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O Vasco vai jogar sem a presença da sua torcida, em jogos dos time masculinos e feminino, pelos próximos 30 dias. A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva nesta sexta-feira (23). 

Depois das cenas de vandalismo em São Januário, com bombas atiradas no gramado e depredação, o STJD repetiu a pena aplicada ao Santos, que passou por situação parecida na Vila Belmiro. 

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O pedido, nos dois casos, partiu do procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Ronaldo Piacente. A punição é em caráter preventivo até que o clube seja julgado pelo tribunal.

A confusão causada por parte da torcida do Santos no jogo com o Corinthians, na noite de quarta-feira, gerou consequências junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já nesta quinta, menos de 24 horas depois do tenso clássico. O clube da Vila Belmiro não poderá jogar com torcida na Vila Belmiro e nem como visitante pelos próximos 30 dias.

A decisão é liminar, portanto poderá ser revista quando o caso for julgado pelo tribunal. "A presente decisão terá validade por 30 (trinta) dias ou até o efetivo julgamento pelo STJD", escreveu José Perdiz de Jesus, presidente do STJD, ao deferir pedido da Procuradoria da Justiça Desportiva.

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"DEFIRO o pedido liminar da procuradoria de forma a: (i) as partidas sejam realizadas com portões fechados quando a equipe do Santos Futebol Clube for a mandante, em qualquer categoria, (ii) a perda da carga de ingressos quando a equipe do Santos Futebol Clube for visitante e (iii) que o Santos Futebol Clube tome todas as providências para garantir o acesso seguro das equipes visitantes, suas comissões técnicas e equipe de arbitragem sempre que for o mandante da partida, ainda que esta ocorra com portões fechados", registrou o presidente do tribunal.

A Procuradoria deve pedir a denúncia do Santos nos parágrafos I e III do artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir". Os parágrafos citam "desordens em sua praça de desporto" e "lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".

A punição pode, portanto, será ainda maior. A equipe pode ser multada em até R$ 100 mil e também existe a possibilidade de perder até 10 mandos de campo. "Toda e qualquer manifestação com uso de violência será devidamente repreendida e sancionada por este Tribunal", disse o presidente do STJD, na tarde desta quinta-feira.

A punição aplicada pelo STJD se refere às confusões causadas por parte da torcida santista no clássico disputado na Vila Belmiro, na noite de quarta, pela 11ª rodada do Brasileirão. Insatisfeitos com a derrota do Santos por 2 a 0, torcedores arremessaram rojões e sinalizadores no gramado, em direção do gol defendido por Cássio, goleiro do Corinthians.

Diante do cenário de ameaças, o árbitro Leandro Pedro Vuaden decidiu encerrar o jogo mais cedo, aos 42 minutos do segundo tempo, por insegurança. "Após 3 minutos de paralisação diante do cenário de insegurança e pensando na integridade física dos atletas, da arbitragem e todos envolvidos na partida, encerrei a mesma", explicou o juiz, na súmula do jogo.

A punição já será válida para a rodada do fim de semana do Brasileirão. O Santos vai receber o embalado Flamengo na Vila Belmiro. E não terá torcedores nas arquibancadas do seu estádio.

O Sport informou, nesta sexta-feira (16), que vai recorrer da punição dada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por conta da confusão na partida de ida da final da Copa do Nordeste no Castelão, no Ceará. O clube pernambucano pegou seis jogos sem torcida como visitante, além de uma multa de 75 mil reais.

O Leão alega que a punição foi desproporcional e comparou com a multa de cinco mil reais aplicada ao Ceará, mandante no jogo. “Ao longo dos últimos meses, aliás, o Sport já pagou R$ 150 mil em sanções desta natureza, o que onera os cofres do Clube, tendo em vista que o montante poderia ser revertido em investimentos em prol da instituição”, disse o clube, por meio de nota.

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Confira o comunicado completa:

“O Sport Club do Recife informa que vai recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD), que julgou nesta sexta-feira (16) os fatos ocorridos nas arquibancadas do Castelão, na final da Copa do Nordeste deste ano. O Clube aguarda apenas a publicação oficial para acionar o recurso.

