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Milhares de pessoas participaram de um protesto neste sábado em Lisboa, perto do palácio presidencial, para exigir a renúncia do governo, considerado o responsável pela crise socioeconômica no país com sua política de austeridade, exigida pelos seus credores. "Mudar de política", "Fora governo", "Contra a exploração e o empobrecimento", eram as principais palavras de ordem na manifestação convocada pelo CGTP, principal sindicato português que fretou dezenas de ônibus para levar militantes à capital.

"Temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para nos livrarmos deste governo", declarou o secretário-geral da CGTP, Armenio Carlos. A manifestação contava com o apoio do movimento apolítico "Que se lixe a troika", que em março reuniu contra a austeridade centenas de milhares de pessoas em todo o país.

"A austeridade castiga os pobres e beneficia os ricos" e "Ladrões, ladrões" eram as mensagens exibidas em pequenos cartazes com a imagem do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. A maioria esmagadora dos manifestantes era de funcionários públicos, desempregados e aposentados. "O governo deve renunciar agora", disse Maria, uma lisboeta de 57 anos, que está desempregada há meses, assim como seu marido e sua filha. "Viemos a Lisboa para dizer 'basta'. O governo corta tudo, inclusive as aposentadorias. O presidente tem que sair", afirmou Antônio Amoreira, que saiu da Cidade do Porto para protestar.

O presidente Anibal Cavaco Silva, que tem papel essencialmente protocolar, pode dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas, como desejam atualmente 57% dos portugueses, segundo uma pesquisa, divulgada este sábado pelo jornal Público.

O descontentamento social aumentou após o anúncio, feito no início de maio, de um novo plano de ajuste que inclui a mudança de 65 para 66 anos da idade de aposentadoria, o corte de 30.000 postos de trabalho no funcionalismo público e o prolongamento de suas horas de trabalho semanais de 35 para 40 horas.

Diante das críticas, o governo apresentou recentemente medidas destinadas a favorecer o crescimento e o emprego e, entre outros, um "super-crédito de impostos" de 20% para as empresas que investirem no país. Mas a economia de Portugal, que desde maio de 2011 é beneficiada por um plano de resgate de 78 bilhões de euros, deve registrar uma queda de 2,3% este ano, com uma estimativa de desemprego de 18,2%, um recorde.

Estudantes de medicina se reúnem neste sábado (25) em um protesto pacífico, na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O ato faz parte do movimento nacional “Revalida, Sim!”. O Revalida é uma prova aplicada pelo governo federal para autorizar médicos formados no exterior a atuarem no Brasil.

Os estudantes de medicina, assim como o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), são contrários a flexibilização de exigências do exame que tem intenção de facilitar a entrada desses profissionais para aumentar o número de médicos no país. “A gente não é contra a vinda do médico, estamos brigando por uma assistência mais qualificada. Quem garante que um médico que vem de fora para praticar a medicina vai dar ao paciente o atendimento necessário sem conhecer a cultura do país e o sistema de saúde adotado aqui?” indagou o estudante Renan Lucena, da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). 

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Os alunos se organizaram através de um evento criado em uma rede social. Eles devem seguir em caminhada pela Avenida Beira Mar. O movimento é de apoio ao processo de validação de diploma de profissionais médicos que venham do exterior para exercer sua profissão no Brasil. 

Já na terça-feira (28), as entidades médicas de Pernambuco - Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina Associação Médica - realizarão um ato público na a partir das 8h, na Praça do Derby, em defesa do Revalida e contra a importação de médicos estrangeiros sem que haja a revalidação de seus diplomas pelo Ministério da Educação. Na ocasião, os médicos entregarão uma carta aberta à população, além de oferecer serviços básicos de saúde como prevenção a Hipertensão e Diabetes. 

 

O Dia Livre de Imposto está sendo celebrado no Recife nesta sexta-feira (24). Na frente da Faculdade Joaquim Nabuco, no Centro da Cidade, estudantes pintaram tapumes e se acorrentaram como forma de protesto contra a alta carga tributária paga todos os anos pelos cidadãos e a ausência na qualidade dos serviços que esses impostos financiam. 

