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A nota na qual o diretório do PSDB paulistano criticou encontro entre o senador Aécio Neves (MG) e o presidente Michel Temer abriu uma nova crise no partido. A nota emitida neste domingo, 20, pelo vereador Mario Covas Neto, presidente do diretório municipal da sigla, afirmou que a presença de Aécio em reuniões com Temer causava "desconforto e embaraços". "Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido", escreveu. No texto, o vereador afirmou que o único que pode falar em nome da sigla é o presidente em exercício, o senador Tasso Jereissati (CE).

O movimento do vereador não encontrou respaldo entre outras lideranças tucanas. Procurado pela reportagem, Pedro Tobias, presidente estadual da sigla, defendeu que Aécio tem o direto de participar de encontros com Temer como senador e cidadão. "Acho lamentável", disse Tobias, sobre a nota do diretório municipal. "Aécio foi sem representar o partido, já que está afastado. Ainda não foi condenado, é senador da República", argumentou.

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José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, considerou a nota "uma coisa totalmente fora de propósito". "Quem fala em nome do PSDB somos todos nós, qualquer coisa diferente disso é censura. O Aécio é senador por Minas e se reuniu com o presidente para tratar da Cemig", afirmou. Ainda sobre a nota, Aníbal reiterou: "o PSDB não pode conviver com esse tipo de censura".

Em nota, Aécio Neves disse ter tratado de interesses da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) no último encontro Temer. "O PSDB tem responsabilidade para com a estabilidade política e a recuperação econômica do país, o que torna natural que lideranças do partido tenham conversas com o presidente e membros do governo", diz o texto.

A nota de Aécio afirma que as questões internas do PSDB são travadas internamente, "sem qualquer participação do governo ou do presidente".

Mário Covas Neto também passou a ser alvo de ataques do diretório do PSDB de Minas. "É muita infelicidade o vereador entrar em um assunto que ele desconhece e que é de importância para os mineiros", disse o presidente do diretório, deputado federal Domingos Sávio.

Sávio também divulgou nota em que sugere que o vereador seja uma figura pouco expressiva dentro do partido. "Ele, que já foi alvo de acusações extremamente graves, que espero sejam injustas, devia ter aprendido que cabe a quem acusa ônus da prova", escreveu o deputado, sem citar o caso em questão.

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, neste sábado (20), que o dono da JBS, Joesley Batista, estava "insatisfeito" com o seu governo e, por isso, gravou a conversa entre eles para anexar ao acordo de delação premiada na Lava Jato. De acordo com o peemedebista, após ele assumir o comando do país e trocar, por exemplo, a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  

"O BNDES mudou no meu governo. A presidente botou ordem na casa. Estamos acabando com os velhos tempos das facilidades aos oportunistas", declarou, fazendo referência à facilidade de liberação de empréstimos do banco a JBS. 

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Segundo a delação premiada de Joesley, durante a administração do ex-ministro Guido Mantega, houve um pagamento de uma taxa de propina de 4% em cima de cada empréstimo aprovado para a empresa. Um relatório do Tribunal de Contas da União aponta que o BNDES perdeu R$ 711 milhões com JBS. 

Durante o pronunciamento na tarde deste sábado (20), Michel Temer também acusou Joesley de "falso testemunho" e disse que depois do depoimento, que prejudicou o Brasil, o empresário foi morar nos Estados Unidos. 

"Ele prejudicou o Brasil, enganou os brasileiros e agora mora nos EUA, diz Temer", disparou.

 

Neste Dia das Mães, comemorado no próximo domingo (14), os usuários do Facebook poderão usar novamente a reação temporária chamada gratidão. O botão fica entre as opções para quem quer curtir uma publicação e é simbolizado por uma florzinha roxa. A ferramenta estará disponível a partir da próxima sexta (12) e já causou alvoroço na internet em 2016.

O Facebook também reservou outras surpresas para o dia especial em homenagem às mães. A câmera trará novas máscaras e molduras coloridas com tema. Para ver o menu com as opções, basta deslizar para a direita na tela do feed de notícias no aplicativo da rede social. 

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Além disso, os usuários também verão uma mensagem do Facebook no feed de notícias parabenizando as mães e convidando as pessoas a compartilhar um cartão especial, que poderá ser personalizado com fotos.

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A Confederação Israelita do Brasil (Conib) criticou a presença do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) numa palestra no Clube Hebraica, na zona sul do Rio, realizada na segunda-feira (3). Na ocasião, o parlamentar fez afirmações preconceituosas e jocosas sobre negros, indígenas, mulheres, gays, refugiados e integrantes de ONGs, e defendeu que todo brasileiro tenha uma arma de fogo em casa. Foi muito aplaudido e ouviu gritos de apoio, sendo chamado de "mito" por parte da plateia.

Em nota divulgada na terça-feira (4), a Conib não cita os posicionamentos expressos pelo deputado, mas diz que a comunidade judaica defende "o respeito absoluto a todas as minorias". A fala de Bolsonaro foi para um auditório lotado. O público era de cerca de 500 pessoas. Na porta, integrantes da comunidade judaica, que haviam se levantado veementemente contra a presença do deputado na Hebraica nas semanas anteriores à palestra, protestavam.

