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Nesta quarta-feira (24), a partir das 22h, São Bento e Palmeiras se enfrentam pela 3° rodada do Campeonato Paulista. A disputa está em atraso por conta do calendário apertado do Alviverde na reta inicial da temporada. Assim como o jogo entre Mirassol e Corinthians na última terça-feira (23), a disputa acontece em Volta Redonda (RJ), no estádio Raulino de Oliveira, após um acordo entre a prefeitua local e a Federação Paulista de Futebol (FPF).

O Palmeiras entra em campo com a maioria dos jogadores em forma e à disposição do técnico Abel Ferreira. Após uma sequência de seis meses com mais de uma partida por semana, o clube paulista tem a oportunidade de ir para o confronto com o elenco descansado. Por conta da paralisação dos eventos esportivos, foram dez dias de intervalo desde o último jogo, contra o Ferroviária, pela 4° rodada do Paulistão, quando venceu por 2 a 0.

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O goleiro titular Weverton, o meio-campista Raphael Veiga e o volante e capitão do time, Felipe Melo, são alguns dos nomes que voltaram a treinar na Academia de Futebol, no último sábado (20), e são opções para defender o manto verde contra o São Bento. O Palmeiras está no 2° lugar do Grupo C, com sete pontos, e nesta quarta-feira (24), tem a oportunidade de ultrapassar o Bragantino, com oito pontos, e assumir a liderança. O Ituano segue em 3° lugar com os mesmos sete pontos do Verdão, e na lanterna está o Novorizontino com cinco pontos.

O São Bento vive um momento delicado: até agora soma apenas um ponto no campeonato. O clube de Sorocaba se mostra pouco eficiente nas partidas e aposta em continuar na divisão da elite do campeonato para não ser rebaixado. Um empate serve como resultado positivo para o time, que fez uma viagem de 409 km do interior paulista até Volta Redonda (RJ). Além de São Bento, o Grupo B é composto por São Paulo, que está na liderança com sete pontos, Ferroviária na 2° posição com os mesmos sete pontos, e em seguida, ocupando a 3° vaga, está a Ponte Preta, com quatro pontos.

Em toda a história do confronto, Palmeiras e São Bento já disputaram entre si 67 partidas, sendo que o Verdão conseguiu se mostrar superior e conquistou o jogo em 39 ocasiões. Já o São Bento saiu vitorioso em 15 oportunidades. A maior goleada entre os times foi no Paulistão de 1971, quando o Verdão aproveitou o momento ruim do time sorocabano e o goleou por 7 a 0. Na edição, o Palmeiras conseguiu chegar à final do campeonato, mas perdeu para o São Paulo, em jogo apertado, por 1 a 0.

No último fim de semana, o Circo Globo Max, localizado em Sorocaba (SP), fez uma postagem no Instagram sobre a atual situação dos circenses. A publicação informa que o grupo de artistas está sem trabalhar por conta da fase restritiva da pandemia, e portanto, passa necessidades sem a rentabilidade dos ingressos. O circo tem dez famílias, com crianças e idosos, e pede colaborações.

Rizia Signorelli é a dona do local e escreve as postagens nas redes sociais pedindo ajuda. Moradores de regiões próximas que se comoveram com a situação podem colaborar levando produtos de higiene pessoal e alimentos básicos. Já as pessoas que moram fora da área do circo podem ajudar com transferências bancárias.

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O circo foi montado em janeiro, na Avenida Ipanema, zona norte da cidade. Porém, há mais de um ano, a atração que percorria diversos pontos da cidade teve as atividades suspensas conforme as fases mais restritivas eram aplicadas na região. Até novembro, as apresentações estavam ainda disponíveis, mas o aumento da contaminação coronavírus fez com que as portas do circo fechassem.

Desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020, foram adotadas medidas para evitar aglomerações. No decorrer dos meses, aos poucos, os eventos presenciais voltaram, desde que houvesse redução na capacidade dos locais. Cinemas, teatros, circos e atrações com público são exemplos de eventos proibidos na atual fase vermelha mais restritiva.

No dia em que registrou 19 mortes pela Covid-19, um número recorde desde o início da pandemia, a prefeitura de Sorocaba anunciou, no fim da tarde desta segunda-feira o fechamento da cidade com barreiras, a partir desta terça (23). O objetivo é monitorar e reduzir o fluxo de pessoas de outras cidades.

De acordo com o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), serão instaladas cinco barreiras fixas nos principais acessos à cidade e uma barreira móvel que atuará em outras rotas de acesso. Segundo ele, a situação da pandemia se agravou: 220 pessoas estão internadas, sendo 112 em UTI, e há 90 aguardando vagas em hospital.

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Manga pretende fazer convênio com a Polícia Militar, no que chamou de operação delegada temporária, para dar suporte à operação das barreiras. "As pessoas terão de parar, terão a temperatura medida e vão receber orientação sobre o uso de máscara. Às pessoas que vierem de fora vamos explicar que o melhor a fazer neste momento é ficar em sua cidade", disse.