O departamento jurídico rubro-negro acompanhou o julgamento e esteve representado no Rio de Janeiro pelo advogado Osvaldo Sestário. O Sport ficou surpreso com a discrepância das penas entre os clubes envolvidos, uma vez que o Ceará recebeu sanção consideravelmente inferior.

Ao Leão, que foi visitante na ocasião, além de seis partidas sem torcidas fora de casa, foi aplicada uma multa de R$ 75 mil, enquanto ao Ceará o valor foi de R$ 5 mil. Ao longo dos últimos meses, aliás, o Sport já pagou R$ 150 mil em sanções desta natureza, o que onera os cofres do Clube, tendo em vista que o montante poderia ser revertido em investimentos em prol da instituição.

Além disso, recentemente, por ter cumprido punição de três jogos sem público e outros três jogos sem renda, o Sport teve um prejuízo geral estimado em aproximadamente R$ 5 milhões, decorrente de atos de vandalismo.

O Sport informou nesta sexta-feira (16) que vai recorrer da punição dada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por conta da confusão na partida de ida da final da Copa do Nordeste no Castelão, no Ceará. 

O clube foi punido com cinco jogos sem torcida como visitante, além de uma multa de 75 mil reais. O Sport alega que a punição foi desproporcional e comparou com a multa de cinco mil reais aplicada ao Ceará, mandante no jogo.”

O armador Ja Morant veio a público pedir desculpas poucos minutos depois de sofrer uma suspensão de 25 jogos na NBA. O jogador do Memphis Grizzlies foi punido por ter aparecido portando uma arma durante numa transmissão ao vivo nas redes sociais, no mês passado. Ele já havia sido punido pelo mesmo motivo neste ano.

"Tive tempo para refletir e percebo quanta dor causei. Quero me desculpar com a NBA, os Grizzlies, meus companheiros de equipe e a cidade de Memphis. A Adam Silver (comissário da NBA), Zach Kleiman e Robert Pera - que me deram a oportunidade de ser um atleta profissional e me apoiaram - sinto muito por falhar com vocês como modelo. Eu prometo que vou ser melhor. Para todos os meus patrocinadores, serei uma melhor representação de nossas marcas. E, para todos os meus fãs, vou compensá-los, prometo", declarou.

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Morant foi punido por aparecer com uma arma de fogo durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais feita dentro de um carro com seus amigos, no dia 13 de maio, menos de dois meses de sofrer uma punição pela mesma razão. A primeira suspensão foi de apenas oito partidas e se referia à exibir arma numa live em 4 de março.

A sanção, que não inclui multa, vai impedir o atleta de 23 anos de participar de qualquer atividade ligada ao seu time e à NBA durante o período de sanção, incluindo as partidas da pré-temporada. Além disso, para retornar aos jogos ele terá que passar por um programa para evitar que repita esse tipo de "comportamento destrutivo", segundo Adam Silver, comissário da NBA.

"Ao longo das férias e do período de minha suspensão, vou seguir trabalhando em minha própria saúde mental e na minha tomada de decisões. Também vou treinar para estar pronto quando puder voltar à quadra. Sei que meus companheiros vão segurar as pontas e sinto muito por não estar com vocês no início da temporada", lamentou Morant.

"Espero que vocês me deem a chance de provar ao longo do tempo que sou um homem melhor do que o que tenho mostrado a vocês", declarou o jogador.

Os cantos homofóbicos entoados pela torcida do Corinthians no clássico com o São Paulo, há um mês, na Neo Química Arena, em São Paulo, farão o time alvinegro jogar uma partida com portões fechados. A punição foi aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em julgamento nesta quarta-feira.

O Corinthians foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que versa sobre "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

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O próximo compromisso em casa do Corinthians é no dia 2 de julho, às 11h, contra o Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do Brasileirão. O clube pode contestar a decisão da 3ª Comissão Disciplinar do STJD. No julgamento, os auditores ouviram Lúcio da Silva Blanco, administrador da Neo Química Arena, e Alessandro, gerente de futebol do clube paulista. Ambos confirmaram a existência do coro discriminatório.

