Tópicos | Suíça

O senador pelo Piauí e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, liderou nesta semana uma delegação de nove parlamentares brasileiros em viagem à Suíça. Designado como chefe do grupo, ele representaria o Brasil na Assembleia Anual da União Interparlamentar (UIP), em Genebra.

A agenda de Nogueira, no entanto, se limitou a um almoço de confraternização entre parlamentares brasileiros e a dois curtos encontros que não estavam na agenda oficial da assembleia. A mulher do senador, deputada Iracema Portella (PP-PI), também estava na delegação. O casal não ficou até o fim do evento, que acaba nesta quinta-feira, 18.

##RECOMENDA##

Nogueira e a mulher desembarcaram em Genebra na segunda-feira, dia 15. Mas, pelo horário, o senador já não compareceu ao primeiro dia de reuniões - nem a qualquer outra atividade. Na terça-feira, 16, o parlamentar foi a um almoço na casa da embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo.

A assessora parlamentar que acompanhou o grupo, Silvia Araujo, disse inicialmente que Nogueira esteve em reunião bilateral com a delegação do Marrocos, que organiza em dezembro uma conferência sobre migração, e queria reforçar o convite ao Brasil. O encontro, porém, não fazia parte da agenda oficial da UIP e estava marcado para o fim da manhã de terça, quando o senador ainda estava em seu hotel, como foi confirmado pela reportagem.

Questionada sobre as contradições de horários, a assessora disse que "não se lembrava mais" de quem estava em qual evento. E completou que precisaria ter um sinal verde de Ciro Nogueira para dar a informação. No início da noite, ela justificou que não tinha como prestar o esclarecimento e sugeriu que a reportagem ligasse para o gabinete do senador, em Brasília. Na capital federal, seus assessores não sabiam dizer qual havia sido sua agenda.

Na quarta-feira, 17, Nogueira e a mulher deixaram Genebra pela manhã, sem voltar ao local do evento. Em seu gabinete em Brasília, a informação era de que ele voltaria ao Brasil no dia 23. Segundo a reportagem apurou, o senador teria viajado para Paris. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os extratos bancários do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza revelam que ele fez "transações importantes e regulares" na Suíça, coincidindo com o período em que supostos crimes de desvio de dinheiro na companhia paulista teriam ocorrido.

As informações fazem parte da decisão do Tribunal Penal Federal da Suíça que, em 21 de agosto, já havia dado o primeiro sinal verde para que a documentação fosse enviada ao Brasil.

##RECOMENDA##

Em setembro, foi a vez de a Suprema Corte da Suíça rejeitar mais um recurso de Vieira de Souza e dar início à preparação para a transmissão dos extratos ao Ministério Público brasileiro.

Os extratos sobre o suspeito poderiam apontar para novos implicados no esquema e identificar quem teria feito pagamentos a uma conta que ele manteve na Suíça.

Procurada pela reportagem nesta segunda-feira, 15, a defesa de Vieira de Souza indicou que não irá se pronunciar sobre as informações contidas nos documentos do Tribunal e irá esperar o trâmite legal da cooperação entre os suíços e o Brasil.

Desde novembro de 2017 o caso vem sendo alvo de uma briga nos tribunais suíços. A defesa do ex-diretor apresentou dois recursos ao longo dos últimos meses. Mas todos eles foram recusados. No processo suíço, o caso é descrito como envolvendo um suspeito por "desvio, corrupção e participação em um grupo criminoso".

Para justificar a colaboração com o Brasil, os juízes suíços concordaram que existiu uma coincidência entre as transações realizadas nas contas dos bancos no exterior e as suspeitas que pairam sobre o ex-diretor da Dersa sobre desvios de recursos na empresa.

"Resulta do dossiê que as contas em causa, das quais o requerido é o único beneficiário, foram abertas em 2007 e encerradas em 2017, sendo os ativos suspeitos de terem sido posteriormente transferidos para outro banco domiciliado em Nassau, nas Bahamas", explicou o Tribunal Penal Federal.

Em março deste ano, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que os suíços tomaram a decisão de cooperar com o Brasil na coleta de dados com os bancos, com o objetivo de repassar as informações que poderiam revelar eventuais beneficiados ou quem teria feito depósitos. O objetivo era o de desvendar a origem e o destino das transferências realizadas pelo brasileiro apontado como operador do PSDB.

Os recursos chegaram a somar R$ 113 milhões, antes de terem sido transferidos das contas suíças para o Caribe.

"A documentação, de fato, mostra transações importantes e regulares no momento em que os fatos incriminados ocorreram em favor de várias empresas", constatou a Justiça suíça.

"Nessas circunstâncias, existe uma relação objetiva suficiente entre o recorrente, as contas sob litígio e as infrações que são objeto de investigação brasileira", disse o Tribunal.

"Não existe nenhuma dúvida que a documentação solicitada (pelo Brasil) é adequada a permitir que as autoridades investigadoras brasileiras tracem o caminho do produto das eventuais infrações e descobrir uma grande parte dos comportamentos incriminados", estimam os juízes suíços.

Berna confirma que foram eles quem primeiro repassaram, de forma espontânea, a informação da existência das contas ao Brasil envolvendo Vieira de Souza. Em 2017, as autoridades suíças encontraram R$ 113 milhões (35 milhões de francos suíços) em quatro contas no país europeu em nome do ex-diretor da Dersa. Ele comandou a estatal paulista entre 2007 e 2010, período que compreende o mandato do ex-governador José Serra (2007-2010), do PSDB.

Poucos meses depois do primeiro contato entre os suíços e o Brasil, no entanto, em novembro de 2017, a Procuradoria em Berna indicou que recebeu um pedido de cooperação por parte do Ministério Público Federal para que os dados fossem aprofundados. "O Escritório do Procurador-Geral da Suíça pode confirmar que, nesse contexto, o Departamento de Justiça Federal nos delegou um pedido de assistência legal por parte do Brasil em novembro de 2017", disse o MP suíço, num e-mail à reportagem.

O trabalho dos suíços foi o de coletar, no Banco Bordier & Cia, todos os extratos e documentos de transações relativas às quatro contas, desde o dia de sua abertura, em 2007, até hoje.

As contas estão vinculadas a uma offshore panamenha chamada Groupe Nantes e, ainda no ano passado, o suspeito teria transferido os ativos para um outro paraíso fiscal, nas Bahamas. A suspeita dos investigadores é de que o dinheiro teria saído da Suíça diante do avanço das apurações do MP suíço contra brasileiros citados em casos da Lava Jato.

As contas, mesmo assim, passaram a ser congeladas e, mesmo que os valores já não estejam mais na Suíça, a esperança dos procuradores é de que os extratos e documentos bancários ajudem a elucidar a origem dos recursos e quem, durante quase uma década, teria sido beneficiário de depósitos com origem nessas contas.

Defesas

Procurada pela reportagem nesta segunda-feira, 15, a defesa de Paulo Vieira de Souza indicou que não irá se pronunciar sobre as informações contidas nos documentos do Tribunal Penal Federal da Suíça e irá esperar o trâmite legal da cooperação entre os suíços e o Brasil.

