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O presidente Joko Widodo está próximo da vitória na eleição desta quarta-feira (17) na Indonésia, de acordo com as primeiras estimativas de três institutos de pesquisa.

Os institutos - Saiful Mujani Research Centre, Indo Barometer e Indikator Politik Indonesia - apontam pelo menos 55% dos votos para Joko Widodo, contra 44% para seu rival, o ex-general Prabowo Subianto.

As estimativas são baseadas na apuração dos primeiros centros de votação e devem ser atualizadas nas próximas horas.

Os resultados oficiais serão anunciados apenas em maio.

Quasse 190 milhões de pessoas estavam registradas para votar nesta quarta-feira na Indonésia, o país com o maior número de muçulmanos do planeta.

O site pornô Pornhub agradeceu a Jair Bolsonaro (PSL), pelo crescimento em 688% das pesquisas de usuários pelo termo “Golden Shower”. Em seu Twitter oficial, o presidente da república postou o questionamento: 'O que é Golden Shower?'.

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Do inglês, a expressão remete à ação de urinar em um parceiro sexual. A mensagem de agradecimento, que teve direito a gráfico de desempenho anexado e foi postada na última quinta-feira (7), diz: “Graças ao senhor agora todos os brasileiros sabem o que Golden Shower significa”. Com 29.934 curtidas e 11.447 compartilhamentos, a publicação logo viralizou na internet, virando piada entre os usuários do Twitter.

Um grupo de pesquisadores identificou um anticorpo capaz de neutralizar três cepas do vírus ebola que afeta os humanos, uma importante descoberta na busca de uma vacina universal para essa doença, muitas vezes fatal, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (4).

Os anticorpos foram encontrados em um sobrevivente da pior epidemia de ebola até agora, que deixou mais de 11 mil mortos no oeste da África entre 2013 e 2016.

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Durante essa epidemia uma vacina experimental foi desenvolvida. Em 2015, um importante teste realizado pela OMS na Guiné demonstrou que era muito protetora, mas apenas contra um dos surtos do vírus.

A mesma vacina está agora sendo usada em uma campanha de vacinação na República Democrática do Congo (RDC), país afetado por uma nova epidemia que já deixou pelo menos 500 mortos.

O anticorpo, descoberto por pesquisadores dos Estados Unidos, pode permitir ir além e desenvolver uma vacina eficaz contra as três cepas do vírus ebola que afetam os seres humanos, segundo um artigo da revista Nature Structural and Molecular Biology.

Existem outras duas cepas, mas que só transmitem a doença aos primatas não humanos.

De acordo com Kartik Chandran, professor de Imunologia na Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, sua equipe conseguiu identificar o "calcanhar de Aquiles" do vírus.

Ao analisar esse anticorpo, que já era conhecido por neutralizar duas cepas do vírus, os pesquisadores conseguiram demonstrar que também poderia superar as defesas da terceira cepa do vírus.

O vírus ebola é transmitido pelo contato com os fluidos corporais de pessoas doentes ou recém-falecidas.

O vírus causa febre alta e hemorragia, e é mortal entre 30% e 90% dos casos, dependendo da epidemia e do tipo de vírus.

Reprodução

Em seu consultório, as queixas mais comuns dos pacientes são dor de garganta, resfriado, alergia e tosse, mas vem crescendo o número de pessoas que buscam respostas para quadros de ansiedade e depressão. Alguns doentes dizem ter recebido o diagnóstico correto graças às informações passadas por ele. Outros reclamam de que suas hipóteses são alarmistas e levam a pânico desnecessário frente a qualquer sintoma. Dr. Google, como vem sendo chamado, não é formado em Medicina nem sequer humano, mas 26% dos brasileiros recorrem primeiramente a ele ao se deparar com um problema de saúde.

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As conclusões são de uma pesquisa do Google sobre como os brasileiros pesquisam e consomem conteúdo de saúde na plataforma de busca e no YouTube, site pertencente ao mesmo grupo. O levantamento, obtido com exclusividade pelo Estado, revela que o Brasil é o país em que as buscas referentes à saúde mais cresceram no mundo no último ano. A alta também foi maior do que a média de buscas em outras categorias dentro do Brasil. Enquanto as pesquisas de saúde cresceram 17,3%, as de cuidados com cabelos aumentou apenas 3% e as de maquiagem caíram 4%.

O índice de brasileiros que buscam o Google como primeira fonte de informação em casos de problemas de saúde já chega próximo ao dos que buscam imediatamente um médico. São 26% que têm o mecanismo de busca como primeira opção, ante 35% que recorrem a um médico. "Mais de 70% da população brasileira não tem plano de saúde, a maioria não tem acesso a dentista, mas essa população é sedenta por informação. A internet acaba sendo um dos únicos recursos para as classes C, D e E", afirma Fabiana Kawahara, gerente de Insights e Analytics do Google Brasil. De fato, enquanto apenas 25% dos brasileiros têm plano de saúde, cerca de 70% estão conectados à internet.

O cenário, ao mesmo tempo que ajuda a democratizar a informação e dar autonomia ao paciente, traz também riscos e prejuízos. O aumento nas buscas de saúde leva alguns brasileiros a adotarem práticas ou tratamentos sem evidência científica. Outro problema é o surgimento dos cibercondríacos, condição em que a pessoa, com base em informações da internet, fica obsessiva ou angustiada com a ideia de ter uma doença grave.

