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O segundo debate televisivo predomina a agenda dos candidatos a governador de Pernambuco, nesta sexta-feira (26). A nove dias do pleito, esta será a segunda vez que os postulantes se encontram para divulgar as propostas de governo na TV. Participam Armando Monteiro (PTB), Zé Gomes (PSOL) e Paulo Câmara (PSB). O embate acontece às 22h30 na TV Clube. 

Antes disso, às 14h, Zé Gomes se reúne com a equipe de coordenação da campanha, para traçar as estratégias da última semana de corpo a corpo, antes da eleição.

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O representante do PSTU na disputa, Jair Pedro não participa do debate, mas faz panfletagens em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Os candidatos Pantaleão (PCO) e Miguel Anacleto (PCB) não divulgaram agenda até o fechamento desta matéria.  

Candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSOL, Zé Gomes tem como prioridade de governo a educação e a extinção das organizações sociais na saúde pública. Se eleito, Zé Gomes pretende também encerrar as atividades dos terminais integrados ônibus/ônibus e a reconstrução da política de segurança pública do estado.

Confira agora os principais pontos do programa de governo do candidato: 

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- Criar uma rede de ensino pública única, onde a mesma estrutura seja disponibilizada em todas as unidades da rede com professores, merenda e infraestrutura adequada ao ensino.  

- Valorização dos profissionais de educação. Equidade salarial dos professores para que todos recebem o mesmo salário. 

- Abertura de concurso público para que os contratos temporários dos professores sejam encerrados. Professores contratados não conseguem dar continuidade ao trabalho e precisam ser trocados ao final do contrato.  

- Reconstruir a política de segurança pública com a participação popular. Chamar uma conferência estadual de segurança pública que está prometida há cinco anos e ainda não foi convocada. 

- Devolver a dignidade do usuário do transporte público de passageiros, para isso, as atividades dos terminais integrados ônibus/ônibus serão encerradas e as integrações de ônibus/Metrô serão fortalecidas. Implantar o bilhete único para o trabalhador.

- Reconstrução do consórcio Grande Recife sobre a perspectiva do usuário do transporte. Hoje os empresários são remunerados pela quantidade de viagens, e não pela quantidade de passageiros que rodam as catracas. Estabelecer outro modelo na câmara de compensação do transporte público, que garanta dignidade ao transporte e não privilegie apenas o lucro dos empresários. 

- Implantação do passe livre para a juventude. Política pública necessária para dar garantia ao acesso a educação, a cultura e o lazer. Faz parte de uma política mais ampla de inclusão social que precisa ser implementada no estado. 

- Acabar com a participação das OS (organizações sociais) nas unidades hospitalares com o encerramento dos contratos existentes para que essas organizações deixem de administrar as UPAS e Hospitais. Fortalecer a saúde como serviço público. 

- Acabar com as Parcerias Público-Privadas. 

- Fortalecer os espaços institucionais de participação popular e controle social. Com a participação da população é que se resolve os problemas do estado.   

A 10 dias do pleito eleitoral, o candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), lidera as intenções de votos no estado com uma diferença de seis pontos percentuais em relação ao principal adversário, Armando Monteiro (PTB). De acordo com dados de um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado nesta quinta-feira (25), o socialista configura 39% da preferência e Armando 33%.   

Os percentuais são maiores do que os da última amostra, veiculada no dia 11 de setembro, para os dois candidatos. Nela, Câmara atingia à casa dos 33%, já o petebista receberia 31% dos votos. Nas pesquisas do IPMN divulgadas antes desta data, o cenário era contrário ao atual, com a liderança ocupada por Armando. Em julho, ele tinha 37% da preferência, enquanto o socialista receberia 13% das intenções. Um mês depois, em agosto, a diferença entre os dois já reduzia. No levantamento divulgado no dia 30, após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), eles apareciam tecnicamente empatados.

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Para o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, o cenário atual consolida a vitória de Câmara. “A tese de Paulo Câmara vencer as eleições se consolida, em virtude do crescimento eleitoral contínuo. Neste momento constato a possibilidade de vitória real no primeiro turno”, observou. “Ele tem amplas condições de permanecer com este quadro inalterado, se não houver nenhum fator relevante. É muito grande a chance de Paulo se eleger”, corroborou o analista e também coordenador do levantamento, Maurício Romão.  

Questionado sobre a possibilidade da ascensão de Armando Monteiro, com os percentuais de voto que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem recuperado, Oliveira ressaltou a força do “eduardismo” no estado. “É possível, mas não é tão boa. Para isso ocorrer precisamos desprezar a força do eduardismo, pois os eleitores tendem a votar naquele que tem o legado de Eduardo Campos”, pontuou. “É possível de que Armando tenha uma reviravolta e leve a disputa para o segundo turno ou venha ganhar a eleição, mas esta possibilidade é remota”, acrescentou o estudioso. 

Segundo o IPMN, os candidatos Zé Gomes (PSOL), Miguel Anacleto (PCB), Jair Pedro (PTSU) e Pantaleão (PCO) não atingiram um ponto percentual de acordo com o levantamento. Os indecisos (brancos e nulos/não souberam responder) neste levantamento somam 27%, o percentual reduziu, em comparação a última pesquisa divulgada no início de setembro, antes eles eram 35%.

