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A derrota no Clássico das Emoções dificultou a luta do Santa Cruz pelo acesso. O Tricolor não só saiu do G4, mas vai precisar secar três adversários e vencer o Atlético-GO, no próximo sábado (24), no Serra Dourada, para retomar a colocação. Ainda assim, o meia-atacante Lelê acredita que a equipe coral disputará a Série 2016 e 'aposta as fichas' nos confrontos diretos destas últimas sete rodadas.

O Santa Cruz está na sétima colocação, com 48 pontos. A primeira equipe no G4 é o América-MG, com três pontos a mais além de uma vitória. "Temos que ter personalidade em um momento difícil. Não esperávamos perder o jogo, mas sabemos que era difícil. Restam sete jogos e esperamos alcançar a recuperação no próximo sábado, com o Atlético/GO. Faltam poucas partidas", diz o atacante coral.

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Até perder na última rodada para o CRB, o Santa Cruz vinha de cinco jogos invicto. A última vez que o Tricolor acumulou duas derrotas em sequência foi há 23 jogos, na quinta rodada da Série B. Na ocasião o tima ainda era comandado pelo técnico Ricardinho: perdeu para o ABC por 1 a 0 e para o Paysandu por 2 a 1.

Lelê destacou o tempo que o Tricolor manteve a regularidade até chegar à disputa pelo acesso. ""Fazia tempo que não perdíamos duas seguidas e o pensamento é de ir lá e buscar o resultado para seguir brigando pelo acesso. Acredito que a vitória agora é fundamental sim. Sabemos que um resultado positivo nos coloca de novo na briga. O campeonato não acabou", comentou.

A novela Os Dez Mandamentos, da Record, está realmente fazendo muito sucesso. A trama está cheia de talentos, como Camila Rodrigues, que vive Nefertari. A bela contou, em entrevista à colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, como está sendo a reação do marido, Roberto Costa, em relação às suas cenas românticas com Ramsés, vivido por Sergio Marone:

- Ele sempre assistiu à novela, mas, quando tem alguma cena de beijo, ele olha para o lado ou pega o celular.

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Os dois estão casados há três anos e a bela revelou que eles pensam em aumentar a família, mas que ainda está tranquila quanto ao assunto:

- Estamos tentando e, quando vier, será bem-vindo. Não estou ansiosa, pois meu foco é o trabalho. Não posso parar minha vida para isso. Deixamos rolar, nos liberamos.

A atriz já foi casada com nada mais, nada menos que Bruno Gagliasso e falou sobre as constantes perguntas sobre o tema:

- Já passou tanto tempo, mas insistem nisso. É algo que não existe mais. Eu sou casada e ele também. Os dois estão felizes.

Camila precisou raspar o cabelo para a novela e contou que sente saudades do antigo visual:

- Eu gosto do cabelo curto, mas sinto falta de poder prender e soltar, deixar solto ao vento, passar prancha. Quero que ele cresça muito rápido.

Ela também comentou da repercussão que a história ganhou nas redes sociais:

- A história gera interesse. Todos querem saber como são feitas as cenas. Na praga das rãs (uma das dez pragas do Egito), por exemplo, eu aparecia deitada numa cama e uma rã enorme pulou nas minhas costas. Deu um certo nojo. E teve também a vez em que a personagem foi tomar banho e a água virou sangue. Fiquei uma semana manchada.

O anúncio de cortes, a recriação do CPMF e a pretensão do Governo Federal de ampliar os impostos provocou uma reação negativa da bancada de oposição na Câmara dos Deputados e no Senado. De acordo com o líder do Democratas (DEM) no Senado, Ronaldo Caiado, os colegiados opositores vão lançar uma frente única para tentar barrar as alternativas da União. 

Sob a ótica de Caiado, o Congresso não vai referendar esse “ataque a população” e “jogo de cena” da presidente. "Dilma faz um jogo de cena, não faz um corte significativo de ministérios nem cargos de apadrinhados e ainda resolve repassar a conta do desastre de seu governo para o brasileiro. Vamos fazer uma ampla frente ao lado da população contra aumento de carga tributária. O Congresso não vai referendar esse ataque", afirmou.

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Segundo o senador, a frente deve articular nas duas Casas a “melhor forma de obstruir qualquer tentativa do governo de passar a conta pelo desajuste que ele mesmo realizou no orçamento para o contribuinte”. "É a pá de cal no governo do PT essa tentativa de recriar a CPMF e aumentar impostos. O governo não precisa recriar a CPMF para falar em cortes de gastos, mas prefere centrar no aumento da carga tributária em vez de cortar em sua estrutura. É brincar com a inteligência do brasileiro", declarou.

Os argumentos de Caiado foram corroborados pelo líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, que pretende além de ingressar na frente parlamentar para barrar as propostas lançar a campanha “Basta de Impostos!”. “Rechaçamos a criação da CPMF, mesmo que provisória. O governo do PT precisa entender que o país não suporta uma carga tributária de 36% e déficit público de 8% do PIB”, afirmou.

Segundo o pernambucano, o governo não percebe que “a população está cansada de carregar nas costas um governo que não funciona e está mergulhado em graves denúncias de corrupção”. Para o democrata as soluções para a crise fiscal estão no enxugamento da máquina e não no aumento de impostos.

