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A exposição de longo prazo à poluição do ar aumenta de forma crescente o risco de hipertensão arterial, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira feito com mais de 41.000 moradores de cidades europeias.

A poluição sonora constante - especialmente do trânsito - também aumenta a probabilidade de hipertensão, disseram pesquisadores na revista médica European Heart Journal. A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças e mortes prematuras.

O estudo revelou que um adulto a mais por grupo de 100 pessoas desenvolveu hipertensão arterial nas partes mais poluídas das cidades em comparação com os bairros de ar mais puro. O risco é semelhante ao de estar clinicamente acima do peso com um índice de massa corporal (IMC) de 25-30, disseram os pesquisadores.

Para realizar o estudo, 33 especialistas liderados por Barbara Hoffmann, professora na Universidade Heinrich Heine de Dusseldorf, na Alemanha, monitorou 41.071 pessoas na Noruega, Suécia, Dinamarca, Alemanha e Espanha por cinco a nove anos.

Ao mesmo tempo, os pesquisadores examinaram anualmente a qualidade do ar em cada localidade durante três períodos de duas semanas entre 2008 e 2011, medindo as diferentes quantidades de material particulado.

Cada incremento de cinco microgramas - ou milionésimos de um grama - da menor dessas partículas aumentou em 20% o risco de hipertensão para as pessoas que vivem nas áreas mais poluídas, em comparação com os que moram nos locais menos poluídos.

Nenhum dos participantes tinha hipertensão quando ingressou no estudo, mas durante o período de acompanhamento, 6.207 pessoas (15%) relataram ter desenvolvido a doença ou que começaram a tomar medicamentos para baixar a pressão arterial.

Em relação à poluição sonora, os pesquisadores descobriram que as pessoas que vivem em ruas movimentadas com tráfego noturno barulhento tinham, em média, um risco 6% maior de desenvolver hipertensão em comparação moradores de áreas onde os níveis de ruído eram pelo menos 20% mais baixos.

"Nossos resultados mostram que a exposição a longo prazo à poluição ambiental particulada está associada a uma maior incidência de hipertensão auto-declarada", disse Hoffmann em um comunicado. Mesmo quando o barulho foi excluído, o impacto da poluição do ar sobre a pressão arterial permaneceu, acrescentou.

"A legislação atual não protege a população europeia adequadamente contra os efeitos nocivos da poluição do ar", concluíram os pesquisadores. Os níveis de poluição eram maiores na Espanha e na Alemanha do que nos países nórdicos, observou Hoffmann.

Acredita-se que a poluição do ar afete o coração e os vasos sanguíneos ao causar inflamação, um acúmulo de radicais livres - conhecido como estresse oxidativo -, e um desequilíbrio no sistema nervoso.

Já a poluição sonora afetaria o funcionamento dos sistemas nervoso e hormonal, segundo os cientistas.

A primeira pesquisa realizada após a divulgação de um vídeo com frases sexistas do republicano Donald Trump mostra uma disparada da democrata Hillary Clinton nas intenções de voto dos norte-americanos para a presidência. As informações são da Agência Ansa.

Segundo a sondagem, realizada a pedido da NBC e do Wall Street Journal, a ex-secretária de Estado aparece com 46% da preferência do eleitorado, enquanto o magnata caiu para 35%. Já o libertário Gary Johnson tem 9%, e a candidata verde Jill Stein, 2%.

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No levantamento anterior feito pela NBC, Hillary estava com os mesmos 46%, mas Trump tinha 41%. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de outubro, no calor da divulgação do vídeo do bilionário e possui margem de erro de 4,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Na gravação, Trump fala de maneira ofensiva sobre as mulheres, dizendo que é possível fazer o que quiser com elas "quando se é famoso". "Elas deixam você fazer qualquer coisa. Pegá-las da maneira como quiser. Basta pegá-las pela (.....)", disse Trump na gravação, usando termo vulgar para se referir ao órgão sexual feminino. O vídeo é de 2005 e registra uma conversa com o apresentador Billy Bush.

Para se defender, o candidato declarou se tratar apenas de "papo de vestiário", mas ainda assim vem perdendo apoio entre os republicanos. As frases sexistas serviram de combustível para um agressivo debate entre Trump e Hillary no último domingo (9), no qual o bilionário acusou o ex-presidente Bill Clinton de assédio sexual contra várias mulheres.

A primeira pesquisa realizada após a divulgação de um vídeo com frases sexistas do republicano Donald Trump mostra uma disparada da democrata Hillary Clinton nas intenções de voto dos norte-americanos para a presidência. As informações são da Agência Ansa.

Segundo a sondagem, realizada a pedido da NBC e do Wall Street Journal, a ex-secretária de Estado aparece com 46% da preferência do eleitorado, enquanto o magnata caiu para 35%. Já o libertário Gary Johnson tem 9%, e a candidata verde Jill Stein, 2%.

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Na gravação, Trump fala de maneira ofensiva sobre as mulheres, dizendo que é possível fazer o que quiser com elas "quando se é famoso". "Elas deixam você fazer qualquer coisa. Pegá-las da maneira como quiser. Basta pegá-las pela (.....)", disse Trump na gravação, usando termo vulgar para se referir ao órgão sexual feminino. O vídeo é de 2005 e registra uma conversa com o apresentador Billy Bush.

Para se defender, o candidato declarou se tratar apenas de "papo de vestiário", mas ainda assim vem perdendo apoio entre os republicanos. As frases sexistas serviram de combustível para um agressivo debate entre Trump e Hillary no último domingo (9), no qual o bilionário acusou o ex-presidente Bill Clinton de assédio sexual contra várias mulheres.

O Portal LeiaJá exibe, nesta segunda-feira (29), a sabatina com o candidato a prefeito do Recife João Paulo (PT). Durante a conversa com a equipe de política, o petista fez duras críticas ao prefeito e postulante à reeleição Geraldo Julio (PSB), listou as principais propostas para um eventual governo e ponderou a interferência do cenário nacional que o PT está inserido para o pleito local. 

Pontuando que o programa de governo dele é norteado por “eixos fundamentais para diminuir o sofrimento do povo”, João disse que o recifense tem uma “memória viva das grandes mudanças” que ele fez e listou ações para saúde, educação, cultura e mobilidade. 

