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A coach alimentar Mayra Cardi decidiu compartilhar com seus seguidores um momento muito íntimo de sua vida, o nasicmento de Sophia, sua segunda filha. Mayra vai transmitir o parto, ao vivo, para mais de duas milhões de pessoas que a seguem no Instagram. 

Sophia, fruto do relacionamento de Mayra com o ator Arthur Aguiar, pode nascer a qualquer momento, a partir de agora. A mamãe já está com 40 semanas de gestação, o que corresponde a uma gravidez completa. Sendo assim, a coach já está preparada para receber sua filha caçula mas não sem compartilhar o momento com seus fãs. "Decidi que filmarei através do meu Instagram, sem aplicativo, sem cortes de edição, como tudo na minha vida", disse em entrevista à revista Quem.

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Mayra também comentou que após o parto, fará um vídeo do momento mais produzido, com trilha sonora e edições, mas que pretende mostrar a realidade de dar à luz uma nova vida por ser algo relacionado a sua postura: "As pessoas gostam muito de me assistir exatamente por causa da minha espontaneidade. Eu não finjo. Não tenho paciência de editar vídeos, filmo e jogo o conteúdo real. Assim farei com o parto dela. Quero registrar da maneira mais real, do meu jeito". Em tempo, a bebê Sophia ainda nem chegou e já conta com sua própria conta no Instagram com mais de 200 mil seguidores. 

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Um bebê nasceu dentro de um ônibus na noite da segunda-feira (24), no Recife. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), a grávida deu à luz a uma menina no coletivo da linha 014 - Brasília Teimosa/Conde da Boa Vista.

Segundo a Urbana-PE, o motorista disse que a mulher gritou que o bebê ia nascer e ele estacionou o ônibus em frente ao Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife. O homem chegou a entrar na unidade de saúde para pedir ajuda.

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Uma equipe de socorristas do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi até o local, mas a criança já havia nascido. Segundo informações, o cobrador do ônibus e os passageiros ajudaram a fazer o parto. Mãe e filha foram encaminhadas ao HR. Um vídeo mostra uma funcionária saindo do coletivo com a recém-nascida nos braços.

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Acompanhamento indispensável durante a gestação, o pré-natal ainda é visto como desnecessário por muiitas mulheres. Mas os números do SisPreNatal, sistema de monitoramento e avaliação da atenção ao pré-natal e ao puerpério dos serviços de saúde a cada gestante e recém-nascido, apontam que em Belém há mais de cinco mil grávidas cadastradas no programa.

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Camila Miranda, especialista em saúde da mulher, falou da importância do acompanhamento durante o período de gestação. “Muitas começam no fim da gestação, já com 38 ou 39 semanas. Algumas moram no interior e não fazem o pré-natal ou iniciam próximo do parto. Começam muito tarde”, disse Camila.

Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), os postos de atendimento de pré-natal estão sendo ampliados. Atualmente, são 70 unidades. “A gente capacita, sempre que pode, os agentes comunitários para dar enfoque à importância do pré-natal. Com fôlderes, impressos, informativos e flywers”, informou Camila.

Para que o pré-natal obtenha sucesso, durante o programa é desenvolvida a conscientização sobre o parto humanizado. As unidades básicas de saúde incentivam a participação de pessoas mais próximas da gestante, como o companheiro. Segundo Camila Miranda, desde 2014 as futuras mães, durante o pré-natal, podem conhecer as maternidades onde terão seu bebê para que se sintam mais acolhidas. “O parto humanizado tem uma série de fatores que vão desde a visita dos pais à maternidade, antes do nascimento do bebê, até a entrada do pai na hora do parto. Isso traz para elas mais conforto e mais segurança. Elas são convidadas a irem ao hospital, com seus familiares, e têm uma série de datas prováveis para realizar essa visita”, declarou a especialista.

Para Camila, o parto humanizado diminui os riscos de morte dos bebês. “O parto humanizado é uma prática obstétrica que diminui os riscos de morte da mãe e do bebê. São incentivados o parto natural e a presença do pai durante este processo, evitando as cesarianas”, disse a enfermeira.

As mulheres com gestação de alto risco podem fazer os acompanhamentos pela Casa da Mulher, que fica na Cidade Velha e é referência no Estado. “Nós temos alguns projetos que consideramos modelos exitosos, em que são estimuladas as boas práticas do parto, que começam desde o grupo de gestantes. São feitos exercícios com uma bola para a dilatação do cólon e outras atividades”, detalhou Camila.

