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Neste sábado (11), Mariana Rios fez um anúncio triste no seu perfil do Instagram. A atriz informou aos seguidores que perdeu o bebê que estava esperando, fruto do relacionamento com o noivo, Lucas Kalil. Sem entrar muito em detalhes, Mariana emocionou os internautas ao relatar o que tinha acontecido. 

"Meu filho, te recebi dentro de mim com todo meu amor. Seu coração que batia acelerado e forte, de repente parou. Você precisou partir e não me sinto no direito de questionar a decisão de Deus. Apenas aceito e confio que tudo que acontece é para o nosso bem. [...] Te espero de coração aberto se desejar voltar sentindo-se preparado. Obrigada meu Deus pela oportunidade de poder cuidar desse espírito o tempo em que ele precisou de mim. E fico aqui com a certeza de que o momento certo virá, se for a Sua vontade", escreveu.

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Mariana anunciou no dia 1º de julho que estava à espera do primeiro filho: "O mês em que eu agradeço o privilégio de ter nascido e renascer a cada ano! Você sempre chega trazendo vida! Mas dessa vez você trouxe o presente mais lindo do mundo: Outro coração batendo dentro de mim!".

Confira:

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Após mais 90 dias lutando contra o coronavírus e as consequências da doença, Nick Cordero, astro da Broadway, morreu aos 41 anos de idade. Sua esposa, Amanda Kloots, usava sempre as redes sociais para atualizar os fãs e mostrar o seu otimismo em relação à recuperação de seu marido.

Agora, em entrevista para a People, ela falou sobre o assunto: "Meu marido era um homem muito especial. Ele era amigo de todo mundo. Nós ensinamos coisas um para o outro, nos desafiamos a crescer. Nós amávamos cantar e dançar onde quer que estivéssemos. Apenas olhá-lo fazendo as coisas mais simples me fazia sorrir".

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Ela ainda continua: "Como marido, acho que não passou um dia que ele não me dissesse: Sou o mais sortudo. Palavras não podem descrever o quanto sentirei sua falta, sua presença, sua voz. Estou de coração partido".

Ambos haviam se casado em 2017. Além da esposa, Nick deixa o filho, Elvis Eduardo, de um aninho de idade.

Por meio de seu Instagram, Amanda ainda agradeceu a revista People, que colocou Nick na capa de sua mais recente edição, e escreveu o seguinte texto: "Quando olho para esses últimos três meses e para o quanto todos lutamos, especialmente Nick, estou admirada com meu marido. Nick era uma pessoa do povo. Ele adorava estar perto de pessoas. Ele adorava conversar com as pessoas, aprender com as pessoas. Ele sempre dizia que pensava que as pessoas se sentiam assustadas ou intimidadas por ele no começo porque ele tinha 1,95 de altura, mas Nick era amigo de todo mundo! Ele olhava em seus olhos, te fazia se sentir importante, ia além para ajudar os outros. Nos últimos três meses, as pessoas do mundo todo nos sustentaram e nos apoiaram todos os dias. A divulgação me mudou para sempre. Obrigada. Em uma época de pandemia e quarentenas difíceis, em que você tinha que estar sozinho para sobreviver - as pessoas se uniram e se uniram não apenas à nossa família, mas a todas as famílias afetadas por esse vírus. Isso é algo bom".

Internado por quase três meses, Nick sofreu com a Covid-19. Ele havia perdido 30 quilos e estava precisando de um transplante duplo de pulmão.

Carlinhos Brown usou suas redes sociais para lamentar a morte prematura do cantor Arthur Almeida, ex-participante do The Voice Kids. O adolescente de 15 anos foi assassinado na última quinta (30), em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, onde residia com sua família. Brown, que conheceu o garoto na sua passagem pelo programa, fez uma breve homenagem e se despediu do jovem artista. 

Arthur participou do The Voice Kids em 2018, quando tinha apenas 13 anos. Ele não chegou a passar da fase inicial da competição mas, seguiu cantando e já fazia algumas apresentações em cidades do Nordeste, além de ter participado de algumas campanhas publicitárias. Carlinhos Brown, que integra o elenco do reality como técnico dos participantes, soube da notícia e usou sua conta oficial do Instagram para lamentar o ocorrido. "Com muita tristeza recebemos essa notícia sobre esse acontecimento brutal com um menino de muito talento que tinha tudo pela frente e a vida é interrompida por uma violência que insiste em nos cercar e a cada dia se aproxima mais dos nossos. Meus pêsames a família de Artur Almeida e que Deus o receba em glória. Vai fazer lindamente parte do coral dos anjos no céu". Ainda não se sabe a motivação do crime que vitimou o jovem. 