“O governo não reduz o número de ministérios, de cargos comissionados e insiste no aumento de impostos como solução para a crise”, disparou.  “É mais uma demonstração de falta de compromisso com o reequilíbrio das contas públicas, destruídas pelo governos petistas, cujas consequências estão sendo sentidas pela população que não encontra emprego e paga mais caro por tudo, além de enfrentar uma grave recessão”, acrescentou o democrata.

O preço do ouro fechou em queda, em reação à alta do dólar e com os participantes do mercado na expectativa do comunicado a ser divulgado pelo Federal Reserve norte-americano ao fim de sua reunião de política monetária. "Todo mundo está em compasso de espera antes da decisão do Fed", disse Dave Meger, diretor de operações com metais da High Ridge Futures.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para agosto fecharam a US$ 1.092,60 por onça-troy, em queda de US$ 3,60 (0,33%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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Preocupada com o impacto da Operação Lava Jato no programa de concessões, a presidente Dilma Rousseff pediu nesta segunda-feira, 22, para ministros desfazerem o clima de insegurança que domina a cena política e econômica desde que a Polícia Federal prendeu, na sexta-feira, os presidentes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez. A ordem no Palácio do Planalto é transmitir confiança, mas, nos bastidores, há temor com os desdobramentos da investigação.

Em reunião com ministros que compõem a coordenação política do governo, na tarde de ontem, Dilma consultou o vice Michel Temer, articulador político do Planalto, sobre o efeito da prisão dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, no plano de investimentos em logística.

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Temer respondeu que, juridicamente, não havia empecilho para a participação das empresas no programa. O vice reforçou o que dissera o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e contestou o juiz Sérgio Moro, para quem a permissão para empresas investigadas entrarem em licitações provoca "risco de reiteração das práticas corruptas".

Mesmo assim, todos concordaram na reunião que é preciso acompanhar "com lupa" a possível sucessão nas duas maiores empreiteiras do País. O receio do governo é que possa haver paralisação de obras e demissões, o que, para auxiliares de Dilma, seria "o pior dos mundos".

O discurso oficial, porém, é de que não há turbulência no radar do Planalto. "Vamos olhar para a frente, e não para o passado", disse o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, que ajuda Temer na articulação política. "Há um programa em andamento, para concessões em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, que não tem absolutamente nada a ver com a Lava Jato", emendou ele, em referência à segunda etapa do plano de investimento em logística, lançado no dia 9, totalizando R$ 198,4 bilhões.

Padilha admitiu que o governo precisa "capitalizar" as iniciativas positivas e minimizou a baixa popularidade de Dilma, sob o argumento de que há ligeira melhora na avaliação da sociedade sobre a economia.

Viagem

A prisão dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, às vésperas da viagem de Dilma aos Estados Unidos, é outro motivo de preocupação no Planalto. Dilma tem um encontro com o presidente americano, Barack Obama, no próximo dia 30. Antes disso, no dia 29, em Nova York, ela vai se reunir com representantes do mercado financeiro, de fundos e bancos americanos. Em Washington, conversará com empresários da área de infraestrutura, petróleo e gás e em San Francisco sua agenda será mais voltada à alta tecnologia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira (22) recuperando-se da baixa da abertura. O índice Nasdaq fechou no nível mais alto em 15 anos e poucos pontos abaixo de seu recorde de fechamento de 5.048,62 pontos, estabelecido em março de 2000. O mercado continuou a reagir aos informes de resultados das empresas no primeiro trimestre. Segundo a FactSet, incluindo os resultados das 113 componentes do S&P-500 que divulgaram balanços até ontem, a expectativa é de que os lucros das componentes do índice fiquem em média 3,9% abaixo dos do mesmo período de 2014.

"Estamos numa faixa de preços estreita desde que a temporada de balanços começou. Para mim, um dos fatores cruciais é o fato de que nos movimentos de venda estamos vendo dinheiro novo entrando no mercado. Isso nos encoraja", disse Tom Wright, da JMP Securities. "O mercado não está barato, mas a verdade é que não há outro lugar para ir", comentou Tom Dinegan, da UBS Global Asset Management.

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O único indicador divulgado pela manhã nos EUA não teve impacto no mercado: segundo a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis, as vendas de imóveis residenciais usados cresceram 6,1% em março, para a média anualizada de 5,19 milhões de unidades; economistas previam 5,03 milhões.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram McDonald's (+3,13%), Coca-Cola (+1,30%) e Boeing (-1,40%). As ações da Visa subiram 4,07%, depois de o governo da China anunciar a abertura do setor de compensações de pagamentos com cartões de crédito. Entre as ações de empresas que divulgariam resultados após o fechamento, os destaques foram eBay (+0,58%), AT&T (+0,61%), Qualcomm (+0,54%) e Facebook (+1,21%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 88,68 pontos (0,49%), em 18.038,27 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 21,07 pontos (0,42%), em 5.035,17 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 10,67 pontos (0,51%), em 2.107,96 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O PSDB reagiu à declaração feita ontem pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sinalizando que rejeitará um eventual pedido de impeachment dos partidos de oposição com base nas "pedaladas fiscais", utilização de recursos de bancos públicos para inflar artificialmente os resultados fiscais e melhorar as contas da União. Os tucanos garantem que, se o pedido de impedimento for arquivado, recorrerão ao plenário da Casa. "Se houver um pedido de impeachment pelas irregularidades no Tribunal de Contas da União e o presidente da Câmara confirmar a posição monocrática de arquivá-lo, nós recorreremos ao plenário. Isso é legal, regimental e há precedentes", disse ao Estado o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da minoria na Câmara.