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Na Hebraica de São Paulo, a mobilização da comunidade levou ao cancelamento do mesmo evento com Bolsonaro. A reportagem está tentando uma resposta da Hebraica no Rio sobre a controvérsia, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria. O clube judaico foi fundado há 60 anos e oferece atividades esportivas e sociais a seus membros.

Na íntegra da nota, a Conib afirma: "A palestra de Jair Bolsonaro na Hebraica do Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 3 de abril, provocou, como se esperava, divisão e confusão na comunidade judaica. A Conib apoia o debate político e acha que ele é sempre necessário. Ainda mais neste momento de desdobramentos dramáticos da política nacional. Defendemos, porém, que esse debate tenha critérios e seja pautado, sempre, pelo equilíbrio e pela pluralidade. Nossa comunidade abriga uma grande diversidade de pensamento, e os dirigentes comunitários precisam ter isso claro para bem cumprirem seu papel. A comunidade judaica defende, de forma intransigente, os valores da democracia e da tolerância e o respeito absoluto a todas as minorias."

Na palestra, Bolsonaro falou de sua pré-candidatura à presidência da República em 2018. "Se eu já chegar lá, não vai ter dinheiro para ONG, eles vão ter que trabalhar", "todo cidadão vai ter uma arma de fogo dentro de casa" e "não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou quilombola" foram algumas das frases de Bolsonaro mais aplaudidas.

"Se algum idiota vier falar comigo sobre misoginia, homofobia, racismo, 'baitolismo', eu não vou responder sobre isso. Eu quero falar sobre como tirar o Brasil da miséria. Eu não tenho nada a ver com homossexual. Se o bigodudo quer dormir com careca, vai ser feliz", declarou.

Bolsonaro desdenhou dos protestos contra ele na porta do clube: "Alguém já viu japonês pedindo esmola por aí? É uma raça que tem vergonha na cara. Não é como essa minoria que está ruminando aqui embaixo".

Depois do susto e do internamento de Arlindo Cruz, devido ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido na última sexta-feira (17), o cantor está começando a dar alguns sinais de melhora. Ele está internado Casa de Saúde São José, no Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo a equipe médica, a sedação do paciente tem sido reduzida de forma lenta e, com isso, o cantor apresenta alguns sinais de consciência, como abrir os olhos ao ser chamado. Mesmo com o estado de saúde considerado grave, o paciente está com o quadro estável e que esse processo corre de acordo com o planejamento terapêutico. 

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Na última sexta-feira (17), o cantor precisou ser socorrido quando se preparava para embarcar para São Paulo para um show do projeto '2 Arlindos'. No mesmo dia, o artista foi conduzido para uma unidade municipal de saúde, na Barra da Tijuca, às 17h20, e posteriormente foi transferido para o hospital onde está.

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O deputado federal pernambucano Danilo Cabral (PSB) utilizou sua rede social, após o falecimento da esposa do ex-presidente Lula, Marisa Letícia, para lamentar as atitudes de algumas pessoas. “Chega a ser assustadora a reação de algumas pessoas diante da morte de Dona Marisa. A intolerância, presente hoje em parte da sociedade, ultrapassou todos os limites”, declarou.

O socialista disse que “muitos dos que agridem, inclusive, dizem-se cristãos. Lamentável”, expôs.

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Cabral também publicou uma imagem com uma frase do papa Francisco para demonstrar sua indignação. “Quando você comemora a morte de alguém, o primeiro que morreu foi você mesmo”, diz a mensagem. 

Ele recebeu o apoio de seguidores. “Verdade. É uma tremenda falta de respeito. Pessoas assim não tem coração e nem ao menos podem ser consideradas cristãs”, disse um. “Essas pessoas que fazem esses comentários de mal gosto são pobres de espírito. Menos ódio e mais amor e compaixão”, comentou outro. 

Após manifestações País afora, que tiveram como foco a atuação dos parlamentares para inibir investigações da Operação Lava Jato e ações de juízes e promotores, o Palácio do Planalto e líderes partidários do Senado avaliam que o projeto da Lei de Abuso de Autoridade deverá ser desacelerado. A matéria poderá sair da pauta de votação do plenário do Senado nesta terça-feira (6).

Esse calendário de apreciação do projeto havia sido anunciado há três semanas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), principal alvo dos protestos deste domingo, 4. Segundo líderes da base e interlocutores do Planalto, a tendência é de que a pressão pública retire a proposta de lei de abuso de autoridade da lista de prioridades de votação.

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Oficialmente, o discurso do governo é não se envolver em assuntos do Legislativo, embora haja uma expectativa de que o projeto não avance a ponto de chegar à mesa do presidente Michel Temer para decidir se veta ou sanciona as medidas. O Executivo defende foco total na agenda do Senado para a votação do segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos, que deve ser apreciada em segundo turno no dia 13.

O Planalto considerou que as manifestações não vão prejudicar as reformas. Avaliou também que Renan - mesmo sendo alvo dos protestos - está comprometido com a agenda de recuperação econômica. Temer foi preservado das críticas da rua, mas o Planalto, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de domingo, receia ser tragado pela onda de protestos.

O Planalto divulgou nota em que defendeu que os "Poderes da República estejam sempre atentos às reivindicações da população brasileira". "A força e a vitalidade de nossa democracia foram demonstradas mais uma vez, neste domingo, nas manifestações ocorridas em diversas cidades do País", declarou a Secretaria Especial de Comunicação.