"A DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A e o Governo do Estado de São Paulo têm reiterado que são os grandes interessados acerca do andamento das investigações. Todas as obras realizadas pela Companhia foram licitadas obedecendo-se à legislação em vigor. Se houve conduta ilícita com prejuízo aos cofres públicos, o Estado irá cobrar as devidas responsabilidades, como já agiu em outras ocasiões. A Companhia reforça seu compromisso com a transparência e se mantém, como sempre o faz, à disposição dos órgãos de controle para colaborar com o avanço das investigações."

A viúva de Marielle Franco, Mônica Benício, reuniu-se hoje (19), em Genebra, na Suíça, com a alta comissária adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Kate Gilmore, e com a relatora especial da ONU para Execuções Sumárias, Agnes Callamard, para denunciar a falta de respostas sobre o assassinato da vereadora. No último dia 14, completaram-se seis meses da execução de Marielle e do motorista Anderson Gomes.

Mônica está na Suíça acompanhada de representantes da Redes da Maré, Observatório da Intervenção, Anistia Internacional, e Conectas Direitos Humanos.

##RECOMENDA##

“Em reunião com a ONU, após mais de seis meses sem respostas, denuncio o descaso do governo brasileiro na ausência de justiça frente à execução política de Marielle. Também solicitei apoio internacional, para uma investigação imparcial e sigo afirmando que as autoridades brasileiras estarão com as mãos sujas de sangue até que respondam quem matou e quem mandou matar minha companheira Marielle Franco”, afirmou, em nota, Mônica Benício.

De acordo com as entidades, Kate Gilmore expressou sua solidariedade à viúva de Marielle e se propôs a estabelecer uma interlocução com o Brasil sobre o crime e a situação dos defensores de direitos humanos no país.

Ainda segundo a nota, a relatora da ONU para Execuções Sumárias também manifestou solidariedade à Mônica Benício e “preocupação com a escalada na violência no contexto da militarização da segurança pública no Brasil”.

Nas reuniões, o grupo ainda denunciou violações de direitos no contexto da militarização da segurança pública no Brasil e o aumento dos homicídios provocados pela polícia, informaram as organizações de direitos humanos.

“As denúncias que trouxemos para o Conselho de Direitos Humanos sobre as violações de direitos no contexto da intervenção federal e a falta de respostas sobre o assassinato de Marielle já foram feitas no Brasil. Mas parece que as autoridades brasileiras não estão ouvindo. Falharam em solucionar o caso da Marielle e não implementaram qualquer medida para reduzir os homicídios pela polícia. Diante deste quadro, a mobilização e visibilidade internacional é essencial. E é isso que estamos fazendo aqui”, disse, em nota, Renata Neder, coordenadora de pesquisa da Anistia Internacional Brasil.

Um dia depois do assassinato de Marielle, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos classificou como “profundamente chocante” o assassinato da vereadora.

No dia 26 de março, especialistas da ONU ligados a questões de direitos humanos e de gênero divulgaram comunicado no qual consideraram “profundamente alarmante” o assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.

Em nota, o Itamaraty informou que o Ministério das Relações Exteriores não se manifestará sobre esse tema.

Na manhã desta quinta-feira (23), a Suprema Corte suíça revogou o efeito suspensivo concedido ao atacante Paolo Guerrero em maio deste ano. Desta forma, o atleta deverá cumprir o restante da pena, de oito meses fora dos gramados. A decisão não poderá ser alterada, visto que o peruano já esgotou o seu último recurso. As informações foram divulgadas pelo site do Globo Esporte.

Guerrero foi condenado a cumprir um ano de suspensão por doping, em outubro do ano passado, em uma partida contra a Argentina pelas Eliminatórias. Em dezembro, o atleta conseguiu reduzir a pena para seis meses e voltou a atuar pelo Flamengo e, também, participou da Copa do Mundo.

##RECOMENDA##

O Internacional, atual clube de Guerrero, que assinou contrato de três temporadas com o atleta, ainda não se manifestou sobre o assunto.

Genebra, 05/08/2018 - A queda de um avião nos Alpes suíços deixou 20 mortos, neste fim de semana. O acidente ocorreu no sábado e, neste domingo, as autoridades confirmaram que todos os passageiros morreram. O grupo estava sobrevoando as montanhas em um tour promovido por uma empresa local que usa aviões militares antigos para promover suas rotas.

De acordo com a polícia suíça, o avião "vintage" caiu nas proximidades do pico de Piz Segnas, a uma altitude de 2,5 mil metros. Uma ampla operação de resgate foi iniciada ainda no sábado, com cinco helicópteros e o fechamento do espaço aéreo na região do acidente.

##RECOMENDA##

As informações oficiais apontam que todos os 17 passageiros, dois pilotos e uma aeromoça morreram. As vítimas eram suíças e austríacas e tinham comprado o pacote para ter o direito a voar em um avião fabricado na Alemanha em 1939, o Junker JU-52. A empresa que operava o tour é a JU-AIR, especializada em voos panorâmicos com aviões históricos.

Os motivos do acidente ainda não são conhecidos. Mas as primeiras indicações do especialista suíço Daniel Knecht apontam para uma queda praticamente vertical do avião, em elevada velocidade. Sem uma caixa preta resistente e nem gravações no cockpit, o avião tinha autorização para voar. Mas recuperar as causas do acidente poderá ser um trabalho mais difícil. O que está descartado é a coalizão com outro jato ou com outro objeto.

O avião "mítico" era um dos quatro mantidos pela JU-Air, mantida por um associação de amigos do exército suíço.

Depois de 40 anos de serviço, os aviões haviam sido abandonados pelas Forças Aéreas da Suíça em 1981. O grupo de amigos colectou US$ 600 mil e renovou as aeronaves. Desde os anos 80, o grupo insiste que havia tido apenas dois pequenos acidentes, sem vítimas. Os dados também mostravam uma frequentação elevada nos tours. Em 2014, por exemplo, 14 mil pessoas embarcaram nos aviões "vintage".

Um dos aparelhos do grupo ainda foi usado na filmagem de Walkyrie, filme com Tom Cruise. Nos anos 30, ele havia sido originalmente fabricado para o transporte de passageiros. Mas os aparelhos acabaram sendo os preferidos de Adolf Hitler, para fazer campanhas pela Alemanha.

Num total, 4,8 mil aviões desse modelo foram fabricados e, na Segunda Guerra Mundial, eram destinados ao transporte de material bélico.

Em duas semanas, esse é o terceiro avião a sofrer um acidente sobre os Alpes. Os outros dois eram jatos privados, com um total de oito vítimas.

Uma aeronave turística de época caiu nos alpes suíços e provocou a morte de 20 pessoas.

O acidente ocorreu ontem (4), durante um voo panorâmico próximo ao monte Piz Segnas, mas anunciado somente hoje (5) em uma coletiva de imprensa.

##RECOMENDA##

O avião, modelo HB-HOT Ju-52, construído entre 1921 e 1952, poderia levar até 17 passageiros e três membros da tripulação.

Acredita-se que o veículo pertencia à companhia aérea Ju-Air.
    De acordo om fontes locais, as vítimas eram turistas de uma comitiva suíça-alemã.

