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Profissionais residentes de diversos estados denunciaram, nesta sexta-feira (10), um atraso nos pagamentos das bolsas-salários. Segundo declaração do Colegiado do Fórum Nacional de Residentes em Saúde (FNRS), receberam a bolsa apenas os residentes com filiação ao banco Itaú, referenciados pelo Ministério da Educação, ou que recebem pelas instituições de ensino.

Os trabalhadores da residência deveriam receber a bolsa até o quinto dia útil do mês. Em uma lista feita feita pelo FNRS, mais de 40 programas constam com atraso de pagamento nos estados de Paraná, Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão e Distrito Federal.

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“Lembremos que o atraso nas bolsas é uma pauta histórica do movimento de residentes, tendo sido uma das principais pautas em paralisações e greves nos últimos anos, principalmente durante o período da pandemia da COVID-19. Nota-se que a instituição pagadora novamente reproduz o mesmo problema há anos, sem que seja solucionado”, declara o FNRS.

O coletivo diz que os residentes em área profissional de saúde contam apenas com as bolsas como fonte de renda e possuem uma carga horária semanal e exclusiva de 60h, sem nenhuma outra forma de benefícios como auxílio deslocamento, alimentação ou moradia. Programas de Residência em Saúde paralisaram suas atividades nesta sexta (10) para reivindicar os pagamentos e denunciar os atrasos. 

No relato do Coletivo Gaúcho de Residentes em Saúde (CGRS), aderiram à paralisação os programas de Atenção Básica e Saúde Mental da Unisinos; dos programas multiprofissionais do HCPA; de Saúde da Família da UNIJUÍ/FUMSSAR; dos programas de Atenção em Neurologia, Urgência e Emergência, Materno Infantil, Saúde Mental, Oncologia e Cardiologia do HC de Passo Fundo; e do programa de Saúde do Adulto e do Idoso e Saúde Comunitária da Ulbra Canoas.

O LeiaJá entrou em contato com o Ministério da Saúde (MS) sobre este caso. Em nota, a assessoria informa que “já deu início aos pagamentos das bolsas dos residentes nesta sexta-feira (10)” e que a situação está sendo regularizada.

“Vale ressaltar que, excepcionalmente, em virtude de um problema no sistema que faz a transferências para as instituições bancárias, alguns pagamentos não puderam ser realizados na data prevista. A situação já está sendo regularizada”, afirma o Ministério.

Médicos residentes do 2° Ano de Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) reclamam da contratação de profissionais inexperientes para a supervisão e até de ausência deles em plantões, o que prejudicaria o atendimento dos pacientes. Os residentes já falam em paralisação e denunciaram a situação em carta ao HC, ao Sindicato dos Médicos e ao Ministério Público. O HC afirma estar checando as informações e diz que as empresas contratadas são avaliadas diariamente.

A carta, apócrifa, diz que residentes sem supervisão chegaram a cuidar de quatro salas cirúrgicas simultaneamente, sendo que "mesmo um formado não poderia, ética e juridicamente, anestesiar mais de um paciente". Pacientes neurocríticos foram erroneamente sedados, afirmam, com sevoflurano (medicamento que dá perda de consciência suave) em doses altas, o que "comprovadamente piora o desfecho neurológico pelo aumento da pressão intracraniana".

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Os episódios envolveriam também crianças e recém-nascidos "anestesiados por assistentes que há anos não atuam em ambiente de urgência e emergência, e que podem incorrer em inúmeros erros de medicação e condutas". Segundo os residentes, os casos ocorreram no Pronto-Socorro Cirúrgico do Instituto Central, referência estadual. É neste local onde são realizados os plantões dos estudantes de primeiro e segundo ano de residência médica. "É uma experiência ímpar para nós e para os residentes de especialidades cirúrgicas, o que nos prepara para atender pacientes extremamente graves, principalmente politraumatizados", diz outro trecho da carta.

Nesse contexto, residentes afirmam que pacientes são prejudicados, pois não recebem a "assistência necessária, correta e merecida". O texto diz que foram feitos relatos à preceptoria da Residência Médica e aos chefes do serviço, e que outras áreas do hospital, como enfermagem, teriam testemunhado as irregularidades.

TERCEIRIZAÇÃO

O Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo (Simesp) aponta que as reclamações dos médicos residentes do HC se tornaram mais comuns com o avanço da terceirização na contratação de anestesiologistas no local. Segundo a entidade, os anestesiologistas são profissionais que trabalham por plantão, sem prática laboratorial e que ficam à disposição para trabalhar nas cirurgias, o que facilita a terceirização.