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O príncipe Harry expressou neste domingo (19) sua "grande tristeza" pela forma como ele e sua esposa, Meghan, renunciaram a seus títulos de nobreza como parte do acordo de separação da família real britânica, em vídeo postado no Instagram.

"Me traz grande tristeza que tenha chegado a isto", afirmou. "Nossa esperança era continuar servindo à Rainha, à comunidade e a minhas associações militares, mas sem financiamento público. Infelizmente, isso não é possível", acrescentou.

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O acordo para selar o afastamento da família real destituiu Harry e Meghan de recursos públicos e lhes exige que reembolsem 2,4 milhões de libras (US$ 3,1 milhões), utilizados nas restauração do complexo onde moram, perto do castelo de Windsor.

Harry também se viu obrigado a renunciar a suas patentes militares e condecorações obtidas com duas missões ao Afeganistão com o Exército britânico.

No vídeo divulgado na noite de domingo, Harry explica a seus seguidores o processo de separação da família real e afirma que nutre um "enorme respeito" pela rainha Elizabeth II.

"Tem sido um privilégio estar ao seu serviço e continuaremos a fazê-lo", afirmou.

"Sempre tive um enorme respeito pela minha vó, por minha comandante-em-chefe, e estou incrivelmente agradecido a ela e ao restante da família pelo apoio que têm nos dado a Meghan e a mim nos últimos meses", disse.

Harry também sugeriu incertezas sobre o início de uma nova vida longe das obrigações reais. O príncipe e Meghan passarão inicialmente um tempo no Canadá, antes de decidir se vão se instalar nos Estados Unidos ou em outro país.

"Agradeço por me darem a coragem para dar este novo passo", dijo.

A Globo reuniu a imprensa, nessa quinta-feira (12), para apresentar os detalhes da próxima temporada do The Voice Kids, com a presença dos cantores Carlinhos Brown, Claudia Leitte e a dupla Simone e Simaria. Durante o bate-papo com os jornalistas, Claudia recebeu a notícia que o seu saxofonista, Nivaldo Cerqueira, havia falecido. Abalada, a loira recebeu o carinho dos colegas do programa.

No Instagram, ela lamentou a morte do músico. "Eu tenho a honra de ter tocado uma vida com você e de tê-lo chamado de amigo. Eu te amo! Eu sempre vou te amar. Todo dia tinha mensagem pra mim dizendo que Jesus é o Senhor. E eu prefiro pensar que você tá no cinema. O melhor músico, nosso irmão... a gente se falou ontem! Meu Deus! A gente se falou ontem!", escreveu a artista.

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De acordo com a assessoria de Claudia Leitte, Nivaldo foi vítima de um infarto fulminante. 

Confira:

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A acreana Gleici Damasceno, vencedora da 18ª edição do "Big Brother Brasil", fez uma série de Stories para desabafar. No Instagram, Gleici chorou ao falar sobre as críticas que recebe nas redes sociais. "Estou bem, apesar de estar muito emocionada. Ver alguns comentários na internet me chateiam. Até comentários de pessoas do meu Estado que eu conheço. A minha vida sempre foi minha mãe e meus irmãos. E depois do programa muita gente chegou para agregar, outras não", declarou.

"Eu leio tudo. Às vezes é difícil aguentar algumas coisas, mesmo eu me considerando uma pessoa que já passou por muita coisa na vida. Eu me sinto muito machucada. Acho que as pessoas deveriam ter mais cuidado, uma responsabilidade emocional com o outro. A gente é real, somos humanos", explicou a ex-BBB. 

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Em um outro momento, Gleici afirmou que estranha o fato de algumas pessoas não se importarem com os sentimentos de outras. Falando sobre empatia, ela pontuou: "Essa palavra se popularizou, mas praticar é muito difícil... as pessoas deveriam ter mais cuidado, ter responsabilidade emocional, se colocar no lugar do outro". Na última semana, Gleici se envolveu em uma polêmica com Wagner Santiago, seu ex-namorado.

