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A reação do Náutico terá o seu grande teste neste domingo, às 16h, na Arena Pernambuco, diante do Cruzeiro, pela 26° rodada do Campeonato Brasileiro. Após duas vitórias seguidas, o Timbu tempela frente o líder do Campeonato Brasileiro que tem 56 pontos e só perdeu três jogos em toda a competição. Nas últimas cinco rodadas, a Raposa conquistou quatro vitórias e um empate. 

Para tentar frear a melhor equipe da Série A, o técnico Marcelo Martelotte montou uma equipe precavida. Não só pelo adversário, mas também devido aos desfalques. Com a suspensão de Maranhão, o zagueiro João Filipe vai atuar na lateral direita e, com isso, William Alves entra na defesa. Dadá substitui o também suspenso Martinez e Morales ganhou a posição de Tiago Real, machucado.

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“Montamos um time para marcar o adversário. Posso garantir que vamos ter um lado direito forte, com João Filipe reforçando a marcação naquele setor e o Maikon explorando a sua velocidade com o auxílio de Dadá. Já tivemos essa formação contra o Coritiba”, afirmou Marcelo Martelotte.

A dupla ofensiva permanece sendo formada por Maikon Leite e Olivera, sendo municiados por Morales. 

Cruzeiro

A equipe do técnico Marcelo Oliveira não vem completa ao Recife. O lateral-esquerdo Egídio, suspenso, e o zagueiro Dedé, servindo a Seleção Brasileira, desfalca o Cruzeiro na partida contra o Timbu. Na defesa, a vaga ficará com Léo. Enquanto na lateral esquerda, Everton pode ser o escolhido ou Mayke. Se a opção for pelo segundo, Ceará iria para a direita.

A Raposa perdeu apenas três partidas no Campeonato Brasileiro da Série A e todas fora de casa para Botafogo, Fluminense e Grêmio. 

Ficha do jogo

Náutico

Ricardo Berna; João Filipe, Leandro Amaro, William Alves e Bruno Collaço; Dadá, Elicarlos, Derley e Morales; Maikon Leite e Olivera. Técnico: Marcelo Martelotte

Cruzeiro

Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Everton (Mayke); Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Willian e Borges. Técnico: Marcelo Oliveira

Local: Arena Pernambuco

Horário: 16h

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva

Assistentes: Edilson Frasão Pereira e Luis Cláudio Rodrigues da Costa

O líder do PDT no Senado, Acyr Gurgacz (RO), partiu na manhã desta sexta-feira (20) para o ataque, diante das acusações de irregularidades em convênios com organizações não-governamentais (ONGs) no Ministério do Trabalho, comandada pelo pedetista Manoel Dias. Ao ignorar as denúncias que envolvem pessoas próximas ao ministro, Gurgacz afirmou que o ministério não fez contrato com "nenhuma ONG" e que foi "especialmente" no governo mineiro, gerido desde 2003 por tucanos, que houve a contratação de entidade com problemas.

"Há convênios do Ministério do Trabalho com governos de Estado, especialmente nesse caso, com o governo do Estado de Minas Gerais, o Estado de Minas Gerais foi quem contratou esta ONG que teve o problema, até porque as prisões que houve foi no Estado de Minas Gerais, pessoas ligadas ao governo do Estado, às prefeituras municipais e às indústrias do Estado de Minas Gerais. Não houve nenhum envolvimento do Ministério do Trabalho", atacou ele, em discurso no plenário do Senado.

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Sem citar o nome da entidade, o líder pedetista se referia ao Instituto Mundial do Desenvolvimento da Cidadania (IMDC), um dos alvos da Operação Esopo, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal para combater fraudes em licitações e desvio de recursos públicos. Houve convênios firmados com o IMDC nas gestões do hoje senador Aécio Neves, virtual candidato do PSDB à Presidência da República, e do seu sucessor e atual governador Antonio Anastasia.

Acyr Gurgacz saiu em defesa de Manoel Dias, ao ressaltar que ele tomou "a decisão corajosa" de realizar uma auditoria em todos os convênios realizados no ministério nos últimos 20 anos. O líder do PDT disse que é preciso "encarar de frente essas denúncias, apurá-las com rigor e, se houver, de fato, irregularidades, afastar e punir as pessoas envolvidas, sejam elas quem forem, independentemente de partido político ou de indicação política". "As pessoas que tenham, porventura, alguma ligação com esses escândalos que apareceram na mídia nos últimos dias têm que ser punidas", completou.

Determinado a não encerrar sua vitoriosa carreira amargando o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni fez uma longa reunião com os jogadores do São Paulo antes do treino desta quarta-feira no CT da Barra Funda. Capitão da equipe e principal liderança do elenco, ele pediu união dos jogadores para tirar o time da zona de rebaixamento - a equipe é 18.ª colocado, com 18 pontos.

Quem revelou o bate-papo foi Denilson, que volta à equipe após quase dois meses em recuperação de uma artroscopia no joelho direito. O volante admitiu que o grupo sente o mau momento e que isso tem reflexos também na vida pessoal dos atletas.