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que é pessoalmente contra a votação do projeto. "A atualização de uma matéria de 1950 não pode ser prioridade agora", afirmou.

Provocação

O líder do DEM na Casa, senador Ronaldo Caiado (GO), disse que vai apresentar um requerimento de retirada de pauta da matéria. "Não podemos ter uma pauta provocativa nem podemos fazer uma queda de braço com a população", afirmou, avaliando que é preciso preservar a governabilidade de Temer. Ele foi ao ato na Avenida Paulista, em São Paulo.

Outra liderança da base disse não acreditar na votação do projeto amanhã. Uma das ideias seria remeter o projeto para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a fim de discuti-lo com integrantes do Judiciário e do Ministério Público.

Na noite desta quinta-feira (1), mais um episódio de violência foi registrado dentro de um dos trens do metrô do Recife. Uma passageira foi baleada durante uma tentativa de assalto, com o trem em movimento, e acabou morrendo.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a usuária foi ferida quando o trem estava se deslocando entre a Estação Shopping e Estação Imbiribeira, na zona sul do Recife. Um policial ferroviário ouvido pelo Diário de Pernambuco relatou que o disparo partiu de um outro passageiro, que reagiu após dois suspeitos anunciarem um assalto. 

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A Polícia Militar prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima para a Policlínica de Afogados. Edilene Maria ainda chegou com vida à unidade de saúde, mas não resistiu à gravidade do ferimento e a perda de massa encefálica.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa, pediu, neste sábado (19), que o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) seja demitido do cargo "imediatamente". O peemedebista baiano foi acusado pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de usar do próprio cargo para conseguir vantagens pessoais. Calero pediu demissão da pasta nessa sexta-feira (18), após, segundo declara em entrevista a um jornal de circulação nacional, ser ameaçado por Geddel a liberar um empreendimento imobiliário em Salvador embargado pelo Iphan, onde o articulador político do presidente Michel Temer (PMDB) adquiriu um imóvel.

"A narrativa do ex-ministro da Cultura expõe as víscera desse governo corrupto. Ele entregou o cargo para não ser obrigado a atropelar pareceres técnicos que negavam autorização para a construção de um prédio em uma área tombada, onde o Geddel tem investimentos. É escandaloso que um ministro extremamente poderoso dentro do governo, que trabalha na antessala de Temer, use do próprio cargo para coagir e ameaçar colegas em favor de interesses pessoais", criticou o líder do PT. "Se Temer tiver o mínimo de decência e de escrúpulo, demite Geddel hoje mesmo", complementou.

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O líder do PT informou que a bancada do partido fará um convite para que Marcelo Calero vá ao Senado explicar, publicamente, os fatos que redundaram em sua demissão. Além disso, também vão convocar Geddel para que explique as acusações que lhe foram imputadas pelo ex-ministro.

Humberto Costa também disse que vai ingressar com representações na Comissão de Ética da Presidência da República e no Ministério Público Federal para que abram investigação sobre o caso. Marcelo Calero é o quinto ministro do governo Temer a ser demitido após polêmicas. Na lista estão Romero Jucá (Planejamento), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Fabiano Silveira (Transparência) e Fabio Medina Osório (AGU). O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, é o novo ministro da Cultura. 

Após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse nesta quarta-feira (31) que vai chamar de volta o representante do país no Brasil. A informação foi divulgada por meio de seu perfil no Twitter.

“Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais compactuaremos com essas práticas, que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América. Toda a nossa solidariedade à companheira Dilma, a Lula e a todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre!”

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Também por meio das redes sociais, o presidente da Bolívia, Evo Morales, já havia dito que chamaria seu representante no Brasil de volta, caso o impeachment de Dilma fosse aprovado no Senado Federal. No Twitter, ele escreveu:

“Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de Dilma, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz”.

A postura do Sport diante do Grêmio, neste domingo (17), foi de impressionar. Primeiro, a forma como o time foi dominado pelo Tricolor no começo da partida, logo com uma bola na trave de Magrão aos dois minutos, assustou os torcedores leoninos que foram à Ilha do Retiro. Posteriormente, o Leão se impôs e abriu 2 a 0 no placar, enquanto o  início da segunda etapa impressionou pela forma rápida como a defesa rubro-negra tomou o empate. Quando muita gente achava que a tendência era a virada gremista, novamente o time pernambucano mudou sua forma de atuar e alcançou a vitória tão comemorada pelo técnico Oswaldo de Oliveira.

O comandante rubro-negro fez questão de elogiar a forma como a equipe se recuperou dentro da partida, após levar o empate. Para Oswaldo, os jogadores tiveram a calma necessária e voltaram a atuar com um bom futebol. O técnico acredita que a vitória precisa ser ainda mais valorizada pelo fato de ter sido em cima de uma das melhores equipes do Brasileirão.

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“Considero o Grêmio a equipe mais organizada do Campeonato. Foi uma grande e dificílima partida para nós. Fizemos cinco treinamentos durante a semana para termos condições de encarar e vencer um time qualificado como o Grêmio. Depois de alguns sustos, a equipe não se abateu e conseguimos reverter o placar”, opinou o técnico leonino.

