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O deputado Nivaldo Albuquerque (PTB-AL) é o novo líder do PTB na Câmara dos Deputados. Como prioridades do partido, ele defende reformas que considera necessárias para o Brasil avançar, como as reformas tributária e administrativa, e também as privatizações, o ajuste fiscal e a revisão do pacto federativo.

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“Algumas dessas reformas tratam de temas sobre os quais não há consenso. Mas precisamos enfrentar o debate para tentar chegar a um ponto comum, que beneficie a maior parte da população. O Brasil não pode ficar estagnado, apesar dos problemas de ordem sanitária, como a Covid-19, que afetaram a economia e a sociedade como um todo”, declarou.

O novo líder também anunciou, como prioridade do PTB na Câmara neste ano, as pautas em defesa da família, da vida, da Pátria e do legado cristão do País. “Vamos apoiar e promover medidas que fortaleçam a defesa das pautas cristãs e conservadoras no Parlamento e fora dele”, afirmou.

Base do governo
Nivaldo Albuquerque confirmou que o PTB é um partido da base aliada ao presidente Jair Bolsonaro. “A relação é de reciprocidade política. O PTB contribuiu muito com o governo nos dois primeiros anos de Bolsonaro na Presidência da República, e vamos continuar ajudando”, disse.

No ano passado, o parlamentar participou de um encontro de Bolsonaro com o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, no qual o petebista convidou o chefe do Poder Executivo a filiar-se ao partido.

Covid-19
Sobre o combate à Covid-19, Nivaldo Albuquerque disse que o Parlamento pode ajudar a minimizar os efeitos da pandemia colocando-se ao lado do governo federal para agir nos estados e nos municípios.

“Também é necessário ouvir a ciência, ter ações pragmáticas no combate ao vírus e na conscientização da população sobre os riscos da doença e da necessidade da prevenção”, disse o deputado.

A eleição para líder do PTB ocorreu no início de dezembro de 2020, em reunião na qual toda a bancada manifestou apoio a Nivaldo Albuquerque. Ele substitui o deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) no cargo.

Perfil

Nivaldo Albuquerque tem 33 anos e é agropecuarista. Antes de ser eleito deputado federal, nunca havia ocupado cargo político. Lançou-se candidato pela primeira vez em 2014, quando assumiu o mandato como suplente por dois anos e meio. Depois, em 2018, foi reeleito, desta vez como titular do mandato.

O parlamentar é de uma família tradicional da política em Alagoas. Seu avô, também chamado Nivaldo Albuquerque, foi prefeito de Limoeiro de Anadia. Seu pai, Antônio Albuquerque, é deputado estadual já no sétimo mandato consecutivo.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O PTB protocolou nesta terça-feira (2) novo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A denúncia e o pedido de afastamento são assinados pelo presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson.

Entre os argumentos, a denúncia afirma que Moraes teria exercido atividade político-partidária enquanto ocupa o cargo no STF ao ter se reunido, em agosto do último ano, com o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), à época, presidentes de ambas as Casas legislativas. Na ocasião, o PTB apresentou denúncia ao Senado que acabou arquivada pelo próprio Alcolumbre.

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O pedido do partido também cita, conforme informou em nota, "postura incompatível de Moraes com a honra, dignidade e decoro de suas funções", pela forma que o ministro conduz os inquéritos que investigam a produção e distribuição de notícias falsas, bem como a convocação para atos antidemocráticos.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) anunciou que vai processar o deputado Kim Kataguiri (DEM), que chegou a classificar o Governo Bolsonaro como 'vagabundo, quadrilheiro e corrupto'. Apesar de ex-aliados na corrida eleitoral de 2018, a parceria entre família do presidente e o MBL sofreu uma ruptura após a vitória de Jair Bolsonaro (sem partido).

Nessa terça-feira (2), Eduardo afirmou que decidiu processá-lo a 'pedido' dos seguidores e criticou o MBL, movimento dito apartidário o qual Kim é um dos representantes, por suspeitas de corrupção. "Logo ele, que é da mesma turminha do [Rodrigo] Maia, vem querer apontar o dedo contra nós do governo para dizer que estamos juntos com o Centrão, quando ele próprio faz parte do Centrão", ataca o filho do presidente. 

