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Aproveitando a presença de autoridades e da imprensa no evento de lançamento do projeto Praia Sem Barreiras, em Porto de Galinhas, litoral sul do Estado, os ex-moradores da Vila do Campo, desocupada em 19 de março, e alguns ativistas realizaram um protesto.

Segundo os manifestantes, algumas pessoas retiradas da comunidade, que ficava em um terreno vendido pelo governo do Estado a uma rede hoteleira, ainda estão alojadas em uma quadra, sem nenhuma perspectiva de ter uma moradia. "Enquanto o projeto aqui é lançado falando de inclusão, o que temos é uma exclusão social gritante.É tudo maquiagem. As famílias ainda estão lá no clube municipal, um prédio com um teto ameaçando cair", afirmou Fabiana Honório, ativista social.

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Ainda de acordo com a ativista, a venda do terreno foi feita de forma ilegal. "Não era do Estado. O antigo dono fez a doação ao governador Miguel Arraes, mas o processo não foi concluído no cartório. Para atender a esse megaprojeto, o governador montou esse blefe, que acabou dando certo, e expulsou as 170 famílias de forma violenta, sem dar opção de moradia", disse Honório. 

O prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, contestou a versão da ativista e falou sobre a responsabilidade da prefeitura no caso. "Na verdade esse terreno foi vendido na gestão de Mendonça Filho e existia a exigência dos compradores de que as famílias fossem retiradas. O governo tentou um acordo, mas os moradores não quiseram sair do local, então a retirada delas teve que ser determinada em processo judicial. A ordem de despejo veio acompanhada de uma determinação obrigando a Prefeitura a acolher as famílias e as abrigamos no clube municipal", explicou.

Santana falou sobre as condições do local, que abriga as famílias. "Sabíamos da dificuldade de acolhê-las. Não camas e nem divisórias no clube municipal. Mas a grande maioria das pessoas já tinham outras residências na cidade, mas a alugavam e moravam no terreno que foi vendido. Tanto que agora só 17 pessoas ainda estão abrigadas e o restante voltou para suas casas. Estamos dando cesta básica, água e energia. A Prefeitura não fará mais nada do que está fazendo", concluiu.

Com informações de Elis Martins

 

Milhares de estudantes chilenos saíram às ruas de Santiago nesta quarta-feira para exigir educação gratuita.

Policiais acompanhavam a manifestação e em alguns momentos houve tensão com pessoas encapuzadas que ingressaram na passeata.

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No geral, entretanto, o protesto transcorria pacificamente, com estudantes empunhando bandeiras, cartazes e faixas, entoando palavras de ordem e dançando nas ruas.

Depois de dois anos de constantes protestos, os estudantes obtiveram do governo poucas concessões, mas a reforma da educação segue em pauta com a proximidade das eleições presidenciais no Chile, marcadas para novembro. As informações são da Associated Press.

Como a quantidade de servidores não foi a esperada pela organização, o protesto de servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi encerrado por volta das 10h40 da manhã desta quarta-feira (8). O objetivo era realizar uma caminhada até a reitoria para fazer as reinvidicações, no entanto, os cerca de 100 integrantes do movimento desistiram do ato.

De acordo com o Coordenador de Comunicação Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais em Pernambuco (Sintufepe), Everaldo Araújo, alguns chefes de setores teriam intimidado os servidores para que não paralisassem as atividades. "Nós estamos exercendo nosso direito sindical. Não aceitamos ameaças e vamos nos manter unidos", disse.

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Ainda segundo Araújo, o reitor da UFPE teria ordenado que seguranças impedissem a caminhada prevista pelo sindicato, informação negada pela assessoria da UFPE. "Anízio coloca trabalhador contra trabalhador", afirmou o sindicalista.

Segundo a assessoria da Universidade, não houve nenhuma estrutura de segurança montada e tanto o reitor quanto o vice-reitor estão fora do Estado, à serviço.

A paralisação dos servidores afetou os serviços do Hospital das Clínicas que não está fazendo marcação de consultas e fechou o bloco de cirurgias ambulatoriais (intervenções de menor porte).

O Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais em Pernambuco (Sintufepe) anunciou que pretende fazer outro protesto no dia 20 de maio, provavelmente, na aula magna, pois poderiam contar com o reforço dos alunos da UFPE.

Com informações de Nathan Santos

 

Servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizam nesta quarta-feira (8) uma paralisação de 24h para cobrar promessas de campanha do reitor Anísio Brasileiro, que está no cargo há um ano e meio.