Segundo Oswaldo de Oliveira, a vitória contra o time gaúcho foi um “divisor de águas” para o Sport. O treinador acredita que a atuação do time mostra que o trabalho de recuperação está sendo bem feito. “Foi sim um divisor de águas. Precisávamos de uma vitória convincente. O time está de parabéns e muita coisa de se deu pelo esforço dos jogadores, que trabalham com seriedade. Espero que daqui para frente a gente possa vencer”, comentou.  

A vitória do Leão deixou o clube rubro-negro na 17ª colocação, ainda na zona de rebaixamento, com 15 pontos. Já o Grêmio ficou no terceiro lugar, com 27 pontos. O próximo confronto do Sport será contra o Cruzeiro, no próximo domingo (17), fora de casa.

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Apesar da promessa do novo ministro Mendonça Filho (DEM) de que não haverá uma "gestão de choque", a classe artística recebeu com pesar a notícia oficial da extinção do Ministério da Cultura, agora unido à Pasta da Educação.

"Não há risco de descontinuidade, de interrupção nem de censura", disse o ministro na quinta-feira, 12, ao ser questionado sobre a junção dos dois ministérios no governo Michel Temer.

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Criado por um decreto de José Sarney em 1985, o MinC era um símbolo marcante da redemocratização, de acordo com Juca Ferreira, ministro do governo Dilma.

Veja algumas das reações de artistas à extinção do MinC:

Paulo Ricardo (músico e vocalista do RPM):

"Independente dos desdobramentos, acho fundamental o corte nesse número absurdo de ministérios. Na minha opinião, o inchaço da máquina é um dos maiores desafios que temos que enfrentar. Há uma simbiose intrínseca entre Educação e Cultura. Se bem administrado, a fusão pode funcionar. Mas, a princípio, sou a favor e estou otimista."

Lobão (músico):

"Uma maravilha! O MinC sempre foi uma excrescência! Muito feliz pela fusão e pelo nome de Mendonça Filho no MEC!"

João Barone (baterista do Paralamas do Sucesso):

"O Brasil, infelizmente, tem essa condição terrível de precisar desse insumos governamentais para a cultura. E, na verdade, a educação é que precisa muito mais do que além dessa merreca que acabam dando para a cultura. Se pararmos para analisar, a educação precisa de mais insumos, mesmo. A gente viveu durante esse período de vacas gordas uma certa ilusão de que a cultura seria levada a um outro patamar. Acho que fica todo mundo com pé atrás de que essas pequenas conquistas sejam melindradas com essa nova realidade. Espero que as discussões continuem e os avanços que foram feitos na cultura sejam mantidos."

Dado Villa-Lobos (guitarrista da Legião Urbana):

"Voltamos a viver como a 30 anos atrás. E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas."

Danilo Santos de Miranda (diretor regional do Sesc São Paulo):

"Lamento muito a fusão dos dois ministérios. São lógicas diferentes. Um gestor de uma área para lidar com todos os temas dos dois ministérios tem de ser múltiplo, pois a política que ordena a educação não é a mesma que ordena a cultura, que lida com um lado mais espontâneo, transgressor".

Luís Terepins (presidente da Bienal de São Paulo):

"Acho que ter só um ministério pode garantir um status melhor, mas tudo vai depender do ministro, de como serão alocados os recursos. Não tem mesmo muito sentido manter vários ministérios".

Heitor Martins (presidente do Masp):

"Ainda não tenho claro para mim, mas o Ministério da Cultura teve um papel importante no resgate da Bienal durante o período 2009/2010.Pode funcionar dos dois jeitos, porque alguns países europeus adotam esse modelo de fusão. De qualquer modo, não é mesmo necessário ter tantos ministérios".

Eduardo Saron (diretor do Itaú Cultural):

"Se a fusão contribuir para o incremento dos recursos da Cultura, cujo orçamento é equivalente ao de 2008, acho positivo. É preciso encontrar um ponto de equilíbrio, pois a Educação sempre teve recursos mais expressivos. Nossos governantes têm de considerar que a cultura precisa se tornar central nas políticas públicas".

Paulo Pasta (pintor):

"Quando se tira a autonomia das duas áreas, é uma prova do descaso do governo com a educação e a cultura. É uma regressão, um atraso, que remete à política do regime militar."

Milton Hatoum (escritor):

"O fim do MinC e do McT e a nomeação de políticos irrelevantes à frente desses e de outros ministérios não me surpreendem. Cultura, educação e pesquisa científica foram rebaixados. A pantomima continua. Numa crônica de 1949, Rubem Braga escreveu: 'Nossa vida política é, em seu jogo diário, de um nível mental espantosamente medíocre. Mental... e moral. Há uma cansativa tristeza, um tédio infinito nesse joguinho miúdo de combinação através das quais se resolve o destino da pátria'."

Elias Thomé Saliba (historiador):

"Vejo tal medida - como muitas outras que já estavam em curso nos últimos dois anos -com perplexidade. Se isto se concretizar na interrupção de projetos culturais em andamento, será lamentável. Na história brasileira, talvez desde Gustavo Capanema, todas as vezes que um governo minimizou a cultura por razões orçamentárias obscureceu as mentes mais criativas e só aprofundou a crise."