Wagner atropelou um ciclista de 38 anos em Rio Branco, no Acre, enquanto dirigia o veículo de Gleici. Ela não estava no momento do acidente, mas chegou em seguida no local para ver o que realmente tinha acontecido. O artista visual usou sua conta no Instagram para dizer que prestou socorro à vítima e que ficou chateado com uma pessoa que divulgou as imagens após o ocorrido. "É natural que diante da situação eu estava nervoso, portanto, não me senti confortável diante da atitude de quem parou apenas para publicar o acidente", disse.

A atriz Carolina Dieckmann usou o seu perfil do Instagram para anunciar a morte da mãe, Maíra Dieckmann. Carolina se despediu da mãe com um texto emocionante. "Ainda não sabemos do que ela morreu, mas morreu dormindo. E desde que sou pequena vejo ela 'marcar' seu encontro com a morte exatamente desse jeito: se ela vier, que seja assim", escreveu.

"Mãe , eu tô devastada. Essa é a palavra que mais explica o que eu tô sentindo. Meu coração tá queimando de dor, tipo a Amazônia, tipo o fim de tudo. [...] Mãe, a partir de hoje, eu vou morrer um pouco todo dia; de saudade. Te amo. Mãe... eu ainda não acredito", completou.

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Na publicação, Carolina recebeu mensagens confortantes dos amigos Luciano Huck, Angélica, Deborah Secco, Selton Melo, Regina Casé, Claudia Raia, Marina Ruy Barbosa, entre outros famosos. "Amo você, Carol! Sua dor é minha também", escreveu o Padre Fábio de Melo.

Confira:

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A notícia da morte do cantor Gabriel Diniz pegou os fãs de surpresa, nesta segunda (27). No auge da carreira e com apenas 28 anos de idade, o artista faleceu em decorrência de um acidente aéreo. Os amigos famosos também lamentaram muito a perda do jovem cantor e expressaram seus sentimentos pela internet.

A atriz Paolla Oliveira usou seu Twitter para mandar sua solidariedade aos familiares de Gabriel. "Triste notícia. Meus sentimentos à família, amigos e fãs do Gabriel Diniz". O apresentador Otaviano Costa fez o mesmo e disse: "Meu Deus, que tragédia. Descanse em paz, Gabriel Diniz". Fátima Bernardes publicou uma foto ao lado do cantor, em uma de suas participações no Encontro com Fátima, e lamentou: "Não sei o que escrever. Que tristeza! Que sensação de que a vida pode ser muito injusta. Muito difícil enfrentar essa segunda-feira. Meu carinho e meus sentimentos à família de sangue e à grande família de fãs".

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Já o humorista Whindersson Nunes falou seriamente com seus seguidores. Ele criticou as pessoas que estão compartilhados fotos e vídeos que seriam do resgate do corpo do cantor e pediu respeito aos familiares."Não compartilhem fotos ou vídeos das vítimas, se alguém lhe mandar nem baixe, apague logo, e diga a quem mandou que apague tbm (sic), é muita crueldade ter fotos de algo que entristece outras pessoas".

 

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O jornalista Cid Moreira usou a sua conta oficial do Instagram para fazer um desabafo emocionante. Na postagem, Cid contou que na época de âncora do "Jornal Nacional" teve que noticiar a prisão de um bandido. Após a reportagem ser exibida, as duas cachorras dele foram envenenadas.

"Certa vez, eu estava anunciado, durante o JN, um 'bandido' perigoso que havia sido pego pela polícia. E no dia seguinte a viralatinha que eu amava apareceu morta envenenada. Corri com ela para o veternário e não adiantou. [...] Dois dias depois mais uma morreu", escreveu.

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No texto, Cid revelou também que uma colega havia ido para o Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro. Chegando na redação de jornalismo da Globo, a repórter encontrou com ele e disse que um detento perguntou para ela "como estavam as cachorras do Cid Moreira". 

"O bandido disse a repórter que o pai dela havia sofrido um infarte porque o filho foi chamado de bandido pelo Cid Moreira! Vejam só!", completou. Depois do caso de violência contra as duas cachorras, Cid Moreira se mudou em uma semana de Jacarepaguá, Zona Oste do Rio.

