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Viajantes completamente vacinados com os imunizantes aprovados pela União Europeia já podem entrar na França sem realizar teste de Covid-19. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pela Embaixada da França no Brasil.

medida está em vigor desde o último sábado (12) de assegura a entrada ao viajante com comprovante de vacinação, independentemente do país de origem.

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Para os viajantes não vacinados, está mantida a obrigação de apresentar um teste negativo para entrar no país. Nestes casos, as medidas na chegada (teste, isolamento) são retiradas quando provêm de países da lista verde, caracterizados por circulação moderada do vírus:  Estados-Membros da União Europeia, bem como Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega, San Marino, Suíça e Vaticano.

Além disso, os seguintes países e territórios estão incluídos: Arábia Saudita, Bahrein, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Honduras, Hong Kong, Indonésia, Japão, Kuwait, Nova Zelândia, Catar, Ruanda, Senegal, Taiwan e Vanuatu.

Viajantes não vacinados provenientes de países da lista laranja, devem continuar justificando a necessidade de irem para a França e ainda poderão ser submetidos a um teste aleatório na chegada. Todos os países que não estão incluídos na lista verde foram classificados como "laranja" - países ou territórios com circulação ativa do vírus, com ausência de uma variante emergente preocupante e sem vacina ou escape imunológico. Os viajantes que testarem positivo terão que se isolar. Atualmente, não há categoria vermelha, a mais restritiva. 

Segundo o governo local, o sistema de controle sanitário francês envolve a atuação de 6 mil profissionais da segurança civil para realizar os testes, guardas de fronteira para verificar os documentos de saúde dos viajantes e forças de segurança interna para verificar as medidas de isolamento ou quarentena decididas pelas autoridades.

O presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiróz, alertou a população que não há necessidade de uma corrida aos supermercados. “Não precisa haver correria aos supermercados”, afirmou.

Ontem (15), embora em um movimento atípico para domingos, a quantidade de consumidores nos supermercados do Rio de Janeiro foi menor do que na sexta-feira (13) e no sábado (14), quando os estabelecimentos ficaram cheios de compradores que temiam enfrentar problemas de desabastecimento.

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“Hoje a gente teve um movimento acima do normal para um domingo, mas já com uma procura bem menor. Isso é muito importante. A gente teve as lojas menos cheias. Estamos massificando a informação e reforçando o apelo de que o consumidor não faça uma corrida desenfreada para as lojas. Não há necessidade disso”, reafirmou em entrevista à Agência Brasil.

A redução no movimento ocorreu principalmente em alguns bairros da zona sul e da zona oeste da cidade, como Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá.

Fábio Queiróz disse que tem se empenhado em tranquilizar a população. Ele inclusive publicou vídeos nas redes sociais da Asserj garantindo que não precisa correr aos supermercados e nem fazer estoques pessoais.

“[No vídeo estou] Pedindo, apelando à população, para não correr para os supermercados e não superestocar. E para garantir que vou atualizando a população diariamente. Hoje soltamos outra nota. Qualquer mudança no cenário, serei o primeiro a avisar, porque enquanto as mercadorias estiverem sendo entregues a gente não terá problema de abastecimento”, disse.

“A gente gosta de vender, mas esse não é o momento. Agora é hora de evitar aglomerações para que a gente não chegue ao isolamento social, que é o caos e a falência do sistema de saúde”, disse.

O presidente da Asserj garantiu que os supermercados estão preparados para atender a demanda e revelou que o único produto que os supermercados estão com dificuldade de reposição é o álcool em gel, que teve um aumento muito grande na procura e as fornecedoras não estão conseguindo atender a demanda na mesma velocidade. “O único item que estamos com dificuldade de abastecimento, aí sim, de abastecimento mesmo, é o álcool em gel, porque a procura foi muito acima do esperado e, portanto, sem condição de aumento da produção com a logística para chegar ao destino final. É o único produto que estamos verdadeiramente com dificuldade”.