Para prevenir a microcefalia são distribuídos para as gestantes durante o pré-natal dois frascos repelentes por mês. “A distribuição desse repelente começou ano passado, entre outubro e novembro, durante o período chuvoso. São garantidos para as gestantes de 23 a 26 exames, dependendo da necessidade. De todas as sorologias (sorologia é um tipo de exame de sangue que é processado de uma forma diferente e que detecta vírus e bactérias), a sífilis é a doença mais comum entre as gestantes, que geralmente só é descoberta durante a gravidez. Oferecemos também os exames mais básicos, porém não menos importantes, como urina e vários outros”, afirmou Camila.

Para as futuras mães, um bom atendimento é essencial durante o período de gestação. “Meu pré-natal começou recentemente. Comecei a fazer agora. É a minha primeira consulta, pelo SUS. Não tenho nada a reclamar. Desde a ginecologia, enfermagem, nutrição, peso, medida, em todas as consultas eu estou sendo bem atendida. O que eu espero do pré-natal é que todos os acompanhamentos tenham um bom resultado para a minha gestação. Para que o meu filho nasça saudável vou precisar tomar medicamentos, vitaminas e é isso que espero do meu pré-natal: bom atendimento”, disse a dona de casa Michele Damasceno, gestante de 3 meses.

No início da gestação, como forma de incentivo ao pré-natal, são disponibilizados nas unidades de saúde kits de teste de gravidez para quem suspeita estar grávida, que podem ser entregues a qualquer familiar da gestante. O teste pode ser feito em casa. “A etapa principal é a mulher diagnosticar a gravidez o mais breve possível. Para nós, o mais breve possível é menos de 12 semanas”, concluiu a especialista.

 Por Rosiane Rodrigues, Cleo Tavares, Nathalia Lavoura e Jesiel Farias. 

 

Uma ministra da Nova Zelândia deu à luz a seu filho na terça-feira (21) depois de seguir para o hospital de bicicleta, informou seu gabinete nesta quarta-feira.

A ministra para as Mulheres, Julie Anne Genter, uma parlamentar ecologista e ciclista fervorosa, optou no domingo (19) por seguir pedalando por um quilômetro de sua casa até o Auckland City Hospital para o parto na 42ª semana de gravidez.

Sua decisão, considerada um gesto coerente com sua forma de vida e propostas políticas, foi destacada pela imprensa e gerou respostas positivas nas redes sociais. Alguns internautas a descreveram como uma mulher "durona".

Genter afirmou no domingo que seu automóvel era muito pequeno para acomodar a "equipe de apoio" e que o passeio de bicicleta a deixou "no melhor humor possível".

Depois de ter o parto induzido, a ministra deu à luz na terça-feira.

"Estamos muito felizes de anunciar a chegada de nosso filho às 18H03, que pesa quase 4,3 kg", publicou a mãe nas redes sociais.

"Esperamos muito tempo para o início do trabalho de parto, mas quando aconteceu foi curto e intenso", completou.

Genter pretende tirar uma licença maternidade de três meses.

A primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern, que retornou ao trabalho no mês passado, após seis semanas do nascimento de sua filha Neve, felicitou a colega de gabinete.

"Muito feliz em saber da chegada de um novo integrante ao grupo de brincadeiras do Parlamento. Espero que aproveite os primeiros dias muito especiais", escreveu no Twitter.

A carismática Ardern foi a segunda chefe de Governo a dar à luz enquanto ocupa o cargo máximo de um governo, depois da então primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, em 1990.

Uma grávida de 20 anos foi atingida com um tiro na cabeça pelo marido e precisou fazer o parto do filho com uma bala alojada na cabeça. O caso aconteceu no último domingo (12), em Sobradinho, no Distrito Federal. De acordo com a polícia, a mulher foi vítima de tentativa de feminicídio. 

A mulher foi encaminhada para o Hospital de Base e em seguida foi transferida Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Ainda com a bala alojada na cabeça, a jovem fez o parto da criança nesta segunda-feira (13). Segundo a unidade de saúde, a menina nasceu de cesárea e passa bem. A mãe está internada, estável.