A terapeuta Andréa Lopes, de 45 anos, conhece bem o lado bom e o ruim da utilização dessa ferramenta. Por um lado, conseguiu graças às pesquisas antecipar um diagnóstico de doença celíaca. Por outro, se assusta com as possibilidades de evolução da doença ao ler sobre ela nos sites indicados. "Quando passei mal e fui ao pronto-socorro, ninguém me deu um diagnóstico e, como dependo do SUS, tive de esperar alguns meses até a consulta com o especialista. Pesquisando em Google e Facebook, comecei a ver os sintomas e me identificar", conta ela, que teve a doença detectada oficialmente por um médico cerca de um ano depois dos primeiros sintomas. "Com a ajuda da internet, de certa forma antecipei meu tratamento e a prevenção."

Agora, porém, ela enfrenta o lado angustiante de ter informação à mão. "Pessoas com doença celíaca tem risco maior de ter outras doenças, como esclerose múltipla, então eu tento não ficar procurando muito sobre isso para não me desesperar."

Sites

Para especialistas médicos e do Google, a produção de conteúdo de saúde de qualidade para a internet é a melhor forma de combater informações erradas ou imprecisas. Foi pensando nisso que o ortopedista Rodrigo Calil, de 40 anos, e outros dois colegas que cursaram Medicina na Universidade de São Paulo (USP), resolveram criar um canal no YouTube. Inaugurado em 2016, o Doutor Ajuda! já tem mais de 350 mil inscritos. "A ideia veio com a observação da quantidade de pacientes que chegavam ao consultório com informações de sites sensacionalistas, completamente equivocadas, enquanto o mais básico, sobre sintomas cotidianos, eles não sabiam", afirma Calil. "Mas apesar disso, sempre deixamos claro que nenhuma informação substitui uma consulta médica."

A linguagem acessível de alguns conteúdos online e a abundância de informações são fatores que levam pacientes a buscarem mais o Google do que o consultório. "Já fui em médico que só passa remédio e não explica nada. Daí recorremos ao Google para ter mais informação", diz o biólogo Ricardo Montera, de 32 anos, que sofre de tendinite no joelho e, embora trate com especialista, usa a web para buscar exercícios físicos e métodos analgésicos. Ele diz que, para garantir a exatidão da informação, procura consultar artigos científicos em bases como Scielo.

Corregedor do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Fernando Vinagre afirma que, da parte do internauta, é importante checar se a fonte é confiável. Mas cabe ao médico, diz ele, estabelecer uma relação de confiança com o paciente. "Para os médicos que produzem conteúdo para a internet, há normas a serem seguidas, como publicar seu nome completo e o número do CRM (Conselho Regional de Medicina)."

Também preocupado com a qualificação das informações em saúde, o Google Brasil aposta em parcerias. Em 2016, se aliou ao Hospital Albert Einstein para produzir fichas com informações sobre causas, sintomas e tratamento de várias condições de saúde - já são mil verbetes. "Também temos parceria com a Fiocruz e deveremos ampliar as parcerias em 2019", diz Luciana Cordeiro, gerente de Parcerias de Produto do Google Brasil.

'Crise pós-busca'

Acostumada a consultar todo tipo de informação na internet, a atendente de loja Karina Leite, de 22 anos, já teve de ser levada às pressas a um pronto-socorro com crise de ansiedade, após consultar as supostas consequências de uma doença. A jovem conta que, aos 13 anos, foi diagnosticada com síndrome do ovário policístico. Na época, como era muito nova, a médica optou por não prescrever medicamentos e Karina não iniciou nenhum tratamento.

Aos 21 anos, com acesso mais fácil à internet, Karina decidiu pesquisar o que significava aquela condição. "Procurei no Google e achei sites falando que a doença não tinha cura e deixava a mulher infértil. Quando pensei que nunca poderia ter um filho, comecei a chorar muito e comecei a ter uma crise de ansiedade", conta ela. "Eu tremia toda, me deu cãibra no corpo inteiro e sentia muita dor nas pernas", diz ela.

A atendente foi levada pela mãe ao hospital, onde recebeu um medicamento calmante e apagou. Saiu de lá na manhã seguinte, assustada com o efeito de uma "simples busca na internet". Meses depois, conseguiu uma consulta com uma especialista e foi informada que a síndrome tinha tratamento.

Embora esse tenha sido o episódio mais grave, Karina já passou por outras angústias ao verificar sintomas na internet. "Já pesquisei sobre dor de cabeça e falava que era tumor. Fiquei preocupada. Na época que tive a crise, acho que eu era meio cibercondríaca, sim, mas hoje tento não confiar em tudo que aparece na internet", diz.

Para o psiquiatra Rodrigo Leite, coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, a cibercondria é uma "nova roupagem" para transtornos já existentes, em que há excessiva preocupação com o corpo ou com o possível aparecimento de doenças. "Esse comportamento pode vir acompanhado de dependência de internet."

De acordo com o médico, esse apelo a buscar respostas para questões de saúde na internet está relacionado, em alguns casos, à falta de confiança em profissionais de saúde. "A experiência do adoecimento traz muita insegurança e nem sempre o paciente tem garantia que será bem acolhido, por isso ele apela para a internet, para tentar se proteger, se informar, suprir um vazio", diz Leite.

Ele ressalta que o uso exagerado da ferramenta é exceção e muitas pessoas têm benefícios ao ter mais acesso à informação. "Ao se informar, o paciente sai do papel de coadjuvante e assume, junto com o médico, a responsabilidade pelas decisões referentes à sua saúde."

2 perguntas para Drauzio Varella, médico cancerologista e comunicador

1.Na sua visão, por que o Brasil é o país no mundo em que as buscas por assuntos de saúde mais cresce?