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“Há um total abandono da cidade, mas queremos uma gestão moderna, inovadora, participativa e que otimize os recursos”, frisou o candidato. Frisando projetos e ações que pretende reajustar caso sela eleito, João Paulo mencionou a reforma do Geraldão e o programa de Rebótica para a educação básica. 

“É um programa muito caro, tenho a compreensão que a tecnologia é muito importante, mas menos de 20% dos alunos recebem o curso. Acho injusto fazer isso. O drama dos meninos que não estão sendo selecionados para a robótica. Vamos garantir a robótica e buscar parecerias para executá-la, mas primeiro temos que garantir a fralda nas creches, a merenda de qualidade, o aluno nos trinques”, alfinetou. 

João Paulo também avaliou as pesquisas e disse que esta semana vai divulgar uma encomendada por ele mesmo. A sabatina foi gravada no último dia 19. Assista:

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O prefeiturável do Recife Daniel Coelho (PSDB) tem afirmado, durante sua campanha eleitoral, que a tendência é da queda do candidato João Paulo (PT) e crescimento de sua chapa durante o pleito que se acerca.  O balanço do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado neste sábado (24), revela que o candidato pode ter razão. A pesquisa aponta o candidato João Paulo (PT) com 25% das intenções de votos. Na primeira pesquisa do IPMN, datado do dia 29 de agosto, o petista aparecia com 27,7% das intenções de voto e Geraldo com 25,3%.

O estudo deste sábado também mostra o crescimento do candidato do PSDB. Daniel Coelho está com 12% das intenções de votos. No último estudo, ele tinha a preferência de 10,4% do eleitorado pesquisado e em agosto 5,9%. “Quando percebo o resultado das pesquisas, percebo que o cenário é de que não há nenhuma possibilidade não ter o segundo turno porque também percebo uma forte rejeição ao Partido dos Trabalhadores e o crescimento da nossa como apontam as pesquisas. Todos os institutos têm apontado para um quadro aonde o candidato do PT cai e a gente está subindo. Essa é uma tendência muito evidente. Estou muito animado”, declarou o candidato. 

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Na reta final, ele disse que o foco será em intensificar as caminhadas. “Continuaremos com as andanças mostrando as nossas propostas e confiantes até o dia da eleição porque vai haver mais crescimento nesta reta final”, disse. 

Agenda

Neste sábado, Daniel Coelho já participou de caminhada no bairro de Brasília Teimosa. Às 17h, estará no bairro de San Martin. No domingo (25), ele realiza panfletagem na Praia de Boa Viagem com concentração nas quadras de tênis.

As lesões cerebrais provocadas no feto de um macaco que teve a mãe infectada pelo vírus zika foram observadas pela primeira vez em laboratório, em um novo avanço na pesquisa sobre a doença.

"Nosso primeiro objetivo era demonstrar que o vírus zika provoca lesões cerebrais fetais para acabar por completo com as dúvidas a respeito deste vírus incrivelmente perigoso para a gestação", afirmou à AFP Kristina Adams Waldorf, coautora do estudo publicado nesta segunda-feira pela revista Nature Medicine.

No passado, já haviam sido realizadas pesquisas com primatas, mas até agora não se tinha observado em animais lesões cerebrais do tipo encontrado nos fetos de mulheres grávidas, como a microcefalia, um grave transtorno do desenvolvimento cerebral.

Para obter um modelo animal mais representativo, pesquisadores americanos inocularam o vírus zika em uma macaca no 119º dia da sua gestação, equivalente a 28 semanas de uma gravidez humana. Apesar de a macaca infectada não demonstrar sintomas da doença (como febre ou erupções), o feto desenvolveu anomalias nos dias que se seguiram à inoculação.

Na medida em que as lesões ocorrem um pouco depois da infecção, a única forma de proteger o feto é evitar a infecção do pai pelo zika, assinala a cientista Kristina Adams Waldorf. Ela explicou que o cérebro do feto de macaco deixou de crescer 3 semanas depois da inoculação. Se as lesões continuassem crescendo nesse ritmo, o feto teria desenvolvido microcefalia um mês depois, segundo os autores do estudo.

A infecção é grave para o ser humano principalmente quando ocorre durante o primeiro trimestre de gravidez. O risco de microcefalia varia, segundo os estudos, entre 1% e 13%, e coincide, além disso, com outros transtornos, em particular oculares e auditivos.

Os autores do estudo afirmam que suas observações em um primata infectado no terceiro trimestre de gestação podem explicar os casos bebês de mães infectadas nascidos com a cabeça normal, mas que, posteriormente, desenvolvem a microcefalia.

As experiências com macacos continuarão para acelerar o desenvolvimento de uma vacina ou tratamento que permita evitar a infecção da mãe e as lesões cerebrais no feto, segundo os autores. Cerca de 70 países sofrem com a epidemia de zika surgida no ano passado, sendo que o Brasil é o mais afetado, com mais de 1,5 milhão de pessoas infectadas e 1.600 recém-nascidos com microcefalia.

O aquecimento global está fazendo com que os oceanos estejam mais doentes do que nunca, propagando doenças entre animais e seres humanos e ameaçando a segurança alimentar do planeta, segundo um relatório científico apresentado nesta segunda-feira.

As descobertas, baseadas em pesquisas científicas revisadas por pares, foram compiladas por 80 cientistas de 12 países, disseram especialistas no Congresso de Conservação Mundial realizado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) no Havaí.

"Todos sabemos que os oceanos sustentam o planeta. Todos sabemos que os oceanos proveem cada segundo de ar que respiramos", afirmou a diretora-geral da IUCN, Inger Andersen, à imprensa durante o encontro, que reúne 9.000 líderes e representantes de governos e de grupos ambientalistas em Honolulu.

"E no entanto estamos deixamos os oceanos doentes", completou.

O relatório, "Explicando o aquecimento do oceano", é o estudo "mais completo e sistemático que temos sobre as consequências do aquecimento global nos oceanos", disse Dan Laffoley, um dos autores principais.

As águas do mundo absorveram mais de 93% do calor gerado pelas mudanças climáticas desde 1970, amenizando as temperaturas em terra mas alterando dramaticamente o ritmo de vida nos oceanos, acrescentou o cientista.