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O deputado ainda brinca com a baixa adesão dos parlamentares à campanha de Kim à presidência da Câmara dos Deputados. Com o registro de apenas dois votos, Eduardo indica que ele quer holofotes e o desafia, "agora quero ver como você vai fazer para pegar uma relatoria de um processo".

Após tomar conhecimento da ameaça do companheiro de Casa, Kataguiri o chamou de 'bananinha' e disse estar feliz com a oportunidade de travar esta luta judicial. Contudo, reforça que o processo corra na Justiça comum para que uma possível indenização seja paga.

Com uma resma de documentos, o jovem deputado reafirmou os ataques à gestão Bolsonaro, aos indícios de corrupção do senador Flávio (Republicanos) e acusou Eduardo de já ter sido funcionário fantasma no Congresso. "Tô há dois anos juntando requerimento de informação a Ministério, relatório do Tribunal de Contas da União, relatórios da Comissão de Fiscalização e Controle, a denúncia contra seu irmãozinho, o Flávio Bolsonaro que é réu, os seus registros de presença na Casa, quando você era assessor da liderança do PTB. Lembra quando você tinha um emprego aqui em Brasília, mas tava todo dia marcando presença lá no Rio de Janeiro? Então se prepara vem para esse processo", rebateu o democrata. 

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Na última sexta-feira (18), o Coronel Meira, presidente estadual do PTB Pernambuco, destituiu todo diretório municipal de Belo Jardim e abriu processo disciplinar contra o atual prefeito da cidade, Francisco Hélio de Melo Santos, popularmente conhecido como Hélio dos Terrenos (PTB). Esse foi o primeiro ato oficial de Meira na presidência do partido. 

Além das mudanças no diretório local e da abertura do processo disciplinar, Coronel Meira também anunciou que Ed Júnior e Zi Galvão assumirão o diretório municipal do PTB em Belo Jardim. As iniciativas fazem parte das diretrizes implantadas pelo novo estatuto do PTB Nacional. 

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Segundo o Coronel, não serão mais tolerados aqueles que não compactuam com as atuais diretrizes implementadas. "A partir de agora, em Pernambuco, não vamos permitir nem caminhar com membros que não estejam 100% alinhados com a ética e a moral; todos deverão respeitar a população e o dinheiro público, além trabalhar firmemente contra a corrupção", afirmou.

*Com informações da assessoria de imprensa

Nesta quinta-feira (17), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco cassou a chapa eleita para a Prefeitura de Joaquim Nabuco, cidade da Mata Sul, depois de denúncias de corrupção, compra de votos e abuso de poder político e econômico que podem ter influenciado na vitória da chapa.

Em caráter de urgência, a Justiça Eleitoral condenou Neto Barreto (PTB), prefeito reeleito, e Eraldo Veloso (MDB), vice-prefeito eleito, inelegíveis por oito anos, à cassação do registro de suas candidaturas e à pena de multa fixada em R$ 20 mil.

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Irmão Luiz, que foi candidato a vereador de Joaquim Nabuco, e o tesoureiro Wilson Monteiro Silva, mais conhecido como Wilson Sansa, também foram denunciados pela Frente Popular de Joaquim Nabuco (PROS e PSB), coligação de Lirio Junior (PSB), que ficou em segundo lugar na cidade. 

O Irmão Luiz e Sansa também foram condenados pela Justiça Eleitoral e ficarão inelegíveis por oito anos, no entanto, o Luiz teve uma multa fixada em R$ 20 mil.

Dinheiro pela sacada

No primeiro turno das eleições 2020, Eraldo Veloso foi filmado da sacada de uma casa jogando cédulas de dinheiro para os populares que estavam nas ruas. Essa foi a forma que o vice-prefeito eleito encontrou para comemorar a vitória no primeiro turno com 52% dos votos.

O LeiaJá entrou em contato com o advogado de Neto Barreto, mas ele informou que não responde por esse processo. O vice prefeito eleito também foi procurado, mas o contato não foi possível.

Presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson prepara seu partido para ser uma alternativa ao Aliança pelo Brasil, sigla lançada ano passado para abrigar o presidente Jair Bolsonaro e que enfrenta dificuldade para sair do papel. Concluída a 'bolsonarização' do partido, o PTB teria chance de abrigar o projeto de reeleição de Bolsonaro em 2022. Esse movimento gerou um racha e a desfiliação de quadros históricos da legenda.

Na semana passada, o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), admitiu que o Aliança pode não ser autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2022 e que, caso isso aconteça, um dos planos é ingressar em uma outra sigla.

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Essa tese também é defendida pelo entorno do presidente, que, reservadamente, sugeriu que Bolsonaro busque um partido estruturado para disputar a reeleição em vez de insistir no projeto do Aliança. Segundo esses aliados, o PTB é um dos cotados para receber o presidente. Jefferson, que se tornou um defensor estridente das pautas de Bolsonaro nas redes sociais, já convidou o chefe do Executivo a disputar a reeleição pelo PTB.

Para provar lealdade ao presidente, Jefferson promoveu uma intervenção nos diretórios municipais e anulou as convenções partidárias durante as eleições nas cidades onde a sigla apoiaria candidatos de outros partidos que fazem oposição ao Palácio do Planalto. Foram registrados casos em São Bernardo do Campo, Osasco e Presidente Prudente, em São Paulo, Salvador (BA) e Fortaleza (CE). Em áudio obtido pelo Estadão na época, Jefferson diz: 'Não vamos apoiar partido que é inimigo do Bolsonaro".

A ação agressiva do dirigente levou o ex-deputado Benito Gama (BA), o ex-senador Armando Monteiro (PE) e o deputado estadual Campos Machado (SP) a se afastarem do partido. "Deixei os cargos do diretório nacional, do diretório da Bahia e estou me desfiliando (do PTB)", afirmou o ex-deputado Benito Gama, que era vice-presidente nacional do partido e presidente estadual. "Houve a dissidência de alguns Estados com a nacional e alguns Estados se afastaram", disse, citando também os casos de São Paulo e Pernambuco.

Gama afirmou que, inicialmente, Jefferson havia concordado em manter a decisão do diretório de Salvador em apoiar a candidatura do prefeito eleito da cidade, Bruno Reis (DEM), mas recuou depois. "Foi uma mudança radical. A gente já tinha feito as convenções", disse o ex-parlamentar sobre a realização da reunião do PTB municipal que oficializou o apoio a Reis. "Aí não dava para ficar."

Após determinar a anulação das convenções, Jefferson chegou a dissolver o diretório estadual da sigla na Bahia, mas os dirigentes locais conseguiram manter o PTB na aliança que elegeu Reis por meio de um mandado de segurança obtido na Justiça. O presidente nacional preferia apoiar o vereador bolsonarista Cezar Leite (PRTB), que obteve menos de 5% dos votos válidos.

Neste ano, Jefferson fez uma série de movimentos para se aproximar de Bolsonaro. No início da campanha municipal, convidou os deputados estaduais bolsonaristas Douglas Garcia e Gil Diniz, o Carteiro Reaça, ambos expulsos do PSL, a ingressarem no PTB. Garcia assumiu um cargo na executiva paulista da legenda e passou a dividir o diretório com Campos Machado, que teve que desfazer alianças eleitorais.

Candidato a vice de Celso Russomanno (Republicanos) na disputa pela prefeitura de São Paulo, o ex-presidente da OAB paulista, Marcos da Costa, também deixou o PTB. "Não tenho mais razão para ficar no partido", disse. Ele afirmou que vai se filiar ao Avante. O mesmo partido deve ser o destino de Campos Machado, que está no 8° mandato consecutivo e comandava o partido em São Paulo até sofrer uma intervenção de Jefferson. Ele anunciou a decisão anteontem.

Aliança

O empresário Luís Felipe Belmonte, vice-presidente do Aliança, disse que continuará com seu projeto mesmo se Bolsonaro optar por outra sigla. "Seremos um partido da base de sustentação", afirmou. Segundo ele, um mutirão de coleta de assinaturas será feito em dezembro para que o Aliança consiga o número de endossos exigidos pelo TSE, 492 mil. De acordo com Belmonte, grupos de direita ajudarão na coleta.