O dado é significativo para a exploração dos candidatos, principalmente de Paulo Câmara, segundo Romão. “Os indecisos tendem a ir, na maior parte, para Paulo Câmara. Isso dá mais um reforço argumentativo para a vitória do socialista”, frisou. 

A amostra foi a campo nos dias 22 e 23 de setembro e consultou 2.480 pernambucanos. O levantamento foi registrado junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00028/2014 e BR-00743/2014, no dia 18 de setembro de 2014. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Percentuais por regiões

A liderança de Paulo Câmara permanece quando a aferição é analisada por regiões do estado. Na capital pernambucana, maior colégio eleitoral, o socialista aparece como o preferido por 43% do eleitorado, já Armando teria 24% das intenções e os candidatos Jair Pedro e Pantaleão um ponto percentual cada. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), o ex-secretário da Fazenda atinge à casa dos 41% e o senador licenciado teria 34% da preferência. Neste cenário, Miguel Anacleto e Jair Pedro aparecem com 1% cada.  

A vantagem de Câmara sobre o petebista é ainda maior quando se chega a Zona da Mata, na região ele ganharia no primeiro turno, com 51%, e Armando configuraria 20% das intenções. Já no Agreste a disputa fica acirrada, com um empate entre eles. Ambos chegam a 34%. 

O cenário muda, quando chega ao Sertão do estado. Lá Armando Monteiro lidera com folga e venceria o pleito no primeiro turno por 53%, contra 28% de Paulo Câmara. A preferência se repete no Vale do São Francisco, o senador licenciado atinge 46%, enquanto o afilhado político de Campos tem 31%. 

“Neste instante, Paulo Câmara está em empate técnico no Agreste, mas é possível, diante dos apoios, que ele possa vir a obter, não a vantagem grande, mas a vitória nesta região. Armando, por sua vez, observamos que ele continua a liderar no Sertão e no Vale do São Francisco, principalmente no Sertão. Porém nas outras regiões ele continua em segundo lugar e com um percentual muito aquém, em relação ao primeiro lugar”, avaliou Adriano Oliveira. 

O maior percentual de indecisos por região está no Recife, 32%, e o menor no Sertão, 19%. Os candidatos não citados nos cenários não atingiram um ponto percentual. 

Votos válidos: Paulo Câmara venceria no primeiro turno

Caso o pleito eleitoral fosse hoje, considerando os votos válidos, o candidato do PSB seria eleito governador de Pernambuco no primeiro turno, com 53% da preferência. Armando ficaria com o segundo lugar, com 45% dos votos e os outros postulantes somariam a 2%. A computação dos votos válidos é uma novidade deste levantamento do IPMN. 

Os percentuais foram aferidos de acordo com as intenções de voto de cada candidato no questionário estimulado, extraindo os votos brancos e nulos (veja no gráfico). Da mesma forma como a Justiça Eleitoral computa e divulga os percentuais no dia da eleição. 

“Excelente vantagem para Paulo Câmara. Em votos totais ele tem maior preferência do que Armando Monteiro e não há uma terceira força, por isso a eleição tende a ser finalizada no primeiro turno”, observou Maurício Romão.

Dados espontâneos

A liderança de Paulo Câmara também é confirmada pela primeira vez no levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Ele receberia 35% dos votos e Armando Monteiro 29%.

Apesar de ter falecido há quase dois meses, Eduardo Campos também é citado para governar Pernambuco, assim como as candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT). Eles teriam 1% da preferência, cada.

 

 

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A candidata a Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, criticou a nova política pregada pela sua adversária do PSB, Marina Silva. Continuando a agenda de campanha em Pernambuco, a candidata participou de uma caminhada pela Rua Imperatriz Tereza Cristina, no centro do Recife, no final da tarde desta quarta-feira (24). Durante o evento, Genro afirmou que "a nova política de verdade quem está fazendo é o PSOL". 

“Que nova política é essa com Bornhausen, em Santa Catarina, Alckimim, em São Paulo e com as oligarquias mais atrasadas do Nordeste? Isso é a clareza que não há nenhuma nova política por parte de Marina. Há um símbolo que ela criou e que a mídia estimulou a partir de uma história de vida bonita que ela tem, mas história de vida bonita o Lula também tinha, e deu no que deu. O que estamos vendo é Marina reproduzir as mesmas velhas práticas usadas pelo próprio PT, que é a prática do atalho para chegar ao poder”, disparou a candidata do PSOL. 

Ainda criticando a opositora socialista, Luciana afirmou que Marina está escolhendo o lado errado da política. “Ela (Marina) diz que vai governar com os melhores de cada partido, isso significa que ela vai governar com PT, PSDB, PMDB, DEM, porque tem gente boa em tudo que é partido. A nossa visão é que política não se divide entre bons e maus, a política tem lado”, disse Genro. 