A taxa de ocupação de leitos para Covid-19 em UTI é de 100% nos hospitais estaduais Adib Jatene e Hospitalar de Sorocaba, e de 93% na Santa Casa. O centro municipal de estabilização Covid São Guilherme também tem 100% da UTI ocupada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última quarta-feira (27), artistas se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro em uma churrascaria, em Brasília, para discurtir os rumos do setor do entretenimento, afetado por conta da pandemia da Covid-19. Entre as pessoas estavam Naiara Azevedo, Amado Batista, Netinho e Sorocaba. Por meio de um vídeo, Sorocaba, que faz dupla com Fernando, quebrou o silêncio e resolveu se pronunciar.

O sertanejo gravou um vídeo para dizer aos seguidores que o encontro com Bolsonaro não teve motivação política. "Esse encontro foi apolítico. A gente foi única e exclusivamente para falar sobre o setor de entretenimento", explicou ele na função do IGTV, no Instagram.

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No desabafo, Sorocaba lamentou as críticas que recebeu nas redes sociais: "Fiquei muito triste pela galera do cancelamento, que não entendeu e que simplesmente viu uma foto do Sorocaba em uma mesa, da Naiara e outros artistas com representantes do governo. Saíram tirando suas conclusões, falando várias bobeiras". Depois de publicar o relato, o artista ganhou apoio dos cantores Thiago Brava, Marcos, parceiro musical de Belutit, e Solange Almeida.

Veja:

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Na última quarta (27), o presidente Jair Bolsonaro reuniu-se com um grupo de artistas para discutir soluções para os setores de eventos, turismo e gastronomia, que foram afetados durante a pandemia do coronavírus. O encontro aconteceu em uma churrascaria de Brasília (DF) e contou com as presenças de Naiara Azevedo e Amado Batista, entre outros. 

No almoço, realizado na churrascaria Vila Planalto, em Brasília (DF), estiveram presentes os cantores Rick, da dupla com Renner, Netinho e Sorocaba, além de Amado e Naiara. Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar, do Paris Saint-Germain, também participou da reunião. Além dos artistas, estiveram no encontro alguns ministros, e outras figuras do Governo Federal, entre eles Mario Frias, secretário especial de Cultura, e Fábio Farias, ministro das Comunicações.

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Na internet, alguns dos famosos registraram o encontro com o presidente. O sertanejo Sorocaba elogiou a iniciativa de Bolsonaro de ouvir a classe. No Instagram, ele escreveu: "É uma honra poder dar voz a um setor tão importante da nossa economia. Obrigado, Bolsonaro, por ouvir o que o setor de entretenimento tem para falar”. O deputado Daniel Freitas (PSL-SC), também falou sobre a reunião em sua rede social:  "Os artistas assinaram uma carta sinalizando apoio a Bolsonaro e também pontuando as suas demandas mais urgentes. Chega de lockdown e medidas autoritárias. O trabalhador NÃO PODE mais ficar parado”. 

Reprodução/Instagram

Durante a reunião, o presidente Bolsonaro aproveitou para comentar sobre o caso da compra de Leite Condensado por parte do Governo Federal e voltou a atacar a imprensa. Ele não se intimidou em proferir palavrões durante o seu discurso. “Quando vejo a imprensa me atacar dizendo que comprei 2,5 milhões de latas de leite condensado, vai pra p* que o pariu, imprensa de m*! É pra enfiar no r* de vocês da imprensa essas latas de leite condensado". 

Uma rave com cerca de três mil jovens acampados em um sítio foi interrompida pela Polícia Militar na manhã deste domingo, 6, em Sorocaba, interior de São Paulo. Os frequentadores não usavam máscaras, consumiam bebidas alcoólicas e dançavam ao som de músicas eletrônicas, animados por DJs. Esse tipo de festa, que provoca grande aglomeração de pessoas, está proibido em todo o Estado de São Paulo devido à pandemia do coronavírus.

Desde a última segunda-feira, 30, Sorocaba regrediu para a fase amarela do Plano São Paulo, de ações contra a pandemia, por ter registrado aumento no número de casos de covid-19. A cidade tem quase 100% de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a doença. Reportagem publicada neste domingo pelo Estadão mostra que a propagação do coronavírus entre jovens de até 29 anos foi a que mais aumentou entre as faixas etárias desde o início da pandemia. Em junho, esse grupo representavam 20% dos casos positivos e, desde setembro, já acumula 27% do total de infectados.

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De acordo com a Polícia Militar, a festa era clandestina. Os organizadores afirmaram terem vendido três mil ingressos. O local do evento fica no bairro de Aparecidinha, zona leste da cidade, ao lado de condomínios residenciais. A rave começou às 14 horas de sábado e deveria se estender até às 20 horas deste domingo. Ainda na noite de sábado, moradores vizinhos denunciaram o som alto e a aglomeração à Guarda Civil Municipal e à PM.

Policiais militares foram ao local na manhã deste domingo, 6. Os organizadores não apresentaram alvará ou licença para realizar a festa. O evento, divulgado em redes sociais, atraiu jovens de Sorocaba, cidades vizinhas e da região metropolitana de São Paulo. Os jovens passaram por revista e foram liberados. A PM notificou o setor de fiscalização da prefeitura de Sorocaba para tomar providências com relação à falta de alvará para o evento.

Sorocaba registrou neste domingo, 6, a 499ª morte pela covid-19 desde o início da pandemia, em março. A vítima, um idoso de 77 anos, não tinha comorbidades. Com a notificação de 16 novos casos, a cidade atingiu 23.063 casos positivos da doença. O número de pessoas internadas subiu para 38, sendo 23 em UTIs. Outros 228 pacientes estão em isolamento domiciliar.

