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Depois que aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitaram na Câmara dos Deputados e no Senado a inclusão do sobrenome “Lula” aos seus nomes parlamentares, opositores ao líder-mor petista reagiram pedindo que o “Moro” e o “Bolsonaro” fossem incluídos nos painéis de votação das Casas. 

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) encaminhou a solicitação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para homenagear o juiz responsável pela Lava Jato em primeira instância. Já no Senado, Magno Malta (PR-ES) foi além. Ele quer que no painel passe a ser chamado de Magno Moro Bretas Afonso Miller Malta.

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O senador também faz referência ao juiz responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, e ao policial militar do Espírito Santo, Afonso Miller, que foi baleado na cabeça no dia 20 de março ao ser confundido com um traficante. 

As homenagens na nomenclatura parlamentar vão além da Lava Jato e chegaram aos presidenciáveis. O deputado Capitão Augusto (PR-SP) protocolou pedido de mudança para acrescentar “Bolsonaro” ao sobrenome. "Eu sou contra a mudança dos nomes, mas se pode de um lado, também pode do outro. Se Lula é o candidato deles, Bolsonaro é o meu”, justificou o republicano. 

A postura dos deputados e senador é em reação a campanha das bancadas do PT para homenagear o ex-presidente Lula, preso desde o último sábado (7), tendo o sobrenome dele incluído na forma como é chamado nos registros das Casas. Os pedidos devem ser apreciados pelos presidentes, tanto Rodrigo quanto Eunício Oliveira (MDB-CE), do Senado, ainda não se manifestaram sobre as mudanças.

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Pouco depois do voto decisivo da ministra Rosa Weber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, resignado, com um grupo restrito de pessoas que acompanhavam com ele o julgamento de seu pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que "não iam dar o golpe para me deixarem ser candidato".

A frase foi interpretada por dirigentes e lideranças petistas como uma admissão de que está fora da disputa eleitoral, embora o PT publicamente insista em manter o discurso sobre a manutenção da candidatura de Lula à Presidência, mesmo que o ex-presidente vá para a cadeia. "Isso foi para tentar tirar o Lula da eleição, mas podemos registrar a candidatura dele, mesmo preso. Acredito que Lula vai ficar pouco tempo na prisão", afirmou o deputado estadual José Américo Dias (PT).

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Enquanto isso, petistas começaram a postar nas redes sociais a hashtag #LulaValeALuta. O objetivo é evitar que o desânimo com a derrota no STF contamine a militância e o eleitorado do petista.

O abatimento tomou conta das cerca de 500 pessoas que lotavam o salão principal do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC logo depois do voto de Rosa. Antes, a cada intervalo, os apoiadores de Lula dançavam, faziam batucadas ou se manifestavam em defesa do petista. Depois, ficaram em silêncio durante vários minutos, até que a organização tocou nos alto-falantes a música tema das caravanas de Lula. Muitos foram embora.

Segundo relatos, o clima também ficou pesado no segundo andar do sindicato, onde o petista passou o dia ao lado de apoiadores. Entre eles, estavam a presidente cassada, Dilma Rousseff, os governadores Wellington Dias (PI), Tião Vianna (AC) e Fernando Pimentel (MG), além do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

Conforme pessoas que estavam no segundo andar, o clima descontraído estimulado pelo próprio Lula durante todo o dia foi substituído pela tensão à medida em que Rosa proferia seu intrincado voto.

Até então, Lula tentava demonstrar tranquilidade. Posou para fotos, recebeu ex-colegas da direção do sindicato na década de 1970, contou histórias sobre as greves de 1978, 1979 e 1980, elogiou o golaço de Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e demonstrou otimismo ao dizer que o Corinthians vai vencer o Palmeiras por 2 a 0 na final do Campeonato Paulista.

O petista passou a maior parte do tempo em uma sala reservada, sem TV, ao lado de Dilma e aliados mais próximos. Ele era informado sobre o andamento do julgamento por assessores. Nos poucos momentos em que esteve na frente do aparelho de TV, não prestou atenção. "Não vou acompanhar isso aí", disse.

A direção nacional do PT se reúne na manhã desta quinta-feira (5) para traçar as estratégias daqui para a frente. À tarde, a cúpula do partido em São Paulo também deve se encontrar para definir uma manifestação na cidade. A ideia é denunciar supostas arbitrariedades no processo que condenou Lula e mostrar que o ex-presidente sofreu um julgamento político. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher e a filha de oito anos ficaram feridas depois de terem sido arremessadas de um ônibus em movimento durante um assalto em Samambaia Sul, no Distrito Federal (DF). De acordo com informações do Correio Braziliense, um dos bandidos teria pego uma bolsa que estava com a criança e na sacola estava um ovo de Páscoa, que a menina resistiu em entregar. A reação dela teria motivado o arremesso e a mãe também caiu por tentar defender a filha. 

O caso aconteceu na tarde da última quinta-feira (29). De acordo com a 32ª Delegacia de Polícia Civil do DF, o cobrador do ônibus disse em depoimento que os dois suspeitos aparentavam ser menores de idade, estavam armados com facas e o ônibus estava em uma velocidade de 30km/h no momento da ocorrência. As vítimas não tiveram as identidades reveladas.

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Ainda segundo o jornal, outra testemunha relatou a cena em publicação nas redes sociais. "Escutei um pedido de socorro. Ao chegar ao local, se encontravam uma mãe e uma menina de 8 anos caídas na pista, muito machucadas, havia muito sangue", disse na postagem. 