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"Muitas vezes as pessoas pensam que não nos empenhamos ou não nos importamos, mas é um momento muito chato e não posso fazer nada; não posso jantar fora com minha esposa por medo de que aconteça algo, que alguém faça graça. Tivemos uma conversa hoje (quarta) com o Rogério, que falou muito, e queremos fazê-lo terminar bem. A realidade do São Paulo não é essa, é de muitos títulos e glórias. Desde a base vivo aqui e não tinha visto essa situação", explicou o jogador.

Surpreso com a nova troca de comando na equipe, Denilson faz um mea-culpa coletivo e admitiu que os jogadores também precisam mostrar mais serviço e assumir sua parcela de responsabilidade no fiasco que tem sido a campanha da equipe no Brasileirão.

"O Ney saiu; todo mundo falava que ele era o culpado. Chegou um treinador que foi campeão da Libertadores e Mundial e acabou dispensado; chegou o Muricy...e aí? Quem será o próximo? Ficamos com vergonha de ir no shopping...não dá, não está fácil. Mas somos homens de dar a cara para bater", disse.

Denilson está confirmado na equipe no lugar de Wellington, que está liberado após ter apresentado sangramento intestinal, mas ficará em observação por precaução. Ele deve formar o setor com Maicon.

O Avaí comprovou a reação na Série B do Brasileiro e, com gols do volante Rodrigo Thiesen e do atacante Luciano, venceu o ASA, por 2 a 0, na noite desta terça-feira, no Estádio da Ressacada, pela 15.ª rodada. A partida foi difícil para os catarinenses e só melhorou quando o zagueiro Samuel foi expulso aos 18 minutos do segundo tempo.

Sem perder há quatro jogos, o Avaí chegou aos 22 pontos e afastou o fantasma do rebaixamento. Agora, o objetivo é encostar ainda mais no G4. Por outro lado, ainda não foi dessa vez que o ASA conseguiu engrenar uma sequência de bons resultados e segue ameaçado pela degola, com 16 pontos.

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Jogando em casa, o Avaí partiu para cima do ASA no início do primeiro tempo e o adversário se defendia como podia, procurando explorar os contra-ataques. Os catarinenses assustaram em chutes de Marquinhos, Márcio Diogo, Ricardinho e Diego Jardel.

Aos poucos, o time alagoano se encontrou na partida e teve uma grande oportunidade de abrir o placar com Wanderson. O atacante roubou a bola de Bruno Maia, driblou o goleiro e na hora da finalização foi travado por Aelson.

O Avaí seguia encontrando dificuldades para furar o sistema defensivo adversário, mas a situação ficou melhor quando Samuel recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando o ASA com um homem a menos. No lance seguinte, aos 19, Marquinhos cobrou falta com violência e Gilson rebateu nos pés de Rodrigo Thiesen, que apenas completou.

Em desvantagem numérica, o time alagoano não teve forças de ir buscar o empate e ainda viu o adversário ampliar aos 47 minutos. Luciano recebeu dentro da área e bateu na saída do goleiro.

O Avaí volta a campo na próxima sexta-feira contra o Ceará, às 19h30, novamente na Ressacada, em Florianópolis, pela 16.ª rodada. O ASA enfrenta o Guaratinguetá no sábado, às 21 horas, no Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá.

FICHA TÉCNICA:

AVAÍ 2 X 0 ASA

AVAÍ - Diego; Ricardinho, Alex Lima, Bruno Maia e Aelson; Alê, Rodrigo Thiesen, Cléber Santana, Diego Jardel (Luciano) e Marquinhos; Márcio Diogo (Beto). Técnico - Hemerson Maria.

ASA - Gilson; Fabiano, Samuel e Micael; Osmar (Tiago Garça), Jorginho (Tallyson), Glaybson, Didira e Chiquinho Baiano; Wanderson e Elionar Bombinha (Jefferson Maranhense). Técnico - Leandro Campos.

GOLS - Rodrigo Thiesen, aos 19, e Luciano, aos 47 minutos do segundo tempo

ÁRBITRO - Antonio Denival de Morais (PR).

CARTÕES AMARELOS - Diego Jardel e Alex Lima (Avaí); Micael, Fabiano e Samuel (ASA).

CARTÃO VERMELHO - Samuel (ASA).

RENDA - R$ 29.515,00.

PÚBLICO - 2.747 total.

LOCAL - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).

O lema “nós não ganhamos nada ainda”, que Zé Teodoro carrega praticamente como um eterno e fiel companheiro de trabalho, parece se encaixar perfeitamente na atual fase do Náutico. Mesmo após aplicar uma goleada surpreendente diante do então líder Internacional, o Timbu joga nesta quinta-feira contra o Goiás, às 21h50, no Serra Dourada, sabendo que ainda tem uma longa e árdua caminhada na Série A.

Mesmo após os 3x0 impostos ao Colorado, o Alvirrubro ainda não tem chance de sair da zona de rebaixamento, mas precisa continuar a reação na disputa.