A mobilização é realizada pela UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau), Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE), Associação de Jovens Empresários de Pernambuco (AJE-PE), Conselho Jovem da Associação Comercial (COJAC) e a Associação Comercial de Pernambuco (ACP).

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De acordo com Messias Santos, coordenador nacional da ação, o brasileiro trabalha até o mês de maio somente para pagar impostos e taxas. “O movimento trabalha pela simplificação da carga tributária e o ato público é o primeiro passo para essa simplificação”, afirmou. O impostômetro, instalado, atualmente, no prédio da UNINASSAU, foi levado para o local como forma de reforço ao protesto.

Em 2010, a lei federal de número 12.325 formalizou o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos. Pela segunda vez em Pernambuco, a ação pretende conscientizar a população dos grandes valores pagos de tributos. “Também, dentro do movimento, estaremos em um posto de gasolina no Cais do Apolo, vendendo gasolina com 27% de redução do imposto”, afirmou o coordenador.

Assim como nos anos anteriores, outras 15 capitais estarão celebrando seu Dia Livre de Imposto, são elas Aracaju (SE), Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luis (MA), São Paulo (SP), e Vitória (ES).

Milhares de pessoas participaram na tarde desta segunda-feira, em Nova York, de uma passeata para denunciar o assassinato de um jovem gay, ocorrido no fim de semana em plena rua no bairro de Greenwich Village.

"A homofobia deve desaparecer", cantaram os manifestantes, muitos exibindo cartazes em memória do "anjo gay Mark Carson".

Vários políticos locais participaram da manifestação, entre eles a presidente da Câmara Municipal e candidata à prefeita, Christine Quinn, 46 anos e homossexual.

Carson, 32, foi assassinado com um tiro disparado por Elliot Morales, 33, na madrugada de sábado. Antes, Morales havia feito insultos homofóbicos e ameaçado de morte um amigo da vítima.

O autor do crime foi detido logo depois do incidente e foi acusado formalmente ainda no domingo.

"Está claro que a vítima foi assassinada somente porque o agressor pensava que ela era gay", declarou no domingo o chefe da polícia de Nova York, Ray Kelly, insistindo que Carson não provocou Morales.

O crime causou grande comoção na comunidade homossexual nova-iorquina, especialmente porque foi cometido em um bairro de Manhattan conhecido por sua tolerância e por ser o berço do movimento pelos direitos dos gays.

A organização "The Center", de defesa dos homossexuais, bissexuais e transexuais, convocou a manifestação para "pedir o fim dos crimes de ódio contra a comunidade e lamentar a morte de Mark Carson".

"Nova York é nossa cidade e não retrocederemos", disse a presidente do "Center", Glennda Testone.

Os direitos civis dos homossexuais estão há meses no centro do debate nos Estados Unidos.

No total, doze estados, três deles nas últimas semanas, autorizaram o casamento homossexual: Minnesota, Delaware, Rhode Island, Connecticut, Maine, Massachusetts, New Hampshire, Vermont, Nova York, Iowa, Maryland e Washington.

A capital federal americana, embora não seja um estado, também legalizou o casamento para pessoas do mesmo sexo.

A proibição constitucional permanece, no entanto, em 31 estados do país, enquanto se espera que a Suprema Corte dos Estados Unidos decida em junho se a Lei de Defesa do Matrimônio (DOMA), a norma federal que reconhece o casamento apenas como a união entre um homem e uma mulher, é ou não constitucional.

Com pouca adesão, a 6° edição da Marcha da Maconha aconteceu na tarde deste domingo (19). O protesto a favor da legalização da droga contou com menos pessoas em relação ao ano passado, quando levou mais de mil cidadãos às ruas da cidade do Recife. Este ano, a rota foi mudada. A concentração começou na praça do Derby, seguindo pela Avenida Conde da Boa Vista e tendo como seu desfecho final a Rua da Moeda, todos situados na área central do Recife. 