Policiais rodoviários apreenderam 300 mil maços de cigarros contrabandeados, que estava sendo transportado em um caminhão baú. A ação foi realizada na Rodovia Marechal Rondon, em Sorocaba, São Paulo, nesta última terça-feira (6).

Uma equipe do 3º Batalhão  de Polícia Rodoviária (BPRv) realizava uma fiscalização quando abordou o motorista do caminhão. No compartimento de carga, os policiais localizaram os 300 mil maços de cigarros contrabandeados. 

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Os oficiais não encontraram nenhuma documentação fiscal e o motorista do veículo informou que estaria transportando a carga do Paraná para a capital paulista. 

Além dos itens apreendidos, os policiais ainda constataram que o veículo utilizado estava com as placas de identificação alteradas, configurando dublê. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal de Piracicaba. 

Na cidade de Sorocaba (a 97 km de São Paulo), a denúncia de uma vítima de crime contra a dignidade sexual ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais. Ao entrar no provador de roupas de uma loja localizada em um centro comercial, a jovem Isabelle Pacheco, de 19 anos, percebeu que um celular havia sido posto na parte inferior do cercado para filmá-la.

O responsável era um funcionário do estabelecimento, que após o episódio foi demitido. A jovem recorreu à gerência do comércio para relatar o ocorrido e chamou a Polícia Militar (PM). No entanto, de acordo com Isabelle, no vídeo disponibilizado no perfil dela no Instagram, os lojistas tentaram apaziguar a situação e tratar o caso de maneira comum.

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Ainda segundo o material, o gerente da unidade pegou o celular do acusado e, ao analisar as imagens junto à própria vítima, identificaram gravações de outras mulheres arquivadas no aparelho.

No vídeo que fez para o Instagram, Isabelle ainda conta que recebeu a solidariedade de uma antiga funcionária da loja, que afirmou que o ato criminoso é corriqueiro e de conhecimento de outros colaboradores.

Outra reclamação de Isabelle é em relação à atitude dos PMs que atenderam a ocorrência. Segundo ela, os guardas não apreenderam o celular do acusado e não encaminharam vítima e autor para a Delegacia da Mulher (DDM) da região. Por isso, a jovem teve que registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.) na companhia dos pais.

De acordo com a reportagem do G1, a delegada Verali Ferraz afirmou que houve erro no procedimento dos agentes e que o caso também será apurado.

Já o suspeito prestou depoimento, confessou que fazia imagens de mulheres há cerca de um ano e foi liberado. Ainda segundo a matéria do G1, a rede Pernambucanas, em nota, lamentou o ocorrido e repudiou a atitude do agora ex-colaborador. “A pessoa citada já não faz mais parte do quadro de colaboradores da empresa”, cita o comunicado.

O vídeo que denuncia o crime tem mais de 100 mil visualizações e quase 1,2 mil comentários no perfil da vítima no Instagram.

Fábio Dias, de 40 anos, ainda faz as contas de quantas crianças vai transportar de volta à escola na van que ele dirige em Sorocaba, no interior de São Paulo. Uma certeza ele tem: o próprio filho não será uma delas. Isso porque colégios particulares foram autorizados a reabrir a partir desta terça-feira (8), na cidade, mas escolas da rede municipal - onde Fernando, de 8 anos, estuda - devem continuar fechadas até o fim do ano.

Colégios de Sorocaba e de outras cidades paulistas abrem as portas nesta terça-feira, 8, pela primeira vez após o decreto de quarentena em março para conter a disseminação do coronavírus, mas o modelo de reabertura adotado nos municípios não atinge todas as crianças. Em alguns, escolas privadas devem voltar a funcionar antes - e mesmo dentro da rede pública há diferenças de datas de retorno às atividades presenciais.

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A volta às aulas foi autorizada pelo governo estadual, que deixou nas mãos das prefeituras a decisão sobre datas e sobre quais redes retomariam as atividades presenciais. Apenas municípios há 28 dias na fase amarela do plano de reabertura, em que há queda nas infecções pela covid-19, podem reabrir as escolas a partir desta terça para atividades de reforço e acolhimento emocional. Nem todos - a capital paulista é um exemplo - optaram pela reabertura neste mês.

Municípios como Sorocaba, Itu, Itapevi e Cotia decidiram que colégios da rede municipal só abrem as portas no ano que vem, enquanto os particulares e estaduais têm aval para a reabertura nesta terça. Boa parte das prefeituras vem usando consultas aos pais de alunos para referendar as determinações. Em ano eleitoral, a decisão sobre a reabertura sofre pressões - dos professores, contrários, que não veem segurança para voltar à escola, e de colégios privados, que perderam matrículas e tiveram queda de até 80% nas receitas durante o longo tempo de quarentena.

Em Sorocaba, embora a maior parte das famílias consultadas por meio de uma pesquisa da prefeitura tenha optado por não mandar as crianças de volta à escola municipal, a disparidade que se criou entre a rede pública e a privada é motivo de queixa. Especialistas em educação dizem que o modelo aprofunda as desigualdades educacionais entre as crianças.

