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O Exército australiano anunciou, nesta quinta-feira (25), o envio de cerca de mil soldados para Melbourne, a segunda cidade mais populosa do país, para tentar conter um foco de coronavírus.

Segundo a ministra da Defesa, Linda Reynolds, os militares ajudarão a monitorar a evolução dos viajantes em quarentena em hotéis. Também prestarão apoio logístico nos lugares onde estão sendo realizados testes de diagnóstico.

O novo foco de casos apareceu em um hotel de Melbourne, onde estavam alojados australianos que haviam retornado do exterior, e em uma loja de roupas no norte da cidade.

O país acreditava ter controlado a epidemia, mas 150 novos casos surgiram na semana passada. Na quinta-feira, as autoridades anunciaram outros 37 casos positivos, a maior alta em 24 horas desde meados de abril.

Segundo o ministro australiano da Saúde, Greg Hunt, o apoio do Exército permitirá "fazer mais testes e obter os resultados rapidamente".

Além disso, cerca de mil funcionários estão visitando casa por casa na zona afetada para testar os moradores. O objetivo é realizar em torno de 100.000 testes nos próximos dez dias.

A Austrália é um dos países tomados como modelo de gestão da crise da pandemia da Covid-19. Até agora, foram registrados 7.500 casos e 104 óbitos em uma população de 25 milhões de pessoas.

Ao menos 20 soldados e policiais afegãos morreram nesta quarta-feira (4) em vários ataques, horas depois de uma conversa telefônica entre o presidente americano Donald Trump e o líder político dos insurgentes talibãs.

"Combatentes talibãs atacaram pelo menos três postos do exército no distrito de Imam Sahib, em Kunduz, e mataram 10 soldados e quatro policiais", afirmou Safiullah Amiri, integrante do Conselho Provincial de Kunduz (norte).

A polícia local e uma fonte do ministério da Defesa confirmaram o balanço. Além disso, "seis policiais morreram e sete foram feridos pelos talibãs em Tarinkot", localidade da província de Uruzgan (sul), informou Zergai Ebadi, porta-voz do governador

Os ataques aconteceram poucas horas depois de uma conversa telefônica entre o líder político dos insurgentes, mulá Barada, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A conversa foi "longa e boa", disse Trump. "Minha relação com o mulá é muito boa", acrescentou Trump. "Eles querem acabar com a violência", declarou.

O contato aconteceu depois que os insurgentes retomaram na segunda-feira a ofensiva contra as forças de segurança afegãs, mas não contra as forças estrangeiras, encerrando uma trégua parcial de nove dias.

A redução dos combates havia sido imposta pelos Estados Unidos como uma condição para o acordo assinado no sábado passado em Doha por Washington e os talibãs.

No acordo, o governo dos Estados Unidos se compromete com uma retirada completa do Afeganistão no prazo de 14 meses em troca, entre outras coisas, do início de um diálogo entre afegão que inclua o governo, a oposição, a sociedade civil e os talibãs.

Alguns obstáculos já foram criados, no entanto, incluindo a recusa do presidente afegão, Ashraf Ghani, de libertar até 5.000 prisioneiros talibãs em troca de 1.000 integrantes das forças de segurança afegãs.

Sete soldados afegãos foram mortos em um ataque do Talibã nesta terça-feira a uma base no norte do Afeganistão, informou o ministério da Defesa, no momento em que as partes em guerra se preparam para outro inverno mortal.

Segundo o ministério, "terroristas" atacaram uma base compartilhada pelo exército e pela Direção de Segurança Nacional (NDS, serviços de inteligência afegãos) no distrito de Dawlat Abad, na província de Balkh, perto da fronteira com o Uzbequistão.

"Como resultado desse ataque, sete soldados morreram e três outros ficaram feridos", enquanto três agentes do NDS também ficaram feridos, informou o ministério da Defesa em comunicado.

O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, disse que 20 soldados morreram no ataque, incluindo um comandante.

"Seis soldados ficaram feridos e quatro foram presos. A base foi capturada", escreveu ele no Twitter.

As forças de segurança afegãs e os talibãs geralmente exageram as perdas infligidas ao outro lado e minimizam as próprias.

O ataque ocorre um dia depois que o Talibã assumiu a responsabilidade pela morte de um soldado das forças especiais americanas, morto na província de Kunduz, também no norte.