“O objetivo da marcha é trazer pra sociedade o debate se realmente essa política do proibicionismo e repressão é efetiva em relatação ao tráfico e se está trazendo de fato o resultado esperado”, contou um dos organizadores e responsáveis pelo protesto, Marcos Aurélio Souza. 

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O militante acredita que a marcha traz debates sobre novos caminhos, além da defesa da legalização das drogas. “Temos que regulamentar de forma correta, não adianta legalizar uma droga e o Estado não  fazer de forma correta”, enfatiza. “Ele não deveria incentivar o uso de qualquer droga, pelo contrário, deveria ser antiproibicionista no sentido individual, mas não deve incentivar, como faz com o álcool, até porque contradiz a política que ele prega”, explica Marcos. 

A maioria do público era composta por jovens que fizeram cartazes, faixas e camisetas personalizadas pedindo a descriminalização da droga. A organização teve que mudar o curso da caminhada devido a um evento político, com a proposta de não chocar pra evitar conflitos. Este pode ser o último ano da Marcha. No dia 6 de junho, será realizada uma audiência pública em favor da legalização das drogas em geral, ela passará a se chamar Movimento Antiproibicionista.  

Uma das representantes da pastoral carcerária da Basílica do Carmo, situada na Avenida Dantas Barreto, Adélia Justino, de 49 anos, afirma que a maconha é a porta de entrada para outras drogas. “Isso é um absurdo. Os crimes que acontecem é por causa da droga”, enfatizou. “Na Europa funciona, porque é rica. Eu acho que vai contra as leis de Deus, e só peço misericórdia por eles”, concluiu.

Hoje acontece uma missa para comemorar o dia de Pentecostes, que significa para os fieis, a volta do Espírito Santo. Uma missa está sendo ministrada, nesta noite, pelo arcebisto de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, na Basílica do Carmo. 

Jovens e adultos se uniram na tarde deste domingo (19) para protestar nas ruas do bairro do Recife Antigo contra Renan Calheiros, presidente do Senado Federal do Brasil. O senador foi eleito em fevereiro deste ano como presidente da casa, recebendo 56 votos a favor de seu comando. Os manifestantes seguiram pelas ruas do bairro com cartazes e pedindo a interação dos passantes para mostrarem apoio a causa.

Eleito três vezes senador pelo estado de Alagoas, Calheiros já chegou a renunciar seu mandato uma vez. Além disso, já recebeu acusações de quebra de decoro parlamentar, de ter recebido dinheiro de lobistas para pagar suas despesas pessoais e interceder no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e na Receita Federal a favor da cervejaria Schincariol.

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Em meio às reuniões, discussões e até protestos, os políticos se articulam no combate a seca do Nordeste e de Pernambuco que é considerada uma das piores nos últimos anos.  Mas, só quem convive com a situação - a falta de alimentos e da água e visualiza o gado morrendo os reservatórios de água vazios e até a fome, pode constatar a real situação. Na última segunda-feira (13), enquanto prefeitos e parlamentares discursavam na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em prol de mais ações no combate a estiagem, a equipe de reportagem do LeiaJá conversou com aqueles que são os personagens reais desta história.

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O ato público ocorrido na Alepe foi realizado pela Associação Municipalista de Pernambuco e (Amupe) e pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A manifestação nomeada de ‘Grito pelo Nordeste’ reuniu cerca de 100 prefeitos e muitos deles trouxeram para a mobilização caravanas com os moradores de cada região.

Segundo o agricultor Joselino Mariano da Cruz, 57 anos, da cidade de São José do Belmonte, Sertão de Pernambuco a seca enfrentada no município é uma das mais agressivas. “A situação está muito difícil. Eu tinha 15 cabeças de gafo, mas já perdi cinco e agora só tenho 10”, lamentou.

Outra agricultora do Sertão do Estado, do município de Cumarú, Regina Severina da Silva, 69, o problema que assola roça, onde ela planta milho e feijão tem tirado seu alimento do dia-a-dia. “O que a gente tem não dá para a gente viver. Tenho passado fome”, conta Silva com expectativa de que as coisas melhorem. “Que Deus abra o coração deles (dos governos) e que tenham dó de nós (sic)”, desejou.