Confira a mensagem na íntegra:

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Nesta segunda-feira (15), telejornais de diversas partes do mundo transmitiram o incêndio que atingiu a Catedral de Notre-Dame em Paris, na França. O fogo tomou conta da igreja por volta das 13h50, horário de Brasília.

Na internet, anônimos e famosos lamentaram a destruição da Catedral, como Otaviano Costa, Bruna Lombardi e Neymar. A atriz Gloria Pires, que morou um bom tempo com a família em Paris, também demonstrou nas redes sociais sua tristeza com o incêndio que atingiu a Notre-Dame. "Tristeza. Mais de 800 anos de história. Perda imensurável". 

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Confira:

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Uma multidão de parisienses e turistas chocados, alguns chorando, outros rezando, olhavam com horror as chamas devorarem a emblemática catedral de Notre-Dame, no centro de Paris, nesta segunda-feira

Exclamações e gritos começaram a ser ouvidos por volta das 19h50 locais (14h50 no horário de Brasília), quando parte da torre despencou, enquanto as chamas de espalhavam por todo o teto.

Segundos depois, as câmeras de centenas de celulares registraram o resto da queda, em meio a gritos apavorados.

À noite, pouco antes das 23h00 (18h00), centenas de pessoas se reuniram para rezar na ponte Pont aux Changes, em frente ao monumento.

"Estou muito triste", confessou Stéphane Seigneurie, consultor de 52 anos, interrompendo sua oração. "Desde que moro em Paris, esse é um ponto de referência. Venho com frequência (...), é um lugar extraordinário que se mistura com a história da França".

"Paris está desfigurada. A cidade nunca será como era antes", afirmou Philippe, francês de 30 anos que foi até os arredores de bicicleta após um amigo lhe avisar do incêndio na catedral.

A polícia tentava afastar transeuntes das duas ilhas do Sena, inclusive a Île de la Cité, bairro onde fica a catedral de estilo gótico, um monumento emblemático do cristianismo e da história de Paris.

Mas uma multidão tentava assistir de perto, atrapalhando o trânsito, enquanto se aglomerava nas pontes de pedra que levam à ilha.

"Acabou. Não vamos voltar a vê-la", disse Jerome Fautrey, de 37 anos. "Agora precisamos saber como aconteceu. Com tudo o que está acontecendono mundo, por que Notre-Dame? Talvez seja uma mensagem divina".

Um policial que chegou por uma das pontes parou boquiaberto e exclamou: "Meu Deus!".

- 'História virando fumaça' -

"É incrível, nossa história virando fumaça", lamentou Benoit, de 42 anos, resumindo o sentimento gerald e comoção.

Sam Ogden, de 50 anos, chegou de Londres na segunda-feira com seu marido, seus filhos adolescentes e sua mãe. Eles foram a Paris especificamente para ver Norte-Dame, como parte de uma sequência de viagens para visitar locais históricos.

"Isso é realmente triste (...), a coisa mais triste que presenciei e vi na minha vida", contou Ogden.

Sua mãe, Mary Huxtable, de 73 anos, disse: "[A Notre-Dame] Estava na minha lista de coisas para ver. Agora, nunca entrarei".

Perto dali, outra família britânica, também de Londres, lamentava o incidente.

"É devastador", comentou Nathalie Cadwallader, de 42 anos, que tinha chegado a Paris dois dias antes con seu marido e seus dois filhos para passar uma semana na capital francesa.

"É horrível que isso esteja acontecendo, além de tudo que Paris viveu recentemente", afirmou, referindo-se aos atentados extremistas de 2015.

Sua família tinha planejado visitar a Notre-Dame nesta segunda, mas trocaram pela Torre Eiffel. Achavam que iriam visitar a catedral na terça-feira.

Na praça de Saint-Michel, a poucos metros dali, veículos de emergência, dos bombeiros e da polícia passavam com as sirenes soando.

A multidão se aglomerou à margem do rio Sena, onde caíam cinzas, enquanto tiravam fotos com seus telefones. "Tem mil anos", explicava calmamente um homem a sua filha, de cerca de 10 anos.

Nesta quinta-feira (21), Veruska, viúva do jornalista Ricardo Boechat, emocionou os usuários do Instagram. Na publicação, ela compartilhou com os seguidores da rede social uma foto da cadela Nina à espera do jornalista, morto na queda de um helicóptero, no último dia 11, em São Paulo.