Desde que comecei a ter coluna no rádio, em 1985, já percebo esse enorme interesse pelo assunto. Hoje, a maioria das pessoas que param para falar comigo citam conteúdos do YouTube (o médico tem quase 1,2 milhão de inscritos em seu canal, além de um portal). Uma das razões para esse interesse é que a gente aprende muito pouco sobre saúde nas escolas. Então temos uma massa de gente pobre querendo se informar, saber como prevenir doenças, mas que não tem tempo para estudar. A informação desencontrada, sem crivo, é que cria problema.

2. Como melhorar a informação em saúde oferecida na internet?

Acho que é uma questão de educação. A convivência com a internet é algo novo e algumas pessoas ainda acreditam em tudo que leem. Com o tempo, vai haver um crivo maior.

Dicas

Cheque a fonte

Busque sites confiáveis, com base em evidências científicas.

Fuja de promessas

Não acredite em sites que promovam curas milagrosas ou terapias experimentais.

Pesquise sobre o autor

No caso de sites produzidos por médicos, verifique se ele informa o número do CRM e busque mais informações sobre o profissional no site do conselho regional onde está inscrito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se você está desanimado ou triste nesta segunda-feira (21), a ciência tem uma explicação: trata-se do "Blue Monday", o dia mais triste do ano. A data foi estabelecida baseada no estudo do psicólogo Cliff Arnall, do País de Gales.

Em 2005, ele criou uma equação que aponta que a terceira segunda-feira do ano é a mais triste. Isso porque as pessoas costumam sentir culpa pelos gasto excessivos nas festas de Natal, assim como melancolia pelo fim das férias, falta de motivação e irritação com a meteorologia.

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No Reino Unido, a data já é levada a sério e tem se espalhado pela Europa e outros continentes.

Da Ansa

Grupos de WhatsApp e feiras de troca ajudam mães, pais e responsáveis a economizar na compra do material escolar. Com itens cada vez mais caros, famílias recorrem a ajuda de outros pais para completar a lista.

A comerciante Kátia Rodrigues, 53 anos, criou quatro grupos no WhatsApp, dois para compra e venda de livros, um para uniformes escolares e um para compra de materiais de papelaria.

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A poucos dias para o início das aulas, ela finaliza as compras: “Estou indo agora na papelaria, onde conseguimos desconto, e depois vou à casa de uma mãe, para buscar o uniforme que comprei”, disse.

Com três filhos, Guilherme, 22 anos, Giovanna, 15 anos e Felipe, 14 anos, Kátia faz um malabarismo anual para economizar no material escolar. Hoje Felipe já está na faculdade, mas as reuniões com outros pais começaram quando mais velho ainda estava na escola.

Além dos grupos no WhatsApp, ela já organizou duas feiras de troca em Brasília. “As pessoas levavam cangas e colocavam os materiais ali”.

Neste ano, ela reuniu um grupo de pais e conquistou para o coletivo um desconto de 6% em uma das papelarias da cidade. “Essa organização gera uma economia para os pais. Além disso, tem a questão do impacto ecológico. Os livros e as roupas são adequadamente reutilizados. Para o meio ambiente é ótimo”, afirmou.

Economia

A engenheira Nandeir Viana, 49 anos, também é uma das integrantes de grupos de trocas no WhatsApp. Este ano, ela arrecadou R$ 675 com livros usados pelas filhas em anos anteriores. Dinheiro que ajudou a pagar os quase R$ 5 mil que gastou com os livros didáticos das duas filhas, Aline, 11 anos, e Amanda, 14 anos, para este ano.

Nadeir conta que doou, vendeu e trocou livros em grupos e feiras. “Tem livro que comecei vendendo por R$ 60, depois passou para R$ 50. Agora já estou aceitando R$ 10. Vendi muito livro paradidático no troca-troca. O preço padrão nos grupos é de R$ 20, mas a gente faz descontos, vende três por R$ 50”, explicou.

“É interessante porque está todo mundo nessa situação. A gente vende barato para comprar barato na ideia de que a mercadoria se propague. Não faz sentido ficar com livro em casa quando ele já foi usado. Passa para outra pessoa”, afirmou.

Reajustes

De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), em geral, o material escolar está 8% mais caro que no ano passado. Esse aumento é puxado principalmente por artigos importados como mochilas e estojos, que estão, em média, 10% mais caros. Cadernos e outros produtos de papel, aumentaram entre 6% e 8%.

Segundo o presidente da Abfiae, Sidnei Bergamaschi, os aumentos se deram principalmente pela variação do dólar e pela alta no preço da matéria-prima do papel.

“Uma dica importante é estar atento à qualidade do material. Muitos produtos, muitas categorias possuem certificação obrigatória do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia]. O material tem que durar todo o ano. No início do ano, um produto pode parecer mais caro que outro, mas vai durar o ano inteiro, sem precisar comprar um novo”, opinou.

Direito do Consumidor

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) preparou uma lista de dez dicas para economizar na volta às aulas.

Segundo o Idec, os responsáveis devem avaliar a lista de materiais escolares com cuidado. Muitos itens utilizados em anos anteriores, como estojo, régua, tesoura, mochila, podem ser reaproveitados. Além disso, por lei, as escolas não podem solicitar produtos de uso coletivo, como os de higiene, limpeza, copos e talheres descartáveis, grandes quantidades de papel, grampos, pastas classificadoras, entre outros exemplos.