Para o agente comunitário da cidade de Terra Nova, Sertão do Estado, Orlando Florêncio, 35, o município onde reside foi um dos mais atingidos, tanto pela redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como pela seca. “Terra Nova seja talvez, um dos menores municípios de Pernambuco com apenas nove mil habitantes. Com a queda do FPM e a estiagem enfrentamos um estado de calamidade e escassez como a do leite, por exemplo”, comentou.

Florêncio disse ter vindo ao Recife participar da manifestação com a esperança de sensibilizar o governo em prol de soluções. “A cidade está passando por situações precárias. A renda que já era mínima agora está reduzida a zero. Eu convivo com pessoas que perderam o rebanho inteiro e muitas famílias  recebem apenas R$ 70 do Bolsa Família. Esperamos então, sensibilizar as pessoas que regem este País e este Estado”,  desabafou.

Na última terça-feira (14), um dia após a mobilização dos prefeitos na Alepe, os gestores se reuniram em Brasília com o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB). Entre as demandas solicitadas no encontro estavam à renegociação ou anistia das dívidas dos agricultores e medidas de compensação das receitas dos municípios. Na reunião, Calheiros reafirmou o compromisso os moradores do Nordeste com medidas importantes para região e lembrou as ações que já foram tomadas pelo Governo Federal.



 

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Em caminhada pelas ruas do Recife, dezenas de pessoas protestaram contra a exploração sexual de crianças e adolescentes nesta quinta-feira (16). Os manifestantes saíram do Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade, e encerraram a ação no Pátio do Carmo.

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De acordo com a coordenadora da rede de combate a exploração sexual, Rosana França, a Copa das Confederações e o Mundial de 2014 vai aumentar o número de crianças e adolescentes na prostituição. “Nos eventos de grande porte, com o grande número de turistas, com certeza a exploração sexual vai aumentar. Nos canteiros de obra da Arena em São Lourenço da Mata aumentou o número de meninas grávidas”, afirma.

O movimento reuniu um grande número de jovens que caminharam com faixas pedindo o fim da exploração sexual. “O objetivo da caminhada é sensibilizar a sociedade em relação à prostituição infantil. É necessário alertar até mesmo em relação aos programas juvenis que influenciam os adolescentes ao consumismo e os levam a buscar meios para suprir os seus desejos”, comenta França.

A representante do Lar Fabiano de Cristo, Maria Vera, que cuida de crianças em situação de vulnerabilidade, ressaltou a necessidade do poder público fiscalizar a exploração sexual. “As autoridades precisam intensificar a fiscalização. Essa ação vai conscientizar à população em relação aos riscos que as crianças e adolescentes correm”, disse. Para denunciar o crime de exploração de menores disque 100 e entre em contato com a Secretaria de Direitos Humanos.

 

 

 

Dezenas de pessoas, dentre elas ativistas do grupo feminista Femen, protestaram nesta quinta-feira contra a abertura da primeira "casa da Barbie" em tamanho real da Europa. Os manifestantes criticaram o viés sexista do empreendimento. O espaço de 2.500 m², pintado de rosa bombom, é uma réplica fiel da casa da famosa boneca. Distante apenas alguns metros da praça Alexander Platz, no centro da capital alemã, a casa da Barbie abriu suas portas na manhã desta quinta. A entrada custa 22 euros.

Na entrada do local, os militantes - alguns fantasiados - criticaram a "imagem perfeita" passada pela Barbie, "uma imagem que, na realidade, ninguém pode alcançar". "Não queremos este ideal", explicou à AFP o manifestante Lars, 28 anos, que usava peruca loira e óculos de sol, uma sátira à boneca americana. "Não queremos que as crianças alimentem sonhos que só podem ser alcançados através de intervenções cirúrgicas ou modificações físicas", disse Lars.

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Pendurada na fonte em formato de sapato, uma manifestante do coletivo feminista Femen queimou um crucifixo que teve a imagem de Jesus substituída por uma Barbie. No colo nu da manifestante era possível ler a frase "life in plastic is not fantastic", referência à canção "Barbie Girl", do grupo Aqua.