Da Ansa

O Governo da Suíça abriu as inscrições para o seu programa de bolsas de estudo de excelência. O programa é voltado a brasileiros que desejem receber apoio para cursar doutorado, pós-doutorado ou realizar pesquisas em universidades do país. 

As bolsas de todas as modalidades incluem auxílio de passagem e um valor mensal para a manutenção dos bolsistas na Suíça durante o período de estudos, que é de três anos para o doutorado e de 12 meses para pesquisas de pós-doutorado e de pesquisadores fazendo especialização em medicina.

##RECOMENDA##

Não há bolsas para alunos de graduação e nem de mestrado. A responsabilidade de ser aprovado por uma instituição, um programa de pós-graduação e encontrar um orientador, segundo a Embaixada da Suíça, fica a cargo dos estudantes que quiserem concorrer às bolsas. 

Para participar, os interessados devem procurar a Embaixada Suíça no Brasil, solicitando os documentos necessários à candidatura por e-mail, através do endereço bra.bolsas@eda.admin.ch.  Todos os documentos devem ser impressos, preenchidos, devolvidos em três vias à embaixada através dos Correios para o endereço “Embaixada da Suíça - “Bolsa de Estudo” - SES Av. das Nações, Quadra 811, Lote 41 70448-900 Brasília DF”, até o dia 31 de outubro, junto com os documentos exigidos para a candidatura. Mais informações podem ser obtidas através do site da Comissão Federal de Bolsas para Estudantes Estrangeiros (FCS) do país. 

LeiaJá também

--> Jovem cria agência de intercâmbio para países africanos

Quatro turistas - dos Estados Unidos, Suíça e Holanda - morreram no domingo no Tadjiquistão em um ataque de homens armados que foi inicialmente anunciado como um atropelamento acidental, mas foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.

O atentado aconteceu na região de Danghara, 150 km ao sul da capital, Dusambé.

Os mortos integravam um grupo de sete turistas estrangeiros que andavam de bicicleta quando foram atropelados pelo veículo, que deixou o local em seguida.

Dos três turistas restantes, dois ficaram feridos - outro suíço e outro holandês- e o sétimo, o francês que estava no final do pelotão, saiu ileso.

Mais cedo, o ministro do Interior tadjique, Ramazon Hamro Rahimzoda, informou que os agressores "tinham facas e armas de fogo".

Um suspeito foi detido e dois foram mortos no domingo durante uma operação da polícia.

Segundo o grupo de monitoramento de redes extremistas, o grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.

Em comunicado publicado nesta segunda (30), o EI informou que "um destacamento de soldados do califado" autoproclamado conduziu o ataque contra "cidadãos de países da coalizão de cruzados", segundo o SITE.

ab-cr-pop/gmo/acc/fp/mvv

Quatro turistas - dos Estados Unidos, Suíça e Holanda - morreram no domingo no Tadjiquistão em um ataque de homens armados que foi inicialmente anunciado como um atropelamento acidental, mas foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.

O atentado aconteceu na região de Danghara, 150 km ao sul da capital, Dusambé.

Os mortos integravam um grupo de sete turistas estrangeiros que andavam de bicicleta quando foram atropelados pelo veículo, que deixou o local em seguida.

Dos três turistas restantes, dois ficaram feridos - outro suíço e outro holandês- e o sétimo, o francês que estava no final do pelotão, saiu ileso.

Mais cedo, o ministro do Interior tadjique, Ramazon Hamro Rahimzoda, informou que os agressores "tinham facas e armas de fogo".

Um suspeito foi detido e dois foram mortos no domingo durante uma operação da polícia.

Segundo o grupo de monitoramento de redes extremistas, o grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.

Em comunicado publicado nesta segunda (30), o EI informou que "um destacamento de soldados do califado" autoproclamado conduziu o ataque contra "cidadãos de países da coalizão de cruzados", segundo o SITE.

A Copa do Mundo foi de grande ajuda na carreira de Xherdan Shaqiri. Após se destacar pela seleção da Suíça no Mundial da Rússia, o atacante deixou o Stoke City, rebaixado no último Campeonato Inglês, para reforçar o Liverpool, atual vice-campeão da Liga dos Campeões da Europa.

O Liverpool não revelou o valor da negociação, mas a imprensa britânica aponta que o tradicional clube inglês desembolsou 13 milhões de libras (cerca de R$ 66,5 milhões) pelo jogador de 26 anos. Segundo o Liverpool, o reforçou acertou "contrato de longo prazo", sem informara duração exata do vínculo.

##RECOMENDA##

No time inglês, Shaqiri terá forte concorrência para conquistar um lugar entre os titulares. O forte ataque da equipe, o melhor da última edição da Liga dos Campeões, já conta com o brasileiro Roberto Firmino, com o senegalês Sadio Mané e com o egípcio Mohamed Salah, um dos artilheiros da última temporada europeia.

"Estou muito feliz por estar aqui. É um clube enorme, com uma grande história, grandes jogadores e um técnico fantástico", disse Shaqiri, ao chegar ao Liverpool. "Como jogador, você sempre quer estar no nível mais elevado do futebol."

O acerto com o Liverpool mostra que as boas atuações na Copa serviram para reerguer a carreira do jogador, que estava em baixa nos últimos anos. Ele vinha com dificuldade em sua trajetória desde que se tornou reserva do Bayern de Munique, pelo qual atingiu o seu auge, ganhando quase tudo, incluindo a Liga dos Campeões, o Campeonato Alemão e a Copa da Alemanha.

Depois disso, perdeu espaço na equipe e, em 2015, foi vendido à Inter de Milão, onde também não se firmou. No mesmo ano, se transferiu para o Stoke City, time dos mais modestos do Campeonato Inglês, tanto que foi rebaixado na última edição.

"Há alguns anos, eu queria vir para cá [Liverpool], mas não aconteceu. Finalmente, estou aqui", disse o atacante. "Quero melhorar o meu jogo aqui, quero estar com os melhores e quero conquistar títulos. É por isso que vim para cá", declarou o suíço.

A Suécia derrotou a Suíça por 1 a 0 nesta terça-feira, em São Petersburgo, e garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia, feito que a seleção nórdica não alcançava desde o Mundial de 1994, quando terminou em terceiro lugar.

Como era de se esperar, as seleções fizeram um jogo truncado, de muita marcação e pouca habilidade. Faltava um Neymar, um Cristiano Ronaldo, um Messi para quebrar aquelas linhas de marcação quase intransponíveis. Coube então ao camisa 10 sueco, Forsberg fazer as vezes de craque.

##RECOMENDA##

Em uma jogada individual, ele avançou e bateu para o gol sem muita precisão. A bola tocou no zagueiro Akanji e balançou as redes para festa dos torcedores suecos que deixaram as arquibancadas do estádio muito mais amarela do que vermelha.

A Suécia agora enfrentará no sábado, às 11h (de Brasília), em Samara, o vencedor do duelo entre Colômbia e Inglaterra, que jogam ainda nesta terça-feira, às 15h, em Moscou. A Suíça deixa o Mundial depois de complicar a vida da seleção brasileira na primeira fase - o duelo, recheado de polêmica, terminou empatado em 1 a 1

Os suecos seguem vivos e como grandes surpresas. Surpresa, por sinal, que vem desde as Eliminatórias Europeias, quando deixaram a Holanda pelo caminho na fase de grupos e eliminaram a Itália na repescagem. Seu melhor resultado em Mundiais até hoje foi em 1958, quando em casa perderam na decisão por 5 a 2 para o Brasil de Pelé e Garrincha.