Em um comunicado enviado à AFP por WhatsApp, Zabihullah Mujahid, afirmou que os talibãs "provocaram a explosão de um veículo americano no distrito Char Dara de Kunduz".

Antes da divulgação do comunicado talibã, o exército americano anunciou a morte de um soldado "em ação" no Afeganistão, sem revelar mais detalhes.

Uma fonte americana afirmou que o soldado falecido inspecionava um esconderijo de armas no momento da explosão. "Não foi o resultado de um ataque, como afirma o inimigo", disse, sob a condição de anonimato.

A morte acontece no momento em que Washington e os talibãs tentam alcançar um acordo sobre a retirada das forças americanos, em troca de garantias em termos de segurança por parte dos insurgentes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu o diálogo no início de setembro, após um atentado em Cabul reivindicado pelos insurgentes que deixou 12 mortos, incluindo um soldado americano.

O inverno geralmente marca uma desaceleração nos combates no Afeganistão. Os talibãs retornam às suas aldeias, enquanto a neve e o frio tornam os ataques mais difíceis de realizar. Mas nos últimos anos, a distinção entre as estações praticamente desapareceu.

De acordo com oficiais de inteligência alemães de Camp Marmal, uma base operada pelo exército alemão na província de Balkh, o número de ataques em janeiro de 2019 foi um dos mais altos já registrados no norte.

"Estamos falando de uma média de duas dúzias de incidentes de segurança por dia" no comando norte da OTAN nesse período, observou uma autoridade. "Se não houver desenvolvimento estratégico, será um inverno quente", continuou ele.

"Houveram combates ferozes ao longo de todo o ano, o que significa que o Talibã conseguiu se espalhar para áreas que não eram seus territórios tradicionais", disse a autoridade.

O governo dos Estados Unidos anunciará planos para retirar cerca de 4 mil soldados do Afeganistão nesta semana, informou a imprensa americana. As conversas entre a administração do presidente Donald Trump e os talibãs foram retomadas há uma semana, com o objetivo de obter um acordo que reduza a violência ou que alcance um cessar-fogo.

No entanto, essas negociações foram interrompidas na quinta-feira, após um ataque reivindicado pelo Talibã perto de Bagram, uma importante base aérea americana de Cabul, que deixou dois civis mortos e mais de 70 feridos.

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Atualmente, 13 mil soldados dos Estados Unidos estão no Afeganistão. Autoridades americanas e ex-autoridades informaram que o governo Trump pretende anunciar a retirada de 4.000 soldados do Afeganistão.

Duas fontes disseram que alguns militares seriam transferidos em breve e outros não seriam substituídos quando terminassem sua missão.

A emissora de televisão CNN citou uma autoridade americana que disse que o anúncio de uma retirada poderia ocorrer esta semana, mas "o momento oportuno está mudando".

O Departamento de Estado não respondeu neste domingo a um pedido da AFP para comentar o assunto, e o Pentágono enviou perguntas à Casa Branca, que não respondeu imediatamente.

De acordo com um projeto de acordo apresentado em setembro, elaboradoapós anos de negociações, o Talibã teria que se comprometer com certas medidas de segurança, concordar em conversar com o governo afegão e prometer uma redução da violência em troca da retirada das tropas americanas.

Em 28 de novembro passado, ao fazer uma visita surpresa à base aérea de Bagram para comemorar o Dia de Ação de Graças com as tropas e se encontrar com o presidente afegão Ashraf Ghani, Trump insistiu na necessidade de um cessar-fogo.

O presidente dos Estados Unidos havia indicado previamente que quer acabar com o envio de militares americanos para o exterior o mais rápido possível.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (21) que um "pequeno número" de soldados americanos permanecerá na Síria.

Como previsto, a maioria dos militares já deixou o nordeste deste país.

Em declarações em uma reunião de gabinete, Trump afirmou que o "pequeno número" de tropas estacionado na Síria se encontra "em uma parte totalmente diferente" do país, perto da fronteira com Jordânia e Israel.

Trump acrescentou que outro grupo ainda instalado no território sírio "assegura o petróleo", em alusão aos campos petroleiros que os Estados Unidos esperam proteger das mãos de combatentes extremistas.

As tropas americanas estão "saindo muito bem" da Síria, completou o presidente.

Mais cedo, em entrevista em Cabul, o secretário americano da Defesa, Mark Esper, declarou que a retirada dos Estados Unidos levará "semanas, não dias".