Depois que a militante do Femen saiu da fonte, outro manifestante pegou o crucifixo para jogá-lo contra o sapato. Homens que faziam a segurança do local impediram o gesto, provocando breve tumulto.

Durante a tarde, outra manifestação, dessa vez organizada por um coletivo chamado "Occupy Barbie-Dreamhouse", alusão ao movimento popular nova-iorquino "Occupy Wall Street", reuniu dezenas de pessoas.

Um ato de protesto vai marcar o Dia Livre de Imposto celebrado no Recife no próximo dia 24 de maio. O movimento pretende reunir vários estudantes, na Ponte Duarte Coelho, contra a carga tributária paga todos os anos pelos cidadãos e a ausência na qualidade dos serviços que esses impostos financiam. 

O evento será promovido pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE), em conjunto como a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Associação de Jovens Empresários de Pernambuco (AJE-PE), Conselho Jovem da Associação Comercial (COJAC) e a Associação Comercial de Pernambuco (ACP). Esta é a segunda edição do Dia Livre de Imposto no Estado.

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Neste ano, com o apoio do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário e do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, o movimento busca conscientizar a população dos grandes valores pagos de tributos. A data foi instituída no dia 15 de setembro de 2010, através da lei federal de número 12.325.

A proposta do movimento é obter a isenção de alguns impostos, nos comércios próximos ao local. Centenas de jovens estarão "acorrentados" entre si simbolizando as amarras sociais e econômicas causadas pela alta carga tributária. O impostômetro, hoje instalado no prédio da UNINASSAU, será transferido para o local como forma de reforço ao protesto.

Outras 15 capitais estarão celebrando o Dia Livre de Imposto. São elas Aracaju (SE), Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luis (MA), São Paulo (SP), e Vitória (ES).

Com informações da assessoria

Cerca de 100 garis cruzaram os braços até às 9h30 desta quarta-feira (15) para reivindicar, pela segunda vez, um aumento salarial de 15%. A primeira paralisação este ano há quase 30 dias. O protesto foi realizado na BR-101, bairro da Macaxeira, na Zona Norte do Recife.

Após a parada, uma reunião foi confirmada pelo Sindicato dos Empregados de Limpeza Urbana (Stealmoaic), na próxima sexta-feira (17), com a Vital Engenharia, responsável pelos trabalhadores. De acordo com Rinaldo Lima, presidente do sindicato, como a negociação não foi feita no último dia 22 de abril, uma nova conversa foi marcada. "Desde 6h da manhã, estamos aqui reunidos. É um absurdo que a gente receba um salário. Mas aguardamos esse acordo, conta.

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Vários garis estavam indignados também com as condições de trabalhos impostas. "Temos que ficar a postos de domingo a domingo. Temos extra, mas somos gente também. Merecemos folga, porque se não vir, descontam no nosso salário. Queremos nossos direitos", afirma Severino Ipojuca. Após o ato, todos os funcionários mobilizado voltaram as atividades nesta quarta (15).

Estudantes de Medicina, residentes e médicos prometem protestar contra a intenção do governo federal de importar médicos formados no exterior durante o ato comemorativo aos dez anos de mandato do PT na presidência da República, na noite desta terça-feira, em Porto Alegre. Mobilizados pelas redes sociais, eles vão se reunir em um parque próximo para depois marchar até a sede do evento, o Bourbon Shopping, na zona norte da capital gaúcha.

A presidente Dilma Rousseff vai participar do encontro político, mas dificilmente manterá contato com os manifestantes. Ela e sua comitiva entram diretamente no centro comercial e, lá dentro, vão ao teatro onde ocorre o evento, enquanto os estudantes ficam na rua. A vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Maria Rita de Assis Brasil, diz que não há falta de médicos no País, mas sim carência de profissionais no SUS devido à falta de condições de trabalho e baixos salários.

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Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros (Sindipetro) realizam nesta terça-feira (14) um ato em frente a sede da Petrobras no Recife, no bairro de Boa Viagem. O objetivo da manifestação é protestar contra a 11ª rodada de licitações de blocos para a exploração de petróleo e gás natural, prevista para os dias 14 e 15 de maio, e contra a privatização de barragens cujas concessões vencem até 2015.

