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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, elogiou a nomeação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, como ministra da Saúde do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Aos 64 anos de idade, Trindade será a primeira mulher na história a comandar o Ministério da Saúde do Brasil e vai romper com a abordagem anticiência que marcou os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro.

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"Parabéns à minha amiga Dr. Nísia Trindade por ser indicada para ser ministra da Saúde do Brasil, a primeira mulher a assumir esta posição. Tudo de bom, e conto que trabalharemos juntos nos próximos anos para avançarmos na saúde para todos", escreveu Adhanom no Twitter, em português.

Também na rede social, a presidente da Fiocruz agradeceu pela "gentileza" do diretor da OMS e disse que a organização sanitária e o multilateralismo "mostram-se essenciais, sobretudo em tempos de emergências sanitárias que tendem a se globalizar de forma acelerada".

O governo Bolsonaro teve quatro ministros da Saúde em quatro anos (Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga) e ficou marcado pela gestão desastrosa da pandemia de Covid-19, com atrasos na compra de vacinas e boicotes sistemáticos a medidas anticontágio.

Isso se traduziu em um saldo de quase 700 mil mortes pelo novo coronavírus, sem contar a subnotificação. Em março de 2021, Adhanom chegou a cobrar que o Brasil levasse a pandemia "a sério", em meio à resistência de Bolsonaro em apoiar medidas sanitárias para conter a Covid-19.

Nísia Trindade, por sua vez, preside a Fiocruz - uma das principais fabricantes de vacinas do Brasil - desde 2017 e criou o Observatório Covid-19, projeto de monitoramento dos dados da pandemia no país. Além disso, participou das negociações para produzir o imunizante da AstraZeneca nas instalações da Fiocruz.

Da Ansa

A menos de dois meses do fim do mandato, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nomeou o aliado e ex-ministro Gilson Machado para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). A nomeação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (18).

Machado, que é filiado ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, deixou o Ministério de Turismo em março deste ano para disputar uma vaga de senador por Pernambuco, mas não conseguiu votos para isso.

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Com a decisão de Bolsonaro, agora Machado volta a ter cargo no governo federal, com mandato de quatro anos à frente da Embratur.

Na mesma edição do Diário Oficial, Bolsonaro ainda nomeou Silvio Santos do Nascimento, que era até então o presidente da Embratur, para o cargo de diretor de Marketing, Inteligência e Comunicação da agência.

Ele terá mandato de quatro anos no novo cargo, que assume no lugar de Karisa Vilas Boas Nogueira, exonerada nesta sexta.

Também foi exonerado nesta sexta Édson Cavalcante de Queiroz Junior do cargo de diretor de Gestão Corporativa da Embratur, mas seu substituto não foi formalizado no diário desta sexta-feira.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou na manhã desta sexta-feira (4), em postagem no Twitter, uma reprodução da nomeação, no Diário Oficial da União (DOU), do seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), como coordenador da equipe de transição do governo. Lula disse trabalhar por um futuro melhor.

"Bom dia. Vamos trabalhando na transição para um futuro melhor para todos", escreveu o presidente eleito.

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A nomeação de Alckmin foi formalizada nesta sexta-feira no DOU pelo o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ele assume o Cargo Especial de Transição Governamental (CETG), nível VII, conforme portaria publicada.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, formalizou a nomeação de Geraldo Alckmin (PSB) como coordenador da equipe de transição do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alckmin, que também é o vice-presidente eleito, assume o Cargo Especial de Transição Governamental (CETG), nível VII, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (4).

Alckmin chegou nesta quinta-feira (3) a Brasília, com sua equipe, que inclui a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, e o ex-ministro Aloizio Mercante, para dar início ao trabalho de obtenção de informações do governo atual. Na agenda, teve encontro com o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), e a primeira reunião presencial com Ciro Nogueira, responsável legal pela nomeação da equipe de transição do novo presidente. Alckmin também teve breve encontro com o presidente Jair Bolsonaro.

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Ainda nesta quinta, Alckmin anunciou, junto com seus colegas de equipe, a articulação para aprovação da chamada PEC de Transição, que pretende tirar do Teto de Gastos despesas urgentes, prometidas por Lula durante a campanha, como a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600, que deverá a voltar a ser chamado de Bolsa Família.