"Temos tropas em cidades do nordeste da Síria que se encontram ao lado dos campos petroleiros. As tropas nestas cidades não estão na fase atual de retirada", explicou.

Os Estados Unidos anunciaram a retirada de mil soldados americanos estacionados no nordeste da Síria em 13 de outubro, quinto dia da ofensiva da Turquia contra a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em inglês).

Dezenove soldados do exército do Iêmen morrera nesta sexta-feira (2) em um ataque da rede terrorista Al-Qaeda contra um acampamento militar na província de Abyan.

Membros da Al-Qaeda executaram o ataque contra o acampamento de Al Mahfad, zona norte da província, informaram fontes das forças governamentais. Os criminosos permaneceram no local por várias horas, antes da chegada de reforços do exército.

"Aproveitando ataques contra as forças (governamentais) em Aden, homens da Al-Qaeda executaram um ataque contra o acampamento de Al Mahfad, onde foram registrados confrontos com soldados, antes de entrar no local", declarou à AFP uma fonte.

"Reforços militares foram enviados a Al Mahfad, alguns criminosos foram mortos e outros expulsos com o apoio da aviação das forças da coalizão (pró-governo, liderada pela Arábia Saudita) em uma operação que durou horas", completou a fonte.

O ataque matou 19 soldados e deixou vários militares feridos. Na quinta-feira, pelo menos 49 pessoas, em sua maioria policiais, morreram em dois ataques, um deles reivindicado pelos rebeldes huthis e outro por jihadistas em Aden.

Estão abertas as inscrições para o concurso da Polícia Militar em que serão selecionados 2,7 mil soldados de 2ª classe para atuar em todo o Estado de São Paulo. Os interessados podem se inscrever até o dia 13 de junho no site da Vunesp, sob a taxa de R$ 50. A prova está prevista para o dia 28 de julho.

A remuneração inicial é de R$ 3.164,58, incluindo o salário-base, o Regime Especial de Trabalho Policial (RETP) e o valor de insalubridade.

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O candidato precisa ser brasileiro, ter entre 17 e 30 anos, estar em dia com suas obrigações eleitorais e militares, ter concluído o ensino médio e ser habilitado a conduzir automóveis. Tatuagens são permitidas, desde que não faça alusão à discriminação, violência ou seja ofensiva à PM ou aos direitos humanos.

O Governo de Santa Catarina anunciou, nessa segunda-feira (11), a realização de concurso público com mil vagas. De acordo com a gestão estadual, o certame será direcionado à Polícia Militar.

“O ingresso de novos soldados fortalece o efetivo da PM e a nossa segurança pública como um todo”, declarou o governador Carlos Moisés da Silva, conforme informações do site oficial do Governo.

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Além da realização do processo seletivo, o Governo de Santa Catarina anunciou a ampliação da Operação Veraneio até 11 de março, cujo objetivo é unir forças de segurança contra a criminalidade. As duas ações preveem investimento superior a R$ 5 milhões.

O lançamento do edital do concurso da PM, ainda sem data prevista, ficará sob a responsabilidade do departamento jurídico da instituição. A partir do documento, os candidatos contarão com informações importantes, tais como período de inscrições, provas e valores salariais.

Forças federais de segurança começaram a se deslocar para o Ceará e devem iniciar a atuação neste sábado. Cerca de 70 integrantes da Força Nacional que estavam no Rio Grande do Norte e 30 em Sergipe já começaram a se dirigir para a capital cearense, informou hoje (4) o secretário nacional de Segurança Pública, Guilherme Teophilo. O emprego da Força Nacional foi autorizado hoje pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, por um período inicial de 30 dias.

“Às 15h nós estamos deslocando mais 88 homens num Hércules 630 da Força Aérea Brasileira e durante a madrugada um Boeing 767 vai levar o restante dos 300 homens que o nosso governador do estado do Ceará pediu. E mais 30 viaturas estão iniciando comboio para Fortaleza no dia de hoje. Acredito que em 48h elas estejam lá”, afirmou.

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O envio das forças foi autorizado por Sergio Moro após  pedido do governador do estado, Camilo Santana. Foram designados agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e homens da Força Nacional e das Forças Armadas. As forças atuarão em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e as polícias locais. Segundo Guilherme Teophilo, o tempo de resposta foi de 24 horas, período necessário para o planejamento da ação e organização dos integrantes.