O ato está marcado para às 8h e deve se estender até às 10h, próximo ao Shopping Center Recife. Além das mobilizações, mais de 50 organizações assinaram uma carta que será entregue na à presidenta Dilma Rousseff exigindo o cancelamento do leilão do petróleo e da privatização das barragens.

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O volume a ser leiloado poderá ultrapassar 40 bilhões de barris, o que equivale a um lucro próximo a R$ 1,16 trilhões que será apropriado por empresas transnacionais do petróleo. De acordo com coordenador do Sindipetro PE/PB, Marco Aurélio Monteiro, 64 empresas estão disputando os blocos. Por lei, com o fim das concessões, o governo deveria abrir uma nova licitação para leiloar a usina. 

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A manifestação realizada na manhã desta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em prol de ações constantes no combate à seca, reuniu cerca de 100 prefeitos, segundo a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Na ocasião, gestores relataram a situação de suas cidades e cobraram atitudes urgentes ao governo federal.

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O ato público foi organizado pela Amupe em parceria com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A Alepe foi tomada por gestores municipais, vereadores, parlamentares, senador e sociedade civil.

Segundo o prefeito de Cabrobó, município do Sertão do Estado com um pouco mais de 31 mil habitantes, Auricélio Gomes (PSB), em virtude da seca a agricultura na cidade padece. “Nosso rebanho vem sendo altamente dizimado com o desmatamento precoce, morte dos animais e a venda em baixo custo, e isso que prejudica todo o comércio”, declarou o gestor lembrando também que a agricultura no lugar é a principal fonte de renda. “Precisamos de recursos para que o homem sertanejo tenha condições de conviver com esse tormento da seca”, solicitou.

Para o chefe do executivo municipal de Porção,  Pe. Cazuza (PSB) o movimento social realizado nesta manhã é importante para unir forças. “A gente precisa refletir junto com o governo federal políticas públicas para a seca”, expôs.

Tendo como objetivo alertar o governo federal para que seja entregue de imediato recursos para o município, o prefeito de Chão Grande, Zona da Mata de Pernambuco, também cobrou ações. “Queremos barragens e carros-pipas para atender a população da Zona Rural. Nesse momento o mais importante é atender a sede da população. O governo federal conhece a situação de toda a população, então, espero que ele faça o que prometeu que é liberar recursos para atender a Zona Rural que é muito precária”, exigiu. 

Quem também relatou a situação difícil que a cidade vem enfrentando foi à prefeita de Lagoa dos Gatos, Agreste do Estado, Verônica de Oliveira (PTB). “O Nordeste vem vivendo a grande seca que é a maior estiagem nos últimos anos 40 anos. Nosso objetivo é reivindicar nossos direitos. Lá na cidade vários gados morreram e eu nunca tinha visto uma estiagem como essa, espero que o governo federal dê sua grande participação”, disse a gestora. 

Próximos passos – Segundo o prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota (PSB), as exigências dos prefeitos serão repassadas ao Estado, ao Senado e também a Casa Civil da presidência. “Teremos uma audiência com o governador e amanhã vamos falar com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e estamos agendando com os ministros da Casa Civil do governo federal para a gente discutir a pauta”, informou Patriota. Ele também comentou a situação da Bahia que não aderiu à manifestação. “A postura da Bahia ainda fica a desejar. Eles deveriam se mobilizar mais”, argumentou Patriota.

Exigências - Nas cobranças expostas pelos prefeitos estão:

A liberação imediata de recursos financeiros correspondentes a, no mínimo, uma cota média do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 2012, via cartão de pagamento da Defesa Civil; 

Liberação de recursos de todos os convênio e contratos de repasse já celebrados entre o Governo Federal e os municípios nordestinos, os quais se encontram bloqueados e/ou inscritos em restos a pagar, desconsiderando a inscrição no CAUC; 

Suspensão imediata das execuções jurídicas de produtores;

Contratação de carros-pipa pelo município com a disponibilização de estação móvel de tratamento de água para cumprimento da portaria interministerial nº 1/2012/MD;

Perfuração, instalação e recuperação de poços artesianos;

Compra de ração animal;

Contratação de máquina para desassoreamento, construção e ampliação de açudes;

Representação dos municípios na força nacional de emergência/ seca. 