O JOGO - As seleções fizeram um jogo com poucas chances de gol. A Suécia encontrava dificuldade para sair jogando. A Suíça apertava a marcação em seu campo de ataque e ficava mais com a posse de bola. No entanto, buscava o gol com bolas alçada na área, sem ter ninguém para cabecear.

O centroavante sueco Berg foi quem mais teve chances de abrir o marcador na etapa inicial. Mas demonstrou parecer mais um zagueiro dando o primeiro combate no time adversário do que propriamente o camisa 9 responsável por mandar a bola para a rede.

Foram três oportunidades do grandalhão. Na primeira, ele recebeu livre e mandou na arquibancada. Na segunda, chutou em cima do zagueiro. Na outra, enfim, deu um tapa cruzado e obrigou o suíço Sommer fazer a única defesa do primeiro tempo.

Nos minutos finais da etapa inicial, as equipes afrouxaram um pouco a marcação e a partida esquentou. Os suíços, com 63% de posse de bola, perderam a melhor oportunidade com Dzemaili. Ele tabelou com Zuber, invadiu a área e bateu por cima.

As equipes voltaram mais dispostas a abrir o marcador no segundo tempo. O jogo ficou mais corrido. A Suécia assustou primeiro em boa arrancada de seu camisa 10, Forsberg. Ele tocou para Taivonen, que mandou por cima. A Suíça respondeu pressionando, conseguiu três escanteios na sequência, mas ninguém empurrou para o gol.

Aos poucos, no entanto, as seleções acertaram sua marcação e a partida voltou ao seu ritmo inicial. Coube então ao único jogador de mais habilidade da Suécia quebrar o padrão. Aos 20 minutos ele recebeu na intermediária levou para a meia-lua e bateu sem muita força. A bola desviou no zagueiro Akanji e enganou o goleiro Sommer: 1 a 0.

A Suíça precisou abandonar seu estilo cauteloso e foi com tudo para cima dos suecos. Passou a fazer um bombardeio de bolas cruzadas para a área. Em uma delas, Embolo mandou de cabeça e Forsberg salvou na linha do gol.

A Suécia se fechava atrás e comemorava cada bola que saía pela linha de fundo de seu campo de defesa como se fosse gol. Nos acréscimos, o goleiro sueco ainda fez grande defesa para garantir o resultado. Após cruzamento de Rodríguez pela esquerda, Seferovic deu um leve toque de cabeça e parou nas mãos de Olsen.

No último lance do jogo, a Suécia pegou a zaga suíça completamente desguarnecida. Olsson recebeu na frente, esperou ser tocado por Lang, que foi expulso. O árbitro, inicialmente, marcou pênalti. No entanto, depois reviu o lance no vídeo e marcou falta fora da área. Toivonen bateu, Sommer fez a defesa e o árbitro encerrou a partida.

FICHA TÉCNICA:

SUÉCIA 1 X 0 SUÍÇA

SUÉCIA - Olsen; Lustig (Krafth), Lindelöf, Granqvist e Augustinsson; Svensson, Ekdal, Claesson e Forsberg (Olsson); Berg (Thelin) e Toivonen. Técnico: Janne Andersson.

SUÍÇA - Sommer; Lang, Djourou, Akanji e Rodríguez; Behrami, Shaka, Shaqiri, Dzemaili (Seferovic), Zuber (Embolo) e Drmic. Técnico: Vladimir Petkovic.

GOLS - Forsberg, aos 20 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Damir Skomina (Eslovênia).

CARTÕES AMARELOS - Lustig (Suécia); Behrami e Xhaka (Suíça).

CARTÃO VERMELHO - Lang (Suíça)

PÚBLICO - Não disponível.

LOCAL - Arena São Petersburgo, em São PetersburgoF

As oitavas de final chegam ao último dia com dois duelos equilibrados. Suécia e Suíça se enfrentam em São Petersburgo, enquanto Colômbia e Inglaterra jogam em Moscou. São os jogos que faltam para definir todos os confrontos das quartas de final, que começam sexta-feira (6).

Suécia x Suíça – 11h, São Petersburgo

##RECOMENDA##

A Suécia se classificou com autoridade em primeiro lugar, em um grupo com a Alemanha e o México. “Não chegamos às oitavas só por causa da nossa força coletiva na defesa, mas também porque ousamos no jogo ofensivo e faremos tudo o que for possível para alcançar uma performance parecida com que a tivemos contra o México”, disse o zagueiro e capitão Granqvist, referindo-se à vitória por 3 a 0 na última rodada da primeira fase.

A Suíça foi o único time a fazer gol no Brasil até agora. Mostrou boa defesa e armas ofensivas perigosas com Xhaka, Shaqiri e Seferovic. Para o técnico Vladmir Petkovic, o time pode melhorar e correr menos riscos. “Nos colocamos em perigo nos primeiros três jogos. Agora, queremos controlar a partida desde o começo. Estaremos famintos como nossos fãs que vieram para São Petersburgo. Parece que despertamos algo na Suíça”.

Colômbia x Inglaterra – 15h, Moscou

A Colômbia chega às oitavas após uma classificação suada no jogo contra o Senegal. James Rodríguez, que saiu de campo ainda no primeiro tempo do jogo reclamando de lesão, não está confirmado para a partida. Se ele ficar de fora, será um desfalque importante para o time colombiano.

Outra esperança de gol pelo lado “cafetero” (uma referência ao café produzido pelo país) é Falcão Garcia. “Temos uma partida de oitavas de final contra um grande time. É uma grande etapa pela qual estamos vivendo. Temos que continuar com a mesma ideia em mente e seguir passo a passo”, disse o centroavante.

A Inglaterra, por sua vez, chega com um time descansado. A maioria dos titulares foi poupada na última rodada da primeira fase e teve tempo para se recuperar fisicamente de eventuais desgastes. Será o primeiro grande desafio do time inglês. Com os titulares, os ingleses enfrentaram Tunísia e Panamá, eliminados na primeira fase. Hoje enfrenta uma Colômbia que, se não é tão forte quanto a da Copa de 2014, pode complicar a sequência do time de Gareth Southgate na Rússia.

Um duelo que promete ser interessante é entre Harry Kane, centroavante inglês, e Mina, zagueiro colombiano. O forte de Kane, chamado de Hurricane [furacão, em inglês] pelos fãs, é a jogada pelo alto e o pivô, usando seu 1,88m para ganhar espaço e tempo para finalização. Já Mina, com 1,94m de altura, é uma arma defensiva e ofensiva, marcando gols de cabeça em cruzamentos na área.

A Suíça não precisou vencer para avançar às oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Os suíços só empataram por 2 a 2 com a já eliminada Costa Rica nesta quarta-feira, no Nijni Novgorod Stadium, mas estão no mata-mata graças à seleção brasileira, que venceu a Sérvia por 2 a 0 no outro jogo que fechou o Grupo E da competição.