Ao lado dos candidatos ao Governo de Pernambuco, Zé Gomes, e do Senado, Albanise, todos do PSOL, e de alguns correligionários, Luciana comentou que os problemas enfrentados no Nordeste são os mesmos do resto do Brasil, mas que a região precisa de um investimento dobrado. “Nós temos uma carência de leitos nos hospitais, de médicos especialistas, falta de vagas nas escolas públicas, principalmente escola infantil e creches para crianças, nós temos um déficit habitacional gigantesco. Na cidade do Recife cerca de 150 mil famílias não conseguem pagar o aluguel para obterem casa. Então, precisamos ter políticas para esses setores fundamentais”, afirmou Genro. 

A candidata também falou da seca na região. Ela afirmou que é preciso garantir cisternas de placa para que as famílias possam armazenar água e manter o abastecimento no período da seca. Sobre mobilidade, Luciana defendeu o investimento em ferrovias. “É um absurdo que, em um país do tamanho do Brasil, não tenhamos uma rede ferroviária. Nós precisamos de investimentos”, comentou. 

Luciana Genro defendeu o aumento de impostos para os ricos, milionários e bancos, para que o país tenha recursos e possa implantar as melhorias que são necessárias. 

Ao lado da postulante do PSOL ao Senado, Albanise Pires, a presidenciável Luciana Genro participou de debate na sede do partido. Durante o evento realizado nesta quarta-feira (24), na capital pernambucana, a psolista defendeu que sua campanha é completamente distinta das candidaturas de Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidélix (PRTB). 

“Não tem como comparar PSOL com Eduardo Jorge e Levy Fidélix. São coisas totalmente distintas. O PSOL é um partido de esquerda e socialista e que tem apresentado propostas concretas. Nós não temos apenas um discurso denunciando os banqueiros, temos propostas concretas, inclusive as que eu apresentei enquanto deputada federal, na Câmara e na Comissão de Reforma Tributária”, pontuou a candidata, ressaltando que a política econômica é o que une os principais candidatos à presidência (Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB)). “Os bancos são os únicos que têm ganhos. Essa política econômica é o que une os três irmãos siameses”, concluiu Genro.

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A candidata ainda cumpre mais duas agendas no Recife. Nesse momento Luciana Genro participa de caminhada no bairro da Boa Vista, ao lado do candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL, Zé Gomes. Por volta das 19h, a presidenciável será sabatinada na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

A candidata à Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, cumpre agenda política no Recife durante esta quarta-feira (24). A candidata concede entrevista às 11h, a Geraldo Freire, na Rádio Jornal, no centro da capital. Às 12h30, Luciana participa de um almoço e debate promovido pro Albanise Pires, candidata do partido ao senado, no comitê do PSOL, no bairro da Boa Vista. 

A candidata concede outra entrevista, mas à Rádio CBN, às 15h, em Boa Viagem. Às 16h30, ela caminha pelo bairro da Boa Vista, no centro do Recife, com concentração na Rua da Imperatriz. Luciana encerra a agenda na capital Pernambucana com uma sabatina, às 19h, na Universidade Católica de Pernambuco. 

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A candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro, afirmou que seu programa de governo não é "diretamente socialista", mas sim de transição. Em discurso repleto de críticas aos adversários - principalmente ao PT - a ex-deputada frisou, ao apresentar seu programa, que a primeira e mais importante mudança estrutural proposta diz respeito à política econômica.

Luciana afirmou que o atual modelo coloca os interesses do capital financeiro acima dos interesses da economia real, o que, segundo ela, resulta em desemprego e arrocho salarial. "O PT deu continuidade a um modelo econômico que tem trazido completa subordinação da esfera produtiva à esfera financeira", criticou, acrescentando que o Brasil passa por um processo de desindustrialização.

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"A lógica econômica que o Brasil vive precisa ser rompida e nossa proposta é de ruptura. Nossa primeira política econômica é a eliminação dessa lógica de esforço produtivo para pagar os juros da dívida", afirmou.

A candidata criticou seus adversários por responderem com perguntas evasivas quando questionados sobre de onde vão tirar recursos para implementar suas propostas. "Não temos contas na ponta do lápis, mas nós temos sim uma fonte muito clara para fazer essas melhorias que estamos propondo", disse. Segundo ela, o dinheiro virá da mudança da política econômica, com o fim do superávit primário e a revolução da estrutura tributária.

Luciana também disse que não buscará atalhos para chegar ao poder, "como fez o PT". "Para aprovar a reforma da previdência, Lula recorreu ao mensalão", afirmou. "Esses mesmos atalhos trilhados pelo PT estão sendo agora trilhados pela Marina", acrescentou, referindo-se principalmente à proposta da ex-ministra de conceder independência ao Banco Central. A socialista disse ainda que acredita ser possível mobilizar a população para aprovar medidas que dizem respeito ao interesse do povo. "Confiamos nessa capacidade de mobilização para implementar as mudanças que a gente defende", ressaltou.

Calote da dívida

 

A candidata do PSOL negou que a proposta do seu programa de governo de colocar "abaixo o superávit primário" se configure em um calote da dívida. "A proposta vem acompanhada da auditoria da dívida, por isso não é um calote", disse.

"Calote é o que o governo brasileiro tem dado ao povo", acrescentou, gerando manifestações de apoio da plateia de cerca de 20 militantes do partido. Segundo ela, com a auditoria, o pagamento para "bancos e especuladores" será suspenso, mas fundos de pensão e pequenos poupadores não serão afetados.