"Toda noite ela fica no alto da escada esperando ele voltar da Band", revelou. As pessoas que acompanham o dia a dia de Veruska deixaram mensagens de conforto na imagem divulgada. "Ai, Nina. Estamos juntos. Eu também sigo esperando ele dizer: 'Bom dia! Eu sou Ricardo Boechat'", escreveu um dos internautas.

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A apresentadora do "Bem Estar", Mariana Ferrão, comentou a postagem de Veruska Seibel Boechat com um emoji de tristeza.

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A dona de casa Marília Barros se preparava para neste sábado (9) receber o filho em Volta Redonda, a cerca de 120 km do Rio de Janeiro, para a festa de aniversário de 15 anos dele. Porém o garoto Arthur Vinícius foi para a cidade natal para ser sepultado e foi a primeira das dez vítimas do incêndio no alojamento da base do Flamengo a ser enterrada.

Apesar da tristeza, o sentimento mais forte da mãe durante a despedida era o orgulho. "Meu filho morreu feliz porque vivia um sonho. Ele dizia que se sentia bem no Flamengo. Era onde ele queria jogar. Ele até fez teste no Atlético-MG, mas era flamenguista", afirmou a mãe.

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Arthur Vinícius esteve com Marília dias atrás e teve como uma das últimas conversas acertar detalhes da festa de aniversário. O garoto foi enterrado no cemitério Portal da Saudade com o público cantando o hino do Flamengo e "Parabéns pra você".

Marília disse que não queria apontar a responsabilidade pelo incêndio no Ninho do Urubu e contou que prefere ter na memória os momentos com o único filho em vez da indignação pela tragédia. "Não sei como será minha vida sem ele, seu meu rei Arthur. Ele era um garoto determinado. Encarou morar sozinho no Rio. Quando ele era criança, eu o levava para tudo. Mas depois ele ficou independente", contou.

A própria escolha do nome tem ligação com o Flamengo. A família da mãe é torcedora do clube. "Eu escolhi Arthur por causa do Zico. O pai dele era botafoguense e quis colocar também Vinícius. Fico tranquila porque fiz meu papel como mãe. Meu filho era um garoto sensacional", comentou.

Ao som do hino do Flamengo, palmas e de "Parabéns pra você", familiares, amigos e colegas enterraram neste sábado (9) a primeira vítima do incêndio do alojamento do CT Ninho do Urubu. O cemitério Portal da Saudade, em Volta Redonda, a cerca de 120 km do Rio de Janeiro, ficou lotado de adolescentes aos prantos e trajados de camisas rubro-negras para se despedir do zagueiro Arthur Vinícius da Silva, enterrado no dia em que completaria 15 anos.

O defensor foi uma das dez vítimas da tragédia dessa sexta-feira (8). O garoto foi levado para a cidade natal, onde atraiu mais de 500 pessoas durante as duas horas de velório. Também estiveram presentes o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o prefeito da cidade, Samuca Silva, que mais cedo inauguraram uma pista de atletismo em Volta Redonda e decidiram batizar a estrutura com o nome do garoto.

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Arthur Vinícius deixaria o alojamento do Flamengo na quinta-feira para poder comemorar o aniversário, mas decidiu ficar mais um dia para participar de um jogo no Maracanã. "Como jogador, ele era ótimo. Nós, da família, estávamos preparando uma festa de aniversário para ele. O Arthur vivia um sonho e tinha muito futuro pela frente", disse o tio do garoto, Anderson Pereira, o Andinho, ex-jogador do Volta Redonda.

O corpo chegou ao cemitério por volta das 14h e foi velado até 16h40. Amigos de escola e ex-colegas de futebol, todos na faixa dos 15 anos, eram a maior parte do público do enterro. Devido ao forte calor, algumas pessoas chegaram a passar mal. Um dos mais comovidos era o atacante da base do Flamengo, Guilherme Quintino, de 16 anos, que conhecia o zagueiro há sete anos.

"A gente se conheceu em Volta Redonda e depois ele foi morar com a minha família, lá no Rio. Ele ficou um ano em casa, até fazer 14 anos e poder morar no alojamento do Flamengo. A gente era só risada. Como eu sou filho único, o Arthur era um irmão para mim", comentou Quintino, que contou ser o responsável por colocar em Arthur o apelido de "Bigode".