“O custo de material de uso coletivo deve ser considerado no cálculo do valor das anuidades escolares e não pode ser repassado aos alunos nas listas de materiais, porque já compõe o preço da mensalidade”, diz o Idec.  

O Idec recomenda também fazer pesquisa de preços em pelo menos três locais e evitar personagens infantis, pois esses itens são mais caros e, além disso, podem distrair a atenção da criança na aula.

Na hora de pagar, é importante exigir a nota fiscal com discriminação do produto adquirido: sua marca e preço individual e total. O preço praticado no cartão de crédito deve ser igual ao cobrado à vista. 

Como melhorar o futebol brasileiro? Uma das maneiras é construindo conhecimento sobre o esporte, buscando entender o que é em seus diversos aspectos e o que difere o que é praticado aqui dos outros países, e espalhar esse conhecimento. Apostando nisso, entidades como a Universidade do Futebol e o Footure FC foram criados.

A Universidade do Futebol existe há 13 anos. "Nossa intenção era disseminar conhecimento em todas as áreas do futebol: área técnica, gestão, governança, análise de desempenho, marketing, direito esportivo, ciências humanas e sociais, pedagogia, psicologia e biomecânica", explica o CEO e fundador, João Paulo Medina.

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Por isso, a universidade desenvolveu diversos projetos, de cursos pagos de formação a professores de escolinha e gestores do futebol até pesquisas na área. Os cursos de gestão já tiveram alunos como Paulo André, Edu Gaspar, Kaká e Tinga, que buscavam ter ajuda na transição da vida de atleta para profissionais ligados ao futebol.

Medina explica que a escola também procura desenvolver pesquisas. "Damos valor à questão sociológica no futebol, mas pesquisamos sobre todos os aspectos. Assinamos recentemente uma parceria com a Unicamp para fazer levantamentos e desenvolver estudos sobre a pedagogia da rua, do futebol de rua, na cultura do futebol", relata.

A Universidade aposta no futebol principalmente como instrumento educacional. Por isso, conseguiu bons resultados ao utilizar o esporte com crianças que tinham dificuldades na escola em Jundiaí, onde fica a sede. Também firmou parceria com a Unicef para lançar cursos sobre metodologia para o ensino do futebol e análise de desempenho na China.

Outra empresa que surgiu tentando incrementar o conhecimento no futebol foi o Footure FC. Surgido a partir de uma ideia discutida entre amigos em mesa de bar, o site se propõe a fazer análises táticas mais aprofundadas para o torcedor, conhecido como 'fanalytic', assim como o lado psicológico dos atletas ao longo de uma partida.

"Nosso público é o torcedor que gosta de falar sério sobre o futebol, entender os números e como eles influenciam", conta Eduardo Dias, CEO do Footure que, após começar produzindo podcasts, tem hoje também site e canal no YouTube.

Dias conta que a participação do público também ajudou o Footure a crescer. "Formamos uma comunidade. Há alguns que chegam a mandar trabalhos científicos, como um fã que criou um algoritmo que calcula quantas vezes um jogador virou a cabeça durante uma partida, o que influencia no modo dele de procurar opções de passe."

Em 2018, o Footure lançou um curso online para ensinar a analisar taticamente uma partida. Além disso, criou o Footure Lab, para promover palestras e encontros em todo o Brasil.

A Copa do Mundo de futebol foi o termo mais pesquisado no Google em 2018 - anunciou a empresa americana, em um ranking dominado pelas celebridades que morreram durante o ano, como Stephen Hawking e o chef e apresentador de TV Anthony Bourdain.

De acordo com o balanço anual do Google, as palavras mais procuradas no mundo foram "World Cup", tanto nas buscas gerais como de notícias.

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Entre as 10 palavras mais procuradas, sete estão relacionadas a famosos que morreram nos últimos 12 meses. Por exemplo, os nomes do cientista Stephen Hawking, do escritor e apresentador Anthony Bourdain, ou da estilista Kate Spade.

A lista de palavras mais pesquisadas também inclui o nome da atriz americana Meghan Markel, que se casou com o príncipe Harry, e o título do filme "Black Panther" ("Pantera Negra").

O casamento do príncipe inglês ocupa o quarto lugar na categoria "Notícias", atrás da Copa do Mundo, do furacão Florence e do sorteio da loteria Mega Millions nos Estados Unidos, que em outubro distribuiu um prêmio recorde de 1,537 bilhão de dólares.

O ranking das palavras mais pesquisadas em todo o planeta é muito parecido com a lista dos Estados Unidos, com a diferença de que no Top 10 das buscas feitas pelos internautas americanos aparece a expressão "election results" ("resultados eleitorais"), em referência às eleições de meio de mandato que aconteceram em novembro.

A China lançou uma nave de exploração que tem previsto pousar no lado oculto da Lua, algo inédito no mundo, com o objetivo de reforçar as ambições espaciais de Pequim.

O veículo, batizado Chang'e-4 - em homenagem à deusa da lua na mitologia chinesa -, partiu em um foguete Longa Marcha 3B do centro de lançamentos de Xichang (sudoeste da China) pouco antes do amanhecer de sábado (sexta-feira à noite na hora universal), segundo a agência oficial Xinhua.

A nave chinesa deve pousar na Lua perto do Ano Novo, com o objetivo de percorrer esta parte ainda inexplorada de nosso satélite e realizar pesquisas científicas.

Diferentemente do que ocorreu com a face visível a partir da Terra, até hoje nenhuma sonda nem nenhum módulo de exploração chegou à superfície que está do outro lado.

Este lado é montanhoso e acidentado, repleto de crateras, enquanto a face mais visível conta com várias superfícies planas para pousar.