Fábio disse que as entregas de produtos não dependem dos supermercados, mas da produção da indústria e dos insumos que ela recebe. “Perceba que é um ciclo e estamos mil por cento de olho nesse ciclo. Se qualquer elo dessa cadeia se quebrar, me comprometo a ser o primeiro a avisar às autoridades competentes e à população”, afirmou.

O presidente da Asserj disse que com o movimento dos últimos dias houve aumento na busca por produtos de limpeza e alimentos congelados, mas os estabelecimentos estão preparados e abastecidos para atender a demanda para fornecer o serviço essencial à população.

Fábio Queiróz disse que é preciso fazer diferença entre desabastecimento e não reposição. A falta de produtos em prateleiras conforme ocorreu nos dois últimos dias, segundo ele, ocorreu porque não deu tempo de repor os produtos diante da velocidade em que os consumidores pegavam para levar para a casa. “Algumas imagens de gôndolas vazias significam que a gente não tinha condição, de naquele momento, de tirar o produto do depósito ou da central de distribuição para a gôndola”, disse.

Fechamento de lojas

Ele negou ainda que possa ocorrer o fechamento de lojas. Alertou que tem ocorrido a divulgação de fake news que provocam pânico na população. “Está circulando um anúncio do Guanabara dizendo que não teria o atendimento. Aquilo é para os fornecedores. Para colaborar com a não propagação do vírus, a maioria dos supermercados não está atendendo presencialmente os seus fornecedores. Os atendimentos têm sido feitos por meios digitais ou por telefone. Aquele cartaz diz respeito a isso e tem outros que maldosamente fizeram dizendo que as lojas iam fechar. Total fake news. Eu garanto que nenhum supermercado vai fechar, nenhum”, assegurou.

Segundo Queiróz, para evitar os contatos pessoais, os supermercados não estão mais fazendo os contatos pessoais com os fornecedores e os pedidos estão sendo feitos por meios digitais. Ainda conforme o presidente da Asserj, os donos dos estabelecimentos agiram preventivamente e anteciparam os pedidos de compras na semana passada.

“Os supermercados aumentaram o estoque como um todo. Estamos trabalhando com estoques mais altos por conta desse momento. No início da semana passada já começou o estreitamento da parceria com os fornecedores, a antecipação dos pedidos de compra para que os fornecedores entreguem mais cedo nas nossas lojas e a gente continue abastecido”, disse.

Segundo ainda Queiróz, a logística também precisou ser adaptada. “Não adianta ter o produto no depósito e não ter gente para repor os produtos nas gôndolas. As vezes a gente coloca o produto na gôndola e o consumidor pega como formigas no doce. Claro que vai acabar e vai ficar sem reposição. Não dá tempo”.

O presidente da Asserj disse que a decisão de fazer estoque de alguns consumidores é nocivo, especialmente para a população de renda mais baixa, que fica com menos opção de compra e terá que enfrentar a falta de produtos. “O estoque tem que ser distribuído de forma equânime a toda a população. Se quem tem mais poder aquisitivo comprar muita coisa e porventura tiver um rompimento na cadeia de abastecimento, as pessoas de renda mais baixas podem ficar vulneráveis e desabastecidas”, disse.

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Um grupo que prefere se manter no anonimato comprou e instalou uma geladeira para pessoas em situação de rua no Recife. A ação é inspirada em um projeto semelhante realizado em Goiânia, no Estado de Goiás.

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Desde a última segunda-feira (1º) o eletrodoméstico está instalado na calçada da Rua Siqueira Campos, próximo à Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. A geladeira está ligada no prédio da Procuradoria Geral do Estado (PGE).  A assessoria da PGE afirmou que a ação não é da instituição, que apenas permitiu a energização da geladeira no local.

Nesta manhã, havia garrafas de água, caixa de leite, pão e bolacha na geladeira. Um comerciante próximo e uma pessoa em situação de rua lamentaram o fato de que a geladeira estava cheia no dia anterior, mas, segundo eles, as doações foram retiradas e vendidas na rua por usuários de drogas.