O clube corria risco até de perder pontos no Brasileirão, conforme determinado pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em casos de discriminação praticada por um grande número de pessoas ligadas a uma mesma entidade desportiva. A perda de pontos também está prevista no Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, que tem prometido sanções mais severas em casos de discriminação no futebol.

No dia 14 de maio, o árbitro Bruno Arleu de Araújo paralisou Corinthians x São Paulo aos 17 minutos do segundo tempo após a torcida alvinegra entoar cantos homofóbicos contra os são-paulinos. Os corintianos começaram a cantar uma música que se referia aos são-paulinos como "bichas". Só havia torcida do time da casa no estádio.

"Vamos, vamos Corinthians! Dessas bichas teremos que ganhar!", gritavam. No telão da Neo Química Arena, um aviso pedia para que a ação dos torcedores fosse interrompida. "É proibido emitir cantos discriminatórios, racistas, homofóbicos ou xenófobos" dizia a mensagem.

Após a exibição do texto, a torcida corintiana aumentou a intensidade do canto. O árbitro Bruno Arleu de Araújo, então, paralisou o jogo por três minutos, até que os gritos fossem contidos. A partida foi reiniciada normalmente.

Um torcedor do Tottenham foi proibido de assistir aos jogos em estádios ingleses por três anos depois de fazer gestos zombando do massacre de Hillsborough, quando 97 torcedores do Liverpool morreram e 766 ficaram feridos. Ele foi multado em 314 euros, cerca de R$ 2 mil na cotação atual, e terá de participar de serviços comunitários por um ano.

O torcedor, de 25 anos, fez os gestos que remetiam a torcedores sendo empurrados durante uma partida do Campeonato Inglês, em 30 de abril, quando o Liverpool derrotou o Tottenham por 4 a 3, em Anfield.

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Segundo o Crown Prosecution Service, órgão equivalente ao Ministério Público, o homem foi denunciado à polícia durante o jogo e depois foi identificado e preso. Ele foi acusado de causar assédio, alarme e angústia.

Durante o julgamento, o torcedor admitiu que fez os gestos para os torcedores do Liverpool em referência ao desastre e reconheceu que o comportamento foi "inaceitável".

O Tottenham lamentou, nesta terça-feira, o comportamento do torcedor por meio de uma publicação no Twitter. "Estamos chocados com esse comportamento e cooperamos totalmente com a polícia para identificar o indivíduo, que também receberá uma proibição imediata do estádio. O abuso da tragédia do futebol não tem lugar no jogo." A proibição também impede o jogador de estar nas proximidades de estádios.

TRAGÉDIA DE HILLSBOROUGH

Em 1989, 97 torcedores morreram e 766 ficaram feridos no estádio Hillsborough, durante partida entre Liverpool x Nothingam Forest, em Sheffield, na Inglaterra. A situação ficou fora de controle quando um grande número de torcedores dos Reds se dirigiu a um setor que já estava com a lotação esgotada. Em face da invasão e de uma confusão generalizada, muitas pessoas morreram pisoteadas.

Em meio às discussões sobre racismo no mundo do futebol, os jogadores do modesto Teutonia Ottensen, da quarta divisão da Alemanha, tomaram uma medida drástica no sábado. Os jogadores saíram de campo após um deles alegar ter sofrido ataque racista em campo por parte de um atleta da equipe adversária. O clube, porém, agora corre o risco de ser punido pela Federação de Futebol do Norte da Alemanha.

A entidade alegou que não tem evidências de que o jogador supostamente atacado, Marcus Coffie, que é o capitão do time, foi realmente alvo de ofensas racistas. A federação definiu que o resultado do jogo foi de 5 a 0 para o Bremer SV - o Teutonia vencia por 2 a 1, de virada, quando abandonou o gramado.

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Coffie foi às redes sociais para comentar o caso. O jogador disse que cansou de "palavras vazias" contra o racismo e que o time precisava agir contra as ofensas proferidas contra ele.