Em 1959 os soviéticos tiraram as primeiras fotos do lado oculto da Lua.

No dia 27 de novembro, terça-feira, pesquisadores, estudantes e interessados em conhecer estudos recentes sobre culturas e comunicação, assim como as suas possíveis relações, poderão participar do “I Seminário Socialidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas”, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Com o apoio da Faculdade de Comunicação e o Programa Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM), ambos da UFPA, a programação será realizada durante todo o dia, no auditório Armando Mendes, como parte da agenda de seminários promovida pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea) em comemoração aos seus 45 anos. 

Os integrantes do grupo pesquisa “Socialidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas” (SISA) apresentarão os resultados e as principais discussões relacionadas aos trabalhos em curso. De acordo com coordenador do grupo, o professor Fábio Fonseca de Castro, o SISA tem uma perspectiva interdisciplinar e reúne pesquisadores e alunos que, por meio de disciplinas diferentes, investigam processos culturais na Amazônia. “O que agrega as pesquisas do SISA é uma disposição metodológica compreensiva e uma preocupação com o estudo dos processos intersubjetivos e das formas de sensibilidade presentes nas diversas populações amazônicas”, explica Castro.

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Serão quatro mesas, com trabalhos sobre os mais diversos assuntos, mas ligados por um mesmo eixo temático. Após as apresentações dos autores em cada mesa, um tempo será destinado ao debate com todos os participantes do evento.

Na primeira, prevista para as 8h30m e intitulada "Sensibilidades e intersubjetividades amazônicas”, serão realizadas as seguintes apresentações: “Processos intersubjetivos nas festas de aparelhagem Superpop”, por Hans Costa (UNAMA); “Elas vestem azul marinho: uma etnografia das relações de poder e gênero que envolvem as torcedoras do Clube do Remo”, por Aline Freitas (PPGA/UFPA); “Aguentando a barra: uma etnografia das sensibilidades  e sociabilidades produzidas entre praticantes de CrossFit em Belém”, por Rebecca Lima (PPGCOM/UFPA); “Fotografia e a construção do olhar crítico. Experiências sensíveis no movimento fotográfico de Belém/Pará”, por Raoni Arraes (PPGCOM/UFPA); e “Práticas intersubjetivas e comunicativas na Livraria Fox”, por Daniel Chagas (Facom/UFPA).

"Socialidades e desenvolvimento na amazônia" será o tema da segunda, às 10h45m, com as seguintes pesquisas: “Intersubjetividade e duração de processos sobre o mundo do trabalho na Amazônia: dos camponeses-caboclos aos camelôs do Centro Comercial de Belém”, de Alexandre Lins (PPDSTU/Naea/UFPA); “Elementos para uma crítica da finalidade à racionalidade científica: A colonização do mundo da vida”, de Rafael Bastos Ferreira (PPDSTU/Naea/UFPA); “Ação social, planejamento municipal e desenvolvimento local”, de Luis Carlos Rodrigues (PPDSTU/Naea/UFPA); “Democratização da UFPA e cidadania: pessoas em situação de rua e as diferentes possibilidades de uso da instituição”, de Bianca Leão (PPGCOM/UFPA).

Após o intervalo do almoço, a agenda retornará às 14 horas, com a mesa "Identidades e identificações amazônicas". Serão apresentados nelas os seguintes trabalhos: “Vivos e mortos na necrópole. Reflexões sobre documento, arquivo e subalternidades no livro Belém do Grão-Pará”, por Brenda Taketa (PPDSTU/Naea/UFPA); “Imagem e intersubjetividade na produção fotográfica belemense”, por Marina Neves de Castro (Facom/PPGA/UFPA); “Fenomenologia da memória: deslocamento compulsório e trauma”, por Jorge Santos das Mercês (PPDSTU/Naea/UFPA); “Festas da comunidade São Joaquim em Mocajuba (PA): primeiras reflexões sobre o mundo da vida de camponeses agroextrativistas”, por Vitória Mendes (PPDSTU/Naea/UFPA); “Festas pretas: um ensaio autoetnográfico sobre a sociabilidade e identificações da juventude negra em Belém do Pará”, por Tainá Barral (Facom/UFPA); e “Identificações e vitalidade social na festa de Carimbó de Santarém Novo”, por Lázaro Araújo (PPGCOM/UFPA).

A última mesa, "Cultura e pensamento", será composta pelas apresentações de dois livros “Cultura nas Cidades” e "As Identificações Amazônicas". O primeiro foi organizado pelo professor Fabio Fonseca de Castro e publicado pela Fundação Perseu Abramo. Ele será ofertado aos inscritos no seminário.  

Editado pelo Naea, o segundo livro será apresentado no dia e lançado durante o “II Simpósio Internacional Interdisciplinaridade, Sustentabilidade e Desenvolvimento”, previsto para o período de 5 a 7 de dezembro, também no auditório Armando Mendes, do Núcleo.

O SISA reúne docentes e alunos de doutorado, mestrado e graduação com perspectiva interdisciplinar centrada em dois programas de pós-graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA): o Programa em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU), sediado no Naea, e o Programa Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM), sediado no Instituto de Letras e Comunicação (ILC).

Serviço

O “I Seminário Socialidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas” será realizado no dia 27 de novembro, terça-feira, das 08h30m às 18h, no auditório Armando Mendes, do Naea/Campus Profissional, na UFPA. Entrada livre. 

