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Agentes da Polícia Federal (PF) apreenderam 47 fuzis e centenas de munições em uma casa situada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste do Rio de Janeiro. Três homens foram presos em flagrante. 

A apreensão foi na tarde dessa terça-feira (10) e divulgada apenas à noite. A maior parte do armamento estava escondida em guarda-roupas e em malas distribuídas pelo imóvel. Armas e munições também foram localizadas dentro de três carros de luxo.   

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Dentro da casa, os policiais federais encontraram maquinários e uma estrutura para montagem e manutenção dos fuzis. Segundo os investigadores, o armamento seria distribuído para traficantes e milicianos que atuam em comunidades no estado do Rio. 

Os presos e todo o material apreendido, incluindo os três carros, foram levados para a superintendência da PF. 

Pela rede social X (antigo Twitter), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, escreveu que “estamos intensificando todas as ações possíveis para apoiar o Rio de Janeiro no trabalho da segurança pública. Temos colhido muitos resultados. Hoje [terça-feira] tivemos mais um.” 

Ação contra traficantes 

Desde segunda-feira (9), forças de segurança do Rio realizaram a Operação Maré, que combate a facção criminosa que atua no Complexo da Maré, conjunto de favelas na zona norte da cidade.  

Nas primeiras horas deste terceiro dia de operação foram presas cinco pessoas e apreendidos cinco fuzis, de acordo com o governo do estado. Além da Maré, policiais estão em outras comunidades para onde criminosos teriam fugido.  

“Criminosos não ficam dentro de casa aguardando a presença da polícia. Vão migrando de uma comunidade para outra. Por isso, estamos fechando o cerco”, afirmou o secretário de Polícia Civil, José Renato Torres. 

As prisões foram feitas no Complexo do Chapadão, onde quatro fuzis foram encontrados. O quinto estava na Cidade Alta. Essas duas localidades também ficam na zona norte. 

Desde o início da megaoperação foram presos 17 suspeitos, apreendidos mais de meia tonelada de maconha e drogas sintéticas, e 100 quilos de pasta base de cocaína, além de armas e 98 veículos. Dez toneladas de material usado para fazer barricadas foram retiradas das ruas das comunidades, segundo balanço divulgado pelo governo estadual. Os nomes dos presos não foram divulgados.

 

Diante das informações apresentadas por Mauro Cid durante a sua delação premiada, a Polícia Federal investiga se o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, atuou como elo entre o ex-mandatário e integrantes dos acampamentos golpistas que pediam intervenção militar após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Braga Netto costumava atualizar o então presidente sobre o andamento das manifestações antidemocráticas e fazia um elo entre Bolsonaro e integrantes dos acampamentos.

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Em novembro do ano passado, uma reportagem do site Metrópoles exibiu imagens de pessoas que estavam acampadas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, frequentando o local onde funcionou o comitê de campanha do ex-presidente. Na ocasião, o ex-ministro da Defesa dava expediente no local. Dias após os registros, Braga Netto saiu para cumprimentar e tirar fotos com os manifestantes bolsonaristas em frente à residência oficial após visitar o ex-presidente. Ele pediu aos apoiadores para “não perderem a fé”.

As falas de Braga Netto foram interpretadas por grupos bolsonaristas como um pedido para que as barracas em frente aos quartéis não fossem desmontadas e que os manifestantes continuassem a atacar os resultados das urnas.

Para checar o relato de Cid, a PF está mapeando todas as reuniões realizadas entre Bolsonaro, o acusado e integrantes das Forças Armadas no fim do ano passado. A maioria desses encontros ocorreu no Palácio da Alvorada, onde o ex-mandatário ficou recluso depois da derrota para Lula nas eleições.

 

A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (5), nova fase da operação Draga Zero, com o objetivo de combater a extração ouro ilegal no Amazonas. Nove dragas identificadas na ação foram totalmente destruídas e inutilizadas. Além disso, foram encontradas pepitas de ouro e joias, que foram apreendidas e encaminhadas à perícia.

A operação - com participação do IBAMA e da Marinha do Brasil - teve início no final de agosto e perdurou por doze dias, destruindo cerca de 302 balsas espalhadas nos trechos do Rio Madeira.

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As investigações e investidas da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado e órgãos parceiros contra os delitos ambientais continuam, com especial atenção à identificação das lideranças e demais integrantes da associação criminosa, bem como à sua completa descapitalização, inclusive para reparação dos danos impostos à sociedade.

