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Oficializado como pré-candidato a governador de Pernambuco o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta segunda-feira (11), que o governo de Paulo Câmara (PSB) se omitiu e fez o estado "perder vez e voz", por isso, de acordo com ele, está na hora de "oxigenar" o comando do estado e retirar do poder o projeto capitaneado pela legenda pessebista. 

"Quando a gente faz escolhas erradas os custos dos caros. Não vim fazer agora um inventário dos custos e prejuízos que amargamos ao longo desses últimos quatro anos. Esse governo que aí está não correspondeu, não fez as entregas, não se colocou à altura do povo de Pernambuco, se omitiu. Pernambuco perdeu vez e voz. Tudo isso constatamos, mas vim hoje celebrar a esperança", salientou o petebista, pontuando que Pernambuco apenas não parou durante a crise porque o povo não permitiu. O evento que a frente Pernambuco Quer Mudar confirmou a chapa foi em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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Ao lado de ex-governadores como João Lyra Neto (PSDB), Gustavo Krause (DEM), Roberto Magalhães (DEM) e Joaquim Francisco (PSDB), Armando também reforçou que o seu nome para a disputa tem "lastro", fazendo referência indireta ao adversário quem ele sempre reforça ter sido indicado pelo ex-governador Eduardo Campos e não ter perfil político. 

Além disso, Armando observou que o grupo político agora liderado por ele teve compromisso com "o momento que o sistema político está colocado em xeque" e buscou "os melhores exemplos" para tentar fazer com que "Pernambuco se encontre com sua identidade". 

"Vamos convocar a todos para superar esta quadra tão adversa e desafiadora... Quando se tem espírito público não há como se recusar a uma convocação como esta. Agora não nos iludamos, vamos ter um longo e áspero caminho, não é fácil enfrentar as máquinas e a sombra delas", criticou. "É chegada a hora da oxigenação, da mudança e renovação dos quadros", completou. 

O senador ainda disse que a partir de agora pretende fazer um giro por Pernambuco para construir seu programa de governo. "Vamos nos juntar para dialogar com todos os pernambucanos. Vamos percorrer as 12 microrregiões. Queremos ouvir, sentir de cada um dos pernambucanos quais são as duas prioridades e demandas. A partir daí vamos fazer um planos de governo sem falsas promessas, sem falseamento, aquilo que vamos fazer ao longo tempo", garantiu. O bloco começará sua agenda oficial de pré-campanha pela região do Sertão do São Francisco, na próxima sexta-feira (15).

Esta será a segunda vez que Armando disputará o governo de Pernambuco. Em 2014, ele perdeu a disputa para Paulo Câmara. Desta vez, contudo, a oposição já começa com um leque maior de partidos do que o apresentado naquele ano. 

O PPS anunciou na manhã desta quarta-feira, 6, o apoio à pré-candidatura de Antonio Anastasia (PSDB) ao governo de Minas Gerais. Atual partido do ex-governador Alberto Pinto Coelho, o PPS é a terceira sigla a entrar para a base tucana que tentar retornar ao comando do Palácio da Liberdade.

De acordo com o presidente estadual do PPS, Raimundo Benoni, a decisão foi tomada de forma unânime pela direção da legenda, todos os pré-candidatos que estavam no campo de atuação do partido terem sido ouvidos.

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Benoni mencionou que Rodrigo Pacheco (DEM) Marcio Lacerda (PSB), João Batista Mares Guia (Rede) e Romeu Zema (Novo) foram consultados.

"Entendendo que os desafios em Minas vão requerer experiência, compromisso social, responsabilidade econômica, sensibilidade social e modernidade na atuação, a pessoa que melhor se encontra é o senador Anastasia", afirmou.

Além do PPS, PSD e PSC já confirmaram apoio a Anastasia.

O presidente estadual do PPS também negou que exista um temor de que a imagem do senador Aécio Neves, réu no Superior Tribunal Federal, respingue na campanha de tucana. "Os desgastes das legendas partidárias estarão presentes no debate eleitoral. Mas compreendemos que o Anastasia tem um legado e que está acima deste processo de desgaste", afirmou Benoni.

O ex-governador Alberto Pinto Coelho - que foi vice de Anastasia e assumiu o comando do Palácio da Liberdade em 2014, quando o tucano decidiu concorrer para o Senado - disse que nenhuma possibilidade de candidatura lhe foi oferecida. "Eu coloco meu nome à disposição do partido para cumprir missões."

Apesar do apoio ao PSDB em Minas Gerais, o diretório estadual do PPS não confirmou que haverá apoio do partido à pré-candidatura à presidência do tucano Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo.

Em manifesto pregando união nas eleições deste ano, lideranças do PSDB, DEM, PPS, MDB, PTB e PV apresentam 17 propostas para que o candidato à Presidência da República apoiado pelo grupo defenda. Entre as medidas, estão "modernização" do licenciamento ambiental, reformas da previdência e tributária, sem aumento de impostos, e mudanças no Bolsa Família.

No documento, que foi lançado nessa terça-feira (5), essas lideranças dizem que as eleições deste ano se apresentam, talvez, como a "mais complexa e indecifrável" de todo o período da redemocratização e que, nesse momento, tudo que o Brasil não precisa é de "mais intolerância, radicalismo e instabilidade". Afirmam também que é "central" a construção de um novo ambiente político, que privilegie diálogo, serenidade, experiência, competência e respeito à diversidade.

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"É neste sentido que as lideranças políticas que assinam este manifesto conclamam todas as forças democráticas e reformistas a se unirem em torno de um projeto nacional, que a um só tempo, dê conta de inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento social e econômico, a partir dos avanços já alcançados nos últimos anos, e afaste um horizonte nebuloso de confrontação entre populismos radicais, autoritários e anacrônicos", diz o texto.

