criar um circuito unidirecional, com sinalização e barreiras. A capacidade de público pode ser alterada a depender dos ambientes e turnos de visitação.

Atividades educativas e visitas mediadas estão autorizadas desde que sejam definidos intervalos de tempo e restrição no número de pessoas por grupo. Os museus ainda devem adaptar as áreas de bilheteria e guarda-volumes ao distanciamento necessário. O protocolo sugere maior participação virtual de funcionários e ampliação dos serviços à distância para a população.

Visitantes com os braços levantados em sinal comemoração, aplausos e filas ao pé dos mostradores: o Metropolitan Museum reabriu as portas ao público neste sábado (29) em um clima festivo, um indício para muitos de que a maior metrópole dos Estados Unidos volta à vida depois de quase seis meses andando em um ritmo desconhecido por causa da pandemia.

"Sou um grande fã dos museus e estou absolutamente emocionada por estar aqui. É um momento realmente importante para a cidade, tudo está começando a voltar à vida", disse à AFP a nova-iorquina Michelle Scully, de 39 anos, uma das primeiras a voltar ao imponente edifício da Quinta Avenida, a um lado do Central Park.

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Nova York é "a melhor cidade do mundo e estamos aqui, não vamos embora: será ainda melhor do que antes", acrescentou. Assim como centenas de pessoas, esta mulher de origem canadense fez fila desde as 10h locais (11h de Brasília) e cumpriu, sorridente, com as novas regras sanitárias - uso de máscaras, checagem da temperatura e reserva - para poder ver o Templo de Dendur e os tesouros, do antigo Egito à arte contemporânea.

"Primeiro passo"

A alegria era perceptível entre os presentes no Met, um dos museus mais visitados do mundo. Chris Martinetti, de 34 anos, e sua esposa, que vieram do bairro do Queens, voltaram a "seu lugar favorito", o museu onde tiveram o primeiro encontro há mais de cinco anos.

Tracy-Ann Samuel veio da cidade vizinha Connecticut com as filhas de quatro e nove anos, ansiosa por estar mais uma vez "rodeada de belas obras de arte", que considera uma "terapia para a alma".

A reabertura "significa que há uma aparência de normalidade", disse. E acrescentou: "o Met faz parte da história de Nova York durante 150 anos (...) É um primeiro passo importante".

Durante semanas, o Met viu seus grandes similares europeus, como o Louvre, reabrirem suas portas. Mas as autoridades de Nova York, que registrou um número recorde de mais de 23.600 mortes, especialmente na primavera no hemisfério norte, agiram de forma muito cautelosa para conter a pandemia.

A reabertura dos museus foi permitida a partir desta semana. O MoMA reabriu na quinta, limitado a 25% de sua capacidade.

Durante este tempo, os funcionários do Met aproveitaram para aprender com seus colegas e estão tranquilos ante a possibilidade de uma "segunda onda" de covid-19. "Ouvimos o que está acontecendo em outros lugares e sabemos que (reabrir) de forma segura não é tão difícil", disse à AFP Daniel Weiss, presidente do museu.

"Mais inclusivo"

Também houve tempo para adaptações ao movimento histórico contra as desigualdades sociais que agita os Estados Unidos desde a morte do afro-americano George Floyd, no fim de maio. O museu apresenta uma nova exposição dedicada ao artista Jacob Lawrence (1917-2000), refletindo um museu "mais inclusivo" com a comunidade negra, segundo Weiss.

O déficit desta instituição, que depende mais do que os museus europeus da bilheteria e que comemoraria seu 150º aniversário com um grande evento em abril, é, no entanto, "muito substancial": uns 150 milhões de dólares em perdas em 18 meses, disse Weiss.

Após o desaparecimento dos turistas, o museu teve que reduzir suas despesas e cortar cerca de 20% de seus 2.000 funcionários. E agora terá que lidar por meses com as limitações de capacidade: neste sábado eram aguardadas de 7.000 a 10.000 pessoas contra 30.000 a 40.000 em um sábado "normal" de agosto.