Bastante abalada, a mãe do garoto, Marília Silva, ficou o tempo todo ao lado do caixão, que foi pintado na cor branca e decorado com a foto do garoto. Na despedida, ela puxou o hino do Flamengo e se emocionou quando colegas de escola bateram palmas e cantaram para marcar a data que seria o 15º aniversário do garoto.

O técnico de futsal Felipe Araújo treinou Arthur dos seis aos 13 anos e explicou que o garoto era a esperança da família mudar de vida. "O pai dele foi assassinado anos atrás e a mãe não tinha condições de manter o garoto no Rio. Por isso, ele foi morar no Flamengo e estava orgulhoso de ter conseguido essa oportunidade. Uma pena que isso acabou por causar a morte dele", comentou.

O pai de Arthur foi assassinado há dez anos, na frente do filho. O zagueiro da base do Flamengo tinha como um dos amigos da família o volante Felipe Melo, do Palmeiras, que é de Volta Redonda e chegou a escrever nesta sexta-feira uma mensagem em homenagem ao garoto.

O entretenimento é marcado por famosos que eternizam seus talentos com inovação e criatividade. Porém, no meio do caminho, imprevistos mudam o rumo da história de qualquer ídolo. Conhecidos pelo grande potencial, alguns artistas deixaram fãs mundo afora desolados com mortes precoces no auge da carreira.

Nesta quarta-feira (30), data em que é comemorada o Dia da Saudade, confira cinco celebridades que tiveram a vida interrompida e estarão na nossa memória eternamente. 

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Caio Junqueira

Desde criança, o ator Caio Junqueira mostrava sua veia artística em papéis que fizeram sucesso em diversas emissoras. Passando pela Rede Manchete, Globo e Record, Caio era bastante elogiado pelos personagens em filmes e novelas. Eternizado pela interpretação no longa "Tropa de Elite", na pele do policial Neto, Caio Junqueira morreu na madrugada da última quarta-feira (23), após sofrer um acidente de carro no Rio de Janeiro, aos 42 anos. "Só queria te abraçar forte e dizer o quanto você é e sempre foi amado por todos nós!", escreveu Giselle Itié, ex-namorada de Caio, ao homenageá-lo na internet.

Selena

Natural da cidade Lake Jackson, nos Estados Unidos, Selena Quintanilla começou a conhecer o estrelato aos 13 anos quando gravou em 1984 o primeiro álbum. Filha de um casal de mexicanos, Selena foi considerada um dos grandes nomes da música latina no final da década de 1980 e começo da de 1990. Dona dos hits "Como La Flor" e "Bidi Bidi Bom Bom", a cantora saiu de cena de forma trágica. Em 1995, Selena foi assassinada por Yolanda Saldívar, que na época era a presidente do fã clube da artista. Ela tevou um tiro nas costas após fugir de uma discussão com Yolanda. Selena faleceu em 31 de março daquele ano, aos 24 anos, na cidade de Corpus Christi, no Texas.

Domingos Montagner

Batizado como "o galã", Domingos Montagner fez muita gente suspirar com sua beleza madura por meio de papéis em novelas e no cinema. Mas o que o público admirador do trabalho dele não esperava era que o ator partisse tão cedo. Durante as gravações finais da novela "Velho Chico", às margens do Rio São Francisco, em Sergipe, Montagner desapareceu nas águas após um mergulho. Quatro horas depois, o corpo do ator foi localizado. Aos 54 anos, Domingos Montagner deixou seu legado através da saudade. Atualmente, ele pode ser visto na reprise da novela "Cordel Encantado", no "Vale a Pena Ver de Novo".

Amy Winehouse

No dia 23 de julho de 2011, pessoas em todo o mundo ficaram chocadas com a morte imatura de Amy Winehouse. Tratada como "a grande artista do soul da sua geração", Amy fez história. A cantora recebeu diversos reconhecimentos por suas habilidades na música. A voz de "Rehab", "Back To Black", "You Know I'm No Good", "Stronger Than Me" e "Valerie" foi silenciada após o seu corpo ter sido encontrado pelo segurança em Camden Square, localizada no bairro de Camden Town, em Londres, por volta das 15h (horário britânico). Segundo o laudo médico, Amy Winehouse morreu devido ao consumo excessivo de álcool.