Os representantes do sindicato também apontam um prejuízo educacional para os futuros médicos. Afirmam que os profissionais terceirizados não atuam como preceptores, com compromisso com o ensino, mas apenas como prestadores de serviços.

'Contratados são avaliados diariamente', afirma HC

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) afirma que as informações apontadas em carta apócrifa estão sendo checadas. Segundo a direção, o HC mantém quadro próprio de anestesiologistas, recentemente reforçado por outros profissionais de empresas terceirizadas para garantir a assistência à população, especialmente com a retomada dos procedimentos cirúrgicos eletivos após o período mais crítico da pandemia, em que estes tiveram de ser suspensos.

"As empresas contratadas são especializadas e avaliadas diariamente pela coordenação do HC, não havendo até o momento nenhuma evidência de queda da qualidade do atendimento prestado aos pacientes", diz o hospital. "O HC garante que todos os protocolos de segurança assistencial são adotados e o número de anestesistas é constantemente ajustado à demanda, prevendo que o profissional atenda um paciente por vez, conforme Resolução 2174/2017 do Conselho Federal de Medicina."

O centro médico paulistano é referência para todo o Estado de São Paulo e recebe casos de urgência e emergência, incluindo os pacientes transportados pelos helicópteros Águia da Polícia Militar.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educçaão (MEC) anunciou que, provavelmente, não conseguirá arcar com os pagamentos dos 14 mil residentes médicos de hospitais federais e outros cerca de 100 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A declaração foi dada pelo coordenador da equipe de educação de transição, ex-ministro e atual professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Henrique Paim.

“Nossa maior preocupação é o não ter como pagar os serviços já executados para o MEC, para as universidades, para o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)”, disse, afirmando que o próprio ministro da Educação, Vitor Godoy, se mostrou preocupado com o assunto.

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Em resposta às medidas de contingenciamento, a Capes divulgou uma nota onde delega a responsabilidade do bloqueio orçamentário ao Ministério da Economia e cobra o desbloqueio urgente do dinheiro. Confira na íntegra:

“A CAPES recentemente sofreu dois contingenciamentos impostos pelo Ministério da Economia, o que a obrigou a tomar imediatamente medidas internas de priorização, adotando como premissa a necessidade urgente de assegurar o pagamento integral de todas as bolsas e auxílios, de modo que nenhuma das consequências dessas restrições viesse a ser suportada pelos alunos e pesquisadores vinculados à Fundação.

Não obstante, mesmo após solucionados os problemas acima, a CAPES foi surpreendida com a edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022, que zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro (Anexo II), impondo idêntica restrição a praticamente todos os Ministérios e entidades federais.

Isso retirou da CAPES a capacidade de desembolso de todo e qualquer valor - ainda que previamente empenhado - o que a impedirá de honrar os compromissos por ela assumidos, desde a manutenção administrativa da entidade até o pagamento das mais de 200 mil bolsas, cujo depósito deveria ocorrer até amanhã, dia 7 de dezembro.

Diante desse cenário, a CAPES cobrou das autoridades competentes a imediata desobstrução dos recursos financeiros essenciais para o desempenho regular de suas funções, sem o que a entidade e seus bolsistas já começam a sofrer severa asfixia.

As providências solicitadas se impõem não apenas para assegurar a regularidade do funcionamento institucional da CAPES, mas, principalmente, para conferir tratamento digno à ciência e a seus pesquisadores.

A CAPES seguirá seus esforços para restabelecer os pagamentos devidos a seus bolsistas tão logo obtenha a supressão dos obstáculos acima referidos”.

Uma casa de repouso no Japão "contrata" bebês para um trabalho essencial: acompanhar seus residentes e fazê-los sorrir, em troca de fraldas e leite em pó.

Os novos "funcionários" do estabelecimento localizado em Kitakyushu (sudoeste) devem ter menos de quatro anos e seus pais devem assinar um contrato que estipula que os filhos devem "ir para o trabalho quando quiserem".

Eles podem fazer uma pausa "quando estão com fome ou com sono", detalha o contrato.

Até agora, mais de 30 famílias inscreveram seus bebês para acompanhar mais de 100 idosos, a maioria na casa dos oitenta anos, afirmou a diretora do estabelecimento, Kimie Gondo.

"O simples fato de ver os bebês os faz sorrir", disse à AFP.

Um anúncio de emprego colado em uma parede do estabelecimento diz em letras grandes "Estamos contratando!" e informa os solicitantes que serão pagos por seus serviços em fraldas e leite em pó.

"Os bebês permanecem o tempo todo com suas mães. É como se elas os levassem para passear no parque", explica Gondo.