"O oceano tem estado nos protegendo e as consequências disso são absolutamente maciças", disse Laffoley, vice-presidente da Comissão Mundial de Áreas Protegidas da IUCN.

A crise econômica e as mudanças nas regras eleitorais para as eleições deste ano já afetam o mercado de pesquisas eleitorais. O número de contratações dos institutos diminuiu e a expectativa é de que o faturamento seja pelo menos 30% inferior na comparação com as eleições municipais de 2012. No próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dados revelam essa queda. Entre 1.º janeiro e 11 de agosto deste ano foram registradas 1.208 pesquisas, ante 1.816 no mesmo período em 2012, redução de 33,5%.

Não há registro do número de pesquisas nas eleições anteriores. Em um dos principais institutos do País, o Ibope, a projeção é de diminuição entre 20% e 25% do faturamento na parte eleitoral neste ano.

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"Vendo as mudanças das regras e o encurtamento da campanha, já imaginei, ao montar o planejamento, que teríamos 25% menos de faturamento em relação a 2012. A incógnita é se vai ser pior ainda do que isso", disse Marcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência.

De acordo com ela, no mesmo período na eleição de 2012 havia mais projetos fechados e com mais rodadas de pesquisa. Agora, são menos projetos e as rodadas foram substituídas por pesquisas pontuais.

"Primeiro porque diminuiu o prazo da campanha. Segundo porque dificultou a arrecadação dos candidatos. Terceiro porque, independentemente disso, com a crise econômica a doação individual também fica mais difícil. Então já dá pra falar que vai ser menor (o faturamento)", afirmou Marcia.

Outro grande instituto de pesquisa, o Datafolha, prevê uma redução em 15% nas contratações neste ano em relação a 2012. Mas informa que isto advém mais da crise econômica do que das mudanças na legislação, tendo em vista que não trabalha para campanhas.

Para o diretor de pesquisa do Datafolha, Alessandro Janoni, as campanhas neste ano terão perfil diferente. "O principal impacto desse cenário sobre a eleição é que não haverá espaço para o erro nas campanhas. Institutos trabalharão para levantar dados que minimizem ao máximo problemas de comunicação e estratégias de persuasão. Investimentos serão racionalizados com base nos resultados das pesquisas e direcionados na busca por efetividade. Tudo isso concentrado em um número reduzido de levantamentos."

Legislação

A arrecadação das campanhas se tornou mais difícil porque o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a doação empresarial para as campanhas em 2015.

Já o tempo de campanha foi reduzido de 90 dias para 45 dias após a minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso.

Parlamentares também incluíram no texto a redução do horário eleitoral gratuito, chamado no jargão dos marqueteiros de "blocos de propaganda", e a ampliação das inserções de 30 segundos ao longo da programação. Antes, eram veiculados em dois períodos diários de 30 minutos. Agora serão dois de 10 minutos em rádio e televisão. As inserções passarão de 30 minutos para 70 minutos por dia.

Essa mudança é considerada um fator a mais na contratação dos institutos. O motivo é que pesquisas qualitativas, que não têm fundamento estatístico e servem para levantar aspectos subjetivos sobre determinado assunto, costumam ser mais utilizadas para avaliar o efeito dos blocos no eleitorado. Por exemplo, se um programa eleitoral foi agressivo ou ameno com algum adversário. Por meio delas, os institutos cobram mais caro e, por consequência, faturam mais.

Já as quantitativas são feitas por critérios estatísticos e apontam fatores como a percepção positiva ou negativa sobre algum programa e a intenção de voto em um candidato.

Como os blocos de propaganda serão reduzidos neste ano, há a avaliação de que as qualitativas tendem também a diminuir. "Houve redução do tempo do horário eleitoral gratuito e aumento no número de inserções. Isso muda a maneira como se fará a pesquisa para avaliar o impacto deles no eleitorado", afirmou João Francisco Pereira de Meira, presidente do Vox Populi e vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). "As pesquisas qualitativas devem sofrer redução e, como são mais caras que as quantitativas, o faturamento tende a ser menor.

Internet

Meira menciona outro fator para a redução do faturamento: o aumento do número de pesquisas pela internet. "De 2012 para cá cresceram muito novos métodos de pesquisa, como as pesquisas pela internet. São precisas e baratas."

Alguns marqueteiros, contudo, resistem a esse modelo. Um deles, que comandará uma campanha em um grande cidade, disse que pesquisas pela internet são distorcidas, pois o universo pesquisado não corresponde ao perfil socioeconômico do brasileiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novas pesquisas sobre a corrida presidencial nos EUA mostraram o candidato pelo Partido Republicano, Donald Trump, atrás da candidata democrata, Hillary Clinton, em meio a uma série de tropeços do magnata e após um tumulto dentro do Partido Republicano prejudicar a campanha do bilionário.

Quatro pesquisas divulgadas entre ontem e esta quinta-feira mostraram que Hillary teve uma grande abertura frente ao seu rival, após a convenção democrata ter sido repleta de homenagens a Hillary e ataques contra Trump. Além disso, a imagem de Trump piorou depois que ele "atacou" a família de um soldado muçulmano do Exército que morreu no Iraque, além das divisões dentro do Partido Republicano sobre a candidatura de Trump.

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Em New Hampshire, pesquisa divulgada pelo WBUR mostra Hillary com 47% das intenções de votos e Trump com 32%. A liderança de Clinton ampliou consideravelmente desde maio, quando uma pesquisa semelhante de eleitores do estado mostrou um empate técnico.

A candidata democrata também leva 11 pontos a frente na Pensilvânia, de acordo com uma nova pesquisa do instituto Franklin and Marshall, com 49% dos votos contra 38% de Trump.

Em Michigan, onde a campanha de Trump espera ganhar devido à sua grande população da classe trabalhadora de eleitores brancos, Clinton está 9 pontos à frente, de acordo com uma sondagem do Detroit News.

E na Flórida, uma pesquisa da Universidade Internacional da Flórida de eleitores hispânicos divulgada na quarta-feira, mostrou Trump em uma posição de baixa histórica, com apenas 13% dos hispânicos prontos para votar nele. Em um estado onde eles compõem 18% do eleitorado, a má posição de Trump poderia custar-lhe o estado - e a presidência. Fonte: Dow Jones Newswires.