Paulo Werneck (curador da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP)):

"A fusão é mais um sinal do encurtamento de horizontes do País. Vai na contramão de uma tendência internacional de valorização da cultura como política de Estado. A Itália aumentou em 27% o orçamento para a cultura neste ano, com um bilhão de euros só para o patrimônio histórico. No ano passado, Portugal recriou o seu Ministério da Cultura e o México elevou a Conaculta, maior fomentadora de cultura do país, ao status de ministério. O consolo é pensar que, neste governo, a manutenção do ministério significaria apenas mais um cargo à espera de um bispo da Igreja Universal, como aconteceu com a Ciência e Tecnologia."

Ignácio de Loyola Brandão (escritor):

"Começou mal o período interino do vice-presidente. De cara, desaparece o Minc, sem que se saiba como será. Na verdade, governos jamais ligaram muito para a cultura. Nunca esperei nada de governos, de modo que para mim o que era ruim, ruim fica. Um projetinho aqui, um programinha ali, e pronto. Se alguém souber quando houve uma política cultural merece o prêmio Nobel ou a mega sena. Nenhuma surpresa. Que o vice poeta tenha piedade."

Ricardo Lísias (escritor):

"Não sei como os artistas que apoiaram o golpe não morrem de vergonha!"

Humberto Werneck (jornalista e escritor):

"É um retrocesso absurdo fazer com que a Cultura volte a ser um apêndice da pasta da Educação. Desconfio que o governo provisório esteja apenas jogando para a torcida mais desinformada, ou seja, querendo faturar em cima de um corte que seria não nas verbas, mas apenas no número de ministérios. Se não for isso, pior ainda - pode-se imaginar que o orçamento da Cultura, já insuficiente, agora, com a pasta reduzida a apêndice, vai ficar ainda menor."

Luís Antonio Torelli (presidente da Câmara Brasileira do Livro):

"A Câmara Brasileira do Livro está atenta a todos os passos para a superação da crise brasileira e continuará a cobrar robustas políticas para a Cultura e para a Educação, em especial para o livro e a leitura."

Laura Erber (escritora, artista plástica e editora):

"A anunciada incorporação do Ministério da Cultura pelo Ministério da Educação deve ser recebida com perplexidade. A mensagem é bastante clara e sinaliza que, para o governo interino, cultura é algo supérfluo e sujeita a todo tipo de achatamento e descarte. Significa que entramos novamente em um período de obscurantismo cultural no que diz respeito às ações do Estado, como foi a era Collor que devastou diversos setores artísticos do País e deixou as instituições artísticas órfãs por muitos anos. Com todas as críticas que possamos fazer às políticas públicas para as artes do governo PT, ele teve certamente o grande mérito de assumir suas responsabilidades na área cultural, desencadeando debates cruciais, que ressignificaram e mudaram a compreensão das ações estatais no campo da cultura. Vejo essa fusão de ministérios como a interrupção de um processo fundamental de democratização da cultura que precisava amadurecer para rever os modelos de incentivo fiscal e as estratégias de descentralização."

Abrelivros, emitido por seu Presidente, o Sr. Antonio Luiz Rios:

"Entendemos que qualquer avaliação neste momento deva ter como referência a grave crise econômica que vivemos e a perspectiva de construção dos caminhos para a sua superação. A união dos ministérios da Cultura e da Educação deve ser vista nesse contexto. É claro que, para que as duas áreas sejam plenamente contempladas, apesar da escassez de recursos, é preciso que se estabeleça uma cultura de fusão, em contraposição à de incorporação: nem a cultura pode estar subjugada à educação, nem a educação à cultura. Essa fusão, caso ocorra de fato e não apenas formal e burocraticamente, pode encerrar um potencial muito positivo para as políticas públicas no País, ao tratar educação e cultura de forma integrada, sem as compartimentações usuais, em geral forçadas. Do ponto de vista das políticas de incentivo à leitura e de livros, podemos ter efeitos bem positivos."

Odilon Wagner (ator):

"Sob o guarda chuva da cultura encontram-se todas as áreas da economia criativa, são setores produtivos, que geram emprego, renda, conhecimento e cidadania. Não se trata de ideais partidários. Os partidos mudam, entram ministros, saem ministros, mas devemos lutar por políticas públicas de estado, que sejam permanentes no Ministério da Cultura. Conquistamos há quase 30 anos o direito a um Ministério que pense exclusivamente a vasta e pujante cultura nacional. Ele não foi criado para acomodar "amigos e aliados políticos". NÃO À JUNÇÃO COM A EDUCAÇÃO!"

Ruy Cortez (diretor teatral e produtor):

"A fusão dos ministérios é um enorme retrocesso, reflexo de um projeto neoliberal que não reconhece a centralidade e a magnitude que a cultura deve ocupar no processo de transformação do país. Esse projeto neoliberal que começa a ser implantado está superado internacionalmente e o Brasil, que ocupava até ontem uma posição de "avant-garde" em assuntos de política cultural internacional, não pode aceitar esse retrocesso."

O volante Hudson, do São Paulo, disse nesta segunda-feira (28) que o time tem que pegar como exemplo dois jogos que fez na fase de grupos da Copa Libertadores para tentar repetir o nível da atuação e superar a recente crise de maus resultados. Para o jogador, as partidas contra o Cesar Vallejo, no Pacaembu, e diante do River Plate, na Argentina, foram as melhores da equipe no ano.