Quatro dias após o primeiro turno das eleições e prestes a reiniciar, oficialmente, a campanha para o 2º turno, o presidente Jair Bolsonaro autorizou a nomeação de até 625 policiais rodoviários federais cujo curso de formação se encerra nesta quinta-feira, 6.

A informação foi divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência da República que, em nota, evocou 'exceção' para a vedação de nomeação de servidores em período eleitoral. O órgão fala em nomeação 'necessária ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais'.

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"O Ministério da Justiça e Segurança Pública ponderou que devido às demandas do período eleitoral e às demandas das viagens no período de feriados e férias do final de 2022 e início de 2023, além de outras questões, a não nomeação imediata de pessoal para a Polícia Rodoviária Federal comprometeria o funcionamento inadiável das atividades de segurança pública e segurança viária", diz a Secretaria.

De acordo com o órgão, o número de candidatos que serão nomeados pode variar em razões de fatores como 'desistências, reprovações no curso de formação, candidatos sub judice e vagas disponíveis'.

"Assim como na Polícia Federal, na Polícia Rodoviária Federal existe curso de formação como parte integrante do concurso público. Como decorrência, tem-se pessoas que já estavam, antes do período eleitoral, realizando, em regime de dedicação exclusiva, o curso de formação e cuja nomeação já era algo há muito programado. A não homologação prévia do concurso público decorreu do fato de que por ser o curso de formação parte integrante do concurso público o concurso ainda estava, tecnicamente, em curso", sustentou ainda a Secretaria.

Auxílio Brasil

Também na largada do segundo turno das eleições, Bolsonaro compartilhou uma notícia de anúncio do 13º para mulheres que recebem o Auxílio Brasil, sem dar mais detalhes. Além disso, o governo também antecipou o calendário de pagamentos do benefício em outubro.

Depois do concurso da Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro autorizou nesta quinta-feira, 6, por meio de decreto, a nomeação de candidatos aprovados para cargos de policial rodoviário federal. O ato está publicado no Diário Oficial da União (DOU). O governo diz que o número de candidatos que vão concluir o curso de formação e poderão ser nomeados é de até 625, mas a quantidade exata final depende ainda de fatores como desistências, reprovações na segunda etapa, candidatos sub judice e vagas disponíveis.

Em comunicado à imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência diz que, apesar das restrições da Lei Eleitoral a nomeações de servidores, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a quem a Polícia Rodoviária Federal é subordinada, ponderou que devido às demandas do período eleitoral e às demandas das viagens de feriados e férias do fim de 2022 e início de 2023, além de outras questões, "a não nomeação imediata de pessoal para a Polícia Rodoviária Federal comprometeria o funcionamento inadiável das atividades de segurança pública e segurança viária".

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Nas vésperas da realização do primeiro turno das eleições, Bolsonaro também autorizou a nomeação dos candidatos aprovados em concurso público para a Polícia Federal. Dia antes, o presidente havia editado decreto que ampliou o limite de candidatos aprovados em concursos públicos com duas etapas, mirando beneficiar especialmente policiais federais e rodoviários federais, categorias que formam a base eleitoral do presidente e que estão entre as poucas que conseguiram contratar durante o mandato de Bolsonaro. Para a maioria das categorias do funcionalismo, o governo congelou salários e suspendeu a realização de concursos.

Nesta sexta-feira (23), o prefeito do Recife, João Campos, anunciou a assinatura de contrato para nomeação de 172 profissionais que atuarão na assistência social do município. A iniciativa visa atender as necessidades das instituições, com o provimento de vagas principalmente para o apoio às atividades da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH). 

De acordo com o prefeito, dentre o total de vagas, serão convocados analistas e assistentes de acessibilidade, psicólogos, pedagogos, especialistas em libras e braille, educadores sociais, entre outros cargos que irão compor o corpo técnico. As demais informações serão publicadas no Diário Oficial Extra ainda nesta sexta.

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O Brasil passou a ter oficialmente dois novos cardeais, um deles da Amazônia - o primeiro na história da Igreja Católica no País. Com a cerimônia do Consistório Ordinário Público, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no último sábado (27), os brasileiros dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, e dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, passam a integrar o Colégio de Cardeais que tem entre suas atribuições a escolha do sucessor do Papa Francisco, caso este venha a morrer ou se aposentar.

Ao todo, Francisco nomeou 21 novos cardeais para o colégio, que passa a contar 227 membros, dos quais 132 são eleitores.

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O oitavo consistório do pontificado de Francisco acontece em um momento em que o próprio papa, aos 85 anos, admitiu a possibilidade de uma renúncia, após retornar de exaustiva agenda no Canadá, no fim de julho.

Amazônia Tensa

Crítico das políticas do atual governo para a Amazônia, o franciscano dom Leonardo Steiner, de 71 anos, natural de Forquilhinha (SC), tem contato intenso com a Região Amazônica desde 2005, quando foi nomeado bispo pelo então papa João Paulo II para a Prelazia de São Félix, no Mato Grosso. Após ser nomeado pelo papa Francisco como arcebispo da Arquidiocese de Manaus, em 27 de novembro de 2019, ele participou da articulação para realizar o Sínodo da Amazônia.

Dom Leonardo considerou sua nomeação "uma expressão de carinho, acolhida, proximidade e de cuidado do papa Francisco para com toda a Amazônia", disse. Ele lembrou que "a colaboração que posso dar ao Santo Padre é justamente fazer com que a Amazônia seja lembrada, pois em alguns momentos o papa sempre nos lembra que esta parte do Brasil está em seu coração".

Conforme o arcebispo, a situação da Amazônia é muito tensa. Ele lembrou as mortes do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira, assassinados em maio deste ano por criminosos que agem no Amazonas, e disse que os mandantes não foram presos.

Citou ainda o assassinato da missionária americana Dorothy Stang em, em fevereiro de 2005, no Pará, em que houve dificuldade para a punição dos mandantes. "Corremos até um pouco de perigo, diante da violência que existe, da apreensão que nós vivemos, de esquecermos dos nossos povos como índole, como cultura."

Juventude

Nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio em 2010 pelo papa Bento XVI, dom Paulo Cezar da Costa assumiu a Arquidiocese de Brasília em outubro de 2020. Natural de Valença (RJ), atuou também na diocese de São Carlos, interior paulista. Com 55 anos, é considerado um cardeal jovem.

Dom Paulo Cezar disse que sua nomeação significa a confiança do papa, mas também a responsabilidade de levar adiante aquilo que Francisco quer para a Igreja. "Que seja uma Igreja próxima, evangelizadora e missionária. O sentimento é de gratidão por aquilo que Francisco está fazendo, seja pela Igreja do Brasil, da Amazônia, pela Igreja de Brasília, e ao mesmo tempo sentimento do amor misericordioso de Deus para comigo."

Ele lembrou que os tempos atuais são desafiadores e o papa espera muito da Igreja do Brasil. "A primeira grande visita que Francisco fez foi para o Brasil e de certa forma nosso país está no coração dele. Acho que o papa quis brindar a Igreja do Brasil, a Amazônia, o Centro-Oeste com dois servidores do povo de Deus. Sempre tive a consciência de que nosso ministério é ser servidor do povo de Deus. Que nossa Igreja possa ser um pouco mais bonita, mais evangelizadora, mais missionária."

Encontro dos cardeais

Nesta segunda e nesta terça-feira, haverá um encontro dos cardeais para refletir sobre a nova Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, que entrou em vigor em 5 de junho. A convocação para esse "pré-conclave" aumentou as especulações sobre uma possível renúncia de Francisco, que completa dez anos de papado em março de 2023 e está com a saúde debilitada. Francisco foi submetido a uma cirurgia do cólon em 2021 e tem mobilidade reduzida por causa de dores no joelho.

Dos novos nomeados, 16 têm direito a voto por terem menos de 80 anos. Além dos dois brasileiros, o papa argentino nomeou outros dois cardeais da América do Sul - Paraguai e Colômbia - e de outros países considerados mais periféricos, onde a Igreja vem crescendo, como Índia (dois), Nigéria, Timor Leste, Cingapura e Mongólia.

O número de cardeais eleitores variou ao longo da história. Em 1586, o Papa Sisto V fixou o número em 70. Em 1973, o Papa Paulo VI limitou o número a 120, o que foi mantido pelo Papa João Paulo II.

Purpurados brasileiros

Até a nomeação dos novos cardeais, o Brasil tinha cinco membros no colégio cardinalício. Os mais antigos, nomeados pelo papa Bento XVI são dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo (SP); dom Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida (SP); e dom Assis João Braz de Aviz, atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano.

Os outros dois foram nomeados pelo Papa Francisco: dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); e dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil. Dom Geraldo Majella Agnelo, nomeado cardeal em 2001, renunciou em 2011 por motivo de idade.

Com as novas nomeações, o Brasil passa a contar 24 cardeais em sua história, sendo cinco mineiros, cinco catarinenses, quatro gaúchos, quatro paulistas, dois pernambucanos, um fluminense, um cearense, um alagoano e um potiguar.

Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, de Pernambuco, nomeado pelo papa Pio X em 1905, foi o primeiro sacerdote a ser elevado a cardeal na América Latina.

Para os concurseiros que sonham com uma carreira pública, além da preocupação com os conteúdos a serem estudados, é muito importante ficar atento aos detalhes que podem interferir no processo do certame. Um deles é a mudança nas nomeações de aprovados durante o período eleitoral.

Nesse momento, o Governo Federal começa a determinar uma série de vedações aos órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Em entrevista ao LeiaJá, o professor especialista em concursos públicos, Abner Mansur, esclarece a questão aos concurseiros.

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“De antemão, a realização de concurso não é impedida durante período eleitoral, o que é impedido são as nomeações, e não só as nomeações por concursos públicos, praticamente todas as contratações durante as eleições são proibidas, inclusive no período pré, como no período pós eleitoral, justamente para que um governante que esteja disputando uma releição ou um candidato que esteja candidato a eleição, apoiado por quem está no poder, não suborne votos por emprego”, explica Mansur.

O professor de ética e direito constitucional, Bruno Vasconcelos, também esclareceu a dúvida dos estudantes: “Não existe nenhum impedimento de ter concurso público ou publicação de edital ou a própria prova no período de eleição. Existe esse mito de que não pode, mas pode sim. O que não pode é a nomeação, porque ela é a última parte da seleção pública, então você tem a publicação do edital, tem a prova, [mas] para a nomeação existem, sim, restrições de que não pode ser próxima à data da eleição".

De acordo com documento divulgado pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão pertencente ao Ministério das Comunicações, são impedidas as nomeações dos aprovados em concursos públicos homologados até o dia 2 julho de 2022, além de nomear, exonerar, admitir, readaptar, transferir ou realizar outras demais condutas aos servidores públicos, durante o período eleitoral. 

Bruno ressalta que, exceto a nomeação, as outras etapas dos concursos podem ser realizadas normalmente, apesar de haver certo interesse político nesse aumento da publicação de editais. “As outras etapas podem ocorrer perfeitamente no período próximo às eleições. O que pode acontecer este ano é, que como é época de eleição, acaba-se anunciando muito concurso para carreira policial, porque é um ótimo negócio do ponto de vista político, muitos editais na área de saúde e educação, que são concursos que transmitem uma sensação de que o governo está fazendo o serviço dele”, explica o docente.

O pedido de exoneração de Pedro Guimarães da presidência da Caixa Econômica Federal, já anunciado em carta de demissão por ele mesmo divulgada e antecipada pelo Broadcast, foi oficializado em Decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União que circula nesta quarta-feira. A publicação traz ainda a nomeação da secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, para ocupar o cargo no lugar de Guimarães.

Daniella era o nome mais cotado para substituir o atual presidente da Caixa. A escolha de uma mulher para o posto, segundo fontes revelaram mais cedo ao Broadcast, ajudaria a estancar as denúncias de assédio contra funcionárias do banco que envolvem o nome de Pedro Guimarães.

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O pedido de demissão de Guimarães ocorre após o Ministério Público Federal (MPF) abrir investigação para apurar as denúncias. A abertura da investigação, que está em andamento sob sigilo, foi confirmada pelo Estadão. Cinco funcionárias relataram abordagens inapropriadas do presidente do banco. A revelação das denúncias foi feita pelo site Metrópoles na terça-feira, 28.

Daniella é considerada um 'braço direito' de Guedes desde os tempos em que o ministro atuava na iniciativa privada. Ela é formada em Administração pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, tem MBA em Finanças pelo IBMEC/RJ e atuou por 20 anos no mercado financeiro. Além disso, tem a confiança do presidente Jair Bolsonaro - e já chegou a participar das tradicionais lives de quinta-feira do chefe do Executivo para divulgar ações do Ministério da Economia voltadas às mulheres.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) aprovou, nesta terça-feira (14), o Projeto de Lei, cuja autoria é do deputado Coronel Feitosa (PL), que exige exame toxicológico como requisido para nomeação de aprovados em concursos públicos no Estado.

No Twitter, a pré-candidata a deputada estadual e Codeputada Estadual das Juntas, Robeyoncé Lima (PSOL), classificou a aprovação como "absurdo" e reforçou que votou contra o PL. "Absurdo! A ALEPE acaba de aprovar um PL de um deputado bolsonarista para que os aprovados em concurso público passem por exame toxicológico para serem nomeados. Nós votamos contra essa proposição!", escreveu. 

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, nomearam o advogado e professor João Pedro Barroso do Nascimento para exercer o cargo de presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ele terá mandato até 14 de julho de 2027 e entra na vaga decorrente do término do mandato de Marcelo Santos Barbosa.

Barroso do Nascimento teve sua indicação ao cargo aprovada em abril pelo Senado Federal. Ele é bacharel em Direito pela PUC-Rio e tem mestrado e doutorado em Direito Comercial na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

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Também é integrante das comissões de Direito Societário e de Mercado de Capitais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e atuou como sócio da empresa de advocacia JPN Advogados.

Na sabatina no Senado, Barroso do Nascimento destacou, dentre outros pontos, como temas importantes para a CVM este ano a regulamentação do Fiagro, o mercado brasileiro de redução de carbono, a criptoeconomia, o novo marco de securitização e o marco das garantias.

A nomeação de Barroso do Nascimento para o comando da CVM está em edição extra da sexta-feira passada do Diário Oficial da União (DOU).

O papa Francisco anunciou neste domingo (29) que nomeará 21 novos cardeais de todo o mundo, incluindo quatro da América Latina, durante o próximo Consistório em 27 de agosto.

"No sábado, 27 de agosto, celebrarei um Consistório para a criação de novos cardeais", declarou o pontífice logo após sua tradicional oração dominical da janela do Palácio Apostólico que dá para a Praça de São Pedro.

Este será o oitavo Consistório do pontificado do Papa Francisco. Em caso de conclave, apenas 16 deles, com menos de 80 anos, poderão participar da eleição de um novo Papa.

O anúncio do papa era esperado há vários meses, já que o número de cardeais eleitores caiu para 117, quando tradicionalmente é pelo menos 120. Em 27 de agosto, o número de cardeais deve subir para 133.

"Estes são os nomes dos novos cardeais", acrescentou o pontífice antes de revelar seus nomes e títulos.

Entre eles estão Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus no Brasil, e Paulo Cezar Costa, arcebispo da capital, Brasília. Também estão listados o arcebispo de Assunção, o paraguaio Adalberto Martínez Flores e Jorge Enrique Jiménez Carvajal, arcebispo emérito de Cartagena, na Colômbia. Este último está entre os cinco que não poderão votar durante o conclave por terem mais de 80 anos.

Neste sábado (28), o governador Paulo Câmara antecipou a nomeação de 92 novos soldados do Corpo de Bombeiros, que iriam tomar posse no dia 6 de junho. Os militares em questão reforçarão o socorro às vítimas das chuvas no estado. O governador também solicitou o apoio do Comando Militar do Nordeste com efetivo, embarcações e aeronaves para o serviço de busca e salvamento.

“Mobilizamos todo o efetivo do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil Estadual, da Polícia Militar e da Assistência Social para o suporte aos municípios no atendimento às vítimas das chuvas. Estamos adiantando a nomeação dos novos soldados dos Bombeiros e também solicitei o apoio do Comando Militar do Nordeste”, afirmou Paulo Câmara.

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A Região Metropolitana do Recife, a Zona da Mata e o Agreste de Pernambuco registraram, nas últimas 24 horas, precipitações acima de 100 milímetros. Nos municípios de Itapissuma e Itaquitinga choveu, das 6h da sexta até 6h do sábado, mais do que o total previsto para todo o mês de maio. Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata, Igarassu e Abreu e Lima registraram precipitações acima de 200 mm, em 24 horas.

Até o fechamento da reportagem, a Defesa Civil contabilizava 33 óbitos causados em decorrência das chuvas. Mais da metade das mortes aconteceu neste sábado, em Jardim Monteverde, entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, onde um deslizamento matou 19 pessoas.

O comando da Polícia Federal (PF) no Estado do Amazonas tem um novo nome. O atual superintendente da PF no Estado, Leandro Almada, será substituído por Eduardo Alexandre Fontes, delegado da PF desde 2003 e com passagens pelo Amazonas.

Almada, que estava há 14 anos no Estado, sendo o último deles como superintendente, assumirá o comando da PF na Bahia. No ano passado, ele liderou algumas das principais operações da PF realizadas no Estado, no combate a crimes ilegais de desmatamento, mineração, grilagem de terras e invasões de terras indígenas.

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O novo superintendente da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, teve sua nomeação publicada no Diário Oficial da União pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Antonio Ramirez Lorenzo. Fontes já foi delegado regional de Combate ao Crime Organizado no Amazonas, entre 2010 e 2011, área voltada ao combate de tráfico internacional de drogas, crimes ambientais e fraudes em licitações. À época, chegou a chefiar o próprio colega Leandro Almada.

Fontes, que foi procurador do Estado de São Paulo, já foi professor de Direito Penal e Criminologia no Complexo de Ensino Renato Saraiva. Chegou a chefiar a Delegacia de Defesa Institucional em Boa Vista (RR), entre dezembro de 2003 e setembro de 2004, tendo atuado em ações de combate a crimes contra comunidades indígenas e tráfico internacional de pessoas.

Leandro Almada havia assumido o comando da PF no Amazonas em abril de 2021, no lugar do delegado Alexandre Saraiva, que acabou afastado do cargo, depois de uma série de embates travados com o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alvo de investigações da PF sobre suposto favorecimento a esquemas de extração ilegal de madeira.

O economista Felipe Salto foi nomeado nesta terça-feira, 19, como novo secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB). Ele assume o posto do ex-ministro Henrique Meirelles, que deixou o cargo no início de abril com o intuito de se candidatar nas próximas eleições. Meirelles atua na campanha do presidenciável João Doria (PSDB) e ainda não deixou claro qual será seu futuro político.

Salto é formado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e especialista em Administração Pública, Governo e Finanças Públicas. Desde março de 2021, também integra a equipe de colunistas do Estadão. O último cargo ocupado pelo economista foi o de diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, onde produziu estudos e análises sobre as contas públicas federais.

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"Assumo um dos desafios mais importantes da minha carreira profissional, até aqui, e procurarei seguir os princípios básicos e os valores que trago de casa. A experiência que tive com a IFI, tirando-a do papel, montando equipe e transformando-a, hoje, com a ajuda da equipe, numa referência nacional em contas públicas, vai, sem dúvida, me ajudar na Secretaria da Fazenda de São Paulo, Estado onde nasci e cresci", afirmou.

Daniel Couri, economista e diretor da IFI, assume o cargo de diretor executivo da instituição até novembro, quando terminaria o mandato de Salto.

O novo ministro da Educação, Victor Godoy, chegou à pasta em julho de 2020, mesmo mês em que foi nomeado seu antecessor, Milton Ribeiro. Ele ocupou o cargo de secretário-executivo do MEC por pouco menos de dois anos, até ser oficializado como titular nesta segunda-feira, 18. Antes, passou 16 anos na Controladoria-Geral da União (CGU), onde começou sua carreira como auditor federal.

Godoy possui uma graduação e duas especializações, nenhuma delas na área da Educação. Segundo informações do ministério, ele é formado em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu o curso em 2003, um ano antes de ingressar na CGU.

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O ministro tem especialização em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra. O tema de sua monografia nessa formação é a "competência dos órgãos públicos no combate à corrupção". Vale destacar que o ex-ministro Milton Ribeiro, seu antecessor, foi afastado após denúncias de corrupção reveladas pelo Estadão, envolvendo o gabinete paralelo de pastores que interferiam no empenho de verbas da pasta.

Ao anunciar Godoy como seu número 2, em 2020, Ribeiro destacou que o novo secretário-executivo trabalhava na área da CGU que auditava o Ministério da Educação. Uma de suas primeiras ações na pasta foi exonerar quatro ex-assessores especiais do ex-ministro Abraham Weintraub.

Em 13 de janeiro de 2021, Godoy participou de reunião do MEC com os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, a dupla que compunha o gabinete paralelo da pasta. A agenda foi um café da manhã com diversos prefeitos. Entre eles, estavam alguns dos que relataram ao Estadão só ter conseguido acesso ao ministério por meio dos pastores, como Nilson Caffer (PTB), Adelícia Moura (PSC), Laerte Dourado (PP) e Fabiano Moreti (MDB). A pauta do encontro foi "alinhamento político".

Godoy também tem especialização em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público. Segundo seu currículo na plataforma Lattes, o ministro tem somente um artigo publicado em periódico científico. Ele é coautor de um estudo sobre acordos de leniência.

Até 2020, sua experiência profissional também não esteve relacionada ao campo da educação. Na Controladoria, foi chefe de divisão, coordenador-geral de auditoria e chefe da Diretoria de Acordos de Leniência. Fez carreira em funções administrativas, como a que ocupou no Ministério a partir de 2020.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou Victor Godoy Veiga como novo ministro da Educação. Ele já exercia o cargo interinamente desde o fim de março, após a saída de Milton Ribeiro devido a denúncias de corrupção na pasta reveladas pelo Estadão. A nomeação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (18).

O cargo mais recente de Veiga foi como secretário-executivo do MEC. Antes, atuou como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou de 2004 a 2020. Ele é o quinto titular a assumir o Ministério da Educação. Todos os seus antecessores no governo Bolsonaro se envolveram em controvérsias ou foram alvos de denúncias enquanto chefiavam a pasta.

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A nomeação de forma efetiva, após breve período como interino, deixa mais distante a volta de Ribeiro ao cargo, possibilidade que foi considerada na ocasião de sua exoneração. Como revelou o Estadão, o ex-ministro mantinha uma agenda paralela com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que, segundo denúncias, cobravam propina de prefeitos para encaminhar demandas ao Ministério. Este, por sua vez, priorizava as demandas da dupla por meio de repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Prefeitos confirmaram no Senado os pedidos de propina.

O governo federal nomeou Silvio Santos do Nascimento para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), conforme publicação em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) da quinta-feira (31).

Silvio Santos do Nascimento terá mandato de quatro anos no cargo e assume o comando do órgão no lugar de Carlos Brito, que na quinta-feira se tornou ministro do Turismo, depois da saída do então titular da pasta, Gilson Machado, para concorrer a uma vaga no Senado nas eleições deste ano.

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Nascimento já atuava na Embratur como diretor de Marketing, Inteligência e Comunicação. Agora, este cargo será ocupado por Karisa Vilas Boas Nogueira, nomeada nesta sexta-feira. Ela também terá mandato de quatro anos no posto.

O Ministério da Educação tem, a partir desta quarta-feira (30), um novo ministro. Quem assume a pasta é o engenheiro de redes de comunicação formado pela Universidade de Brasília (UnB) Victor Godoy que, durante a gestão de Milton Ribeiro, ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta.

A mudança ocorre após a abertura de uma investigação contra Ribeiro, suspeito de favorecer prefeituras na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tendo dois pastores como intermediários. O caso levou Ribeiro a pedir exoneração do cargo, no último dia 28.

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A nomeação do novo ministro foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.

Currículo

O currículo de Victor Godoy publicado no site do MEC informa que ele é servidor público da carreira de Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou desde 2004 até ser convidado ao cargo de secretário-executivo do MEC, em julho de 2020.

Na CGU, Godoy atuou como auditor federal de Finanças e Controle, coordenador-geral; e diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.

Inquéritos contra ex-ministro

Na semana passada, a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o ex-ministro Milton Ribeiro. A medida foi autorizada pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, após a divulgação de um áudio, pelo jornal Folha de S.Paulo, no qual Ribeiro diz favorecer, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prefeituras de municípios ligados aos dois pastores.

O ex-ministro já era alvo de um outro inquérito da PF, que tem por base suspeitas levantadas pela CGU relativas à irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e, também, sobre o oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para a liberação de verbas do mesmo fundo.

A apuração ocorreu entre setembro de 2021 e março de 2022. O órgão, então, concluiu que agentes públicos não estavam envolvidos nas supostas irregularidades e enviou o caso para a PF, que abriu um inquérito criminal.

O caso está também na esfera cível, pela Procuradoria da República no Distrito Federal. É também alvo de uma fiscalização extraordinária que está a cargo do Tribunal de Contas de União (TCU).

Após a divulgação do caso, o então ministro Milton Ribeiro divulgou uma nota à imprensa, na qual disse não haver nenhum tipo de favorecimento na distribuição de verbas da pasta. Segundo ele, a alocação de recursos federais segue a legislação orçamentária.

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