Cerca de 1.000 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST) ocuparam na manhã deste sábado uma fazenda do governo de São Paulo em Ribeirão Preto, no interior do Estado. A fazenda é um dos 16 institutos de pesquisa paulistas cujas áreas o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pretende vender.

Cerca de 25 cientistas e funcionários que residem na fazenda foram surpreendidos com a ocupação, que foi feita de forma pacífica. A fazenda, que tem um total de 40 funcionários, pertence ao Polo Regional Centro Leste, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

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Trata-se de um dos institutos de pesquisa mais ecléticos do Estado. Em uma área de 270 hectares, engolida pelo avanço urbano do município paulista, são desenvolvidas pesquisas de vários setores. Entre elas está uma parceria do centro com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) para o desenvolvimento de um leite biofortificado a ser consumido por humanos, cuja pesquisa se baseia apenas na melhora da alimentação bovina.

O Polo Regional Centro Leste presta, ainda, assistência técnica a pequenos produtores e é referência em citricultura, pois é sede do único laboratório paulista para exames em plantas com cancro, uma das principais doenças dos pomares.

Segundo o projeto de lei 328/2016, encaminhado por Alckmin à Assembleia Legislativa e que prevê a venda das áreas de pesquisa, a fazenda está entre as que são "inservíveis ou de pouca serventia" para o governo do Estado. A tramitação do projeto de lei está parada na Assembleia Legislativa por conta de uma liminar emitida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar de Ribeirão Preto, há uma negociação com os sem-terra para que eles deixem a área, localizada às margens de uma rodovia que dá acesso à cidade do interior paulista. A assessoria de comunicação do governo do Estado de São Paulo informou que, caso as famílias não deixem o local, haverá um pedido de reintegração de posse na Justiça.

Pesquisas de opinião divulgadas neste final de semana mostram que a disputa sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia ficou novamente equilibrada após a morte da deputada trabalhista Jo Cox, última na quinta-feira.

Um levantamento feito pelo instituto Opinium e publicado neste domingo pelo The Observer mostra ambos os lados com 44% das intenções de voto. Outra pesquisa, realizado pelo BMG e divulgado pelo The Herald, coloca os que defendem o "Bremain", como foi apelidado o voto pela permanência, com 46% das preferências, contra 43% dos que defendem o Brexit.

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Um terceiro levantamento feito pelo ComRes para os jornais The Sunday People e The Independent mostrava os defensores da saída do país do bloco com 44% das intenções de voto, contra 28% dos adversários.

Uma quarta pesquisa feita pelo Instituto Survation para o Mail on Sunday mostrou que o defensores da permanência lideravam a disputa por com 45% a 42%.

O jornal The Sunday Times também divulgou uma nova pesquisa, realizada pelo YouGov, que mostrou a campanha pró-UE com 44% das intenções de voto, apenas um ponto porcentual de vantagem sobre o lado adversário. O resultado mostra uma mudança em relação a outro levantamento feito pelo mesmo instituto no início da semana, que mostrava os defensores do Brexit com dois pontos porcentuais de vantagem (44% a 42%).

Até o momento da morte de Jo Cox, assassinada por um suspeito de ter relações com grupos de extrema direita, as pesquisas mostravam uma leve vantagem para os que defendiam a saída da União Europeia. O ataque, realizado em plena luz do dia, levou à suspensão das campanhas por três dias. Elas foram reiniciadas hoje.

Para o diretor de pesquisa política e social da Yougov, Anthony Wells, a morte de Cox pode não ser a real causa da mudança do sentimento dos eleitores. "Os dados sugerem que o movimento pode ter mais relação com preocupações sobre o impacto econômico da saída da UE", afirmou em nota publicada no site do instituto. "Na pesquisa para o Sunday Times, 33% dos entrevistados afirmaram sentir que sua situação irá piorar caso o Brexit vença. O número representa uma alta em relação aos 23% da pesquisa feita há duas semanas, e também é o maior nível para essa questão desde que começamos a perguntá-la."

Para Robert Hayward, um político e especialista em pesquisas de opinião, embora seja difícil saber qual será o impacto da morte de Cox no resultado do plebiscito, o efeito não deve ser marcante.

"Pode haver um efeito limitado em West Yorkshire, mas meu palpite é que não deve ir além disso", afirmou (Marcelo Osakabe, com informações da Associated Press - marcelo.osakabe@estadao.com)

Um cronograma de ações divulgado na quarta-feira (23) pelo governo federal promete investir R$ 649,1 milhões nos próximos quatro anos em pesquisas sobre o vírus da zika e a microcefalia. As atividades incluem o desenvolvimento de testes diagnósticos e vacinas, o tratamento e a inovação em gestão de serviços de saúde, além de estratégias de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da zika, além da dengue e da chikungunya.

O anúncio integra as estratégias do Eixo de Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia."É um projeto ambicioso, que coloca o Brasil em um patamar de ponta em relação ao mundo todo", disse o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera.

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Os R$ 649,1 milhões virão do Ministério da Saúde, da Educação e da Ciência e Tecnologia. O governo garante que os gastos estão previstos no orçamento e que nenhuma outra pasta ou programa será afetado.

Outros R$ 500 milhões ficarão disponíveis em forma de crédito pelo BNDES. Desse total, o banco oferecerá R$ 350 milhões para concessão de crédito ao setor privado, que poderão ser requisitados pelas empresas do complexo industrial da saúde para desenvolvimento, produção e comercialização de tecnologias para combater as doenças relacionadas ao Aedes. O dinheiro será liberado por meio das linhas e programas tradicionais do BNDES, como o BNDES Profarma (dependendo do subprograma, o prazo de pagamento pode ser de até 15 anos, com carência de 5).

Os demais recursos (R$ 150 milhões) são não reembolsáveis, provenientes do BNDES Funtec, e estão sendo aplicados em duas iniciativas: desenvolvimento da vacina contra a dengue pelo Instituto Butantã (R$ 100 milhões) e plano de ação contra o zika da Fiocruz (R$ 50 milhões), que inclui o desenvolvimento de testes sorológicos e moleculares para diagnosticar a doença, além de pesquisas clínicas e apoio à investigação de medicamentos e vacinas.