Nas propostas de agenda apresentadas, essas lideranças pregam a "busca incansável do equilíbrio fiscal", o que, na avaliação delas, passa inevitavelmente pela "Reforma do Estado". Defendem, por exemplo, "mudança estrutural" no sistema tributário para torná-lo mais "simples, justo, desburocratizado e eficiente", mas ponderam que esse "ajuste fiscal não pode se dar com aumento da já alta carga tributária".

O manifesto também prega reforma no sistema previdenciário atual, classificado como "injusto e insustentável". "Precisamos de um sistema único, que elimine privilégios e assegure o equilíbrio atuarial, sob pena de colocarmos em risco o pagamento de aposentadorias e pensões no curto prazo e impedir o necessário equilíbrio das contas públicas", afirma o documento.

As lideranças defendem um "novo marco" para concessão de estímulo e subsídios a empresários e indústria, marcado por intervenção estatal "seletiva e muito calibrada". E pregam a "modernização da atividade de licenciamento ambiental", para desburocratizar e dar "mais celeridade" às licenças. Na área da segurança, defendem "postura firme" e "tolerância zero" com o crime organizado, sem aprofundar as medidas.

Na área social, o manifesto defende qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) e "aprimoramento" de programas de assistência social para dar-lhes "caráter transformador". "Um exemplo é o Bolsa Família, que deve ser mantido, recuperando seu caráter educacional de quando foi criado com o nome de Bolsa Escola, reunindo propósitos de transferência de renda e garantia de acesso de todos à educação de qualidade", diz trecho do documento.

O senador Cristovam Buarque (PPS), aos 74 anos, será candidato novamente ao Senado Federal. O pernambucano, durante evento da legenda, nessa sexta-feira (11), disse que é possível mudar o país com políticos honestos. “Nós estamos aqui hoje pré-candidatos mostrando que estamos presentes, vamos lutar e você, eleitor, vai ter a alternativa. Eu espero que você entenda a diferença entre uns e outros e vote bem”, disse por meio de vídeo divulgado em seu facebook. 

O ex-ministro de Lula, que chegou a se colocar como pré-candidato presidência da República, afirmando que iria se dedicar para recuperar a confiança no país, também disse que o PPS tem a consciência da necessidade de as dificuldades de fazer política hoje e que o objetivo é que o eleitor reflita sobre a importância de votar para mudar o Brasil.  

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Ele garantiu que tem propostas como lutar contra a corrupção, pela continuidade da Lava Jato e para que o Brasil consiga aumentar a produção com mais eficiência e distribuindo essa produção. Cristovam ainda falou que é preciso lutar pela saúde e contra a violência.

O ex-petista chegou a ser bastante hostilizado e chamado de “golpista” por ter sido a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff se tornando uma espécie de “traidor” por parte de quem foi contra ao impeachment. O senador da República já falou sobre o assunto afirmando que poderia até ser golpista, mas não corrupto. “Posso ser golpista para você, mas não sou corrupto perante minha consciência e perante o Brasil”, já se defendeu. 

O diretório estadual do PPS vai realizar um debate, nesta sexta-feira (4), sobre segurança pública e educação. O evento, marcado para às 15h no Hotel Canarius em Boa Viagem, acontece em meio ao racha interno da legenda, provocado pela entrada do deputado federal Daniel Coelho que briga para assumir o comando da sigla em Pernambuco. 

A discussão sobre o primeiro tema será capitaneada pelo ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann. Já “o papel da Educação no desenvolvimento de Pernambuco” será abordado pelo vice-governador Raul Henry (MDB). 

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A presença do emedebista amplia o simbolismo do encontro, uma vez que ele é presidente estadual do MDB, legenda que também passa por um processo interno e judicializado de disputa pelo comando da direção.  

Além disso, informações de bastidores dão conta de que o evento também servirá para que a ala da sigla contrária a consolidação de Daniel na direção do partido anuncie apoio a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). A atitude pode provocar reação do grupo de Coelho que vem pregando uma "renovação" do PPS a partir da transformação do partido no Movimento 23.

Uma decisão judicial desse fim de semana devolveu o comando do PPS em Pernambuco ao deputado federal Daniel Coelho. De acordo com o parlamentar, a revogação da liminar que cancelava a comissão provisória, instituída pelo presidente nacional Roberto Freire, e devolvia ao grupo o status de diretório estadual foi concedida pelo desembargador Djalma Nogueira Júnior, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital. 

“O desembargador Djalma Nogueira Júnior revogou a liminar que suspendia a decisão tomada pela direção nacional do PPS e determinou que o diretório regional do partido em Pernambuco volte a ser administrado pela comissão provisória presidida pelo deputado federal Daniel Coelho”, diz a nota encaminhada por Daniel à imprensa, na manhã desta segunda-feira (9).

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Na última semana, o juiz Sebastião de Siqueira Souza, da 6ª Vara Cível da Capital, manteve como válida a direção do PPS eleita durante um Congresso Estadual realizado no último dia 2. A ação foi impetrada pelo então presidente do diretório estadual, Manoel Carlos, e pelo presidente da municipal, Felipe Ferreira Lima. Com a devolução, o PPS em Pernambuco passa a integrar o bloco de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). 

 

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, comentou nesta quarta-feira (4) as declarações de "repúdio à impunidade" do comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, publicadas nesta terça-feira (3) na internet. Jungmann afirmou que o texto postado nas redes sociais traz uma mensagem de serenidade e legalidade e revelou que elogiou as palavras em um encontro com o general na manhã de hoje.

"As palavras do general Villas Boas representam basicamente a defesa da institucionalidade, a defesa da Constituição e, sobretudo, a noção de que a regra do jogo é para ser cumprida e de que tem que ser aceita", disse Jungmann. "Quando ele lembra que o Exército brasileiro e as Forças Armadas estão atentas ao seu papel institucional, o papel institucional das Forças Armadas está definido na Constituição", completou.