Os tucanos devem receber na quarta-feira uma série de pareceres jurídicos que podem fundamentar um pedido de impeachment dos partidos de oposição ao Palácio do Planalto. "Essa interpretação (do Eduardo Cunha) não faz bem ao exercício da vida pública. Ela diz que o presidente pode fazer o que quiser se puder tomar posse em um segundo mandato, porque teria imunidade", diz o parlamentar.

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O tucano explica, ainda, que existem precedentes para essa decisão nos pedidos de impeachment assinados pelo PT contra Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1999. "Na época, houve indeferimento do então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Mas isso foi passível de recurso e levado ao plenário para apreciação. O plenário confirmou a decisão dele", pontua o tucano.

O rito do impeachment, segundo o líder da minoria, começa com o acolhimento do pedido na Câmara. Em seguida, é criada uma comissão. O parecer final é votado em plenário com quórum qualificado. Se aprovado, a presidente é afastada até que o Senado, presidido excepcionalmente pelo STF, proceda a decisão final.

A derrota para o Sampaio Corrêa está engasgada para o técnico Eduardo Baptista. Principalmente pela maneira como o Sport. Nesta sexta-feira (6), o treinador fez questão de ressaltar que os jogadores precisam mudar, principalmente, a postura para o clássico contra o Náutico, no domingo (8), na Arena Pernambuco.

"Independete de quem jogue, ou como jogue. Nossa postura foi muito ruim. Tivemos o jogo todo para matar, para resolver e fomos protelando. Não pode acontecer. Então, que sirva de lição porque domingo é clássico e tem que entrar focado", disse o treinador leonino.

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Eduardo Baptista revelou que conversou com os jogadores para que não repitam os mesmos erros diante do Náutico. "Tem que evitar a morosidade, faltou agredir, tanto na marcação, quanto quando tiver a bola nos pés. Faltou isso", comentou.

O treinador ainda não definiu a equipe titular para o clássico. A certeza é o desfalque do centroavante Joelinton. Expulso na estreia contra o Santa Cruz, o jogador cumpre suspensão automática. Quem deve assumir a função naturalmente é o substituto direto Samuel.

Apesar de Eduardo Baptista não ter confirmado, é provável que o Sport entre em campo com Magrão; Alex Silva, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha, Danilo, Elber e Diego Souza; Samuel. O lateral direito Vitor - que entrou no segundo tempo contra o Sampaio Corrêa - pode ganhar uma chance na posição de origem. Régis disputa com Elber pela vaga no meio-campo.

"Eu fiquei com muita raiva. Estava com muita raiva mesmo e, por isso, não me saí tão bem", confidenciou a colegas o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) sobre sua atuação depois do primeiro debate do 2º turno, da TV Bandeirantes. Saiu do estúdio furioso com as acusações de sua adversária Dilma Rousseff de que teria praticado nepotismo pelo fato de sua irmã Andrea Neves ter cargo - voluntário - no governo de Minas quando fora governador do Estado. E, pior, perdeu o equilíbrio quando a presidente lançou insinuações sobre a prática de violência contra a mulher ao citar a Lei Maria da Penha.

A agressividade e o fator surpresa dos ataques da petista direcionados à irmã do tucano foram os ingredientes decisivos para reposicioná-lo na campanha, fazendo com que adotasse uma postura igualmente virulenta. Ali, ele fez uma opção e ajudou a rolar o nível das discussões eleitorais escada abaixo. Para formadores de opinião, esta tem sido a campanha mais baixa desde a redemocratização do País.

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Um dia depois do confronto da Band e na preparação para o debate do SBT, que aconteceria no dia seguinte, Aécio chegou já de noite para uma reunião com o núcleo duro de sua campanha, em um escritório na zona oeste de São Paulo. Repetindo a rotina dos encontros que se estendem até de madrugada, pediu comida japonesa - para desalento dos demais, que preferem pizza. Com peixe cru e frutos do mar à mesa, exceto lula, Aécio foi claro. "Vamos ter de ir com tudo para cima deles."

Virada

A ordem foi abrir a "caixa de ferramentas", ou seja, o arsenal para atacar a presidente à altura. Aécio já estava sendo pressionado por parte da militância tucana para que assumisse uma posição mais combativa em relação ao PT, sob o risco de perder o engajamento da tropa, insatisfeita com o oba-oba propositivo e com as alianças programáticas do PSDB. Parte da equipe da campanha também julgava ser o momento de elevar os revides.

O marqueteiro de Aécio, Paulo Vasconcelos, demonstrava resistência. Mas, diante da ordem do cliente, subiu o tom. Decidido a não passar a impressão de ser "café com leite" ou de ser frágil como a ex-candidata Marina Silva, Aécio ficou na "reunião da guinada" até 2 horas da madrugada, paciente e aplicado. Diferentemente do início da campanha, quando os processos de preparação para grandes entrevistas, sabatinas ou debates eram atropelados por sua urgência em encerrar logo os encontros massacrantes.