O movimento intitulado de “Promessa é dívida” teve a adesão não só de funcionários ligados à área de saúde do Hospital das Clínicas (HC), como também dos centros de educação, a exemplo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), do Centro de Artes de Comunicação (CAC).

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De acordo com o Coordenador de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais em Pernambuco (Sintufepe), Guilherme Costa Neto, eram esperados cerca de 300 trabalhadores para uma caminhada que segue em direção à reitoria da universidade. “É difícil mensurar o total de pessoas que aderiram à paralisação, porque muita gente pensa que é para ficar em casa. Nosso movimento é de ocupação e não de evasão”, defendeu.

Além de serem contra a contração da Empresa Brasileira de serviços Hospitalares (EBSERH) para gerenciar o Hospital das Clínicas, os servidores pedem melhorias na universidade, nas instalações do HC e a reforma da biblioteca central que se arrasta há anos, segundo o coordenador. 

Nesta quarta-feira (8), a marcação de consulta está suspensa. Exames laboratoriais, como o de sangue, começaram a ser realizados mais tarde por conta do protesto. Os servidores esperam por ser recebidos hoje pelo reitor.

Com informações de Nathan Santos

Cobradores e motoristas de ônibus da empresa São Paulo, que circulam na Zona Norte do Recife, paralisaram as atividades por quase cinco horas na manhã desta quarta-feira (8) para protestar contra demissões em massa de funcionários da firma. De acordo com os trabalhadores foram mais de 40 exonerações por justa causa nos últimos 15 dias por conta de filmagens apresentadas pela empresa em que cobradores não registravam devidamente o pagamento das passagens do usuário de ônibus. 

Um funcionário, que não quis se identificar, alegou corte nas imagens para acusar os cobradores. “Eles mostram na filmagem o passageiro passando como se ele não tivesse pago passagem, só que na verdade, o cobrador registrou. A gente só parou por causa das demissões”, disse o trabalhador. 

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Na reivindicação, os funcionários se queixam ainda de descontos indevidos no salário e pedem também melhor remuneração para hora extra trabalhada. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco, Urbana-PE, alega que o protesto diz respeito a reclamações gerais dos trabalhadores por conta do dissídio salarial da categoria previsto para julho. 

*Com informações de Nathan Santos

Baseados nas ações tratadas como homofóbicas e preconceituosas do presidente da Câmara dos Direitos Humanos, Marcos Feliciano, o artista Thiago Corrêa criou a música Seja como For para manifestar um pouco do sentimento que atinge os jovens e a população em geral nesse momento.  

A música está disponível no site do artista e já chamou a atenção de jovens, comunidades homossexuais e do Deputado Jean Wyllys, defensor da questão dos direitos humanos. 

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O artista Thiago Corrêa foi o primeiro a criar o projeto Mashup feito com Banda ao Vivo, misturando estilos brasileiros com Pop, acumulando prêmios e destaques internacionais. 

Confira a canção Seja como For no site do artista. 

 

 

Centenas de sobreviventes do desabamento de um prédio em Bangladesh, onde estavam instaladas cinco confecções, fizeram uma manifestação nesta terça-feira pedindo indenizações, mesmo dia em que passou de 700 o número de mortos do pior acidente industrial do país.

A sala de controle que supervisiona as operações de resgate informou que o número havia atingido a marca de 705 na tarde desta terça-feira. O Rana Plaza, de oito andares, desabou no dia 24 de abril.

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Ninguém sabe qual será o número final de mortos, já que a quantidade exata de pessoas no interior do prédio no momento do desabamento é desconhecida. Mais de 2.500 pessoas foram resgatadas com vida.

Centenas de trabalhadores que sobreviveram ao desastre bloquearam a principal estrada nas proximidades do local do acidente num subúrbio de Daca nesta terça-feira para exigir o pagamento dos salários e outros benefícios. Não houve episódios de violência, embora o tráfego tenha sido interrompido por horas.

O administrador do governo local Yousuf Harun disse que está trabalhando com a Associação de Fabricantes e Exportadores de Vestuário de Bangladesh para assegurar que os trabalhadores sejam pagos.

Os funcionários, muitos dos quais ganham pouco mais do que o salário mínimo nacional, de cerca de US$ 38 por mês, exigem pelo menos quatro meses de salário. Eles haviam estabelecido esta terça-feira como o prazo final para receber o pagamento.