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Para o ministro, não há forças políticas no Brasil que buscam "um retorno ao passado, à exceção das que são absolutamente minoritárias". Ele descartou a possibilidade de ocorrer um novo golpe militar no país.

"De zero a 10, a chance é menos 1. Não há a menor possibilidade. As Forças Armadas são um ativo democrático hoje. Fora da Constituição e do jogo democrático, não há caminho no Brasil", afirmou.

Uma semana depois de ser anunciado como membro da Executiva Nacional do PPS, o deputado federal Daniel Coelho divulgou uma nota, nesta segunda-feira (2), confirmando sua desfiliação do PSDB e o ingresso na nova legenda. No texto, o ex-tucano diz que "é preciso ter coragem para sair da zona de conforto e mudar". 

"Junto com jovens idealistas, com aqueles que fazem e fizeram o partido, além de movimentos de renovação da política como Agora, Livres, RenovaBR e Acredito, estamos construindo a transição para uma nova legenda. Com novo nome, renovada em ideias, práticas e processo democrático", declara Daniel, fazendo referência ao Movimento 23, que dará lugar a atual nomenclatura do PPS.

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De acordo com Daniel, em até 30 dias a nova roupagem da legenda será concluída. "Nossos compromissos com a pauta ambiental, o direito dos animais, a ética, o combate à corrupção, uma economia mais liberal e com menos interferência estatal, o apoio ao empreendedorismo, defesa intransigente da democracia, respeito à diversidade e às liberdades individuais e o combate a qualquer tipo de preconceito ou discriminação continuarão sempre a nos guiar como princípios em nossa atuação política", frisou.

Daniel chega ao PPS em meio à insatisfação de líderes da sigla com o presidente nacional, Roberto Freire, diante das articulações para o ingresso de novos quadros e do processo de transformação da agremiação no Movimento 23. O que provocou, inclusive, a desfiliação do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann.

Para Jungmann e outros dirigentes, como o presidente estadual do PPS, Manoel Carlos, Freire foi “autoritário” no processo que já previa o ingresso de Daniel Coelho ao partido. O ex-tucano assumiu o comando da Comissão Provisória do PPS em Pernambuco desde a última quinta-feira (29).

Veja o texto na íntegra: 

Nota oficial do deputado federal Daniel Coelho

“Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”, disse, duas décadas atrás, o músico pernambucano Chico Science, apontando não apenas o óbvio, mas o necessário: o mundo está em constante transformação. E muitas vezes é preciso ter coragem para sair da zona de conforto e mudar.

Hoje, deixo o PSDB para me filiar ao PPS. Junto com jovens idealistas, com aqueles que fazem e fizeram o partido, além de movimentos de renovação da política como Agora, Livres, RenovaBR e Acredito, estamos construindo a transição para uma nova legenda. Com novo nome, renovada em ideias, práticas e processo democrático.

Em congresso nacional, o partido já deliberou pela sua renovação e mudança de nome, a ser concretizada nos próximos 30 dias. A proposta já apresentada para que o partido passe a se chamar Movimento 23 está em curso de implementação.

Nossos compromissos com a pauta ambiental, o direito dos animais, a ética, o combate à corrupção, uma economia mais liberal e com menos interferência estatal, o apoio ao empreendedorismo, defesa intransigente da democracia, respeito à diversidade e às liberdades individuais e o combate a qualquer tipo de preconceito ou discriminação continuarão sempre a nos guiar como princípios em nossa atuação política.

Venha você também fazer parte deste movimento que busca integração da sociedade com a boa política.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) avalia deixar a vida pública. O parlamentar tinha intenção de sair candidato ao Planalto nas próximas eleições, mas foi preterido no seu partido por uma aliança com o PSDB, cujo pré-candidato é o governador paulista Geraldo Alckmin.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Cristovam, que já foi governador do Distrito Federal, ministro da Educação e candidato à Presidência, disse que pode também tentar a reeleição. Ele termina em 2018 seu segundo mandato no Senado, mas adverte que o País caminha para uma eleição "irracional" e que há outras formas de fazer política, fora dos cargos eletivos.

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Ele faz críticas a Geraldo Alckmin, com quem o partido começou conversas para uma coligação. "Eu temo que o Alckmin tenha uma visão muito paulista do Brasil", diz. Além disso, o senador afirma que a intenção do presidente Michel Temer em ser candidato à reeleição é uma "irresponsabilidade" com o País. "A partir de agora, o Temer é meio presidente porque a outra metade é candidato."

Para Cristovam, o risco na eleição deste ano é que Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL), chamados por ele de "extremos", estejam no segundo turno.

Confira os principais trechos da entrevista:

Estadão/Broadcast: Qual é sua definição para as eleições deste ano?

Cristovam Buarque: Eu tentei ser candidato a presidente pelo PPS, mas o presidente Roberto Freire não quer ter candidato próprio. Ontem, no congresso nacional do partido, foi aprovada uma indicação de diálogo com o Alckmin para tentar uma candidatura de centro que evite os extremos chegarem ao segundo turno, no caso o Ciro e o Bolsonaro. Mas o PPS não quer apoiar o Alckmin se ele não demonstrar que o seu programa, além de ser centro, traz esperanças novas para o Brasil. Qual é a proposta dele para a educação nacional? Eu pessoalmente temo que o Alckmin tenha uma visão muito paulista do Brasil.

Estadão/Broadcast: O que significa isso?

Cristovam: A insistência dele que a educação é uma questão municipal, e não nacional, é porque em São Paulo os municípios são ricos. No Brasil, se deixarmos nas mãos dos municípios, a educação vai continuar paupérrima. Nesse diálogo com o Alckmin, precisamos ver até que ponto ele se decide a nacionalizar a questão da educação.