Aécio chegou para o debate do SBT recomposto para o novo confronto e desabafou: "Hoje, não estou mais com raiva, estou bem". Esperou o primeiro ataque de Dilma sobre nepotismo e surpreendeu a candidata ao acusar o irmão dela, Igor Rousseff, de ter sido funcionário fantasma na prefeitura de Belo Horizonte, na gestão de Fernando Pimentel (PT), hoje governador eleito de Minas.

Um tanto abatido com as últimas pesquisas, que conferiram vantagem para Dilma, de acordo com levantamentos do Datafolha e do Ibope, Aécio tentou manter o discurso otimista. "Vimos no 1º turno a distância entre a vontade do eleitor e o que diziam as pesquisas."

Com o resultado negativo das intenções de voto, Aécio despachou o fantasma do "já ganhou". "Pesquisas servirão de ânimo para os companheiros que achavam que a coisa caminhava com naturalidade", disse Aécio, cuja candidatura ganhou certo fôlego com as mais recentes revelações do caso Petrobrás. Andrea Neves, irmã de Aécio, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o tucano nunca foi "obcecado" pela Presidência da República. "Na política, é muito triste quando a cadeira é maior do que a pessoa que está sentada nela." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta quinta-feira (18), a estudante de 24 anos baleada durante uma tentativa de assalto a um delegado no último dia 9 na Rua Imperial, bairro de São José, saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Eloíse Stekalin foi levada para um quarto do Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área central do Recife, onde continua internada e sem previsão de alta.

A jovem foi baleada após o delegado Isaías Novaes, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) reagir a um assalto e trocar tiros com os suspeitos. Além de Eloíse, o assaltante Luiz Cláudio Rocha Teixeira, de 23 anos, também foi atingido por um dos disparos.

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O suspeito foi encaminhado para o Hospital da Restauração (HR). De acordo com a polícia, o delegado agiu em legítima defesa e não deve ser punido pelo caso.

O governo do Chile prometeu, nesta terça-feira (9), encontrar os responsáveis pela explosão de uma bomba num restaurante de fast-food, no interior de uma estação de metrô da capital, que um dia antes deixou 14 feridos.

A presidente Michelle Bachelet, que presidiu uma sessão emergencial do Conselho Nacional de Segurança, disse que o governo vai buscar endurecer as leis antiterroristas.

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"Nossas mãos não vão estremecer. Não vamos permitir que um pequeno grupo de terroristas e covardes afetem a vida da maioria dos homens e mulheres que querem viver em paz", disse Bachelet aos jornalistas nesta terça-feira.

"Aqueles que realizaram este ato acham que nos amedrontarão", declarou a presidente. "Eu instrui o ministro do Interior a reforçar a segurança no sistema de metrô e em locais onde um grande número de pessoas se reúne", disse Bachelet. "A coordenação entre polícia e organismos de inteligência será a chave para obter resultados concretos nas investigações."

O governo disse que a explosão de segunda-feira foi um ataque terrorista sem, porém, indicar o responsável por detonar a bomba. Nenhum grupo havia assumido a autoria da ação.

Bombeiros afirmaram que os ferimentos da explosão foram aparentemente provocados por estilhaços de um extintor de incêndio cheio de pólvora, que foi detonado numa lixeira. O promotor que investiga o caso disse que o artefato explosivo era similar aos usados em outros ataques.

O governo enviou centenas de policiais para fazer a segurança das estações de metrô na capital. O ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, disse que eles permanecerão nas estações o tempo que for necessário. Durante coletiva de imprensa, ele disse que nos últimos oito ou nove anos aconteceram mais de 300 ataques com bombas pequenas no país.

Uma porta-voz do Ministério do Interior disse que o governo acredita que a bomba que explodiu no metrô na segunda-feira era semelhante a uma que foi colocada no ano passado numa delegacia de polícia. Promotores do governo examinam um vídeo que mostra um homem, usando um boné, colocando algo numa cesta de lixo da estação de metrô antes de a bomba explodir.

Guillermo Holzmann, cientista policial da Universidade de Valparaíso, disse que os responsáveis pela explosão da segunda-feira são provavelmente anarquistas ou membros de movimentos contrários ao sistema. "Eles são contra os partidos políticos e consideram que a estrutura do Estado do Chile deve ser radicalmente alterada e o fato de isso não acontecer legitima o uso de ações violentas", declarou. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Os futuros de petróleo operam em baixa, pressionados pela leitura de que diminuiu a pressão para a produção do Iraque. A maior parte da capacidade de produção do Iraque se concentra no extremo sul do país e os ataques de insurgentes, iniciados há três semanas, têm se limitado às regiões norte e oeste. No fim de semana, o governo iraquiano lançou uma operação numa tentativa de recuperar o controle da cidade de Tikrit, no norte.

"A forte alta nos preços causada pelo risco de que a violência se espalharia para o sul fez uma pausa, pelo menos", comentou Thina Saltvedt, analista do Nordea Bank. Para ela, porém, isso não significa necessariamente que o risco acabou.

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Saltvedt também chamou atenção para o fato de que os contratos mais próximos estão caindo, mas que há alguma elevação em futuros de meses mais distantes e de anos.

"Normalmente, a maior parte do movimento na curva é na frente mais próxima. Agora, estamos vendo (contratos) de dois, três e quatro anos subindo com a situação no Iraque", disse a analista. "Isso indica uma mudança mais fundamental no mercado, à medida que ele se prepara para menos estabilidade na política do Iraque e um ambiente de trabalho mais arriscado no futuro", completou.

O Commerzbank segue a mesma linha, citando o alerta feito pela Agência Internacional de Energia (AIE) sobre "um sério revés" no mercado de petróleo se houver qualquer interrupção nos planos de investimento no Iraque. Até 2020, a expectativa é que o Iraque responda por dois terços do crescimento na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo o banco alemão.

Às 7h04 (de Brasília), o brent para agosto caía 0,38%, a US$ 105,34 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex recuava 0,60%, a US$ 112,62 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reagiu à articulação do PMDB para se aproximar do DEM, oferecendo a vaga de candidato ao Senado Federal ao ex-prefeito Cesar Maia, na chapa de reeleição do governador Luiz Fernando Pezão. Em nota, Paes defendeu que o senador Francisco Dornelles (PP) ocupe o lugar na chapa do ex-governador Sérgio Cabral Filho, que deve anunciar nesta segunda-feira (23), a desistência de concorrer ao Senado.

A reação de Paes se justifica pelo fato de Cesar Maia, atual vereador, ser seu principal opositor na Câmara Municipal. "Depois da suruba, o que se vê agora é o bacanal eleitoral, e o Rio não pode ser vítima dele", afirmou o peemedebista. Paes fez uma alusão às recentes críticas do deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) à aliança entre o seu partido e o PT, ao qual chamou de "suruba". Em nota, Paes ressaltou os benefícios obtidos desde 2009 com a parceria entre os governos federal, estadual e municipal. "Para que o Rio de Janeiro não corra o risco de voltar a ser um campo de batalha onde o maior prejudicado é o cidadão, eu continuo defendendo a chapa Dilma", disse.

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PROGRAMAR PARA QUARTA-FEIRA (28) PELA MANHÃ

As aspirações do Sport neste Campeonato Brasileiro da Série A são maiores do que apenas fugir do rebaixamento. Mas, as duas derrotas seguidas deixaram o Leão próximo da zona da degola. É preciso reagir se quiser algo a mais na competição. E a chance, outra vez, será em casa, na noite desta quarta-feira (28), às 19h30, quando o Rubro-negro recebe o Grêmio, que também vem de derrota.

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Para enfrentar o 4º colocado da competição, o técnico Eduardo Baptista mudará o time. As duas primeiras alterações são obrigatórias, já que Neto Baiano e Durval estão suspensos. Leonardo comandará o ataque, enquanto Ewerton Páscoa volta à equipe na defesa. No meio-campo, Renan Oliveira perdeu a vaga para Ananias. Já Érico Júnior jogará pelo lado direito do campo.

O treinador espera dar mais mobilidade ao time, que ficou travado na marcação do Corinthians, na última rodada. Quem mudou de função também foi Augusto César, que passa a jogar na zona central do campo para realizar o que foi pedido por Eduardo Baptista.

“Pedi mais movimentação na frente, jogadas em diagonal e penetração. Não vamos poder esperar a bola no pé, senão, seremos facilmente marcados. É isso que espero resgatar neles”, explicou.

Grêmio

Enquanto o Sport vai para o seu segundo jogo seguido em casa, o Tricolor gaúcho terá o segundo fora. Depois de perder para o São Paulo por 1 a 0, os gremistas tentarão a recuperação na Série A para não deixar o G-4. A equipe do técnico Enderson Moreira não terá os volantes Riveros, lesionado, Ramiro, suspenso. Por isso, o meia Zé Roberto jogará mais atrás ao lado de Edinho.

Ficha do jogo

Sport

Magrão; Patric, Ferron, Ewerton Páscoa e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Augusto César, Ananias e Érico Júnior; Leonardo. Técnico: Eduardo Baptista

Grêmio

Marcelo Grohe; Pará, Werley, Bressan e Breno; Edinho, Zé Roberto, Alan Ruiz, Rodriguinho e Dudu; Barcos. Técnico: Enderson Moreira

Local: Ilha do Retiro

Horário: 19h30

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés e Luiz Cláudio Regazone (RJ)

O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, tenta se "vacinar" contra o discurso petista segundo o qual sua vitória seria um retrocesso, principalmente na área social e no aumento da renda dos trabalhadores. Para isso, utiliza projetos de lei apresentados e apoiados no Congresso Nacional.

O tucano vem criando, desde o ano passado, uma espécie de carta-compromisso com esses projetos. Primeiro, propôs que o Bolsa Família, principal bandeira eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também usada pela sucessora, Dilma Rousseff, se tornasse uma política de Estado. Ou seja, quer garantir em lei que o benefício não possa ser abandonado pelo governo da vez. Depois, estendeu a intenção de criar garantias legais para as políticas de aumento do salário mínimo do atual governo e de reajuste da tabela do imposto de renda. Há ainda iniciativas nas áreas da educação e da saúde.

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Os compromissos legislativos assumidos por Aécio para neutralizar o discurso dos adversários - que o associam à elite - lembram a iniciativa de Lula em 2002 de colocar no papel garantias de que manteria contratos vigentes e não mexeria nos pilares macroeconômicos. Naquela eleição, vencida pelo petista, o temor era que houvesse retrocesso nos avanços do Plano Real do governo Fernando Henrique Cardoso. Por isso, Lula lançou sua "Carta ao Povo Brasileiro".

O discurso petista segundo o qual uma vitória tucana seria um retrocesso, que já vinha tomando forma nos últimos meses, ficou explícito com a propaganda partidária do partido que foi ao ar na semana passada na TV. Na peça assinada pelo marqueteiro de Dilma, João Santana, a legenda da presidente apelou à tentativa de incutir medo no eleitor, citando a ameaça da volta dos "fantasmas do passado". Isso num contexto em que FHC é um dos principais apoiadores da pré-candidatura de Aécio.

A propaganda petista também mirou o outro pré-candidato da oposição, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), dizendo que o eleitor também não poderia dar "um salto no escuro", já que o pernambucano é pouco conhecido.

Áreas-chave.

 

A tática tucana de apostar na apresentação e no apoio de medidas com apelo social se fez presente, por exemplo, em discussões em andamento no Legislativo como o Plano Nacional de Educação (PNE). O PSDB deu apoio imediato aos movimentos da área que são favoráveis à reserva de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor. O governo inicialmente propôs 7%, mas concordou com os 10% após garantir recursos de royalties e incluir entre as despesas gastos com o ensino superior, em especial o ProUni - programa de bolsa para universitários carentes em instituições particulares.

No Senado, durante a votação da proposta do governo que fixava em 15% da receita corrente líquida da União o porcentual dos investimentos em saúde a ser atingido em cinco anos, o senador tucano Cícero Lucena (PB) tentou elevar o montante a 18% e reduzir em um ano o prazo da meta. A medida não prosperou, mas o PSDB acredita ter marcado posição.

Origem.

 

Além de tentar transformar o Bolsa Família numa política de Estado, os tucanos pretendem lembrar, durante a campanha, que o programa criado por Lula é, na verdade, uma união de vários outros programas criados pelo antecessor tucano. "Não é apenas se antecipar, mas reafirmar a nossa identidade com um programa que começou com o governo Fernando Henrique Cardoso - com outro nome - e institucionalizá-lo", diz o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), um dos nomes cotados para ser vice de Aécio.

Com a aliança com o Solidariedade, partido liderado pelo deputado Paulinho Pereira da Silva (SP), Aécio e seu grupo fizeram movimentos para se defender de ataques na pauta trabalhista. Após Dilma usar a rede nacional de rádio e TV para anunciar um reajuste - via medida provisória - de 4,5% na tabela do Imposto de Renda, o pré-candidato tucano correu para apresentar uma emenda propondo a correção pelo índice oficial de inflação, que em 2013 ficou em 5,9%. Com isso, governo e oposição travam uma batalha legislativa em torno do tema.

Já em reação a outra promessa de Dilma - a de manter a política de valorização do salário mínimo, que garante a reposição da inflação e a variação no ritmo do crescimento da economia - os aliados de Aécio aprovaram no plenário da Câmara requerimento do líder tucano na Casa, Antonio Imbassahy (BA), para dar urgência a um projeto de Paulinho que prorroga a política até 2019.

Os aliados do Planalto perceberam a movimentação e prometem explorar as "contradições" do adversário. A ideia do PT é argumentar que o PSDB era opositor dessas medidas e que tampouco as implantou quando esteve no governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o novo presidente da gigante Cargill, David MacLennan, não economizou palavras ao falar da situação da empresa. "Nosso desempenho nos últimos anos não atendeu às expectativas, tanto minhas como da diretoria. Podemos fazer melhor, faremos melhor".

Segundo o executivo, medidas como o corte de custos em serviços administrativos e em funcionários de unidades offshore estão entre os planos. A Cargill, maior companhia americana de capital fechado, deve encerrar negócios em locais onde sua presença é pequena e investir onde pode "liderar o mercado", A empresa tem mais de 140 mil empregados em 67 países. Para MacLennan, a empresa de 150 anos precisa se tornar mais ágil e decisiva, "se movimentar de maneira mais rápida" e "correr riscos apropriados".

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A Cargill tem receita anual superior a US$ 135 bilhões, fazendo dela uma das maiores empresas do mundo. O lucro líquido de US$ 1,45 bilhão, registrado nos primeiros nove meses do ano fiscal corrente, foi o segundo menor da empresa no período nos últimos nove anos. A empresa não costuma dar detalhes de seus resultados financeiros.

As margens de lucro da Cargill, quando consideradas antes dos impostos e depreciação, caíram para 5%, em relação aos 7% registrados há cinco anos. O Financial Times lembra que concorrentes da empresa como Archer Daniels Milland, Bunge e Wilmar também obtiveram resultados fracos, apesar de colheitas recordes e da demanda em mercados emergentes.

David MacLennan, de 54 anos, é um veterano da Cargill e filho de um ex-comerciante de grãos da empresa. Ele entrou no lugar de Greg Page, que se tornou presidente do conselho e estava no cargo desde 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deputados do PT reagiram ao manifesto em defesa do "volta, Lula" divulgado pela maioria da bancada do PR na Câmara e reafirmaram que a presidente Dilma Rousseff deverá ser a candidata petista ao Planalto. "No PT, não há a menor dúvida e estamos empenhados (na reeleição de Dilma)", avaliou o vice-presidente da legenda e deputado federal José Guimarães (CE). "Para o PT, isso está resolvido e a discussão não cola no PT", acrescentou.

Na tarde desta segunda-feira, o líder do PR na Câmara, Bernardo Vasconcellos (MG), divulgou um manifesto apoiado por 20 dos 32 deputados da sigla, no qual defende a reedição da aliança "capital e trabalho", em referência ao vice escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o empresário José Alencar. No documento, os integrantes do PR pedem o retorno de Lula e alegam que o "momento de crise, dentro e fora do País, reivindica a força de uma liderança política com a experiência e o brilho de Luiz Inácio Lula da Silva no comando da nação brasileira novamente". Vasconcellos disse que a posição assumida hoje não significa um rompimento com o governo Dilma Rousseff.

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O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) fez coro a Guimarães e avaliou que a "candidatura natural" do PT é a presidente Dilma Rousseff. O petista disse ainda que a bandeira levantada hoje pelo PR é uma manifestação "legítima" e típica do "momento pré-eleitoral", mas reiterou a defesa à candidatura de Dilma. "O que está colocado (no partido) é a reafirmação do apoio à presidente Dilma", disse o deputado.

Sob protestos da oposição, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na manhã desta quarta-feira, 09, em votação simbólica, a proposta de se instalar a CPI "ampliada" da Petrobras. Os oposicionistas fizeram questão de não participar da votação do parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR), favorável a investigar a estatal e ao mesmo tempo casos que envolvem o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos. Essa decisão deve ser analisada esta tarde pelo plenário do Senado.

Desde terça-feira, quando iniciou a discussão na CCJ, os oposicionistas criticam a ação da base aliada de não permitir a instalação da CPI do Senado para investigar exclusivamente as suspeitas que pairam contra a Petrobras. O principal foco da oposição era investigar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Conforme o jornal "O Estado de S.Paulo" revelou, a presidente Dilma Rousseff, que na ocasião presidia o Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor da operação, mas alegou ter tomado a medida embasada em um resumo "falho" e "incompleto".

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Numa reação, os governistas propuseram na semana passada uma CPI "combo", para investigar Petrobras e também irregularidades no metrô de São Paulo e do Distrito Federal, além do porto de Suape, em Pernambuco. Sem querer arcar com o ônus de barrar a CPI, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mandou sua decisão para ser analisada pela CCJ.

Na sessão desta quarta da CCJ, o debate entre base e oposição foi acalorado. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), defendeu a proposta de se incluir outros assuntos no requerimento de criação da CPI da Petrobras. "O que estamos travando aqui é um debate eminentemente político. A oposição quer fazer uma CPI da Petrobras para transformar um palanque. Vamos para a CPI, mas vamos investigar tudo", afirmou.

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), chamou a CPI proposta pela base aliada de "chapa branca" e "diversionista". O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que a base aliada, maioria no Senado, não está respeitando o direito das minorias. "O que se está fazendo aqui é, na prática, um estupro ao que diz a Constituição", criticou Randolfe.

STF

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) anunciou durante a sessão que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para impedir que o Senado instale a CPI da Petrobras proposta pela oposição. Adotando a mesma tática dos oposicionistas, que na terça entraram com mandado de segurança questionando a CPI "ampliada" da base aliada, Gleisi disse que é preciso ter coerência.

"Quero dizer a esta comissão que, assim como a oposição, apresentaremos também um mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal com base nos mesmos argumentos para que se conceda uma liminar para que se suspenda a instalação da CPI por não atendimento da determinação e conexão dos fatos", afirmou.

A afirmação de Gleisi deu início a um bate-boca com Aloysio Nunes, que disse à senadora que ela "está no mundo da lua". "A senhora não quer CPI e ponto final", disse o tucano em reação à afirmação da petista de que "falta coerência à oposição". Gleisi rebateu dizendo que os tucanos têm que explicar os motivos pelos quais não permitiam a criação de CPIs durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Ex-ministra da Casa Civil de Dilma, Gleisi tem tomado a frente na defesa dos interesses do governo. Na semana passada, após a oposição protocolar o requerimento que pede a instalação de uma CPI exclusiva da Petrobras, a senadora colocou uma questão de ordem, alegando que os objetos propostos são desconexos e, portanto, a comissão seria inconstitucional. São quatro os objetos propostos nessa CPI, todos referentes à estatal.

A oposição, que entrou com recurso na terça no Supremo, espera uma decisão favorável para instalar a CPI que tratará apenas da estatal.

Em quase sete décadas de luta por igualdade e liberdade, o líder antiapartheid Nelson Mandela inspirou milhões com suas ações e suas palavras. Agora, líderes e personalidades do mundo inteiro reagem à notícia de sua morte. "Mandela não pertence mais a nós", declarou Barack Obama, primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. "Agora ele pertence à eternidade."

O arcebispo sul-africano Desmond Tutu, que assim como Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz pela luta contra o apartheid, agradeceu a Deus por ter tornado Nelson Mandela presidente da África do Sul em um momento crucial de sua história. "Ele nos inspirou a trilhar o caminho do perdão e da reconciliação e assim evitou que a África do Sul se incendiasse", recordou.

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O papa Francisco prestou "tributo ao firme compromisso de Nelson Mandela com a promoção da dignidade humana dos cidadãos de todas as nações e com a construção de uma nova África do Sul, erguida em bases sólidas de verdade, reconciliação e não-violência".

Em Nova Délhi, o dalai-lama conclamou seus seguidores a "desenvolverem a determinação e o entusiasmo para perpetuarem seu espírito".

O presidente chinês Xi Jinping, cujo país apoiou opositores do apartheid durante a Guerra Fria, elogiou a vitória de Mandela na iniciativa e a sua contribuição para "a causa do progresso humano."

Em Diadema, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva qualificou Mandela como "uma coisa boa que de vez em quando Deus projeta nas nossas vidas".

A sucessora de Lula, Dilma Rousseff, divulgou nota de pesar na qual reconhece Mandela como "personalidade maior do século 20" e elogia "um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea: o fim do apartheid na África do Sul".

A Comissão Nobel, que em 1993 concedeu o laurel da paz em conjunto a Mandela e ao último presidente branco da África do Sul, Frederik de Klerk, qualificou o líder da luta contra o apartheid como "um dos maiores nomes reconhecidos na longa história do Prêmio Nobel da Paz".

O ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan disse que o mundo perdeu "um líder visionário, uma voz corajosa em defesa da justiça e uma clara bússola moral".

O atual secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que Nelson Mandela foi "um gigante pela justiça" que teve uma "luta abnegada pela dignidade humana, pela igualdade e pela liberdade" e inspirou muitas pessoas ao redor do mundo.

François Hollande, presidente da França, destacou a importância do legado deixado pelo ex-presidente da África do Sul, enquanto o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, prestou homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e o comparou ao ícone indiano da luta pela liberdade, Mohandas Gandhi.

A família real britânica também expressou seus sentimentos em relação a notícia da morte de Mandela. A rainha Elizabeth II declarou que "o legado de Mandela é a paz na África do Sul que vemos hoje".

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, lamentou a morte de Nelson Mandela e disse que uma enorme luz se apagou no mundo e que "Nelson Mandela foi um herói do nosso tempo".

Já o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, qualificou Mandela como "uma figura única em um momento único" da história.

O ex-presidente norte-americano Bill Clinton, por sua vez, afirmou que o mundo perdeu um seus líderes mais importantes e um de seus melhores seres humanos. "Todos nós estamos vivendo em um mundo melhor por causa de Mandela", declarou.

O também ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, fez questão de mostrar sua tristeza com a morte do líder sul-africano. "Sua paixão pela liberdade e justiça criou novas esperanças para uma geração oprimida em todo o mundo e é por sua causa que a África do Sul é hoje uma das lideranças da democracia mundial."

O ator Morgan Freeman, que interpretou Mandela no filme "Invictus", declarou: "Neste momento em que nos lembramos de seus triunfos, vamos refletir, em sua memória, não apenas a quão longe chegamos, mas a qual longe ainda temos de ir".

O Brasil conseguiu nesta sexta-feira, 25, o apoio da Alemanha para tentar aprovar nas Nações Unidas uma resolução a favor da privacidade na Internet. Proposta inicialmente brasileira, a resolução será agora dividida com o governo alemão, também atingido diretamente pela espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês). Nesta sexta, o Itamaraty confirmou que deverá reescrever com os alemães o primeiro rascunho de uma resolução a ser apresentada à Assembleia Geral.

A decisão alemã de unir esforços com o Brasil foi revelada pela revista americana Foreign Policy. Representantes dos dois países na ONU se reuniram esta semana em Nova York com diplomatas de outros países europeus e latino-americanos e decidiram dar força à resolução, proposta pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso na abertura da assembleia geral, em setembro.

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A proposta brasileira foi recebida inicialmente com desconfiança, especialmente entre os países mais ricos. Havia o temor de que uma algum tipo de regulamentação pudesse, na verdade, virar uma espécie de censura nas comunicações, especialmente na Internet.

No entanto, as recentes revelações de que Alemanha e França também foram espionados - não apenas a população, mas empresas e até a chanceler alemã, Angela Merkel - mostraram que a indignação brasileira não era vã. Nesta sexta, o jornal britânico The Guardian revelou ainda que Brasil, França, Alemanha e México seriam apenas alguns dos governos, aliados ou não, que teriam sido espionados pelos americanos. Pelo menos outros 35 países foram monitorados.

A proposta inicial do Brasil é expandir os direitos à privacidade previstos no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, um dos três instrumentos que compõe a Carta Internacional dos Direitos Humanos -- os outros dois são a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais. Criado em 1966, o pacto diz que "ninguém será objeto de ingerências arbitrárias ou ilegais na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem de ataques ilegais à sua honra e reputação". Diz, ainda, que quem sofrer esse tipo de ingerência terá que estar protegido pela lei.

A intenção dos governos brasileiro e alemão é não citar, em nenhum momento, o caso de espionagem e não apontar os americanos como grandes vilões. A resolução deve, inicialmente, ampliar a proteção para as comunicações online, que não existiam quando o Pacto foi criado.

A versão final do texto ainda está sendo negociada e deve ser passada pelos diversos países que compõe a Assembleia Geral para que se obtenha um texto palatável a maioria. A proposta deve ser votada ainda este ano.

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