 

Bastante confiante, o deputado federal e candidato a senador Mendonça Filho (DEM) garantiu neste domingo (7) que haverá segundo turno em Pernambuco. Ele também afirmou que haverá “surpresa” na disputa para o Senado Federal.

“Para mim, o cenário em Pernambuco é de segundo turno. Armando vai para o segundo turno. E o cenário também para o Senado é de surpresa. Vamos desmoralizar as pesquisas de opinião. A gente vai vencer a eleição, pode ter certeza”, garantiu.

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Apesar do otimismo o cenário, Mendonça aparece em terceiro lugar com 19% dos votos na última pesquisa JC/Ibope/TV Globo. Ele está atrás do senador e candidato à reeleição Humberto Costa (PT), que aparece com 25% e do deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), que conta com 26% das intenções de voto.

Mendoncinha também disse acreditar que tudo leva a crer que haverá segundo turno. “Mas vamos aguardar o fechamento das urnas”, ponderou.

Desde o período pré-eleitoral, sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, o mestre em saltos da brigada paraquedista do Exército, Jair Messias Bolsonaro, candidato da coligação PSL-PRTB, liderou todas as pesquisas de intenções de voto para a Presidência da República.

Com apoio até de defensores da monarquia, o capitão da reserva, nascido em Campinas (SP) há 63 anos, fez uma campanha popular, que reuniu grandes grupos de simpatizantes nas ruas, mas também foi alvo de muitas críticas e contraofensivas.

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Ocupando o espaço de principal rival do PT, Bolsonaro firmou-se como defensor de propostas que se enquadram no arco da extrema-direita e nunca se intimidou com os limites impostos pelo politicamente correto.

Sua trajetória parlamentar é marcada pela virulência de seus discursos - que ele considera como livre opinião, protegida pela imunidade parlamentar. Fez, por exemplo, declarações consideradas ofensivas e discriminatórias contra negros e quilombolas.

Em 11 de setembro, o STF julgou Bolsonaro por acusação de racismo – inocentando-o por um placar de 3 a 2 na Primeira Turma. Publicamente, se opôs às ações afirmativas, como a adoção de cotas étnicas para o ensino superior. Demonstrou também ser contrário às leis de proteção ao público LGBT.

Como deputado, combateu sem trégua, em 2011, quando Fernando Haddad (PT) era ministro da Educação, o que chamou de “kit gay” - um material didático contra homofobia que seria distribuído pelo governo para as escolas públicas. Bolsonaro sempre se insurgiu ainda contra a proteção que os direitos humanos conferem aos que estão sob custódia do Estado.

Já disse ser a favor da pena de morte e contra o Estatuto do Desarmamento. Condena a descriminalização das drogas e quer que o cidadão comum possa se armar, em legítima defesa, contra ação de bandidos. Esse foi o seu principal recado aos eleitores na área de segurança.

Mulheres

Com o sucesso de suas propostas e de sua pregação, Bolsonaro virou um fenômeno de massa, mas encontrou resistência, segundo demonstraram as pesquisas de opinião, no eleitorado feminino. Ele afirmou considerar questão de mercado a diferença salarial entre homens e mulheres – posição da qual mais tarde recuou.

O candidato já foi condenado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por apologia ao estupro. Em 2014, da tribuna da Câmara, ele disse à colega deputada Maria do Rosário (PT-RS) que ela não merecia ser estuprada. Ele recorreu e o caso aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Memória

Um fato rumoroso marca o início da vida pública de Bolsonaro. Em 1987, reportagem publicada pela revista Veja informou que havia um plano denominado "Beco Sem Saída" para explodir bombas em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), quartéis e locais estratégicos do Rio.

O objetivo seria protestar contra os baixos salários. O então capitão publicara um artigo em que reivindicava a melhoria dos soldos – o que lhe rendeu, posteriormente, punição disciplinar. Na ocasião, Bolsonaro foi identificado como fonte da reportagem, que exibia croquis feitos a mão supostamente pelo próprio militar.

Ele negou as acusações, recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e foi absolvido. Em 1988, foi para reserva. Já conhecido e identificado inicialmente como porta-voz de reivindicações militares, iniciou então a carreira política no Rio de Janeiro. Com a pauta ampliada para segurança e temas “contra a ideologia esquerdista”, foi eleito sete vezes deputado federal, permanecendo quase três décadas no Congresso Nacional, período em que apresentou mais de 170 projetos, mas teve apenas dois aprovados.

Foi o mais votado no Rio para a Câmara em 2014, obtendo 464 mil votos. Corrida Presidencial Na corrida ao Palácio do Planalto, o candidato teve dificuldade para ampliar alianças e negociar um nome para vice-presidente - cargo entregue ao polêmico general Mourão (PRTB), que trouxe consigo o apoio de alas da elite das Forças Armadas.

Bolsonaro já negou várias vezes que tenha existido golpe militar e tortura política no Brasil. Desde o início, ele apresentou o banqueiro Paulo Guedes como o fiador de seu programa econômico. Com o aumento de sua popularidade e a entrada de Guedes na campanha, cresceu também o apoio de setores empresariais e financeiros ao PSL.

Fiel ao discurso anticorrupção, diz que vai combatê-la acabando com ministérios e estatais. Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política – Carlos é vereador no Rio, Flávio é deputado estadual no Rio e Eduardo é deputado federal por São Paulo. O PSL é o seu nono partido. À Justiça Eleitoral, declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões.