Já eliminados e sem pressão nas costas, os costarriquenhos foram superiores aos suíços e só não conquistaram sua primeira vitória neste Mundial em razão da pontaria não tão afiada e da grande atuação do goleiro Sommer.

##RECOMENDA##

Dzemaili e Drmic marcaram para os suíços, enquanto Waston fez o primeiro gol da Costa Rica no torneio. O segundo foi contra, do goleiro Sommer, que teve azar no gol que selou o empate ao ver a cobrança de pênalti de Bryan Ruiz explodir na trave e bater em sua cabeça antes de entrar.

Classificado ao mata-mata na segunda posição de sua chave, a Suíça enfrentará nas oitavas de final a Suécia, primeira colocada do Grupo F, que horas mais cedo derrotou o México por 3 a 0 para assegurar este posto. O confronto será na próxima terça-feira, às 11 horas (de Brasília), em São Petersburgo.

Esta é a segunda vez seguida que os suíços passam à fase seguinte do Mundial. Na Copa de 2014, no Brasil, foi eliminada nas oitavas de final pela Argentina. O desafio, agora, é tentar passar das oitavas e repetir a melhor campanha de sua história, conquistada em 1954, quando sediou o torneio e chegou às quartas de final.

A Costa Rica, por sua vez, não foi a sensação da Copa como no Brasil, em 2014, quando eliminou gigantes como Inglaterra e Itália e chegou até as quartas de final, mas ao menos encerrou o jejum de gols e se despediu da Rússia com uma imagem melhor ao levar um ponto para a casa.

O JOGO - Os obstáculos da Costa Rica nesta Copa vão além das limitações técnicas e da falta de alternativas para vencer uma partida. A má pontaria e até mesmo o azar impediram que os costarriquenhos terminassem a primeira etapa em Nijni Novgorod na frente do placar.

Com três mudanças em relação ao time que foi derrotado pelo Brasil - Waston na zaga, Colindres no meio e Campbell no ataque -, mas com o mesmo esquema de jogo, o 5-4-1, a seleção da Costa Rica começou a partida leve, sem medo de atacar e disposta a se despedir do Mundial de maneira positiva. Tanto que chegou quatro vezes com perigo no gol suíço logos no primeiros minutos.

O travessão, em chute de Colindres, e o goleiro Sommer impediram que a equipe da América Central marcasse seu primeiro gol na Copa. Sommer protagonizou três defesas seguidas em chutes de Campbell, Borges e Gamboa e salvou os suíços, que acordaram no jogo depois dos sustos iniciais e castigaram o adversário.

Objetiva, a Suíça chegou ao seu gol com Dzemaili. Aos 30 minutos, o meia recebeu passe de cabeça de Embolo dentro da área e chutou de primeira, com raiva, para estufar a rede de Navas e colocar os suíços bem perto da vaga na próxima fase.

A história na etapa final, entretanto, foi um pouco diferente. Depois de tanto insistir, os costarriquenhos, enfim, foram recompensados. Waston, em sua estreia no Mundial, subiu mais alto que a zaga adversária e marcou de cabeça o primeiro gol de sua seleção na Rússia.

Após o empate, o jogo entrou em banho-maria. As duas seleções mostraram certa satisfação com o resultado, já que a Suíça estava classificada enquanto o Brasil já vencia a Sérvia, enquanto a Costa Rica parecia contente em ao menos não dar adeus ao Mundial com derrota.

Porém, quando o 1 a 1 parecia perdurar no placar, o jogo ganhou novo ânimo com as substituições dos dois treinadores. A Suíça mostrou eficiência em um dos poucos ataques no segundo tempo e passou na frente do placar com Drmic, que deixou o banco para acertar chute de primeira no canto esquerdo de Navas aos 42 minutos.

A equipe costarriquenha respondeu rápido. Dois minutos depois, o árbitro deu pênalti sofrido por Bryan Ruiz, mas o juiz reviu o lance no árbitro de vídeo e anulou a marcação, pois o meia estava em posição de impedimento. Aos 47, Campbell foi derrubado na área e o árbitro desta vez não voltou atrás. Bryan Ruiz acertou a cobrança no travessão, mas teve sorte ao ver a bola bater na cabeça do goleiro Sommer e entrar. No final, as duas seleções saíram satisfeitas com o empate.

FICHA TÉCNICA

SUÍÇA 2 x 2 COSTA RICA

SUÍÇA - Sommer; Lichtsteiner, Schar, Akanji e Ricardo Rodriguez; Behrami (Zakaria), Xhaka, Shaqiri (Lang), Dzemaili e Embolo; Gavranovic (Drmic). Técnico: Vladimir Petkovic.

COSTA RICA - Navas; Gamboa (Smith), Gonzalez, Acosta, Waston e Oviedo; Borges, Guzmán,(Azofeifa), Colindres (Rodney Wallace) e Bryan Ruiz; Campbell. Técnico: Óscar Ramírez.

GOLS - Dzemaili, aos 30 minutos do primeiro tempo; Waston, aos 11, Dmric, aos 43, e Sommer (contra), aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Clement Turpin (Fifa/França).

CARTÕES AMARELOS - Lichtsteiner, Zakaria e Schar (Suíça); Gamboa, Campbell e Waston (Costa Rica).

PÚBLICO - 43.319 torcedores.

LOCAL - Nijni Novgorod Stadium, em Nijni Novgorod (Rússia).

Um a um, os grupos da Copa do Mundo vão se definindo. Esta semana, oito seleções já garantiram a permanência no Mundial e oito voltaram para casa.

Com os grupos A, B, C e D definidos, chegou a hora de os grupos E, o do Brasil, e F, da Alemanha. Nenhuma das duas seleções está garantida nas oitavas de final e há grande chance de que se encontrem na próxima fase, caso se classifiquem.

##RECOMENDA##

O Brasil joga às 15h de hoje (27) contra a Sérvia. Um empate já garante a classificação, ainda que em segundo lugar. Brasil e Suíça lideram o grupo, com 4 pontos cada. Para os sérvios, só a vitória interessa.

Os times do grupo do Brasil jogarão às 15h já sabendo quem será o primeiro e o segundo colocados do grupo F e como serão os cruzamentos das oitavas, caso passem.

O primeiro colocado de um grupo enfrenta o segundo de outro. Assim, o Brasil e a Alemanha, confirmando suas classificações, só não se enfrentam se ambos passarem em primeiro ou em segundo em seus grupos.

Alemanha x Coreia do Sul – 11h - Kazan

México x Suécia – 11h - Ecaterimburgo

Este é o grupo das calculadoras. Todos os times farão contas para saber o que precisam para continuar na Copa. A situação é tão incomum que até a Coreia do Sul, que perdeu os dois jogos até agora, ainda pode se classificar. Mas a situação dos coreanos é mais improvável. Precisam vencer a Alemanha por um placar simples e torcer para o México vencer a Suécia por dois gols de diferença.

O México, a sensação do grupo até agora com duas vitórias, pode ficar fora. Se a Alemanha vencer seu jogo e a Suécia derrotar os mexicanos, os três times terminarão a primeira fase com o mesmo número de pontos e os critérios de desempate resolverão o impasse.

O México entra na rodada com um saldo de gols (cálculo de gols feitos menos gols sofridos) de +2, enquanto Alemanha e Suécia estão com saldo zero. O saldo de gols é o primeiro critério de desempate.