Mas o Met poderá sobreviver, afirmou Weiss, por ser "uma grande instituição". "Estou muito mais preocupado com as pequenas", disse. Embora alguns vejam o futuro sombrio, vendo o êxodo de milhares de nova-iorquinos endinheirados ou a queda de distritos comerciais como indícios de que Nova York estaria "acabada", Weiss está convencido, como muitos, de que a cidade ressurgirá.

Dos atentados de 11 de setembro de 2001 ao furacão Sandy em 2012 e à crise financeira de 2008, "Nova York passou por muitas, muitas coisas", disse. "Acho que todos querem ver os turistas voltarem (...) Quando isso ocorrer, estaremos prontos", assegurou.

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) informa que, a partir do próximo dia 16 de setembro, reabrirá para visitação pública os museus e centros culturais localizados no Recife e em Olinda que gerencia.

Compõem o calendário de reabertura os seguintes espaços: Museu do Estado de Pernambuco, Estação Capiba – Museu do Trem, Museu de Arte Sacra de Pernambuco, Museu Regional de Olinda, Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (atendimento ao pesquisador), Torre Malakoff e Espaço Pasárgada.

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MEDIDAS - Para essa etapa de reabertura, a Fundarpe adotará requisitos básicos e procedimentos seguros para funcionamento e abertura gradual à visitação dos espaços. O objetivo é retomar e dar continuidade às atividades presenciais das instituições e manter as medidas de prevenção diante da pandemia da doença causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2 /COVID-19), garantindo que colaboradores e público sigam as recomendações mundiais de saúde, respeitando as orientações de distanciamento social e higiene.

O uso de máscaras será obrigatório, com implementação de regras de circulação e definição de quantidade de visitantes por ambientes e turnos, de acordo com as especificidades de cada um desses equipamentos culturais. Ainda, cada um dos espaços culturais passará por um rigoroso e contínuo processo de higienização, de acordo com as normas sanitárias vigentes e terá sinalização informativa acerca das recomendações e práticas para funcionários e público.

O horário de visitação será de terça a sexta, das 11h às 17h (exceto para o Espaço Pasárgada, que abrirá de segunda a sexta, das 11h às 17h); sábados e domingos, das 14h às 17h. A realização de ações de música, teatro, cinema, saraus e outras atividades específicas nesses locais permanecem suspensas.

Os equipamentos culturais em todo o Estado tiveram suas atividades ao público interrompidas no mês de março, em cumprimento ao Decreto Estadual nº 48.832, de 19 de março de 2020, que traz recomendações do Governo de Pernambuco para a pandemia.

A flexibilização não atingirá, neste momento, o Museu do Barro de Caruaru, o Teatro Arraial Ariano Suassuna e os cinemas São Luiz e Cineteatro Guarany, também ligados à Fundarpe.

*Com informações da assessoria de imprensa. 

Localizada na região de Coyoacán, na Cidade do México, a conhecida Casa Azul hoje é um museu, porém, foi residência, sede de trabalho e centro que abrigou as imaginações de uma das maiores artistas reconhecidas, Frida Kahlo (1907-1954).

Quatro anos depois de sua morte, o Museu Frida Kahlo foi inaugurado no local, em 1958, mantendo as obras, os objetos pessoais, e o jardim de Frida e de seu marido, o pintor Diego Rivera, para visitação pública.

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Por conta da pandemia, o museu permanece fechado, entretanto, a visitação virtual se tornou uma opção viável. A tour está disponível no site do Museu Frida Kahlo e  permite “caminhar” por todos os cômodos da casa, observando as obras e objetos típicos da cultura mexicana que decoram o local.

E além: o admirável jardim que rodeia todo o espaço da residência também está incluído no passeio – que permite a visualização em 360º de cada um dos espaços.

Pertencente ao movimento surrealista ou de realismo fantástico, Frida Kahlo tornou-se não somente uma das mais influentes e importantes pintoras do século XX, como um verdadeiro ícone feminino, debatendo questões coloniais, de gênero, classe e raça em seu trabalho. Foi na Casa Azul que ela viveu sua infância e para lá voltou, em 1939, quando se separou de Rivera, residindo até sua morte em 1954.