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As investigações da Polícia Federal (PF) sobre os articuladores dos atos golpistas, que culminaram na invasão da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília, apontam para a participação de agentes das forças especiais do Exército. A PF levanta informações ao apreender o celular do general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, que prestou depoimento na última sexta-feira (29). 

A apuração chegou a identificar integrantes de grupos especiais pelas câmeras de segurança do Congresso Nacional, utilizando balaclava, espécie de gorro que cobre todo o rosto, e luvas. Integrantes teriam auxiliado os invasores a entrar no Congresso por meio de uma abertura no teto, e o uso de um gradil como escada improvisada. 

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Também foi apontado que um dos explosivos usados na invasão, uma granada conhecida pelo nome de “bailarina”, por saltar após disparada, enquanto libera gás lacrimogêneo. O artefato não faz parte do arsenal das polícias legislativas do Congresso, nem da Polícia Militar do Distrito Federal, mas é utilizada pelo Exército para treinamentos. 

A essa altura das investigações, o trabalho da PF consiste em identificar os militares envolvidos. Ridauto Fernandes, que era integrante do grupo kids pretos, esteve presente no dia 8 de janeiro, e chegou a fazer registros em vídeo. Em depoimento na PF, ele alegou que foi à Esplanada dos Ministérios, mas deixou o local quando participantes passaram a invadir e depredar os prédios públicos.

A Polícia Federal (PF), através Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DTCC/PE) da Superintendência Regional em Pernambuco, deflagrou, na última quarta-feira (27), em cidades do interior do estado, três operaçoes que, juntas, combatem a prática de estupro de menores, armazenamento, divulgação e produção de imagens contendo cenas de violência sexual infantil.

As investigações tiveram início no ano passado, através de informações repassadas pelo National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), que é uma organização não governamental americana que centraliza o recebimento de denúncias sobre crimes relacionados a esses tipos de violências e desaparecimento de crianças.

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Segundo a PF, a primeira operação, batizada como Infância Resgatada 7, aconteceu na cidade de Primavera. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão deferidos pela 35ª Vara Criminal da Justiça Federal do estado. Natural do município de Escada, o suspeito detido tem 29 anos e teve a prisão mantida, após audiência de custódia.

De acordo com a investigação, há suspeitas de que ao menos uma criança pode ter sido vítima de abuso sexual.

A depender dos resultados das diligências e dos exames periciais, o investigado responderá pela prática dos crimes de produção, divulgação e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, além de estupro de vulnerável. Somadas, as penas podem variar de 16 a 33 anos de reclusão.

Já a operação Cyber Wolf 2 cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela 36ª Vara Criminal da Justiça Federal de Pernambuco, no município de Paudalho. No endereço da busca foi apreendido um celular que será submetido a exame pericial. Os crimes atribuídos ao possível abusador são o armazenamento, a divulgação e a venda de conteúdo pornográfico infantil. Serão investigadas, ainda, a possível prática de estupro de vulnerável e a produção de cenas de abuso sexual infantil. Se tais crimes forem confirmados, as penas somadas podem variar de 20 a 41 anos de reclusão.

No município de Xexéu foi cumprido um mandado de busca e apreensão da 26ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, durante a operação Anjo da Guarda 3. O objetivo foi realizar a apreensão de computadores, notebooks, celulares e outras mídias. Os crimes sob suspeita são o armazenamento e a divulgação de conteúdo pornográfico infantil.

Será investigada também a possível prática dos crimes de estupro de vulnerável e produção de cenas de abuso sexual infantil. Caso confirmados, juntas as penas podem variar de 16 a 33 anos de reclusão.

A Polícia Federal revelou que, em abril de 2005, o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) conversou por cerca de uma hora com o ex-deputado e empresário Tony Garcia, à época réu. Na época, o magistrado era responsável pelos processos penais contra o então investigado. A informação é da GloboNews.

Segundo o relatório da PF, na ligação feita entre das 11h às 12h do dia 5 de abril, o réu reclamou que estava entregando diversas provas contra autoridades importantes e o Moro estava indiciando apenas “bagrinhos”. Em resposta, o ex-juiz teria dito que, independentemente do acordo de delação que o ex-deputado tinha firmado, ele seria condenado. Com a decisão da época, o réu foi condenado a seis anos de reclusão, pena que foi posteriormente transformada em seis meses de serviços comunitários. 