Estadão/Broadcast: O senhor falará com ele?

Cristovam: As conversas do PPS com o Alckmin vão começar, e eu vou participar. Se o PPS não me colocar na conversa diretamente, eu vou participar indiretamente.

Estadão/Broadcast: Quando o partido deixou claro para o senhor que não lançaria sua pré-candidatura?

Cristovam: O presidente não falou para mim, mas negociou alternativas. Tentou o Luciano Huck, que não deu certo, e aí canalizou-se para o Alckmin. Desde o começo, a ideia era ter uma candidatura própria, e o congresso aprovou a ideia de diálogo com o Alckmin sem ao menos discutir candidatura própria. Seria bom o partido ter um candidato, levar as suas ideias para o povo. Roberto Freire teme que se pulverizem muitas candidaturas e os extremos chegarem ao segundo turno, no caso Ciro e Bolsonaro.

Estadão/Broadcast: Ciro e Bolsonaro são os extremos? E o PT?

Cristovam: Não vejo o PT com chance a não ser o Lula. Eu pessoalmente acho que a chapa será Ciro com o PT. Para mim será uma surpresa o PT sair com candidato próprio não sendo o Lula. Quando o Ciro foi para o PDT, acho que havia um acordo: se o Lula for candidato, o Ciro é o vice; se o Lula não for candidato, o PT indica o vice. O que me preocupa não é que sejam extremos, é que são extremos atrasados. Bolsonaro tem a nostalgia da ditadura. O Ciro e o PT têm a nostalgia da economia dos anos 1950, não perceberam ainda que a globalização limita as possibilidades da economia nacional se não for integrada. Eles não perceberam que a justiça social se faz com aquilo que a economia cria, e por isso a economia precisa ser eficiente.

Estadão/Broadcast: O senhor votou pelo impeachment de Dilma Rousseff. Como avalia a intenção do presidente Michel Temer de concorrer à reeleição?

Cristovam: Eu acho uma inconsequência com o Brasil porque isso vai jogar a economia em uma crise profunda, ainda mais que o Meirelles sai do Ministério da Fazenda para ser candidato também. A economia vai ficar entregue ao deus-dará. Ele vai ser candidato contra o presidente da Câmara [Rodrigo Maia-DEM], que é quem vota os projetos para a economia funcionar bem. E nem falo do ponto de vista que ele [Temer] não tem a menor chance. Ao ser candidato à reeleição, ele já não é tão presidente. A partir de agora, o Temer é meio presidente porque a outra metade é candidato. É uma inconsequência total, uma irresponsabilidade com o País.

Estadão/Broadcast: O senhor então vai tentar o Senado novamente?

Cristovam: Se eu for candidato, é ao Senado. Mas hoje eu estou refletindo se neste quadro que está aí se justifica ou não ser candidato. Por um lado, não ser candidato neste clima, sobretudo nos próximos quatro anos, pode ser entendido como um descuido com o País, que precisa de quadros com experiência. Por outro lado, tenho dúvidas se vamos ser capazes de pôr racionalidade no processo da campanha e no processo político depois. A política ficou muito irracional.

Estadão/Broadcast: O senhor vai deixar de concorrer a cargos públicos?

Cristovam: Tem muitas maneiras de fazer política. Você não cumpre um papel social só no Congresso, tem muitas maneiras, como escritor, como conferencista. Eu estou refletindo ainda.

Depois de abrir um palanque para o apresentador Luciano Huck disputar o Palácio do Planalto, o PPS aprovou no seu congresso realizado neste domingo, 25, em São Paulo, um "indicativo de apoio" ao governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República.

O apoio só deve ser formalizado em julho, na convenção da legenda, mas o gesto reforça o arco de alianças do tucano, que também já recebeu promessas de apoio do PSD e do PTB.

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O senador Cristovam Buarque (DF), que se apresentava como pré-candidato, abriu mão da disputa e abriu caminho para a composição. O governador paulista é até agora o pré-candidato com mais apoios na disputa presidencial. O tucano também está próximo de fechar com o PV.

O deputado federal Daniel Coelho passou a fazer parte da Executiva Nacional do PPS depois de ingressar na legenda, neste fim de semana, durante o Congresso Nacional do partido, em São Paulo. O parlamentar, que estava no PSDB desde 2011, deve realizar um ato de filiação ao partido na próxima quarta-feira (28), no Recife. 

Daniel chega ao PPS em meio à insatisfação de líderes da sigla com o presidente nacional, Roberto Freire, diante das articulações para o ingresso de novos quadros e do processo de transformação da agremiação no Movimento 23. O que provocou, inclusive, a desfiliação do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann.

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Para Jungmann e outros dirigentes, como o presidente estadual do PPS, Manoel Carlos, Freire foi “autoritário” no processo que já previa o ingresso de Daniel Coelho ao partido. O ex-tucano deve assumir o comando da legenda em Pernambuco e Roberto Freire já declarou que o ingresso do deputado “qualificará ainda mais o PPS”.

A transformação da sigla em Movimento 23 foi um dos critérios adotados por Daniel Coelho para a filiação. A mudança da nomenclatura, que também agradou a entidades políticas como o Acredito e o Livres, foi aprovada no Congresso. 

Além do deputado pernambucano, um dos líderes do Acredito em Pernambuco, Felipe Oriá, assinou a ficha de filiação durante o evento. Quem também passou a fazer parte das fileiras do PPS foi o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero. 

Depois de toda esta confusão dentro do PPS com a entrada de Daniel Coelho na legenda, nomes históricos do partido estão se manifestando e deixando a legenda. De maneira que causou surpresa em todo meio político, o ministro Raul Jungmann, histórico homem de legenda pois estava no PPS havia mais de vinte e cinco anos, mandou uma carta aberta informando a saída do partido. Abaixo a carta na íntegra do ministro. A pergunta feita é essa agora, como fica o PPS aqui em Pernambuco com a saída de nomes fortes da legenda?