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De acordo com a Polícia Civil, Hugo Ferreira dos Santos, 24 anos, marido da vítima, é suspeito da tentativa de feminicídio. Ele está foragido. Segundo a polícia, o suspeito estava em regime aberto cumprindo pena por tentativa de homicídio. O homem também tinha passagens por receptação e lesão corporal.

Policiais militares do 18º Batalhão (BPM) tiveram que realizar um parto em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR), na sexta-feira (6). A equipe foi acionada na rua pelos pais da gestante que não conseguiram acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Quando os policiais chegaram à residência, verificaram que não havia possibilidade de deslocamento da mulher. O parto foi feito enquanto os policiais recebiam orientação por telefone de um bombeiro em serviço no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods). Após a mulher dar à luz, os PMs aguardam a chegada da SAMU, que levou mãe e filho para maternidade de Ipojuca. 

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Uma mulher deu à luz dentro da viatura do Corpo de Bombeiros, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O caso aconteceu por volta das 12h30 da quinta-feira (21) durante o trajeto para uma unidade de saúde.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o local onde a mulher morava, no bairro de Águas Compridas, era de difícil acesso, por ser íngreme. Quando a equipe chegou ao endereço, a bolsa da gestante já havia estourado e ela apresentava sangramento. 

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Durante o trajeto, os bombeiros foram calculando os intervalos das contrações, que avançavam. Foi então que a equipe percebeu a necessidade de realizar o parto. O recém-nascido foi retirado com êxito e, juntamente com a mãe, conduzido ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no Recife.

 

Pesquisadores americanos e dinamarqueses afirmaram nesta quinta-feira que desenvolveram um exame de sangue barato que pode prever com até 80% de precisão se uma mulher grávida dará à luz prematuramente.

Embora mais pesquisas sejam necessárias antes que o teste esteja pronto para uso generalizado, especialistas dizem que ele tem o potencial de reduzir fatalidades e complicações nos 15 milhões de nascimentos prematuros por ano em todo o mundo.

O teste também pode ser usado para estimar a data do parto de forma "tão confiável quanto e menos dispendiosa do que a ultrassonografia", disse o estudo publicado na revista Science.

O teste mede a atividade dos genes materno, placentário e fetal, avaliando os níveis de RNA livre de células, que são moléculas mensageiras que transportam as instruções genéticas do corpo.

"Descobrimos que um punhado de genes são altamente capazes de prever quais mulheres correm risco de parto prematuro", disse o coautor sênior Mads Melbye, professor visitante da Universidade de Stanford e CEO do Statens Serum Institut em Copenhague.

"Eu passei muito tempo ao longo dos anos trabalhando para entender o parto prematuro. Este é o primeiro progresso científico real e significativo sobre este problema em muito tempo", acrescentou.

Outro pesquisador de destaque foi Stephen Quake, professor de bioengenharia e de física aplicada na Universidade de Stanford, que liderou uma equipe que criou um exame de sangue para a síndrome de Down em 2008 - hoje usado em mais de três milhões de mulheres grávidas por ano.

O nascimento prematuro, que ocorre quando o bebê chega pelo menos três semanas antes da data prevista, afeta 9% dos nascimentos nos EUA e é a principal causa de morte antes dos cinco anos entre as crianças em todo o mundo.

Já existem alguns testes para prever o nascimento prematuro, mas eles tendem a funcionar apenas em mulheres que apresentam um alto risco, e são precisos apenas cerca de 20% das vezes, de acordo com o estudo.

Para desenvolver o teste, os pesquisadores examinaram amostras de sangue de 31 mulheres dinamarquesas para identificar quais genes davam sinais confiáveis ​​sobre idade gestacional e risco de prematuridade.

Segundo os pesquisadores, depois de que mais pesquisas forem feitas e de que o teste eventualmente chegar ao mercado, provavelmente será simples e barato o suficiente para ser usado em áreas pobres.

Um bebê nasceu dentro de um ônibus na manhã desta terça-feira (29) em Olinda, no Grande Recife. Aramis Benjamin veio ao mundo com 3,240 quilos enquanto sua mãe estava dentro do coletivo à caminho do Hospital do Tricentenário, também na cidade patrimônio.

Edjane Herculano Feitosa, 37 anos, entrou em trabalho de parto na madrugada desta terça e, por volta das 5h, pegou um ônibus da linha Jardim Atlântico para ir ao hospital. As contrações aumentaram assim que Edjane subiu no coletivo e ela acabou dando à luz a Aramis no local.