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Tony Garcia acusa o atual senador de usá-lo para investigar desembargadores, juízes e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por meio de um acordo de colaboração premiada. Ele afirma que Moro corroborou uma delação que previa, como contrapartida, grampear, monitorar e levantar provas contra outros magistrados.

O acordo, feito em dezembro de 2004, previa que o empresário usasse escutas em encontros com os alvos. 

Além das revelações feitas pela PF, há outros registros de conversas telefônicas do ex-juiz com o réu, nas quais Sérgio Moro cobra a entrega das tarefas que tinham sido exigidas no acordo. Segundo as informações, o magistrado previa 30 missões a serem cumpridas pelo ex-parlamentar.

Esses documentos estavam sob sigilo na 13ª Vara de Curitiba, onde o senador do União Brasil atuou como juiz, e foram enviados neste mês ao Supremo Tribunal Federal (STF). Garcia obteve acesso formal aos termos do acordo quando o juiz Eduardo Appio liberou o acesso aos arquivos.

O empresário busca no Supremo a anulação de todos os efeitos da ação de Moro contra ele. O caso está com o ministro Dias Toffoli. Ainda segundo a reportagem, ele recebeu em anexo os registros do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal e da própria 13ª vara que tratam da colaboração.

A Polícia Federal fez um pedido ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para ter acesso aos nomes de visitantes do Palácio da Alvorada, ainda da época da época da presidência de Jair Bolsonaro (PL), em um período específico de tempo, para verificar informações dadas por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, em depoimento de delação premiada. As informações são do portal UOL. 

Segundo a PF, o intuito do pedido seria para dar continuidade à investigação de quem teria participado de reuniões com o então presidente da República com uma minuta golpista. Mauro Cid confirmou que houve encontros entre Bolsonaro e militares de alta patente, como o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, e o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). 

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Heleno chegou a depor, na última terça-feira (26), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, onde afirmou que Cid não participava de reuniões entre militares, e que ele próprio não comparecia aos encontros.  

Mauro Cid estava preso desde maio deste ano, e foi solto após a homologação da delação premiada que fez à PF. 

 

O ex-ministro da Justiça da gestão Bolsonaro (PL), Anderson Torres, foi informado pela Polícia Federal (PF), na última sexta-feira (22), que seu porte de arma foi cassado. A notificação, assinada pelo delegado Maurício Rocha da Silva, chefe da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos, foi entregue diretamente na casa de Torres, em Brasília.

A decisão é proveniente do processo administrativo ao qual Torres, que atuava como delegado da Polícia Federal, responde por suposta omissão durante os ataques golpista do 8 de janeiro. Ele foi solto da prisão em maio, após quatro meses de detenção, no entanto, cumpre medidas cautelares. Entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica.

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As equipes de investigação da PF também tentam recuperar os salários que o ex-ministro recebeu durante o período em que esteve preso.

Além das supostas omissões nos atos antidemocráticos, o bolsonarista enfrenta outras duas acusações:

- Torres é suspeito de incentivar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a bloquear estradas de estados do Nordeste durante o dia do segundo turno da eleição do ano passado, contrariando assim, ordem de desbloqueio vinda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE);

- Foi encontrada na casa do bolsonarista uma minuta de um decreto presidencial que solicitava a instauração de um estado de defesa para alterar o resultado da eleição, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito legitimamente.

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, nesta segunda-feira (18), vai encaminhar à Polícia Federal (PF) um relatório elaborado pelo Corregedor Nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, para que sejam analisados os possíveis crimes cometidos pela operação Lava Jato (2014-2021) no manuseio de recursos financeiros. 

Segundo o ministro, o documento sugere que seja formado um grupo de trabalho “para aprofundar análises e adotar medidas preventivas, inclusive sobre cooperação jurídica internacional”.  

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A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã deste domingo (17) uma pessoa que foi responsável pelo ataque hacker ao sistema do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), sediado em São Paulo. Segundo a PF, ele foi preso em Campo Grande (MS) e estava foragido desde 2021. Seu nome, inclusive, constava da lista de Difusão Vermelha da Interpol, ferramenta de cooperação policial internacional que ajuda a localizar pessoas procuradas para extradição.