Atentado

Com apenas oito segundos de propaganda eleitoral, o candidato e seus filhos, que costumam criticar a imprensa, usaram as redes sociais intensamente e terminaram acusados pelos adversários de liderarem a produção de fake news nessas eleições. Pelas redes, detalharam até o estado de saúde de Bolsonaro quando esteve hospitalizado durante o primeiro turno, alvo de atentado a faca – algo que nunca aconteceu a presidenciáveis em campanha, após a redemocratização no Brasil.

Ferido em 6 de setembro quando participava de ato público em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro passou 22 dias internado, recuperando-se de uma hemorragia e de duas cirurgias no intestino. Ele foi atacado pelo desempregado Adélio Bispo – que hoje é réu por “atentado pessoal por inconformismo político”.

Os juros futuros zeraram a alta e passaram a recuar na última hora da sessão regular, enquanto o dólar desacelerava o avanço ante o real, e a Bolsa, reduzia as perdas. Com isso, as taxas, que estiveram em alta durante a maior parte do dia, em linha com a pressão no câmbio e o avanço do rendimento dos Treasuries, acabaram fechando em baixa. No caso dos trechos intermediários e longos, nas mínimas. Profissionais da área de renda fixa explicam a virada a partir de especulações em torno da pesquisa Datafolha prevista para a noite desta quinta-feira, 4, e, ainda, notícias sobre propostas econômicas em um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), em especial na área de infraestrutura.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou em 8,15%, de 8,166% no ajuste de quarta, e a do DI para janeiro de 2021 encerrou na mínima de 9,31%, de 9,345% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou na mínima de 10,65%, de 10,734% no ajuste de quarta. A taxa do DI para janeiro de 2025 terminou em 11,24% (mínima), de 11,333% no ajuste anterior.

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Os ativos tiveram melhora generalizada no período da tarde, diante da expectativa de que os números do Datafolha sejam favoráveis a Bolsonaro. Os dados consolidados da pesquisa, que ainda está em andamento e não foi finalizada, serão conhecidos no período da noite.

Outra notícia positiva para a candidatura do capitão foi o apoio anunciado pelo candidato do MDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf. Ele afirmou que "não seria ruim que ele fosse presidente" e se a eleição terminasse já no primeiro turno. "Eu não ficarei neutro em hipótese nenhuma, não há hipótese de eu apoiar o candidato do PT e meu apoio será a Jair Bolsonaro", afirmou Skaf.

Além disso, segundo o general Oswaldo de Jesus Ferreira, braço direito do candidato do PSL na área de infraestrutura, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, um eventual governo Bolsonaro aceleraria o processo de concessão de projetos de infraestrutura e levaria adiante a privatização da Eletrobras, mas manteria sob as rédeas do governo a Petrobras e "tudo o que for estratégico".

Nos demais ativos, o Ibovespa recuava 0,54%, aos 82.826,36 pontos, e o dólar à vista diminuía os ganhos ante ao real a 0,32%, aos R$ 3,8926.

Segundo colocado nos levantamentos realizados sobre intenções de voto, o candidato a presidente Fernando Haddad (PT) é o mais pesquisado no Google. De acordo com a colunista Marina Caruso, do jornal O Globo, o petista cresceu 381% nas buscas através da ferramenta. 

O segundo mais procurado foi o presidenciável Cabo Daciolo (Patriota) com 185%. Na terceira posição aparece João Goulart Filho com 148%. O capitão da reserva Jair Bolsonaro (PSL) é o nono na lista e Guilherme Boulos, candidato do PSOL, caiu 26%. As variações de crescimento nas buscas são desta semana em comparação aos sete primeiros dias do mês. 

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Nesta quinta-feira (27), Haddad afirmou que a cada atividade observa o crescimento de sua campanha. “Um povo que não se sente representado no Brasil de Temer e que lembra dos dias de paz que vivemos com Lula presidente. Vamos recuperar esses dias, vamos viver o sonho outra vez”, prometeu. 

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, minimizou os resultados das últimas pesquisas de opinião, como a do Ibope para São Paulo, divulgada na terça-feira, 25, que mostram que ele ainda não deixou o mesmo patamar de votos desde o início da campanha.

"Vai dar tempo sim. A eleição é nesses próximos dez dias. Está todo mundo animado, o Brasil inteiro fazendo campanha. Temos dez dias para chegar ao segundo turno", declarou o tucano, que participou de uma caminhada nesta manhã no centro de Santo André, no ABC paulista. No ato, militantes empenhavam cartazes com os dizeres: "Nem PT, Nem Bolsonaro, agora é Alckmin."

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Apesar de ter concentrado os esforços no Estado que governou nos últimos oito anos, Alckmin viu Bolsonaro subir de 30% para 33% entre o eleitorado paulista, segundo o último Ibope. Enquanto isso, o tucano oscilou de 13% para 14% e permaneceu empatado tecnicamente com Fernando Haddad (PT), que passou de 13% para 12%, e Ciro Gomes (PDT), de 8% para 10%.

Alckmin disse também que a estratégia não vai mudar nessa reta final. "Vamos dizer que o PT não pode voltar. E para o PT não voltar, não pode ir o Bolsonaro (para o segundo turno)."

Participaram da agenda prefeitos tucanos da região, como Paulo Serra (Santo André) e Orlando Morando (São Bernardo), além do senador José Serra e de José Aníbal, que disputa uma vaga à Câmara neste ano.

O quadro na disputa pelo comando da Presidência da República, segundo o governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB), ainda é incerto a 18 dias das eleições. Apesar disso, o pessebista avaliou os dados da última pesquisa Ibope que aponta Jair Bolsonaro (PSL) com 28% das intenções de voto e Fernando Haddad (PT) no segundo lugar com 19%, apostando em um segundo turno entre os dois presidenciáveis. 