Harun disse que não há salários em atraso, exceto o do mês de abril e há um acordo para que os trabalhadores recebam o equivalente a mais três meses de remuneração. Após um grupo de representantes da Associação de Fabricantes chegar ao local do protesto e prometer realizar o pagamento ainda nesta terça-feira, os manifestantes saíram da estrada, disse Harun.

As autoridades não estabeleceram um prazo para a conclusão das operações no local, dizendo que elas continuarão até que todos os corpos e escombros sejam removidos. As informações são da Associated Press.

SALVADOR (BA) - Servidores da Secretaria de Saúde de Salvador realizaram nesta terça-feira (7) uma manifestação em frente à sede do órgão, no bairro do Comércio. A manifestação faz parte da campanha salarial de 2013 que reivindica reajuste salarial de 20% no vencimento base dos servidores, sejam eles ativos, inativos, pensionistas ou de empresa pública.

Também é reivindicado o reajuste na tabela de gratificação de competência para todos os funcionários públicos do município de Salvador, além de realização de concurso público, implantação de assistência médica, aprovação do Plano de Cargos e Vencimentos e compra de fardamentos. Segundo informações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, um documento foi enviado com as reivindicações em 8 de abril à Secretaria de Saúde, mas até o momento não obtiveram resposta para as demandas.

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Ainda nesta terça, os servidores realizam uma assembléia geral para discutir os rumos da campanha salarial e debater sobre a possibilidade do início de uma greve. Na sexta-feira (10) a categoria participará de uma audiência pública no Centro de Cultura da Câmara dos Vereadores, às 9h para discutir sobre a assistência à saúde.

 

Os prefeito de Pernambuco vão realizar um protesto na manhã da próxima segunda-feira (13), às 10h na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) por causa das perdas ocasionadas pela seca e redução da receita dos municípios. O ato que tem o nome de “Grito do Nordeste” contará com a participação de deputados federais e senadores. 

Na próxima semana deverá ser apresentado o cenário de miséria na agropecuária do estado ocasionados por perdas na lavoura e criações de animais. Segundo o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) atualmente é menor do que o mesmo período em 2012.

Os gestores que defendem desburocratização da máquina pública, ações emergenciais e estruturantes, vão apresentar ao governador Eduardo Campos (PSB) um documento destacando as dificuldades em atender as necessidades da população.        

Cerca de cem moradores do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, bloqueiam um trecho da antiga BR-101, em frente a Ambev, para cobrar uma passarela no local. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a via está interditada desde às 6h desta segunda-feira (6).

Além de agentes da PRF, o Corpo de Bombeiros foi chamado ao local para apagar o fogo ateado em entulhos no meio da pista.  

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Dezenas de milhares de partidários da esquerda marcharam pelo centro de Paris neste domingo para expressar a frustração com o primeiro ano de governo do presidente François Hollande. Os manifestantes criticaram Hollande por ele renegar as promessas de campanha de controlar o mercado financeiro e pôr em prática estímulos econômicos.

Hollande, que é socialista, chegou à presidência em maio de 2012, prometendo deixar a França de fora das medidas de austeridade impostas em outros países da Europa. O governo francês evitou em grande parte os profundos cortes de gastos, elevações de impostos e amplas reformas adotadas pelos vizinhos.

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Em vez disso, fez cortes modestos com reduções de gastos de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) e aumento de impostos, principalmente para os ricos, em 20 bilhões de euros. Isso é relativamente pouco para um país com uma economia de 2 trilhões de euros, dos quais 57% são gastos do governo.

Ainda assim, a economia da França continuou a se deteriorar, com estagnação do crescimento e taxa de desemprego acima dos 10%. Os franceses que saíram às ruas neste domingo são na maioria de partidos à esquerda do Socialista, do presidente, e não concordam que ele tenha evitado o pior para o país.

De acordo com a polícia, 30 mil ativistas participaram da manifestação, embora os organizadores tenham afirmado que havia 180 mil. Vários manifestantes reconheceram que votaram em Hollande um ano atrás, para evitar que o ex-presidente Nicolas Sarkozy fosse reeleito ou porque tinham expectativas num governo socialista.

O fracasso de Hollande em manter o apoio da esquerda não assegura a ele a adesão da direita, que considera que as reformas econômicas e orçamentárias não foram suficientes. Esse cenário faz de Hollande um dos presidentes menos populares da história moderna da França. Cerca de 15 mil manifestantes, principalmente de direita, se reuniram em outra parte da capital francesa neste domingo para protestar contra a aprovação da lei que legaliza o casamento gay. As informações são da Associated Press.