O ataque cibernético ao sistema do TRF3 ocorreu em janeiro de 2021. A PF informou que, nesse ataque, o criminoso pretendia alterar documentos eletrônicos de assinatura de agentes públicos para a obtenção de vantagens pessoais. Após ter invadido o sistema de processos judiciais eletrônicos, o hacker também falsificou pareceres do Ministério Público Federal em seis processos que tramitavam no TRF3 e nos quais ele era réu.

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A investigação teve início quando dois magistrados detectaram alterações em documentos, com uso fraudulento de suas assinaturas digitais. Esse hacker teria alterado documentos de ao menos oito processos, informou a PF.

O nome do criminoso não foi revelado pela Polícia Federal. Mas o órgão informou que ele foi condenado a uma pena de 9 anos de prisão pela prática dos crimes de invasão de dispositivo informático e falsificação de documento público. A sentença condenatória foi expedida pela 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em dezembro de 2021.

Agentes da Polícia Federal (PF) resgataram um filhote de onça-parda na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, presa em cativeiro numa casa no alto do morro. Após a realização de trabalho de inteligência em conjunto com a Força Especial de Controle de Divisas - Operação Foco -, além da participação da Polícia Militar e da colaboração dos próprios moradores, foi possível rastrear o local em que o animal estava sendo mantido ilegalmente e resgatá-lo.

A onça foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Seropédica, na Baixada Fluminense, para a realização de exames e reabilitação, com o objetivo de reinserir o animal na natureza.

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De acordo com a PF, os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de animais qualificado - visto que a onça-parda está ameaçada de extinção -, com pena de até três anos; maus-tratos aos animais, com pena de até um ano de reclusão; e receptação qualificada, com pena de três a oito anos.

As investigações seguem com a finalidade de identificar os responsáveis e verificar a origem do animal.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (14), a operação Patronos, que investiga a participação de advogados em negociações de decisões judiciais de Desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia.

Nesta fase da investigação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e profissionais dos investigados, na cidade de Salvador-BA.

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Foi determinado ainda o bloqueio de, aproximadamente, R$ 37 milhões em bens e valores dos investigados, em razão das suspeitas de sua origem ilícita, bem como a suspensão do levantamento pelos investigados de cerca de R$ 7 milhões, vinculados aos processos em que foram proferidas as decisões investigadas.

A Polícia Federal, deflagrou nesta quarta-feira (13), em Cacoal-RO, a operação Aerium, com objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas pelo modal aéreo.

Durante as investigações foi possível realizar três grandes apreensões, somando 1.250 kg de cocaína. Os líderes do esquema criminoso e donos do avião foram identificados, bem como outros envolvidos.

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Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva, expedidos pela 5ª Vara Criminal de Alta Floresta/MT.

Apreensões

A primeira apreensão aconteceu em março de 2023, no município de Alta Floresta/MT, quando um caça A-29 Super Tucano e uma aeronave radar E-99 foram empregados para monitorar um avião de pequeno porte que entrou no espaço aéreo brasileiro, sem autorização e sem plano de voo, sendo detectado pelos radares da Força Aérea Brasileira. No avião foram encontrados em torno de 485 kg de cocaína. O piloto já não estava no local no momento da chegada dos policiais.

A segunda apreensão foi realizada em abril de 2023. Cerca de 383 kg de cocaína foram encontrados nas imediações de uma pista de pouso, situada no município de Pimenteiras do Oeste-RO.

A terceira apreensão aconteceu em maio de 2023, entre as cidades de Cacoal (RO) e Rolim de Moura (RO), nas proximidades da balsa Bravasco, utilizada para fazer a travessia no rio Machado. Um homem foi preso com uma carga de 390 kg em uma caminhonete. Dentro do veículo os policiais também encontraram um rádio transmissor.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, avaliou que o ex-presidente estaria o "arrastando para a lama". O conhecimento dessa declaração se deu através do portal Uol Notícias, que conseguiu ter acesso as trocas de mensagens entre Cid e Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro.

Na conversa que ocorreu no dia 4 de abril, um dia antes do depoimento de Cid para a Polícia Federal sobre o inquérito - que investiga o desvio de joias sauditas -, Wajngarten compartilha uma matéria do jornalista Ricardo Noblat, do portal Metrópoles. A matéria cujo título era: "Bolsonaro arrasta com ele para a lama seus mais fiéis servidores", cita Cid e outros ex-aliados do ex-chefe do Executivo. Ao ler a mensagem, o tenente-coronel responde: "Não deixa de ser verdade".