"Contra o César Vallejo em casa tivemos um volume de jogo muito grande. Tivemos uma excelente postura contra o River Plate. Contra o Água Santa não sei se é parâmetro por não ser da nossa divisão, mas fomos bem também", explicou o volante. A equipe superou uma sequência de jogos sem ganhar e nos dois últimos compromissos, ganhou do Botafogo, no Pacaembu, e empatou com o Santos, na Vila Belmiro, ambos pelo Campeonato Paulista.

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Hudson disse que o resultado no clássico do último domingo dá confiança para o São Paulo evitar uma nova série de resultados negativos e conseguir confirmar vagas nas fases seguintes do Estadual e da Libertadores. "É normal que falem em crise e desestabilização em time grande. O que temos de fazer é não perder os jogos e mostrar um bom padrão, algo que temos muito a melhorar", afirmou.

A equipe se reapresentou na manhã desta segunda-feira depois do empate em 1 a 1 com o Santos e realizou um jogo-treino no CT da Barra Funda. Os reservas enfrentar a equipe sub-20 do clube e ganharam por 3 a 0, com gols de Alan Kardec, Kelvin e Lucão. Em recuperação de lesão na coxa direita, o meia Michel Bastos treinou normalmente e pode ser a novidade para o jogo de quarta-feira contra o Linense, fora de casa.

O governo recebeu com perplexidade e surpresa as notícias da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MT) na qual ele teria tratado da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras e tentado envolver a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tentativa de interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário.

O novo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o governo vai responder às acusações. Depois da cerimônia de sua posse, ele se reuniu com a presidente Dilma Rousseff. "Se o Delcídio fez delação premiada, não tem credibilidade nenhuma. Ele mandava recados com ameaças se não fosse tirado da prisão. Dizia que ia retaliar o governo", declarou Cardozo.

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Toda a movimentação de assessores do Planalto foi no sentido de desqualificar as afirmações. A presidente Dilma, depois de participar da cerimônia de posse dos novos ministros, não quis responder a perguntas sobre a delação.

Mas, pouco antes, usou seu discurso para criticar "vazamentos seletivos e ilegais", fazer defesa do seu governo, dizendo que a corrupção não começou na gestão petista e que todos têm direito à presunção de inocência e não pode haver "execração pública" de ninguém.

O tema tomou conta da cerimônia de posse dos três novos ministros da Justiça, da Advocacia-Geral da União e da Controladoria-Geral da União.

Os ministros da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva, e o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, disseram que não tinham visto a denúncia e que só falariam depois.

O ex-advogado da União Luis Inácio Adams disse que o senador "não é a testemunha mais crível da República". Portanto, o governo ainda não tem uma resposta e ainda vai construir um discurso conjunto para apresentar.

Mas, o fato é que a delação de Delcídio já era um fator de preocupação no Planalto, assim como uma possível delação do marqueteiro João Santana e sua mulher. Os discursos iniciais dos assessores palacianos são de que as afirmações são "sem consistência" e que "falta materialidade".

Mas o governo sabe que tem de "medir as palavras" que vai usar para falar de Delcídio porque, até o ano passado, ele era o líder do governo no Senado, ou seja, representava o Planalto no Congresso. Além disso, tinha trânsito não só no Planalto, como no Alvorada, residência da presidente Dilma.

Vários petistas também estavam presentes à cerimônia no Planalto na manhã desta quinta-feira e também se mostraram preocupados, mas tentando salientar que "se houve delação, ele tem de apresentar provas".

Após a cerimônia do Planalto, o deputado Paulo Teixeira, por exemplo, declarou que "não são verdadeiras as afirmações de Delcídio". E emendou: "toda a atuação que Delcídio fez foi em benefício próprio e em interesse próprio".

Outros petistas reconhecem que o fato de o partido ter "largado" Delcídio pode ter ajuda a deflagrar a ira do senador, que está "muito magoado".

O governo reconhece que este novo ingrediente da delação de Delcídio, que acabou se tornando uma "fera ferida", poderá prejudicar o processo de impeachment da presidente Dilma, que o governo tentava deixar em segundo plano, para se concentrar na pauta econômica em apreciação no Congresso.

A troca do ministro da Justiça em meio à Operação Lava Jato preocupa os delegados da Polícia Federal. Nesta segunda-feira, 29, José Eduardo Cardozo deixou a pasta e foi para a Advocacia Geral da União (AGU) - substituindo Luis Inácio Adams. Para o lugar de Cardozo chega Wellington César, ex-procurador-geral de Justiça da Bahia.

A principal entidade da categoria divulgou nota nesta segunda-feira, na qual alega ter recebido com "extrema preocupação" os rumores de que Cardozo pediu para deixar o Ministério da Justiça devido às pressões que vinha sofrendo do PT pelo avanço das investigações da PF envolvendo imóveis utilizados pelo ex-presidente Lula. Segundo Edson Garutti, os delegados querem que o ministro da Justiça "seja quem for" assuma o compromisso de fortalecer a autonomia da Polícia Federal.

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"Não chegue na pasta sendo uma marionete, colocada ali para controlar as investigações da Polícia Federal. O ministro, quem quer que seja, tem de chegar, sabendo seu papel, que é fortalecer as instituições", sugere Garutti.