"A prefeitura disse que está baseando (a decisão de não abrir as municipais) nos 80% dos pais que falaram em uma pesquisa que não mandariam os filhos este ano para a escola. Só que não achei justo. A escola não deve voltar só com 20% dos alunos mesmo? Então deixa que voltem esses 20% que querem. Meu filho está tendo dificuldades para fazer as aulas online. A gente (os pais) tem de ajudar e muitas vezes também tem dúvidas", diz Fábio Dias.

Motorista de uma van escolar que ainda nem terminou de quitar, ele viu os rendimentos despencarem na quarentena e teve de complementar a renda como motorista de aplicativo para sustentar os três filhos mais novos: dois meninos, de 8 e 16, e uma menina de 11. Com a retomada, prevê transportar poucas crianças da rede particular para a escola. Enquanto isso, se desdobra com a mulher para ajudar as crianças a estudar, principalmente o mais novo, Fernando, de 8 anos.

"Tem lições em que o vídeo não explica tudo. Tenho certa dificuldade em Português, nunca fui um bom aluno nessa matéria. Um dia, assisti, assisti e assisti o vídeo, mas não consegui achar as respostas para as questões. Aí falei para o meu filho: 'Deixa sem fazer, infelizmente, porque também não estou sabendo'", lembra Dias.

Mãe de dois meninos, de 5 e 7 anos, a confeiteira Daniele Nunes, de 32, até diminuiu as encomendas para ajudar as crianças nos estudos. O marido trabalha com frete e passa o dia inteiro fora de casa. "A gente tenta fazer como se fosse na escola, mas é difícil porque professores estudaram para isso e eu estudei para a confeitaria. Eles têm muitas dificuldades." Alunos da rede municipal, as crianças só devem voltar para a escola no ano que vem e o mais velho, de vez em quando, confunde a professora deste ano com a do ano passado, com quem teve mais contato.

"Se fosse para ver a realidade seria para voltar os pequenos que não têm tantas condições. Porque a rede privada tem como fazer aulas online e muitos dos pais com o filho em escola pública não têm a mesma condição." Daniele vê prejuízos na aprendizagem das crianças, que recebem as atividades escolares impressas para fazerem em casa. "Em casa muita coisa tira a atenção deles."

Mãe de gêmeos, a publicitária Fábia Leite, de 45 anos, também notou que o longo tempo de permanência em casa estava prejudicando os filhos, de 4. "Começou um conflito entre eles, os dois não sabem o que está acontecendo, estão sem paciência, brigam, a gente interfere e acaba brigando com eles. A situação fica mais pesada dentro de casa", diz a mãe, que vê dificuldades para conciliar o trabalho em home office, cheio de reuniões, com a atenção aos meninos.

Para estimular as crianças, ela tenta aproveitar situações do dia a dia. Comprou um relógio de parede para ensinar as horas e apresentou o conceito de par e ímpar com brincadeiras de lego. "Percebo que tem de ter uma vontade de aproveitar situações do dia a dia para ensinar alguma coisa que está no contexto deles. Meu marido é professor, eu também sou formada em Artes, então acabamos aproveitando esse conhecimento", diz Fábia.

Nesta terça, os filhos de Fábia devem fazer uma das primeiras incursões fora da quarentena para ir ao colégio. A Escola Chácara Viva a Vida, uma unidade particular de educação infantil, vai reabrir para cerca de 25 alunos de 1 a 5 anos - antes da pandemia, eram 80. "O fato de ter poucas crianças retornando está dando um pouco mais de tranquilidade para proporcionar a eles esse respiro." A decisão de mandar para a escola pode ser repensada, diz, caso a curva de contaminação volte a subir.

Como a Viva a Vida, escolas particulares em Sorocaba e outros municípios abrem as portas sob uma série de regras novas e, em alguns casos, com orientação de equipes médicas. No Colégio Uirapuru, um dos maiores do município, os protocolos incluem medição de temperatura e trocas de máscaras. "As escolas já estão se preparando há tempos. vamos retornar com poucas crianças para atender os pais que estão trabalhando", diz Kátia Cristina Vergílio Scanavez, diretora da Viva a Vida.

O colégio aposta em espaços abertos, construiu uma tenda em meio à área verde para as crianças, retirou os brinquedos de uso comum e sinalizou o piso e a área de refeições para que as crianças tenham menos contato entre si. "Vamos mostrar que temos de cumprimentar o amigo com o pezinho, falei para os pais conversarem com os filhos e explicarem por que não pode dar beijo no amigo ainda", diz a diretora. "Lutei pelo retorno pensando no emocional das crianças e queria que a rede pública voltasse também porque as crianças estão vulneráveis."

Por meio de nota, a prefeitura de Sorocaba informou que a autonomia para reabertura da rede privada foi concedida de maneira facultativa e que, nessas unidades, todos os protocolos sanitários devem ser seguidos. Indagada sobre o apoio aos pais da rede pública que voltaram a trabalhar, disse que "prioriza o caráter educacional" e que usa tanto ferramentas digitais quanto atividades impressas para estudantes sem acesso à internet.

Na rede estadual, abertura em setembro depende de demanda dos pais

Mesmo na rede estadual, o retorno para atividades de reforço e acolhimento não deve ocorrer em todas as escolas a partir desta terça-feira, 8. Na capital paulista, por exemplo, nenhuma escola, pública ou privada, está autorizada a retornar. O prefeito Bruno Covas (PSDB) aguarda resultado de inquérito sorológico, que pesquisa anticorpos contra o coronavírus nos estudantes, para tomar uma decisão sobre a volta às aulas.