O secretário disse que equipes de inteligência têm acompanhado a situação do estado desde a morte de um líder criminoso, GG do Mangue, no ano passado. O estudo, acrescentou ele, indicou a necessidade do emprego dos 300 integrantes das forças, inclusive de militares.

Ataques

Desde quarta-feira (2), ataques vêm sendo registrados na região metropolitana de Fortaleza e no interior do estado. Segundo último balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, foram registrados incêndios, crimes e episódios de depredação de estruturas públicas em diversos bairros de Fortaleza. Também foram identificados ataques com veículos em três cidades da região metropolitana (Guaiuba, Pindoterama e Horizonte).

No interior, as forças de segurança estaduais foram informadas de crime contra estruturas públicas em nove cidades: Pacatuba, Acaraú, Aracoiaba, Jaguaruana, Morada Nova, Morrinhos, Massapê, Piquet Carneiro e Tianguá. Entre as ocorrências foram registrados ataques contra agências bancárias, prédios públicos e veículos.

De acordo com o governo do estado, até o momento, 45 pessoas foram presas ou apreendidas por participação nos atos. Hoje, após reunião entre órgãos do Executivo e de outros poderes, como o Ministério Público estadual, a administração anunciou medidas de reação à ofensiva, como a nomeação de 220 agentes penitenciários e de 373 policiais do último concurso realizado.

Em entrevista à Agência Brasil, o defensor público Carlos Castelo Branco afirmou que as causas da ofensiva precisam ser apuradas, mas lembrou que os ataques começaram após o novo secretário estadual de administração penitenciária, Luís Mauro de Albuquerque, ter anunciado endurecimento contra presos e ter dito não reconhecer facções criminosas.

Na entrevista coletiva hoje, o secretário nacional de Segurança Pública não foi assertivo sobre as causas, mas apontou relação com a disputa entre grupos criminosos.

“Para quem trabalha com segurança pública, só tem mais violência ou aumento da taxa de homicídio onde tem uma disputa entre as facções no território. Como no estado do Ceará nós temos Comando Vermelho, PCC [Primeiro Comando da Capital], GDE [Guardiões do Estado], Família do Norte e tantas outras, há ainda uma disputa muito grande por territórios. E é isso o que eles fazem”, disse.

Oito soldados morreram no fim de semana em um ataque do grupo jihadista Boko Haram contra uma base militar no nordeste da Nigéria, segundo um novo balanço comunicado nesta terça-feira (4) por um porta-voz do exército.

Pouco depois do ataque, um militar e um miliciano mencionaram dois soldados mortos.

Um grupo de combatentes da Província da África Ocidental do Estado Islâmico (ISWAP, na sigla em inglês), um braço do Boko Haram afiliado ao jihadista EI, atacou no sábado à noite uma base militar em Buni Gari, um povoado isolado do estado de Yobe (nordeste), provocando intensos combates com os soldados no local.

"Oito de nossos soldados pagaram o preço supremo, enquanto dez terroristas do Boko Haram morreram pelas tropas durante o confronto", declarou o porta-voz do exército, Sani Usman, em uma mensagem enviada à AFP.

O grupo jihadista intensificou nos últimos meses os ataques contra posições do exército nigeriano nos estados de Borno e Yobe, os mais afetados pela insurreição, que deixou mais de 27.000 mortos na região desde 2009.

Desde julho, a AFP contabilizou ao menos 19 ataques contra bases militares, em sua maioria reivindicados pelo ISWAP.

Um ataque a tiros durante um desfile militar anual no Irã deixou ao menos 24 mortos e 53 feridos neste sábado. Nenhum grupo, até o momento, assumiu a autoria do ataque, mas há suspeitas de que separatistas árabes da região sejam os responsáveis.

O ministro do Exterior do Irã, Mohammad Javad Zarif, colocou a culpa sobre países vizinhos e seus "mestres americanos", chamando os atiradores de "terroristas recrutados, treinados e pagos" por poderes estrangeiros. O ataque aumenta ainda mais as tensões no Oriente Médio.

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Os tiros foram dados enquanto membros da Guarda Revolucionária marchavam pela Praça Jerusalém, em Ahvaz. Imagens gravadas por emissoras de televisão mostram jornalistas e espectadores se virando para olhar de onde vinham os primeiros tiros e, em seguida, o desfile se desfez, conforme soldados e civis procuravam abrigo.