O BNDES diz também que "tem condições de ampliar o montante de acordo com a demanda das empresas e entidades do setor público".

Discurso

Em seu pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff diz que 93% dos recursos prometidos serão aplicados até o fim do seu mandato. "Em 2018", fez questão de frisar.

O Ministério da Saúde lançou, também ontem, um edital para financiar R$ 20 milhões em pesquisas contra o mosquito nas áreas de controle, diagnóstico, prevenção e tratamento. O ministro Marcelo Castro informou ainda uma nova fase de um estudo com a bactéria Wolbachia - que, quando presente no organismo do Aedes, impede a transmissão de doenças. Segundo ele, representantes da Fundação Bill Gates virão ao Brasil auxiliar nos próximos passos da pesquisa, que deve contemplar uma localidade maior em área e em população do que a Ilha do Governador (RJ) e o bairro Jurujuba, em Niterói, onde já foram realizados testes-piloto.

A presidente Dilma afirmou que o governo está fazendo uma "busca ativa" das crianças com microcefalia que ainda não estão sendo atendidas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Recentes estudos publicados em revistas científicas comprovam: a luz artificial proveniente principalmente de telefones celulares podem contribuir no aumento de obesidade. Informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) garantem que a raiz do problema está na ausência de um sono adequado. 

“Entende-se que a luz pode causar distúrbios no metabolismo, prejudicando seu bom funcionamento e consequentemente a qualidade do sono, que, como já sabemos, pode contribuir com a obesidade”, explicou Josemberg Campos, presidente da SBCBM.

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As pesquisas-base utilizadas pelo órgão são dos periódicos International Journal of Obesity e Chronobiology International. Em cruzamento de dados da Organização Mundial da Saúde, pesquisadores defendem que a exposição à luz artificial, à noite, contribui para a obesidade em humanos. 

Por exemplo, o estudo da Chronobiology descobriu um impacto significativo na qualidade do sono em pessoas que utilizaram óculos protetores que filtram luz azul de aparelhos eletrônicos, duas horas antes de dormir. 

Com informações da SBCBM

Entre as mais de 50 novas recomendações da OMS apresentadas na terça-feira (8), uma parte significativa se refere ao desenvolvimento de pesquisas e novos produtos para combater a zika. Mas a OMS adiantou não ter dinheiro para esses projetos.

Há um mês, a entidade fez um apelo de emergência por US$ 56 milhões para liderar um projeto mundial em busca de respostas, vacinas e diagnósticos. "Recebemos apenas US$ 3 milhões (5% do valor)", declarou a diretora-geral Margaret Chan à reportagem. "Precisamos de mais e estamos fazendo um apelo aos governos. É fácil dizer que vamos fazer isso ou aquilo. Mas precisamos de financiamento", insistiu.

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Entre as recomendações, a OMS pede que se intensifiquem as pesquisas, até em nível histórico, sobre zika, microcefalia e Guillain-Barré. Ainda solicita que seja dada prioridade para a criação de novos diagnósticos, especialmente para grávidas, uma vez que só se vislumbra uma vacina para a zika a médio prazo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a intenção de realizar a melhor cobertura das eleições municipais, com diagnósticos rápidos e precisos das candidaturas em pelo menos 20 municípios, este blog fechou, ontem, mais uma parceria com o Instituto Opinião, de Campina Grande. E para os que estão ansiosos, um aviso: os levantamentos não vão demorar. Até o final do mês já traremos a primeira pesquisa de intenção de voto para prefeito.

O município escolhido foi Caruaru, a 124 km do Recife, onde o prefeito José Queiroz (PDT), já reeleito e no final do seu segundo mandato consecutivo, tem pela frente o desafio de eleger o sucessor, cujo nome está nas mãos do governador Paulo Câmara. Após o Carnaval, Queiroz irá ao Palácio das Princesas comunicar que pode abrir mão da cabeça de chapa para o PSB.

Com a ressalva, vale destacar, que o nome da deputada Raquel Lyra não seja levado em consideração. Ao governador, o prefeito oferecerá o nome do seu vice, o ex-deputado Jorge Gomes, liderança histórica do partido, de relações estreitas com o arraesismo. Ali, as forças governistas, hoje divididas, dificilmente estarão dispostas a construir um palanque único.

A princípio, o acordo com o Opinião envolve 20 municípios, a maioria na Região Metropolitana, mas o Sertão, Agreste e Zona da Mata também estarão presentes, através dos seus principais municípios. Isso não significa que os demais, não menos importantes, não sejam agregados, da mesma forma como se deu nas eleições de 2012, quando tivemos a primeira parceria em pesquisas. 

O presidente do instituto paraibano, Joaquim Braga, que atua há 22 anos no mercado, com pesquisas em vários Estados do Nordeste, principalmente Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, tem conceito e credibilidade. Não escolhi o Opinião por acaso. O instituto, sediado na Rua Luiz de Melo, 220, no bairro da Prata, em Campina Grande, com uma super estrutura, composta por estatísticos, pesquisadores e tabuladores. 

Por isso mesmo, suas pesquisas quando voltam de campo chegam ao conhecimento do grande público numa invejável velocidade. O Opinião tem conceito, bagagem e uma larga experiência em todos os tipos de pesquisas, com destaque para as eleitorais.

“Estamos no mercado há mais de 20 anos e primamos pela credibilidade”, diz o estatístico Joaquim Braga, que embora tenha criado um grande exército ao seu redor, mantém, no dia a dia, a preocupação de, a cada pesquisa, ele próprio, checar todos os questionários e tabulações, para que os resultados saiam com a sua marca da precisão.

Fico muito feliz e confiante na renovação da nossa parceria, que une dois Estados comuns, porque Joaquim nos deu a oportunidade de repetir, dois anos depois, em 2014, uma aliança que nos proporcionou grandes resultados nas eleições para governador de Pernambuco. 