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Os dois foram encaminhados ao Hospital do Tricentenário. A unidade de saúde informou que a mãe e o bebê passam bem e devem receber alta nesta quarta-feira (30).

A Comissão de Seguridade Social da Câmara vai reunir hoje profissionais de saúde para discutir a regulamentação da profissão de doulas, as assistentes de gestantes. Além de uma médica e de uma enfermeira obstetra, a audiência pública terá dirigentes das associações de doulas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, Paraíba e Santa Catarina.

Um projeto de lei (PL 8363/17) da deputada Erika Kokay (PT-DF) define doula como a profissional habilitada em curso para apoio físico, informacional e emocional à gestante, sobretudo antes, durante e após o parto. O debate foi pedido pela relatora da proposta, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que busca subsídios para embasar seu parecer. Segundo a relatora, é preciso deixar claro que o trabalho das doulas não se confunde com o dos demais profissionais de saúde que atendem as gestantes.

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"A expectativa é a de que haja uma troca de informações para que não se tenha o receio de compreender o papel das doulas, que, de forma nenhuma, atropela o trabalho do médico e da enfermagem. E profissionalizar. Nós já temos no SUS um atendimento de doulas e é preciso uma ampliação desses serviços e que cada vez mais as mulheres que tomam a decisão de ter filhos possam se apoderar dessa qualidade de pessoas que são as doulas".

Benedita da Silva lembra que, no SUS, muitas gestantes chegam desacompanhadas na hora do parto. A deputada argumenta que as doulas têm papel fundamental no processo de parto humanizado. Uma audiência pública já debateu a regulamentação profissional das doulas no Rio de Janeiro. Um encontro nacional da categoria está previsto para este ano. A proposta de regulamentação profissional das doulas também vai passar pela análise das Comissões de Trabalho e de Constituição e Justiça da Câmara.

 Da Agência Câmara Notícias 

 O atendimento humanizado vem sendo nos últimos anos um dos principais enfoques do Sistema Único de Saúde (SUS) na saúde brasileira do país. Dentro dessas diretrizes, o parto humanizado é um processo que vem sendo valorizado por profissionais, em que são muito importantes para o nascimento do bebê a presença de acompanhantes, uso da água e terapias.

Durante o III Congresso Multidisciplinar de Saúde, da Universidade da Amazônia (Unama), realizado no último final de semana do mês de abril, a humanização foi a principal temática abordada. A enfermeira e professora Halessa Pimentel ministrou uma oficina sobre métodos não farmacológicos para o alívio da dor do parto. Em vez de usar remédios, os profissionais usam terapias para aliviar a dor da paciente.

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O parto humanizado costuma ser confundido como um “tipo de parto”, quando na verdade ele é um processo que é formado por detalhes que constroem o parto, mesmo se for por cesariana. “Quando falamos em parto humanizado, as pessoas pensam apenas no parto vaginal, fisiológico, mas o parto humanizado também pode ser um parto cesárea. A gente utiliza a massagem e reforça a presença do acompanhante, que é uma figura muito importante nesse processo”, explicou a enfermeira.

No Brasil, desde 2005, a Lei 11.108 incentiva esse tipo de parto como parte das ações do Ministério da Saúde para a melhora dos atendimentos às gestantes e a humanização dos partos no país. No Estado do Pará, há atualmente 11 hospitais “Amigos da Criança”, que possuem a proposta de promoção ao aleitamento materno e incentivo ao parto humanizado. “As técnicas objetivam ensinar e aprimorar os profissionais a entender um pouco dos métodos que a gente pode usar durante o trabalho de parto que não sejam invasivos. Isso qualifica o profissional para uma assistência melhor e humanizada. Então a gente vai estar abordando a utilização da bola suíça para fazer os movimentos, massagens, musicoterapias, cromoterapia”, afirmou Halessa.

Na água, na maternidade ou no centro cirúrgico. Cesárea ou normal. A hora do parto é um dos momentos mais importantes para a mulher que vai  gerar um filho. É também uma das ocasiões que elas mais temem com receio da precarização a que muitas vezes são submetidas, durante todo o processo que envolve dor e os riscos à saúde. Isso porque cerca de 25% das grávidas do país - de acordo com pesquisa da Fundação Perseu Abramo - sofrem de violência obstétrica. Isso acontece principalmente quando a vontade da mãe não é respeitada durante o pré-natal e o parto, e ela é submetida a procedimentos a contragosto, como a própria cesariana.

Segundo uma pesquisa realizada pela UNICEF em 2017, o Brasil tem uma taxa de partos cirúrgicos de 57%, muito acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, as parturientes, sobretudo negras [segundo dados do último Relatório Socioeconômico da Mulher de 2014], também sofrem com agressões físicas (a exemplo do corte do períneo), verbais (quando, por exemplo, a equipe médica censura os as reações de dor da mulher), e até mesmo psicológica, por meio da proibição de um acompanhante com a parturiente ou desrespeito ao plano de parto.

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No intuito de combater essa série de problemas, uma nova ideia sobre o parto tem sido cada vez mais fortalecida: o parto humanizado. De acordo com a médica obstetra Ana Cavalcanti, a humanização do parto chega para corrigir erros e fazer um resgate fisiológico extremamente necessário para luta contra práticas comprovadamente obsoletas.

No parto humanizado, um dos principais objetivos é o resgate da autonomia da mulher em decidir como, onde e com quem gostaria de parir. “O modelo obstétrico brasileiro está falido. Hoje nós temos uma das maiores taxas de cesariana do mundo, contribuindo para elevados índices de mortalidade materna e perinatal”, esclarece.

Humanizar: o despertar do parto

Como o próprio nome já diz, a humanização do parto consiste em um conjunto de medidas e práticas que visam adequar a realização do parto dentro de uma perspectiva menos medicalizada e hospitalar, entendendo tanto a mulher quanto o bebê como protagonistas do processo do parto, realizando-o de maneira mais humana e acolhedora. Neste procedimento o desejo da mãe deve ser respeitado e seu bem estar deve ser preservado.

O parto humanizado vem como maneira de combater a violência obstétrica, a redução da taxa de mortalidade infantil e de puérperas.Muitas mulheres são vítimas de violência obstétrica no Brasil, o que muitas vezes resulta em procedimentos desnecessários.

“Frequentemente, as mulheres têm seus períneos [região entre o ânus e a vagina] cortados na intenção de ampliar o canal de parto. Isso do ponto de vista científico é altamente questionado. Mas isso tem sido feito como rotina, sem perguntar ou informar a mulher”, aponta Ana Cavalcanti.

O parto humanizado pode ocorrer na cesária?

De acordo com a obstetra, o parto humanizado pode ocorrer tanto no parto normal quanto na cesárea. Tudo acontece de maneira que haja promoção de saúde e bem estar da mãe e do bebê. Na humanização, uma cesariana ocorre quando há indicação médica para casos específicos e, ainda assim, é respeitado o desejo da mulher.

Ou seja, é possível tornar um procedimento cirúrgico bastante acolhedor, por exemplo com o uso de música, luzes baixas, permissão do acompanhamento de familiar, além contato mãe e recém-nascido precoce e contínuo (ou seja, desde o exato nascimento do bebê, sem as interrupções feitas por médicos para corte de cordão umbilical, limpeza, entre outros procedimentos).

Já em um parto natural ou normal (sem qualquer intervenção médica), é definido como aquele que acontece sem intervenções cirúrgicas. “Isso significa deixar a natureza fazer o seu trabalho, realizar um mínimo de intervenções médicas e apenas as autorizadas pela gestante – sempre levando em consideração a segurança e saúde dela e do bebê. Para isso acontecer, é preciso que ambos estejam bem e saudáveis, sem nada que exija cuidados extras”, ressalta Ana.

Dar a luz deve ser sinônimo de acolhimento 

Para a assistente social Rebeca Ramany, humanizar é mais que preciso. Ela, que já passou por dois processos de gestação, optou pela prática nas duas vezes e teve parto natural. “Foi uma das melhores experiências que eu já tive”, garante. “Eu queria um momento íntimo, particular e próprio da gente (ela e o parceiro), dessa nova formação familiar com a chegada dos nossos filhos (Lara e Francisco). Eu enxergo o parto humanizado como um momento único da vida da mulher”, explica Rebeca. 

Nos dois processos, ela escolheu ter um parto domiciliar planejado, com uma equipe multidisciplinar formada por 4 enfermeiras obstetras e uma doula (profissional que realiza técnicas para alívio da dor, apoio emocional e técnicas de relaxamento para a parturiente).