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Com apenas sete pontos ganhos, o Náutico ainda ocupa a lanterna do Brasileirão. Porém, como possuem dois jogos a menos que concorrentes diretos, como Portuguesa e São Paulo, o jogo contra os esmeraldinos é visto como de suma importância para deixar a zona da degola e tirar a corda do pescoço de técnico e jogadores.

E se quiser voltar com uma vitória do Serra Dourada, o Timbu vai precisar fazer o setor ofensivo começar a funcionar. É que mesmo após os três gols marcados no último jogo, o time tem o pior ataque das Séries A e B do Brasileirão, com apenas sete gols marcados.

Para ter êxito nessa missão o Náutico irá contar com a volta de Rogério, que entra na vaga do uruguaio Oliveira, que o substituiu contra o Inter. Além disso, no setor de marcação o Timbu também conta com um grande reforço. O volante Eli Carlos, que vinha se queixando de dores no tornozelo, treinou normalmente ontem e tem presença confirmada diante do Goiás.

Goiás

Vindo de derrota para o Atlético Paranaense, o Goiás vem com quatro novidades para encarar o Náutico. A maior delas é a entrada do atacante Paulo, de apenas 20 anos, destaque do time na Copa São Paulo de Futebol Júnior, no início do ano.

Como Thiago Mendes continua no Departamento Médico e Dudu Cearense está suspenso, Davi ganhará a titularidade.

As outras alterações são nas laterais. Na direita, Vitor retorna de suspensão. Já na esquerda, Eron ganhou a vaga de William Matheus e terá uma chance como titular.

 

Goiás

 

Renan; Vítor, Ernando, Rodrigo e Eron; Amaral, David, Renan Oliveira e Tartá; Paulo e Walter.

Técnico: Enderson Moreira

Náutico

 

Ricardo Berna, Auremir, Jean Rolt, William Alves e Luiz Eduardo; Elicarlos, Derley, Peña e Tiago Real; Rogério e Maikon Leite.

Técnico – Zé Teodoro

 

Local: Serra Dourada

Horário:  21h50 (horário de Brasília)

Árbitro:  Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)

 

Assistentes: Luis Cláudio Regazone (RJ) e Rafael da Silva Alves (RS) 

A fase não é boa. O Náutico é o lanterna, foi goleado na última rodada e tem uma parada dura pela frente. Vai enfrentar o Botafogo, às 18h30, do próximo sábado, em São Januário. Mas nada abala a confiança Zé Teodoro. Na visão do técnico, o time está evoluindo e algumas peças ainda faltam encaixar. Por isso o otimismo, mesmo diante das adversidades.

“As coisas estão começando a fluir e a clarear. A gente está muito otimista e confiante de poder contar com todo mundo. Todos eles são importantes. Essa permanência nossa ali (na lanterna) é momentânea. Vamos conseguir sair e não vai demorar. Vamos em busca de surpreender lá e de buscar pelo menos um ponto contra o Botafogo”, afirmou o treinador.

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Ainda de acordo com o comandante alvirrubro, a receita para sair desta situação é apenas uma. “Vou certo curto e objetivo. A palavra é trabalho. Temos que ter tranquilidade nesse momento. A resposta nossa é ir colocando as peças e esperar a evolução e o crescimento. Não tem outro caminho a não ser trabalhar”, disse.

E é contra o Botafogo, fora de casa, que Zé Teodoro espera pelo início da reação. “Temos muita confiança que as coisas vão melhorar. Estamos a apenas quatro pontos para sair da zona de rebaixamento. Isso tudo é momentâneo. É acreditar que as coisas irão tomar um rumo diferente. E esperamos que seja já contra o Botafogo”, concluiu.

SALVADOR (BA) – A simples premiação de terceiro lugar da Copa das Confederações não ficou marcada pela simples comemoração dos italianos, que venceram o Uruguai por 3x2 nos pênaltis, após empate por 2x2 no tempo regulamentar e prorrogação. O momento que mais chamou atenção na cerimônia veio das arquibancadas da Fonte Nova.

Assim que o locutor do estádio anunciou os nomes do secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, e do governador da Bahia, Jaques Wagner, para a entrega das medalhas, as vaias ecoaram com veemência. Mesmo com a Fonte Nova praticamente vazia, já grande parte dos 43.382 torcedores já havia deixado o local.

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Curiosamente, mesmo sendo anunciado pelo locutor, Jaques Wagner não estava no pódio para a entrega das medalhas.

Vale lembrar que na cerimônia de abertura no Mané Garrincha, em Brasília, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, receberam o mesmo tratamento do público que estava presente no estádio para assistir Brasil x Japão.

O desempenho dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade durante o depoimento do coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, na sexta-feira, 10, está provocando críticas de ex-presos políticos, familiares de desaparecidos e organizações de direitos humanos. Na avaliação desses grupos, a comissão teria deixado o ex-comandante do DOI-Codi transformar o depoimento público numa espécie de palanque político, em defesa do período autoritário."Estou indignado. A comissão deveria ter se preparado melhor, organizado as regras, para impedir que um facínora transformasse aquilo num palanque, agredindo a presidente da República da forma como fez", diz o ex-deputado Aldo Arantes, da direção nacional do PC do B.