Daniella Perez

Enquanto o ano de 1992 era marcado pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor, além do surgimento meteórico da cantora Daniela Mercury com o hit "O Canto da Cidade", os brasileiros choravam a morte brutal de Daniella Perez. Uma das estrelas da novela "De Corpo e Alma", escrita pela mãe, a autora Glória Perez, Daniella estava grifada a ter sua vida destruída por Guilherme de Pádua, que na época formavam par romântico na ficção. Com a ajuda da ex-mulher Paula Thomaz, Guilherme de Pádua armou uma emboscada para coagir a atriz. Daniella Perez foi assassinada com golpes de um objeto perfurante aos 22 anos. Casada com o ator Raul Gazolla, Daniella estrelou outras tramas na TV, a exemplo de "Kananga do Japão", "Barriga de Aluguel" e "O Dono do Mundo".

*Fotos: Reprodução/YouTube/TV Globo/Universal Pictures

Uma mulher que perdeu o filho baleado pela Polícia Militar (PM) no Rio de Janeiro em 2015 faleceu na última segunda-feira (5) após três anos sofrendo de depressão. Janaína Soares morreu antes que a investigação sobre a morte do adolescente fosse concluída.

A causa oficial da morte, segundo os médicos, foi indeterminada. Para familiares e amigos, entretanto, Janaína morreu de tristeza. Médicos diagnosticaram depressão na mulher.

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Cristian morreu aos 13 anos durante operação policial em Manguinhos, comunidade na Zona Norte do Rio, em setembro de 2015. Ele jogava bola em um campinho de futebol quando foi acertado por um tiro que partiu da arma de um policial, segundo familiares. O marido dela já havia sido assassinado durante assalto dez anos antes.

A mãe de Janaína contou ao G1 que a filha nunca se recompôs após a morte de Christian. Ela chegou a ser indenizada pelo Estado e, com o dinheiro, reformou a casa e fez uma poupança de R$ 5 mil.

"[O policial] confirmou. Confirmou que foi a polícia. E o moço pediu perdão[o policial]. Mas perdoar quem para tirar uma vida? Só Deus que pode perdoar. A gente não é ninguém para perdoar. Aí ela [Janaína] falou 'mãe botei 5 mil reais lá porque quando eu morrer, para você fazer o meu enterro'. E eu fui ontem, lá no banco, estava lá para mim enterrar a minha filha. Ela deixou o dinheiro para ser enterrada. É dose viver assim. Vir uma pessoa tirar a vida assim de um inocente. Leva o meu neto, agora a minha filha também foi embora", disse Maria das Graças, mãe de Janaína, para o G1.

No último final de semana, um adolescente de 17 anos foi assassinado enquanto andava de bicicleta em Manguinhos. O fato teria impactado a mãe de Cristian, conforme relato de amiga.

"No domingo, na hora do tiroteio, a Janaína recebeu uma foto do menino caído ensanguentado e ela me mandou essas fotos por zap, com várias carinhas de choro, dela. E nessa hora eu tava sentada no chão da cozinha da minha casa, tentando me proteger também. Eu mandei mensagem para ela pedindo para que ela ficasse calma. Isso foi domingo à noite. Na segunda, Janaína já começou a passar mal", disse Ana Paula de Oliveira, que faz parte do Movimento Mães de Manguinhos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou ao G1 que o inquérito que investiga a morte do filho de Janaína foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e não retornou para a corporação. O MP alegou que as investigações continuaram, testemunhas foram ouvidas, porém a conclusão do caso depende de laudos, mesmo após três anos de espera.

O ator e humorista Eduardo Sterblicht, mais conhecido por sua trajetória no programa de humor Pânico na TV, revelou que sofre de depressão. Em entrevista ao site O Fuxico, o ator falou que "sempre foi deprimido".

"Lido há muito tempo com a depressão. Não tenho vergonha de ser triste. As pessoas são muito felizes e isso me deixa triste. Acho que estando triste você calcula mais. O ser humano lida mal com a dor, mas a dor não é ruim”, disse.