Ela garante que procurou se informar muito sobre todo o processo e escolheu uma equipe em que se sentiu segura. “Escolhi o parto humanizado porque depois de muitos estudos e contato com pessoas militantes do movimento pela humanização do parto, eu decidi que queria assumir o protagonismo, tomar a frente do processo, sem muitas interferências externas, sem pessoas falando o que eu deveria ou não fazer”, conta.

De acordo com a obstetra Ana Cavalcanti, o parto domiciliar deve ser planejado e estudado. A paciente deve ser de baixo risco e preencher requisitos para a sua realização. “Uma paciente com alguma intercorrência durante o pré-natal deve ser avaliada por um médico obstetra e optar, como medida mais segura a possíveis riscos, um parto hospitalar. Um pré natal de alto risco também não contra-indica o parto normal, natural e/ou humanizado. Porém, o ideal é que ele ocorra em ambiente hospitalar”, endossa a médica.

Homens do Corpo de Bombeiros realizaram um parto de emergência na madrugada desta terça-feira (27) no bairro de Caixa D’Água, em Olinda, no Grande Recife. A equipe do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (GBAPH) auxiliou no nascimento de uma menina, que nasceu por volta das 3h da manhã. 

Após o parto, a mãe, que tem 18 anos, e a filha foram encaminhadas para o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM-UPE. As duas passam bem. 

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O 3º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento de Arcoverde e cidades vizinhas, no Sertão pernambucano, teve um dia diferente, nesta quinta-feira (22). Os soldados tiveram participação direta em um parto.

Segundo a assessoria da PM, a equipe realizava rondas de rotina e blitz na avenida José de Oliveira Calado, em Arcoverde, quando viram um carro parando bruscamente na via. O policiamento foi verificar o que estava acontecendo, e se depararam com uma passageira em trabalho de parto.

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Um dos soldados assumiu o volante em direção ao Hospital Regional de Arcoverde e foi orientando a mulher a realizar alguns procedimentos que facilitariam o parto, mas a criança acabou nascendo dentro do veículo.

A mãe e o bebê receberam os cuidados médicos da equipe do HRA e passam bem. No final da tarde, os policiais envolvidos foram visitar o bebê.

Uma mulher deu à luz durante visita a detento na Casa de Custódia da Capital, popularmente conhecida como ‘Cadeião’, em Maceió, Alagoas. O fato ocorreu no início da tarde do domingo (18), segundo o jornal Alagoas 24 Horas.

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), a mulher começou a sentir dores após visitar o marido, entrando em trabalho de parto. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para fazer o socorro.

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Antes da viatura do Samu chegar, entretanto, a criança nasceu na penitenciária. Após o parto, mãe e criança foram encaminhadas à Maternidade Nossa Senhora da Guia, também em Maceió.

Em Santos, litoral do Estado de São Paulo, policiais militares que haviam saído para atender um caso de furto em um supermercado acabaram ajudando uma gestante em trabalho de parto, dentro de um carro que havia acabado de quebrar bem em frente ao local onde estavam os agentes. Os militares fizeram o parto da mulher no meio da rua nessa quinta-feira (8); mãe e bebê passam bem.

Segundo divulgado pela TV Tribuna, a gestante estava sendo encaminhada para o Hospital Guilherme Álvaro, quando o carro quebrou justamente onde os policiais estavam, na Avenida Conselheiro Nébias. Os agentes foram identificados como Vitor Gonçalves e Christofer Soares. Em entrevista para a TV, eles disseram que quando chegaram no veículo já viram a gestante em trabalho de parto e o bebê já havia "coroado".

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Após o nascimento da criança, chamaram uma viatura do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), que chegou com uma enfermeira responsável pelo corte do cordão umbilical do bebê. Enzo nasceu com 3,5 quilos e 49 centímetros. 

Na madrugada da sexta para o sábado (10), Ivete Sangalo surpreendeu seus fãs com a notícia de que deu à luz às gêmeas. A cantora publicou um vídeo no Instagram, diretamente da maternidade, dando a boa notícia. As crianças nasceram no Hospital Aliança, em Salvador, de parto cesário por volta das 4h30 da manhã, e passam bem. Seus nomes, no entanto, ainda não foram divulgados por Ivete.