Preso em 1976, durante operação da ditadura que culminou com o desmantelamento da direção nacional do partido, Aldo diz que foi torturado no DOI-Codi, cuja estrutura foi montada e dirigida durante quatro anos por Ustra. "Ele foi convocado na condição de algoz e tentou se transformar em herói. A comissão deveria ter evitado."

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O presidente da Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, de São Paulo, deputado Adriano Diogo (PT), também criticou a Comissão Nacional: "As pessoas selecionadas não estavam preparadas. Ele chamou a presidente de terrorista e eles não reagiram, não defenderam a legalidade".

Luiz Moreira, professor de direito constitucional da Faculdade de Direito de Contagem e assessor de grupos de direitos humanos, qualificou como "desastre" o depoimento. "O erro foi deixar a oitiva de Ustra, um quadro ideológico profundamente ligado às estruturas da ditadura, pender para o lado de um tribunal de júri." Para o professor, o papel da comissão é garantir às vítimas da ditadura e a seus familiares o esclarecimento dos episódios de que foram vítimas: "Não adianta jurisdicizar o debate, porque as ações da comissão não têm consequências jurídicas. O que está em questão é o direito à verdade. O depoimento deveria ter tido um tratamento mais técnico e político".

Dezenas de ex-presos políticos afirmam ter sido torturados no DOI-Codi do 2.º Exército, em São Paulo, quando Ustra comandava a instituição. Ele é hoje uma das figuras mais visadas por ações no Judiciário que envolvem o período ditatorial. Está enfrentando três ações penais, movidas pelo Ministério Público Federal, que buscam sua responsabilização em caso de desaparecidos políticos. Em São Paulo, já foi reconhecido na Justiça como torturador.

Positivo

O cientista político Manoel Moraes, membro da Comissão da Verdade de Pernambuco, considera positiva a presença do coronel perante a Comissão Nacional: "Os inquiridores estavam bem preparados. A melhor indicação disso foi o fato de que Ustra começou a falar e a ficar nervoso, quando tinha o direito de silenciar. Percebeu que a comissão tinha munição".

Quanto aos argumentos de Ustra, observa: "A busca da verdade não pode anular o direito do inquirido de se manifestar. O que ouvimos foram manifestações de alguém preso a uma visão totalitária e superada. Seus argumentos eram tão frágeis que começou a gritar". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff limitou-se a dizer nesta quarta-feira, em Durban, na África do Sul, que teve as falas "manipuladas" horas depois de afirmar que não acredita em "políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico." Ao sair de um encontro bilateral com a comitiva de Moçambique, Dilma foi perguntada se gostaria de fazer algum esclarecimento sobre a questão da inflação. "Não, querido. Eu só repudio a manipulação de fala", disse.

Em seguida, foi novamente questionada sobre qual seria a manipulação. "A notícia que saiu, ela é manipulada. Eu sou uma pessoa que escrevi, até, e vocês anunciaram que a inflação, o combate à inflação, é um valor em si", afirmou. Em seguida, retirou-se em direção ao aeroporto, com toda a comitiva do governo brasileiro, que incluía o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, entre outros.

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Milhares de pessoas se reuniram neste domingo em Paris para protestar contra o casamento entre homossexuais, em uma última mobilização em massa antes da adoção definitiva do projeto de lei que legaliza a união e adoção por casais do mesmo sexo.

Telões foram instalados do Arco da Defesa até o Arco do Triunfo. Faixas foram penduradas nas varandas: "Não toquem em minha filiação", "Queremos emprego, não casamento gay" ou ainda "Não ao gay-extremismo".

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A última manifestação de opositores ao casamento gay reuniu em 13 de janeiro 340.000 pessoas, de acordo com a polícia, e quase um milhão, segundo os organizadores.

"Queremos atrair pelo menos o mesmo número", ressaltou um dos organizadoros.

A polícia espera uma mobilização menor, entre 150.000 e 200.000 manifestantes.

A convocação foi feita apenas na quinta-feira à noite e a organização do percurso foi caótica.

Os manifestantes foram chamados a se reunir a partir das 14h (10h no horário de Brasília) em "um acesso único e simbólico", do Arco da Defesa ao Arco do Triunfo, distantes 5 km um do outro.

Os organizadores também esperam "melhor visibilidade" do "número de participantes" e um "efeito de massa".

Em janeiro, os opositores consideraram que a polícia foi responsável por diminuir o número de manifestantes.

O opositor Jean-Pierre Bernardin espera a presença de muita gente porque "nada ainda foi feito" a uma semana da análise no Senado da lei, que já foi votada na Assembleia Nacional. "A reforma pode ainda ser adiada", acredita.

Neste domingo de Ramos, vários manifestantes levaram ramos em suas mochilas.