A candidata ressaltou ainda que o Congresso já identificou um conjunto de irregularidades na dívida pública que precisa ser analisado.

"Os especuladores certamente não vão gostar e vão embora. Podem ir com Deus", disse, arrancando risos. "Não queremos esse movimento de capitais que vem para parasitar na economia. Já investidores produtivos, esses poderão continuar investindo, desde que respeitem as regras que o novo governo vai impor democraticamente", afirmou.

O programa de governo do PSOL foi lançado em um hotel no centro de São Paulo, em uma sala com militantes do partido, coordenadores de campanha e a imprensa. O evento foi breve e a candidata seguiu para um encontro com mulheres.

Uma visita ao Recife integra as atividades de campanha da candidata à presidência da República, Luciana Genro (PSOL), durante esta penúltima semana, antes do pleito deste ano. A agenda na capital pernambucana inclui almoço para discutir as pautas feministas, caminhada e uma sabatina.

Juntamente com Albanise Pires, candidata do PSOL ao senado por Pernambuco, a presidenciável vai debater projetos em defesa da mulher visando o Congresso Nacional. O assunto será abordado durante um almoço na sede do partido, no bairro da Boa Vista. Logo depois, às 16h30, com concentração da Rua Imperatriz, Luciana Genro e postulantes a cargos eletivos, entre eles o candidato a governador Zé Gomes, participam de uma caminhada. 

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À noite, a psolista será sabatinada por estudantes da Universidade Católica de Pernambuco. O evento terá a mediação do cientista político, Thales Castro, e do presidente do DCE da unidade de ensino, Arison Fernandes. 

Iniciando a penúltima semana de campanha o candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), não tem atividades de campanha durante a manhã. No início da tarde, ele almoça com representantes da Chesf e Petrobrás e, logo depois, às 15h faz caminhada no bairro de Santo Amaro, no Recife. À noite, às 18h30, Armando concede entrevista a uma televisão local e em seguida participa de uma caminhada nos bairros de Chão de Estrelas e Campina do Barreto. Para concluir a agenda, o petebista participa de um encontro com o vereador Antônio Luiz Neto, no bairro do Arruda. 

Postulante ao cargo de governador pelo PSTU, Jair Pedro se reúne com o comitê eleitoral às 14h. 

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Disputando o pleito pela chapa Mobilização por Poder Popular, Zé Gomes (PSOL) concede entrevistas à rádios do estado.

Representando a Frente Popular de Pernambuco na disputa pelo Executivo Estadual, Paulo Câmara (PSB) concentra as atividades na Zona da Mata e no Agreste de Pernambuco. Ele faz caminhada e comício, durante a manhã, na cidade de Cortês. À tarde, a partir das 14h, a agenda se repete nas cidades de Gameleira e Barreiros. À noite, Paulo Câmara faz dois comícios um em Tamandaré e outro em Rio Formoso. O dia encerra com caminhada e comício, às 21h, em Sirinhaém. 

Os candidatos do PCO, Pantaleão, e do PCB, Miguel Anacleto, não disponibilizaram agenda até o fechamento da matéria.

Candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro defende a taxação das grandes fortunas, a criminalização da homofobia e a reforma política que inclua a instalação de uma Assembleia Constituinte. Ela já exerceu os cargos de deputada federal e estadual pelo Rio Grande do Sul e disputa pela primeira vez o comando do Executivo federal.

Confira as principais propostas de Luciana Genro:

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Economia

- Taxação das grandes fortunas;

- Reformular o chamado “Regime de Metas de Inflação”;

- Desonerar a cesta básica, que ainda inclui tributos com o ICMS;

- Rever os incentivos concedidos recentemente, como a redução de IPI para veículos individuais e extinção da contribuição previdenciária patronal;

Reforma agrária

- Demarcar todas as áreas indígenas e promover a retirada de todos os fazendeiros invasores;

- Priorizar a agricultura familiar com vistas a assegurar a soberania alimentar, a justa e equitativa distribuição das terras produtivas e a geração de empregos no campo;

- estabelecer preços rentáveis aos pequenos agricultores, garantindo a compra pela Conab;

- implantar uma nova política de crédito rural, em especial, para investimento nos pequenos e médios estabelecimentos agrícolas;

- defender que a política de pesquisa da Embrapa seja definida a partir das necessidades dos camponeses e da produção de alimentos;

Saúde

- Elevar para 10% da Receita Corrente Bruta da União os gastos com saúde pública;

- Regular os planos de saúde com política de controle de tarifas

- Ampliar as equipes de Saúde da Família para cobrir 80% da população em 4 anos

- Promover a carreira pública no SUS para todas as profissões, generalizando servidores contratados por concurso público com jornada máxima de 30 horas para todas as categorias da saúde;

Educação

- Destinar 10% do PIB apenas para a educação pública

- Superar o analfabetismo em 4 anos

- Expandir as universidades públicas, buscando o fim do vestibular e a universalização do acesso ao ensino superior;

- Valorizar o magistério, investir na formação de docentes e na melhoria das condições de trabalho;