A agência de notícias estatal IRNA informou que os atiradores usavam uniformes da Guarda e alvejaram uma arquibancada onde os comandantes militar e policial estavam sentados. Já a agência semi-oficial Fars, que é próxima da Guarda, disse que dois atiradores usando uniformes cáqui e montados numa motocicleta conduziram o ataque.

Segundo o governador da província de Kuzestão, Gholamreza Shariati, os atiradores foram mortos e outras duas pessoas foram presas. Horas depois, a televisão estatal noticiou que quatro atiradores morreram, três deles durante o ataque e o quarto num hospital. Fonte: Associated Press.

Um soldado americano foi morto e outro ferido em um "aparente ataque interno" cometido por recrutas locais nesta segunda-feira no leste do Afeganistão, anunciou a operação da Otan no país em comunicado.

A Otan, que não informou o local do ataque, evocou um "aparente ataque interno", o que implica que um ou vários soldados afegãos abriram fogo contra os instrutores americanos que formam e dirigem as forças governamentais.

"O sacrifício do nosso militar, que se ofereceu para uma missão no Afeganistão com o objetivo de proteger seu país, é uma perda trágica para todos que o conheciam", declarou o comandante das forças americanas e da operação Resolute Support, o general Scott Miller.

"Nosso dever é honrá-lo, cuidar de sua família e continuar nossa missão", acrescentou.

Este é o sexto americano em serviço no Afeganistão que morre neste ano e o segundo devido a um "ataque interno", após uma morte ocorrida em 7 de julho.

O soldado ferido está estável, de acordo com a declaração.

A Otan não divulgou a identidade do militar falecido, nem forneceu mais detalhes sobre onde ocorreu o incidente.

Atualmente, há cerca de 14 mil soldados americanos no Afeganistão, que formam a maior parte da missão da Otan, que apoia e treina forças locais.

As baixas americanas reduziram drasticamente desde a retirada das tropas de combate da Otan, lideradas pelos Estados Unidos, no final de 2014.

Dez soldados da Tailândia, sob orientação de um médico, acompanham os 12 adolescentes e o treinador que estão no interior de uma caverna parcialmente inundada, na província de Chiang Rai, no norte do país. O porta-voz das equipes de resgate, Ruetaiwan Patisen, afirmou que o grupo passa bem, embora tenha ficado dez dias sem comer. Os militares ficarão com os jovens até o final do resgate. Não há previsão de quando a operação será concluída, pode durar meses.

De acordo com o porta-voz, o plano é que assim que recuperarem a força, os jovens comecem a aprender a mergulhar com cilindros de oxigênio para que possam deixar a caverna, onde estão desde o dia 23 de junho.

"Não há pressa", ressaltou Ruetaiwan, assegurando que os meninos e seu treinador sairão quando estiverem prontos e seja seguro para eles mergulharem ao longo de cavernas estreitas e inundadas até a saída, localizada a cerca de 3 quilômetros (km) de distância.

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Cuidados

Os adolescentes , que têm de 11 a 16 anos, e o treinador de futebol, de 26, são alimentados com suplementos energéticos e vitaminas. As autoridades estimam que os trabalhos de resgate podem durar de uma semana a alguns meses.

Segundo Ruetaiwan Patisen, as equipes demoram entre 3 e 4 horas para percorrer os 3 km entre a entrada e o local onde está o grupo, por meio de passagens e trechos inteiros inundados.

O grupo foi localizado após vários dias de intensa busca na caverna, que tem 10 km de extensão e está parcialmente inundada. O trabalho foi feito com a ajuda do Exército tailandês e de especialistas dos Estados Unidos, do Japão, da China e Austrália, entre outros países.

Segundo a versão oficial, os jovens e o técnico entraram na caverna no dia 23 de junho, após um treino, e pouco depois começou um temporal que inundou o trecho inicial, o que impediu que eles conseguissem sair. 

*Com informações da Agência EFE

A Polícia Militar de de Roraima (PM-RR) divulgou o edital de um concurso público com 400 vagas (340 são para homens e 60 para mulheres) para o cargo de Soldado PM 2ª Classe do Quadro de Praças Combatentes, que exige escolaridade de nível médio.