Em solidão quase total, visitantes apreciaram obras de Monet, Picasso e Van Gogh nesta quinta-feira (27), quando o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) se tornou o primeiro na cidade a reabrir suas portas após quase seis meses de fechamento devido à pandemia do novo coronavírus.

Com controle de temperatura na porta, uso obrigatório de máscara e capacidade reduzida para menos de 25% da capacidade máxima, o MoMA recebeu seus primeiros visitantes com o tradicional logo "I love New York" do designer Milton Glaser pintado em grandes dimensões na entrada.

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Os visitantes devem reservar os ingressos online e, como o museu permite no máximo 100 pessoas por hora, isso não é tarefa fácil. Os que conseguem, porém, podem permanecer no local pelo tempo que quiserem e desfrutar das obras como nunca antes, com as galerias desertas, sem turistas ou celulares.

"É um pouco triste que tudo isso tenha sido necessário para recriar a experiência de vir ao MoMA na minha juventude, antes dos turistas, antes da expansão. É incrível", disse à AFP Alan Orenbuch, um aposentado de 66 anos que é sócio do museu. Após admirar as obras, ele se sentou no jardim para ler o jornal, entre esculturas de Rodin, Picasso e Giacometti.

"Gosto quando as galerias não ficam lotadas, as pessoas não falam e não tiram fotos (...) Antes, o MoMA só atraía gente interessada em ver arte. Nos últimos anos, atraiu gente que eles incluía o museu em sua lista de lugares para visitar em Nova York", explicou.

Os visitantes circularam pelas galerias quase vazias, absorvidos por longos minutos na frente de obras como "As Senhoritas d' Avignon", de Picasso, ou "Noite Estrelada", de Van Gogh.

Sonya Shrier, diretora de relações com visitantes do MoMA, comemorou o fato de que possam oferecer um lugar para refletir e se reunir com segurança. "Este é uma excelente momento para visitar o museu, há menos pessoas", afirmou. Para ela, a reabertura do MoMA "é um símbolo de que Nova York está voltando a ser ela mesma".

Yureeah Kim, uma coreana de 29 anos que mora na cidade há seis anos, visitou o MoMA com sua irmã para se despedir, pois em duas semanas se mudará para seu país devido à pandemia. "Queria vir uma última vez. Aproveitamos muito, temos sorte demais de estar aqui", disse ela.

O maior dos museus de Nova York, o Metropolitan, reabrirá no sábado, com os outros têm planos de para abrir entre setembro e início de outubro.

A cidade de Nova York foi o epicentro da pandemia nos Estados Unidos em abril e maio, registrando mais de 23 mil mortes pela covid-19. Mas nas últimas semanas as autoridades conseguiram controlar o vírus e a taxa de infecção atual é inferior a 1%.

O Museu de Arte Moderna de Nova York anunciou nesta segunda-feira (17) que irá reabrir no próximo dia 27, após passar mais de cinco meses fechado devido à pandemia. Dois dias depois, será reaberto o Museu Metropolitano de Nova York, e em 3 de setembro será a vez do Whitney Museum.

No primeiro mês de reabertura, a entrada será gratuita, anunciou o MoMA. Para garantir o distanciamento social, o museu permitirá apenas 100 visitantes por hora (o que representa 25% ou menos da sua capacidade), sem limite de tempo de permanência, assim como o Met e o Whitney. Nos três museus, os visitantes terão que agendar a visita.

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Com a pandemia sob controle há alguns meses em Nova York, autoridades autorizaram a reabertura de museus e outras instituições culturais a partir do próximo dia 24. "Nós nos preparamos cuidadosamente, durante meses, para a reabertura do MoMA, a fim de garantir o retorno seguro dos funcionários e visitantes", assinalou o diretor do museu, Glenn D. Lowry. Ele disse esperar que os visitantes encontrem "consolo e inspiração" no local.

Os teatros da Broadway e a sala de espetáculos Carnegie Hall ficarão fechados até janeiro. A Ópera Metropolitana tem planos de reabrir em 31 de dezembro.