 

 

 

 

O Sindicato de Petroleiros do Rio (Sindipetro-RJ) protestanesta segunda-feira (13), com apoio dos movimentos sociais, contra a 11ª rodada de licitação de áreas exploratórias da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que se inicia amanhã.

Mais de cem manifestantes, segundo a assessoria de imprensa do Sindipetro-RJ, ocupam o saguão de entrada da ANP, no Rio, e se espalham pela calçada em frente à sede, com carro de som. Eles pedem para serem recebidos pela direção da agência, em manifestação para barrar a realização do leilão.

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Também foi convocado protesto na sede do Ministério das Minas e Energia, em Brasília. As manifestações são contra a participação de empresas estrangeiras na exploração de petróleo no Brasil.

"Precisamos desde já retomar a campanha do petróleo e impedir a entrega da nossa maior riqueza. O petróleo tem que estar a serviço do pagamento da divida social com o povo brasileiro", disse o Sindipetro-RJ, em nota.

"No Brasil, nosso governo, com apoio da mídia e dos partidos da base de apoio, querem entregar o equivalente a duas vezes tudo que a Petrobras acumulou, nos seus 59 anos, 14 bilhões de barris de reservas reconhecidas", diz a nota.

Milhares de israelenses marcharam no sábado (11) em protesto contra um orçamento de austeridade que deverá aumentar o imposto de renda e o IVA (imposto sobre o valor agregado), com o objetivo de reduzir os gastos do governo. A previsão é que ele seja debatido na segunda-feira (13).

Cerca de 2 mil pessoas se reuniram no centro de Tel Aviv no início da manifestação, mas, horas depois, a mídia local informou que a multidão já reunia cerca de 10 mil pessoas. Os manifestantes concentraram os protestos contra ministro das Finanças do país, Yair Lapid. Com informações da Dow Jones.

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Milhares de apoiadores do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi participaram de uma manifestação neste sábado (11), na cidade de Brescia, para protestar contra a decisão de um tribunal de Milão, que esta semana confirmou uma sentença de quatro anos de prisão para o político.

A manifestação atraiu também críticos de Berlusconi, que gritavam palavras de ordem como "cadeia! cadeia!", enquanto os apoiadores carregavam cartazes elogiando o ex-premiê. A polícia teve de intervir para evitar um confronto.

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Na última quarta-feira, os juízes da Segunda Corte de Apelação de Milão confirmaram a sentença de quatro anos de prisão para Berlusconi, que é acusado de fraude fiscal no processo da compra de direitos de transmissão para seu conglomerado de televisão Mediaset. Ele também foi banido da vida pública por cinco anos e terá de pagar uma multa de 10 milhões de euros, juntamente com outros três réus no processo.

A sentença ainda precisa ser confirmada pelo Tribunal de Cassação e pelo Senado. Mesmo que isso ocorra, Berlusconi não deve ir para a prisão. Uma lei de 2006 reduz certos tipos de condenação a no máximo um ano de prisão e, sob a legislação italiana, qualquer pessoa com mais de 70 anos não precisa cumprir sentenças inferiores a quatro anos na cadeia. Em vez disso, Berlusconi, de 72 anos, pode ficar sob prisão domiciliar.

Berlusconi, atualmente é deputado, disse que vai apelar da decisão e agradeceu os apoiadores. "Obrigado, obrigado!", disse ele, sufocado por vaias e aplausos. Mariastella Gelmini, que atuou como ministra durante o governo de Berlusconi, disse que o povo está protestando contra "o uso político do Poder Judiciário".