"Já temos 45 mil fichas consideradas aptas e outras 180 mil que ainda não foram examinadas pelo sistema. Temos ainda 90 mil que vão entrar agora. O processo judicial eletrônico vai ajudar muito", disse Belmonte. "Em 60 dias vamos completar a coleta de fichas", afirmou.

De acordo com dados do TSE, o Aliança possui 44.156 assinaturas consideradas aptas. Outras 38.405 foram consideradas não aptas. Há ainda 318 em prazo de impugnação, e outras 5.118 aguardando análise.

Fora isso, há 8.482 apoiamentos recém inseridos no sistema e que ainda vão passar pelo pente-fino. O partido informou ao tribunal que possui outras 101.350 assinaturas, mas cujas fichas ainda precisam ser enviadas aos cartórios ou ser submetidas via processo judicial eletrônico para demonstrar que houve o apoio de fato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-senador Armando Monteiro perdeu a presidência estadual do PTB e, a convite do presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, Coronel Meira deve assumir o comando do PTB em Pernambuco. A medida ocorre depois que Armando anunciou apoio pessoal a Marília Arraes (PT).

O PTB já havia definido que não apoiaria nenhum partido de esquerda nas eleições municipais e, no Recife, estava apoiando a candidatura de Mendonça Filho (DEM), que ficou em terceiro lugar. Oficialmente, o partido na capital pernambucana não está apoiando nem João Campos (PSB) nem Marília Arraes (PT), mas essa sinalização do presidente estadual Armando Monteiro não foi bem vista pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. 

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Por meio de nota, Armando anunciou que está se desfiliando do PTB após tomar conhecimento das especulações de mudanças no comando do partido em Pernambuco que, segundo afirma, não foram confirmadas. 

Confira a nota na íntegra

Tomando conhecimento de especulações sobre mudanças no comando do PTB em Pernambuco, que até o presente momento não foram confirmadas, antecipo a minha decisão de me desfiliar em caráter irrevogável do Partido Trabalhista Brasileiro. Comunico minha decisão, neste momento, ao meu amigo José Humberto Cavalcanti, Presidente Estadual, ao tempo em que reafirmo a minha irredutível decisão de apoiar a candidatura de Marília Arraes à Prefeita, que representa, neste momento, a melhor alternativa para o Recife, interrompendo um já longo, medíocre, e mal sucedido ciclo de gestões do PSB. 

Ao longo da minha vida pública, nunca admiti cabresto, nem recebo ordem unida. 

Agradeço a todos os companheiros do partido, dirigentes, parlamentares, gestores municipais, vereadores, lideranças e  correligionários em geral, que nunca me faltaram, desde que iniciamos essa construção em 2003, sob a liderança do saudoso ex-presidente e empresário, José Carlos Martinez. Estou seguro de que em breves dias, nos reencontraremos. 

O ex-senador Armando Monteiro anunciou nesta segunda-feira (23) sua saída do PTB. No comunicado ao presidente estadual do PTB, José Humberto Cavalcanti, ele diz que sua decisão é irrevogável e aproveita para anunciar seu apoio a candidata à prefeita do Recife pelo PT, Marília Arraes e faz críticas ao PSB.

Confira a nota oficial na íntegra:

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Tomando conhecimento de especulações sobre mudanças no comando do PTB em Pernambuco, que até o presente momento não foram confirmadas, antecipo a minha decisão de me desfiliar em caráter irrevogável do Partido Trabalhista Brasileiro. Comunico minha decisão, neste momento, ao meu amigo José Humberto Cavalcanti, Presidente Estadual, ao tempo em que reafirmo a minha irredutível decisão de apoiar a candidatura de Marília Arraes à Prefeita, que representa, neste momento, a melhor alternativa para o Recife, interrompendo um já longo, medíocre, e mal sucedido ciclo de gestões do PSB.

Ao longo da minha vida pública, nunca admiti cabresto, nem recebo ordem unida.

Agradeço a todos os companheiros do partido, dirigentes, parlamentares, gestores municipais, vereadores, lideranças e  correligionários em geral, que nunca me faltaram, desde que iniciamos essa construção em 2003, sob a liderança do saudoso ex-presidente e empresário, José Carlos Martinez. Estou seguro de que em breves dias, nos reencontraremos.