CONTESTAÇÃO –Os advogados das famílias do piloto Marcos Martins e do copiloto Geraldo Magela da Cunha, que comandavam o avião no qual morreu o então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, contestaram as conclusões do documento apresentado pelo Cenipa e apresentaram um relatório alternativo sobre o que teria causado o acidente. O comandante Carlos Camacho, especialista em acidentes aéreos que trabalha no caso, defende que houve falha no sensor de velocidade, cuja função é posicionar o estabilizador horizontal da aeronave. 

Oposição e crise – A oposição em Caruaru faz marcação cerrada no prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), que convocou a Câmara de Vereadores para votar o novo salário mínimo, o aumento de 8,5% para os médicos a autorização para venda de um bem público: um terreno pertencente à escola Álvaro Lins, avaliado em R$ 21 milhões. Em tempos bicudos, Queiroz está tentando saídas econômicas. A oposição estranha, entretanto, que seu discurso seja sustentado em cima da tese de que a crise passa longe da sua gestão. 

Constrangimento – Causou constrangimento no Palácio do Planalto a decisão da Justiça Federal de autorizar o depoimento da presidente Dilma como testemunha de um dos réus da Operação Zelotes, o empresário Eduardo Valadão, relata de Brasília o jornalista Gerson Camarotti. A notícia causou incomodo no Governo. Dilma não é alvo da investigação que apura suspeita de pagamento de propina para integrantes do Carf com o objetivo de anular ou reduzir débitos tributários de empresas com a Receita Federal.

Zeca testa seus preferidos – Na tentativa de resgatar o controle da Prefeitura de Arcoverde, hoje nas mãos da prefeita Madalena Brito (PSB), com quem rompeu, o deputado federal Zeca Cavalcanti (PTB) testa em pesquisas o potencial de três possíveis candidatos: Nerianny Cavalcanti, sua esposa, o deputado estadual Júlio Cavalcanti, seu irmão, e o também deputado Eduino Brito (PHS), que não pertence ao seu grupo, mas com quem admite fechar um entendimento. 

Lucas pode disputar pelo PSB – Pré-candidato a prefeito de Petrolina, o deputado estadual Lucas Ramos acabará viabilizando seu projeto eleitoral sem a necessidade de deixar o PSB. A mudança se abre no horizonte com a filiação do deputado Odacy Morim, hoje no PT, ao PDT. Se este vier a se compor com o grupo do senador Fernando Bezerra Filho, o PSB estadual ficará muito à vontade para aprovar bancar Lucas, até porque o deputado Miguel Coelho, filho do senador, que deseja entrar na disputa, se aliaria, consequentemente, a Odacy. 

CURTAS  

ENGAJAMENTO – De passagem, ontem, por Abreu e Lima, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que faz um périplo por todas as regiões do Estado, saiu animado com o projeto de reeleição do prefeito Pastor Marcos (PSB). Na conversa com ele e lideranças aliadas, prometeu se engajar efetivamente na campanha do socialista. 

DERROTADO – O vereador Augusto Carreras foi voto vencido, ontem, na reunião da executiva do Partido Verde, que aprovou, ao final, o projeto de candidatura própria no Recife. Primeiro-secretário da Câmara, Carreras defendeu o apoio do PV à reeleição do prefeito Geraldo Júlio (PSB). 

Perguntar não ofende: Além dos canavieiros, quais segmentos pretendem vaiar a presidente Dilma hoje no Recife? 

A análise política não pode desprezar as pesquisas de opinião pública. Tanto as pesquisas qualitativas como quantitativas. São as pesquisas de opinião que revelam os sentimentos e os desejos dos eleitores. Elas não podem, porém, ser interpretadas como definitivas. Pois eleitores são inquietos e são provocados. Por consequência, eles podem mudar de opinião.

Quando o pesquisador decide realizar pesquisas de opinião, ele é obrigado a construir problemas e hipóteses. Por exemplo: Os eleitores tendem a desejar o impedimento de presidentes acusados de corrupção? Este é o problema. Neste caso, a hipótese é: eleitores tendem a vitimizar presidentes acusados de corrupção quando as acusações são percebidas como inverídicas.    

Tanto o problema como a hipótese foram verificados por mim em diversas pesquisas de opinião qualitativas. Por diversas vezes, percebi que os eleitores tinham profunda raiva de Dilma, pois com ela o Brasil parou. Por outro lado, observei indícios de que os eleitores não reconheciam a presidente Dilma como responsável pelos atos de corrupção praticados por diversos atores e partidos nas eras Lula e Dilma. Com o passar do tempo, constatei que a presidente era a “madrasta honesta” que substituiu o “pai dos brasileiros”, no caso, o ex-presidente Lula. Diante desta percepção, observei que a vitimização da presidente Dilma é hipótese factível.

Pesquisa realizada pelo Datafolha divulgada recentemente, revelou que 60% dos brasileiros consideram que foi no governo Dilma que mais existiram atos de corrupção. Entretanto, 48% afirmam que os atos de corrupção foram mais combatidos na era Dilma. Estes dados sugerem que as denúncias de corrupção afetam negativamente e positivamente o governo Dilma. E mostram que a presidente Dilma, caso não sofra o impeachment, poderá findar o mandato como a presidente que mais combateu a corrupção no Brasil – Hipótese.

Os atores da oposição precisam ficam atentos as seguintes possibilidades: 1) Dilma poderá ser vitimizada, pois até o instante, nenhuma denúncia de corrupção a atingiu; 2) A vitimização atrelada a “fama” de mulher honesta que combate a corrupção poderá lhe trazer dividendos eleitorais em 2018. E se tal fama vier acompanhada da recuperação econômica, Dilma poderá ser uma grande eleitora na vindoura disputa presidencial.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, para descobrir se a polêmica substância produzida por um laboratório da Universidade de São Paulo (USP) tem potencial para tratar o câncer. O anúncio oficial foi feito nessa quinta (12), no site do ministério, e adiantado pelo estadão.com.br.

O compromisso foi acertado em reunião do recém-empossado ministro Celso Pansera com representantes da comunidade científica e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na quinta-feira, em Brasília. Na segunda-feira deverá ser anunciado um plano de trabalho oficial para dar andamento às pesquisas.

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Na quarta-feira (11), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão do fornecimento da pílula a pacientes com câncer. Com a decisão, tomada pelo Órgão Especial do tribunal, foram cassadas todas as liminares de primeira instância que obrigavam a Universidade de São Paulo (USP) a fornecer a substância.