Os residentes parecem estar muito contentes com os novos funcionários, conversam com eles e os abraçam.

"Eles são muito fofos, me lembram da época em que eu tinha bebês", disse uma moradora a um canal de televisão local.

Até agora, a iniciativa teve excelentes resultados, segundo Gondo. "Algumas crianças têm um ótimo relacionamento com nossos moradores, como avós e netos", afirma.

Na manhã desta sexta-feira (25), foi realizado o acolhimento dos 1.403 novos residentes, entre médicos e profissionais da saúde, que irão contribuir no Sistema Único de Saúde (SUS). O evento foi promovido pela Secretaria Estadual de Saúde e ocorreu de forma remota com transmissão ao vivo, através do canal do YouTube da Escola de Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE).

O acolhimento contou com a participação do médico pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Imunizações, Eduardo Jorge da Fonseca, e do secretário estadual de Saúde, André Longo, e do secretário estadual de Saúde, André Longo.

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"Com investimentos crescentes a cada ano, a gestão estadual vem trabalhando no sentido de ampliar e fortalecer as redes de atenção à saúde. Apesar da queda nos recursos federais nos últimos anos, Pernambuco manteve a expansão de programas de residências em áreas estratégicas do SUS. É importante ressaltar que o Estado financia mais de 70% das bolsas de residências. Para este ano de 2022, com um aumento de 23,29% no valor das bolsas pagas aos residentes médicos e residentes em área profissional da saúde - saindo dos atuais R$ 3.330,43 para R$ 4.106,09 - Pernambuco deve destinar cerca de R$ 108,5 milhões para a política de Residências em Saúde", informa André Longo. O Estado de Pernambuco é referência nacional na oferta de programas de residência e se apresenta como um dos principais polos de formação do País.

O início das atividades dos residentes se dará dia 1º de março, nas redes de saúde estaduais e municipais, unidades filantrópicas e privadas do estado de Pernambuco. Atualmente, há 3,2 mil residentes em formação, vinculados a 401 programas de Residência Médica e Multiprofissional. Foram ofertadas 1.403 vagas, sendo 791 para programas de Residência Médica e 612 para programas de Residência Multiprofissional e Uniprofissional para a rede de saúde de Pernambuco.

"Não podemos esquecer, ainda, que durante a pandemia os profissionais de saúde residentes atuaram incansavelmente junto à população para prestar os cuidados necessários, apoiados na ciência e nos conhecimentos teóricos e práticos desenvolvidos ao longo da sua formação. Nos últimos oito anos - 2015 a 2022 - o número de vagas ofertadas pelos programas de residência cresceu 32,8%, passando de 1.213 vagas para 1.805, fazendo com que o investimento na formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde fosse sempre progressivo", disse André Longo.

Em 2022 tiveram a abertura de programas em Medicina Intensiva, Medicina de Família e Comunidade e Clínica Médica, além de Enfermagem em Oncologia e Multiprofissional em Terapia Intensiva. Vale ressaltar também o credenciamento do Hospital Alfa para oferta de programas de Residência, nas especialidades de Clínica Médica e Medicina Intensiva. Inicialmente o Hospital foi estruturado para atendimento dos pacientes com Covid-19, se estabelece, com a abertura de programas de Residência Médica,  especializada na Rede Estadual de Saúde.

Os primeiros residentes aprovados no Exame Nacional de Residência Ebserh (Enare) foram recepcionados, na última segunda-feira (1°), de forma virtual, pelo presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC), Oswaldo Ferreira.

Ao todo, a seleção ofertou 405 vagas e apenas 20 delas não foram ocupadas, contabilizando menos de 5% do total. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a residência em “médico da família e comunidade” teve todas as suas vagas preenchidas.

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Entre as oportunidades, foram disponibilizadas 304 para 41 especialidades de residência médica, oito para a residência uniprofissional (entre enfermagem e física médica) e 93 para a residência multiprofissional, que inclui enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, odontólogos, nutricionistas e profissionais de educação física.

Essas vagas foram destinadas para os seguintes hospitais: Campo Grande (Humap-UFMS/Ebserh), Teresina (HU-UFPI/Ebserh), Salvador (Hupes-UFBA/Ebserh), Aracaju (HU-UFS/Ebserh), Lagarto (HUL-UFS/Ebserh), Manaus (HUGV-Ufam/Ebserh), Araguaína (HDT-UFT/Ebserh) e São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), além do Hospital da Força Aérea Brasileira (HFAB).

As provas foram aplicadas no dia 10 de janeiro, em todas as capitais do país e nas cidades de Araguaína (TO), São Carlos (SP) e Lagarto (SE), com a presença de 2.787 candidatos.

O Hospital São Paulo, centro de referência na zona sul de São Paulo, já tem cerca de 600 residentes em greve. O início da paralisação dos estudantes de 27 especialidades foi marcado por manifestação nesta sexta-feira, 12, em frente à unidade de saúde. Eles alegam más condições de trabalho e garantem que será mantida 30% da equipe para atendimentos de urgência e emergência na unidade, que também atende pacientes da covid-19.

A greve no hospital, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), começou na terça-feira, 9, apenas com os residentes de clínica médica. No mesmo dia, os estudantes das demais áreas informaram que também iriam aderir à paralisação. Por lei, o aviso tem que acontecer com 72 horas de antecedência.

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"Estamos sem medicamentos, sem exames, sem materiais, sem condições", dizia um dos cartazes no ato desta sexta. "Recusamos trabalhar sob tais condições", informava outro. Havia também pedidos de socorro pelas dificuldades enfrentadas para trabalhar.

Em nota ao Estadão na terça, o Hospital São Paulo havia reconhecido dificuldades de abastecimento e prometido resolver os problemas ainda nesta semana. Procurada novamente pela reportagem nesta sexta, a direção da unidade ainda não se manifestou.

Em nota, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), diz acompanhar a situação e avalia como absurdo que em um dos três principais hospitais de alta complexidade da cidade atue desde o final de 2020 com falta de álcool, luvas de procedimento, seringa, sonda e gaze.

"Exames laboratoriais simples como hemograma e sorologia também estão em falta, sem contar medicamentos como omeprazol e buscopan composto. A população não pode pagar a conta da má administração dos recursos públicos. Os residentes entram em greve como uma luta por dignidade aos seus pacientes", diz Augusto Ribeiro, diretor do Simesp.

Para retomar ao trabalho, os residentes pedem a reposição de insumos básicos com garantia de regularidade de estoque e distribuição adequada pelos próximos meses. Também pedem plano de contingência para resolução da crise de desabastecimento, maior aporte de recursos municipais, estaduais e federais para Hospital São Paulo e, por fim, que não sejam reduzidas as vagas para residência médica nos próximos anos.

Unidade teve queda de recursos no 2º semestre

Por causa da pandemia, houve aumento de leitos e, inicialmente, também de verba pública e privada para o Hospital São Paulo. No 2º semestre, os recursos minguaram, mas não o volume de trabalho, com cerca de mil atendimentos por dia.

Ligado à Unifesp, o HSP não é administrado diretamente pelo governo federal. É gerido por um conselho com representantes de várias entidades, incluindo a Unifesp, as Escolas Paulistas de Medicina e de Enfermagem e a SPDM, organização sem fins lucrativos de prestação de serviços em saúde. O orçamento de 2020 não foi revelado.

O HSP é um dos três principais centros médicos de alta complexidade da capital, ao lado do Hospital das Clínicas e da Santa Casa. A unidade, na zona sul, cobre uma área de mais de 5 milhões de habitantes.

Mesmo quando a curva de casos diminuiu na cidade, o hospital continuou com ocupação de leitos no limite. A unidade funciona com portas abertas e houve grande demanda de casos represados das outras doenças, de pacientes que evitaram buscar tratamento logo nas primeiras semanas da quarentena.

No início da semana, o Estadão flagrou pacientes não covid sendo atendidos no corredor, correndo o risco de serem infectados por pacientes com coronavírus. Isso porque, para chegar à sala de isolamento, aqueles que estão infectados com o coronavírus precisam passar pelo corredor, o que eleva o risco de transmissão, segundo os grevistas.

A Flórida impôs a exigência de comprovação de residência para vacinar contra a Covid-19, em um esforço para conter o chamado "turismo de vacinas".

A medida, no entanto, fará com que os imigrantes sem documentos não sejam imunizados, assim como os sem-teto e de baixa renda, denunciam os líderes comunitários.

“É muito lamentável que a consequência deste novo regulamento acabe excluindo algumas das pessoas mais vulneráveis em nossa comunidade, que são aqueles que não têm documentos”, disse à AFP nesta sexta-feira (21) Lily Ostrer, médica residente do Hospital Jackson Memorial em Miami e membro do sindicato médico CIR / SEIU.

A Flórida, um estado marcado cultural e economicamente pela imigração - um em cada cinco habitantes nasceu no exterior - limitou suas vacinas a residentes permanentes e temporários, estes últimos são chamados "pássaros da neve" (pássaros migratórios) por passarem apenas o inverno nesta região do sudeste americano.

A decisão foi tomada depois de relatos de turistas dos Estados Unidos ou do exterior que viajaram ao estado - que atualmente vacina todos os maiores de 65 anos - apenas para se imunizarem, em um novo fenômeno denominado "turismo de vacinas".

Embora a Flórida tenha administrado mais de 1,3 milhão de doses, o processo é lento e às vezes caótico. Portanto, a advertência assinada pelo chefe da Saúde da Flórida, Scott Rivkees, indica que, devido à escassez de vacinas, os candidatos devem apresentar comprovante de residência, que pode ser uma carteira de motorista, uma conta de algum serviço público ou uma carta de um banco.

Mas os imigrantes sem documentos não podem ter carteira de motorista da Flórida e, na ausência de documentação, geralmente têm serviços públicos em nome de terceiros. Além deles, cidadãos sem-teto ou extremamente pobres também podem ser excluídos da vacinação.

Thomas Kennedy, coordenador da organização de direitos dos imigrantes United We Dream, na Flórida, disse que a nova medida "cria uma barreira cruel e deliberada para muitos moradores da Flórida, incluindo imigrantes sem documentos, mas também para muitas pessoas sem acesso a uma casa".

Muitas dessas pessoas também estão em alto risco de contrair o coronavírus porque são trabalhadores essenciais ou moram com várias pessoas em pequenas casas.

Além disso, os sem documentos não têm acesso à saúde pública.

“O acesso à vacina deve estar disponível para todos, independentemente de onde vivam ou de seu status de imigração”, disse Kennedy à AFP.

Ostrer, a médica e sindicalista, reforçou que, além disso, essas pessoas são desproporcionalmente mais afetadas pela pandemia.

“Para que as vacinas sejam eficazes, precisamos vacinar o maior número possível de pessoas”, disse ela. “Qualquer política que exclua pessoas da vacinação não é uma boa política de saúde pública”.

O Japão pagará 100.000 ienes (930 dólares) a cada residente, anunciou nesta sexta-feira (17) o primeiro-ministro Shinzo Abe, uma medida para conter a crise econômica na terceira maior economia do mundo pela pandemia de coronavírus.

"Estamos nos movimentando rapidamente para entregar dinheiro a todas as pessoas", declarou Abe em uma entrevista coletiva exibida na televisão para explicar sua decisão de ampliar o estado de emergência a todo o país.

Um plano inicial para pagar um valor três vezes superior às famílias, que viram sua renda reduzida em consequência do coronavírus, foi descartado e Abe pediu desculpas pela confusão.

O Japão havia registrado um número relativamente pequeno de casos e mortes pela COVID-19 em comparação a países da Europa ou Estados Unidos, mas um aumento acelerado em Tóquio, que registrou o recorde de 201 novos casos na sexta-feira, provocou muita preocupação.

Inicialmente, Abe decretou estado de emergência em sete regiões do país, mas na quinta-feira ampliou a medida para todo o território do arquipélago até 6 de maio.

O primeiro-ministro explicou que tomou a decisão para restringir as viagens internas durante o recesso da Semana Dourada, entre o fim de abril e o início de maio, quando os japoneses visitam suas famílias.

"O futuro depende de nosso comportamento", disse o primeiro-ministro, antes de afirmar que depende de todos reduzir os contatos sociais.

A economia japonesa já se encaminhava para a recessão antes da crise do coronavírus, após uma contração de 1,8% no último trimestre de 2019.

Desde então, o turismo desabou 90%, a indústria e o comércio estão paralisados e o coronavírus obrigou o adiamento dos Jogos Olímpicos de 2020 para o próximo ano.

No mês passado, Abe anunciou um pacote de medidas de estímulo de quase um trilhão de dólares para proteger o emprego, reforçar o setor médico e aliviar a situação das famílias.

Nesta sexta-feira o governo começou a distribuir duas máscaras a cada residência do país.

Na próxima quinta-feira (21), o Overdrives realiza o primeiro meetup “Rios, Pontes e Overdrives”, que reunirá residentes e parceiros no auditório do Centro de Inovação. O evento acontece às 18:30 e tem o objetivo de discutir temas relevantes para as startups.

O encontro será o primeiro de vários outros que estão sendo planejados pelo Overdrives para que os residentes, acelerados e membros de outras startups discutam os assuntos pertinentes à área. Além disso, será uma oportunidade para ouvir os participantes sobre os temas importantes que serão discutidos nos próximos eventos.

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O head do Overdrives, Luiz Gomes, destaca que o evento será uma grande oportunidade para os residentes e acelerados. “Também vamos abrir ao público, principalmente para a comunidade de Startups”, explica. “Será um momento para trocar conhecimentos com outras startups da comunidade, uma ótima oportunidade de fazer um network”, completa.

O evento é gratuito e aberto ao público, mas há um limite de 50 participantes.

Da assessoria

O Hospital Universitário Pedro Ernesto, vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estão impedidos realizar processos para seleção de novos residentes. A decisão foi tomada pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), que é coordenada pelo Ministério da Educação (MEC) e conta ainda com representação do Ministério da Saúde e de entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), além de um médico docente em instituição de ensino superior pública.

De acordo com o MEC, os processos seletivos estão suspensos até que as instituições resolvam as pendências ou firmem protocolo de compromisso com as adequações que permitam a formação nas especialidades. Por meio de nota, a pasta informou que a CNRM realizou visitas de supervisão após receber denúncias de residentes relacionadas com o atraso no pagamento de bolsas e com a diminuição das atividades e materiais para prática médica, prejudicando assim o ensino e a aprendizagem.

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"Após a visita realizada no fim de agosto de 2017, houve a produção de um relatório confirmando as informações dos denunciantes. Esse relatório foi apresentado na sessão plenária de dezembro passado. A deliberação do colegiado em plenário colocou as instituições em supervisão modalidade diligência devido à gravidade das irregularidades constatadas", informa o MEC. Segundo ainda o ministério, foi constatada a diminuição de cenário de práticas e de procedimentos cirúrgicos, a redução de leitos, a falta de insumos e o enxugamento do corpo clínico e de enfermagem.

Uma nova vistoria do CNRM foi agendada para a segunda quinzena de janeiro. O MEC informa que, após a notificação, as duas universidades manifestaram a intenção de atender as medidas recomendadas até a próxima visita. Ainda de acordo com a pasta, a destinação de recursos para o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho é de responsabilidade da reitoria da UFRJ, que teria recebido 100% da verba de custeio prevista em 2017.

Diante da situação, 180 residentes aprovados na última seleção do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho não têm garantia de poder começar suas atividades em março, conforme previsto. Se o cenário não se alterar, eles podem ser realocados em outras instituições. A UFRJ ainda não se manifestou.

Por sua vez, a Uerj estava com prova agendada para o próximo dia 13 de janeiro. O exame é parte da seleção de 227 residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto. O certame já for remarcado para o dia 3 de fevereiro, conforme nota divulgada pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro, órgão ao qual se vincula a Uerj.

Buscando a reversão da decisão do CNRM, algumas medidas também já foram tomadas no Hospital Universitário Pedro Ernesto. O diretor da unidade, Edmar Santos, determinou na sexta-feira (5) a reabertura de todos os leitos de forma gradativa até março. A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social também depositou R$ 2 milhões para pagamento das bolsas de novembro dos residentes.

"A medida só é possível porque todo o custeio do hospital está em dia e o plano do governo é quitar os salários atrasados até fevereiro", registra o texto divulgado pela pasta. De acordo com a nota, mesmo com a crise, o hospital passou por benfeitorias recentes, como a ampliação do parque tecnológico.

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) também se manifestou sobre a situação em sua página oficial. A entidade pede que a CNRM reveja a decisão e faz críticas à suspensão, qualificando-a de "desserviço para a medicina" e de "ato injusto". O texto lembra ainda que o Hospital Universitário Pedro Ernesto reúne a maior quantidade de vagas para residência no estado do Rio de Janeiro. “A residência médica deve ser valorizada porque é a garantia da boa formação médica e, por sua vez, da qualidade do atendimento à população. Prejudicar a residência só agrava a atual situação da saúde”.

No mês passado, o Cremerj se juntou aos conselhos regionais de nutrição, fonoaudiologia e fisioterapia para se manifestar contra o cenário atual da saúde do estado do Rio de Janeiro. Eles decidiram tomar uma medida política decretando “calamidade pública técnica”. O objetivo da iniciativa foi alertar para a crise e pressionar os governos por uma solução. As entidades afirmam que o quadro é preocupante em unidades de saúde administradas tanto pelo governo estadual como pelo Ministério da Saúde e pelo município.

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Com as cirurgias não urgentes suspensas há mais de um mês, a Santa Casa de São Paulo enfrenta um novo problema. Os médicos residentes dos departamentos cirúrgicos da instituição entraram em greve na última segunda-feira, 22, por tempo indeterminado.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo no final de julho, a categoria já estudava a paralisação em protesto contra o cancelamento das operações e a redução das atividades práticas da residência. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta terça, 23, mostrou que estão paralisados os profissionais dos departamentos de cirurgia geral, cirurgia pediátrica e pediatria. Dos 755 residentes que atuam na Santa Casa, cerca de 133 são de setores cirúrgicos.

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A Santa Casa afirma que conta com um corpo clínico composto por 1.213 médicos e, por isso, o atendimento ambulatorial não será afetado. Diz ainda que compreende a decisão dos médicos residentes, mas que "colocará a segurança dos pacientes como prioridade absoluta e só retomará o ritmo de realização de cirurgias eletivas quando houver todas as condições necessárias para prestar este serviço".

Em crise financeira e com dívida superior a R$ 800 milhões, a Santa Casa espera um repasse financeiro extraordinário por parte do governo do Estado assim como uma renegociação da dívida bancária com o BNDES e a Caixa.

Sobre os pacientes afetados pela suspensão das cirurgias eletivas, a instituição diz que "tem recorrido à Rede SUS, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, que possui a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde, cujo objetivo é monitorar a disponibilidade e agilizar as transferências de pacientes para a realização de procedimentos cirúrgicos não emergenciais".

A Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) está com inscrições abertas para o Concurso de Seleção para Programas de Residência Médica, Residência Multiprofissional em Atenção Básica, e Residência em Enfermagem em Terapia Intensiva. As provas serão realizadas no campus de Petrópolis-RJ, em 23 de janeiro de 2016. O cadastro pode ser feito até 11 de janeiro através dosite da instituição.

O processo seletivo tem 34 vagas abertas entre as devidas especialidades: Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina de Família e Comunidade, Anestesiologia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Neonatologia e Medicina Intensiva. Todos os Programas de Residência da FMP/Fase estão integrados ao Pró-Residência do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde e contam com 10% a 20% de aulas teóricas e 80% de carga de trabalho.

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A seleção é realizada através de prova objetiva e análise do currículo. Com exceção do concurso de Residência Multiprofissional que haverá apenas prova objetiva. A Faculdade de Medicina de Petrópolis recebeu nota nota máxima, conceito 5 (alcançada apenas por 2% das instituições). 

 

Em mobilização desde as últimas semanas, os médicos residentes do Hospital das Clínicas decidiram decretar greve geral. A paralisação será deflagrada na próxima sexta-feira (31). 

Desta vez, segundo a categoria, a mobilização inclui os plantões e a urgência da unidade de saúde. O grupo considerou insatisfatórias e pouco resolutivas as medidas apresentadas pela superintendência do hospital. 

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Na tarde de hoje, a categoria e representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) seguiram para Ministério Público Federal (MPF) para protocolar uma Ação Civil Pública denunciando a situação da unidade de saúde. 

Os residentes reivindicam materiais, medicamentos e equipamentos. Eles relatam que a "falta de condições provocam a suspensão de cirurgias e exames. A fila de espera para os pacientes passa de um ano no ambulatório. A UTI Neonatal está fechada. Os aparelhos de ultrassonografia e tomografia quebrados". Ainda, de acordo com eles, as reformas recentes feitas no hospital foram superficiais.

Médicos residentes do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) definem nesta quarta-feira (15) se continuam em estado de greve, deflagrado desde a última sexta (10). A categoria reclama das precárias condições de trabalho, desabastecimento de medicações e denunciam o descumprimento do acordo por parte da direção do HC. A assembleia que definirá o rumo da paralisação será realizada às 16h.

O médico residente Pedro da Costa Neto, integrante da comissão de negociação junto à direção do hospital, explica que o movimento busca, na verdade, garantir atendimento digno à população. “O que nós colocamos na pauta são as condições de trabalho precárias, que têm comprometido o atendimento dos profissionais. É uma questão de responsabilidade civil, porque estamos sem condições mínimas de atender nossos pacientes. Faltam medicamentos básicos na farmácia, luvas, seringas, agulhas. Sem falar que as máquinas de exames quebrados e sucateadas”, ressaltou.

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A greve dos residentes não parou serviços essenciais e de alta complexidade do SUS. Estão mantidos os tratamentos de quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, além das atividades de emergências obstetrícia e de clínica médica. Cirurgias foram suspensas e parte dos ambulatórios não funcionou. Consultas e operações estão sendo remarcadas.

Atendimentos dos ambulatórios e de cirurgias eletivas do Hospital das Clínicas (HC), no Recife, estarão suspensos nesta sexta-feira (10). O motivo é a paralisação dos médicos-residentes da unidade de saúde gerida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As queixas já não são novidade: falta de medicamentos, infraestrutura falha que impede exames básicos e desrespeito aos pacientes do local. 

De acordo com o comunicado divulgado à imprensa nesta quinta (9), o movimento não afetará os tratamentos de quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, nem os serviços de emergência obstetrícia e clínica médica. Segundo os profissionais, a greve é reflexo da falta de diálogo da gestão do HC com os trabalhadores. 

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“Há seis meses, a diretoria tem prometido uma série de coisas, mas os problemas continuam se agravando. A situação é insustentável. Faltam medicamentos, lençóis e agulha para acupuntura, além de vários outros materiais. Até a alimentação, a nós oferecida, piorou”, aponta o médico membro da Comissão dos Residentes do Hospital das Clínicas, Pedro da Costa Melo Neto. 

Segundo o profissional, a indignação tem aumentado entre os residentes desde o último mês de março, quando uma reunião foi realizada com a direção do HC; de lá para cá, para os profissionais, nada mudou. 

Os projetos selecionados para o Programa Nacional de Bolsas para Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde foram divulgados nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. A portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e Educação contempla tanto a ampliação de projetos quanto novos programas de residência.

De acordo com o texto, os residentes precisam ser cadastrados no Sistema de Informações Gerenciais das Residências do Ministério da Saúde (SigResidências) até o dia 25 de fevereiro. A portaria informa também que os residentes devem estar, obrigatoriamente cadastrados no Sistema de Informação da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (SisCNRMS - MEC). O cadastro pode ser feito pelo site.

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Além dessas informações, a portaria traz em um anexo as instituições contempladas, as áreas de concentração do projeto e também a quantidade de bolsas.

Desabastecimento de remédios, leitos insuficientes e exigência da interdição de uma das enfermarias. Residentes da área de Urologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) fizeram uma carta à gestão da unidade para exigir solução à “situação precária” do hospital. Às 18h desta segunda-feira (22), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) realiza reunião com chefes de setores, diretores e residentes do Huoc. 

Os residentes apontam oito itens que devem ser debatidos pela gestão da unidade de saúde. Segundo a carta, há falta de medicamentos essenciais, como antibióticos, não há anestesistas suficientes para suprir a necessidade dos pacientes (do hospital como um todo) e, após reforma na estrutura, não houve expansão no número de salas de cirurgias. 

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O Cremepe irá avaliar o pedido de interdição de uma enfermaria de Urologia da unidade. A imprensa não terá acesso durante a reunião, mas após o término do encontro o presidente do Cremepe, Silvio Rodrigues, explicará o que foi debatido. 

Médicos residentes do Hospital das Clínicas (HC) reclamam da falta de materiais e de supervisão médica para atender os pacientes. Eles protestam com faixas e gritando palavras de ordem em frente ao hospital na manhã desta quinta-feira (20). Eles fecharam por pouco tempo o trânsito na BR-101, na altura do HC.

De acordo com os estudantes, faltam remédios e médicos que os supervisione nos procedimentos junto aos pacientes. Em coro, eles dizem: “Isso aqui tá uma zona, falta até dipirona”, “isso aqui tá um vexame, falta tudo que é exame”.

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Fazem parte da ala dos residentes 237 estudantes, incluindo a pediatria. Eles afirmam que muitas vezes têm que custear materiais para atender o doente. Simultaneamente ao manifesto, está sendo realizada uma reunião entre a direção do HC, entidades médicas e a comissão dos residentes.

Com informações de Damares Romão

BAHIA - Em greve desde 1º de abril, os residentes de ginecologia e obstetrícia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), retornaram as atividades nesta terça (23), mas ainda em estado de greve. Após apresentarem as reivindicações à diretoria do hospital, alertando para as dificuldades enfrentadas diariamente pela equipe, a gestão informou que não há previsão para melhorias imediatas no setor.

Segundo Sindicato dos Médicos da Bahia, as principais queixas dos residentes são a falta de equipamentos para o atendimento materno-fetal e a realização de cirurgias ginecológicas, além da redução do turno cirúrgico em quase 50%. Com isso, ocorre a diminuição significativa o número de cirurgias ginecológicas, evitando que o excesso prejudique a qualidade de aprendizagem da equipe e o atendimento à população.

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Ainda, segundo o sindicato, os residentes continuarão pressionando a diretoria do Hospital Roberto Santos e,  caso as reivindicações não sejam atendidas, uma nova greve poderá ser deflagrada, afim de garantir a qualidade da formação médica da equipe e o  atendimento de qualidade aos pacientes que dependem do sistema público de saúde (SUS).

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