Armando Monteiro

 

O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) não vai mais lançar candidato próprio à Prefeitura do Rio. O nome da ex-deputada Cristiane Brasil chegou a ser oficializado, mas o partido desistiu da candidatura na última segunda-feira, 21, após a Justiça ter decidido manter a prisão preventiva da política, detida por suspeitas de fraudes na área de Assistência Social do Rio.

A legenda chegou a cogitar o lançamento de Fernando Bicudo, que seria o vice de Cristiane, como candidato, mas acabou decidindo abortar a campanha em solidariedade à filha de Roberto Jefferson.

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A prisão de Cristiane Brasil ocorreu no âmbito da Operação Catarata. Segundo o Ministério Público, a ex-deputada participou de um suposto esquema de desvio entre 2013 e 2017, quando ocupou pastas na Prefeitura Municipal do Rio, nas gestões de Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos).

O PTB não informou se apoiará algum outro candidato na capital fluminense, apenas que seguirá a resolução da Executiva Nacional que veta alianças com PT, PSOL, PDT, PCdoB, REDE, PSB, PCB, PSTU e PCO.

Presa desde o dia 11 deste mês, Cristiane Brasil não será mais candidata à Prefeitura do Rio pelo PTB. A decisão foi tomada após a Justiça do Rio manter, neste domingo, 20, sua prisão preventiva - ela está detida por suspeitas de fraudes na área de Assistência Social do Rio.

Até então, a legenda mantinha a candidatura dela, que não tem impedimento legal de concorrer. A Lei da Ficha Limpa só prevê a proibição para condenados por órgão colegiado, o que não é o caso da filha de Roberto Jefferson.

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Agora, no entanto, sabendo que ela dificilmente sairá da cadeia a tempo de participar da campanha, a sigla optou por lançar Fernando Bicudo, que seria o vice de Cristiane. Ele é ex-diretor do Teatro Municipal do Rio.

Os desvios na Fundação Leão XIII, órgão ligado ao Estado, teriam chegado a R$ 120 milhões, segundo denúncia do Ministério Público. Cristiane é acusada de envolvimento com o esquema quando era secretária municipal de Envelhecimento Saudável. Ela nega as acusações e se diz vítima de perseguição política.

Alinhado com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, promoveu nessa quinta-feira (17), uma intervenção e anulou as convenções partidárias nas cidades onde a sigla apoiaria candidatos de legendas que fazem oposição ao Palácio do Planalto. São elas São Bernardo do Campo, Osasco e Presidente Prudente, em São Paulo, Salvador e Fortaleza.

Os movimentos vêm na sequência da intervenção na capital paulista na última quarta-feira, quando Jefferson tirou da disputa Marcos da Costa, ex-presidente da OAB-SP, que será candidato a vice do deputado Celso Russomanno (Republicanos).

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A articulação nesse caso passou pelo próprio presidente da República, que telefonou para o presidente estadual do PTB, Campos Machado, pouco antes do início da convenção do partido em São Paulo. No Estado, o objetivo de Bolsonaro e Jefferson é combater o governador João Doria (PSDB), potencial adversário do presidente na eleição de 2022.

Em São Bernardo do Campo e em Osasco, o PTB havia indicado os candidatos a vice de Luiz Marinho e Emídio Souza, ambos do PT. Em Presidente Prudente, o partido comporia chapa com Laércio Alcântara, do DEM. Em Salvador, a sigla de Jefferson apoiaria Bruno Reis, também do DEM, e, em Fortaleza, estaria com Luizianne Lins, do PT.

Segundo um integrante da Executiva Nacional do PTB, o veto que atropelou os acordos locais proibiria a princípio apenas alianças com partidos de esquerda, mas Jefferson ampliou a restrição para legendas que sejam potenciais adversárias de Bolsonaro no Congresso e nas eleições em 2022.

Com esse gesto, Jefferson aproxima o PTB do Palácio do Planalto e deixa as portas abertas para que Bolsonaro e seu grupo entrem na legenda para disputar a reeleição.