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No entanto, no dia do julgamento, Mauro Cid declarou à PF que a busca de presentes recebidos por Jair Bolsonaro seria "normal" e "corriqueira" no seu cargo de ajudante de ordens.

Desde o dia 3 de maio, Cid está preso no Batalhão da Polícia do Exército de Brasília, devido uma outra investigação que apura a falsificação de cartões de vacinação.

 

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta terça-feira (5), o prefeito Noé Magalhães (PSB) de Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O político foi abordado em um condomínio de luxo no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Noé já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão em maio deste ano, na primeira fase da Operação Dilúvio.  

Nesta segunda fase da ação policial, deflagrada pela PF com apoio da Receita Federal (RFB) e da Controladoria-Geral da União (CGU), o objetivo é desmontar uma organização criminosa especializada na prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e agiotagem. A atividade envolve agentes públicos, servidores e empresários. 

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Na apuração inicial, o inquérito apontou que o prefeito Noé Magalhães teria contratado emergencialmente uma empresa de serviços de manutenção mecânica e elétrica para os veículos do município. No entanto, o que chamou atenção foi que, mesmo com várias empresas do segmento na região, a escolhida está localizada em Jaboatão dos Guararapes, a cerca de 110 quilômetros da cidade. 

Também foi apurado que o gestor praticava agiotagem e tinha uma relação estreita com o empresário titular da empresa no Grande Recife. Há indícios de fraude na licitação e superfaturamento nos acordos. Ainda foi observado que o fornecedor pagou as despesas com passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e a esposa, que ocupa uma das secretarias do município. Segundo a PF, o dinheiro desviado era movimentado por contas de “laranjas”.   

Ao todo, na nova fase da investigação, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um) mandado de prisão preventiva, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no município de Palmares, na Mata Sul do Estado. 

Operação Dilúvio

A primeira fase da Operação Dilúvio foi deflagrada em de 23 de maio, quando foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré. 

Os resultados obtidos com a primeira fase do trabalho revelaram indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, por meio da prática de atos de obstrução da justiça, além da identificação de novas contas bancárias utilizadas pelos investigados, o que motivou a Polícia Federal a representar por novas medidas investigativas, deferidas integralmente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. 

 

Uma mulher de 42 anos foi presa em flagrante, nesta segunda-feira (04), no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na zona Sul do Recife. A Polícia Federal (PF) encontrou 4 quilos de cocaína em estado de resina no fundo da mala da passageira, que estava com destino a Lisboa, em Portugal. 

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Foto: Divulgação/PF 

Segundo a PF, detectores de raio-X indicaram a bagagem suspeita que, após submetida ao teste de narcóticos, obteve resultado positivo para cloridrato de cocaína. 

Foto: Divulgação/PF 

A mulher, faxineira e natural de São Paulo, veio da capital paulista para Recife de ônibus, para daqui utilizar o transporte aéreo. Apresentada à Justiça Federal, a presa responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas. 

 

Muito se fala sobre a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser preso por algum dos casos no qual é investigado. São inúmeros os argumentos que apontam para uma possível condenação de Bolsonaro, ou ao menos para uma prisão preventiva. No entanto, o terreno é mais arenoso quando se trata de sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), apesar de seu nome já ter sido associado a algumas alegações.  

Do ponto de vista jurídico  

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Apesar da convocação para depor, Michelle ainda não é considerada ré em nenhum processo. Segundo a advogada e historiadora Gabriella Paiva, os procedimentos aplicados na investigação estão obedecendo os precedentes do Estado Democrático de Direito. “O indiciamento da ex-primeira-dama deve ser devidamente fundamentado pelo Delegado responsável pelo caso, que deve apresentar um lastro mínimo probatório que conclua pela autoria de determinado crime”, explicou ao LeiaJá

Paiva analisou que o trabalho da PF tem sido mais atencioso na coleta de evidências e provas, para evitar nulidade do processo, como aconteceu no caso do presidente Lula, na ocasião da investigação do triplex do Guarujá. “No entanto, pelo acirramento das investigações que já demandaram a quebra de sigilo bancário da Michelle, é possível que em breve ela seja indiciada. Uma vez indiciada, ela passa a responder pelo processo criminal e pode, sim, vir a ser presa”, ponderou. 