A carta de Jungmann

Direção, amigos, amigas, companheiros e companheiras do PPS,

Hoje estou me desligando do meu e do nosso partido, ao qual servi integralmente nos últimos 26 anos, desde sua fundação. Na verdade, rompo hoje uma relação que vem de muito antes, desde o início dos anos 70, tempo da resistência democrática, portanto, mais de 40 anos da minha vida pessoal e pública.

Ao longo dessas mais de quatro décadas, exerci três mandatos de deputado federal e um de vereador do Recife, tendo disputado seis eleições.

Com muita dignidade e honra, representei nosso partido nos mais altos cargos da República, tendo sido, dentre outros postos (*), ministro da Reforma Agrária, da Defesa e já agora da Segurança Pública. Em todos eles, honrei o nome, os princípios e os valores do PPS.

Exerci ainda, e com aplicação, cargos nas estruturas partidárias municipal, estadual e nacional, cumprindo sempre e no limite das minhas capacidades, os encargos, missões e responsabilidades a mim atribuídas ou delegadas.

Desligo-me do partido, meu único partido ao longo de toda minha vida pública (**), por discordar da forma pela qual se deu a entrega do seu comando partidário aos que nele ingressarão, uma forma autoritária, que desconsiderou instâncias, sem transparência e ao arrepio da democracia interna. Chegou-se ao cúmulo do arbítrio de impedir e retirar membros indicados da delegação do Estado de Pernambuco ao Congresso Nacional do partido e substitui-los ao sabor das preferências do sr. Presidente nacional, sem qualquer comunicação à direção estadual!

Nada temos a opor à entrada de novos quadros no partido; aliás, ela se faz necessária diante dos desafios à frente. Mas, à custa do respeito e história dos que fazem e fizeram o PPS, é inaceitável e humilhante.

Sigo na política, escolha de vida inafastável dos meus sonhos de um mundo mais justo e de paz. Foi apenas pelas responsabilidades e riscos de assumir a segurança pública do Brasil nesse grave momento de crise, que declinei de participar das eleições, exclusivamente, este ano.

Aos que permanecem meus melhores votos de felicidade, sucesso e paz.

Jamais imaginei que esse dia viesse ao meu encontro.

Saudações democráticas e de eterno carinho e amizade.

Muito obrigado a todos e a todas.

Raul Jungmann

(*) Secretário Estadual de Planejamento, Presidente do Incra, Presidente Nacional do Ibama, Presidente do Conselho de Administração do BNDES.

(**) Fui, como muitos, membro do MDB durante a resistência

Vendendo a Eletrobrás

O relator do projeto de lei da privatização da Eletrobras na Câmara dos Deputados, José Carlos Aleluia (DEM-BA), que "não terá dificuldade nenhuma" em submeter a matéria à aprovação ao plenário, caso seja demorada a fase preliminar de tramitação, que é de análise.

Em tempos de apagão

Ao participar do seminário Setor Elétrico: Enfrentando os desafios, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Aleluia adiantou a jornalistas que pretende apresentar seu relatório em 17 de abril.

Sempre Eduardo Cunha

Depois de ouvir pela segunda vez reclamação do deputado cassado Eduardo Cunha em relação ao camburão que o leva para as audiências, o juiz Sergio Moro decidiu descer até o estacionamento da Justiça Federal e ver pessoalmente a condição do transporte. Na semana passada, Moro havia indeferido pedido da defesa de Cunha para que ele seja levado no banco da frente do veículo, junto com os seguranças. Porém, os advogados voltaram a apresentar a queixa de que o ex-deputado se sente mal durante o trajeto.

Cobrando a conta do prejuízo

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) encaminhou pedido de abertura de processo de investigação à Procuradoria Geral da República em que alega os prejuízos causados à sociedade com o apagão que atingiu as regiões Norte e Nordeste. O deputado pede que as empresas fornecedoras de energia façam o ressarcimento ao consumidor prejudicado.

Cobrança

"A Aneel tem obrigação de conduzir o ressarcimento dos consumidores prejudicados por esse apagão. Para isso, também alertamos o TCU e a PGR sobre esse descaso da Aneel, que – em vez de ficar ao lado da população – defende essas empresas, que lucram com o dinheiro do povo brasileiro", ressaltou Eduardo da Fonte.

Lembrando

Eduardo da Fonte foi presidente da CPI da Conta de Luz, em 2009, que identificou um erro no cálculo pago a mais pelo consumidor. Esse valor não foi ressarcido, porque não foi autorizado pela Aneel.

Apagão

O apagão desta quarta atingiu pelo menos 12 estados. As regiões Norte e Nordeste também sofreram com blecautes em 2013 e 2012, ano em que mais de 3,5 milhões de consumidores foram prejudicados.

Críticas ao governo Paulo Câmara

Na tarde de hoje, durante a Reunião Plenária na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Socorro Pimentel (PSL), voltou a fazer cobranças ao Governo do Estado quanto à distribuição de sementes no Sertão do Araripe. De acordo com a parlamentar, na última semana, a Secretaria Estadual de Agricultura entregou pequenas porções de sementes aos produtores rurais de Araripina, uma quantidade ínfima e fora do período correto de plantio.

Seminário de Gênero e Sexualidade

A Secretaria de Educação do Recife, através da Diretoria Executiva de Gestão Pedagógica, realiza nesta quinta-feira, 22, das 8h às 17h30, o VIII Seminário de Gênero e Sexualidade, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Educadores do Recife Professor Paulo Freire, na Madalena.

Programação

Pela manhã, a Doutora em História pela Universidade da Bahia (UFBA) e professora da Universidade de Pernambuco (UPE) Andréa Bandeira, abre o evento com a palestra “Diálogos, escritas e poesias no empoderamento feminino”. Logo após a conferência, a Mestre em Linguística e professora da Escola Municipal Arquiteto Alexandre M. de Oliveira, Odailta Alves e a deputada estadual Tereza Leitão (PT), debatem o tema “Em cena: a vida feminina”.

As articulações para o ingresso do deputado federal Daniel Coelho (PSDB) no PPS tem gerado uma reação negativa entre os dirigentes da legenda em Pernambuco e lideranças nacionais. Um reflexo disso é a desfiliação do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, com 26 anos de militância na legenda. Ele justificou a saída por sua insatisfação com a forma com que o presidente nacional, Roberto Freire, está entregando o comando do PPS no estado para os que nele ingressarão.

“Desligo-me do partido, meu único partido ao longo de toda minha vida pública, por discordar da forma pela qual se deu a entrega do seu comando partidário aos que nele ingressarão, uma forma autoritária, que desconsiderou instâncias, sem transparência e ao arrepio da democracia interna”, declarou, em nota emitida nessa quarta-feira (21). 

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“Chegou-se ao cúmulo do arbítrio de impedir e retirar membros indicados da delegação do Estado de Pernambuco ao Congresso Nacional do partido e substituí-los ao sabor das preferências do senhor presidente nacional, se qualquer comunicação à direção estadual. Nada temos a opor à entrada de novos quadros no partido; aliás, ela se faz necessária diante dos desafios à frente. Mas, à custa do respeito e história dos que fazem e fizeram o PPS, é inaceitável e humilhante”, completou.

Assim que Jungmann anunciou a saída do partido, o presidente estadual do PSDB, deputado federal Bruno Araújo, convidou o ministro para ingressar na agremiação tucana.

As tratativas de Freire com Daniel, segundo dirigentes do PPS em Pernambuco, condicionam a entrada do deputado no partido à concessão do comando da legenda, destituindo atuais representantes. A saída de Jungmann não é a única. A ex-presidente estadual, Débora Albuquerque, pretende pedir a desfiliação nesta quinta (22). E os presidentes estadual, Manoel Carlos, e do Recife, Felipe Ferreira Lima, também devem seguir a mesma linha. 

Com a chegada de Daniel ao PPS, além dos compromissos firmados pelo partido com movimentos como o Livres, RenovaBR e Acredito, Roberto Freire estuda transformar a legenda no Movimento 23. 

Conversei ontem demoradamente no meu programa na rádio CBN Recife com o advogado Felipe Ferreira Lima, dirigente do PPS no Recife e ele considera um pouco autoritária a decisão do presidente Roberto Freire de cancelar o congresso estadual da legenda que estava marcado para o último sábado. O cancelamento se deu porque Freire negocia com o deputado Daniel Coelho sua filiação ao partido. Como as negociações não foram concluídas, o presidente nacional cancelou o congresso. Até a próxima sexta feira o deputado deve anunciar sua ida ao PPS e claro se vai chegar lá deve ter aval de Roberto Freire para comandar a legenda por aqui. Daniel já visa a eleição de dois mil e vinte pois quer ser prefeito do Recife.

2ª Semana da Juventude do Recife vai discutir papel do jovem na cidade

Discutir perspectivas, pensar o futuro e dialogar sobre o presente. Estes pilares vão nortear a 2ª Semana da Juventude do Recife, que começa nesta terça-feira (20) e vai até o próximo dia 28.

Evento

No evento promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife, está programada uma série de atividades com o intuito de refletir sobre a participação dos jovens na tomada de decisões dentro da sociedade, de mostrar o potencial da juventude enquanto agente de transformação social e de apontar a necessidade de elaborar políticas públicas para este segmento.

Programação

Rodas de diálogo, oficinas de grafitagem, atividades esportivas, culturais e políticas em todas as áreas da cidade serão as ferramentas utilizadas para discutir o papel da juventude nos tempos atuais. As ações estão sendo organizadas pela Secretaria Executiva de Juventude do Recife em parceria com outras secretarias municipais, coletivos, movimentos sociais e o Conselho Municipal de Políticas Públicas de Juventude do Recife.

Oficinas de empregabilidade, emissão de ID Jovem e serviços de saúde. O mutirão será das 14h às 16h, na Escola Estadual Tomé Gibson, na Guabiraba.

Alepe promove debate sobre a participação feminina nos poderes constituídos

Atendendo a proposição da deputada Terezinha Nunes (PSDB), a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher promove nesta terça-feira (20), audiência pública para discutir a ocupação feminina nos poderes constituídos. Dentro do mês em que se celebra o dia internacional da mulher, o debate deverá levantar soluções para combater a pouca representatividade das mulheres nestas áreas.

Detalhando números

Recentemente, na Escócia, foi aprovada uma Lei que estipula a presença de 50% de mulheres em postos diretivos públicos de todas as instituições públicas. O regulamento será aplicado a em gestões de colégios, universidades e alguns organismo públicos, incluídos os conselhos de saúde, as agências empresariais, entre outros.

Deputada fala sobre evento

“ A audiência irá acontecer em um momento no qual os debates sobre o sexismo no trabalho e a brecha salarial entre homens e mulheres estão muito presentes na opinião pública”, afirma a deputada Terezinha.

Evento

A audiência será realizada no auditório Sergio Guerra, na Alepe, às 9h. Deverão comparecer a audiência, representantes do TJPE, MPPE, OAB e outras entidades.

Em Gravatá, Armando destaca trabalho de Mendonça à frente do MEC

Ao participar do projeto “FNDE em Ação”, iniciativa do Ministério da Educação (MEC), no município de Gravatá, nesta segunda-feira (19), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) destacou o trabalho realizado pelo ministro Mendonça Filho à frente da pasta.