Os alemães, que voltaram à vida no grupo após o gol no último lance contra a Suécia, precisam vencer o jogo contra o adversário mais vulnerável do grupo. A Alemanha ainda não mostrou a consistência do time que ganhou a Copa de 2014 no Brasil, mas é franca favorita para vencer o jogo e seguir no Mundial.

Brasil x Sérvia – 15h - Moscou

Suíça x Costa Rica – 15h - Nizhny Novgorod

Hoje é dia de Brasil em campo. E se o jogo contra a Costa Rica não foi fácil, a última partida da primeira fase promete ser dura.

O técnico Tite já confirmou que repetirá o time que começou a partida contra a Costa Rica. O Brasil deverá ter uma atenção especial com o jogo aéreo do adversário. Os atacantes sérvios são mais altos que a defesa brasileira.

“É verdade que a Sérvia é forte no jogo aéreo, mas eles também têm qualidades individuais. Temos condições de tentar neutralizar esses cruzamentos”, disse o treinador brasileiro.

Apesar de precisar mais da vitória do que o Brasil, o discurso da Sérvia é de respeito à Seleção Brasileira. A tendência é de que joguem a responsabilidade de atacar para o Brasil, fechando espaços e apostando em bolas paradas, como a Suíça fez.

O capitão do time sérvio, Aleksandar Kolarov, disse, em entrevista, que acredita na vitória. Os sérvios tiveram que responder a perguntas do tipo “é possível vencer o Brasil?”. As respostas foram sempre na mesma linha: o Brasil não é imbatível.

“Será um jogo difícil contra o Brasil, mas é a força mental que decidirá. Se formos ao jogo acreditando que podemos vencer, então poderemos”, disse Kolarov. Ele ressaltou, no entanto, que uma vitória passa por mais do que pelo pensamento positivo. “É fácil dizer 'vou vencer', mas o que você está pronto para fazer para vencer – isso é o que importa”.

Assim como o Brasil, a Suíça precisa de um empate contra a já eliminada Costa Rica para se classificar. Os suíços até podem se classificar com uma derrota, desde que a Sérvia perca seu jogo. Mas a expectativa é de que o time suíço tente o gol desde o começo da partida, já que mostrou força ofensiva para isso no jogo contra os sérvios.

Abandonando de vez a fama de retranqueira, a Suíça foi para o ataque nesta sexta-feira e conquistou suada vitória de virada sobre a Sérvia, por 2 a 1, em Kaliningrado. O resultado deixou embolado o Grupo E, com chances de classificação para as duas equipes e também para a seleção brasileira, que segue na primeira colocação.

Como aconteceu na estreia, contra o Brasil, a Suíça saiu atrás no placar. A Sérvia abriu o placar aos 4 minutos de um primeiro tempo marcado por certa cautela e poucas chances de gol. Mas, na etapa final, a Suíça foi para cima, deixou a retranca para trás e buscou o empate e a virada, com um gol heroico de Shaqiri aos 44 minutos.

##RECOMENDA##

O resultado manteve o Brasil na primeira colocação da chave, com os mesmos quatro pontos da Suíça, mas com saldo de gols superior. A Sérvia caiu para o terceiro lugar, com três. E a Costa Rica, ainda sem pontuar, já está eliminada. No embalo grupo, o Brasil só precisa de um empate na rodada final para assegurar vaga nas oitavas de final.

Os classificados da chave serão conhecidos na próxima quarta-feira. O Brasil vai duelar com a Sérvia, de olho também na primeira colocação do grupo, no Spartak Stadium, em Moscou. A Suíça enfrentará a Costa Rica em Nizhny Novgorod. Ambos os jogos serão disputados às 15 horas (horário de Brasília).

O JOGO - Enquanto a Suíça entrou em campo nesta sexta com a mesma escalação que empatou com o Brasil na estreia, a Sérvia reforçou seu meio-campo com a entrada de Kostic. A mudança tinha uma meta clara: evitar os avanços da Suíça pela direita, os mesmos que assustaram a defesa brasileira no domingo passado.

Mas a preocupação dos sérvios com a defesa foi rapidamente ofuscada pelo seu próprio ataque. Logo aos 4 minutos, Tadic avançou pela direita, cruzou com precisão e Mitrovic cabeceou para as redes. Foi o 13º gol do atacante nos últimos 15 jogos.

O gol precoce acelerou e abriu rapidamente o jogo, uma vez que os suíços ficaram ainda mais pressionados, agora em busca da virada - um empate já não serviria para o time dos Alpes. A resposta, então, veio com um chute rasteiro de Dzemaili, aos 9, rente à trave esquerda do goleiro Stojkovic.

A Sérvia, porém, não abdicou de atacar após abrir vantagem. O lateral-direito Ivanovic (ex-Chelsea) era uma das principais armas ofensivas da equipe, quase sempre buscando Mitrovic na área. Aos 18, o atacante acertou bela bicicleta, para fora, a partir do passe do lateral.

E, logo, a Suíça já provava do próprio veneno, diante da boa defesa da Sérvia. Shaqiri, que levou perigo contra o Brasil, estava bem marcado justamente por Kostic. A melhor opção, então, era Dzemaili, responsável por duas boas chances suíças.

Diante da falta de maior perigo do ataque rival, a Sérvia passou a buscar mais o ataque nos minutos finais da etapa inicial. Tosic, de cabeça, aos 43, e Tadic, aos 45, desperdiçaram oportunidades claras de gol.

O segundo tempo começou com a Sérvia no ataque, mantendo o ritmo do fim da etapa inicial. Mas foi a Suíça quem balançou as redes. Aos 7, a defesa sérvia permitiu a sobra pela esquerda e Xhaka chegou enchendo o pé. A bola estufou as redes e deixou tudo igual no placar.

Mais confiante, o time suíço partiu para o ataque e quase virou o marcador cinco minutos depois. Shaqiri acertou belo chute da direita e carimbou o travessão. Mais cautelosa, a Sérvia também teve chance para empatar. Mas o árbitro não assinalou pênalti claro sobre Mitrovic, aos 22 minutos.

Sem se assustar, a Suíça partiu para cima e deixou a retranca de lado. Diante de uma Sérvia um tanto perdida, diante da postura mais ofensiva do rival, os suíços encontraram brechas nos dois lados do ataque e o gol acabou saindo aos 44 minutos do segundo tempo. quando Shaqiri disparou pelo meio, conteve o marcador e bateu na saída do goleiro Stojkovic, cravando a virada suíça em Kaliningrado.

 

FICHA TÉCNICA:

SÉRVIA 1 x 2 SUÍÇA

SÉRVIA - Stojkovic; Ivanovic, Milenkovic, Tosic e Kolarov; Matic, Tadic, Kostic (Ljajic), Milinkovic-Savic e Milivojevic (Radonjic); Mitrovic. Técnico: Mladen Krstajic.

SUÍÇA - Yann Sommer; Lichtsteiner, Schär, Akanji e Ricardo Rodriguez; Behrami, Xhaka, Dzemaili (Embolo), Shaqiri e Zuber (Drmic); Seferovic (Gavranovic). Técnico: Vladimir Petkovic.