Dezoito meses

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por regulamentar e autorizar o desenvolvimento de fármacos no País, também serão envolvidos no processo. O MCTI quer garantir que as autorizações necessárias para realização dos estudos sejam concedidas em até 18 meses - dentro dos prazos legais estabelecidos.

"Nós queremos uma estratégia comum do governo, envolvendo o MCTI, o Ministério da Saúde e a Anvisa. A legislação brasileira tem uma série de prazos que demoram e vamos tentar negociar com o ministério e a Anvisa", afirma Pansera, no anúncio divulgado pelo ministério. "Temos a obrigação de verificar isso cientificamente", diz ele, referindo-se às expectativas criadas pela substância entre pacientes com câncer.

Polêmica

A fosfoetanolamina sintética foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Química da USP em São Carlos, no interior paulista, e vinha sendo distribuída gratuitamente para pacientes interessados.

Apesar de não haver pesquisas comprovando a segurança ou eficácia da substância para o tratamento do câncer em seres humanos (apenas alguns estudos preliminares in vitro e com camundongos), centenas de pacientes entraram com ações na Justiça para ter direito à "droga", que ficou conhecida como "pílula do câncer". O professor que orientou a pesquisa inicial, Gilberto Chierice, está aposentado. Ele defende a distribuição da substância, que acredita ser segura, apesar de não ter dados para comprovar isso.

Segundo o MCTI, os estudos deverão ser feitos por laboratórios e instituições de pesquisa que mantêm parcerias com os ministérios da Ciência e da Saúde, incluindo o Instituto Butantã, em São Paulo. Um site deverá ser criado para divulgar publicamente os resultados dos estudos, à medida que eles forem produzidos.

O valor anunciado, R$ 10 milhões, é considerado bastante significativo para a ciência brasileira, especialmente num período de forte ajuste fiscal e contingenciamento nas contas do governo.

Segundo informações do MCTI, um primeiro repasse, de R$ 2 milhões, já sairá do orçamento da pasta neste ano. O restante será repassado em duas parcelas de R$ 4 milhões, nos próximos dois anos.

Crítica

"Absurdo isso", reagiu ontem a pesquisadora Alicia Kowaltowski, do Instituto de Química da USP em São Paulo, ao ler a notícia nas redes sociais. "Atitudes completamente antiéticas por parte de um pesquisador sendo premiadas com um 'caminho paralelo' de financiamento extremamente significativo, enquanto milhares de projetos regulares já aprovados seguem sem pagamento, e os INCTs, que já deveriam ter sido julgados, continuam sem resultados." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Homo sapiens chegou ao que hoje é a China entre 80.000 e 120.000 anos atrás, segundo pesquisas publicadas nesta quarta-feira (14) sobre as migrações do homem moderno. A descoberta de dentes humanos numa grita da província chinesa de Hunan demonstrou que, procedente da África oriental, este primeiro antepassado provavelmente atravessou a península arábica e o Oriente Médio, chegando finalmente ao sul da China.

A descoberta mostra que nosso ancestral saiu do continente africano cerca de 70.000 anos antes do que se pensava. "O modelo geralmente aceito era de que os humanos modernos deixaram a África há apenas 50.000 anos", disse a antropóloga María Martinón-Torres, pesquisadora da University College de Londres e uma das autoras do estudo.

"Neste caso, constatamos que o Homo sapiens saiu da África muito mais cedo", disse a especialista em antropologia dental à revista Nature, que publicou o estudo. As descobertas colocam ainda em evidência que os primeiros humanos tal e como conhecemos - que supostamente emergiram na África Oriental há 200.000 anos - foram chineses antes de serem europeus.

Não há, até o momento, provas de que o Homo sapiens entrou na Europa antes de 45.000 anos atrás, quer dizer: 70.000 anos após aparecer no Extremo Oriente.

- Duas teorias -

Quarenta e sete dentes foram exumados de uma camada de argila cinza e arenosa na gruta Fuyan, perto da cidade chinesa de Daoxian, muito parecidos com as peças dentais de "humanos contemporâneos", segundo o estudo.

A prótese só pode vir de uma população proveniente de África e não na evolução de outras espécies de homens primitivos, como o extinto Homo erectus. Os cientistas descobriram também os restos de cerca de 38 mamíferos, incluindo os exemplares de cinco espécies extintas, um deles um panda gigante, maior do que os atuais.

Não foram encontradas ferramentas. "Dado o entorno da gruta, pode ser que não tenha sido um lugar onde viviam humanos", afirmou à AFP outro autor, Wu Liu, da Academia Chinesa de Ciências. Até o momento, os vestígios mais antigos de Homo sapiens a leste da Península Arábica vinham da gruta de Tianyuan, perto de Pequim, com cerca de 40.000 anos de antiguidade no máximo.

A descoberta levanta questões sobre por que o Homo sapiens levou tanto tempo para ir para a Europa. Wu e seus colegas propõem duas teorias. Uma está relacionada com as temperaturas imperantes, muito baixas, num Pleistoceno tardio mais frio que o clima da atual Europa. A outra é a presença intimidante do homem de Neandertal.

Embora esta espécie de humanos primitivos acabou desaparecendo, foi disseminada pelo continente europeu até cerca de 50.000 anos. "A ideia clássica é que o Homo sapiens se impôs ao império dos neandertais, mas talvez os neandertais tenham sido uma espécie barreira ecológica, e a Europa um espaço muito pequeno" para duas espécies, afirmou Martinón-Torres.

Eleitores são fortemente imediatistas quando escolhem presidentes e os avaliam. Tal premissa é polêmica. Porém, incentivo a reflexão sobre ela. Pesquisas mostram que a presidente Dilma é reprovada, majoritariamente, pelos eleitores. As causas da reprovação estão no âmbito da subjetividade e da objetividade.

No âmbito subjetivo, os eleitores estão decepcionados com Dilma. Parte deles tem saudades da era Lula. Dilma, para muitos eleitores, é considerada a “madrasta” que não cuida bem dos seus filhos. Ao contrário do Lula. Este é o pai que um dia cuidou muito bem dos seus filhos. No âmbito objetivo, os indicadores econômicos explicam a reprovação de Dilma. Alta da inflação e desemprego. Ambos motivam o declínio da renda.