Os opositores querem pedir a François Hollande que retire o texto para ser submetido a um referendo.

Segundo eles, este projeto, que possibilita o casamento e a adoção por casais do mesmo sexo, "perturba totalmente a sociedade, negando o parentesco e a filiação natural" e isso teria "consequências econômicas, sociais e étnicas incalculáveis".

Enquanto a manifestação se diz apolítica, o partido de extrema-direita Frente Nacional convidou seus militantes a se juntarem a uma delegação nacional do partido.

Vários políticos de direita também expressam apoio ao movimento, entre ele o deputado da UMP Henri Guaino, que fez um apelo para que os manifestantes "censurem" o governo "nas ruas".

O presidente da UMP, Jean-François Copé, também convidou militantes de seu partido a manifestar. Segundo ele, o governo ignora "700.000 cidadãos" que "assinaram uma petição" em oposição ao projeto.

A defesa feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para a liberação do aborto até a 12ª semana de gestação provocou uma imediata reação entre parlamentares, nesta quinta-feira, em Brasília. Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa Permanente da Família Brasileira, o senador Magno Malta (PR/ES) já avisou que vai organizar uma manifestação no Congresso Nacional.

Para ele, a proposta seria o mesmo que "promover a morte em série no País." A data está marcada: terça-feira. "Semana que vem serão os integrantes da frente, no Congresso. Depois, o movimento poderá ser nas ruas."

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Defensores da descriminalização do aborto, por sua vez, dizem que aproveitarão o documento do CFM para retomar o debate no Congresso. "As mulheres continuam morrendo em consequência do aborto inseguro. Isso tem de mudar", afirmou o presidente da Frente Parlamentar de Saúde, Darcísio Perondi (PMDB/RS). "Quem sabe agora o Executivo aproveita a oportunidade e revê, também, a sua posição sobre o assunto", completou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no entanto, demonstrou que essa possibilidade está longe de se concretizar. "O governo federal, desde o começo, disse que não tomaria nenhuma medida no sentido de mudar a lei atual do aborto no Brasil. O governo federal não vai tomar nenhuma atitude no sentido de mudar a atual legislação do aborto." Questionado sobre sua posição pessoal, respondeu: "Sou ministro da Saúde, sou governo".

O CFM decidiu romper o silêncio sobre o assunto nesta quarta-feira (20). O colegiado vai enviar à comissão do Senado que trata da reforma do Código Penal um manifesto em defesa da liberação do aborto até a 12ª semana de gestação. O documento deverá chegar às mãos dos senadores na próxima semana.

O relator do projeto de reforma do Código, senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou que o documento será analisado com "respeito e atenção" que o CFM merece. Mas deixou claro que o debate está longe de ser concluído. "Embora o CFM seja favorável à liberação, há um conjunto muito significativo de manifestações reivindicando a manutenção das regras atuais."

Estão programadas várias audiências públicas para discutir a reforma do Código Penal. Uma delas, disse Taques, deverá ser dedicada ao debate sobre o aborto. A expectativa do relator é a de que o Senado vote o relatório ainda este semestre. Terminada esta fase, o projeto parte para a Câmara Federal. Embora as discussões ainda estejam em andamento, Taques não esconde sua posição: "Sou favorável à vida. O que outros senadores vão defender, só o tempo dirá."

O anúncio de paralisação das atividades dos trabalhadores portuários no próximo dia 19 pode prejudicar as negociações da categoria no Congresso. A avaliação é do relator da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). O comentário foi feito quando o senador saía de mais um encontro com a classe, na tarde de hoje. "Se estamos em negociação, (anunciar greve) não é um bom indicativo", destacou.

Ele disse receber com estranheza a notícia. "Participei de reunião com todo o setor que dizia estar na mesa de negociação até o dia 15. Ora, se está na mesa de negociação até o dia 15, como anunciar que tem uma paralisação no dia 19?", questionou. Participaram da audiência pública o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Agenciamento Marítimo, Aquaviário e Operadores Portuário (Fetaport), o presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, além do presidente Intersindical da Orla do Espírito Santo.

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A surpresa de Braga deve-se ao calendário de negociações firmado com a categoria. A Comissão Mista montada para analisar a MP e os trabalhadores tinham concordado em uma trégua até o dia 15 de março. Além disso, Braga se comprometeu a apresentar seu relatório até o dia 3 de abril e tem, ainda, a intenção de votar o documento na Comissão Mista até o dia 10, quando então ele começa a tramitar na Câmara dos Deputados.

O anúncio da paralisação foi feito no início da tarde desta quarta-feira após uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Porém, representantes de federações ligadas aos trabalhadores do setor portuário informaram, no final da tarde, que vão aguardar até o dia 15 de março para decidir se haverá paralisação. "O que se decidiu é que no dia 14 nós faremos uma plenária para discutir o fim do prazo, as negociações e o nosso posicionamento", explicou o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Guterra.

De acordo com ele, a audiência pública no Congresso Nacional, realizada na terça-feira, com a participação das federações do setor, não tinha caráter deliberativo. "Pelo fato de várias pessoas já terem ido embora e outros sindicalistas não terem comparecido, não houve uma decisão com relação a uma greve a partir do dia 18 ou do dia 19", comentou.

O presidente da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira Barreto, também acrescentou que as entidades vão respeitar o calendário do Palácio do Planalto. "Se não houver um avanço, aí nós iremos paralisar nossas atividades no dia 19, não significa que isso já esteja determinado".

Ogmos

Ao longo da audiência pública, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) disse que vai apresentar, na Mesa do Senado, um requerimento à Receita Federal para que a instituição informe possíveis dívidas tributárias dos Órgãos Gestores de Mão de Obra (Ogmos). Ela diz ter recebido denúncias de que os 29 Ogmos possuem uma dívida de R$ 120 milhões com a Receita, débito que seria fruto de contribuições previdenciárias não repassadas.

Os Ogmos representam um dos pontos polêmicos da MP. Atualmente, as empresas que estão nos portos organizados são obrigadas a contratar trabalhadores avulsos, controlados pelos Ogmos, para cumprir funções relacionadas ao desembarque a bordo do navio e fazer a conferência da carga na embarcação e em terra. Os trabalhadores defendem que o modelo atual, mas a MP acaba com essa obrigatoriedade, abrindo a possibilidade de as empresas contratarem celetistas.

Outra questão reivindicada pelos trabalhadores é que o serviço de segurança nos terminais privados seja função do Estado, e não terceirizado, como previsto no texto original encaminhado pelo Executivo. Os sindicalistas também condenam a retirada dos poderes dos Estados sobre a administração dos portos e se preocupam, ainda, com a isonomia de custos para portos públicos e privados.

Os petistas reagiram à nota do PMDB do Rio de Janeiro, que cobrou o apoio do PT à candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão na sucessão do governador Sérgio Cabral. Em nota divulgada nesta segunda-feira, o PMDB insinuou que poderá não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff se o senador Lindbergh Farias (PT) não desistir da pré-candidatura ao governo do Estado. "O diretório regional do PT aprovou por unanimidade minha pré-candidatura. Na convenção do PMDB, eles podem decidir sobre os candidatos deles, mas não podem escolher ou vetar os nossos", disse Lindbergh, que começa na próxima sexta-feira (1) uma "caravana" pelo Estado, para "ouvir a população" sobre os problemas de cada município.

O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) apontou "chantagem" do PMDB do Rio. "Os termos da nota do diretório estadual do PMDB são inaceitáveis. Querem condicionar a aliança nacional a uma chantagem regional. Querem impor quem vai ser o novo governador do Estado sem dar liberdade de escolha ao eleitor, querem ganhar por WO", afirmou Molon.

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Na tentativa de estancar a queda nas pesquisas, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, gravou mensagem de telemarketing na qual pede votos e volta a explicar a proposta da tarifa de ônibus proporcional, bombardeada pelos adversários.

Será disparado entre esta sexta-feira e sábado (6) 1,4 milhão de telefonemas. A ação faz parte de um conjunto de outras medidas que Russomanno deflagrou para tentar reverter os ataques à sua proposta na área dos transportes, que pretende cobrar tarifa proporcional à quilometragem usada. Na avaliação da campanha, as críticas feitas à ideia teriam causado estrago na intenção de voto de Russomanno. Segundo recente pesquisa Datafolha, o candidato tem 25% das intenções de voto, ante 30% na semana passada.

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Além do telemarketing, a campanha produziu 1 milhão de folhetos, nos quais tenta convencer o eleitor sobre a proposta da tarifa proporcional. Em outra frente, começou a distribuir um folheto no qual lista dez motivos para o eleitor votar no candidato. A medida foi uma reação aos panfletos distribuídos pelas campanhas de Fernando Haddad (PT) e de José Serra (PSDB), que atacam Russomanno. No material do tucano, são descritas dez razões para "não votar" no candidato do PRB.

Com tiragem de 5 milhões de exemplares, os panfletos produzidos pela equipe de Russomanno reproduzem temas que já foram munição de seus adversários contra sua imagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Policiais militares do 23º Batalhão foram recebidos a tiros por quatro criminosos que, às 7h desta segunda-feira, tentavam assaltar um posto de combustível BR na Lagoa, próximo ao Parque dos Patins, na zona sul do Rio. Os bandidos conseguiram fugir, mas ninguém se feriu.

Os suspeitos estavam no posto em duas motos e, ao avistarem a viatura da PM, começaram a atirar. Em seguida, os criminosos fugiram pelo Túnel Rebouças. Na saída do túnel, os quatro dispararam novamente contra policiais que estavam em uma base da PM. Segundo a PM, houve perseguição, mas os criminosos conseguiram fugir. O caso foi registrado na 15ª Delegacia de Polícia.

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O vice-governador do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), disse, à Agência Estado, que a afirmação do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, de que o impostômetro é "uma bobagem", é uma "declaração de um impostor". Na segunda-feira (17), no Fórum de Economia da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), Barbosa avaliou que era preciso analisar as receitas e as despesas juntas para justificar a cobrança de impostos.