- Melhorar a infraestrutura e o modelo de atendimento nas redes de ensino para avançarmos na qualidade da educação da escola pública;

Meio ambiente

- Criar o Ministério da Ecologia e Justiça Ambiental, que incorpore os atuais ministérios da Pesca; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Transporte; do Meio Ambiente; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio;

- Instalar uma nova política de desenvolvimento, no qual o respeito ao meio ambiente seja uma prioridade;

- Chegar ao desmatamento zero;

- Investir em infraestrutura de convivência com a seca, como, por exemplo, em sistemas de armazenamento da água das chuvas em todo o país;

- Estatizar os sistemas de abastecimento de águas;

Reforma política

- Instalação de uma Assembleia Constituinte soberana e exclusiva, isto é, onde os representantes eleitos estarão mandatados exclusivamente para exercer o poder de definir politicamente as mudanças que o Estado necessita;

- Financiamento das campanhas eleitorais exclusivamente público e limitado;

- Instituir a revogabilidade de mandatos por parte dos eleitores;

- Votação proporcional em lista partidária pré-ordenada e flexível;

- Proibição da veiculação de pesquisas eleitorais por todos os meios de comunicação durante o período eleitoral;

Mobilidade e transporte

- Estabelecer o transporte público como direito social;

- Estimular a inovação, fomento e incentivo à fabricação nacional e uso de ônibus movidos a energia elétrica;

- Integração prioritária e obrigatória da bicicleta aos planos de mobilidade com estímulo ao uso de modais não motorizados como parte da mudança do padrão de deslocamentos urbanos;

Trabalho, emprego e renda

- Salário Mínimo que garanta a sobrevivência dos trabalhadores.;

- Salário Máximo – Nenhuma empresa pública ou privada poderá ter salários maiores do que 30 vezes o menor salário por ela oferecido;

- Ampliação dos concursos públicos, com vistas a diminuir a dependência de diversos setores do serviço público dos chamados “cargos de confiança” e garantir efetiva garantia de funcionamento dos serviços públicos a toda população, com profissionais treinados e bem remunerados.

LGBT

- Criminalização da homofobia, com uma política integral de combate a todas as formas de preconceito que não se limite à legislação penal e não aumente o estado penal;

- Defesa de todas as formas de família que existem em nossa sociedade;

- Acesso igualitário à adoção e à reprodução humana assistida, sem qualquer forma de discriminação aos casais do mesmo sexo ou às pessoas solteiras, seja qual for a sua orientação sexual e/ou identidade de gênero;

- Casamento civil para homossexuais.

A penúltima semana de campanhas para o processo eleitoral deste ano promete ser agitada em Pernambuco. Isto acontecerá porque os postulantes a locais ganharão reforços nacionais de presidenciáveis e lideranças emblemáticas, entre elas a candidata Marina Silva (PSB) e o ex-presidente Lula (PT).  A primeira a desembarcar no estado será Marina, ela cumpre agenda em Caruaru, no Agreste, na próxima terça-feira (23). A aposta é que a neosocialista conquiste mais votos na corrida pelo Palácio do Planalto e dê uma nova guinada das candidaturas do partido a governador, Paulo Câmara (PSB), e a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB). 

Bezerra Coelho chegou a confirmar, no início desta semana, que a segunda agenda da ex-verde seria em Petrolina, no Sertão, cidade onde ele foi prefeito por três vezes. A atividade, no entanto, poderá ser substituída por algum evento na capital pernambucana, já que esta poderá ser a última passagem da presidenciável em Pernambuco, antes do dia 5 de outubro. Os detalhes dos eventos ainda não foram divulgados.

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Sem querer ficar para trás, o PT está orquestrando uma nova visita de Lula ao estado juntamente com a presidente Dilma Rousseff (PT), que pleiteia a reeleição. Cabo eleitoral forte entre os pernambucanos, o ex-presidente deve vir para referendar o apoio à candidatura de Armando Monteiro (PTB), ao governo, e de João Paulo (PT), ao Senado Federal. 


A agenda com Lula, de acordo com João Paulo será em Caruaru. “Ele deve vir na próxima semana, mas ainda não temos nada definido, somente que será um evento em Caruaru”, afirmou o postulante. Procurado pelo LeiaJá, o coordenador da campanha de Dilma no estado, senador Humberto Costa (PT), reforçou que não existem confirmações, mas o pedido para que eles venham a Pernambuco foi feito aos coordenadores nacionais. 

Outra agenda certa é a da presidenciável do PSOL, Luciana Genro. Ela virá ao Recife na próxima quarta-feira (24) para apresentar suas propostas de governo, durante o evento promovido pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Segundo a assessoria do partido, Luciana Genro terá apenas 15 minutos para falar sobre os seus ideias e em seguida será sabatinada pelo público presente. Além disso, Genro também reforça o palanque do PSOL no estado que tenta eleger Zé Gomes como governador.

O evento será realizado no auditório da instituição, às 19h. O debate será mediado pelo cientista político e assessor de relações Internacionais e Interinstitucionais da Unicap, Prof. Dr. Thales Castro, e do presidente do DCE, Arison Fernandes.

A candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, disse nessa quinta-feira (18) que, caso ela não vá para o segundo turno das eleições, a tendência do partido é não apoiar nenhum dos outros candidatos. Ela participou, à noite, de um debate com estudantes e militantes partidários, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

“Se todo mundo que está simpatizando com nossas propostas votar no PSOL, podemos chegar ao segundo turno. Se, eventualmente, não chegarmos, o PSOL nunca apoiou ninguém no segundo turno. Nem em 2006, nem em 2010, e não creio que vá apoiar em 2014, até porque os três candidatos do sistema defendem a mesma política econômica. Portanto, vão manter tudo como está”, frisou Luciana.

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A candidata disse que a campanha eleitoral tem permitido que todos os partidos, inclusive os menores, consigam se comunicar com os eleitores, principalmente durante os debates políticos nas emissoras de televisão e nos portais da internet.

“Acho que os debates contribuíram bastante para dar maior visibilidade aos candidatos, de forma mais autêntica. Os programas eleitorais são muito mediados pelo marketing e pelos discursos preparados. Já os debates possibilitam as aparições mais autênticas, e acabam ajudando o eleitor a conhecer os candidatos”, salientou.

Luciana ressaltou que o PSOL vem insistindo em debater temas que os demais partidos não têm interesse em discutir com a sociedade. “Nossa campanha tem trazido à tona temas que os outros se recusam a debater, mas que a sociedade está debatendo, como a taxação sobre as grandes fortunas, a questão da dívida pública e da homofobia, que são assuntos importantes, mas os demais candidatos não querem discutir”, acusou.

A postulante do PSOL à presidência da república, Luciana Genro, aporta em Recife na próxima quarta-feira (24). A candidata terá a oportunidade de apresentar suas propostas de governo, durante o evento promovido pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Segundo a assessoria do partido, Luciana Genro terá apenas 15 minutos para falar sobre os seus ideias e em seguida será sabatinada pelo público presente. 

O evento será realizado no auditório da instituição, às 19h. O debate será mediado pelo cientista político e assessor de relações Internacionais e Interinstitucionais da Unicap, Prof. Dr. Thales Castro, e do presidente do DCE, Arison Fernandes.

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No mês de setembro a Católica reuniu os candidatos ao governo do estado, mas Armando Monteiro (PTB) não compareceu e Paulo Câmara (PSB) foi representado pelo seu vice na chapa, Raul Henry (PMDB).   

Nesta quarta-feira (17) o candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), participa de um encontro com representantes do movimento negro, às 12h, em Olinda. Logo depois, ele grava para o guia eleitoral. À noite, concede entrevista a um telejornal local e às 19h30 faz caminhada no Ibura. A agenda de Armando encerra com a inauguração de um comitê voltado para o segmento sindical. 

Postulante ao cargo de governador pelo PSTU, Jair Pedro se reúne com o Comitê político, às 10h, na sede do PSTU. À noite ele participa da Assembleia dos Trabalhadores dos Correios.

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Disputando o pleito pela chapa Mobilização por Poder Popular, Zé Gomes (PSOL) concede entrevista à uma rádio local, às 15h, e, às 19h, participa de uma caminhada na Bomba do Emetério.

Representando a Frente Popular de Pernambuco na disputa pelo Executivo Estadual, Paulo Câmara (PSB) concentra as atividades no interior de Pernambuco. Ele participa de um encontro com a FETRAF em Belo Jardim, às 14h. Em seguida faz uma série de caminhadas e comícios. O primeiro em Tracunhaém, às 15h, depois em Nazaré da Mata, às 16h30, Aliança, às 18h, Itaquitinga, às 19h30, e Goiana, às 20h20.

Os candidatos do PCO, Pantaleão, e do PCB, Miguel Anacleto, não disponibilizaram agenda até o fechamento da matéria.

 

Além de eleger presidente e governador, os eleitores também escolhem, este ano, novos senadores. Pernambuco tem três representantes no Senado e um deles será substituído. A partir desta terça-feira (16), o Portal LeiaJá exibe sabatinas gravadas com os postulantes ao cargo, assim como fez com os que pleiteiam o governo do estado. A primeira entrevistada é a candidata pelo PSOL, Albanise Pires. 

A candidata não se sente apreensiva com os índices das pesquisas que apontam sua candidatura com 1% das intenções de votos, pois considera que o resultado do pleito ainda está indefinido devido ao elevado número de eleitores indecisos. 

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Durante a conversa com a equipe de política, Albanise detalhou suas propostas e defendeu a participação efetiva da população nas decisões do congresso. “Nós vamos fortalecer as mobilizações populares para que tenham de fato uma participação efetiva dentro do parlamento. Sozinha eu não consigo fazer nada, mas se mobilizarmos a população para as pautas que tanto exigem no congresso nacional, nós realmente teremos êxito nisso”, ressaltou.

A candidata ainda aproveitou a sabatina para alfinetar os principais candidatos ao senado, João Paulo (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB), ao defender que eles não apresentam propostas  voltadas ao âmbito do senado. Segundo ela, os adversários  estão fazendo campanha para o executivo estadual.  Albanise  também pontuou que o petistas está utilizando a atual candidatura como trampolim para o pleito de 2016 e insinuou que o candidato pretende retornar a administração da prefeitura do Recife. 