Histórico de escândalos  

Michelle Bolsonaro já esteve envolvida em outros casos escandalosos no passado, quando residia no Palácio do Planalto. Repasses somados em R$ 89 mil foram feitos na conta bancária da então primeira-dama foram alvos de apontamentos contra ela, em 2021. À época, o STF arquivou o pedido de abertura do inquérito, alegando não haver indícios de crime nos depósitos. 

No entanto, ainda se levantam hipóteses de irregularidades no caso, como explicou a advogada. “De fato, o caso das joias sauditas é o que mais tem chamado a atenção da Polícia Federal, mas há outros escândalos que podem levá-la ao banco dos réus, como o suposto pagamento de contas de pessoas próximas e uso do cartão corporativo, atos que podem configurar o crime de peculato, que é o desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro”, disse Gabriella Paiva. 

A escolha pelo silêncio 

Durante seu depoimento à PF, na última quinta-feira (31), Michelle optou por ficar em silêncio diante das perguntas sobre o caso das joias. Ela se manifestou nas redes sociais esclarecendo que se dispõe a falar “na esfera competente”. O caso, no entanto, pode ser levado para outras esferas. 

“Ao contrário do conhecimento popular de que “quem cala, consente”, no direito, os investigados podem permanecer inteiramente calados ou responder apenas o que lhes aprouver. “Na nota emitida pela ex-primeira-dama, ela questionou a competência do STF, visto que, conforme previsto no artigo 102, I, b, o Supremo só teria competência originária para julgar Presidente da República, e que, na época dos supostos delitos, nenhum deles detinha prerrogativa de foro, por isso, estaria ocorrendo uma supressão de instância. Assim, o processo desceria para o Juízo da 6ª Vara Federal de Guarulhos/SP”, afirmou a advogada. 

“Diante das informações emitidas pela PF, as investigações já apontam para o indiciamento da ex-primeira-dama pelo crime de peculato. Já em relação ao direito de permanecer calada, este é legítimo, embora caiba aqui a ressalva do artigo 198, do CPP que prevê o direito ao silêncio, mas a possibilidade de sua utilização para constituir elemento para a formação do convencimento do juiz e isto, pelas últimas notícias, já vem ocorrendo pelos ministros do STF”, disse ainda. 

Do ponto de vista político 

Por um lado, aliados ainda se mantêm ao lado da presidente nacional do PL Mulher, defendendo a idoneidade da mandatária, e ajudando-a a se fazer presente em pesquisas eleitorais futuras. Ao LeiaJá, o cientista político Victor Barbosa avalia que o cenário pode se mostrar desfavorável em determinado momento, pelo fato de seu caminho ainda ser considerado precoce. “Uma possível consequência dos desdobramentos das investigações é a potencial interrupção desse processo. O ônus político de ter sua imagem associada a ela pode aumentar, reduzindo, de certa forma, as chances de vitória de seus aliados, por exemplo”, explicou Barbosa. 

Por outro lado, Michelle ainda aproveita os louros da ala bolsonarista fervorosa, podendo surfar na crista da onda e crescer seu eleitorado herdado do esposo. “Se ela conseguir se destacar entre outros possíveis ‘herdeiros políticos’ de Jair Bolsonaro, como Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, ainda existe a possibilidade de uma transferência bem-sucedida de votos do ex-presidente para ela”, observou o cientista. 

O que pode acontecer 

Mesmo havendo o risco de seu nome ficar mais manchado, Michelle ainda pode ter outras cartas na manga, se fazendo valer do mesmo discurso conspiratório já utilizado por Bolsonaro desde as eleições de 2018. “Muitas variáveis precisam ser consideradas. A mera condenação dela ou do marido não é suficiente para arruinar sua imagem. Neste cenário especulativo, ela poderia alegar ter sido vítima de perseguição política e judicial”, ponderou Barbosa. 

Acusações, investigações e ironias à parte 

Desde o despontamento do escândalo das joias, em março desde ano, Michelle sempre responde aos questionamentos da imprensa, do público e de seus aliados com ironia. Em visita ao Recife, no último sábado (26), ela alfinetou o caso declarando que iria lançar uma nova coleção de joias intitulada “Mijoias”. 

“O tom irônico que a ex-primeira-dama adotou desde que o caso se tornou público parece ter o propósito de gerar conteúdo para ser compartilhado nas redes sociais, com o intuito de minimizar discursivamente a gravidade das acusações e desviar os holofotes para uma possível perseguição à qual Bolsonaro estaria sendo submetido. Por outro lado, esse sarcasmo pode comprometer ainda mais a sua imagem. Estamos tratando de um caso de grande materialidade, envolvendo joias cujo valor a maioria da população consegue mensurar e visualizar, relacionadas a um Presidente que procurava transmitir uma imagem pública de simplicidade. Zombar de algo assim pode causar uma percepção negativa”, observa o cientista. 

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-braço direito de Jair Bolsonaro (PL) e investigado pela Polícia Federal (PF), pode estar em uma fase de "pré-delação". O militar acumula mais de 22h de oitiva policial e, em depoimento à instituição nessa quinta-feira (31), deu informações novas e que "preencheram lacunas" da investigação, de acordo com os agentes; o depoimento durou mais de 9h. A informação é de Camila Bomfim, do Conexão Globo News. 

De acordo com os investigadores, Cid é visto como uma "ponte" para fechas fatos da investigação e também para viabilizar a obtenção de provas. No entanto, as autoridades ainda avaliam se ele tem condições de participar da investigação como um delator. 

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O tenente está preso desde maio, por suspeita de ter fraudado o cartão de vacinas de Bolsonaro, então presidente da República. As investigações apontam que o objetivo seria para que Jair Bolsonaro pudesse entrar nos Estados Unidos informando ter se vacinado contra a Covid. 

Os investigadores focam em pelo menos três temas nos questionamentos: hacker, joias e cartão de vacina – esse último ainda será tema de perguntas em futuros depoimentos. Os assuntos são considerados essenciais para uma eventual delação – até agora Mauro Cid deu depoimentos com "potencial" para virar uma colaboração premiada. 

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta sexta-feira (1º), o novo secretário de Defesa Social do Estado, o advogado e delegado de Polícia Federal (PF) Alessandro Carvalho. Ele substituirá a delegada Carla Patrícia, que deixou o cargo essa semanaAlessandro já passou pela Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) duas vezes, como secretário executivo do Governo Eduardo Campos (entre 2010 e 2013), e como titular da pasta, no Governo Paulo Câmara (entre 2014 e 2016). 

Em 2010, quando assumiu a SDS pela primeira vez, chefiou interinamente após a demissão do então secretário Wilson Damásio, que estava envolvido em denúncias envolvendo casos de abusos sexuais. Em 2016, foi exonerado do cargo e substituído pelo ex-delegado da Polícia Federal (PF) Angelo Fernandes Gioia. 

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O novo secretário também já atuou em diversas funções na Polícia Federal. Foi chefe regional em Foz do Iguaçu, delegado regional executivo na Bahia e no Rio Grande do Norte, entre outras funções federais. 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) publicou um vídeo, na manhã desta quinta-feira (31), fazendo um treino de luta com seu treinador Anderson Carvalho. “Das ‘porradas’ da vida, essas são as melhores”, escreveu em uma legenda nos stories do Instagram. A publicação foi feita antes dela seguir à sede da Polícia Federal, em Brasília, para depor sobre as investigações abertas acerca do caso das joias recebidas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), e não declaradas à Receita Federal. 

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Michelle também publicou, antes mesmo do vídeo, um versículo bíblico. “Não fiquem tristes, pois a alegria do Senhor é sua força”, escreveu, com a referência do livro de Neemias, do antigo testamento da Bíblia.  

Imagem: Reprodução/Instagram 

O casal prestou depoimento de forma simultânea, em salas separadas, para evitar a possibilidade de combinação de resposta, de acordo com a própria PF. A defesa declarou, por meio de nota, que eles http://leiaja.com/politica/2023/08/31/caso-das-joias-bolsonaro-e-michell...">escolheram ficar em silêncio diante das perguntas, e que vão responder apenas quando o caso passar do Supremo Tribunal Federal (STF) para a primeira instância. 

Outras seis pessoas também foram chamadas para prestar depoimento no mesmo dia e horário: o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid; Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-chefe da Secretária de Comunicação da Presidência; Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro; Marcelo Câmara e Osmar Crivellati, assessores do ex-presidente. 

 

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