Também é necessário ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B, ter de 18 a 35 anos no dia do ingresso na carreira militar e altura mínima de 1,60m de altura para homens e 1,55m para mulheres. As inscrições devem ser feitas a partir do dia 15 de maio, custam R$ 180 e estarão abertas até o dia 24 de junho, através do site da banca organizadora do concurso público.

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Os candidatos aprovados no concurso ingressarão no Curso de Formação de Soldados PM e, após a conclusão da formação, serão promovidos à graduação de Soldado PM 1ª Classe, função que tem salário inicial de R$ 2.780, mais R$ 900 de vale-alimentação.

Os candidatos serão selecionados através da realização de prova objetiva, exames médicos, odontológicos e toxicológicos, avaliação psicológica, teste de aptidão física e investigação social. A primeira etapa de seleção está prevista para o dia 19 de agosto. 

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As forças armadas birmanesas praticaram "sistematicamente" estupros coletivos de mulheres rohinyas, declarou neste domingo uma representante especial da ONU que reuniu depoimentos no sudeste de Bangladesh, onde se refugiaram centenas de milhares de membros desta minoria muçulmana.

Pramila Patten, representante especial do secretário-geral da ONU encarregada de investigar a violência sexual contra as mulheres rohinyas, visitou o distrito de Cox's bazar, onde se refugiaram 610.000 rohinyas nas últimas 10 semanas.

Muitas destas atrocidades, "orquestradas" pelas forças armadas birmanesas, "poderiam ser crimes contra a humanidade", declarou à imprensa em Dacca. "Escutei relatos horríveis sobre estupros e estupros coletivos, um grande número de mulheres e meninas morreram depois de ser estupradas", acrescentou.

Segundo Patten, estes estupros coletivos fazem parte de "um esquema de atrocidades em grande escala" dirigido "sistematicamente contra as mulheres e as jovens rohinyas devido à sua etnia e religião". Esta violência sexual foi "ordenada, orquestrada e cometida pelas forças armadas de Mianmar" no estado de Rakain, declarou Patten.

Os testemunhos das sobreviventes dão conta, sistematicamente, de "estupros coletivos cometidos por vários soldados, de humilhações", de mulheres "obrigadas a se despir em público" e de "escravidão sexual em cativeiro", segundo a representante.

"Uma sobrevivente contou que tinha sido detida pelas forças armadas birmanesas por 45 dias, durante os quais foi estuprada sistematicamente. Outras ainda têm cicatrizes, contusões e marcas de mordidas que mostram o que sofreram", acrescentou Patten.

Entre os responsáveis pelos atos de violência sexual também se encontram policiais de fronteira birmaneses e membros de milícias formadas por budistas e por outros grupos étnicos no estado de Rakain, indicou.

Cerca de 900.000 muçulmanos rohinyas de Mianmar - do total de um milhão que viviam no estado de Rakain - fugiram do país para se refugiar em Bangladesh.

Segundo Patten, os atos de violência sexual, cometidos no âmbito de uma "perseguição coletiva dos rohinyas" foi "um fator-chave dos deslocamentos forçados em grande escala" e representaram uma "ferramenta calculada dirigida à exterminação e à supressão dos rohinyas como grupo".

Um atentado realizado pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, na noite da última quarta-feira (18), deixou pelo menos 43 militares mortos.

O ataque ocorreu em uma base do Exército afegão e começou com a explosão de dois carros-bomba. Em seguida, numerosos insurgentes invadiram o edifício militar e trocaram tiros durante horas com as forças de segurança.

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O Exército recebeu a ajuda da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país asiático, que atacou as posições talibãs e matou 10 terroristas. Seis soldados afegãos ainda estão desaparecidos.

Os carros-bomba utilizados na ação eram veículos de reconhecimento norte-americanos Humvee, roubados durante o longo conflito que assola a nação. Também na noite de quarta, seis agentes da Polícia do Afeganistão morreram em um tiroteio com talibãs na província setentrional de Balkh.

Na última terça-feira (17), uma série de ataques do grupo fundamentalista já havia deixado cerca de 80 mortos em quatro províncias do país. Tirado do poder pela invasão norte-americana de 2001, o Talibã segue ativo até hoje e comete recorrentes ataques no Afeganistão.

Os Estados Unidos ainda mantêm cerca de 10 mil soldados no país e estudam aumentar o contingente para conter o grupo fundamentalista. Os conflitos na nação asiática já geraram uma população de 1,8 milhão de deslocados internos e espalharam cerca de 2,5 milhões de refugiados pelo mundo.