Cerca de 700 pessoas ligadas ao Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio (Sind-Justiça) realizaram nesta quinta-feira uma manifestação, no Centro da cidade, contra a aprovação pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de um anteprojeto que institui pagamento de auxílio-moradia a todos os seus 842 juízes e desembargadores, com retroatividade de dez anos. Se aprovado, o sindicato estima que o impacto no orçamento será da ordem de R$ 500 milhões apenas com os atrasados.

Os servidores também protestavam contra a votação de projeto de lei encaminhado pelo TJ-RJ à Assembleia Legislativa (Alerj) que substitui a função de escrivão por chefe de serventia (que será de livre nomeação pelos juízes). A medida estava na pauta desta quinta do plenário da Alerj, mas não havia sido votada até o início da noite.

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"Atualmente, para ser escrivão, é necessário que o analista judiciário tenha formação em Direito, além de preencher diversas outros requisitos, como tempo na função, experiência, e cursos obrigatórios. Já a nova função de chefe de serventia vai depender exclusivamente de indicação do magistrado. Assim, qualquer técnico judiciário, que tem apenas o ensino médio, poderá ser nomeado para chefiar um cartório. A medida vai prejudicar a qualidade do serviço prestado à população", disse Alzimar Andrade, coordenador-geral do Sind-Justiça.

Os servidores também reclamavam da abertura de uma sindicância, pela Corregedoria do TJ-RJ, contra um funcionário que usou o computador do trabalho para enviar e-mail ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) comunicando sobre a aprovação do auxílio-moradia retroativo a dez anos para todos os magistrados. O TJ-RJ informou que ainda não está decidido se o anteprojeto em questão será encaminhado para votação na Alerj. Desde a aprovação pelo Órgão Especial, em 11 de março, o anteprojeto está parado no gabinete da presidente do TJ-RJ, desembargadora Leila Mariano.

O protesto do Sind-Justiça começou às 16h em frente à sede do TJ-RJ e seguiu até a Alerj.

Na manhã da última quarta-feira (18), no Dia do Trabalhador, centenas de manifestantes sindicais de Alagoas saíram às ruas para comemorar o dia e protestar contra o governo e contra os patrões que autorizaram o expediente de funcionários neste feriado. A concentração aconteceu no Posto 7, no bairro da Jatiúca, em Maceió, e seguiu o percurso até o antigo Alagoinha.

A 3º jornada de Lutas em Defesa de Alagoas contou com a participação de cerca de 5 mil pessoas e teve início às 10h20. Dentre os manifestantes se encontravam representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de sindicatos filiados ao órgão, partidos políticos e movimentos em defesa do estado e sociais.

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Segundo a presidente da CUT-AL, Amélia Fernandes, além de representar uma comemoração do Dia do Trabalhador marcado por conquistas, lutas e reflexões trabalhistas, é preciso lembrar também às autoridades da triste realidade em que se encontra Alagoas, principalmente em relação à saúde, segurança pública e a falta de valorização aos servidores públicos. “Lutamos para ter melhores direitos de classe e buscar a cidadania e a valorização do trabalho”, afirmou a manifestante.

O fato de nenhum supermercado abrir no feriado, fez com que o Sindicato dos Trabalhadores em Supermercado de Alagoas (SINDSUPER-AL) comemorasse ainda mais o dia, e, além disso, chamada a atenção na caminhada, o lançamento da campanha salarial 2013 do servidor público estadual, que revindica 15% da reposição, luta em defesa da Companhia de Saneamento de Alagoas  (Casal) contra a privatização do abastecimento de água, críticas ao governador do Estado e, protesto contra o aumento do duodécimo da Assembleia Legislativa.

Além da manifestação houve vários grupos que fizeram algumas apresentações artísticas e musicais no local.

 

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Trabalhadores rurais de Pernambuco percorreram nesta terça-feira (30), as principais ruas do centro do Recife para reivindicar melhores condições de trabalho durante o 4º Grito da Terra Pernambuco. No protesto muitos agricultores associados ao Movimento Sem Terra e a Federação dos Trabalhadores de Agricultura em Pernambuco (FETAPE), relataram os principais problemas que enfrentam nesse momento de estiagem.

De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Gravatá, Joselma Tenório, o agricultor está endividado e sem condições de pagar os empréstimos realizados no Banco do Nordeste e do Brasil. Os prejuízos ocasionados pela seca são muitos, cerca de 90% do rebanho morreu e as sementes plantadas nem chegaram a germinar.

“Estamos pedido renegociação e perdão das dívidas, pois o gado que foi comprado com o dinheiro desses empréstimos, morreu e teve agricultor que perdeu até 100% do rebanho. A renda das plantações ficou perdida, com a falta de chuva nem um pé de milho nasceu”, lamentou.

Joselma Tenório comentou que além de ações mitigadoras dos efeitos da seca, os trabalhadores rurais estão reivindicam ampliar o atendimento do Programa de Saúde da Família (PSF) na Zona Rural e a redução da idade para o agricultor se aposentar. “O trabalho no campo desgasta muito a pessoa, por isso precisamos reduzir os anos de aposentadoria do homem de 60 para 55 e a mulher de 55 para 50”, defendeu a agricultora.

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Já um dos representantes do MST, Francisco Terto, destacou que a mobilização desta terça sinaliza a unidade de duas forças sindicais que precisam lutar em prol do desenvolvimento econômico da zona rural e criticou ações paliativas desenvolvidas pelo poder público. “Nós precisamos de políticas efetivas e estruturantes, e não apenas ações emergenciais no período de seca”, reclamou.

Na ocasião, representantes do MST-PE e da FETAPE, debateram com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a melhor maneira de mitigar os problemas ocasionados por uma das piores secas dos últimos 50 anos.

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Moradores, amigos e simpatizantes fazem uma passeata pela paz na tarde desta terça-feira, 30, no Jardim Hollywood, em São Bernardo do Campo (SP), onde a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza foi assassinada na quinta-feira, 25. Segundo Mônica Formigoni, jornalista esportiva e uma das organizadoras, o caso chocou os moradores da região, grande parte deles aposentados. Eles pedem também a diminuição da maioridade penal.

O ato partirá de uma praça na esquina entre a rua Warner e a Copacabana em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, logo em frente à casa onde a dentista vivia e trabalhava. De lá, o grupo andará cinco quadras até a Rodovia Anchieta. "Todos estarão de camiseta branca pedindo paz. E para ter paz, tem que realizar algumas reformas no Código Penal, como baixar a maioridade. Do jeito que está, ninguém aguenta mais", diz Mônica. Segundo ela, há pessoas vindo de outros bairros e mesmo de São Paulo para participar. Como grande parte dos frequentadores são idosos, o ato não deve durar mais do que uma hora.

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Um seminarista de uma igreja da região foi chamado para ajudar a comandar um carro de som que será usado para puxar e apaziguar o grupo. "Está todo mundo muito revoltado. Já vi senhoras de 70 anos falando que paga a bala da polícia para matar eles (os assassinos). Pessoas que não saem da igreja", afirmou. O plano de parar a rodovia foi abandonado e os manifestantes apenas se aglomerarão num ponto de ônibus. Cinthya foi queimada viva por quatro criminosos que invadiram seu consultório na tarde de quinta.

Servidores da Prefeitura do Recife (PCR) paralisaram as atividades nesta terça-feira (30) para reivindicar reajuste de salário. O pedido dos trabalhadores é um aumento de 19,32% que, segundo o Sindicato, ainda não sofreu nenhuma alteração em 2013. O protesto é realizado no pátio da PCR desde 9h e será decidido às 12h se haverá greve ou não.

Com a parada, servidores da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), todas as secretarias da prefeitura, Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir), Guarda Municipal, dentre outros órgãos ligados à PCR.

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Segundo informações do Sindicato, apenas a Secretaria de Saúde terá a participação dos trabalhadores administrativos. Médicos, enfermeiros, dentre outros profissionais da secretaria no nível médico não se integram ao protesto. Os serviços essenciais como guardas municipais e CTTU terão 30% até o fim do dia com funcionários trabalhando.

Reajustes – O pedido da categoria é que o vale refeição passe de R$ 12 para R$ 22, além do reajuste dos pisos salariais, pagamento do vale transporte em dinheiro e auxílio a creche no valor de R$ 250.

Mais informações em instantes

Um protesto será realizado por cinco mil trabalhadores rurais nesta terça-feira (30) para dar o ‘Grito da Terra Pernambuco 2013’. A mobilização é feita pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetape), que tem como objetivo buscar respostas do Governo de Eduardo Campos para 56 cobranças feitas pelos agricultores.

A partir de 12h, o local de encontro será na Rua Gervásio Pires, área central do Recife para uma passeata. A ação vai percorrer a Avenida Conde da Boa Vista até a Rua da Aurora, em frente à Assembleia Legislativa (Alepe), pois as respostas seriam dadas pelo órgão, que não responderam para a Fetape.

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Ainda segundo a Fetape, entre os pedidos estão a criação da Secretaria de Agricultura Familiar do Estado, a implantação da Política Estadual de Convivência com o Semiárido, além da ampliação de carros-pipas e do volume de alimentos para os animais, manutenção do Programa Chapéu de Palha Estiagem para agricultores durante todo o período de seca, dentre outras reivindicações.

A mobilização, que será realizada hoje (30), véspera do Dia do Trabalhador, terá a participação do Movimento Sindical Urbano com profissionais de órgãos públicas e privadas.

Com informações da assessoria

Manifestantes bloqueiam a rodovia BR-101, km 54, em Paratibe, localizado em Paulista, no Grande Recife. O protesto é realizado desde 5h30 da manhã desta segunda-feira (30) por moradores da localidade.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os moradores  receberam uma notificação de desapropriação. A PRF está no local para negociar a saída da população da pista. Uma viatura do Corpo de Bombeiros também foi enviada ao local para apagar as chamas ocasionadas pela queima de pneus e entulhos na via.

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Uma manifestação na PE-05, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, na noite desta segunda-feira (29) reuniu moradores para cobrar da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) o restabelecimento do fornecimento de luz elétrica em parte da Avenida Caxangá e da Rua Francisco Leopoldina.

Segundo Vitória Martins, a companhia alega que  uma obra na Avenida Caxangá, acabou interferindo e causando a falha no fornecimento de luz elétrica. “Faz muitos dias que estamos sem energia e quando entramos em contato com a Celpe, nos dizem que a construção de um viaduto interferiu no fornecimento de luz elétrica”, afirma.

Além disso, de acordo com a moradora, Ilene Pinto, nesse domingo (28) a companhia informou que às 20h desta segunda (29) o fornecimento de energia elétrica na Rua Francisco Leopoldina seria restabelecido. “Até agora nada. Desde ontem a Celpe dá um prazo diferente e o problema continua sem ser resolvido”, disse.

A Avenida Joaquim Ribeiro foi interditada pelos manifestantes no sentido cidade, por conta disso, um grande congestionamento se formou no local.

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O protesto feito por torcedores do Bahia, que arremessaram caxirolas no gramado da Arena Fonte Nova durante o clássico com o Vitória, no domingo, em Salvador, pode resultar em punição ao clube. O fato foi registrado na súmula do jogo pelo árbitro Jailson Macedo Freitas e está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) - existe o risco de perder mando de campo em algumas partidas.

A Federação Baiana de Futebol não se pronunciou sobre o ocorrido, afirmando apenas que caberá ao TJD decidir sobre uma eventual punição. Já a Polícia Militar estuda a possibilidade de aplicar punições contra a torcida do Bahia, com base no Estatuto do Torcedor e no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre as organizadas baianas, a corporação e o Ministério Público. Em nota, a PM diz que "não deixará passar em branco atitudes reprováveis cometidas por torcidas dentro dos estádios".

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Um dos símbolos oficiais do Mundial que acontecerá no Brasil, a caxirola é o instrumento musical criado pelo músico baiano Carlinhos Brown para ser o sucessor da sul-africana vuvuzela, que ficou famosa na Copa de 2010. Distribuídos na entrada da Arena Fonte Nova aos cerca de 30 mil torcedores que assistiram ao jogo de domingo, os artefatos, uma espécie de chocalho para colocar na palma da mão, viraram arma de protesto da torcida do Bahia, que os atirou no gramado pouco antes do intervalo, quando seu time perdia por 2 a 0 - no fim, o clássico terminou 2 a 1 para o Vitória.

A informação sobre o protesto da torcida em Salvador chegou ainda na noite de domingo ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que participa do 12º Fórum de Comandatuba, um dos principais encontros empresariais do Brasil, em Una, no litoral sul da Bahia. Ao ser informado sobre o ocorrido com o instrumento, que recebeu as chancelas do ministério e da Fifa para ser produto oficial da Copa, ele ficou sem reação. Depois de alguns segundos pensativo, limitou-se a dizer: "Não é boa notícia".

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