"A mãe estava com o joelho rasgado e as pernas e braços arranhados. A criança estava com escoriações por todo o corpo, um ferimento grave na cabeça, nariz sangrando e não conseguia se lembrar de nada. Questionava a cada cinco minutos o que havia acontecido", completou a testemunha. Os suspeitos ainda não foram identificados pela polícia.

Nos últimos dois anos, muitas empresas tiraram da gaveta projetos para melhoria de processos e adoção de novas tecnologias. Elas precisavam se adequar à queda na produção, ao aumento de custos, mas, principalmente, se preparar para a retomada do crescimento.

"Com os níveis de inflação que tivemos nos últimos anos, a empresa que não investiu em produtividade passou por grandes apuros", diz Armando do Valle Junior, vice-presidente para América Latina da Whirlpool. "Não houve, e continua não havendo, espaço para repassar os aumentos de custos para os preços."

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Segundo o executivo, a empresa realizou cerca de 700 tipos de investimentos, "de softwares a máquinas", para aumentar a produtividade.

A Celma, divisão de Aviação da GE no Brasil, há dois anos investe em novas tecnologias, como impressão 3D, big data e realidade aumentada, para se tornar mais eficiente. A impressão 3D é usada para a construção de peças e ferramentas usadas na manutenção das turbinas. O ganho é evidente: em vez de encomendar uma ferramenta, que poderia levar dias, ela é "impressa" em até 12 horas, dependendo do tamanho.

A GE Celma trabalha para ter, até o final do ano, um sistema de coleta e análise de dados para melhorar a eficiência no processo de revisão das turbinas e uso de "óculos inteligentes" com realidade aumentada para facilitar a inspeção de motores. "A tendência é que essas tecnologias se tornarem cada vez mais comuns", diz Julio Talon, presidente da GE Celma.

A montadora de ônibus Marcopolo também aproveitou a recessão para um ajuste. A empresa, com sede em Caxias do Sul (RS), criou um programa para atacar quatro áreas: segurança, qualidade, entrega e custo - todos ligados ao aumento de eficiência e produtividade. Com isso, reduziu em 70% o número de acidentes, que resultam em menos afastamento dos profissionais.

As falhas de produção caíram pela metade e os custos 7; Ao mesmo tempo, houve um ganho de 20% no tempo de montagem de um ônibus.

"Para competirmos globalmente, fazer mais com menos é uma busca constante", diz diretor-geral da Marcopolo, Francisco Gomes Neto.

Entre 2011 e 2016, a produção da Marcopolo caiu de 21.320 unidades produzidas para 7.181. No ano passado, subiu para 8.852 unidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de cair 6,45% nos últimos seis anos, a produtividade brasileira começa a esboçar uma reação. A projeção da consultoria Tendências é de que, em 2018, o indicador deve crescer 0,5%. Trata-se de uma alta modesta, mas que sinaliza o avanço de um indicador essencial para o crescimento sustentável do País.

Essa recuperação é resultado de uma combinação de três fatores. Um deles é o chamado "darwinismo econômico": durante a recessão, muitas empresas ineficientes vão à falência e trabalhadores com baixa qualificação são demitidos. "A produção cai num primeiro momento de forma mais rápida do que as demissões, já que as empresas não sabem a extensão da crise", explica Evandro Buccini, economista-chefe da Rio Bravo Investimentos. "Quando a economia volta a crescer, o mercado de trabalho demora para responder, o que favorece o ganho de produtividade no pós-crise."

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Além disso, para sobreviver, ou para se preparar para a retomada, muitas empresas investiram na melhoria de processos, corte de custos e otimização dos recursos. Quando a economia se recupera, elas estão mais eficientes e a produtividade aumenta.

Na semana passada, por exemplo, a montadora Mercedes-Benz anunciou uma série de inovações na fábrica de caminhões e ônibus de São Bernardo do Campo, resultado do investimento de R$ 500 milhões nos últimos três anos, período em que também demitiu 5 mil pessoas. Com a modernização da unidade e a adoção de conceitos da chamada indústria 4.0, a empresa anunciou um ganho de produtividade de 15%.

A construtora paranaense Plaenge também investiu na melhoria de processos durante a crise. Um dos focos da Plaenge foi reduzir o tempo ocioso da mão de obra, provocado por falhas na distribuição de material para construção, como tijolos ou cimento. "Uma construção que custava R$ 31 milhões, agora custa R$ 1,8 milhão a menos", diz Marcelo Resquetti, gerente geral da Plaenge.

O impulso no indicador de produtividade também veio da macroeconomia, com juros e inflação convergindo para mínimas históricas. Segundo Alessandra Ribeiro, da Tendências, as mudanças na legislação trabalhista e a Lei de Responsabilidade das Estatais ajudaram a melhorar o ambiente de negócios, estimulando investimentos. "Os efeitos dessas reformas devem aumentar ao longo do tempo."

Voo de galinha

Mas ainda há muito a fazer para livrar o Brasil da síndrome de "voo de galinha", em que o crescimento é sempre baixo e de curta duração. Para o País emplacar um crescimento ao "estilo chinês", mudanças estruturais profundas precisam ser feitas.

"O aumento de produtividade envolve três aspectos", explica o economista José Alexandre Scheinkman, da Universidade Columbia, nos EUA. "Aumento da educação dos trabalhadores, do estoque de capital na economia e, também, maior eficiência na forma como capital e trabalho são usados de forma combinada."