Este ano será a primeira vez em sua carreira que a cantora ficará de fora do Carnaval, onde vinha marcando presença nos palcos e trios elétricos do país nos últimos 24 anos. “E é com muita alegria que a mamãe mais feliz do mundo vai fazer o maior carnaval da sua vida na maternidade”, escreveu Ivete Sangalo.

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Os preparativos para a chegada das gêmeas estão a mil graus e Ivete Sangalo já está preparando até a playlist para o parto. Em entrevista à revista Crescer, a cantora contou que, assim como foi quando deu à luz Marcelo, ela também dará boas-vindas às meninas ao som de músicas escolhidas pela mamãe - e a lista promete ser muito eclética.

"Tem muita música linda. Eu sou muito diversa no meu gosto, então vai ter muita música brasileira, música africana, que eu amo, música cubana... vai ter muita gente na playlist. E na hora que elas nascerem, vamos ver o sorteio da música, qual vai rolar," disse.

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Risos com Fernanda Souza

Aliás, falando em energia, a mãezona de segunda viagem provou que está com mais pique do que nunca e também participou de um vídeo publicado no canal de Fernanda Souza.

Para dar um gás na participação de Ivete, Fernanda mudou as regras e fez as perguntas em forma de mímica. O resultado, é claro, não poderia ter sido mais engraçado. "Já tive muito refluxo com isso aí [mímica], de tão nervosa que eu ficava. Hoje eu estou ótima, tenho refluxo sem da brincadeira", brincou a cantora.

Ivete ainda revelou que Narcos e Pablo Escobar, El Patrón del Mal, está entre suas séries favoritas, enquanto Vikings é a série do casal, pois assiste ao lado do maridão Daniel Cady.

Claro que a mãezona também se derreteu pela maternidade e ainda elogiou os fãs, quando questionada sobre o que mais a inspirava. "A maternidade traz para a gente uma visão mais adocicada do mundo. Na minha vida profissional, os meus fãs são uma fonte muito voraz".

Uma mulher de 22 anos deu à luz na calçada por falta de ambulância em Picos, município do Piauí. O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (3). 

Ednalva Ivanilda de Moura estava a 800 metros do Hospital Regional Justino Luz. Ela estava acompanhada do marido, que decidiu ir a pé até o local após não conseguir uma viatura do Serviço de Atendimento de Urgência (SAMU). 

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Ao acionar o SAMU, José Wellington de Sousa ouviu que a viatura já iria para uma diligência e que ele teria que esperar um pouco mais. "Minha mulher falou que não aguentava mais e, como em seu último parto ela teve uma hemorragia, fiquei muito desesperado e saímos a pé para o hospital", contou o homem ao veículo de notícias CidadeVerde.com.

O próprio companheiro de Ednalva auxiliou no parto. Após o nascimento da criança, uma viatura da Polícia Militar levou a família ao hospital. A mãe e o filho estão em observação até o momento.

A Secretaria de Saúde da cidade informou ao CidadeVerde.com que há duas ambulâncias que estavam disponíveis durante todo o recesso de fim de ano. Porém, desde o último sábado (30), um dos veículos apresentou problemas mecânicos e precisou ser levado para a oficina, onde foi retirado somente na manhã desta quarta.

O Hospital Tricentenário, em Olinda, no Grande Recife, realiza cerca de 450 partos por mês, mas apenas 30% das gestantes são da própria cidade. Para reverter esse quadro, a Prefeitura de Olinda lançou a campanha Nascer Olinda, para atrair as grávidas a fazer o parto em seu próprio município.

A iniciativa também prevê a realização de visitas guiadas das gestantes à maternidade da instituição. Segundo a prefeitura, a campanha passa pelo pré-natal, trabalhando a conversa e sensibilização da grávida e do parceiro, abordando a importância da forma natural de se nascer. Caso não haja uma evolução do parto natural, uma equipe de médicos e enfermeiras estará no local para acompanhar a gestante e observar se há a necessidade de ir ao bloco cirúrgico.

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A gestão destaca que o Tricentenário agora faz parte da Rede Cegonha, estratégia do Ministério da Saúde que tem como objetivo constituir uma série de cuidados para assegurar a atenção humanizada da mulher.

O hospital contabiliza uma queda de demanda espontânea das gestantes locais. Por conta disso, uma equipe da Secretaria de Saúde está promovendo reuniões e montando estratégias. As grávidas que participarem da visita à unidade, por exemplo, ganharão um carimbo nas carteiras que significa prioridade no internamento.

 

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