Segundo balanço do governo estadual informado na sexta-feira, 128 municípios sinalizaram aval para abrir pelo menos parte das escolas nesta terça - metade deles usaram decretos para deixar claro o modelo de reabertura. Nessas cidades, a rede estadual pode retomar atividades presenciais aos poucos a partir de amanhã, mas nem todas as escolas estaduais devem reabrir já.

De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc), a abertura das unidades estaduais está condicionada a uma pesquisa que mapeia o interesse dos pais de que os filhos retornem às atividades neste mês. No inquérito, os pais podem dizer se gostariam de retornar em setembro ou outubro. Balanço preliminar indica preferência de 20% a 30% dos pais pelo retorno em setembro, segundo o governo.

Escolas que não identificarem demanda não precisarão abrir neste mês, segundo informou o subsecretário de articulação regional da Seduc, Henrique Pimentel. Nesses casos, o retorno está previsto apenas para outubro para as atividades curriculares (aulas). O governo estadual vê a volta facultativa em setembro, para os alunos que mais precisam, também como uma forma de teste para as escolas.

"São atividades graduais que vão possibilitar que a escola se prepare para o retorno de outubro, um momento para a escola entender como vai ser a nova convivência com os alunos e os cuidados. É como se estivéssemos tirando uma barreira - agora estamos permitindo a interação do professor com o aluno dentro da escola", disse Pimentel.

A rede estadual, porém, enfrenta resistência de boa parte dos professores, que também vêm sendo consultados sobre o interesse de participar das atividades presenciais nas escolas em setembro. Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), há riscos à saúde dos profissionais - os docentes são orientados a preencher o questionário informando que não têm essa intenção. Também há mobilização para que diretores informem que a escola não tem infraestrutura para receber os alunos.

O PSOL confirmou, nessa quarta-feira (2), a candidatura do deputado estadual Raul Marcelo à prefeitura de Sorocaba (SP). O vice será o sindicalista Paulo Eustasia, do PT. A dobradinha é inédita.

Em eleições municipais anteriores, o PT teve candidatura própria. Na disputa de 2016, Raul Marcelo chegou ao segundo turno, mas foi derrotado pelo candidato do DEM, José Crespo. Em convenção, virtual, realizada anteontem, foi definida também a chapa de vereadores do PSOL, com 27 nomes, incluindo oito mulheres.

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Maria Helena, de apenas 20 dias, foi salva na região de Sorocaba, interior de São Paulo, na noite da última segunda-feira (31) após engasgar com o leite materno. Ela foi levada pela mãe e a avó até o Grupamento Policial (GP) do 54º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), em Ribeirão Grande.

Os funcionários que atenderam a bebê afirmaram que, apesar de tentaram a manobra de heimlich, que consiste na compressão abdominal capaz de desobstruir as vias aéreas pela descompressão do diafragma, a menina sofria dificuldades para desengasgar e por isso foi levada a Santa Casa de Misericórdia de Capão Bonito.

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"Eu fiz a massagem cardíaca durante todo o percurso, enquanto meu colega conduzia a viatura. Ela chegou a vomitar em um momento, mas não chorava e isso deu mais desespero. Quando estávamos chegando na Santa Casa, ela desengasgou e voltou a respirar normalmente", comentou o cabo Osmar Leite dos Santos.

A menina foi atendida na unidade médica e passa bem.

 

O cantor Sorocaba, da dupla com Fernando, estaria enfrentando uma crise no casamento com a modelo Biah Rodrigues. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a relação dos dois desandou por conta de uma suposta troca de mensagens do sertanejo com outra mulher.

A publicação afirma que Sorocaba estaria conversando com uma estudante de arquitetura e urbanismo chamada Pietra Julliatti. No bate-papo virtual, inclusive, a moça teria mandado nudes ao artista e o teor do bate-papo seria bem íntimo.

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Além disso, a colunista também revelou ter entrado em contato com uma fonte ligada à Pietra, que contou que a jovem teria confidenciado a amigas próximas que tem pena de Biah, já que sempre que chamava o sertanejo, ele prontamente a atendia, e ainda supostamente pedia mais imagens sensuais.

A modelo, portanto, teria descoberto toda a história, que teria ocorrido no fim de julho, e retirado algumas fotos de Sorocaba das redes sociais, conforme noticiado por Fábia.

Procurada, até o momento da publicação deste conteúdo, a assessoria do casal não se pronunciou sobre o assunto. Sorocaba e Biah são pais de um menino, nascido em maio deste ano.

Durante uma reportagem 'ao vivo' exibida no Bom Dia SP, na manhã desta quinta-feira (23), uma mulher surpreendeu o repórter Romeu Neto, ao invadir o link e questionar as informações passadas pelo jornalista sobre a lotação dos leitos de UTI para os pacientes com Covid-19, na Santa Casa de Sorocaba.

Durante a matéria, o apresentador do telejornal Rodrigo Bocardi, chegou a intervir e falar que faltou educação da senhora, mas que o espaço estaria disponível caso ela quisesse expor sua reclamação. Romeu Neto, que estava em frente ao Hospital, informou depois que a mulher se recusou a entrar no ar durante a matéria.