Confira a entrevista na íntegra

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Conciso e frisando apresentar propostas “exequíveis”, o candidato a governador de Pernambuco pela coligação Mobilização pelo Poder Popular, José Gomes (PSOL), foi o primeiro postulante a divulgar o programa de governo para os pernambucanos. O documento, com sete páginas, contêm bases políticas e programáticas, além de ações que serão realizadas durante uma eventual gestão de Gomes. 

Uma das linhas de proposta, por exemplo, apresenta a “saúde realmente pública, sem precarização e sem privatização”. Neste ponto, Gomes diz que acabará com as Organizações Sociais na Saúde (OS’s), empresas privadas que administram as UPAs e alguns dos novos hospitais do estado. Já outra defende o “fim do ‘apartheid’ na educação”, onde o candidato diz que fortalecerá o ensino técnico, concederá salários iguais para os professores das escolas estaduais quer sejam elas de referência ou não e respeitará a autonomia da Universidade de Pernambuco. 

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Outros temas como o “funcionalismo público”, o “combate as desigualdades regionais” e “segurança cidadã, socialmente referendada e baseada em direitos humanos”, também compõem o plano de gestão psolista. 

Baseado nas exigências que tomaram as ruas do Brasil em junho de 2013, Zé Gomes afirmou que o programa foi concebido a partir de uma participação popular. "Dentro da proposta de nossa campanha de ampliar a participação popular e o controle social na gestão do Estado, nosso programa foi construído a partir de contribuições de diversos segmentos sociais. Ele segue aberto às ampliações, conforme os debates realizados com a sociedade", frisou o candidato. 

Veja o documento completo aqui:

Os candidatos a governador de Pernambuco se dedicam, nesta terça-feira (16), ao primeiro debate televisivo para a corrida eleitoral. Os postulantes Armando Monteiro (PTB), Paulo Câmara (PSB) e José Gomes (PSOL), que pontuaram nas pesquisas, vão participar do embate. A 19 dias das votações, já aconteceram três debates em emissoras de rádio, todos realizados em Caruaru. Este é o primeiro na capital pernambucana e acontece às 22h15, na TV Jornal. 

Antes disso, Armando faz gravações para o guia eleitoral e, às 11h, participa de uma sabatina para um canal televisivo. 

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Dos candidatos ao Palácio do Campo das Princesas, que não participam do debate, Jair Pedro (PSTU) faz panfletagens e grava para o guia. Já Pantaleão (PCO), se reúne com a direção do partido durante a manhã e à tarde faz panfletagem em Ato Político, Pedagógico e Cultural em homenagem a Paulo Freire.

Na reta final das eleições, os candidatos apressam os passos para avançar na disputa eleitoral. O candidato do PSOL, Zé Gomes, lança o seu programa de governo para Pernambuco na próxima segunda-feira (15). De acordo com o postulante ao Palácio do Campo das Princesas, as propostas foram construídas com a ajuda da população pernambucana, que contribuiu com as ideias apresentadas nos debates intitulados de ‘Diálogos Pernambucano’. 

“ A apresentação do programa é mais uma etapa na tarefa de construir um governo baseado em participação popular e controle social da gestão pública. Serão apresentadas diretrizes e políticas públicas que garantirão a melhoria dos serviços públicos prestados à população de Pernambuco e fortalecerão a construção do poder popular no Estado", afirmou o candidato.

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O evento está previsto para as 19h30, na sede do partido. O local fica no bairro da Boa vista, área central do Recife.

A candidata à senadora, Albanise Pires (PSOL), desafiou, nesta sexta-feira (12), o adversário na disputa pela vaga no Congresso, João Paulo (PT), a se comprometer em cumprir os oito anos de mandato, caso ele seja eleito. A proposta da psolista, divulgada em primeira mão para o Portal LeiaJá, é que o petista assine um documento “para o povo de Pernambuco” garantindo que não está fazendo uma campanha “gato por lebre”. 

João Paulo lidera atualmente as pesquisas que aferem as intenções de votos para o cargo. Dados do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgados nessa quinta (11), o candidato aparece liderando com 29% da preferência. Para Albanise, ele tem feito da corrida eleitoral deste ano um “trampolim” para voltar a Prefeitura do Recife em 2016.  

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“O maior medo é eleger gato por lebre, ele fica lá por dois anos e depois um dos suplentes assume. Mas quem são estes suplentes? Ninguém conhece”, disparou a postulante. Albanise pontuou a atitude como um “estelionato eleitoral”. Segundo ela, o petista rememora ações de quando era prefeito e não tem projetos como deputado federal para respaldar as ações no legislativo nacional. “Ele não fez nada, tem um mandato pífio”, reforçou. 

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Ironizando também o outro adversário direto, Fernando Bezerra Coelho (PSB), Albanise pontuou que ele tem feito os guias eleitorais “de capacete”. O símbolo virou emblema socialista para a disputa pelo Executivo desde 2012, quando elegeu o prefeito Geraldo Julio.