O ex-vereador de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, Fernando Aragão (PP) morreu, nesta quinta-feira (20), após complicações da Covid-19. A confirmação do óbito foi feita pela assessoria de imprensa do político nas redes sociais. Fernando era pré-candidato a prefeito da cidade e contraiu a doença no início de agosto, ele estava internado em um hospital em Caruaru. Não há informações sobre o enterro. 

O governador Paulo Câmara (PSB) lamentou a morte do progressista e ressaltou a história política do ex-parlamentar. "Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento do ex-vereador Fernando Aragão. Empresário bem-sucedido em Santa Cruz do Capibaribe, Fernando sempre esteve presente na política, lutando por melhorias para sua cidade e pelo bem-estar do seu povo ao longo de vários mandatos na Câmara Municipal. Quero me solidarizar com sua esposa Ivone, seus filhos, demais familiares e amigos neste momento de pesar", disse em nota.

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O PTB de Pernambuco, em nota assinada pelo ex-senador Armando Monteiro e pelo presidente estadual José Humberto Cavalcanti, também destacou o sonho que Fernando tinha de administrar Santa Cruz do Capibaribe.

"Lamentamos profundamente o falecimento do ex-vereador de Santa Cruz do Capibaribe Fernando Aragão, após uma forte batalha contra a Covid-19. Em 2016, Fernando foi candidato a prefeito pelo PTB, num sonho de administrar a cidade que tanto amava e contribuiu incansavelmente pelo seu desenvolvimento. Nossa solidariedade também aos seus admiradores, amigos e principalmente a sua família em nome de D. Ivone, seus três filhos e cinco netos", diz o texto.

O PSB, partido ao qual Fernando também já foi filiado, disse que a cidade perde um quadro político qualificado. "Foi com pesar que o PSB de Pernambuco recebeu, na manhã desta quinta, a notícia do falecimento do ex-vereador e pré-candidato à Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, Fernando Aragão (PP), em decorrência de complicações provocadas pela Covid-19. Ex-filiado ao PSB, Fernando deu uma importante contribuição à eleição do governador Paulo Câmara em 2018. A cidade de Santa Cruz do Capibaribe perde um quadro qualificado, que também foi presidente da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) do município e disputaria a eleição deste ano. A todos seus familiares, amigos e eleitores, nosso voto de solidariedade nesse momento de dor e tristeza", ressalta o texto assinado pelo presidente estadual da legenda, Sileno Guedes.

O presidente do PP em Pernambuco, deputado federal Eduardo da Fonte, também lamentou a morte de Fernando Aragão e o chamou de "importante quadro da política de Santa Cruz do Capibaribe, cidade que tanto amou". "Fernando foi vereador em cinco mandatos, além de candidato a vice-prefeito e por duas vezes candidato a prefeito. Carregava como marca o compromisso com a população. Meus sentimentos aos amigos e familiares, especialmente à esposa Ivone e aos filhos Fábio, Felipe e Simone", diz a nota.

O PTB oficializou apoio à candidatura do prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), que vai pleitear a recondução ao cargo de novembro. O presidente da sigla trabalhista, Armando Monteiro Neto, fez o comunicado a Anderson nessa quarta-feira (29), ressaltando que a reeleição do aliado será fundamental para que o município continue sendo administrado de forma inovadora.

“Nosso partido esteve com Anderson Ferreira, nas eleições de 2016. Fomos aliados de primeira hora porque tínhamos certeza de que ele faria uma boa gestão. E agora reconhecemos o trabalho dinâmico, inovador e realizador que o prefeito vem desempenhando. Foram muitas conquistas alcançadas graças à capacidade de Anderson como gestor. Por isso temos mais razões para apoiá-lo”, ressaltou o ex-senador, lembrando do apoio que recebeu do grupo Ferreira, em 2018, quando concorreu ao Governo do Estado.

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O presidente do PTB disse ainda que o partido montou uma chapa proporcional competitiva e a expectativa é grande em eleger uma bancada forte para a Câmara dos Vereadores de Jaboatão. “Todos os nossos candidatos vão às ruas com empenho e muita disposição para reeleger Anderson Ferreira. Todo o nosso time já está engajado”, assegurou Armando.