GOLS - Mitrovic, aos 4 minutos do primeiro tempo. Xhaka, aos 7, e Shaqiri, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Milinkovic-Savic, Milivojevic, Matic, Mitrovic, Shaqiri.

ÁRBITRO - Felix Brych (Fifa/Alemanha).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 33.167 pagantes.

LOCAL - Arena Kaliningrado, em Kaliningrado (Rússia).

Sexta-feira, como costuma acontecer com milhares de brasileiros, é dia de acordar cedo, mas desta vez não para trabalhar. A seleção do técnico Tite entra em campo, pela segunda rodada do grupo E da Copa do Mundo, para enfrentar a Costa Rica, às 9h (horário de Brasília) no Estádio de São Petersburgo.

Em seguida, a Nigéria jogará com a Islândia e, para encerrar, Sérvia e Suíça se enfrentarão pelo mesmo grupo do Brasil.

De todos os jogos de hoje, apenas a Sérvia pode garantir a classificação às oitavas de final, em caso de vitória.

##RECOMENDA##

Brasil x Costa Rica – 9h

O Brasil entrará em campo contra os costarriquenhos precisando vencer para não complicar sua situação na Copa. Depois do empate contra a Suíça (1x1), os brasileiros terão pela frente – teoricamente – a equipe mais vulnerável do grupo. Uma vitória deixa a Seleção Brasileira com 4 pontos, na briga pela liderança.

Tite escalou a equipe com os mesmos jogadores que iniciaram a partida contra a Suíça, com apenas uma mudança de última hora: Fagner entra na lateral direita no lugar de Danilo, diagnosticado com uma lesão no quadril.

Após o primeiro jogo, o treinador já havia mencionado a ansiedade e a consequente falta de pontaria do time, como responsáveis pelo empate. Em entrevista ontem (21), ele voltou a falar das finalizações.

“[É preciso] ser efetivo. Transformar as oportunidades em gol. Continuar proporcionando muito poucas oportunidades ao adversário. Eu também estava na expectativa do primeiro jogo. Hoje, já tem foco maior, abstração maior. Alguns ajustes de posicionamento vamos continuar fazendo”, disse.

Para o capitão costarriquenho Byan Ruiz, a partida de hoje é “motivante”. “Este jogo é importante. Especialmente por causa das coisas que estamos disputando”. Como já perdeu o primeiro jogo, uma derrota encerra as chances de classificação da Costa Rica para a próxima fase.

O time que jogará contra o Brasil terá apenas uma mudança em relação à partida de estreia. Bryan Oviedo entra no lugar de Francisco Calvo na lateral esquerda.

Este será o terceiro duelo entre as duas seleções em copas. O primeiro, em 1990, terminou com vitória magra do Brasil: 1x0. O segundo foi completamente diferente. Em 2002, pela última rodada da primeira fase, o Brasil estava classificado antecipadamente e entrou em campo com um time cheio de reservas. Mesmo assim, goleou: 5x2.

Nigéria x Islândia – 12h

Depois de um bom jogo contra a Argentina, a Islândia fará novo teste em uma Copa do Mundo, contra a Nigéria. Com um ponto na competição, os islandeses aumentam muito as chances de classificação com uma vitória sobre a Nigéria. Faz muito calor em Volgogrado, local da partida, e isso virou assunto durante entrevista ontem.

“Eu senti na equipe que eles já se acostumaram ao calor depois do aquecimento. É claro que [o calor] drena a energia, mas vamos repor nossa energia hoje. Comemos bem porque será difícil. Sabemos quão fortes os nigerianos são”, disse o capitão islandês, Aron Gunnarsson. Os islandeses não estão acostumados a altas temperaturas em seu país, onde o frio predomina na maior parte do ano.

Do outro lado, o treinador da Nigéria, o alemão Gernot Rohr, pregou respeito pelo adversário e usou como exemplo o desempenho islandês na primeira rodada. “Eu tenho muito respeito pela Islândia. Eles foram muito bem contra a Argentina. Eles não têm estrelas no time, nós também não. Então, amanhã será um duelo de coletividades”, afirmou.

Sérvia x Suíça – 15h

É simples: uma vitória hoje garante a Sérvia na próxima fase, as oitavas de final. Os três pontos conquistados na primeira rodada, aliados ao empate no outro jogo do grupo, deixaram a Sérvia em boa situação. Se vencerem, entrarão em campo contra o Brasil, na última rodada, já classificados.

“Respeitamos a Suíça, mas nosso objetivo será tentar ameaçá-los do primeiro ao último minuto do jogo, porque temos qualidade para isso”, disse o meio-campista sérvio Matic.

Do outro lado, porém, está um time que, teoricamente, já passou pelo maior desafio no grupo e conseguiu um empate contra o Brasil; 1x1.

A Suíça conta com uma marcação eficiente e bons avanços em velocidade, principalmente pelo lado direito com Shaqiri. Autor do gol contra o Brasil, Steven Zuber mostra otimismo. “Encontraremos os pontos fracos da Sérvia”, promete.

As impressões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a Copa do Mundo da Rússia começaram a ser expostas, na noite dessa segunda-feira (18), no programa “Papo com José Trajano”, apresentado pelo jornalista esportivo José Trajano, na TVT. O comentário do líder-mor petista, como já havia sido detalhado por Trajano, foi reproduzido a partir de uma carta escrita por Lula. O ex-presidente avaliou a estreia da seleção brasileira no mundial. 

Na análise, o petista inicia dizendo que “jogo de eliminatória é uma coisa, jogo de Copa do Mundo é outra”. Além disso, ele salienta: “o fato é que não jogamos bem e o adversário fez o que tinha de fazer”. 

##RECOMENDA##

“A Suíça queria ganhar e tinha duas opções ou jogar melhor que o Brasil ou não deixar o Brasil jogar. E foi o que fez: marcou forte, de forma muito dura, e não deixou a seleção jogar”, pondera, comentando ainda a atuação de Neymar, o camisa 10 da seleção.

Lula também observa que nos primeiros jogos da Copa ficou provado que a Alemanha não é invencível e entre os craques, apenas Cristiano Ronaldo "fez por merecer". O ex-presidente também convoca a seleção a mudar de postura diante a Costa Rica, mas “sem menosprezar” a adversária. “Afinal todos sabem que um dia o pequeno Davi venceu o Gigante Golias”, diz. 

Confira o comentário na íntegra:

[@#video#@]

Lula está assistindo aos jogos da Copa do Mundo na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde está preso desde o dia 7 de abril, para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão, pela qual foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. 

Como não pode fazer discursos ou gravar vídeos, o ex-presidente tem adotado a prática de escrever cartas e manifestos para não deixar de se comunicar com a militância petista. A legenda, inclusive, aguarda uma avaliação da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, sobre um pedido para que Lula possa participar de atos e da Convenção Nacional do PT, agendada para 28 de julho, por meio de videoconferência ou através de vídeos gravados previamente. 

Em uma votação feita pela FIFA em suas redes sociais, o meia Philippe Coutinho foi eleito o melhor jogador da partida entre Brasil e Suíça, pela primeira rodada do Grupo E da Copa do Mundo Rússia 2018. O resultado foi anunciado no telão da Arena Rostov, logo depois do jogo.