Apesar de a palavra ser sinônimo de enganador e embusteiro, Afif utilizou outra definição para o termo "impostor" para criticar Barbosa. "Segundo o (dicionário) Houaiss, impostor é o que pratica a impostura, nesse caso uma carga de imposto superior àquela que a população suporta; mas pode ser também um embusteiro, que não é o caso", afirmou Afif, que também é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

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Afif classificou ainda a declaração de Barbosa como "infeliz" e afirmou que o Ministério da Fazenda faz pressão para que o projeto de lei 1.472/2007, que regulamenta o artigo 150 da Constituição, não seja aprovado na Câmara. "O artigo determina que todo o cidadão deva ser informado com clareza da carga tributária, foi regulamentado no Senado em 2007, passou por todas as comissões na Câmara e se encontra parado nas mãos do presidente da Câmara, que segura por pressão dos impostores, por pressão da Fazenda", disse.

Criado em 2005, quando Afif presidia a associação comercial, o impostômetro registra quanto o brasileiro paga de impostos municipais, estaduais e federais. Na manhã desta quarta-feira, o total desde 1º de janeiro deste ano superava R$ 1,08 trilhão. "O impostômetro foi criado juntamente com a campanha 'De Olho no Imposto', a qual recolheu mais de 1,5 milhão de assinaturas para respaldar o projeto de lei, que agora está parado na Câmara", concluiu Afif.

Os governos da China e da Rússia pediram nesta quinta-feira o fim da violência na Síria após um duplo atentado a bomba que mais cedo deixou pelo menos 55 mortos e quase 400 feridos em Damasco, capital do país.

O regime do presidente sírio Bashar Assad atribuiu o ataque a "terroristas", enquanto a oposição acusou o governo de ter patrocinado o atentado para ameaçar os monitores da ONU que se encontram no país para observar o cumprimento de um acordo de cessar-fogo em vigor desde 12 de abril.

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"Pedimos a todas as partes (envolvidas no conflito) que interrompam a violência e cooperem com (o representante da ONU e da Liga Árabe, Kofi) Annan e os enviados especiais da ONU", disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, depois de se reunir com o colega chinês Yang Jiechi. Annan é autor de um plano de paz - que inclui o cessar-fogo - para a Síria.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, também defendeu o fim da violência e condenou um ataque anterior contra um comboio da ONU, que ontem deixou dez soldados feridos.

Lavrov disse ainda que a Rússia não vai mudar sua postura em relação à situação na Síria. Pequim e Moscou, ambos tradicionais aliados de Damasco, foram criticados no começo do ano por vetarem duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra o regime de Assad. Desde então, os países têm apoiado os esforços de Annan para restaurar a paz na Síria.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização não-governamental (ONG) com sede em Londres, quase 12 mil pessoas, civis em suas maioria, foram mortas na onda de violência da Síria, que teve início há 14 meses com um levante popular contra o regime de Assad. Destes, 800 morreram desde o início do cessar-fogo, afirma a ONG.

Em Washington, o governo norte-americano condenou o atentado de hoje na Síria e classificou de "repreensível" o assassinato de civis no país. De acordo com a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, os EUA continuam a exigir que Assad "implemente imediatamente e em sua totalidade" o acordo de paz de Annan. As informações são da Dow Jones.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou à cena política com ataques ao candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, mas nem o partido nem Serra vão polemizar diretamente com ele. Para rebater Lula, que se referiu a Serra, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, como um "político de ontem com ideias de anteontem", os tucanos voltaram a artilharia para o candidato petista a prefeito da capital, Fernando Haddad.

"O Lula é esperto, mas o truque dele é velho e o Serra não nasceu ontem, para cair nesta armadilha", reagiu o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Maior expoente do grupo serrista no Senado, Nunes diz que o problema de Lula é ter "um candidato cujas ideias não se conhece e cujas realizações têm o padrão de qualidade das trapalhadas do Enem, patrocinadas por ele mesmo no Ministério da Educação".

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Para o senador, o ex-presidente está querendo "chamar o Serra para a briga", mas não se pode perder o foco de que a disputa é contra o Haddad, definido por ele como um candidato que não consegue dar um passo sem que o padrinho o segure pelas mãos. Nunes lembra que o petista foi indicado "por um método de trás de anteontem", que é o dedo do chefe, e conclui: "O Lula fica querendo provocar o Serra porque não confia no taco do pupilo dele".

O ex-líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), atribui a tática da provocação a Serra ao desconhecimento do candidato petista. "O Haddad é um desconhecido e continuará sendo até 15 de agosto, quando começa o horário eleitoral gratuito na televisão. O Lula está fazendo tudo para dar um gás ao candidato porque sabe que até o início da propaganda eleitoral será um deserto para o Haddad".