Desde os 18 anos Emerson Mendes mora na rua – eventualmente morando em alguma casa quando consegue emprego. Aos 41 anos, Emerson se disse surpreso com a ação. “É algo que não é esperado, é inacreditável. É difícil alguém fazer algo por morador de rua”, disse.

Mendes costuma dormir bem ao lado de onde a geladeira foi instalada, em um colchão sob uma estrutura de madeira. Justamente nesta madrugada, ele conta, a prefeitura recolheu esses itens, além das roupas, lençol e sandálias dele. “Agora é correr atrás de alguma coisa para dormir”, resumiu. O homem, que faz bicos como eletricista e pedreiro, também faz um clamor por uma vida mais digna. “Uma casa de recuperação ajuda, mas não é o ideal. Sei também que muitos moradores de rua se dedicam às drogas. Mas isso já veio de casa, foi de lá que ele se viciou. Se em casa ele não conseguiu sair, como na rua vai conseguir? Agora está sem mãe, sem pai, sem apoio de ninguém, é mais complicado”.

A geladeira atiça a curiosidade das pessoas que passam pela rua. Uma senhora se animou com a ideia. “Era importante que avisassem para as pessoas pegarem apenas aquilo que estava necessitando naquela hora, para não levarem tudo”, ela sugeriu.

Depois de Jair Bolsonaro (PSL) afirmar que o “presidente [dos governadores do Nordeste] está em Curitiba”, referindo-se a aliança deles com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciaram algumas mobilizações de políticos. O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) anunciou que pretende criar no Congresso Nacional a Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste.

Na ótica do pessebista, os primeiros movimentos de Bolsonaro apontam para a necessidade de aprimorar os mecanismos de diálogos do governo federal com a região. “O Nordeste precisa ser respeitado. Ele é presidente de todos os brasileiros, inclusive daqueles que não votaram nele”, afirmou o deputado.

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Danilo Cabral também considerou que a ausência de um representante do Norte e Nordeste na equipe ministerial foi um indicativo de que faltará ao governo uma pessoa com “leitura local” e sensibilidade para os interesses da região.

“Além disso, o presidente inaugurou uma nova forma de interlocução política do governo com o Congresso Nacional, priorizando as frentes temáticas ao invés dos partidos políticos, o que nos leva a introduzir o tema Nordeste nesse formato”, observou o pessebista.

De acordo com o pernambucano, o Congresso Nacional conta com 151 deputados e 27 senadores nordestinos. E a intenção é de mobilizar esses parlamentares para criar um espaço de diálogo entre o parlamento, o governo e a sociedade para que a região tenha acesso as políticas públicas e os interesses atendidos.

“Estamos falando de uma região que tem 54 milhões de habitantes, responsável por 14% da economia brasileira e onde estão presentes as marcas mais profundas das desigualdades sociais do nosso país. Precisamos reduzir desigualdades regionais, gerar oportunidades de emprego e fazer os investimentos necessários para a melhoria da nossa infraestrutura, como garantir o acesso a água, bem como garantir as políticas sociais”, declarou.

Na mesma entrevista em que fez referência a Lula como o presidente dos governadores do Nordeste, Bolsonaro disse que esperava que os chefes dos Executivos Estaduais não fossem “pedir nada”. Na avaliação de Danilo, a postura do capitão da reserva é inadmissível.

“Essa fala do presidente foi trágica. O Nordeste pode e deve reivindicar suas demandas mesmo tendo escolhido outro presidente”, considerou o deputado. “Não vamos admitir que o Nordeste volte a ser visto de forma discriminatória e preconceituosa. Diferentemente do que pensam muitos, o Nordeste é parte da solução do Brasil”, acrescentou.

Apesar da postura negativa de Bolsonaro, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou nessa segunda-feira (7) que faria uma solicitação formal de audiência com o comandante do Palácio do Planalto para apresentar as necessidades do Estado.

O banco de leite do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), no Recife, está precisando de doação de leite materno. Atualmente, a unidade está abastecida de 8 litros, suficiente para apenas uma semana de atendimento aos bebês internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e alojamento Canguru. 

"Com o período de prévias e de Carnaval, sentimos uma queda no número de doadoras. Estamos otimizando o uso do nosso estoque, mas precisamos da colaboração das mães que produzem leite em excesso para que não falte esse alimento para os nossos bebês", afirma a coordenadora do Banco de Leite do HAM, Agnes Avelino. O leite materno é essencial para o desenvolvimento dos bebês, pois conta com anticorpos e fatores de proteção contra doenças, além de ajudar no crescimento das crianças que nasceram prematuras e com baixo peso.

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As mães interessadas, que morem na Região Metropolitana do Recife (RMR), podem ligar para o Agamenon Magalhães (81 3184.1690) para fazer o agendamento da doação e ter toda a orientação sobre o processo e os cuidados de higiene.

O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café. Para higienizá-los, deve-se colocar água no fogo e, quando começar a ferver, adicionar os potes. Eles devem ser retirados de 15 a 20 minutos depois. O papel que vem na parte interna da tampa precisa ser retirado antes de todo o processo.

Onde doar? Ainda há bancos de leite nas seguintes unidades:

Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000)

Hospital das Clínicas (2126.3831)

Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam – 3182.7720)

Maternidade Bandeira Filho (3355.2235)

Hospital D’Ávila (3117.5548)

Maternidade Arnaldo Marques (3355.1815)

Maternidade Barros Lima (3355.2170)

Uniame (3302.6261)

Hospital Memorial Guararapes (3461.5300)

Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip – 2122.4719 / 4103)

Hospital Barão de Lucena (81 3184.6552)

Jesus Nazareno (81 3719.9338)

Com informações da assessoria

No ar como uma das personagens principais de O Outro Lado do Paraíso, que estreou nesta segunda-feira, dia 23, Grazi Massafera vive mais um papel de destaque consecutivo, depois do sucesso como Larissa de Verdades Secretas e de roubar a cena em A Lei do Amor como Luciane. Mas quem a vê se dando tão bem na carreira nem imagina que o começo na atuação foi bastante difícil para ela.

Além do preconceito que sofreu por ser uma ex-BBB, Grazi confessou em entrevista para o jornal Extra que não gostava da profissão no começo:

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- Antes, eu fazia por necessidade, porque eu não tinha profissão, e ser atriz era a profissão que tinha vindo para mim. Eu não amava o que eu fazia, estava fazendo por necessidade, dinheiro. Era mais sofrido ainda.

Ela contou que o amor pela atuação veio aos poucos:

- A dedicação e o foco são os mesmos, mas o que vem acontecendo agora é que eu tenho encontrado mais prazer em trabalhar como atriz. Comecei por necessidade e fui me apaixonando aos poucos. Fiz o caminho inverso de quase todos os atores. Entrei para ganhar dinheiro, e a paixão veio acontecendo ao longo do caminho. Mas tudo que eu me proponho a fazer, eu me dedico. Sei que exige um respeito por aquilo que eu estou fazendo.

A atriz ainda afirmou que sua vida mudou bastante depois da chegada de sua filha, Sofia, de cinco anos de idade:

- Tenho muita responsabilidade em tudo o que eu assumo. Então, não ia ser diferente com a profissão. Porém, eu venho encontrando o prazer em fazer a partir do momento que deu o clique, foi quando eu virei mãe. Foi fundamental para eu entender melhor a vida. Gerando uma vida eu entendi melhor a vida.

Em meio aos cadernos e livros, muitas vezes, os alunos se recusam (ou dão muito trabalho) para fazer suas tarefas de casa. Discussões, cansaço e até castigos levam alguns pais e filhos a questionarem a sua real necessidade. Afinal, as crianças devem ter lição de casa?

O assunto divide opiniões. Assim, o LeiaJá conversou com professores e mães e buscou diferentes vertentes educacionais para levantar a discussão sobre a obrigatoriedade da lição de casa durante a vida escolar e entender a necessidade ou não desta prática.

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A tarefa escolar é entendida como ferramenta auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos vivenciados na sala de aula e se torna uma rotina pedagógica e familiar. No entanto, o tempo dedicado à lição pode, muitas vezes, tornar-se um martírio para as crianças e pais.

Com lição de casa

Algumas escolas, que possuem uma pedagogia tradicional, mantêm as tarefas de casa para a fixação e prática das disciplinas, que vão além dos livros e cadernos. Com a utilização das novas mídias no âmbito escolar, as atividades ganham versão on-line, em formato de banco de questões com prazos de entrega e correção pelo docente.

Muitos pais corroboram o pensamento de que, quanto mais prática, mais se aprende. Eles encaram as tarefas como mecanismos de fixação dos assuntos. É o caso da dona de casa Edilange Campos, mãe de Arthur, 12 anos (ambos na foto), e Bianca, 9, que acredita na lição de casa como maneira de ver o desenvolvimento dos filhos e uma prova que eles estão aprendendo os assuntos. “Sempre acompanho meus filhos na resolução das tarefas e peço explicações a respeito dos conteúdos e aulas do dia”, afirma.

Edilange fala que é a favor das lições, mas aponta que às vezes a quantidade enviada para casa é excessiva. “Às vezes eles ficam sobrecarregados”, explica.

Para a decoradora Cristiane Assunção, quanto mais se pratica, mais se aprende. No entanto, não deve haver exageros para que a lição de casa não se torne cansativa e estressante. Durante o tempo destinado à resolução das lições, Cristiane sempre auxilia o filho Gabriel. “Muitas vezes o interesse não é demonstrado no momento da realização da tarefa, há até momentos de recusa”, aponta.

Mesmo diante da recusa do filho, a decoradora insiste na finalização. “A atividade é feita por completa, independente da boa vontade. A partir do momento que ele começa, só realiza outra atividade quando termina”, comenta.

Sem lição de casa

Em contraponto, o movimento antilição de casa, iniciado nos Estados Unidos, ganha força no Brasil e tem como premissa que a prática sobrecarrega as crianças com mais horas de lição de casa por dia, logo após elas passarem horas no ambiente escolar. O movimento apontam ainda que tanta lição de casa não ajuda a aprender mais e o excesso prejudicaria o desempenho, principalmente nas séries iniciais.

Em pedagogias alternativas, como a apresentada pela Escola Waldorf, que tem como uma das principais características a forma com que encara o ser humano, diferem das instituições mais tradicionais. Neste método, os alunos são vistos unitariamente e suas particularidade e fases de desenvolvimento específicas são levadas em consideração.

A escola não possui provas ou livro didático. A construção do conhecimento é gradativa, respeitando sempre o tempo da criança. As tarefas de casa não são aplicadas nas séries iniciais e fogem do ‘padrão’ perguntas e respostas escritas.

A professora Airuska Nóbrega, em entrevista ao LeiaJá, ressalta que não é necessário a obrigatoriedade da lição de casa, caso os conteúdos forem escolhidos e ministrados de acordo com a idade do aluno. Ela ainda aponta que a resolução das atividades escolares deve ser na instituição de ensino e que o horário da tarde, por exemplo, é destinado à família e às brincadeiras.

“Aqui as lições de casa só começam mais tarde. Somente perto dos 9 ou 10 anos é que começa de forma sistematizada. Mas sem excesso, uma vez por semana eles têm que trazer para a escola e isso pode ir aumentando aos poucos de acordo com cada turma, com cada perfil”, explica Airuska. Confira a entrevista:

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Na medida certa

A mestra em Educação e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ester Calland ressalta que a tarefa de casa, quando exigida, deve estimular a autonomia da criança e não negligenciar a idade do aluno.

“Muitas vezes as crianças não têm interesse porque não entendem o motivo de fazê-las, não as acham atrativas e sempre dependem de um adulto para auxiliar”, explica. Além disso, a professora universitária afirma que a escola deve ter um olhar sensível para a realidade e contexto familiar do discente.

Diante da diversidade de escolas e pedagogias, Ester aponta que as mães e pais precisam colocar os filhos na instituição que mais se aproxima de seu contexto e pensamento. “Os pais precisam entender a proposta pedagógica daquela escola e ponderar se realmente ela apresenta uma dinâmica que reafirme o pensamento e o desejo de educação da família para que não haja conflitos ideológicos e pedagógicos”, ressalta.

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A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, neste sábado (26), em publicação na sua página oficial no Facebook que levará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a sua gestão. O padrinho político da petista foi nomeado como ministro-chefe da Casa Civil, no entanto, ele não pode assumir o cargo porque o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a posse. 

“Nós traremos o presidente Lula para nos ajudar no governo. Não há como barrar, não há como impedi-lo de ajudar o governo”, crava. “Ele é um hábil articulador político, conhece o Brasil e tem imenso conhecimento sobre todos os problemas do país”, acrescenta.

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A publicação ainda faz referência à entrevista que a presidente concedeu a veículos internacionais na última quinta-feira (24). Em mais de 1h40 de conversa, Dilma voltou a refutar a possibilidade de renunciar ao cargo e reforçou estar sendo vítima de uma tentativa de “golpe constitucional”, por meio do processo de impeachment em análise na Câmara dos Deputados –que, segundo ela, começou como uma estratégia do presidente da Casa, Eduardo Cunha, para “ocultar os seus próprios problemas”. 

A petista ainda criticou os “vazamentos seletivos” dos documentos que são investigados pela Operação Lava Jato e do grampo telefônico autorizado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo em primeira instância. 

Uma aposentada russa de 81 anos morreu em uma delegacia depois de ser acusada de ter roubado manteiga em um supermercado de Kronstad, próximo a São Petersburgo.

A idosa morreu depois de reclamar que estava sentindo dores enquanto estava detida na delegacia, para onde foi levada acusada de ter roubado manteiga em um supermercado.

Os aposentados russos que recebem uma pensão básica do Estado têm dificuldade de chegar até o fim do mês, apesar de durante o governo de Vladimir Putin as aposentadorias terem sofrido um aumento.

Um menor portador de hiperinsulinismo congênito venceu o Estado numa batalha para o recebimento de um remédio essencial no tratamento da doença. A decisão foi dada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que deu prazo de 48h para fornecer o remédio Diazóxido ao paciente, sob multa diária de R$ 200,00. A decisão foi publicada no Diário Oficial na quarta-feira (12), mas o estado pode recorrer. A mãe do paciente, Jucenir Gomes da Silva, é a responsável pelo filho na representação, alegou necessidade urgente do fornecimento da medicação, devido ao agravamento do problema de saúde do filho e comprometimento do funcionamento do seu organismo.

O hiperinsulinismo ou hiperinsulinemismo é o excesso de produção de insulina pelo pâncreas, que serve para transportar para as células a glicose formada pela quebra dos açúcares e carboidratos contidos nos alimentos. O hiperinsulinismo congênito é a causa mais comum de hipoglicemia persistente na infância, que compromete o funcionamento do organismo. Para embasar a decisão, foi citado o artigo 196 da Constituição Federal de 1988, que diz: "A saúde é direito do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação".

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Por meio de nota, A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que, desde o momento em que recebeu a notificação judicial, adotou todas as medidas para a obtenção Diazóxido, no menor tempo possível, mas não obteve sucesso. Segundo a SES, o medicamento, em sua forma oral, conforme solicitação feita pelo juiz Erik Simões, não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que torna proibida a sua comercialização em território nacional.

Ainda de acordo com SES, desde o dia 17 de dezembro de 2013, 200 fornecedores de medicamentos em todo o Brasil foram contactados, mas nenhum dispunha do produto ou apresentou uma proposta de venda. Essas negativas estão documentadas e serão apresentadas à Justiça.

A nota também diz que "o hiperinsulinismo congênito tem tratamento mais eficaz por meio da retirada parcial ou total do pâncreas, regulando, assim, a liberação do hormônio", e que a secretaria está à disposição da Justiça, do paciente, familiares e médico assistente, para encontrar uma melhor forma de cuidar da saúde do doente.

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