"O racismo é e continua sendo uma doença ainda onipresente. Sim, existe racismo no esporte também. Existem tantas campanhas diferentes contra o racismo, faixas contra o racismo, comerciais contra o racismo. Eu mesmo uso uma braçadeira de capitão com os dizeres "NÃO AO RACISMO" nos jogos. Mas chega de palavras vazias. Deve haver sinais e deve ser mostrado que não vamos tolerar isso. Este sinal foi dado por mim e minha equipe no sábado. Ao sairmos juntos do campo, NÓS mostramos que não há lugar para racismo", desabafou Coffie.

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A federação ainda levantou questionamentos sobre a ação dos jogadores, perguntando publicamente se "uma acusação como esta justificaria finalizar ou não dar prosseguimento a uma partida".

O clube da quarta divisão respondeu nesta terça-feira e afirmou que a decisão de dar a vitória ao rival é um "tapa na cara". "Esta decisão e o jeito como ela foi escrita demonstram uma atitude de tolerância com o problema do racismo, que faz parte deste incidente", registrou a direção do Teutonia, que é da cidade de Hamburgo.

"Isso sinaliza a todos os jogadores que são confrontados com insultos racistas em campo de que suas opções para lidar com este problema estão limitadas ao que o árbitro consegue ver. "O questionamento sobre se o incidente é o suficiente para abandonar o gramado não apenas beira a ignorância, mas também faz com que todas as medidas tomadas até agora contra o racismo pareçam medidas que só são bem-vindas se se adequarem às circunstâncias predominantes no clube ou na associação."

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Em comunicado, o Bremer SV defendeu seus jogadores e disse acreditar que não houve ofensas racistas a Coffie e que a equipe de arbitragem do jogo não observou o suposto incidente. O Teutonia, contudo, alegou que o ataque racista teria sido testemunhado por outras pessoas no estádio.

O resultado de 5 a 0 acabou ajudando o Bremer SV a evitar o rebaixamento. E não chegou a afetar esportivamente a situação do Teutonia no campeonato.

O episódio aconteceu justamente numa semana marcada por fortes discussões sobre o racismo no mundo do futebol, na esteira dos ataques racistas sofridos por Vinícius Júnior no domingo anterior, em partida do Real Madrid em Valencia, no estádio Mestalla.

Com informações da redação do LeiaJá

A Operação Penalidade Máxima teve o primeiro, entre as dezenas de jogadores envolvidos, banido do futebol. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva decidiu, nesta segunda-feira (29), pelo banimento de Romário, jogador do Vila Nova-GO.

Outro atleta do time goiano, Gabriel Domingos, foi suspenso por 2 anos. Eles ainda terão que pagar multa, de 25 e 15 mil reais respectivamente, pelos danos causados, segundo o GE. Os jogadores ainda podem recorrer da decisão.

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Essas são as primeiras sanções através da operação que começou com o Ministério Público de Goiás e que já chegou a diversos jogadores de todas as divisões nacionais. No Recife, o Sport atualmente não conta com Igor Carius, suspenso preventivamente pelo STJD e acusado de envolvimento no esquema.

O Náutico teve sua sanção por dívida suspensa temporariamente pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) e pode voltar a registrar novos atletas. A dívida em questão diz respeito aos valores em aberto com o zagueiro Tiago Alves, que defendeu o clube em 2017.

Segundo nota divulgada pelo clube, o único motivo para a suspensão da sanção “foi a apresentação do plano de pagamento coletivo aos credores da CNRD, para a devida discussão entre as partes”.

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O plano citado pelo Timbu ainda precisará ser aprovado pelos credores e pela CNRD. Ainda segundo o clube, não há nenhuma conexão entre o pedido de Recuperação Judicial e a decisão temporária de suspensão da sanção de novos registros de atletas ao clube.

“Esclarecemos que, diferentemente do que está sendo publicado pela mídia, a sanção imposta ao Clube não foi retirada por causa da existência da Recuperação Judicial pelo qual o Clube atravessa e nem porque o clube está impossibilitado de pagar os valores ora exigidos por conta desta”, afirmou o Náutico, em nota.

Bombeiros Militares de Pernambuco foram punidos por vender atestados de regularidade a comerciantes. De adordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), o tenente-coronel Aurenildo Augusto Ribeiro da Costa, do 2º Grupamento de Bombeiros Militares, situada na cidade de Caruaru, foi acusado dos crimes de corrupção passiva e patrocínio indébito. Ele será excluído da corporação.

O militar solicitava uma quantia em dinheiro para fornecer atestados de regularidade a alguns estabelecimentos comercias, "mesmo sem observância de requisitos legais, com isso recebendo vantagem financeira indevida e infringindo dever funcional". 

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Ainda segundo a SDS, em apenas um dia, Aurenildo Augusto protocolou e assinou sete atestados. A conduta do tenente-coronal foi julgada e Aurenildo foi considerado culpado. 

"A Comissão considerou o Increpado culpado dessas condutas, motivo pelo qual julgou-o incapaz de gozar das prerrogativas de Oficial do Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco, sob a alegação dele ter afrontado preceitos da disciplina e da ética militar, que o torna incompatível com a condição de militar estadual". Os autos seguem agora ao Tribunal de Justiça de Pernambuco para que ele sofra a perda de posto.

Outro envolvido

Durante as investigações também foi constatado a participação do sargento Ednaldo Gonçalves Sebastião que, de acordo com a SDS, executava o papel de intermediário esporadicamente na comercialização dos atestados.

No documento da secretaria, o sargento aparece como responsável por entregar os atestados a Aurenildo Augusto Ribeiro. Diferente do tenente-coronel, foi sugerido ao sargento apenas uma punição disciplinar pela conduta. Ele foi penalizado com os efeitos administrativos decorrentes da reprimenda de 30 dias de detenção, sem que fique privado de liberdade.

O Náutico anunciou que está impossibilitado de inscrever novos atletas profissionais e de base, após ter sido notificado pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, na última semana. A medida acontece devido aos valores em aberto com o zagueiro Tiago Alves.

Por esse motivo, os dois últimos reforços contratados pelo Timbu, os zagueiros Danilo Cardoso e Wesley Junior, não poderão estrear na Série C, no duelo diante do Aparecidense, neste sábado (13). O departamento jurídico do clube está atuando na tentativa de reverter a decisão.

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Atualmente no Vitória, o zagueiro Tiago Alves defendeu o Náutico em 2017, ano em que o Timbu terminou a Série B na última colocação, sendo rebaixado para a terceira divisão. O zagueiro disputou 20 jogos com a camisa do Náutico.

Após lotar a Ilha do Retiro na final da Copa do Nordeste, o Sport vai estrear pela Série B do Campeonato Brasileiro, neste domingo (7), em casa, contra o Guarani, sem a presença da torcida. O time vai cumprir punição aplicada pelo STJD, que impôs ao Leão três jogos com os portões fechados (um já foi foi pago no ano passado, diante do Operário), e outros três com a presença apenas de mulheres, crianças e PCDs.

O primeiro jogo sem torcida é justamente contra o Guarani. Depois o Leão joga com a Ilha vazia diante do Tombense, na quarta-feira (10). Os jogos apenas com mulheres, crianças e PCDs serão contra Botafogo-SP (19 de maio), ABC (28 de maio) e Avaí (7 de junho).

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A punição de seis jogos, mais multa, está relacionada à invasão de torcedores, na partida contra o Vasco pela Série B do ano passado. Na ocasião, até socorristas de saúde foram agredidos pelos vândalos.

O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) tomou decisões duras envolvendo a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o oposto Wallace de Souza. Nesta terça-feira, o conselho decidiu suspender por seis meses a CBV, que havia permitido que o atleta jogasse a final da Superliga no domingo passado e, assim, desrespeitasse a suspensão que o órgão tinha aplicado em abril e terminaria apenas nesta quarta-feira.

Na decisão publicada nesta terça e aprovada por unanimidade, o CECOB também suspendeu por um ano o presidente da CBV, Radamés Lattari Filho, de todas as atividades esportivas vinculadas ao COB e recomendou que o Banco do Brasil e o Ministério do Esporte cortem todos os repasses financeiros à CBV por seis meses.