Phillipe Coutinho foi o autor do gol do Brasil no empate contra a Suíça por 1 x 1. Aos 19 minutos do primeiro tempo, o meia soltou uma bomba no canto esquerdo e marcou um golaço. Este foi o gol de número 222 da Seleçã Brasileira em Mundiais. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Brasil sai na frente, mas vacila e empata com a Suíça

Em sua estreia na Copa do Mundo Rússia 2018, o Brasil ficou apenas no empate, por 1 x 1, contra a Suíça, no último domingo (17). O resultado parece ter agradado o time suiço. O zagueiro Fabian Schär usou seu perfil no Instagram para celebrar o resultado da partida. O atleta publicou uma foto do momento em que puxa a camisa do atacante Neymar e escreveu: #stophere (parou aqui) com uma carinha sorridente ao lado.

Além da foto com o camisa 10 da Seleção Brasileira, Fabian Schär também compartilhou a imagem em que marca o atacante Firmino. A legenda foi a mesma da foto anterior. Na partida, o zagueiro chegou a receber um cartão amarelo pelas diversas faltas cometidas. 

##RECOMENDA##

Confira a postagem do jogador: 

[@#video#@]

A esperada estreia do Brasil na Copa do Mundo da Rússia ficou abaixo do esperado. O empate por 1 a 1 com a Suíça, em Rostov, foi fruto de um primeiro tempo no qual o time nacional exibiu bom futebol, toque de bola, demonstrações de talento, mas também em que apresentou na etapa final um desempenho errante, de falhas na defesa e falta de criatividade. Desde 1978 a seleção não começava um Mundial sem vitória.

O placar igual em Rostov deixa lições para o próximo compromisso na Copa, contra a Costa Rica, sexta-feira, em São Petersburgo. Neymar e Gabrel Jesus sofreram com a marcação adversária e pouco produziram. A defesa cometeu uma rara falha. A outra reflexão é que talvez um outro árbitro possa ser mais enérgico e coibir os lances violentos.

##RECOMENDA##

O bom futebol do Brasil demonstrado durante grande para das Eliminatórias levou alguns minutos para aparecer na Copa. Os primeiros instantes foram de domínio suíço, com uma finalização perigosa de Dzemaili. A seleção pareceu no começo mesclar a ansiedade com um estudo do adversário, até começar a dominar o jogo depois de dez minutos. A paciência para tocar a bola, a aproximação dos jogadores e as triangulações pela esquerda iniciar a ditar o ritmo.

O lado do campo com Marcelo, Neymar e a aproximação de Philippe Coutinho passou a trocar passes, ter paciência e buscar uma brecha para o gol. Na primeira investida, Paulinho quase fez. Foi uma amostra de que ali era o caminho. Então, era preciso insistir. Aos 20, nova jogada pela esquerda e na sobra da zaga, Coutinho chutou de fora da área, com curva, para colocar a bola no canto de Sommer e fazer 1 a 0.

A vantagem deixou a seleção ainda mais confiante a ponto de Alisson arriscar passes ousados com os pés e a defesa sair para o jogo com classe. O Brasil prosseguiu o domínio, porém sentia mais falta da participação de Neymar. Caçado pelos suíços, sofreu faltas duras e, em uma delas, fez o adversário levar amarelo. Em outros lances, porém exagerou da individualidade.

A equipe diminuiu o ritmo antes do intervalo e viu a Suíça passar a ter mais posse de bola. Ainda assim, sem finalizações de perigo. A torcida brasileira, presente em maior número, terminou o primeiro tempo cantando "o campeão voltou" para logo se calar quando começou a etapa final. No começo, logo aos cinco minutos, escanteio para a Suíça, Zuber se desmarca de Miranda e na pequena área, cabeceia para empatar.

O lance gerou muita reclamações dos brasileiros, principalmente sobre um empurrão do suíço no defensor antes da chegada da bola. O fato é que o empate mostrou o quanto a seleção desperdiçou no primeiro tempo um bom momento e a chance de ter ampliado, ao se acomodar. O segundo tempo era de erros de passes e perda no vigor na marcação no meio. Tite sentiu isso e para tentar conter o crescente domínio adversário, colocou Fernandinho e Renato Augusto para reforçar o setor.

O Brasil melhorou, voltou a comandar a partida, mas se viu de frente a um obstáculo cruel. A arbitragem insegura do mexicano Cesar Ramos, de 34 anos, havia irritado os jogadores no momento do gol suíço, tinha deixado de marcar faltas em Neymar e não assinalou pênalti em um lance de Akanji em Gabriel Jesus.

Nos minutos finais a seleção se arriscou em busca do segundo gol e a Suíça se fechou na defesa. O goleiro Sommer passou a trabalhar em cabeçadas perigosa de Neymar e Firmino. Miranda quase fez o segundo gol em um chute. A bola, definitivamente, não quis entrar, para a frustração do Brasil.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 1 x 1 SUÍÇA

BRASIL - Alisson; Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro (Fernandinho), Paulinho (Renato Augusto) e Philippe Cooutinho; Willian, Neymar e Gabriel Jesus (Firmino). Técnico: Tite.

SUÍÇA - Sommer; Lichtsteiner (Lang), Schär, Akanji e Rodriguez; Behrami (Zakaria), Xhaka (Embolo), Dzemaili, Shaqiri e Zuber; Seferovic. Técnico: Vladimir Petkovic.

GOLS - Philippe Coutinho, aos 20 minutos do primeiro tempo; Zuber, aos 5 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Lichtsteiner, Casemiro, Schär e Behrami.

ÁRBITRO - César Ramos (Fifa/México).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 43.109 pagantes.

LOCAL - Arena Rostov, em Rostov (Rússia)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, no Diário Oficial da União de segunda-feira (28), o edital do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos Residentes no Exterior (Encceja Exterior) 2018, que se destina a brasileiros que não concluíram os estudos na idade certa e vivem fora do país. 

O exame também inclui pessoas privadas de liberdade, através do Encceja Superior PPL e será aplicado no dia 16 de setembro em países como Estados Unidos, Bélgica, Guiana Francesa, Portugal, Itália, Suíça, Espanha, Reino Unido, França, Holanda, Japão e Suriname. Já a modalidade para privados de liberdade será de 17 a 28 de setembro nas unidades prisionais do Japão, Guiana Francesa e Turquia. 

##RECOMENDA##

Para participar do exame no nível fundamental é preciso ter mais de 15 anos de idade, enquanto a modalidade Ensino Médio exige idade superior a 18 anos. Os resultados do exame podem ser usados para emissão da declaração parcial de proficiência e do certificado de conclusão do nível de ensino.

As inscrições devem ser feitas entre 25 de junho e 9 de julho exclusivamente através da internet, informando o número de CPF que será utilizado para emissão do certificado e da declaração parcial de proficiência, além do número do passaporte. No caso de pessoas privadas de liberdade,os Consulados-Gerais em Tóquio, Caiena e Istambul são os responsáveis por fazer as inscrições. 

Cada nível de ensino tem quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação. Para mais detalhes, acesse o edital do Encceja Exterior e o material para estudo divulgado pelo Inep.

LeiaJá também

--> Enem abre prazo para solicitação de uso de nome social

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando