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O WhatsApp, que pertence ao Facebook, lançou um novo recurso que permite aos usuários solicitar e baixar as informações que o aplicativo guarda sobre eles. Embora seja possível baixar dados e configurações sobre sua conta, as pessoas não podem fazer o mesmo com suas mensagens.

Para fazer o download das informações, basta acessar as configurações do aplicativo, clicar no menu de conta e depois selecionar a opção de solicitar dados. Depois disso, basta pedir o relatório.

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O relatório só estará pronto cerca de três dias após a data em que você o solicitou. Quando o documento estiver concluído, o mensageiro enviará uma notificação. É possível enviar o dossiê por e-mail ou salvá-lo em um dispositivo.

Se você não quiser que documento caia nas mãos erradas, poderá excluí-lo permanentemente do telefone depois de fazer o download. Este recurso estará disponível nas próximas semanas para todos os usuários da versão mais recente do aplicativo para Android e iPhones.

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O Twitter atualizou sua política de privacidade para esclarecer como sua plataforma controla as informações pessoais dos usuários. A empresa disse que as mudanças estão em conformidade com a nova lei de proteção de dados europeia, que entra em vigor a partir do dia 25 de maio.

"Acreditamos que você deve conhecer os tipos de dados que você compartilha conosco e como os usamos. Mais importante, você deve ter um controle significativo sobre ambos", escreveu o responsável pela proteção de dados do Twitter, Damien Kieran, em um post no blog.

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Muito parecido com o Facebook, o Twitter coleta informações do seu dispositivo, seja smartphone ou laptop, que podem rastreá-lo. Ele também registra endereços de IP e dados dos seus contatos. O Twitter diz que coleta todo esse conteúdo para sugerir pessoas relevantes para o usuário seguir, eventos e segmentar anúncios.

Com a nova política de privacidade em vigor, o Twitter agora está permitindo que os usuários tenham mais controle sobre as suas informações pessoais. Em um novo menu, o microblog vai deixar que qualquer pessoa administre e exclua muitas das maneiras como o Twitter usa seus dados.

Para fazer isso, basta acessar o menu de privacidade e segurança nas configurações de conta do microblog e, em seguida, clicar na opção de personalização de dados. Além do Twitter, o Facebook e o WhatsApp anunciaram mudanças para se adequarem às novas regras europeias.

O WhatsApp está aumentando a idade mínima que um usuário precisa ter para usar o serviço de 13 para 16 anos, em conformidade com as novas regras de proteção de dados europeias. O aplicativo enviará um aviso às pessoas para que elas confirmem sua idade e aceitem os novos termos e a política de privacidade atualizada.

Atualmente, o serviço não verifica a identidade dos usuários e só solicita que eles se inscrevam usando um número de telefone válido. A idade mínima de 13 anos permanecerá para os países fora do continente europeu, de acordo com a empresa.

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O aplicativo também anunciou que começará a permitir que os usuários façam o download de um relatório detalhando os dados que armazenam no serviço, como a marca e o modelo do dispositivo usado, seus contatos, grupos e qualquer número bloqueado.

"O WhatsApp se preocupa seriamente com sua privacidade e segurança. Todas as mensagens e chamadas são protegidas por criptografia de ponta-a-ponta para que ninguém, nem mesmo o WhatsApp, possa ler ou ouvir suas conversas", informou a empresa, em um post de blog.

O WhatsApp, fundado em 2009 e comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões em 2014, vem sendo pressionado por alguns governos europeus nos últimos anos devido ao uso da criptografia de ponta-a-ponta e seu plano de compartilhar dados de usuários com o Facebook.

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O Facebook começará esta semana a propor a seus usuários europeus novos parâmetros de confidencialidade para adaptar-se ao Regulamento Europeu de Proteção de Dados (RGPD), anunciou o grupo nesta quarta-feira (18).

Anunciadas no fim de janeiro, antes da explosão do escândalo da empresa britânica Cambridge Analytica, estas medidas se ajustariam às normas de proteção dos dados pessoais dos cidadãos europeus, que também serão aplicadas ao conjunto das empresas, inclusive aquelas que não têm sede no continente.

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O RGPD exige por exemplo informações claras dos usuários e a sua autorização a respeito de uma eventual utilização de seus dados.

"Todos - independente do local em que morem - serão convidados a examinar informações importantes sobre a maneira como o Facebook utiliza seus dados e a fazer escolhas a respeito de sua privada no Facebook", informou o grupo em um texto publicado em seu blog.

As novas medidas serão aplicadas na Europa "esta semana" e "nas próximas semanas e meses no mundo inteiro", afirmou Rob Sherman, diretor adjunto de segurança do Facebook, durante um encontro com jornalistas na sede da empresa na Califórnia.

De modo concreto, os usuários receberão uma mensagem na qual serão convidados a escolher se desejam compartilhar informações como as preferências políticas ou religiosas, ou o status de relacionamento.

Também poderão decidir sobre as propagandas que desejam receber ou sobre o uso ou não do reconhecimento facial, que permite ao Facebook identificar seus usuários em fotografias.

"Nossa intenção é propor os mesmos parâmetros e controles de confidencialidade em todo o mundo", destacou Sherman.

A empresa enfrenta um escândalo relacionado justamente ao vazamento de dados de milhões de usuários para a empresa Cambridge Analytica, especializada em comunicação estratégica, que trabalhou para a campanha do presidente americano Donald Trump nas eleições de 2016.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, passou na semana passada por 10 horas de interrogatório no Congresso americano sobre os problemas.

Mesmo que você nunca tenha se inscrito no Facebook, a empresa provavelmente acompanhará seus movimentos virtuais - e não oferecerá nenhuma maneira de desativar isso. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (17), pelo diretor de gestão de produto do Facebook, David Baser.

Isso acontece porque a rede social rastreia usuários que visitam aplicativos e sites que incorporaram serviços como os botões curtir e compartilhar, disse David Baser. Para ele, trata-se de uma prática comum no setor, replicada por outras grandes empresas.

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Como os sites e aplicativos não sabem quais visitantes estão conectados ao Facebook, eles não conseguem distinguir entre os usuários que são registrados na rede social e aqueles que não são quando enviam dados para o Facebook, disse Baser.

"Quando você visita um site ou aplicativo que usa nossos serviços, recebemos informações mesmo se você estiver desconectado ou não tiver uma conta no Facebook", disse o executivo, no post.

Entre as informações que o Facebook coleta em sites estão os endereços de protocolo de internet (IP), o sistema operacional e o navegador da web que o internauta está usando, e a presença de cookies.

Aqueles que não possuem conta no Facebook, não podem ver quais informações o Facebook coletou sobre eles, nem optar por desligar esse rastreamento. "Se você não é um usuário do Facebook, não podemos identificá-lo com base nessas informações, ou usá-lo para saber quem você é", disse uma porta-voz da empresa.

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O Instagram está construindo sua própria ferramenta de portabilidade de dados, que permitirá aos usuários fazer o download de uma cópia de tudo que eles já compartilharam na plataforma, semelhante ao modo como o recurso de download de informações do Facebook funciona. O Instagram confirmou a novidade ao site TechCrunch.

A ferramenta pode ajudar os usuários do Instagram a monitorar o quanto de seus dados está na plataforma. Também ajudará o Facebook, que é proprietário do Instagram, a cumprir a próxima regra européia de privacidade de dados, que exigirá que todas as informações armazenadas em redes sociais sejam portáteis.

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A regra também exigirá que as empresas excluam dados mediante solicitação do usuário. Em resposta, o Instagram disse que a ferramenta de download estará disponível em breve, sem definir uma data de lançamento.

"Estamos construindo uma nova ferramenta de portabilidade de dados. Em breve, você poderá fazer o download de uma cópia do que compartilhou no Instagram, incluindo fotos, vídeos e mensagens", informou, em nota ao The Verge.

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Uma coalizão de 23 grupos de defesa do consumidor e privacidade apresentou uma queixa à Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) alegando que o Google está violando as leis de proteção à criança ao coletar dados pessoais e exibir propagandas para menores de 13 anos.

O grupo alega que, apesar de o Google alegar que o YouTube só deve ser usado por pessoas com 13 anos ou mais, a empresa sabe que usuários abaixo dessa idade estão acessando o site todos os dias. Segundo as entidades, a companhia coleta informações pessoais como localização e números de telefone sem primeiro obter o consentimento dos pais, conforme exige a lei americana.

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A coalizão deseja que o Google seja investigado por suas supostas violações. O grupo afirma que o YouTube é a plataforma online mais popular para crianças nos EUA, usada por cerca de 80% dos pequenos de seis a 12 anos de idade.

Os reclamantes afirmam que entre os canais mais populares no YouTube estão aqueles direcionados a crianças, incluindo o ChuChuTV Nursery Rhymes e Kids Songs, com 15,9 milhões de inscritos e mais de 10 bilhões de visualizações, e LittleBabyBum, com 14,6 milhões de assinantes e 14 bilhões de visualizações.

O Google tem um aplicativo dedicado para crianças chamado YouTube Kids, lançado em 2015 e projetado para exibir conteúdo e anúncios apropriados para os pequenos espectadores. Em resposta, um porta-voz do YouTube disse que a empresa dará atenção à queixa.

"Embora não tenhamos recebido a reclamação, proteger as crianças e as famílias sempre foi uma das principais prioridades para nós. Leremos a reclamação cuidadosamente e avaliaremos se há coisas que podemos fazer para melhorar. Como o YouTube não é para crianças, investimos significativamente na criação do aplicativo YouTube Kids para oferecer uma alternativa especificamente criada para crianças", informou, em nota.

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou inquérito civil público, nesta segunda-feira (2), para apurar como a operadora Vivo tem utilizado as informações de cerca de 73 milhões de usuários para fins de publicidade. O serviço é oferecido aos anunciantes da plataforma de marketing mobile da companhia, chamada Vivo Ads.

Segundo o MPDFT, a empresa promete fornecer publicidade usando dados qualificados dos clientes, como perfil, localização, comportamento de navegação, lugares frequentados e hábitos dos consumidores. A Vivo anuncia como vantagem que os espaços publicitários serão ocupados com propagandas e conteúdos segmentados.

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Para o MPDFT, o problema é que os usuários não têm o poder de impedir que seus dados sejam compartilhados com as agências anunciantes. Além disso, os consumidores não são avisados que suas informações pessoais serão usadas para tal finalidade no ato de contrato do serviço, nem no centro de privacidade da empresa.

"Com o uso de dados pessoais, é possível identificar entre os clientes aqueles que estão passando por tratamento de saúde, a partir do mapeamento da circulação de usuários em clínicas e hospitais", explica o MPDFT.

O inquérito pode resultar em uma ação civil coletiva de responsabilidade por danos aos usuários. Recentemente, o Facebook se envolveu em um escândalo, após a rede social permitir o acesso inapropriado a dados de 50 milhões de internautas. As informações foram cedidas à consultoria Cambridge Analytica, mais conhecida por trabalhar na campanha do presidente Donald Trump, em 2016.

Os mesmos promotores do inquérito que investiga a Vivo estão à frente da investigação aberta em 21 de março para apurar de consultoria Cambridge Analytica fez uso de dados pessoas de usuários brasileiros do Facebook. O MPDFT, porém, ressalta que o serviço de telefonia móvel no Brasil é uma concessão de serviço público, o que não se aplica ao Facebook.

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Segundo o MPDFT, a empresa promete fornecer publicidade usando dados qualificados dos clientes, como perfil, localização, comportamento de navegação, lugares frequentados e hábitos dos consumidores. A Vivo anuncia como vantagem que os espaços publicitários serão ocupados com propagandas e conteúdos segmentados.

Para o MPDFT, o problema é que os usuários não têm o poder de impedir que seus dados sejam compartilhados com as agências anunciantes. Além disso, os consumidores não são avisados que suas informações pessoais serão usadas para tal finalidade no ato de contrato do serviço, nem no centro de privacidade da empresa.

"Com o uso de dados pessoais, é possível identificar entre os clientes aqueles que estão passando por tratamento de saúde, a partir do mapeamento da circulação de usuários em clínicas e hospitais", explica o MPDFT.

O inquérito pode resultar em uma ação civil coletiva de responsabilidade por danos aos usuários. Recentemente, o Facebook se envolveu em um escândalo, após a rede social permitir o acesso inapropriado a dados de 50 milhões de internautas. As informações foram cedidas à consultoria Cambridge Analytica, mais conhecida por trabalhar na campanha do presidente Donald Trump, em 2016.

Os mesmos promotores do inquérito que investiga a Vivo estão à frente da investigação aberta em 21 de março para apurar de consultoria Cambridge Analytica fez uso de dados pessoas de usuários brasileiros do Facebook. O MPDFT, porém, ressalta que o serviço de telefonia móvel no Brasil é uma concessão de serviço público, o que não se aplica ao Facebook.

Em resposta, a Vivo informou que cumpre rigorosamente a legislação vigente e não promove qualquer uso ilegal de dados pessoais de seus clientes. "A Vivo assegura que as informações de seus clientes não são, em hipótese alguma, transferidas ou compartilhadas com anunciantes", disse a empresa, em nota enviada à imprensa.

"A Vivo Ads é uma plataforma de mídia, na qual o cliente interage com publicidade apresentada pela própria operadora e, muitas vezes, ganha benefícios como pacotes de internet móvel ou descontos em produtos e serviços", continua a empresa.

"Sempre previamente autorizado pelo cliente. A autorização é concedida, por exemplo, por meio do termo de adesão do serviço móvel e a qualquer momento o cliente pode cancelá-la em canais de atendimento da Vivo. O centro de privacidade da empresa também contém orientações sobre o tema. A Vivo reitera que respeita a privacidade e a transparência na relação com os seus clientes", conclui.

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A Playboy anunciou nesta terça-feira (28) que está abandonando o Facebook e desativou as contas que gerencia na plataforma, afetando diretamente cerca de 25 milhões de fãs. Com isso, a Playboy se torna a mais recente empresa a participar do boicote contra a rede social, ao lado da Tesla e da SpaceX.

"As recentes notícias sobre o alegado mau gerenciamento dos dados dos usuários no Facebook solidificaram nossa decisão de suspender nossa atividade na plataforma no momento", diz o comunicado. "Há mais de 25 milhões de fãs que se envolvem com a Playboy através de nossas várias páginas no Facebook, e não queremos ser cúmplices em expor as práticas relatadas, continua a nota.

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Embora a Playboy certamente não tenha a imensa influência cultural que já teve, a marca ainda mantém certo prestígio com uma geração mais velha de internautas. Em 2014, a Playboy afirmou que o Facebook era seu maior público.

Vale a pena notar que a Playboy, a SpaceX e a Tesla ainda estão ativas no Instagram, que é de propriedade do Facebook. O movimento de boicote surgiu depois que o jornal britânico The Guardian divulgou que a consultoria política Cambridge Analytica, contratada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, acessou de forma indevida informações de 50 milhões de usuários do Facebook para influenciar a opinião pública.

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O Facebook está lançando uma série de novas ferramentas em um esforço para dar aos usuários mais controle sobre sua privacidade na rede social, segundo afirmou a empresa. As mudanças ocorrem duas semanas após a divulgação sobre o vazamento em massa de dados 50 milhões de pessoas que usam a rede social.

Em dispositivos móveis, os usuários agora poderão encontrar todas as suas configurações de privacidade em um único local. O site também permitindo que as pessoas encontrem quais dados pessoais o Facebook está armazenando sobre elas, baixem e, caso queiram, apaguem essas informações.

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Por outro lado, o Facebook não facilitou o processo de exclusão de contas. A opção de pagar permanentemente um perfil está atualmente oculta em um menu de ajuda. Ao tentar deixar a rede social, o usuário é aconselhado a apenas desativar sua conta temporariamente, ação , que deixa todos os dados nos servidores do Facebook.

"A semana passada mostrou quanto trabalho ainda precisamos fazer para aplicar nossas políticas e ajudar as pessoas a entender como o Facebook funciona e as escolhas que elas têm sobre seus dados", escreveram dois executivos do Facebook, em uma postagem no blog oficial anunciando as mudanças.

"Sabemos que as configurações de privacidade e outras ferramentas importantes são difíceis de encontrar e que precisamos fazer mais para manter as pessoas informadas", complementa o comunicado. O Facebook diz que as novidades serão aplicadas a todos os usuários, a partir do dia 25 de maio.

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A britânica Cambridge Analytica havia formado uma parceria com o publicitário André Torretta, com mais de 20 anos de experiência em campanhas políticas, para a criação da CA Ponte. Anunciada no fim de 2017 e constituída oficialmente no mês passado, a empresa estava com tudo pronto para começar a prospectar clientes para representar para as eleições brasileiras de outubro. Torretta afirmou nessa terça-feira, 20, porém, que agora o projeto será suspenso.

O publicitário contou ao Estado que, ao longo do ano passado, negociou com a Cambridge Analytica uma parceria para uso da tecnologia de segmentação de mensagens da britânica por aqui. Segundo ele, no entanto, o serviço de envio de mensagens em redes sociais que se mostrou eficaz pela CA na campanha de Donald Trump não poderia ser replicado por aqui.

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Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, ponderou o publicitário, os perfis de usuários de redes sociais não são tão bem definidos. No entanto, Torretta e a CA já tinham chegado a um sistema "tropicalizado" para garantir o envio de informações a determinados perfis de eleitores brasileiros, com um discurso adaptado conforme o posicionamento do destinatário, de moderado a radical.

Embora o acordo com a britânica agora esteja suspenso, o publicitário disse que pretende continuar de atuação em marketing político nas próximas eleições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Visa anunciou o lançamento de um cartão de crédito que possui leitor de digitais embutido. A novidade está em fase de testes e funciona tanto com chip quanto com tecnologia sem contato, com a qual basta encostar o cartão no terminal de pagamentos.

O cartão de pagamento biométrico testará o uso do reconhecimento de impressões digitais como alternativas a senha de quatro dígitos ou a assinatura para autenticar pagamentos. A funcionalidade da nova tecnologia é simples.

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Quando um titular do cartão coloca o dedo no sensor, uma comparação é realizada com uma impressão digital previamente registrada para autenticar a transação. Uma luz verde então ascende e indica se a autenticação funcionou ou não.

Segundo a Visa, os dados biométricos são armazenados e correspondidos localmente no cartão para garantir que a segurança e a privacidade do titular sejam protegidas. Uma vez que cada pessoa possui uma informação biométrica única, é substancialmente mais difícil para os criminosos cometerem fraudes.

O cartão biométrico é compatível com as maquininhas existentes que aceitam pagamentos sem contato ou baseadas em chips em todo o mundo, afirma a Visa. Esse programa piloto é feito com os bancos Mountain America Credit Union e Bank of Cyprus, e ainda não está disponível para os consumidores brasileiros.

"O mundo está rapidamente se movendo em direção a um futuro que estará livre de senhas, já que os consumidores percebem como as tecnologias biométricas podem tornar suas vidas mais fáceis", disse o chefe de soluções comerciais globais da Visa, Jack Forestell, em comunicado.

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Centenas de aplicativos e jogos estão monitorando usuários de smartphones através de seus microfones. Eles possuem uma tecnologia que pode até mesmo reconhecer o áudio quando o dispositivo é guardado no bolso ou se estiverem em execução em segundo plano. Segundo denúncia do jornal The New York Times, esses apps usam um software chamado Alphonso, que coleciona silenciosamente dados sobre os hábitos das pessoas e os vende aos anunciantes.

Os anunciantes podem então usar essas informações para saber mais sobre consumidores direcionar anúncios de forma mais eficaz. Cerca de mil jogos e aplicativos sociais supostamente usam o software, sendo que mais de 250 deles estão disponíveis para download na Google Play e um número menor na App Store, da Apple.

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Alguns desses aplicativos que apresentam essa tecnologia são o Pool 3D, Beer Pong: Trickshot, Real Bowling Strike 10 Pin e Honey Quest. O software Alphonso usa o microfone de um telefone para ouvir o ambiente em torno de um usuário, para descobrir o que eles estão assistindo na TV.

A empresa insiste que sua tecnologia não registra as conversas das pessoas e diz que suas capacidades são claramente explicadas nas descrições de aplicativos e políticas de privacidade. A apresentação do Pool 3D, por exemplo, informa que o acesso ao microfone é permitido apenas com o consentimento do usuário.

"O acesso ao microfone é permitido apenas com o seu consentimento, e as amostras de áudio não deixam o seu dispositivo, mas são substituídas por assinaturas de áudio digitais. Se uma correspondência for encontrada, Alphonso pode usar essa informação para entregar anúncios mais relevantes para o seu dispositivo móvel", diz a descrição do app disponível na Google Play.

A executiva-chefe da tecnologia Alphonso, Ashish Chordia, disse ao New York Times que a empresa tem um acordo com o Shazam, que pode ajudá-lo a identificar usuários, analisando o áudio fornecido por Alphonso e vendendo suas descobertas de volta à empresa.

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Um homem ficou conhecido na internet por se recusar a publicar fotos de seu rosto. Jonathan Hirshon, que é profissional de relações públicas, diz que conseguiu ficar anônimo online nos últimos 25 anos. Segundo informações da BBC, ele tem mais de 3 mil amigos no Facebook e atualiza regularmente seu perfil com informações pessoais, mas nenhuma delas possui uma imagem de sua face.

"Decidi compartilhar tudo sobre mim, exceto meu rosto. Meu rosto é minha essência de individualidade, e eu me recuso a renunciar à última informação identificável que posso controlar", explica, em entrevista à BBC.

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Segundo ele, a internet é o lugar menos anônimo do mundo. "Atualmente usamos as redes sociais como um serviço totalmente gratuito, que ganha dinheiro publicando anúncios direcionados a nós, porque eles (empresas de mídia) sabem bastante sobre nós", afirma.

"A privacidade é uma ilusão - a realidade é que, ao atravessar a internet, você deixa vestígios de você em todos os lugares", complementa. É por isso que há 25 anos, ainda na infância, ele fez a decisão de manter fotos de seu rosto fora da web.

Hirshon diz que regularmente vasculha a internet à procura de imagens em que apareça seu rosto, mas em 25 anos encontrou apenas duas. Ambas foram publicadas no Twitter após palestras suas na Sérvia e na Croácia.

"Nos dois casos, encontrei amigos bilíngues que me ajudaram a traduzir minha mensagem pedindo respeitosamente para os donos dos perfis tirarem a foto do ar. Ambos ficaram felizes em ajudar e se desculparam pelo erro", conta.

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Um novo relatório da empresa de segurança alemã Ghostery informa que 77,4% dos sites rastreiam seus visitantes. Ou seja, quase oito em cada dez deles coletam dados sobre você na internet. O estudo foi conduzido a partir de estatísticas anônimas de 850 mil usuários de 12 países, incluindo EUA, Canadá, França e Alemanha.

Segundo a empresa, este é o estudo mais abrangente já realizado, pois analisou mais de 144 milhões de sites durante a análise. Os dois principais rastreadores de dados são o Google e o Facebook, cujo principal negócio é a publicidade digital.

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Com a ajuda de cookies ou de impressões digitais, esses rastreadores registram cuidadosamente cada movimento do usuário. Nos casos mais benignos, esta informação é usada apenas para fins estatísticos e publicitários, informou a pesquisa.

Foram encontrados dez ou mais rastreadores que acumulam dados pessoais em 21,3% dos sites (domínios únicos) analisados ​​no estudo. De um modo geral, os usuários nunca têm qualquer indício de que alguém está observando o que eles fazem na internet.

A ferramenta de detecção de dados mais usada na internet é a do Google Analytics, capaz de mensurar o nível de audiência de serviços. Em segundo lugar, aparece o Facebook Connect, usado para captar informações e facilitar o compartilhamento de páginas na rede social.

"Os rastreadores podem obter acesso a informações altamente pessoais a partir das quais podem ser extraídas conclusões, não apenas sobre a situação financeira, interesses e planos de compras de um indivíduo, mas também sobre sua orientação sexual, saúde, opiniões políticas e crenças religiosas", diz a pesquisa.

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Edward Snowden ajudou a criar um aplicativo para smartphones projetado a proteger os usuários contra espiões. O software usa sensores - incluindo a câmera, o microfone, o giroscópio e o acelerômetro de um telefone - para detectar intrusos que tentam roubar informações pessoais ou pertences.

Segundo o ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, o aplicativo chamado Haven foi feito para jornalistas investigativos, defensores de direitos humanos e pessoas que se sentem ameaçadas. Ele foi projetado para ser usando em um segundo smartphone, que pode ser deixado perto das posses que um usuário deseja monitorar.

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"Imagine que você é um jornalista que trabalha em um país estrangeiro hostil e que está preocupado com o fato de as autoridades de segurança entrarem em seu quarto de hotel e vasculharem seus pertences e computador enquanto você está ausente", informa um comunicado sobre o aplicativo.

Usando os sensores que a maioria dos celulares disponíveis no mercado possuem, a ferramenta detecta mudanças no ambiente e emite um alerta criptografado ao smartphone principal do usuário caso perceba alguma movimentação estranha.

A revista Wired testou o aplicativo e informou que ele é extremamente sensível ao movimento. As organizações por trás da invenção criaram uma página de doações para aqueles que desejam apoiar seu desenvolvimento. Por enquanto, a novidade só está disponível para plataformas com Android, por meio da Google Play.

Edward Snowden não está colaborando com esse projeto por acaso. Ele vive em um exílio em Moscou, na Rússia, desde 2013, depois de revelar ao mundo o esquema de monitoramento em massa promovido pelo governo dos EUA por meio da NSA.

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O WhatsApp recebeu ordens para suspender o compartilhamento de dados de seus usuários com a sua empresa-mãe Facebook, caso contrário, terá que enfrentar sanções. A Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL), órgão regulatório independente que luta pela proteção da privacidade na França, disse que o WhatsApp não possui base jurídica para praticar tal atividade.

Os dados, segundo o órgão francês, são usados para oferecer publicidade direcionada sem o consentimento dos usuários. O aplicativo de mensagens deve cessar o compartilhamento no prazo de um mês.

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A CNIL disse que considera que a transferência de alguns dados para fins de segurança é legal, mas que os usuários não podem nem mesmo desativar o compartilhamento de informações que não são essenciais com o Facebook, como seus números de telefone pessoal.

"A única maneira de recusar a transferência de dados é desinstalar o aplicativo", disse a CNIL, em um comunicado. O Facebook comprou o WhatsApp em 2014, afirmando que começaria a compartilhar dados do aplicativo de mensagens no ecossistema da maior rede social do mundo em 2016.

A CNIL disse que repetidamente pediu ao WhatsApp que forneça uma amostra de dados de usuários franceses transferidos para o Facebook, mas a empresa explicou que não poderia divulgar as informações, pois está localizada nos EUA e considera que está sujeita apenas à legislação de seu país de origem.

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Alguns dos aplicativos mais populares para smartphones contêm rastreadores ocultos que podem monitorar secretamente tudo o que você faz, descobriram os pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA. A lista de apps espiões inclui o Uber, Tinder, Skype, Twitter, Spotify e Snapchat. As informações são do jornal britânico The Independent.

"A publicação desta informação é de interesse público, pois revela um software de vigilância clandestino que é desconhecido por usuários do Android no momento da instalação do aplicativo", escreveu a Universidade de Yale, em uma postagem no blog.

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Segundo os pesquisadores, estes softwares variam em suas características e propósito, mas são utilizados principalmente para enviar publicidade aos usuários, análise comportamental e rastreamento de localização.

Segundo os pesquisadores, mais de 75% dos 300 apps analisados continham rastreadores. "A falta de transparência sobre a coleta, transmissão e processamento de dados através desses rastreadores suscita graves preocupações de privacidade", informaram.

Para demonstrar quão fácil pode ser fazer um aplicativo de rastreamento e disponibilizá-lo para qualquer pessoa, os pesquisadores desenvolveram um app que reconhece os rostos de seus usuários chamado FaceGrok, e o lançou na Google Play.

"Embora o FaceGrok não transmita dados de reconhecimento facial, poderia fazê-lo com simples modificações", escreveram os pesquisadores. Eles agora estão pedindo maior transparência por parte dos desenvolvedores de aplicativos e do Google, que é responsável pela Google Play.

Os pesquisadores só conseguiram analisar aplicativos para Android, mas eles acreditam que esses rastreadores também podem estar escondidos nos apps criados para o sistema operacional iOS, da Apple.

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O smartphone que te acompanha em todos os lugares pode ser usado para bisbilhotar cada passo que você dá silenciosamente. Isso porque, segundo uma denúncia do site Quartz, os dispositivos com Android conseguem rastrear o usuário mesmo se ele desativar os serviços de localização do aparelho. O Google tem realizado a prática na surdina por quase um ano.

Desde o início de 2017, os telefones Android têm coletado os endereços das antenas de celulares próximas ao usuário, mesmo quando os serviços de localização do dispositivo estão desativados. O resultado é que o Google, a unidade do Alphabet por trás do Android, tem acesso a dados atualizados sobre onde cada aparelho, e consequentemente seu dono, está em um determinado momento.

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Até mesmo os dispositivos que foram restaurados para configurações de fábrica e aqueles que não possuíam chips instalados conseguem enviar dados de localização para o Google. O usuário, porém, não pode desativar esse recurso.

Em resposta ao caso, o Google informa que coleta esses dados para melhorar a velocidade com que as mensagens de push são entregues no Android. A empresa diz ainda que estas informações nunca foram usadas ou armazenadas, e que a partir de agora vai tomar medidas para encerrar a prática.

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O órgão alemão regulador das telecomunicações proibiu a venda de smartwatches, aqueles relógios com conexão à internet, destinados a crianças, descrevendo-os como dispositivos de espionagem. A entidade orientou aos pais que destruam esses dispositivos. As autoridades do país já haviam banido a comercialização de boneca por motivos semelhantes. As informações são da BBC.

Em um comunicado, a agência disse que já tomou medidas contra várias empresas que oferecem esses relógios na internet. "Através de um aplicativo, os pais podem usar esses relógios para ouvir o ambiente em que a criança está sem que nenhuma indicação seja emitida pelo aparelho e, por isso, devem ser considerados um sistema de transmissão não autorizado", disse a agência alemã.

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A agência também pediu às escolas que prestem mais atenção a tais relógios. Esses dispositivos são geralmente destinados a crianças entre cinco e 12 anos. A maioria está equipada com um chip e uma função de telefonia limitada. Em outubro, uma entidade de defesa do consumidor norueguesa informou que alguns modelos apresentavam falhas como a transmissão e armazenamento de dados sem criptografia.

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