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Uma jovem, membro do grupo feminista ucraniano Femen, foi detida nesta sexta-feira (7) em Kiev quando exibia os seios pelo divórcio do presidente russo Vladimir Putin e pelos rumores de sua relação com uma ex-campeã de ginástica.

Putin e sua esposa Liudmila, que quase não apareciam mais em público há anos, anunciaram na quinta-feira sua separação em uma entrevista concedida a uma rede televisão, reavivando os rumores de uma relação extraconjugal com a ginasta Alina Kabaeva, atual deputada.

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A jovem do Femen, vestida apenas com roupas íntimas, trazia escrito em suas costas e no peito "Pra frente Rússia". Ela foi detida pela polícia ao se aproximar da embaixada russa em Kiev. A militante levava na mão uma fita de ginástica rítmica e gritava "Vova (Vladimir, nr) te amo!".

"A Ucrânia não é a Alina", gritou também, em referência aparente aos esforços de Moscou para atrair esta ex-república soviética para um projeto de união econômica destinado às nações que pertenceram à URSS.

O jornal Moskovski Korrespondent indicou em 2008 que Putin havia mantido um uma relação extraconjugal com Alina Kabaieva, 31 anos mais nova do que o presidente. O diário desmentiu a informação depois e foi fechado por seu proprietário.

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Na manhã desta sexta-feira (7), professores da rede municipal de ensino do Recife se reúnem em frente à sede da Prefeitura da cidade, área central. A categoria protesta contra a não aceitação dos representantes do órgão das reivindicações dos educadores, tais como, implementação a aula atividade, reajuste salarial de 18,97%, melhores condições de trabalho e melhorias nas estruturas físicas das escolas. Nessa quinta-feira (6), os profissionais também não trabalharam, ficando em estado de greve.

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O número de docentes ainda é pequeno e os representantes do ato aguardam a chegada de mais trabalhadores. Já estão colocadas algumas faixas de reivindicações, compostas por dizeres culpando o prefeito Geraldo Julio pela possibilidade de greve. Um carro de som também está a postos e toca músicas alusivas a valorização do professorado.

De acordo com a diretora do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), Cláudia Ribeiro, além do reajuste salarial, os professores protestam por melhores condições de atuação nas salas de aula. “As escolas do Recife estão sucateadas. Os professores em início de carreira ganham menos que o piso nacional, recebendo somente R$ 1.213. Queremos valorizar a nossa categoria”, disse a diretora.

Ainda nesta manhã, representantes dos professores e de outros servidores participam de uma negociação com integrantes da Prefeitura, com o objetivo de chegar a um acordo que atenda as necessidades dos trabalhadores. Segundo uma das servidoras que vai participar da reunião, Andréa Batista, a Prefeitura apresentou um reajuste salarial que os trabalhadores não devem aceitar. “Eles ofereceram um pequeno reajuste de 6,49%, e que só entraria em novembro. Além disso, nós não iríamos receber o retroativo”, contou Andréa. Caso não ocorra entendimento na negociação, no próximo dia 13, em uma assembleia que será realizada na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), também no Recife, os professores municipais poderão deflagrar greve. “Vamos discutir essa possibilidade com todos da categoria”, completou Cláudia Ribeiro. Segundo o Simpere, a rede municipal tem, atualmente, 300 escolas, com 4,5 mil professores e cerca de 80% deles estão em estado de greve.

Uma encenação com tom irônico foi feita durante o protesto dos professores. Os principais alvos foram o prefeito Geraldo Julio e o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Os docentes destacaram que os gestores estão dando mais atenção as bicicletas, do que aos educadores. Confira abaixo o vídeo:

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Manifestantes também fecharam vias, colocaram fogo em barricadas e enfrentaram a polícia durante protestos em outras três capitais. No Rio, dois estudantes e dois ambulantes foram detidos, após confronto com a Tropa de Choque. O ato contra o aumento da passagem mobilizou cerca de 150 pessoas na cidade, segundo a PM. O grupo se reuniu às 17 horas na frente da Igreja da Candelária e seguiu caminhando pela Avenida Presidente Vargas até a Central do Brasil.

Manifestantes tentaram interditar a avenida, sentando sobre o asfalto, e 30 policiais da Tropa de Choque foram acionados para impedir. Houve confronto e a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha. Pelo menos um homem foi atingido na perna por uma bala. Manifestantes reagiram com pedras. Os quatro detidos foram acusados de tentar ferir os PMs.

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Organizado pela internet, o ato foi contra o reajuste da passagem, que passou de R$ 2,75 para R$ 2,95.

Estrada fechada

Em Natal, um grupo que se intitula #Revolta do Busão, contrário ao aumento da passagem, que passou de R$ 2,20 para R$ 2,30, interditou o trânsito na principal via de saída da capital potiguar. Na BR 101, próximo a um dos principais shoppings da cidade, os manifestantes atearam fogo em pneus. O clima foi tenso, mas não houve confronto direto com os policiais.

Em Goiânia, a PM precisou cercar alguns prédios públicos para evitar atos de vandalismo mais graves. Ainda assim, uma viatura da PM acabou com o para-brisa estilhaçado por um artefato lançado pelos manifestantes. A tarifa subiu de R$ 2,70 para R$ 3,00 no dia 22 de maio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um protesto de estudantes contra o aumento da tarifa de ônibus bloqueia a Avenida Nove de Julho, na altura da Praça da Bandeira, região central da capital paulista.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas do Movimento Passe Livre partiram às 17h50 da Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, em direção à Av. Nove de Julho. Estudantes disseram a reportagem, por telefone, que colocaram fogo em uma catraca de ônibus no cruzamento da via com a Av. Vinte e Três de Maio.

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que a manifestação bloqueia os dois sentidos da Nove de Julho e segue em direção à Avenida Paulista.

A companhia recomenda que o motorista evite o eixo Centro-Paulista, em função da lentidão. Agentes de trânsito estão acompanhando a interdição e orientando os usuários.

Internautas relatam nas redes sociais que os manifestantes colocaram fogo na saída do Túnel do Anhangabaú e ao longo da pista, entrando em confronto com a Tropa de Choque.

Desde domingo, estão em vigor as novas tarifas de ônibus, metrô e trem na capital paulista, que subiram de R$ 3 para R$ 3,20.

Pelo segundo dia consecutivo índios do Rio Grande do Sul protestaram contra a suspensão dos processos de reconhecimento e demarcação de suas terras pelo governo federal, nesta terça-feira. Em Porto Alegre, cerca de 50 manifestantes dos grupos caingangue e guarani, apoiados por quilombolas, bloquearam a rua Duque de Caxias, diante do Palácio Piratini, até serem recebidos pelo governador Tarso Genro (PT). Em Mato Castelhano, no norte do Estado, dezenas de caingangues bloquearam a BR-285 durante a maior parte do dia. Na região há dez terras indígenas demarcadas e oito em estudo ou declaradas.

Os índios contestam a suspensão dos processos de demarcação de terras pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para consultas a outros órgãos da administração federal, como o Ministério da Agricultura, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Embrapa. Embora reconheçam que o assunto é da esfera federal, pediram o apoio de Tarso à causa que defendem.

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O governo gaúcho, que pediu ao governo federal a suspensão temporária das demarcações, vem falando em solução negociada. Tarso prometeu enviar um representante a uma reunião que os índios terão com integrantes da Casa Civil da presidência da República no dia 11 de junho.Também lembrou que uma norma estadual prevê indenização das benfeitorias aos agricultores que tiverem de deixar áreas indígenas, algo que os produtores rurais temiam não levar em caso de despejo. "O processo demarcatório mais fácil de ser feito, e menos demorado, é uma demarcação pacífica, negociada com os agricultores, vendo soluções para cada região, ponto a ponto, de modo que os dois direitos sejam preservados", afirmou.

Protetores, ativistas e simpatizantes da causa animal se reúnem nesta quarta-feira (5), a partir das 9h30, para protestar contra a atuação da Secretaria de Defesa Animal (SEDA), que em cinco meses de criação ainda não realizou nenhuma atuação de impacto. A concentração do grupo será na Praça Tiradentes, no Bairro do Recife, em frente ao Cesar, e os participantes são convidados a comparecer trajando preto e com narizes de palhaços.

Na ocasião, o grupo entregará ao prefeito um documento cobrando uma atuação mais eficiente da secretaria e o cumprimento de compromissos de campanha. Entre as reivindicações, o início imediato de uma campanha midiática educativa de amplo alcance de castração dos animais do Recife. Eles também solicitam ampliação do número de vagas dos gatis e dos canis do CVA, com a contratação imediata de profissionais qualificados para o trato com os animais resgatados e a realização de feiras semanais de adoção. Há também o pedido de criação imediata do um site oficial e das redes de contato da SEDA de adoções do CVA com riqueza de fotos e informações dos animais, além de atualização dos dados dos animais adotados e para adoção.

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Os manifestantes também cobram a reformulação do texto do decreto que criou a SEDA, garantindo altivez e autonomia no organograma municipal, definindo prazos e especificando quais são as políticas públicas destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-estar animal no município do Recife. Há ainda um alerta de que os protetores locais não serão tolerantes e nem coniventes com nenhuma medida higienizadora do executivo municipal, visando “limpar a cidade” com o extermínio de animais em função dos eventos da Copa das Confederação de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. “Nenhuma medida que não respeite a dignidade da vida animal será considerada justa, eficiente e legítima”, ressalta o texto.

O pastor Silas Malafaia e o senador Magno Malta (PMDB-ES) prometeram nesta terça-feira(4) aproveitar uma marcha religiosa que será realizada nesta quarta (5), em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a indicação do advogado Luís Roberto Barroso para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). De passagem pelo Senado na tarde desta terça, Malafaia avisou que Barroso não terá "refresco". A maior queixa dos evangélicos em relação a Barroso diz respeito à atuação do advogado na defesa no próprio Supremo de ações que permitiram a união civil homoafetiva e o aborto de fetos anencéfalos.

A sabatina de Barroso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está marcada para começar no final da manhã. No mesmo dia, entretanto, a Esplanada dos Ministério receberá, a "manifestação em defesa da família tradicional, da vida, da liberdade de expressão e religiosa". Segundo Malafaia, o evento deve reunir pelo menos 100 mil pessoas, com ato em frente ao Congresso marcado para as 15 horas.

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"Se nos Estados Unidos ou na Europa um camarada que é candidato ao Supremo abre a boca para falar o que ele está falando, ele não era nada", afirmou Silas Malafaia, um dos organizadores do protesto, que chamou o indicado de "falastrão" e o acusou de "rasgar" a Constituição. "Ele (Barroso) disse que é a favor do aborto, de casamento homoafetivo. Estou achando que isso é critério para ir para lá", ironizou Magno Malta.

Malafaia insinuou que a ida de Barroso ao Supremo tem por objetivo fazer um contraponto ao presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa. "Estou desconfiado que ele está sendo também indicado como uma tentativa do politicamente correto se contrapor ao presidente do Supremo, que é um cara muito popular", disse. "Isto é, todo lixo moral que muita gente apoia, ele (Barroso) apoia também".

O senador capixaba, que destacou ter posições "absolutamente" contrárias ao do indicado para o STF, não quis opinar se a CCJ vai rejeitar o nome de Barroso. "Ali é um colegiado que tem que votar. Eu tenho minha posição formada e o voto é secreto", disse.

Homofobia

A dupla também criticou a intenção do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de acelerar a tramitação de um projeto de lei que criminaliza a homofobia. A proposta, que atualmente está na Comissão de Direitos Humanos, tendo o senador Paulo Paim (PT-RS) como relator, pretende criar uma lei própria para quem comete crimes de ódio e intolerância "por discriminação ou preconceito de identidade de gênero, orientação sexual, idade, deficiência ou motivo assemelhado".

"Isso é uma brincadeira de mau gosto. Nem me passa pela cabeça que o presidente Renan cometerá uma atrocidade dessa maneira violando direitos da sociedade, regimento interno e acima de tudo desrespeitando o senador (Paulo) Paim e a nós todos que queremos discutir essa matéria", criticou Malta. "Não acredito que ele seja tão inconsequente assim", completou Malafaia, ao sugerir que a decisão do presidente do Senado busca "agradar" o público participante da Parada Gay, ocorrida em São Paulo no final de semana.

Familiares e amigos do dentista Alexandre Gaddy, que foi queimado em seu consultório em São José dos Campos e morreu nessa segunda-feira, 3, farão no domingo, dia 9, às 9h30, uma "campanha pela paz". A manifestação acontece na Praça Manuel Mendes Pimenta, na frente do Colégio Rainha da Paz, no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, onde ele estudou.

"Vamos lutar com as armas que temos. Hoje a violência atinge todos nós. É um protesto em homenagem ao Alexandre, mas em nome da segurança de todos. Segurança pública no Estado de São Paulo hoje não há", afirmou Decio Galiardo Junior, organizador da campanha e que estudou com Alexandre Gaddy no mesmo colégio onde haverá o ato. Os pais, uma irmã do dentista e a avó confirmaram presença no protesto.

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SALVADOR - Na noite desta segunda-feira (3), manifestantes bloquearam a via Dique do Tororó, no sentido Lapa e Bonocô, que era a única na região que não estava interditada em função das modificações para a Copa das Confederações. Os manifestantes reclamavam da falta de consulta à população sobre as mudanças, a  escuridão da área, a falta de segurança e a abertura do tráfego no sentido Lapa.

Trânsito - A manifestação trouxe complicações ao trânsito no Dique do Tororó, na Avenida Vasco da Gama, Avenida Garibaldi, Avenida Centenário e na saída da Lapa. Devido ao fluxo do horário, também  foi registrada lentidão nas avenidas Bonocô, Tancredo Neves e nas intermediações do Iguatemi. 

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O secretário municipal de Urbanismo e Transporte de Salvador, José Carlos Aleluia, afirmou, nesta segunda-feira (3), que pedirá ao secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, uma ação da polícia em relação às manifestações que estão ocorrendo diariamente na cidade motivadas pelas mudanças no trânsito feitas para a Copa das Confederações. “Não é mais possível que um grupo de quatro ou cinco pessoas paralise toda a cidade, gerando o caos e prejudicando a vida da população. Não é mais concebível que isso ocorra em Salvador”, declarou Aleluia.

Segundo o secretário, a cidade precisa de ordenamento. “Ninguém quer impedir as pessoas de se manifestarem sobre o que quer que seja. Mas desde que essas manifestações não interrompam a vida da cidade, não paralisem o dia a dia das pessoas. O direito de um termina quando começa o do outro, como diz o ditado”, afirmou Aleluia.

 

Após a interdição parcial do Hospital Dom Moura, em Garanhuns, Agreste pernambucano, médicos e estudantes de medicina do município, realizarão um ato público nesta terça-feira (4), às 9h30, em defesa da unidade de saúde. O objetivo é chamar atenção dos órgãos públicos e da população sobre a real situação da unidade de saúde, referência do local. 

No último dia 10 de abril o hospital recebeu uma fiscalização dos médicos fiscais do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Na ocasião, foram interditados os setores de pediatria, cirurgia e traumatologia do local. Entre as irregularidades encontradas está a ausência de diretor técnico, diretor clínico e chefe de emergência. 

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Além desse problema, ainda existem muitas escalas incompletas em todos os setores do hospital e por conta disso, há sobrecarga no número de atendimentos. A maioria dos clínicos são contratados por empenho, ou seja, com vínculos frágeis de trabalho. Ainda durante a visita, os médicos denunciaram serem vítimas de constrangimento e assédio moral, praticados por policiais e administradores da unidade. Também há queixas de alimentação insuficiente para pacientes e médicos.

A concentração do ato público será em frente ao hospital, seguindo caminhada para o Ministério Público de Pernambuco, em Garanhuns, para formular Ação Civil Pública cobrando responsabilidade do Governo sobre a saúde no município e cobrar as providências necessárias.

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O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (SINDASP) realizou nesta segunda-feira (3), um protesto em frente à Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), localizada no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. A categoria solicitava uma melhoria do quadro efetivo e também um pedido de desculpas oficial da Polícia Militar de Pernambuco (PM).

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A mobilização foi gerada devido a um incidente ocorrido, nesta última semana, entre um Cabo da PM e uma agente penitenciária, dentro do hospital Otávio de Freitas. De acordo com o presidente da SINDASP, Nivaldo de Oliveira Júnior, o desentendimento aconteceu quando a policial autorizou que o detento tivesse contato com sua família para pegar um remédio que não tinha no hospital.

“O policial militar agrediu verbalmente a agente penitenciária, não somente a colega, mas toda a nossa categoria, quando disse que nós éramos bandidos e vivíamos de adiante – expressão usada entre policiais para dizer que o outro é corrupto - dentro do presídio. Queremos um pedido formal da Polícia Militar de Pernambuco e um posicionamento do Governo do Estado sobre esta situação", afirmou o presidente.

Segundo o Nivaldo de Oliveira, são 1462 agentes em todo o estado para cerca de 30 mil presos. “Nós temos uma população carcerária de 30 mil pessoas em nosso Estado, o Conselho Nacional de Política Criminal e penitenciário estabelece que para cada cinco detentos se tenha um agente. Com 1462 homens e mulheres trabalhando, é impossível administrar e fazer segurança dentro das cadeias, com esse efetivo”,  pontuou.

A lei (nº 10.865/1993) determina, até o presente momento, que os agentes penitenciários sejam considerados policiais civis, pelo Estatuto da Polícia Civil. O Secretário da SERES, o Coronel Romero Ribeiro, não quis se pronunciar. Sua assessoria alegou que o Coronel haveria marcado uma reunião com o sindicato, para discutir sobre os problemas expostos, nesta sexta-feira (7). 

Professores da rede municipal de ensino do Recife param suas atividades, nos próximos dias 6 e 7, em protesto contra o não atendimento das reivindicações da categoria pela Prefeitura da cidade. De acordo com o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE), os pontos da campanha dos educadores são o reconhecimento como profissional da educação, redução de carga horária de oito horas para seis horas. A categoria também solicita o reajuste salarial, item que será definido na próxima reunião do fórum dos servidores municipais da capital pernambucana.

Segundo o SIMPERE, os docentes avaliaram que há a necessidade de avançar em todos os pontos. No dia 7, os profissionais de educação irão se concentrar, às 8h, no Pátio da Prefeitura, no centro da cidade. Na ocasião, será realizada uma Mesa Geral de Negociação, visando mostrar ao órgão que os professores estão insatisfeitos com as propostas apresentadas pelas mesas de negociação.



Centenas de defensores dos animais, liderados pela estrela do rock Brian May, protestaram neste sábado, em Londres, contra um projeto para sacrificar texugos visando combater uma epidemia de tuberculose no gado bovino.

"Detenham o massacre!" - gritavam os manifestantes vestidos de preto e branco.

Um documento proposto por Brian May, guitarrista do grupo Queen, reuniu mais de 235 mil assinaturas e foi entregue na sede do governo britânico para pedir o cancelamento da operação, que começará neste final de semana em duas regiões do sudoeste do país.

"Se o governo não nos escutar hoje, a pressão vai aumentar", advertiu May.

Segundo o governo, cerca de 35 mil cabeças de gado foram sacrificadas em 2012 devido à tuberculose.

Os texugos são grandes vetores da tuberculose bovina.

Grupos antifascista e de extrema-direita brigaram neste sábado (1°) em Londres, durante manifestações para marcar o assassinato do soldado britânico, Lee Rigby, há mais de uma semana. A polícia tentou manter separados cerca de 150 apoiadores do Partido Nacional Britânico, que carregavam cartazes contra o islã, de um grupo maior de manifestantes antifascistas, em frente ao Parlamento em Londres, depois que os dois lados trocaram insultos e golpes ocasionais.

Segundo a polícia, várias pessoas foram presas depois que os antifascistas se recusaram a abrir passagem para o outro grupo.

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Pequenos protestos de direita foram realizados em outras cidades britânicas, mas o comparecimento ficou muito aquém do esperado pelos organizadores dos protestos.

Policiais, políticos e ativistas têm relatado um aumento de manifestações antimuçulmanas desde que Rigby foi assassinado no último dia 22 de maio por dois homens que se diziam militantes islâmicos.

Na sexta-feira, 31, a família de Rigby lançou um apelo à paz, dizendo: "Lee não gostaria que as pessoas a usassem seu nome como uma desculpa para levar a cabo ataques contra os outros."

Os dois principais suspeitos do assassinato foram recentemente liberados de hospitais após terem sido baleados pela polícia no dia do crime. Michael Adeboale, de 22 anos, foi acusado de assassinato, enquanto Michael Adebolajo, de 28 anos, estava sendo interrogado. Vários outros foram presos e interrogados em conexão com o ataque. A maioria foi libertada sob fiança. As informações são da Associated Press.

Centenas de familiares e amigos das 242 pessoas mortas na tragédia da boate Kiss foram às ruas de Santa Maria (RS) na tarde desta quinta-feira para contestar a decisão da Justiça que liberou os quatro réus que estavam presos para que respondam ao processo em liberdade. Ao mesmo tempo, em Porto Alegre, dezenas de manifestantes se reuniram no Arco do Expedicionário, no Parque Farroupilha, para demonstrar solidariedade ao grupo que protestava na cidade da região central do Rio Grande do Sul.

Portando cartazes com palavras como "vergonha" e "queremos justiça", além de fotos das vítimas, os participantes dos atos demonstraram revolta e tentaram mostrar que, ao contrário do que os desembargadores afirmaram para liberar os acusados, o clamor popular pela tragédia persiste. No anonimato, um pai mais exaltado chegou a dizer a uma rádio local que pode se tornar mais um delinquente. "Não sei que decisão tomar porque não tenho equilíbrio emocional para cruzar com um cidadão desses aí", revelou, referindo-se à possibilidade de encontrar um dos quatro réus ao acaso.

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"Se eles (os desembargadores) achavam que não tinha mais comoção, está provado que tem, sim", afirmou o presidente da Associação das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Adherbal Ferreira, reiterando que todos ficaram com a sensação de um segundo velório apenas quatro meses depois de enterrarem seus filhos. Ferreira lembrou ainda que, a pedido de autoridades, familiares e amigos mantiveram a calma para evitar que o processo fosse transferido de Santa Maria para outra comarca. Mas, depois da soltura dos presos, revelou que todos estavam se sentindo como se tivessem sofrido um "desaforo da Justiça".

O incêndio ocorreu na madrugada de 27 de janeiro e provocou comoção internacional. Dois sócios da casa noturna - Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann - e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira - Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão - estavam presos temporariamente desde o final daquele mês e responderão a processo por homicídio e tentativa de homicídio com dolo eventual qualificado por fogo, asfixia e motivo torpe.

Na tarde de quarta-feira, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul aceitou pedido dos defensores e relaxou a prisão dos quatro por entender que já não se faz presente o clamor público, não há qualquer demonstração de que os acusados venham a interferir no andamento da instrução criminal e não ver risco de que eles venham a fugir do País porque estão com passaportes retidos.

No final da noite de quarta-feira, os quatro deixaram a Penitenciária Estadual de Santa Maria sem informar à imprensa onde passarão os próximos dias. O advogado de Spohr, Jader Marques, confirmou que seu cliente ficará em Porto Alegre por algum tempo. Os advogados dos demais réus não retornaram os telefonemas da reportagem durante a quinta-feira.

A decisão surpreendeu o Ministério Público, que promete esperar a publicação do acórdão para encaminhar novo pedido de prisão dos quatro ao Superior Tribunal de Justiça. Os promotores que trabalham no caso entendem que persiste o clamor popular em Santa Maria e consideram que, mesmo sem passaportes, os réus podem seguir para outros países se utilizando das facilidades existentes para transpor as fronteiras com o Uruguai e a Argentina, distantes menos de 400 quilômetros de Santa Maria.

Um grupo formado por cerca de 10 pessoas aproveitou a presença do prefeito Fernando Haddad (PT) em um evento de adesão à Política Nacional para a População em Situação de Rua em uma unidade do Senai, no Brás, região central de São Paulo, para protestar contra o aumento da passagem de ônibus na tarde desta terça-feira, 28.

Usando roupas pretas e correntes, integrantes do grupo levantaram uma faixa reclamando do reajuste na passagem, que passará a valer R$ 3,20 a partir do dia 2 e gritaram: "Haddad mercenário o 'busão' tá muito caro." A manifestação interrompeu o discurso do secretário municipal de Direitos Humanos, Rogério Sottili.

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A plateia, formada por cerca de 200 moradores de rua, reclamou do protesto e pediu para os jovens pararem. Um dos coordenadores do Movimento de População de Rua, Anderson Miranda, pegou o microfone e pediu a palavra: "Esse é um ato da população de rua. A gente respeita a questão do transporte, então pede respeito. Então, por gentileza, sentem ou se retirem."

Na sequência a plateia bateu palmas, levantou-se e começou a pedir a saída dos jovens aos gritos. Dois guardas civis municipais e alguns seguranças acompanharam a saída dos manifestantes. O padre Julio Lancelotti passou a escoltar os jovens. Ele acusou os seguranças de serem truculentos.

Ninguém foi agredido. Integrantes do grupo disseram que são anarquistas, punks e estudantes. Eles negaram ser ligados ao Movimento do Passe Livre, que chegou a fazer protestos após o último aumento da passagem, em 2011.

A notícia de que várias autoridades participarão nesta segunda-feira à noite da comemoração pelos 135 anos do Telecurso, da Fundação Roberto Marinho, a ser promovida no Espaço Tom Jobim, dentro do Jardim Botânico, na zona sul do Rio, levou cerca de 80 pessoas ao portão do Jardim. O grupo protesta contra a remoção de mais de 500 famílias que vivem em uma área que, segundo a direção do Jardim Botânico, é ocupada irregularmente.

O grupo grita palavras de ordens e exibe cartazes para cada convidado que chega à festa. "Dilma, sai de cima do muro, povo sem passado é povo sem futuro", gritam os manifestantes. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já chegou ao evento, onde são esperados também os governadores do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

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Os servidores da Prefeitura do Recife realizam nesta segunda-feira (27) uma assembleia após terem decidido deflagrar greve na última quinta-feira (23). A categoria pede reajuste salarial de 19,32% e dos pisos salariais equivalente ao salário mínimo, vale refeição de R$ 22,25, auxílio creche e pré-escolar e vale transporte em dinheiro.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos da Administração Direta e Indireta da Prefeitura do Recife, SINDSEPRE, a gestão municipal ofereceu reajuste de 6,49% sem retroativo, a ser aplicado a partir de novembro e calendário de mesas setoriais em diferentes datas.

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A mobilização envolve os funcionários de todas as secretarias da PCR, da Administração Direta e Indireta, da URB, EMLURB, CTTU, IASC, CSURB, DIRCON, trabalhadores de creches, CEMEIs, Assistência Social e Defesa Civil. Os trabalhadores devem decidir ainda nesta segunda se aceitam ou não a proposta. 

Milhares de pessoas estão protestando no centro de Paris neste domingo (26) contra a recente lei francesa que autoriza o casamento de pessoas do mesmo sexo. A lei entrou em vigor há mais de uma semana, mas organizadores decidiram manter a manifestação, que havia sido planejada há bastante tempo, para reforçar sua oposição à mudança e sua frustração com o presidente François Hollande, que fez da legalização do casamento gay uma de suas promessas de campanha nas eleições do ano passado.

Os manifestantes saíram de três diferentes pontos de Paris e, no final da tarde (a França está cinco horas à frente de Brasília), começaram a encher a Esplanada dos Inválidos. Cerca de 5 mil policiais foram mobilizados para acompanhar o protesto. Em ocasiões anteriores, ocorreram choques entre manifestantes da extrema direita e agentes de polícia. As informações são da Associated Press.

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Na tarde deste sábado (25), mulheres se uniram contra a violência sexual e pelo fim do machismo. Intitulado de Marcha das Vadias, o terceiro ano do evento levou até a Praça do Derby, na área central do Recife, pessoas de todas as idades. A concentração foi iniciada às 14h e a manifestação segue até a Praça do Diario, também no centro da cidade.

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“Não há nada melhor do que fazer esse ato em um local movimentado como a Praça do Derby. As mulheres podem chegar com a roupa que quiser nos lugares: de biquíni, de saia curta, porque não fazemos nada por obrigação”, afirma a organizadora da marcha, Késia Salgado. A expectativa da organização é que cerca de duas mil pessoas participem do ato.

Ainda segundo Késia, a participação dos homens é importante na marcha. “Eles têm mesmo que apoiar essa ideia e ser contra o machismo. Quem quiser pode vir pra cá pra se juntar conosco a essa causa”, convida. Lílian e Beatriz Rodrigues, mãe de 46 anos e filha de 18, foram juntas pela primeira vez à Marcha das Vadias. “Acho uma iniciativa bem legal e se a mulher usa roupas curtas é xingada. Para mim, roupa não define o caráter de ninguém. Eu mesma já sofri assédio verbal por causa da roupa”, relata Beatriz.

A mãe de Beatriz concorda com a filha. “Eu tenho que apoiar essa causa porque o machismo, mesmo com o passar do tempo, não muda. Toda vez ela me chama e este ano eu resolvi acompanhá-la para apoiar”, conta. A estudante Júlia Helane, de 25 anos, também aproveitou para levar a filha, de apenas 2. “Eu sei que ela não entende o que se passa aqui, mas trago para que ela cresça já lutando pelos seus direitos, de ser respeitada”, explica a mãe.

Dados – Segundo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI), a violência contra a mulher em Pernambuco ocupa o terceiro lugar no ranking do país. O município de Escada, na Zona da Mata do Estado é a primeira cidade do Brasil em que mais mulheres morrem em consequência da cultura machista.

O termo "Vadias" foi usado depois de uma declaração feita por um policial no Canadá, que afirmou que as mulheres evitariam estupros se não se vestissem como vadias, vagabundas. A primeira Marcha das Vadias (Slut Walk) foi realizada no dia 3 de abril de 2011, em Toronto, no Canadá, e reuniu cerca de três mil manifestantes, se espalhando pelo mundo.

"As pessoas precisam entender e conhecer essa marcha. Não adianta só esse público vir até aqui. Queremos mais. Queremos a cidade nos apoiando contra uma coisa tão forte que é a violência. Se todo mundo comparecer e se organizar, tenho certeza que a sociedade vai dar valor a Marcha das Vadias. O que não pode acontecer é que os homens usem a pouca roupa como desculpa de estuprar uma mulher", afirma uma manifestante que não quis se identificar.

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