Ainda assim, Nogueira sugere a Lula que, em vez de provocar, diga o que o candidato dele fez pelo Estado de São Paulo e pela capital paulistana no ministério da Educação. "Isso ninguém sabe. É algo tão desconhecido quanto o próprio Haddad".

O deputado Walter Feldman (PSDB-SP) foi o único que lamentou o comportamento do ex-presidente. "Com toda a experiência acumulada neste período e depois da doença grave que teve, cercado pela torcida de todos para que se recuperasse logo, o que se esperava de Lula é que atingisse a maturidade que estamos colhendo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso", afirmou o deputado.

Na avaliação de Feldman, o ex-presidente petista perdeu a chance de voltar à cena "com a sabedoria que se esperava dele". Em vez disso, prossegui o tucano, Lula optou pela fórmula da esperteza do Macunaíma. Resultado: "O Haddad virou filhote do Macunaíma temperado com a malícia de Maquiavel. Mas isto é compreensível, porque a candidatura dele só pode sobreviver nesse velho estilo, amparado na matreirice na malandragem."

O deputado tucano lembrou que há três anos ouve Serra falar no grave processo de desindustrialização do Brasil, apontando para a realidade atual antes de qualquer pessoa falar do problema. "Isso sim é sinal de modernidade e compreensão das questões econômicas, políticas e sociais do Brasil, que Lula rebateu dizendo que era discurso eleitoral", encerrou.

Os atores Fábio Bianchini e Felippe Luhan foram assaltados e reagiram, por volta das 21h30 de ontem, quando saíam do Barra Shopping, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Abordados por dois bandidos, um deles portando uma suposta arma de fogo, na Avenida das Américas, Fábio e Felippe foram obrigados a entregar celulares, dinheiro e cordões de ouro.

Ao perceberem que apenas um dos bandidos estava armado, os dois atores correram e alcançaram o outro criminoso, que foi agredido no rosto com um soco. Bianchini, no momento em que perseguia o criminoso desarmado, foi atropelado por um carro e sofreu fratura em três dedos da mão direita. Tanto o ator como o bandido imobilizado pelas vítimas foram atendidos no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

O bandido permanecia internado no pronto-socorro e não teve ainda o nome divulgado pela Polícia Civil. Acredita-se que a arma do bandido foragido seja de brinquedo ou estivesse sem munição, pois o assaltante teria testemunhado o comparsa sendo perseguido pelas vítimas e não atirou. O caso foi registrado no 16º Distrito Policial. Fábio Bianchini faz parte do elenco da minissérie "Dercy de Verdade"; já Felippe Luhan, atuou em "Ti-Ti-Ti".

Para imobilizar e constranger a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, associações representativas de juízes se uniram numa estratégia de fazê-la "provar do próprio veneno", como afirmaram nos bastidores. As entidades decidiram pedir que o próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abra um procedimento para investigar a corregedora por suspeita de envolvimento em uma suposta quebra ilegal de sigilos de magistrados, servidores e parentes.

A estratégia foi anunciada logo após a entrevista concedida por Eliana Calmon, numa nota assinada pelos presidentes das Associações dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra).

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As entidades decidiram pedir ao presidente do STF e do CNJ, Cezar Peluso, a instauração de uma correição imediata na corregedoria para apurar a suposta quebra de sigilos que, de acordo com as associações, é inconstitucional e ilegal. As associações também anunciaram que vão requerer à Procuradoria Geral da República a apuração da autoria e da materialidade de uma suposta prática de crimes de quebra de sigilo de dados.

Peluso defendeu na quarta-feira o ministro do STF Ricardo Lewandowski, autor da decisão que suspendeu as investigações da corregedoria. Ex-integrantes do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, Peluso e Lewandowski receberam verbas extras de até R$ 700 mil da Justiça paulista relativas a auxílio moradia. Com os dois movimentos, no CNJ e no Ministério Público, as entidades, segundo apurou a reportagem, querem pôr a ministra na berlinda, carimbando-a como investigada no próprio órgão. Tal situação teria o condão, em um segundo momento, de afastá-la da corregedoria, neutralizando a voz mais forte contra o corporativismo dos juízes.

Um dos titulares do lobby dos magistrados, o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, disse que a entidade compreende "o difícil momento" de Eliana Calmon diante da decisão do STF de suspender as investigações da corregedoria. Segundo ele, foi demonstrada, em tese, a quebra de sigilos de 231 mil pessoas.

De acordo com Wedy, ocorreu um "igualmente criminoso" vazamento de informações para a imprensa "pelo possuidor" das informações e antes da conclusão da responsabilidade dos investigados pelo CNJ. Segundo o presidente da Ajufe, apenas a corregedoria tinha acesso aos dados fiscais e bancários dos magistrados, servidores e parentes. Wedy afirmou que as entidades de classe não tinham as informações. "As bombásticas declarações da ministra Eliana Calmon, portanto, são inverídicas, maledicentes e carecem do menor amparo probatório", afirmou. Os ministros do STF estão divididos sobre o papel e poderes do CNJ. Por isso, nenhum repudiou publicamente o movimento dos juízes.

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