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O repórter passava para o público a situação dos leitos hospitalares de de UTI, em Sorocaba. Segundo ele, 40 leitos estão ocupados na Santa Casa e em Sorocaba, 87% dos leitos de UTI da rede pública estão lotados. “Mentira, isso é mentira, tem um monte de leito aqui”, interrompeu a mulher.

“Tem que saber o que ela está dizendo o que é mentira, o que a prefeitura tem feito para população de Sorocaba. Quando ele tiver o esclarecimento disso, pode voltar. E se ela está dizendo do que você está falando, que ela possa apontar e nos trazer aqui o esclarecimento. Se ela não estiver de acordo, que Romeu estava dizendo é mentira, que a gente possa debate para saber qual é, vamos buscar a verdade sempre”, disse Bocardi, após a interrupção.

Romeu Neto, chegou a retornar ao ar após o ocorrido e afirmou que a mulher não quis esclarecer as informações. Segundo a prefeitura de Sorocaba, a cidade recebeu a notificação de mais 95 novos casos confirmados da Covid-19 nessa quarta-feira (22). Com isso, a cidade chegou ao total de 9.720 casos. Deste total, 111 estão internados (56 em UTI) e o total de pessoas em recuperação (isolamento domiciliar) é 650.

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Elevadas para a fase laranja nesta sexta-feira (10) duas das principais cidades do interior paulista - Sorocaba e Piracicaba - recusaram a promoção e vão continuar na fase vermelha, a mais restrita do Plano São Paulo de retomada das atividades. A alta ocupação dos hospitais que atendem pacientes com o novo coronavírus e o grande número de casos e mortes pela doença levaram os prefeitos a manter o funcionamento apenas das atividades essenciais. Pelos critérios do plano estadual, as cidades reuniram condições de abrir, com restrições, o comércio não essencial. Os demais municípios da região, no entanto, migram para a fase laranja.

Em Sorocaba, mesmo com a abertura de 25 novos leitos esta semana, dez pacientes aguardavam vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na rede pública. "Seria uma irresponsabilidade, uma incongruência diante da saturação da taxa de ocupação de leitos de enfermaria e UTI nós abrirmos as atividades econômicas, de forma que a doença poderia se alastrar", disse a prefeita Jaqueline Coutinho (PSL).

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Em 24 horas, a cidade registrou 871 novos casos, chegando a 8.199 positivos e 162 mortes. A ocupação em hospitais públicos era de 94,7%, mas a Santa Casa, com maior quantidade de leitos para a covid-19, tinha 100% de ocupação.

Na mesma linha, o prefeito Barjas Negri (PSDB), de Piracicaba, decidiu que não só manterá a cidade na fase vermelha, como vai proibir, a partir da próxima quinta-feira, 15, a venda e distribuição de bebidas alcoólicas em todo o comércio, essencial ou não, depois das 18 horas. "Resolvemos permanecer com o comércio fechado porque o número de casos vem aumentando e, consequentemente, a ocupação de leitos", afirmou Negri.

O decreto será publicado na segunda, 13. Nesta sexta, foram confirmados mais 171 casos e seis óbitos - agora são 4.230 casos positivos e 43 mortes. Nos últimos dez dias, o número de casos aumentou 36% e a ocupação de leitos de UTI cresceu 38%.

Prefeito defende maior restrição

Após a confirmação da 47.ª morte pelo coronavírus, o prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior (DEM) informou que também pode abrir mão da fase laranja e continuar na vermelha. Em quarentena, após contrair a covid-19, o prefeito publicou live em redes sociais defendendo a maior restrição. "Voltar para a fase vermelha foi importante e continua sendo importante, pois a doença cresceu em ritmo menor", disse.

Segundo ele, quando a cidade estava na fase laranja, o aumento nos casos foi de 454% e, de mortes, 92%. Já na fase de maior restrição, os percentuais caíram para 120% e 48%, respectivamente.

Na última segunda-feira (17), uma operação da Polícia Civil de São Paulo, denominada Klon, prendeu um homem e apreendeu 3.090 cartões clonados na cidade de Sorocaba (97 km da capital paulista). De acordo com os agentes, a ação tinha como objetivo desarticular um grupo especialista na prática de golpes a instituições financeiras e correntistas por meio da clonagem dos dispositivos de crédito e débito.

De acordo com os policiais, a investigação durou cerca de três meses e, no decorrer das diligências, outros 4 mil cartões já haviam sido retirados de circulação. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, também foram apreendidos dois notebooks, aparelhos celulares, uma máquina de gravação de tarja magnética e alguns cadernos com anotações suspeitas de terem relação com os crimes.

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Preso em flagrante pelo crime de falsificação de documento particular ou de cartão, o acusado admitiu ter sido contratado para fazer testes nos dispositivos magnéticos. Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações prosseguem para tentar identificar outros membros da quadrilha.

Três presos da Penitenciária II de Sorocaba, no interior de São Paulo, tiveram confirmada a infecção pelo novo coronavírus. Conforme informou nesta quinta-feira (16), a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), esses são os primeiros casos positivos da doença entre detentos do sistema prisional paulista.

Os três homens estão em tratamento sob internação na Santa Casa de Sorocaba, mas o estado de saúde não foi informado. Outros 48 detentos que tiveram contato com os doentes estão isolados no interior da unidade, no bairro de Aparecidinha. O presídio tem capacidade para 935 presos, mas está com 2.062.

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Ainda não se sabe como os detentos pegaram o vírus. Conforme a SAP, estão sendo distribuídas máscaras de proteção a todos os presos da unidade. A reportagem apurou que as celas e instalações usadas pelos detentos que adquiriram o vírus estão sendo lavadas e desinfetadas. Como em outras unidades, as visitas estão suspensas. Na tentativa de controlar a disseminação, a SAP está mantendo em quarentena os novos presos nas unidades prisionais.

A covid-19 já causou a morte de um servidor da SAP e outro teve a doença confirmada. O agente penitenciário de 64 anos morreu em Dracena, interior de São Paulo, no último dia 3, após ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa local.

Conforme a SAP, outros 67 servidores foram afastados das suas atividades por suspeita da doença. Os agentes de segurança e servidores da saúde que têm contato com os detentos suspeitos estão usando máscaras e luvas descartáveis.

Comemorar aniversário em tempos de quarentena parece ser algo descartado. Mas, com um pouco de criatividade é possível adaptar a festa para que a data não passe em branco. Foi o que fez a família de Giovanna Cau SIlvestre, de Sorocaba (SP). A jovem ganhou uma surpresa na última terça (31), dos pais, que encomendaram um bolo com o tema Covid-19 para celebrar os 22 anos da filha.

Giovanna mora com os pais e o irmão e toda a família está cumprindo com as recomendações dos órgãos de saúde, apesar do pai ainda precisar sair diariamente para trabalhar. A jovem estava um pouco desanimada com a chegada do aniversário, pela impossibilidade de fazer uma festa, mas foi surpreendida pela família com uma pequena comemoração com direito a coxinha e bolo temático. “Eu tinha combinado de sair no meu aniversário, mas agora não podia mais. Fui para o quarto e, quando voltei para a cozinha, estavam me esperando. Eu estava meio chateada, porque pensei que não iria comemorar meu aniversário por conta da quarentena, mas, quando vi o bolo, achei sensacional”, disse em entrevista ao G1. 

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A aniversariante compartilhou nas redes sociais as fotos da festa improvisada e ganhou muitos elogios dos seguidores. As pessoas aprovaram a criatividade da família de Giovanna e aproveitaram para lhe felicitar pelo 22º aniversário. “Meus pais e meu irmão conseguiram fazer desse momento tão tenso um momento de alegria. Afinal, demos muita risada”, disse a jovem.

Uma lanchonete de Sorocaba (SP) resolveu juntar na mesma receita duas das 'iguarias' mais amadas do brasileiro. O hambúrguer de coxinha promete virar hit nesse casamento inusitado de sabores e texturas. A imagem do lanche já viralizou na internet. 

A base do lanche é feita de massa de coxinha e o recheio conta com catupiry, hambúrguer artesanal, cheddar, queijo prato, tomate, ovo frito e molho. No topo, vai uma coxinha de frango com catupiry. O prato foi batizado de Dólar Burguer. 

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Nas redes sociais, só a foto do lanche já fez salivar os internautas e os comentários foram incontáveis. "Eu tive o prazer de experimentar essa delícia"; "Já comi, foi a melhor coisa que já comi na vida"; "Eu não tenho nem palavras para descrever a sensação de olhar pra essa imagem"; "Era tudo que eu mais queria nesse momento"; "Não acreditava em amor à primeira vista até agora". 

 

A Prefeitura de Sorocaba, no interior de São Paulo, decretou epidemia de dengue na cidade. Foram confirmados 104 casos da doença no município, sendo 76 autóctones, 73% dos casos; 25 importados, ou seja, de pacientes que se contaminaram em outras cidades, e três de origem indeterminada. Ao todo, foram 802 notificações. Dessas, 629 foram descartadas e 69 continuam em investigação.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica da cidade, a justificativa dada para o momento epidêmico se dá pela curva de tendência, a partir do número de casos da doença em série histórica de 2009 até 2019, sendo excluídos os anos epidêmicos. Nas quatro últimas semanas, o órgão observou que a curva dos casos de 2020 está acima do limite superior da curva de tendência, quando a curva ultrapassa o limite superior de casos por quatro semanas consecutivas considera-se momento epidêmico.

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“As arboviroses têm essa característica de causar epidemias de tempos em tempos, e a última grande epidemia em Sorocaba foi em 2015, então era esperado que a gente tivesse uma nova epidemia em 2019 ou 2020, principalmente pela introdução de um novo vírus em 2015, com o vírus da dengue tipo 1, então a maioria das pessoas ficou exposta e criou anticorpos contra esse vírus. Agora, com a introdução em 2019 do vírus da dengue tipo 2 no estado de São Paulo, praticamente todo mundo é suscetível a pegar o tipo 2, então esse aumento no número de casos reflete esse novo vírus que tem na cidade”, disse a chefe da Divisão de Zoonoses, Thais Buti.

Além dos 104 casos de dengue confirmados, Sorocaba registrou dois casos de chikungunya. Não há casos de febre amarela e zika.

A concentração de casos de dengue ocorre na região do Jardim Rodrigo, e também nos bairros Hortência e Simus.