Levantando a bola

Armando listou iniciativas realizadas durante a gestão de Mendonça no MEC, como a reforma do Ensino Médio, a mudança na Base Nacional Curricular, entre outras ações. No evento, que reuniu diversos prefeitos, o ministério anunciou a liberação de R$ 85 milhões para a construção de escolas, creches, quadras, mobiliário, equipamentos e aquisição de novos ônibus escolares.

A fala do Senador

"Hoje há uma compreensão no Brasil de que o maior desafio é o da educação. Qualquer que seja a dimensão da vida do País, seja na área social ou econômica, nós vamos encontrar sempre na raiz desses problemas a questão da educação", afirmou Armando Monteiro. O senador pernambucano também ressaltou o trabalho desenvolvido pelo MEC em Pernambuco, ao estabelecer parcerias com municípios para o desenvolvimento da educação em todas as regiões do Estado.

Prefeitura de Petrolina e ribeirinhos avaliam as condições de navegabilidade no porto da Ilha do Massangano

Atendendo a um convite dos ribeirinhos da Ilha do Massangano, em Petrolina, a Prefeitura discutiu, juntamente com os moradores da localidade, uma maneira de minimizar os impactos da diminuição da vazão de água na barragem de Sobradinho para que as embarcações possam continuar atracando nas margens do Rio São Francisco.

Evento

O encontro contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico e Agrário, José Batista da Gama e equipe técnica. “Estamos em parceria com a AMMA e a Marinha estudando uma intervenção paliativa para restabelecer o retorno da navegabilidade no local de modo que venha melhorar a vida dos ribeirinhos que utilizam diariamente o transporte para a travessia”, adiantou o secretário.

Diogo Moraes reforça parcerias

O deputado estadual Diogo Moraes tem conquistado apoios importantes visando reforçar o projeto de reeleição para o seu terceiro mandato e garantir parcerias em todas as regiões de Pernambuco. Neste fim de semana, o parlamentar realizou encontros com lideranças e visitou obras em andamento no Sertão e celebrou novas alianças no Agreste.

Em busca de votos

No sábado (17), acompanhado pelo chefe de gabinete do governador Paulo Câmara, João Campos, Diogo prestigiou o evento organizado pelo ex-prefeito e vereador de Quixaba, Antônio Pezão com lideranças políticas daquele município. A dupla seguiu para a cidade de Ingazeira para participar das festividades de março, que celebra o padroeiro São José. A comitiva que prestigiou a festa organizada pelo prefeito Lino Morais contou com a presença do prefeito de Iguaracy, Zeinha Torres, o ex-prefeito de Ingazeira, Luciano Torres além de vereadores e vice-prefeitos dos municípios vizinhos.

Mais estrada

Já na manhã do domingo (18), o deputado tomou café da manhã com lideranças de Arcoverde. O momento foi organizado pelos ex-vereadores Djanira Brito e João Justino com todo o conjunto de forças que estão engajadas no projeto político do parlamentar na cidade.

Sertão e votos

No Sertão, Diogo acompanhou ainda as ações de saúde e cidadania realizadas pela prefeitura de Sertânia no distrito de Cruzeiro do Nordeste. Ao lado do prefeito Ângelo Ferreira, visitou a Escola Municipal José Sérgio Veras que está sendo toda reestruturada pela gestão de Sertânia.

Prefeito Bruno Pereira reúne secretariado para avaliar ações em São Lourenço da Mata

As medidas e o plano de ação para devolver a normalidade aos serviços prestados à população foram os temas centrais da primeira reunião de monitoramento realizada pelo prefeito de São Lourenço da Mata, Bruno Pereira, após seu retorno ao comando da administração municipal, que completa dois meses neste sábado. A partir de agora, as reuniões passarão a ser quinzenais de modo a proporcionar uma avaliação sistemática e a efetividade das ações.

Arrumando a casa

Na pauta do encontro, ocorrido na tarde da quinta-feira 15, foram apresentadas as principais demandas de cada uma das pastas e avaliado o cronograma de ação para implantar as medidas de caráter urgente e as de médio e curto prazo. Entre as prioridades da gestão estão a regularização dos serviços prestados à população, sobretudo nas áreas de saúde e assistência social, que foram interrompidas durante os quatro meses de governo interino.

Chamado por muitos de golpista por ter votado a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro de Lula Cristovam Buarque divulgou um vídeo nesta quarta-feira (7) tentando se justificar. O atual senador pernambucano falou que preza pela "coerência". 

Cristovam Buarque contou que, durante cinco anos, vinha avisando que a presidente Dilma era “irresponsável” do ponto de vista fiscal. “Eu fiz audiências aqui no Senado mostrando o que naquela época se chamava de contabilidade criativa, essa coisa depois virou o nome de pedalada. Tenho documento mostrando os debates, tudo mostrava que estava com contabilidade criativa, com irresponsabilidade fiscal, então eu alertei que ia dar errado, eu alertei que era crime”, declarou. 

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O senador disse que titubeou na hora da votação porque tirar uma presidente eleita do poder era um “negócio” muito constrangedor. “Mas se eu votasse diferente, eu seria incoerente. Se tem uma coisa que eu zelo é pela coerência, então eu preferi correr todo o risco político, perder amigos, eleitores e perder prestígio internacional”. 

“Muitos dos meus amigos internacionais de uma esquerda que eu considero absoleta, mas fascinado pelo discurso do Lula, da Dilma e do PT, até hoje estão desconfiados comigo. Eu preferi perder tudo isso e não ser incoerente. Eu fui coerente, mesmo lamentando”, reiterou Buarque. 

 

 

 

 

Ao assumir o comando do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, nesta terça-feira (27), Raul Jungmann (PPS-PE) anunciou o encerramento da sua carreira política. Assim que foi realocado da pasta da Defesa para o novo ministério, surgiu nos bastidores político a incógnita sobre a desincompatibilização ou não dele, que até então concorreria ao cargo de deputado federal.

“Ao aceitar esse cargo abro mão de uma das coisas mais caras da minha vida, a minha carreira política. Encerro minha carreira política para me dedicar integralmente a essa luta”, declarou durante a cerimônia de posse.

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“Ao presidente do meu partido estarei encaminhando uma solicitação de suspensão de todas as minhas atribuições em relação ao partido, pela simples e única razão de que uma população vulnerável e indefesa é presa fácil do autoritarismo, desrespeito e a minha geração não pode abrir mão daquilo que conquistamos juntos”, acrescentou Jungmann.

Atualmente Jungmann é suplente de deputado federal, ele assumiu a vaga, diante do licenciamento de alguns parlamentares para assumir secretarias do Governo de Pernambuco, mas está licenciado para ocupar a vaga de auxiliar de Michel Temer. 

Com a transferência de Raul Jungmann (PPS-PE) do comando do Ministério da Defesa para o Extraordinário da Segurança Pública, o presidente Michel Temer (MDB) nomeia pela primeira vez um militar para o comando da Defesa, o general Joaquim Silva e Luna. Ele assume de maneira interina.

Silva e Luna é o atual secretário-geral da pasta, ele foi chefe do Estado Maior do Exército e é general do Exército da reserva. Desde 1999, quando foi criado, apenas civis estiveram à frente do ministério, por onde já passaram Aldo Rebelo (PSB), José Alencar (PMDB) e Jaques Wagner (PT). 

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Nos bastidores palacianos, comenta-se que a expectativa é de que o general deixe de ser interino e se mantenha no cargo, o que seria um afago de Temer as Forças Armadas. O que reforça isso é a proximidade do prazo para desincompatibilização dos ministros que desejam concorrer a um cargo público nas eleições deste ano. 

Um general vem sendo pedido por militares no comando da Defesa há um tempo. A pauta, inclusive, é bandeira defendida pelo deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Na última sexta-feira (23), ele chegou a dizer que a criação do Ministério da Segurança “somente teria lógica se o Governo nomeasse para a Defesa um Oficial-General de 4 estrelas (mais alto posto)”.

Perfil

Silva e Luna incorporou-se ao Exército em 10 de fevereiro de 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Possui pós-graduação em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército e em Projetos e Análise de Sistemas. Mestrado em Operações Militares e Doutorado em Ciências Militares. Já comandou a 16ª Brigada de Infantaria de Selva, foi chefe de gabinete do comandante do Exército e chefe do Estado-Maior do Exército. E, ainda, participou da Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai. 

O presidente Michel Temer (MDB) confirmou, no fim da manhã desta segunda-feira (26), que o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE) vai assumir o comando do Ministério Extraordinário da Segurança Pública. O comunicado foi feito pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola. Segundo ele, a Medida Provisória que criará a pasta já foi editada pelo presidente. 

A pasta da segurança pública coordenará e promoverá a integração dos serviços de segurança pública em todo território nacional em parceria com os entes federativos”, detalhou Parola. Ele também confirmou que o general Joaquim Silva e Luna será responsável por comandar interinamente o Ministério da Defesa. A previsão é de que a posse de Jungmann aconteça nesta terça-feira (27). 

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O ministério extraordinário será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Segurança Pública, abrigadas até hoje no Ministério da Justiça. Com a nova pasta, Michel Temer passa a ter 29 ministérios.

Perfil

Pernambucano, Raul Jungmann assumiu o Ministério da Defesa em maio de 2016, quando Michel Temer ocupava ainda interinamente o governo brasileiro. Durante a gestão, esteve à frente da organização do emprego de efetivo militar na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro e o processo de retirada das tropas brasileiras do Haiti. Além disso, também chefiou o reforço militar na segurança pública do Amazonas, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), deve assumir, nesta segunda-feira (26), o comando no novo ministério de Segurança Pública, que será criado por meio de uma Medida Provisória. O pernambucano foi escolhido pelo presidente Michel Temer e também será anunciado oficialmente hoje. A informação é do jornal Estadão.

Quem deve assumir o lugar de Jungmann na Defesa é o atual secretário-geral da pasta, general Joaquim Silva e Luna. O novo ministério integra a investida do Governo Federal diante da segurança pública.

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A pasta será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Segurança Pública, abrigadas até hoje no Ministério da Justiça.

Segundo informações do jornal O Globo, presidente do Partido Popular Socialista (PPS), Roberto Freire, declarou que, após o Carnaval, insistirá nas negociações para filiar o apresentador Luciano Huck ao partido. De acordo com o líder da sigla, Huck teria “protagonismo” caso topasse concorrer às eleições presidenciais pelo PPS. Nesta semana, o global já havia se encontrado com representantes do Democratas (DEM) e com o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. 

"As negociações estão mais do que abertas. Falamos por telefone quando ele estava em Paris (semana passada) e ficamos de falar novamente logo depois do Carnaval", comentou Roberto Freire. De acordo com ele, o PPS oferecia melhores condições para a candidatura de Luciano Huck do que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), em que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é pré-candidato e não há unidade em torno de uma chapa. "Essa decisão (de ser candidato à Presidência) é muito solitária, mas deixamos claro que ele teria aqui no partido protagonismo no processo decisório das eleições”, completou Freire.

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O PPS vem aproximando suas relações com o movimento Agora, pelo qual Huck milita, tendo inclusive assinado uma carta-compromisso para um trabalho conjunto no cenário eleitoral. A reunião do apresentador com Roberto Freire deve acontecer após o Carnaval, com o objetivo de traçar uma estratégia para que a candidatura seja lançada. 

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