Para Anderson, “essa aliança credencia o projeto de gestão que implantamos em Jaboatão. Armando Monteiro Neto é um aliado importante, que fortalece ainda mais a nossa candidatura”.

O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Marcos da Costa, teve sua pré-candidatura à Prefeitura da capital lançada pelo PTB, partido de Roberto Jefferson. A decisão veio depois de conversas com o ex-deputado, que recentemente se tornou aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Atualmente, Marcos da Costa preside o Instituto Trabalhista de Formação de Lideranças Políticas (ITFLP), braço do partido que atua na formação de líderes. A pré-candidatura de Costa é mais um movimento de Roberto Jefferson para fortalecer o PTB em São Paulo.

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"Além de ser leal e totalmente enlaçado aos princípios e à história do partido, é um homem preparado para ocupar a cadeira de prefeito porque tem espírito público, experiência e sensibilidade social", diz o deputado estadual Campos Machado, presidente da sigla no Estado.

Há dois dias, o partido anunciou a filiação do deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia, que tinha sido expulso do PSL por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Vai ajudar o PTB a crescer e fazer com que possamos construir propostas que levem São Paulo e o Brasil a trilhar o verdadeiro caminho da competitividade, da modernidade e da prosperidade", disse Jefferson a respeito da chegada do deputado à sigla.

O dia 6 de setembro, data em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de uma facada em 2018, pode se tornar o "Dia Nacional de Combate à Intolerância Ideológica". Isto será possível caso um projeto de lei apresentado pelo deputado federal Paulo Bengtson (PTB-PA) seja aprovado pela Câmara dos Deputados e o Senado. 

No texto, que chegou à Câmara em 7 de julho, o petebista observa que "durante as últimas décadas o Brasil e o mundo vêm passando por um momento extremismos assentados em diferenças ideológicas que vem fazendo florescer no seio da sociedade a discórdia, a desarmonia e o ódio extremado".

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Ao discorrer a justificativa da proposta, Paulo Bengtson ressalta a polarização instaurada no país, segundo ele, após a divulgação de escândalos de corrupção e pontua que em 2018 houve um "trágico ato de extremo ódio e intolerância ideológica" culminando a divisão política. 

"As disputas assentadas em discursos de intolerância ideológica e de ódio continuaram a ficar mais graves e intensas, até que, durante a campanha eleitoral de 2018, vieram a culminar em um trágico ato de extremo ódio e intolerância ideológica, que foi o atentado à faca, no dia 06 de setembro, ao então candidato à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro, levando-o a passar por diversos procedimentos cirúrgicos para salvar sua vida, ficando afastado durante grande parte da campanha, onde terminou sendo eleito no segundo turno do pleito eleitoral", argumenta o deputado.

 No dia 6 de setembro de 2018, quando fazia um ato de campanha em Juiz de Fora, Bolsonaro foi atingido por uma facada protagonizada por Adélio Bispo, que segue preso em um hospital psiquiátrico. 

Na manhã desta quinta-feira (9), Maria do Carmo Magalhães de Queiroz Monteiro faleceu aos 94 anos, no Hospital Real Português, no Recife. Chamada carinhosamente como dona Do Carmo, ela é filha do ex-governador Agamenon Magalhães e foi casada com o ex-ministro Armando Monteiro Filho, falecido em 2018.

Maria do Carmo é mãe de cinco filhos, dentre eles o ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto (PTB) e o empresário Eduardo Monteiro. De acordo com a família, a causa da morte foi natural. O velório ocorre desde às 8h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, e a cerimônia de cremação está prevista para às 10h.

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O governador Paulo Câmara (PSB) emitiu nota e prestou solidariedade aos herdeiros. "Foi com muito pesar que recebi a notícia do falecimento de Dona do Carmo. Filha do ex-governador Agamenon Magalhães, ela era uma mulher de muita fibra que acompanhou desde muito cedo a política de Pernambuco e do Brasil, sobretudo ao lado do seu esposo, o saudoso ex-ministro Armando Monteiro Filho. Quero neste momento me solidarizar com seus filhos Eduardo Monteiro, Lectícia Cavalcanti, Sérgio, Horácio, o ex-senador Armando Monteiro Neto e todos os familiares e amigos de Dona do Carmo",  lamentou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello deferiu, na última sexta-feira (13), uma liminar concedendo alvará de soltura ao ex-prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB), preso preventivamente desde junho de 2019 no Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. 