Esse terceiro ponto depende de melhorias no ambiente de negócios. Trata-se de uma agenda que envolve redução da burocracia, investimentos em infraestrutura, criação de regras e marcos regulatórios que deem clareza e previsibilidade no cumprimento de contratos, aumento da competição entre os agentes econômicos e simplificação tributária.

Desafio

Posto em números, é possível ver o tamanho do desafio. A pedido do jornal O Estado de S. Paulo, o banco Santander calculou o esforço que o País precisa fazer para aumentar o potencial de crescimento do PIB, ou seja, o quanto a economia consegue crescer sem exaurir sua capacidade e provocar alta da inflação - que depende de mais produtividade.

Estudos do banco indicam que, hoje, o teto está próximo de 2% ao ano. Para crescer 4% de forma consistente, a taxa de investimentos terá de sair dos atuais 15,6% para 21% do PIB - e a produtividade crescer 2,3% ao ano. "É um ritmo de crescimento que o País não consegue sustentar desde a década de 70", diz Maurício Molon, economista-chefe do Santander. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos anos 90, a produtividade brasileira correspondia a 25% da americana. E nada mudou em 30 anos. Segundo estudo da consultoria internacional Conference Board divulgado no final do ano passado, cada brasileiro produziu, em média US$ 30.265 em 2016. Um americano, US$ 121.260.

Além dos EUA, outros 76 países estão na frente do Brasil nesse ranking, com 124 nações. "Não acompanhamos o desenvolvimento de economias mais maduras", diz o economista Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central. Em 1950, a produtividade da Coreia do Sul correspondia a 11% da produtividade dos EUA, por exemplo. Em 2016, chegou a 60%.

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A baixa escolaridade no Brasil ajuda a explicar esse atraso. Na empresa de tecnologia de informação Totvs, por exemplo, os profissionais contratados para trabalhar nas subsidiárias da Rússia e dos EUA, em geral, já chegam treinados. "No Brasil, precisamos de até 120 dias de treinamento até que comecem a dar retorno."

Mas o problema não se restringe à educação. A burocracia também é um limitador. É possível identificar isso no caso da Lukscolor. Como fabricante de tintas, o objetivo da empresa é, obviamente, produzir e vender tintas. Mas cerca de 30 dos 500 funcionários da empresa, 6% do quadro, têm como única função passar o dia acompanhando as mudanças tributárias que ocorrem nos âmbitos federal, estadual e até municipal, e cuidar do recolhimento dos tributos.

"Não é investimento em vendas, que gera receita. São custos que não podemos cortar", diz Angélica Albuquerque, diretora da Lukscolor.

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) estima que o trabalho de acompanhamento das mudanças tributárias custe em média 1,5% do faturamento das empresas (ou R$ 200 bilhões anuais).

De 1988 até outubro de 2017, a burocracia estatal brasileira criou 377.566 normas tributárias, das quais apenas 26.268 estavam em vigor em setembro do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diante do quadro judiciário que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado a 12 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que a “esperança” é de que o Supremo Tribunal Federal (STF), "tenha a coragem de corrigir essa inominável injustiça e restabelecer os direitos e garantias fundamentais violados no curso desse processo”. Lula teve o habeas corpus preventivo negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última terça (6) e pode ser preso quando esgotar os recursos na segunda instância. 

Insatisfeito com a postura do Judiciário, Humberto lembrou que tudo ocorre ao mesmo tempo em que a cúpula do PSDB “é engolida não por denúncias vazias ou convicções”, mas, segundo ele, por "provas explícitas de ilícitos praticados" que estão em posse da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça. 

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“Nada, rigorosamente nada, acontece a eles. O alvo é Lula. É só ele que interessa. É lamentável. Porque esse conluio judicial, aliado à falta de firmeza de alguns tribunais, põe em risco a ordem democrática ao querer encarcerar, a qualquer custo, o maior líder político do país às vésperas de uma eleição em que ele se mostra à frente em todas as pesquisas”, reclamou ao discursar no Senado nessa quarta (7). O petista pontuou como exemplos o  senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi gravado pedindo propina, e Paulo Preto, considerado operador dos tucanos, flagrado com mais de R$ 150 milhões em contas na Suíça. 

Defesa do líder-mor petista

Humberto disse que a intenção dos advogados do ex-presidente no STJ era evitar a prisão dele antes que fossem esgotados todos os recursos nos tribunais superiores – a chamada execução provisória da pena, autorizada em caráter liminar pelo STF em 2016. 

De acordo com o senador, é notório que há deturpação, pelas instâncias inferiores, dessa decisão do próprio STF sobre a prisão após condenação em 2ª instância. Ele avalia que, de possibilidade, a decisão do Supremo foi transformada, convenientemente, em uma "aberrante determinação". 

O parlamentar ressaltou que é preciso que isso seja corrigido rapidamente por meio do julgamento das duas Ações Declaratórias de Inconstitucionalidade que estão paradas no Supremo enquanto mais de 12 mil condenados no país seguem em situação precária, aguardando que os ministros resolvam tomar um posicionamento final.

“Isso não está prejudicando apenas o presidente Lula, mas dezenas de milhares de pessoas que se encontram em situação semelhante. Então, seja por meio da concessão do habeas corpus já demandado, seja por meio da revisão dessa leitura torta que tem sido feita de um entendimento do próprio STF, é necessário ao Supremo se debruçar sobre o caso e restaurar a ordem democrática”, cobrou.

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A cidade de Macerata, na Itália, foi palco de um cortejo antifascista e antinazista neste sábado (10), em solidariedade às três pessoas feridas pelo jovem Luca Traini há uma semana.

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Com apenas 41 mil habitantes, o município localizado na região de Marche, no centro do país, reuniu uma multidão de vários cantos da Itália. Para evitar confrontos, as autoridades blindaram toda a cidade, reforçando os esquemas de segurança, além de suspenderem aulas e interromperem os serviços de transporte público.

O prefeito de Macerata, Romano Carancini, autorizou a manifestação e demosntrou apoio, mas disse acreditar que "não era o momento certo", já que o clima de tensão está elevado na cidade desde o tiroteio.

"Com o coração, estarei nas ruas hoje. Mas, por coerência, reconheço que a cidade precisa respirar", comentou. No último dia 3 de fevereiro, o jovem italiano Luca Traini disparou aleatoriamente contra imigrantes negros em Macerata.

Ele justificou o ato como uma vingança pelo assassinato da também jovem Pamela Mastropietro, que foi encontrada morta e desmembrada em malas.

Os principais suspeitos do crime são nigerianos, o que inflamou os ânimos de Traini, que tem ligação com a extrema-direita italiana. As autoridades prenderam três suspeitos de envolvimento na morte de Pamela: Innocent Oseghale, Desmond Lucky e um outro jovem de 29 anos, detido na estação de Milão ontem.

O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, que é da legenda governista de centro-esquerda Partido Democrático (PD), fez apelos contra o fascismo e o nazismo. "Não tem nenhuma razão que possa justificar um ato criminal de um criminoso.

O único ponto de conexão entre as vítimas era a cor da pele, o que faz toda essa história ser inaceitável", disse. "O fascismo na Itália morreu para sempre e não deixou uma lembrança boa ao nosso povo", completou.

Da Ansa

A internet foi a loucura após a postagem de fotos do casal Neymar Jr e Bruna Marquezine em Fernando de Noronha, na madrugada deste domingo (31). A hashtag #brumar está em primeiro lugar no Trending Topics Brasil desde as primeiras horas da manhã.

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O jogador teria chegado à ilha no sábado (30) e seguiu direto para  Pousada Maria Bonita, onde já estava hospedada Marquezine.

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Um homem de 26 anos tentou assaltar passageiros dentro do metrô do Recife. De acordo com informações da Polícia Militar, uma das vítimas estava armada e acabou atirando.

A confusão aconteceu por volta das 21h desta terça-feira (5) na Estação Coqueiral, no bairro de Tejipió, Zona Oeste da capital pernambucana. O suspeito foi identificado como Diego Henrique Moraes Xavier. Segundo testemunhas, ele estava com duas outras pessoas praticando assaltos na localidade, e foi baleado numa das abordagens por uma das possíveis vítimas, que não foi identificada.

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O tiro acertou a cabeça do suspeito, que ainda foi agredido por outros passageiros do metrô. O jovem foi socorrido pelo Samu sendo levado para o Hospital da Restauração, centro do Recife. Segundo informado pela assessoria do HR, o suspeito se encontra na unidade de traumas do hospital.

Após dizer que "ninguém vai intimidá-lo", o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou nesta quinta-feira, 28, considerar a operação da PF que teve como alvo seus filhos e enteados uma "retaliação". "Isso é ação da Justiça de Roraima, que está estacionada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Portanto, é uma retaliação", disse ele, prometendo se manifestar em nota ainda na tarde desta quinta.

A Polícia Federal em Roraima, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou a Operação Anel de Giges, na manhã de quinta, com o objetivo de investigar organização criminosa acusada de peculato, lavagem de dinheiro e desvios de verbas públicas.Dois filhos e dois enteados de Jucá são alvo da operação. A operação foi autorizada pela juíza Ana Emilia Rodrigues Aires, da 4ª Vara Federal de Roraima.

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Jucá participou de reunião na presidência do Senado em que senadores discutiram levar para o plenário da Casa a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o afastamento e o recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O ex-ministro Antonio Palocci, homem forte dos governos do PT e fundador do partido, enviou nesta terça-feira, 26, à senadora Gleisi Hoffmann, presidente da legenda, uma carta na qual oferece sua desfiliação e faz um duro relato pessoal, em tom emotivo, sobre o "acúmulo de eventos de corrupção" nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Em pouco mais de três páginas, Palocci provoca o que foi descrito por um alto dirigente petista como uma "hecatombe" ao dizer que viu Lula se dissociar do "menino retirante" e "sucumbir ao pior da política".

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Ele conta detalhes sobre suposto pedido de propinas à Odebrecht na biblioteca do Palácio da Alvorada, compara o PT a uma "seita" submetida à "autoproclamação do 'homem mais honesto do País'" e sugere que o ex-presidente tenta transferir a responsabilidade por ilegalidades à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro. O ex-ministro diz ainda que Dilma destruiu programas sociais e a economia e afirma que o PT precisa fazer um acordo de leniência se quiser se reconstruir.

Ao final, Palocci coloca nas mãos de Gleisi a decisão sobre sua desfiliação do partido. Na semana passada, o PT de Ribeirão Preto (SP), pressionado pela Direção Nacional, abriu o processo de expulsão de Palocci. Na Sexta-feira passada, dia 22, o órgão máximo do partido decidiu suspendê-lo provisoriamente por 60 dias.

Na carta, Palocci acusa o PT de só punir quem ataca o partido e seu líder máximo e de ignorar denúncias de corrupção. Nesta terça-feira, 26, o ex-ministro completou exatamente um ano de cadeia, em Curitiba, onde está preso preventivamente na Operação Lava Jato. No texto ele confirma que negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

Segundo a assessoria do ex-presidente, Palocci voltou a dizer "mentiras" contra Lula com o objetivo de fechar uma colaboração. Gleisi respondeu com uma nota dura, na qual também acusa o ex-ministro de mentir para se livrar da condenação de 12 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Política e moralmente, Palocci já está fora do PT", diz a nota da senadora.

A presidente do PT também questionou a credibilidade de Palocci alegando que ele diz o contrário do que dizia à Justiça um ano atrás com o objetivo de fechar delação. "Em qual Palocci se deve acreditar: no que diz ter mentido antes ou no que mudou de versão agora para se salvar?", diz a nota.

Para Gleisi, o ex-ministro age com "fraqueza de caráter". Destinatária da carta de Palocci, a senadora disse que a mensagem "não se destina ao PT, mas aos procuradores da Lava Jato". "É a mensagem de um condenado que desistiu de se defender e quer fechar negócio com o MPF, oferecendo mentiras em troca de benefícios penais e financeiros."

A presidente cassada Dilma Rousseff reafirmou que Palocci "falta com a verdade" quando aponta sua participação em "supostas reuniões para tratar de facilidades" à Odebrecht. O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, também citado pelo ex-ministro, não foi localizado.

'Tiro no pé'

Outros dirigentes, parlamentares e ex-integrantes dos governos petistas evitaram comentar as novas acusações de Palocci. Sob a condição de anonimato, no entanto, muitos admitem que as punições internas ao ex-ministro foram um "tiro no pé", uma vez que deram a Palocci mais um palco para disparar contra Lula e o partido. Quase todos demonstraram indignação com o que consideram uma "traição" do ex-ministro.

Para parte dos líderes petistas, a carta de Palocci é mais um elemento a dificultar a participação de Lula na eleição de 2018. Alguns descreveram o ataque do ex-ministro como o mais duro já sofrido pelo partido justamente por ter vindo de um de seus principais quadros.

Visto inicialmente com desconfiança por parte do PT - que o considerava de "direita" por privatizar serviços públicos quando foi prefeito de Ribeirão Preto -, Palocci herdou o posto de coordenador do programa de Lula na campanha de 2002 após o assassinato de Celso Daniel. Rapidamente se tornou um dos principais nomes do governo petista, no qual desempenhou a função de fiador nos setores bancário e empresarial.

Vários petistas ouvidos pela reportagem disseram que Palocci verbaliza avaliações internas de setores do partido como o suposto uso do nome de Marisa Letícia pela defesa de Lula, e dá verossimilhança a acusações já conhecidas como a da reunião com Dilma, Palocci e o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli na biblioteca do Palácio da Alvorada. Mas dizem que Palocci "manipulou a verdade" em sua defesa.

Uma policial militar reagiu a uma tentativa de assalto e matou um criminoso por volta das 5h desta quinta-feira, 21, na zona norte de São Paulo. De acordo com informações da Polícia Militar, a agente estava a pé e à paisana, a caminho do trabalho, quando foi abordada por dois homens em uma moto na Avenida Mazzei, no bairro do Tucuruvi.

Quando os bandidos anunciaram o assalto, a policial sacou sua arma e atirou, acertando um deles, que morreu no local. O outro assaltante fugiu e não havia sido localizado até às 8h30 desta quinta-feira. Os nomes da policial e do criminoso morto não foram divulgados pelas autoridades.

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Uma campanha nas redes sociais contra a decisão que liberou nesta segunda-feira, 18, a terapia de reversão sexual - conhecida como "cura gay"- por psicólogos mobilizou artistas como os cantores Anitta, Pabllo Vittar e Di Ferrero (vocalista do NX Zero). Usuários têm utilizado a hashtag #TrateSeuPreconceito e #HomofobiaNãoÉDoença em protesto à decisão. Em vídeo, Anitta pediu que pais não obriguem seus filhos a buscar tratamento.

Nesta segunda-feira, o juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho concedeu liminar que abre brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como "cura gay", tratamento proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999.

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Postado por volta das 22h desta segunda, o vídeo de Anitta no Instagram havia alcançado mais de 740 mil visualizações até o início na manhã desta terça-feira, 19. Ela diz estar "devastada" e afirma que o projeto é uma "burrice".

A decisão do juiz Walderm Cláudio de Carvalho atende a pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a Resolução do C.F.P. restringia a liberdade científica.

"Sendo assim, defiro, em parte, a liminar requerida para, sem suspender os efeitos da Resolução nº 001/1990, determinar ao Conselho Federal de psicologia que não a interprete de modo a impedir os psicólogos de promoverem estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à (re) orientação sexual, garantindo-lhes, assim, a plena liberdade científica acerca da matéria, sem qualquer censura ou necessidade de licença prévia por parte do C.F.P., em razão do disposto no art. 5º. inciso IX, da Constituição de 1988", anota o magistrado.

A cantora Pabllo Vittar usou o Twitter para se manifestar contra a liberação da reversão sexual, afirmando que "o preconceito não vai vencer".

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Já o ator Bruno Gagliasso disse que a decisão é uma "imbecilidade". Ele protestou no Instagram na noite desta segunda, usando uma imagem em que teve mais de 79 mil curtidas. "Indo dormir com essa imbecilidade q acabei de ler.... Sr. juiz, AMOR ?? não é doença e quem precisa de tratamento é o Sr. O próprio conselho de psicologia repudiou essa medida.... #vivaoAMOR #ame", escreveu o artista.

Também nesta segunda-feira, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) definiu como "aberração jurídica" a decisão do juiz. Wyllys avisou que vai promover uma mobilização no Parlamento e se aliar ao Conselho Federal de Psicologia para recorrer da decisão do juiz federal. "É uma aberração jurídica, como outras que acontecem no País. Como é que o Judiciário se presta a isso? O Judiciário não está agindo de acordo com a Constituição", comentou.

Apesar do imbróglio gerado após o ingresso do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB, com a tentativa de dissolução da direção estadual e do alinhamento político local, o deputado Jarbas Vasconcelos afirmou, nesta segunda-feira (18), que mesmo se a tese do neo peemedebista vir a preponderar ele não deixará o partido. Fernando Bezerra Coelho quer conduzir o PMDB de Pernambuco a partir de agora, inclusive, destituindo a liderança política de Jarbas e fazendo com que a sigla dispute o Governo de Pernambuco e ponha fim a aliança com o PSB.

“Não vou sair do partido, vou lutar dentro do partido. A luta é de perde e ganha. Quero ganhar, vou lutar para ganhar. Ganhar convivendo com todos, não é para botar ninguém para fora. Ao contrário, eu agrego. Essas pessoas que entraram agora vieram pelas minhas mãos, porque falaram comigo, bati palmas quando entraram. Estou tranquilo”, disse Jarbas, em entrevista à imprensa logo após um ato que aconteceu em apoio a ele no Recife. 

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Questionado se manteria a filiação mesmo na oposição, ele reforçou que sim. “Vou ficar dentro do partido numa posição majoritária e vencedora. É minha posição, se for o contrário, também fico dentro do partido que ajudei a fundar e está sob o nosso comando meu e de Raul. A gente vai fazer com que ele cresça mais ainda”, declarou. 

Quanto a possibilidade de se manter na presidência e condução política do PMDB, mas com a candidatura capitaneada pelo senador, Jarbas disse que “não tem nada inviável na política”, mas prefere esperar as coisas acontecerem. 

Entendimento e orgulho de ser político

Jarbas Vasconcelos também pregou que tanto ele como seus aliados devem agora buscar o entendimento interno. “Todos devem procurar o caminho do entendimento, não é bom para o partido conviver permanentemente nas divergências e discussões que não dizem respeito ao amadurecimento do partido. A partir de agora todos devem ter este empenho e cuidado de pensar mais no partido”, salientou. 

Apesar disso, enquanto discursava no evento intitulado “Pernambuco é Jarbas”, o deputado disse que se sentiu surpreso com a tentativa de calarem sua voz. “Estou na política há muitos anos. A tentativa de calar minha voz vindo de dentro do partido não era algo que esperasse. A minha surpresa é menor do que a felicidade de saber que conto com a solidariedade de vocês. Demonstração de apoios vindo de vários lugares do país”, observou.

Dizendo que ia continuar fazendo política, Jarbas disse que não conseguiria sobreviver sem a atuação no setor. “Não sei se conseguiria viver sem a política. Ela é fundamental e importante. Se posso transmitir alguma coisa para os mais jovens e exige de você uma conduta permanente de honestidade. Ao político não é permitido nenhum desvio. Se ele o faz vai ser um pato manco”, discursou.

“Sou daqueles que tenho orgulho de ser político, não tenho receio de ser político, não tenho medo de botar a cara. É importante um político estar preparado para tudo isso. É um processo penoso. Tenho a plena dimensão que eu me preparei para isso. Não ocupei nenhum cargo através de eleição fácil. Todas foram de dificuldades. Nunca me acomodei ou achei que era o melhor, o preferencial. Sempre achei que tinha que buscar o voto. Tenho uma vida política que me satisfaz e posso deixar como herança para os meus filhos e quem me acompanha e confia”, complementou. 

Antes disso, ele também fez questão de reforçar ainda a importância da democracia e dizer que “o poder não é lugar para ser assaltado do dia para noite por ninguém”.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos quebrou o silêncio diante da filiação do senador Fernando Bezerra Coelho ao PMDB e o imbróglio que isso tem causado no partido em Pernambuco. Sem poupar críticas, Jarbas disse que foi alertado por alguns amigos sobre o poder de “desagregação” que tem o agora correligionário e classificou as articulações do senador para intervir no comando estadual da sigla e no realinhamento político no estado como “traição”. 

“Mesmo alertado por alguns amigos da desagregação que o senador Fernando Bezerra Coelho provoca por onde passa, sempre me referi a ele com educação e cortesia. Sempre. Não só a ele, mas aos seus filhos que também atuam na política. Em poucos dias, porém, percebi que Fernando Bezerra está trabalhando para intervir no PMDB de Pernambuco. Ao meu gesto cordial de elogiar a ele e ao seu filho ministro, o senador Fernando Bezerra Coelho respondeu com desrespeito e prepotência. O ato dele tem nome: traição”, disparou, em discurso na tribuna da Câmara Federal nessa terça-feira (12).

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Para o deputado, o desejo de Bezerra Coelho é “alijar” a ele e a executiva estadual do PMDB. “Esta é a ameaça que enfrento hoje… Quero deixar registrado que jamais me curvarei diante da mesquinharia de homens que, usufruindo de um poder efêmero e frágil, buscam atingir aqueles que, como eu, sempre militaram em nome da democracia, da justiça e da coerência”, declarou. 

Durante o discurso, Jarbas também fez um panorama histórico da sua participação no PMDB pontuando a postura de oposição ao PT enquanto as duas legendas eram aliadas e até o voto que deu pela continuidade da investigação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva. “Não foi um voto de pré-julgamento ou contra a pessoa do presidente Michel Temer… Votei pela investigação porque ao longo da minha vida pública sempre defendi a apuração de denúncias”, disse.

O parlamentar salientou que apesar das divergências, “nunca houve uma ação voltada para me expulsar ou punir. Sempre houve o respeito às diferenças. Respeito. Condição primária para a convivência em qualquer ambiente e que faltou e está faltando a Fernando Bezerra Coelho”. Jarbas disse ainda que não deixará que o PMDB “se transforme numa extensão familiar dos interesses” do senador.

Depois de Jarbas levar o assunto para a Câmara, Fernando Bezerra deve rebater as argumentações do correligionário no Senado nesta quarta-feira (13). O pronunciamento já tem o aval do presidente da Casa Alta, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Será a primeira vez que o senador falará sobre as críticas recebidas pelos peemedebistas depois do ingresso dele ao partido. 

Presidente do PMDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry se reuniu na noite desse domingo (10) com a executiva estadual da legenda para tratar sobre a filiação do senador Fernando Bezerra Coelho ao partido. Apesar de o parlamentar ter ingressado na legenda peemedebista desde a quarta (6), o encontro da cúpula local aconteceu apenas ontem porque Henry estava na Ásia desde o último dia 29 de agosto, em missão oficial do Governo do Estado. 

O vice-governador não escondeu a insatisfação diante do novo quadro peemedebista. “Nosso sentimento é de completa indignação. A atitude do senador Fernando Bezerra Coelho de querer entrar no PMDB de Pernambuco, destituindo sua direção regional e mudando a orientação política do partido, é inaceitável”, declarou.

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Henry também saiu em defesa do deputado federal Jarbas Vasconcelos, com quem conversou antes da reunião. “Não permitiremos a usurpação da nossa história. Não aceitaremos a tentativa de desmoralização da liderança de Jarbas Vasconcelos. Reagiremos a essa violência, de todas as maneiras possíveis, para preservar a identidade do PMDB de Pernambuco”, acrescentou o presidente. 

A entrada do parlamentar estremeceu o PMDB de Pernambuco porque o presidente nacional, senador Romero Jucá (RR), já anunciou na hora da filiação que o partido terá candidato próprio ao governo, quebrando assim a aliança com o PSB que disputará a reeleição com o governador Paulo Câmara.  

Para debater o que será feito diante da novo alinhamento imposto pela direção nacional, a executiva vai reunir o diretório estadual peemedebista nesta terça (12), às 11h, na sede da legenda no Recife. 

Estiveram presentes no encontro da executiva na noite desse domingo, o secretário estadUal de Habitação Kaio Maniçoba, os deputados estaduais Tony Gel, Ricardo Costa e Gustavo Negromonte, o vereador Jayme Asfora, além de Marta Guerra, Murilo Cavalcanti, Bruno Lisboa, Flávio Gadelha e Jarbas Filho.

A derrota em si não foi o único ponto negativo para o Sport neste domingo (10). Depois do jogo diante do Avaí, na Ilha do Retiro, o meia Diego Souza reagiu de maneira ríspida ao ser abordado por um repórter. Internautas compartilharam a reação nas redes sociais.

O jornalista tentou registrar um comentário de Diego sobre a partida e o jogador reagiu da seguinte forma. “Tu já sabe que eu não falo! É para fazer alguma matéria? Tu quer ter algum problema comigo?”. O repórter completou destacando que o torcedor do Sport queria ouvir o atleta.

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Em campo, o Leão pernambucano até tentou furar o bloqueio do time catarinense. No entanto, o time de Vanderlei Luxemburgo abusou de finalizar mal e saiu derrotado, aumentando o alerta na Ilha do Retiro.    

Com a filiação do senador Fernando Bezerra Coelho ao PMDB, a direção estadual da legenda emitiu uma nota, nesta quarta-feira (6), contestando o ingresso do parlamentar e afirmou que a posição política da sigla em Pernambuco é de apoio ao governo de Paulo Câmara (PSB). Bezerra Coelho chega a legenda com “carta branca” para disputar o governo em 2018.  

No texto, a direção estadual afirma que não foi procurada para tratar do ingresso do senador e classificou o gesto como “falta de consideração e de respeito com as lideranças partidárias no Estado”. 

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Durante o discurso no evento de filiação, o senador disse chega no PMDB para somar e espera a aceitação dos membros locais da legenda. Mesmo sem citar nomes, ele se referia ao deputado federal Jarbas Vasconcelos e o vice-governador Raul Henry, que é o presidente estadual do partido.  

“Espero que os companheiros que fazem o PMDB de Pernambuco possam aceitar a nossa proposta de unirmos em torno da causa e da coesão interna do partido para que o PMDB unido possa atravessar este momento”, declarou. “É verdade, temos um projeto para Pernambuco, mas não será de uma pessoa, um grupo ou partido. É o projeto de uma frente política. Certo que caberá ao PMDB um papel de destaque”, acrescentou na ocasião, citando a presença do senador Armando Monteiro (PTB) e do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). 

Veja a íntegra da nota do PMDB de Pernambuco:

A história do PMDB de Pernambuco é conhecida de todos. Desde os anos 1960, quando foi fundado como MDB, sua marca sempre foi a da resistência democrática contra o autoritarismo, a da decência e a do compromisso com os interesses do povo de Pernambuco e do Brasil. Vale enfatizar, uma história de mais de 50 anos de coerência na defesa desses valores.

Foi com surpresa que a direção estadual do PMDB tomou conhecimento da filiação do senador Fernando Bezerra Coelho sem sequer uma conversa preliminar com essa instância partidária. Pelo elevado cargo que ocupa, o gesto do senador demonstra, no mínimo, falta de consideração e de respeito com as lideranças partidárias no Estado.

Em Pernambuco, nossa posição política é de apoio ao governo Paulo Câmara, que com transparência vem mantendo o Estado de pé mesmo diante da maior recessão da história e da insolvência do setor público no País.

Integrar o PMDB de Pernambuco significa respeitar sua história, sua linha política e suas instâncias partidárias.

Um casal de servidores públicos federais foi vítima de violência policial na praça central da vila de Alter do Chão, em Santarém, um dos pontos turísticos do Pará mais conhecidos no mundo. Tábata Morelo Viana, servidora da Funai (Fundação Nacional do Índio), e Pedro Leal, professor do curso de Antropologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), foram abordados pela Polícia Militar na noite da última sexta-feira (18), na presença dos três filhos menores de idade, durante uma operação de fiscalização, sob suspeita de deixarem as crianças em situação de risco. Pedro reagiu e acabou sendo detido por desacato.

As agressões tiveram registro em vídeo (veja abaixo). As imagens circulam nas redes sociais e o caso ganhou repercussão. Em entrevista ao site Envolverde, Tábata relatou o drama que viveu em Alter do Chão, balneário citado pelo jornal inglês The Guardian por ter uma das praias mais bonitas do Brasil. Segundo Tábata, o casal passeava com os filhos pela praça 7 de Setembro, um dos principais pontos de encontro da vila, quando policiais fizeram a abordagem. Eles questionavam o fato de ela estar consumindo bebida alcoólica perto dos filhos. “Muitos policiais foram em minha direção e quando eles começaram a me acusar, um dos meus filhos saiu de perto e o perdi de vista. Fiquei desesperada por não vê-lo e os policiais ficaram na minha frente, impedindo minha visão e repetindo que eu estava bêbada e por isso perdi meu filho. Eram vários policiais armados me cercando e repetindo acusações. Não havia ninguém do Conselho Tutelar”, contou Tábata.

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Ao interceder pela família, disse Tábata, Pedro Leal discutiu com os policiais. Os PMs alegaram ter sido vítimas de desacato e deram voz de prisão ao professor. Seguiram-se a isso cenas de agressão filmadas em celular.

Tábata relatou que seu marido prestou depoimento algemado e que nenhum amigo do casal pôde entrar na delegacia para ajudá-la com as crianças. “Eu estava do lado de fora do vidro, descalça, com as três crianças sozinhas. Enquanto o Pedro estava prestando depoimento, vários policiais ficaram em volta de mim e das crianças, o conselheiro tutelar fez perguntas pra mim ali no corredor. Várias pessoas do juizado de menores estavam ali presentes conversando apenas com os policiais”, afirmou Tábata em entrevista a Patrícia Kalil, do site Envolverde.

Tábata classificou a atitude policial como abuso de poder e disse que as crianças estão muito assustadas com tudo que viram. “Não existia nenhuma denúncia contra nós, não foram pedidos nossos documentos, estávamos sendo conduzidos arbitrariamente, sem intimação, sem nada. Nossos filhos estão muito mal, estão agressivos e com medo de sair de casa, a sensação é péssima, estamos preocupados com as crianças e com medo. Não desejamos essa sensação para ser humano nenhum”, disse.

O vídeo feito por um morador do local, na hora em que os policiais abordaram Pedro, viralizou na internet e muitos internautas saíram em defesa do casal, alegando que os policias desrespeitaram os pais e abusaram do poder. “Estamos recebendo apoio de muita gente e instituições, muitos amigos queridos e pessoas anônimas. Esse apoio nos dá força para não desabarmos. Agradecemos imensamente a cada um”, escreveu Tábata em sua página no Facebook.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) informou que durante a operação preventiva realizada na noite de sexta-feira (18), na vila de Alter do Chão, integrantes do Conselho Tutelar, acompanhados da Polícia Militar, identificaram uma situação de risco e vulnerabilidade social de menores na praça da matriz. Quando os conselheiros e militares informaram aos responsáveis sobre a situação, diz a nota, foram imediatamente desacatados.

Segundo a Segup, os pais foram convidados a se dirigir ao Conselho Tutelar e se mantiveram, segundo os componentes da operação, "alterados e estavam visivelmente alcoolizados". O pai dos menores passou a gritar e posteriormente desacatar os agentes de segurança com palavras de baixo calão, informa a nota oficial, e por isso lhe foi dada voz prisão. O homem resistiu e foi conduzido para UIPP Alter do Chão para as providências cabíveis pela Polícia Civil e Conselho Tutelar, informa a Segup.

A Secretaria conclui informando que a corregedoria da Polícia Militar está disponível para qualquer tipo denúncia contra agentes que, porventura, venham cometer excesso durante suas atuações. Da operação de fiscalização comanda pelo Comando de Policiamento Regional (CPR I) participaram: Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar, Juizado da Infância, Procon, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito e Detran. Foram realizadas revistas em coletivos, carros e motocicletas na PA-457, principal via de acesso à vila de Alter do Chão. Ao todo, sete motocicletas e um carro foram apreendidos. Também foram feitas 48 abordagens a pessoas em atitude suspeita e fiscalizados sete bares e lanchonetes na vila de Alter do Chão.

Com apuração de Letícia Aleixo e informações do site Envolverde.

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