Nessa conjuntura, eleitores reagem e reprovam a presidente que um dia aprovaram. Quando Dilma era bem avaliada, os eleitores a aplaudiam pelo controle do preço da gasolina. Embora, tal controle, comprometesse o desempenho econômico da Petrobrás. E adiava o aumento da inflação. Quando Dilma ofertou redução tributária às indústrias, diversos empresários a aplaudiram. Mesmo que a redução não tenha dada a contribuição devida para a geração de empregos. Além de ter limitado a arrecadação do Tesouro.

O Tribunal de Contas da União mostrou que a presidente Dilma realizou pedaladas fiscais no ano de 2014. De acordo com a defesa da presidente, as pedaladas foram necessárias, pois existiram em razão de um louvável objetivo, qual seja: manutenção das meritórias políticas sociais. No ano de 2014, a presidente foi reeleita, embora tenha quase perdido a eleição. Mas o medo das classes C e D de perderem as conquistas econômicas da era Lula motivaram o novo sucesso eleitoral de Dilma.

O ex-presidente Lula, mentou de Dilma Rousseff, conduziu o Brasil durante oito anos. Nesse período, apesar da popularidade, Lula esqueceu, propositadamente, de realizar as reformas estruturais que hoje são solicitadas. Lula priorizou a oferta de crédito. Lula priorizou a ampliação das políticas sociais. Prioridades meritórias. Porém, Lula governou em conjunturas econômica e política favoráveis, as quais possibilitaram o estrondoso aumento da sua popularidade. Porém, Lula não realizou as reformas estruturais e era aplaudido entusiasticamente por eleitores e governadores.  

O comportamento dos eleitores nas eras Lula e Dilma mostra que, majoritariamente, eleitores não são responsáveis, pois são imediatistas e egoístas. Eles aprovam presidentes e os escolhem considerando apenas o seu bem-estar momentâneo. Esquecem de refletir sobre o futuro. Não cobram dos presidentes reformas, mesmo que estas venham a produzir a longevidade das conquistas sociais e econômicas. 

Embora a cura do HIV continue distante, os cientistas garantem que o cenário atual de pesquisa é mais animador do que nunca - diante de novas perspectivas divulgadas durante a conferência internacional sobre a aids realizada esta semana no Canadá.

Entre os trabalhos apresentados, informações sobre os progressos em terapias genéticas e o uso de anticorpos para neutralizar o HIV, assim como investigações sobre porque algumas pessoas infectadas são capazes de se manter em remissão sem medicação após tratamentos e uma hipótese de que as vacinas - ainda por serem inventadas - poderiam ser usadas para "chocar e matar" o vírus.

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"O conhecimento sobre o vírus, sua evolução e a resposta do corpo ao HIV está ajudando a limitar e centralizar o enfoque sobre a cura do HIV na agenda de pesquisa", afirmou Françoise Barre-Sinoussi, do Instituto Pasteur da França, premio Nobel e ex-presidente da conferência.

Uma pesquisa divulgada por Christopher Peterson, do centro de pesquisa em câncer Fred Hutchinson de Seattle, Washington (noroeste dos Estados Unidos), divulgou descobertas de um estudo sobre células-tronco modificadas em macacos.

Os especialistas "editaram" com sucesso as células para bloquear a entrada do HIV no sistema de células imunes através de corredores de receptores conhecidos como "cavalo de Troia", informou o estudo.

"Com um número suficiente de células protegidas, o vírus não deveria ser capaz de se expandir e estaríamos diante de uma cura funcional", afirmou Peterson a jornalistas durante a 8ª Conferência sobre a Patogênese do HIV, em Vancouver, por onde passaram cerca de 6 mil pesquisadores e especialistas em HIV.

Outro estudo, liderado por John Mascola, do US National Institutes of Health, administrou anticorpos monoclonais HIV-1 a oito pessoas infectadas com o vírus.

Três meses após receber os anticorpos, a carga viral em seis deles "decresceu aproximadamente entre dez e 50 vezes", afirmou o relatório de Mascola. As outras duas pessoas tinham uma cepa resistente ao anticorpo utilizado, agregou.

Os anticorpos podem ter vários usos para tratar a aids, inclusive a possibilidade de ajudar a "matar o reservatório vital" que se esconde nas células dos infectados, explicou Mascola em coletiva de imprensa.

- Mais perguntas -

Nenhuma das novas descobertas levou a tratamentos práticos e todos "todos geraram mais perguntas do que respostas", afirmou Steven Deeks da Universidade da Califórnia, San Francisco.

Mas Deeks argumentou que as descobertas levarão a "maiores estudos, que podem falhar, mas continuarão levando a novos trabalhos. É assim que a ciência funciona".

Asier Saez-Cirion, do Instituto Pasteur, dirigiu uma pesquisa em uma jovem francesa de 18 anos que nasceu infectada com o HIV cuja família suspendeu o tratamento durante vários anos e mesmo assim a doença se manteve em remissão durante 12 anos.

Nunca antes se havia sabido de um caso no qual uma criança infectada pelo HIV tenha se beneficiado com uma remissão a longo prazo, embora ainda não se saiba como a jovem conseguiu controlar a infecção.

Ainda "precisamos de muita pesquisa de base", explicou Saez-Cirion.

Os pesquisadores convidaram a seguir financiando a busca por uma cura, ainda que as pesquisas não mostrem resultados imediatos. "Menos de 1% do financiamento (global) para a aids é para a investigação de uma cura", enfatizou o pesquisador australiano Sharon Lewin.

Lewin disse à AFP que o sucesso no tratamento de pessoas infectadas pode fazer com que as autoridades e as pessoas pensem que "a aids e o HIV não são grande coisa, que é uma questão resolvida, quando a realidade é que ainda há dois milhões de novos infectados, 1,5 milhões de mortes a cada ano e 35 milhões de pessoas vivendo com HIV".

O próximo passo nas investigações inclui testes clínicos para ajudar os infectados a se manterem em remissão - após suspender o tratamento com antirretrovirais -, tratamentos de "choque e cura" e reforçar o sistema imunológico dos pacientes.

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