Wellington César foi indicado ao cargo pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner - citado na Operação Lava Jato. Na quarta-feira, 24, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar menção a Jaques Wagner, feita em delação premiada colhida no âmbito da Operação Lava Jato.

Apesar de serem informações prestadas no curso das investigações sobre corrupção na Petrobras, os apontamentos da delação são referentes à esfera eleitoral e por isso não foram analisadas pelo relator da Lava Jato no Tribunal, ministro Teori Zavascki.

"Há um murmurinho ainda de que ele (Wellington César) seria indicação de Jaques Wagner. Eu não sei se foi ou não foi. Jaques Wagner é um dos investigados da Lava Jato. Não teria legitimidade nenhuma. Como um investigado da principal investigação vai indicar o ministro da Justiça? Não sei se isso é verdade ou não. Estou falando o que eu ouvi na imprensa. Se for verdade, estamos muito mal", afirma o diretor regional da Associação dos Delegados da PF em São Paulo, delegado Edson Garutti.

O delegado pediu o apoio da população. "Já percebemos que fortalecimento de uma instituição policial não é algo muito prazeroso para os políticos. Os políticos só fortalecem a polícia quando isso é uma exigência da população. A gente chama a população para que fique atenta, preste atenção nos movimentos que estão acontecendo, que cobre dos seus governantes a questão da justiça, que a polícia tenha condições de fazer seu trabalho", finalizou Garutti.

Três dias depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizer em entrevista a blogueiros que "daqui para a frente" iria "processar todo mundo", seus advogados examinam medidas judiciais contra o promotor Cassio Conserino.

O promotor, que alega estar apenas dando transparência a um caso de interesse público, investiga o apartamento tríplex reservado ao ex-presidente na praia de Astúrias, no Guarujá, cidade do litoral de São Paulo. Ele afirma que já tem indícios suficientes para apresentar denúncia por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio contra Lula.

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Em nota intitulada "violência contra Lula: promotor anuncia denúncia sem ouvir defesa", o Instituto Lula nega que o ex-presidente e sua família tenham cometido os crimes e acusa Conserino de violar a lei e o estado democrático de direito ao anunciar, via imprensa, que pretende denunciar o petista antes mesmo de ouvir a defesa. A intenção do promotor foi divulgada em entrevista à revista Veja.

Conserino, também por meio de nota, negou ter antecipado a decisão. Segundo ele, as evidências abrem a "possibilidade" da denúncia.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o promotor defendeu o direito dos promotores de darem transparência a inquéritos de alto interesse público.

"Informar a sociedade sobre uma investigação de evidente interesse público, por meio de uma imprensa livre não me parece violar a lei, especialmente porque o sigilo da investigação foi baixado. Além disso somos promotores de Justiça e trabalhamos em prol e para a sociedade, que merece tomar ciência de investigações dessa envergadura", disse ele.

A nota do Instituto Lula também faz menção à revista Veja, que, na sua avaliação, "utilizou a entrevista do promotor para mais uma vez ofender e difamar o ex-presidente Lula e será objeto de nova ação judicial por seus repetidos crimes".

O Ministério da Justiça refutou com veemência denúncias dos delegados de Polícia Federal - por meio de sua entidade de classe -, de que o governo está levando a corporação ao sucateamento. Em ofício encaminhado à Associação Nacional dos Delegados da PF nesta quarta-feira (30) o secretário-executivo do Ministério da Justiça Marivaldo Pereira afirma que "não há qualquer paralisação de projetos ou atividades estratégicas na PF".

O documento é uma resposta à carta da entidade dos delegados ao ministro José Eduardo Cardozo por meio da qual os profissionais manifestam irritação com o corte de R$ 133 milhões que o Congresso promoveu no orçamento da PF para 2016. Os delegados cobraram reação de Cardozo e exigiram "menos discursos".

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"Ao contrário do que a entidade alegou em ofício dirigido ao ministro de Estado José Eduardo Cardozo, os dados demonstram que nos últimos anos ocorreu o fortalecimento da Polícia Federal", diz a petição subscrita pelo secretário-executivo do Ministério.

"Desde 2003, o orçamento total da instituição, considerando valores atualizados, aumentou em mais de 43%. De 2011 a 2015, o valor total empenhado para gastos com a Polícia Federal cresceu mais de 25%. Desconsiderando o gasto com pessoal, esse crescimento foi de mais de 32%. E, no próximo ano, o Orçamento da instituição será maior do que o de 2015", diz o texto.

O Ministério da Justiça classificou, em nota, de "equívocos injustos e absurdos" as informações divulgadas pela direção da Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF) - a carta da entidade foi subscrita por seu presidente, Carlos Eduardo Sobral e por mais 36 delegados da PF.

Segundo a assessoria de Cardozo, "em 2015, ano de forte restrição orçamentária, a Polícia Federal manteve um orçamento praticamente idêntico àquele executado em 2014".

Marivaldo Pereira assinala que para garantir a estabilidade orçamentária da PF como meta prioritária do Ministério da Justiça "foi necessário impor cortes significativos em outras áreas e até mesmo uma redução substancial dos gastos de gestão".

O Ministério da Justiça assinala, ainda, "os avanços legais obtidos para melhoria das investigações". Na resposta aos delegados, por meio de sua assessoria, Cardozo cita a aprovação das leis de Combate às Organizações Criminosas e de Combate à Lavagem de Dinheiro. O ministro também destaca as leis que disciplinam a investigação pelo delegado de Polícia e a que facilita a extradição de criminosos internacionais.

A nota divulgada nesta quarta, 30, diz, ainda. "Embora lamente a recusa da Associação dos Delegados de Polícia Federal em dialogar e o fato de que alguns possam enveredar por embates políticos intermináveis e absolutamente improdutivos, o Ministério da Justiça reafirma a crença no diálogo como melhor caminho para superar desafios e dar continuidade ao intenso processo de fortalecimento que a Polícia Federal tem vivenciado nos últimos anos."

Os setores da indústria brasileira que compram aço como matéria-prima para seus produtos foram surpreendidos pelo anúncio da intenção do governo de elevar a alíquota de importação do insumo, de uma faixa que vai de 8% a 14% para algo entre 15% a 20%. Diante disso, 12 entidades nacionais se reuniram na manhã desta quarta-feira, 25, para discutir a medida e planejar uma ação para impedi-la.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastorza, disse na sede da entidade, em São Paulo, que soube da intenção do governo pela imprensa e imediatamente ligou para o ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior, Armando Monteiro, na quinta-feira passada. O ministro disse a ele que nada estava decidido, mas que tudo seria definido em oito dias, ou seja, até a próxima sexta-feira.

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Com pouco tempo hábil para pressionar o governo contra o aumento, Pastoriza mandou uma carta para a presidente Dilma Rousseff, na qual faz críticas à medida. Em seguida, enviou a carta a outros ministros da área econômica e para lideranças de outras entidades de indústrias que consomem aço. Pastoriza recomendou às entidades que façam suas próprias cartas e as divulguem.

O presidente da Abimaq afirmou também que, como o governo pretende resolver esta questão nesta semana, não terá tempo para marcar reuniões com os ministros, que precisam de mais antecedência para marcar encontros. A saída encontrada por ele e pelas demais entidades foi convocar uma coletiva de imprensa para manifestar a insatisfação com o aumento da alíquota. Eles criticam a medida porque teriam de pagar mais caro pelo aço que importam, justamente em um ano de crise econômica.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira que seu país será forçado a responder se mais incidentes ocorrerem, após a queda de um avião russo atingido pelas forças da Turquia na terça-feira. "Após o que aconteceu ontem, nós não podemos excluir algum tipo de outros incidentes. E se eles ocorrerem, nós, de uma maneira ou de outra, teremos de responder", afirmou Putin.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que a Rússia reforçará suas defesas aéreas na região da base russa na Síria e que um novo míssil cruzador foi posicionado na costa da Síria, pronto para destruir qualquer ameaça para a campanha de ataques aéreos de Moscou na Síria.

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O ministro disse também que a base russa Hmeimim receberá um sistema de defesa aérea S-400, um dos mais poderosos da Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Assim como os cerca de 50.000 que confirmaram presença, pelo Facebook, no evento "Orgia gigante Praça da República" - em reação aos atentados da última sexta-feira -, com humor e uma dose de provocação, vários franceses estão reivindicando on-line seu direito à liberdade nos costumes.

Desde sábado, os convites para festas se multiplicam como atos de resistência, invocando a liberdade dos prazeres: música, álcool, amores homo e heterossexuais e a liberdade religiosa. Até esta segunda-feira, pelo menos 30.000 diziam querer participar do evento "Let's play, Paris é sempre uma festa".

Convites para comer e beber nos terraços, jardins e varandas - "Tous au Bistrot" - se replicaram em dezenas de eventos no Facebook por toda a França, com slogans que se transformam em ato político: "porque é preciso continuar a viver", "porque não temos medo", "vamos mostrar a eles que não nos dobraremos jamais".

"Je suis ... en terrasse", postam os internautas, em referência a "Je suis Charlie", expressão que correu o mundo e marcou a solidariedade com o semanário satírico francês de mesmo nome, atacado por jihadistas no início de janeiro.

Nesse mesmo espírito, milhares de pessoas compartilharam em suas redes sociais uma "Carta ao Daesh" (acrônimo em árabe para Estado Islâmico), intitulada "Sim, eu sou imoral e idólatra" (em tradução livre), escrita por um habitante de Toulouse, em homenagem à prima, morta nos atentados de sexta-feira, em Paris.

"Caro Daesh", escreve, "eu tenho uma confissão: eu também sou um imoral e um idólatra. Eu amo a vida, o rock, os restaurantes e, às vezes até, assistir a uma partida de futebol. Mea culpa, mea maxima culpa. Eu sou um Cruzado, como você diz. Um Cruzado da liberdade, do amor e da convivência".

"Minha prima era uma mulher livre e feliz", lembra, acrescentando que "horror supremo, também era uma intelectual, que amava sua profissão de professora de Letras na faculdade".

"Porque, sim, aqui, as mulheres não apenas têm o direito de estudar, como também de ensinar. Assim como têm o direito de ir aonde tiverem vontade, ouvir música, beber álcool e gostar de quem quiserem", continuou.

"Resumindo, de aproveitar essa liberdade que lhes causa tanto horror. E Paris, 'a capital das abominações e da perversão', como vocês dizem, há muito tempo se tornou representante dessa liberdade", completou.

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