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Radamés é vice-presidente da CBV, mas comandava a entidade interinamente desde que o presidente Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, se afastou do cargo em janeiro deste ano em decorrência de problemas de saúde. Agora, quem assume é Igor Ribeiro Dantas, presidente da Federação do Rio Grande do Norte.

O Conselho de Ética do COB também decidiu aumentar consideravelmente a pena de Wallace, que antes sido punido com 90 dias para clubes e de um ano em relação à seleção brasileira. Agora, o oposto, caso seja mantida a punição, pode encerrar sua carreira aos 35 anos, visto que está suspenso por cinco anos nos dois cenários.

Outra sugestão do CECOB é para o Tribunal de Contas da União (TCU) fazer uma tomada de contas especial sobre os valores públicos federais investidos na CBV.

TIRO EM LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que o jogador sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Wallace só entrou em quadra no domingo e foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro, graças a uma liminar concedida pelo STJD. Depois do jogo, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) puniu dois policiais civis por condutas irregulares durante ofício, com base em uma denúncia de tortura psicológica e ameaças contra moradores de uma comunidade em Ribeirão, no Agreste de Pernambuco. A decisão foi publicada nessa sexta-feira (28) e se aplica ao comissário de polícia Gleidson Ferreira dos Santos e a um ex-comissário. 

Os comissários faziam parte da Delegacia de Polícia da 71ª Circunscrição, em Ribeirão. A denúncia contra eles foi feita pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e consiste em suposta tortura psicológica e ameaças feitas pelos policiais civis contra moradores do Bairro do Alto da Fé, em 30 de outubro de 2021. 

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Além disso, o ex-comissário teria publicado em seu Instagram pessoal o total de seis imagens, nas quais Gleidson e ele aparecem com um homem detido, deitado de bruços no chão, algemado, enquanto um tem os pés nas costas do abordado e o outro aponta uma arma, ao falar no telefone. 

De acordo com a SDS, o ex-comissário deixou a Polícia Civil em 2022, então a punição foi publicada apenas a nível de registro. Assim, Gleidson será o único comissário efetivamente punido com uma suspensão de 10 dias, que será descontada da folha de pagamento do policial.

O imputado foi punido por “deixar de comunicar, imediatamente à autoridade competente, faltas ou irregularidades que haja presenciado ou de que tenha tido ciência" e por "trabalhar incorretamente, de modo intencional, com o fim de prejudicar o andamento do serviço ou negligenciar no cumprimento dos seus deveres".

Um ex-cadete da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a anulação de uma punição que ele recebeu há 47 anos, junto a outros nove cadetes, sendo um deles o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional Gonçalves Dias, agora investigado, após recém se demitir do cargo federal.

Maurício Nascimento, que é um homem negro, alega ter sido vítima de racismo nas Forças Armadas, ao ser o único entre os 10 cadetes a receber a pena de expulsão. Os demais, mesmo punidos, puderam continuar na Academia. Seriam, todos os outros, homens brancos, incluindo Dias. Os cadetes foram acusados de “colar” em testes da Aman, o que Nascimento nega. A informação foi divulgada pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

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No documento enviado a Lula e a Almeida, obtido pela coluna, Nascimento disse que busca evitar a “eternização da injustiça”. O ex-cadete afirmou que havia formalizado o pedido ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que o caso foi “acobertado” pelo ex-comandante do Exército Paulo Sergio Nogueira.

“Ao recepcionar os requerimentos de anulação de punição disciplinar, apresentados pelo requerente, [Paulo Sergio Nogueira] recusou-se a analisá-los, colocando este procedimento administrativo disciplinar sob ‘sigilo eterno’, mantendo incólume a discriminação racial sofrida pelo requerente no Curso de Oficiais da Aman”, disse Nascimento.

Nascimento alegou que alguns anos depois de ter sido impedido de se formar no oficialato das Agulhas Negras, a Aman argumentou que não existia processo de punição algum, mas ainda assim o ex-cadete não foi reintegrado à academia.

 

O oposto Wallace, punido pelo conselho de ética da Confederação Brasileira de Vôlei por 3 meses após incitar violência contra o presidente Lula, foi até o Superior Tribunal de Justiça do Vôlei para pedir um mandado de segurança. A informação foi divulgada pelo portal Uol

O mandado de segurança pedido por Wallace e pelo Sada/Cruzeiro é para que ele possa jogar as finais da Superliga de vôlei. Segundo a defesa do atleta, a CBV suspendeu o jogador de forma irregular.

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Wallace foi suspenso de todas as competições da CBV por três meses, além de ficar de fora da seleção brasileira por um ano. O jogador fez uma postagem com uma arma em um stand de tiro e abriu uma enquete para votar a “sugestão” de um seguidor para atirar no presidente Lula.

As Forças Armadas irão punir oficiais que comemorem o golpe militar de 1964 ou que participem de eventos que celebrem o regime ditatorial, nesta sexta-feira (31). As informações foram repassadas à Folha de S. Paulo por interlocutores do comandante do Exército, Tomás Paiva.

O golpe, que deu início à ditadura militar no Brasil, acaba de completar 59 anos. Apesar da decisão ter sido independente, ela segue a postura do Ministério da Defesa de não comemorar a data na ordem do dia em quartéis e batalhões ao redor do país. 

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De acordo com as fontes, a principal preocupação se volta a um evento no Rio de Janeiro, chamado “Movimento Democrático de 1964”, restrito a sócios e convidados do Clube Militar, que ocorrerá para "celebrar" o golpe. Conforme o jornal, generais afirmaram que a presença de oficiais na ativa pode ocorrer.  

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, irá permanecer publicamente em silêncio nesta sexta. O plano foi acertado em conversas informais com os comandantes do Exército, Tomás Paiva, da Marinha, Marcos Olsen, e da Aeronáutica, Marcelo Damasceno. O Ministério dos Direitos Humanos também ignora a data e não emitirá nenhuma nota de repúdio. 

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- - > ‘Vítimas relembram torturas de Ustra durante a ditadura

O Tottenham vive situação delicada nesta reta final da temporada europeia. O clube inglês perdeu em apenas dois dias o seu treinador, Antonio Conte, e o diretor de futebol, Fabio Paratici. O dirigente sofreu a punição nesta quarta-feira por ter feito parte da gestão da Juventus envolvida num escândalo no ano passado.

Responsável pela demissão de Conte, Paratici terá que se afastar do seu cargo porque a Fifa decidiu que a punição sofrida na Juventus deve ter alcance internacional. O dirigente italiano havia sido suspenso por 30 meses, mas a punição, inicialmente, só teria efeito na Itália.

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A decisão inicial fez Paratici buscar trabalho em outro país e ele foi contratado para ser o gestor do futebol do Tottenham em junho de 2021. Mas a decisão da Fifa acabou com os seus planos.

"A Fifa confirma que, seguindo um pedido da Federação de Futebol da Itália, a presidência do Comitê Disciplinar da Fifa decidiu estender para nível mundial as sanções impostas pela federação italiana a vários dirigentes do futebol do país", anunciou a entidade máxima do futebol mundial.

Paratici havia sido punido pela Justiça desportiva da Itália por fazer parte da gestão da Juventus que se envolveu em um escândalo de fraude na contabilidade. Toda a cúpula do clube de Turim foi punida, incluindo o presidente Andrea Agnelli e o então CEO, Maurizio Arrivabene.

O caso foi investigado no ano passado e gerou punição esportiva para a Juventus também. O time perdeu 15 pontos na tabela do Campeonato Italiano. O clube negou irregularidades e seus dirigentes recorreram da punição, sem sucesso.

A decisão da Fifa de estender a punição em nível global atingiu em cheio o Tottenham que, agora, está sem treinador e sem diretor de futebol. Curiosamente, Paratici concedeu longa entrevista ao site do clube na terça em que falava sobre futuro e sobre a demissão de Conte.

A preocupação da torcida tem dois focos. O primeiro é que é atribuição do diretor de futebol contratar um novo treinador para o time. E o segundo é que craques, como Harry Kane, estão entrando na reta final dos seus contratos e precisam negociar a permanência ou a transferência. O clube ainda não se manifestou sobre a suspensão de Paratici.

O senador Sérgio Moro (Podemos-PR) afirmou nesta quarta-feira, 22, que apresentará ao Senado às 16h um projeto de lei "prevendo a criação de crimes específicos para punir atos de planejamento de atentados contra autoridades públicas". A proposta legislativa é uma resposta ao planejamento do seu assassinato e de outras autoridades, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta manhã. Até o momento, nove pessoas foram presas.

O anúncio foi feito durante uma entrevista concedida à Globo News. A justificativa do senador é de que, embora as autoridades soubessem desde janeiro sobre o possível atentado, "têm que esperar o crime começar para poder agir". Apesar de já existir o crime de associação criminosa, na perspectiva do parlamentar seria necessário proteger forças-tarefas e "aumentar a segurança de magistrados, promotores e policiais envolvidos".

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A fala do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro é uma referência ao fato de a legislação penal não punir a intenção de praticar um crime. É necessário que o delito tenha algum tipo de ação concreta - como a constituição de uma organização criminosa - para receber uma condenação. A regra, contudo, não impede investigações.

O atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quarta que, desde janeiro, a empreitada contra Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya era conhecida pelas autoridades, como forma de afastar a vinculação do planejamento criminoso com a fala do presidente Lula (PT) a respeito do senador. Durante uma entrevista nesta terça, 21, o petista relembrou os tempos de prisão e disse que, na época, pensava "só vou ficar bem quando foder com Moro".

O senador disse que já dialogou com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da casa, que teria se mostrado solidário à proposta legislativa que será apresentada em algumas horas. Sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), esteve na entrevista e também demonstrou proximidade com a chefia da Câmara. Ela afirma que, no final de janeiro, falou com Arthur Lira (PL-AL) sobre estas ameaças e que ele teria deixado a polícia legislativa à disposição.

Embora tenha afirmado durante a entrevista que tem "olhado para a frente", Moro elogiou a transferência de lideranças do PCC para presídios federais, medida do governo de Bolsonaro e possível justificativa do atentado que estava sendo planejado contra o senador e outras autoridades. "Isso deveria ter sido feito em 2006", declarou o parlamentar.

A diretoria do Mallorca prometeu tolerância zero com torcedores que desrespeitarem rivais com frases discriminatórias e nesta terça-feira cumpriu com suas palavras ao afastar por três anos de seus jogos um adepto que se direcionou ao brasileiro Vini Jr. com palavras racistas. O clube ainda promete ajudar as autoridades para que punições dentro das leis também sejam aplicadas.

Logo após o jogo, no qual o Mallorca ganhou por 1 a 0, o clube se disse envergonhado ao ver as imagens flagradas pela DAZN TV, na qual o torcedor suspenso aparece ofendendo o oponente do Real Madrid. "Vinícius, macaco. Você é um p... macaco", proferiu o torcedor no estádio Iberostar, antigo Son Moix.

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"De acordo com o regulamento aplicável pelo RCD Mallorca aos titulares de títulos de época e espectadores que frequentam o Estádio Son Moix, a Comissão de Ética do Clube sanciona com a retirada do carnê de sócio durante três anos o torcedor que proferiu insultos xenófobos tanto ao jogador do Real Madrid CF Vinícius Júnior como a Samu Chukwueze, jogador de futebol do Villarreal CF. O RCD Mallorca é contra todas as manifestações xenófobas e continuará trabalhando ativamente para erradicar esta calamidade", anunciou o clube.

Na mesma partida, o zagueiro Raillo fez muitas provocações ao brasileiro e chegou a estender o escudo da camisa do Mallorca para que Vini Jr beijasse. Depois, em coletiva, ainda disse que o brasileiro usava o artifício do racismo para se defender quando era acusado de "provocador."

Vini Jr. Vem sendo constantemente atacado em estádios de adversários do Real Madrid por causa do seu jeito alegre e divertido de jogar de comemorar seus gols, sobretudo com danças. Ele já viu a torcida do Atlético de Madrid "enforcar" um boneco que simularam ser o jogador e viu no fim de semana os fãs do Barcelona desejarem sua morte em música.

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