Com enfermeiras e soldados com os punhos erguidos, diante de uma bandeira vermelha que lembra os grandes momentos do maoismo, uma exposição em Pequim elogia o combate dos chineses à pandemia do novo coronavírus.

Desde o início da epidemia em Wuhan (centro) no fim do ano passado, o Partido Comunista Chinês tem o desejo de usar como exemplo sua estratégia de luta contra a Covid-19, que estaria praticamente erradicada na China, segundo os números oficiais.

No Museu Nacional da China, com vista para a praça Tiananmen (Paz Celestial), uma mostra que recebeu o título "Unidade da Força" reúne mais de 200 obras, entre pinturas, esculturas ou caligrafias, no mais puro estilo do realismo socialista.

As criações revivem a atmosfera de crise que tomou conta do país a partir de 23 de janeiro, quando Wuhan e sua província foram colocadas em quarentena, o que deixou mais de 50 milhões de habitantes diante de hospitais lotados.

Durante várias semanas o governo deu a impressão de hesitar diante do cenário e até o presidente Xi Jinping, onipresente na imprensa estatal, ficou "desaparecido".

- Carta presidencial -

A exposição, no entanto, se concentra na resposta do regime.

Entre as grandes telas em exposição está um quadro com o título "Resposta a sua carta dirigida ao secretário-geral", que mostra uma enfermeira, empolgada, lendo para os colegas uma carta de Xi Jinping, que também é secretário-geral do PCC.

No centro do salão, uma escultura mostra os soldados, em grande escala, desembarcando de um avião para resgatar os habitantes. Os uniformes lembram uma cena da Longa Marcha, um dos marcos da lenda maoista dos anos 1930.

"Embora não trabalhem na linha de frente na batalha contra a Covid-19, os artistas não poupam esforços para expor os atos heroicos daqueles que estão", afirma o jornal China Daily.

Mais emotivo, outro quadro representa uma enfermeira, de máscara, abotoando o uniforme de trabalho de um colega.

Em outra imagem, o médico mais famoso do país, o midiático Zhong Nanshan, aparece com uma lágrima caindo sobre a máscara. A legenda o apresenta apenas como "membro do partido".

Um herói, no entanto, não aparece na exposição: o doutor Li Wenliang, um médico de Wuhan que fez o alerta no fim de dezembro sobre o surgimento de um novo coronavírus e que acabou sendo interrogado pela polícia, que o acusou de propagar boatos.

A morte do médico, de 34 anos, vítima da Covid-19 em 7 de fevereiro, provocou um incomum e breve movimento de protesto contra o regime nas redes sociais.

A mostra foi inaugurada no dia 1 de agosto com previsão de permanecer aberta por dois meses, mas nenhum estrangeiro pode entrar no local. Os ingressos devem ser reservados com antecedência e exigem a apresentação de um documento de identidade chinês.

- Um balé COVID -

Diante de um público disperso, o quadro "Zona de quarentena" faz referência à vigilância extrema na China devido ao combate contra o coronavírus. Um homem estende a mão por entre grades e, atrás, uma placa afirma: "Por favor, mostre seu cartão de acesso".

Outras manifestações culturais também abordam a luta contra a epidemia.

Após o fechamento por oito meses, a Ópera Nacional de Pequim reabriu as portas na semana passada com um balé chamado "Voar contra o vento", que "expressa o respeito e a gratidão do povo aos profissionais de saúde", afirmou Feng Ying, diretora do balé nacional, à agência de notícias CNS.

Em Wuhan, uma sala reúne objetos emblemáticos da epidemia, como uniformes médicos repletos de grafite.

Ao contrário dos trabalhos reunidos no Museu Nacional da China, uma exposição no Centro Ullens para Arte Contemporânea (UCCA) de Pequim reúne artistas internacionais com uma visão muito diferente.

A exposição "Meditações em período de emergência" apresenta um vídeo de 2014 do francês Pierre Huyghe, "Untitled (Human Mask)", que mostra um macaco vagando por um restaurante vazio do Japão após a catástrofe de Fukushima.

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