Três britânicos, dois deles soldados, foram formalmente acusados de pertencer à organização neonazista Ação Nacional, anunciou a Polícia britânica nesta segunda-feira.

Os três foram acusados de pertencer à organização e dois deles de portar de documentos para fins terroristas.

Os suspeitos foram detidos na terça-feira passada na região de West Midlands, no centro da Inglaterra, suspeitos de "estar envolvidos na comissão, preparação e investigação de atentados terroristas", anunciou a Polícia em um comunicado.

A Ação Nacional se tornou em dezembro de 2016 a primeira organização de ultradireita proibida no Reino Unido por seu caráter "terrorista".

No último ano e meio, o Reino Unido sofreu dois atentados de extrema direita: o assassinato da deputada trabalhista Jo Cox em junho de 2016, e o atropelamento com uma van de um grupo de muçulmanos que saía de uma mesquita de Londres, no qual morreu um homem e várias pessoas ficaram feridas.

A Ação Nacional enalteceu na época o assassinato de Cox. Em sua conta no Twitter, o grupo defendeu "o sacrifício" feito por Thomas Mair, o homem que assassinou a deputada a tiros e facadas em 16 de junho, uma semana antes do referendo britânico sobre a saída do Reino Unido da União Europeia ('Brexit'), e que foi condenado à prisão perpétua pelo crime.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou, nesta sexta-feira (25), que mais de 34 soldados das forças governamentais da Síria e de milícias aliadas foram mortos pelas últimas 24 horas pelas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província de Al Raqqa, no nordeste da Síria. 

De acordo com as informações, um deles foi decapitado pelos jihadistas, enquanto 12 combatentes do EI morreram em enfrentamentos rivais, nos quais também foram registrados feridos em ambos os lados, mas o número ainda é desconhecido.

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O grupo terrorista publicou fotografias das vítimas, nas quais é possível ver vários soldados mortos em uma área desértica. Os radicais também mostraram a suposta decapitação de um dos soldados do governo sírio, além de imagens do ataque com veículos blindados que lançaram contra as forças sírias.

Segundo o OSDH, este é o maior contra-ataque contra as tropas sírias em Al Raqqa, onde estavam avançando e tinham conquistado várias localidades no sudeste da província, em tentativa de se aproximar no limite com a vizinha Deir ez Zor, que é controlada pela Organização para a Libertação do Levante, o antigo braço sírio da Al Qaeda.

Nesse ataque, o EI recuperou terreno na região entre as localidades de Ganim al Ali e Al Sabja, situadas perto do rio Eufrantes.

Mais de 34 integrantes das forças governamentais da Síria e de milícias aliadas morreram nas últimas 24 horas pelas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província de Al Raqqa, no nordeste do país, informou nesta sexta-feira (25) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Um deles foi decapitado pelos jihadistas, enquanto 12 combatentes do EI morreram em enfrentamentos com seus rivais, nos quais também foram registrados feridos em ambos os lados, mas o número ainda é desconhecido.

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Os radicais também mostraram a suposta decapitação de um dos soldados do governo sírio, além de imagens do ataque com veículos blindados que lançaram contra as forças sírias.

Segundo o OSDH, este é o maior contra-ataque contra as tropas sírias em Al Raqqa, onde estavam avançando e tinham conquistado várias localidades no sudeste da província, em sua tentativa de se aproximarem do limite com a vizinha Deir ez Zor, controlada quase totalmente pela Organização para a Libertação do Levante, o antigo braço sírio da Al Qaeda.

Neste ataque, o EI recuperou terreno na região entre as localidades de Ganim al Ali e Al Sabja, situadas perto do rio Eufrates.

Um carro atropelou nesta quarta-feira (9) um grupo de soldados no subúrbio de Levallois-Perret, perto de Paris, segundo informou a polícia francesa no Twitter. Seis dos soldados ficaram feridos, dois deles com gravidade, de acordo com relatos da mídia.

Os soldados fazem parte de uma força antiterrorista deslocada para locais da França que estariam mais sujeitas a ataques, como prédios religiosos ou pontos turísticos.

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A polícia francesa está em busca do veículo, que fugiu após o atropelamento. Fonte: Dow Jones Newswires.

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