“A pessoa que apresenta sintomas de dengue pode se dirigir a qualquer unidade de saúde do município, que será atendida normalmente. Estamos numa situação de epidemia, mas o número de doentes ainda é relativamente baixo comparado ao ano de 2015. Então, por enquanto, não foi necessário o atendimento em tenda de hidratação e nenhuma outra medida de emergência”, disse Thais.

A prefeitura já iniciou os preparativos para o Dia D da Dengue, no próximo sábado (8), e contará com a colaboração de servidores públicos na conscientização da população sobre a doença. Nesse dia também haverá trabalhos técnicos como visitas casa a casa e arrastão de criadouros nas áreas mais críticas da cidade.

Inseticida Malathion

Após oito meses sem receber o inseticida Malathion do Ministério da Saúde, Sorocaba recebeu na última quinta-feira (30) 100 litros do produto. O inseticida é usado por agentes de saúde para a nebulização e pelo caminhão de fumacê, somente em casos positivos de dengue e aglomerados de casos, respectivamente. O produto tem o objetivo de eliminar as fêmeas infectadas com o vírus.

“A quantidade não é suficiente, e por esse motivo, estamos usando de forma estratégica nos locais mais críticos da cidade. A previsão é que na semana que vem a região de Sorocaba receba mais 200 litros do veneno”, informou Thais.

Ações

Até o dia 28 de janeiro, 35.110 imóveis da cidade foram visitados pela Divisão de Zoonoses da cidade nas seis áreas do município - centro norte, centro sul, leste, noroeste, norte, sudoeste. Um total de 4.549 recipientes foram encontrados dentro dos imóveis visitados com água, portanto, estavam prontos para criar o mosquito.

Foram removidos, até o momento, 60 toneladas de criadouros na cidade; intensificado o trabalho da Divisão de Zoonoses aos sábados e aumentado o número de caminhões de arrastão de dois para três.

A chefe da Divisão de Zoonoses, Thais Buti, reforça a recomendação de não deixar água parada nas casas. “Recomendo fazer uma vistoria uma vez por semana dentro e fora do imóvel, não somente no quintal, removendo qualquer tipo de recipiente que esteja com água parada. Caso não possa remover o recipiente, como um vaso sanitário com pouco uso, por exemplo, adicione sabão em pó ou detergente, por que esses produtos vão impedir que a larva se prolifere nesse criadouro. Outra medida é o uso de repelente como protetor individual”.

O Ministério da Saúde (MS) tranquilizou a população sobre a transmissão de febre hemorrágica no país. Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (21) para esclarecer a morte de um paciente pela doença em São Paulo, o secretário substituto da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Júlio Croda, disse que a maior preocupação tem sido com os profissionais de saúde que tiveram contato direto com a vítima, um morador de Sorocaba, no interior do estado. “Neste momento, não existe preocupação de transmissão à população geral. A gente sabe que isso é uma transmissão eventual”, disse Júlio Croda.

“O risco maior de adquirir a infecção é a pessoa entrar em contato com alguma secreção do paciente. Nosso monitoramento está sendo realizado nos profissionais de saúde e seus familiares. Por enquanto nenhum contactante apresentou sintomas”. Cerca de 100 a 150 pessoas se enquadram nesse perfil. Caso a situação não se altere, o monitoramento será encerrado dia 3 de fevereiro, 21 dias após seu início. O paciente, cuja identidade foi mantida em sigilo, faleceu 12 dias após a internação, ocorrida em 30 de dezembro.

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Funcionários de três hospitais e três laboratórios estão sendo monitorados. Existem níveis diferentes de risco, sendo considerado o mais alto aquele no qual pessoas tiveram contato com secreções do paciente sem equipamento de proteção e profissionais responsáveis pela necrópsia. Além disso, outra ação planejada é ir aos lugares onde essa vítima passou e identificar se há relatos de roedores silvestres nesses locais, transmissores do vírus.

O arenavírus, do gênero Mammarenavírus, da família Arenaviridae, só foi diagnosticado como causador da doença após a morte do paciente. Na apresentação dos primeiros sintomas, acreditou-se se tratar de febre amarela, mas, após a evolução de outros sintomas, essa possibilidade foi afastada. “Por conta de ser um caso inusitado, foi coletado material para um exame especial, que pode identificar diferentes vírus. E foi identificado o arenavírus”, detalhou Croda.

Transmissão

Originalmente, o arenavírus pode ser encontrado em roedores silvestres e sua transmissão a seres humanos se dá por contato com saliva, urina ou fezes desses animais. Mas nem entre esses roedores a presença do vírus é considerada frequente.

O arenavírus não era identificado no país havia mais de 20 anos. O primeiro caso ocorreu em 1990, também no estado de São Paulo. A vítima havia viajado ao município de Cotia, no interior do estado, antes de apresentar os sintomas e, posteriormente, falecer.

O segundo caso foi derivado do primeiro, quando um técnico de laboratório foi infectado acidentalmente enquanto manipulava uma amostra coletada da primeira vítima. Esse técnico de laboratório, no entanto, sobreviveu. Um terceiro caso identificado no Brasil ocorreu em 1999, em um morador da área rural do Espírito Santo do Pinhal, no estado de São Paulo. Após sete dias de internação, faleceu.

Sintomas

A doença inicia com febre, mal-estar, dores musculares, dor de estômago, nos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz e constipação. Com a evolução da doença, pode haver comprometimento neurológico, manifestado por sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.

 

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