Nos próximos dias deve acontecer outro julgamento de Berlusconi, no qual ele é acusado de ter relações sexuais com uma marroquina menor de idade. Em uma entrevista para um dos seus canais de televisão, que deve ser divulgada da noite deste domingo, Berlusconi insiste que os jantares que realizava na sua casa eram uma forma inocente de entretenimento, e não o "bunga bunga" sexual descrito pelos promotores. As informações são da Associated Press.

A retirada de animais de uma praça localizada na Rua Joaquim da Silva Caldas, no bairro da Mustardinha, Zona Oeste da cidade, foi motivo de um protesto nesta sexta-feira (10). Revoltados com a ação da Prefeitura do Recife (PCR), os donos dos bichos interditaram a Rua Manoel Gonçalves da Luz.

De acordo com a costureira Edna Maria dos Santos, o espaço conhecido como Praça do Jacaré começou a ser ocupado há cinco anos. Os moradores criavam cavalos, bois, porcos, aves, e vários outros de tipos de bichos. Além disso, eles também despejavam lixos no local, o que ocasionou a destruição dos brinquedos do equipamento.

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Caminhões e funcionários da gestão municipal realizaram a retirada dos entulhos da praça. De acordo com Severino Campos, funcionário da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), os animais foram recolhidos pelos próprios donos. 

A proposta da PCR é revitalizar a praça e devolve-la a comunidade. Mas para dona Edna, a melhor opção seria construir um espaço cultural. “Eu já enviei dois abaixo-assinados para a Prefeitura sugerindo essa proposta, mas não obtive retorno. Neste espaço poderíamos oferecer aulas de pintura, costura e artesanato aos próprios moradores. Muita gente até já se disponibilizou a ser voluntário do projeto”, concluiu.

Milhares de pessoas, entre professores, pais e estudantes, protestaram nesta quinta-feira (9) em toda a Espanha, principalmente em Madri e Barcelona, contra os cortes nos gastos com o ensino público realizados pelo governo de direita.

Muitos deles, vestidos com camisas verdes, exibiam cartazes com as inscrições: "Educação Pública de todos, para todos". Os manifestantes, incluindo pais que acompanhavam seus filhos, marcharam pelo centro de Madri até o Ministério da Educação.

Os sindicatos de professores e os estudantes convocaram para esta quinta-feira um dia de greve no ensino contra os cortes e a proposta de reforma da educação. O movimento teve a adesão de 20% de alunos e mestres, de acordo com o governo, e de 70%, segundo os sindicatos.

"Temos um orçamento reduzido e querem reduzi-lo cada vez mais. Há cada vez menos professores e cada vez mais alunos", testemunhou Fernanda Gonzalez, professora de inglês, de 39 anos.

A proposta de reforma do ministro da Educação, José Ignacio Wert, prevê a possibilidade de aumentar o número de alunos por turma e reforçar o peso do espanhol sobre outras línguas faladas nas regiões. "Wert, renuncie!", gritavam os manifestantes reunidos em frente ao Ministério da Educação.

Envolvido em um esforço sem precedentes para sanear as contas públicas do país, o governo de Mariano Rajoy, que assumiu o poder no final de 2011, tem praticado cortes nos orçamentos dos ministérios. O da Educação foi reduzido em 14% entre 2012 e 2013.

No total, o governo espera uma redução de três bilhões de euros por ano em gastos com educação, setor em que o orçamento é gerido pelas regiões autônomas, o que requer grandes esforços. Esses cortes, assim como a futura lei, colocam em risco o sistema de educação pública, de acordo com os sindicatos.

"Enquanto tenta aprovar a reforma, o governo cortou 60.000 postos de professores e sobrecarregou turmas, impossibilitando uma educação pública de qualidade", afirmou Tojil Delgado, representante da União dos Estudantes.

Cerca de 100 manifestantes atearam fogo em pneus para protestar contra a falta de água na comunidade Chié, no bairro e Campo Grande, Zona Norte do Recife. Os moradores alegam que estão há cinco dias sem o fornecimento de água e interditaram a Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao Shopping Tacaruna, no sentido Boa Viagem.

O Corpo de Bombeiros (CBMPE) conteve as chamas e a Polícia Militar (PM) conseguiu entrar em acordo com os moradores para encerrar a manifestação.



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