A candidata visitou a redação do Portal nesta sexta para gravar uma sabatina com os candidatos a senadores, que começará a ser exibida na próxima segunda-feira (15).

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A preferência do eleitorado pernambucano pelo candidato a governador, Paulo Câmara (PSB), tem crescido numericamente. No terceiro levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) para as eleições deste ano, encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, e divulgado nesta quinta-feira (11), o socialista aparece pela primeira vez liderando as intenções de votos. De acordo com os números, se o pleito eleitoral fosse hoje, Câmara atinge à casa dos 33%. Já Armando Monteiro (PTB) apresentaria uma queda na preferência eleitoral, ele receberia 31% dos votos.

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Ao contrário deste cenário, nas últimas pesquisas a liderança era ocupada pelo petebista. Na amostra divulgada em julho, Armando tinha 37% da preferência, enquanto o socialista receberia 13% das intenções de voto. Um mês depois, em agosto, a diferença entre os dois já reduzia. No levantamento divulgado no último dia 30, após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), eles apareciam tecnicamente empatados. Armando com 32% e Câmara com 28%. 

Os números, de acordo com o cientista político Adriano Oliveira, reforçam o desejo de continuidade da população quanto a atual gestão. “O eleitor esta mostrando claramente que quer a continuidade do governo de Eduardo Campos e quem representa isso é ele (Paulo Câmara). Esta ascensão de Paulo Câmara também é por causa do ‘eduardismo’”, frisou o estudioso, que também coordena o levantamento. Além disso, para Oliveira um segundo fator corrobora a transformação do quadro eleitoral, que é a aliança do PT com o PTB.

“A estratégia do PTB em se aliar ao PT logo no primeiro turno foi equivocada, pois o PT abriu mão de um bom desempenho na Região Metropolitana do Recife e especialmente na capital. Certamente será o Recife que vai dar a vitória de Paulo Câmara”, analisou. 

Com os dados desta quinta, segundo o cientista já é possível indicar um vencedor para o pleito. “É possível prever a vitória de Paulo Câmara, a não ser que aja um erro estratégico na campanha deles. Que erro seria esse? A nacionalização da campanha deles”, observou Oliveira. 

O postulante da Coligação pelo Poder Popular, José Gomes (PSOL), é o preferido para 3% dos entrevistados. Já o candidato Jair Pedro (PSTU) tem 1% das intenções. Os candidatos do PCB, Miguel Anacleto, e do PCO, José Pantaleão, não pontuaram nesta pesquisa. 

Os indecisos (brancos e nulos/ não souberam responder) contabilizados neste levantamento somam 35%. O dado é significativo para a exploração dos candidatos, de acordo com o analista e coordenador da pesquisa, Maurício Romão. “Qualquer pontinho a frente é fundamental. O conjunto do ‘não voto’ ainda é grande. Ainda tem muito espaço para evolução, pois no dia da eleição quando se coletam todos os votos, os brancos e nulos ficam em torno de no máximo 10%. Se você tem 35% ai, uns 15% estão disponíveis para garimpagem”, frisou o estudioso.  

A amostra foi a campo nos dias 8 e 9 de setembro e consultou 2.480 pernambucanos. O levantamento foi registrado junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00022/2014 e BR-00563/2014, no dia 04 de setembro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Cenários por regiões

Quando o levantamento detalha a aferição a partir das regiões do estado, Paulo Câmara só perderia para Armando Monteiro no Sertão e no Sertão do São Francisco. Na capital pernambucana, maior colégio eleitoral do estado, o socialista é o favorito para 42%, contra 22% do petebista. Neste cenário Zé Gomes tem 2% das intenções e Pantaleão chega a 1%. Nas outras cidades da Região Metropolitana, Câmara atinge à casa dos 32% e Armando a dos 30%.

Ao chegar a Zona da Mata, a liderança de Câmara permanece. No local ele receberia, caso as eleições fossem hoje, 34% e Armando Monteiro 26%. Gomes e Jair Pedro seriam votados por 1%. No Agreste a diferença entre os dois diminui, o socialista teria 33% e o petebista 31%. Já o psolista teria 1%. 

Com um reduto eleitoral extenso entre os sertanejos, Armando lidera no cenário. O petebista teria 51% das intenções e Paulo Câmara 23%. No Vale do São Francisco, a vantagem do senador licenciado ainda é expressiva. Ele é o preferido para 30% dos entrevistados e o ex-secretário teria 24% dos votos. Neste cenário Jair Pedro e Pantaleão atingem 1% dos votos. Os candidatos que não foram citados não atingiram um ponto percentual.

Dados espontâneos

A liderança de Paulo Câmara também é confirmada pela primeira vez no levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. Ele receberia, caso as eleições fossem hoje, 29% dos votos e Armando Monteiro 25%. Apesar de ter falecido há quase um mês, Eduardo Campos também é citado para governar o estado por 2% dos eleitores. 

As candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT), também foram mencionadas como preferidas para governar o estado por 1%, cada. Além delas, outro postulante a governador foi mencionado desta vez, Jair Pedro. Ele teria 1% dos votos. Neste quesito os que não souberam responder configuraram 41%. 

Confira a pesquisa completa:

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