O ministro decidiu que Demóstenes deve “permanecer com a residência indicada em Juízo, atendendo aos chamamentos judiciais, de informar eventual transferência e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade".

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O habeas corpus foi impetrado no STF em março de 2019 e até o início da manhã deste sábado, de acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização, Demóstenes ainda se encontra no Cotel. 

Afastado das atividades desde que foi preso, o ex-gestor teve o mandato cassado pela Câmara dos Vereadores em novembro do ano passado. 

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O PTB informou que vai expulsar do partido o ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows Hans River do Rio Nascimento. "Vou expulsá-lo sumariamente. Se ficar contrariado, que recorra à Justiça", disse ontem o presidente da legenda em São Paulo, deputado estadual Campos Machado.

Na terça-feira passada, Nascimento insultou a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S.Paulo, durante depoimento à CPI Mista das Fake News. Ele disse que ela "queria sair" com ele em troca de informações para uma reportagem.

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Campos Machado afirmou que Nascimento nunca teve atividade partidária e que só soube da filiação dele anteontem. "O que ele fez com a jornalista é uma ofensa a todos nós", declarou o dirigente do PTB. Ainda segundo Campos Machado, Nascimento não será submetido ao Conselho de Ética da legenda nem terá a oportunidade de responder a um procedimento normal de expulsão.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu punição a Nascimento por falso testemunho e várias entidades manifestaram repúdio aos ataques à repórter.

Em 2018, Patricia publicou reportagens sobre empresas que faziam disparos em massa no WhatsApp para influenciar o voto na eleição presidencial. A Yacows era uma delas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de mentir durante seu depoimento na CPMI das Fake News, na última terça-feira (11), no Congresso, o ex-funcionário da agência de disparo de mensagens Yacows, Hans River do Rio Nascimento, deverá ser expulso do PTB de São Paulo. De acordo com o site UOL, Hans era filiado ao partido desde março de 2010. Além de prestar falso testemunho, Hans ainda se envolveu em mais polêmicas durante a sessão.

Convocado para prestar depoimento pelo deputado Rui Falcão (PT-SP), o ex-funcionário afirmou que não encaminhou à Folha de S. Paulo documentos que revelavam uma ação coordenada de disparos de mensagens de WhatsApp, durante as eleições de 2018. As declarações, dadas sob juramento, foram desmentidas pelo jornal.

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Além disso, Hans River também insultou uma das jornalistas do periódico teria entrado em contato com ele a respeito de um livro que teria lançado - que nada tinha a ver com a empresa Yacows. Patrícia Campos Mello foi acusada pelo depoente de se insinuar sexualmente em troca da entrevista.

Pouco depois das declarações, a jornalista publicou em suas redes sociais uma contestação do depoimento de River. Ela afirmou que tornará público todas as mensagens trocadas entre eles. A Folha de S. Paulo divulgou documentos, fotos, áudios e mensagens de texto enviados por River à repórter na época, o que ajudou a provar que o testemunho dado pelo depoente era falso.

Na última quarta-feira (12) a bancada do PT anunciou, em reunião na CPMI das Fake News, que está encaminhando uma notícia-crime, à Procuradoria-Geral da República, contra Hans.  A relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), também protocolou uma ação à PGR para que as informações colocadas no depoimento sejam investigadas.

A assessoria do PTB informou que, após tomar conhecimento da filiação do ex-funcionário da empresa Yacows,  expulsaria-o do partido, de acordo com informações dadas pelo site UOL. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, cobrou punição ao deponente "dar testemunho falso à CPMI é crime". 

O Plenário da Câmara dos Deputados se reúne, nesta quarta-feira (5), a partir das 14h, para deliberar sobre a suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB-PB), afastado por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

Santiago foi afastado do cargo em dezembro em razão da Operação Pés de Barro, deflagrada no mesmo dia.

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De acordo com o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Câmara deve decidir se chancela a decisão do STF ou garante a retomada do mandato de Santiago.

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