“O que podemos avaliar é que, nesta reta final da campanha, há uma tendência de segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, mas vamos aguardar um pouquinho. Ainda temos um tempo, são 18 dias e não dá para saber”, observou, ao ser indagado sobre como observava os números. 

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Na ótica de Paulo, a “o crescimento de Haddad está dentro das projeções do repasse dos votos do presidente Lula, está dentro do processo, e muitos analistas diziam que Bolsonaro ia diminuir [o percentual] ao longo da campanha, mas isso não vem acontecendo”. 

Questionado se a preferência nacional de Bolsonaro poderia influenciar o quadro em Pernambuco, uma vez que o candidato a governador Julio Lossio (Rede) tem se aliado aos ‘bolsonaristas’ no Estado, Paulo acredita que não. 

“Os números de Bolsonaro em Pernambuco são diferentes do nacional e Haddad está crescendo muito aqui, o que a gente sente são as pessoas falando que querem votar no candidato do presidente Lula”, assinalou. O governador lidera as intenções de votos para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Em Pernambuco, de acordo com os dados da pesquisa, Haddad saiu de 4%, em agosto, para 26%. E Jair Bolsonaro (PSL) também vem registrando um crescimento. Em 20 de agosto, quando saiu a primeira pesquisa Ibope, ele tinha 12%, agora está com 17% de intenções de votos. 

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez uma promessa ousada, nesta quarta-feira (12), durante sabatina do jornal “O Globo”. O pedetista afirmou que sai da política, caso o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) vença a eleição. O capitão da reserva vem liderando nas pesquisas de intenção de votos. 

“Eu vou desejar boa sorte a ele, cumprimentá-lo pelo privilégio e depois eu vou chorar com a minha mãe. Eu saio da política. A minha razão de estar na política é amor, paixão, confiança. Se nosso povo por maioria não corresponder, vou chorar”, declarou. 

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Durante a entrevista, Ciro também falou que não visita Lula por não ser mais “oportuno”. “Mas pedi à juíza de Execuções Penais, recorri ao Tribunal Regional, ao STJ, que demorou demais. Depois o critério mudou: botaram o Lula para decidir quem poderia ir, mas até hoje não fui distinguido com essa honra”, contou. 

Na semana passada, o candidato chegou a afirmar que a intenção de voto em Bolsonaro é temporária. Ele também disse que “o Brasil não vai cometer este suicídio coletivo” se referindo a eleger o deputado federal como novo presidente da República. 

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, evitou criticar nesta quarta-feira, 5, o adiamento da divulgação da pesquisa eleitoral do Ibope, cuja previsão era de ser publicada na noite da terça-feira, 4.

"Isso é estranho", se limitou a dizer. Ciro repetiu então uma espécie de mantra para comentar pesquisas eleitorais. "Pesquisa é retrato de momento."

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O pedetista afirmou ainda que tem acompanhado levantamentos da campanha e que os números "têm feito trabalhar feliz".

O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) voltou a falar do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) durante sabatina promovida em pelo O Estado de S.Paulo em parceria com a Faap, em São Paulo. O pedetista detonou Bolsonaro ao falar que uma possível vitória do capitão da reserva será um “suicídio coletivo”.

A declaração aconteceu no momento em que Ciro falava sobre bom desempenho de Bolsonaro nas pesquisas de intenções de votos. Bolsonaro tem ficado em primeiro lugar em um cenário sem o ex-presidente Lula. O ex-governador do Ceará disse acreditar que o sucesso de Bolsonaro nas pesquisas é alavancado pelos “ricos, brancos, machos, basicamente esse lado mais truculento da sociedade, esse lado mais egoísta”.

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Apesar de falar sobre a boa colocação do rival, em seguida, Ciro disparou. “Mas, daí até ele ganhar a eleição, eu acho que o povo brasileiro não cometerá esse suicídio coletivo”, falou no evento realizado nessa segunda-feira (3). 

Ciro Gomes ainda ressaltou que Bolsonaro é um produto da elite brasileira. “Ele está interpretando um papel e a elite brasileira cobra ele no texto que ele decorou. Ele quer negar a política, como diálogo, como tolerância...Bolsonaro assumiu um personagem de teatro, ele sabe que um em cada cinco brasileiros, mais ou menos, é homofóbico, é misógino, é contra cota para negro, tem horror a pobre. Ele decorou esse papel”.

Na entrevista, ao ser questionado sobre uma possível nova paralisação dos caminhoneiros, ele também afirmou que em seu governo, caso eleito, “ninguém vai fechar estradas”. “Ninguém no meu governo vai fechar estrada para impedir pessoas doentes de transitar, para impedir de galinha chegar viva”, avisou. Ele ainda se comprometeu com uma política de preço séria na Petrobras. 

 

 

O Ibope registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma pesquisa eleitoral com data de divulgação prevista para a próxima terça-feira, 4, a primeira após o início do horário eleitoral gratuito na TV e no rádio.

O levantamento vai entrevistar 2.002 pessoas e terá dois cenários: um com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um com seu vice, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

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No levantamento anterior, divulgado no último dia 20, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) liderava com 20% no cenário sem Lula, seguido de Marina Silva (Rede), com 12%, Ciro Gomes (PDT), com 9%, e Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 7%.

No cenário com o líder petista, ele lidera com 37%, as intenções de voto, contra 18% de Bolsonaro, 6% de Marina, Ciro e Alckmin aparecem em seguida, empatados com 5%.

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