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Eduardo também falou sobre suas crenças e como tem conseguido amenizar a doença. "Sou cristão e Deus nos mostrou que a dor é uma coisa comum. Sempre fui muito melancólico, bobo. Faço análise há muito tempo, mas a boa análise, na qual parei de mentir para mim mesmo, faço há um ano….", contou.

Há algumas semanas a modelo Gisele Bündchen revelou ter crises de pânico e disse que já pensou em cometer suicídio. Na época,o psiquiatra receitou ansiolítico e antidepressivo para top model. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão.

Por Lídia Dias

Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), através do Censo de Educação Superior, mostram que a maioria dos estudantes universitários, cerca de 56%, não se forma no curso em que ingressaram originalmente, seja por mudança de instituição de ensino, dificuldades financeiras, falta de identificação com a área de estudos e mercado de trabalho ou desistência da graduação. São números que refletem uma dificuldade de definir o futuro profissional.

No meio do caminho entre o início dos estudos e o surgimento dos primeiros indícios de que talvez a primeira escolha não tenha sido correta ou que a universidade é diferente do que o estudante imaginava a princípio, muitos sentimentos como frustração de expectativas, pressão e medo podem aparecer.  Com eles, a sensação de infelicidade, vazio e problemas como ansiedade e a depressão podem piorar ainda mais o cenário de desestímulo aos estudos e trabalho dos universitários. O surgimento de problemas ligados à vida universitária e profissional é um problema muito recorrente, atingindo vários estudantes em diferentes universidades, regiões, países, cursos e áreas do conhecimento. 

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De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em 2016, 30% dos alunos de graduação em instituições federais no Brasil procuraram atendimento psicológico e mais de 10% fizeram uso de algum medicamento psiquiátrico.  Já o Health Science Center da Universidade do Texas, em San Antônio (EUA), fez uma pesquisa abrangendo mais de 2 mil pessoas e constatou que acadêmicos têm seis vezes mais chance de desenvolver ansiedade e depressão.

Na tentativa de reduzir esses índices e inspirado em experiências de sucesso realizadas em universidades estrangeiras renomadas como Harvard e Yale, o professor Wander Cleber Maria Pereira, da Universidade de Brasília (UnB), decidiu criar e ofertar a partir deste semestre (2018.2) uma disciplina eletiva chama “Felicidade”.  Wander é professor de engenharia no campus Gama da instituição de ensino, que concentra cursos da área das ciências exatas. Lá se observava um número ainda mais elevado de evasão, abandono, ansiedade e depressão grave, a ponto de chegarem cartas de pais de alunos solicitando que a instituição tomasse uma atitude para melhorar a experiência acadêmica dos estudantes. 

“Não será um curso teórico sobre felicidade, não vai ter provas, trabalhos, palestras de auto-ajuda. Vão haver algumas leituras, diálogos, compartilhamento de vivências. No primeiro momento, vamos na fundamentação da psicologia positiva sobre o que é a felicidade e características de pessoas felizes e autoconhecimento e depois vamos trabalhar estratégias de enfrentamento aos problemas, aumento de resiliência, como se expressar, conter e prevenir ansiedade, diferença de tristeza e depressão, tudo coletivamente. Ao final da disciplina, os grupos produzirão uma ação que traga mais felicidade ao campus e, fazendo isso, já estão aprovados”, explicou o professor. 

Leonardo Barbosa é estudante de engenharia civil e explica que escolheu esse curso pois sentia desde criança o desejo de trabalhar com áreas ligadas à construção. “Eu não sabia nem o que era um engenheiro civil. Depois que descobri, fiquei encantado”, contou. Ele decidiu investir a graduação em uma universidade que, em sua visão, tinha professores bem capacitados, bons laboratórios e apresentava inovações no método de ensino. 

Ele começou o curso no ano de 2015 e apesar de saber que seria um curso difícil e com “muita correria”, o estudante estava disposto a seguir carreira na área com a qual havia sonhado desde a infância. Tudo ia bem, tanto a nível acadêmico quanto profissiona,l com os estágios e perspectivas de mercado de trabalho para empregos efetivos. Os problemas começaram quando a área de estudos escolhida por Leonardo entrou em crise.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, a construção civil está entre os setores que mais eliminaram postos de trabalho no ano passado e continua apresentando a mesma tendência em 2018.

Ao todo, 2.110 vagas formais para engenheiros civis foram fechadas no Brasil nos 12 meses encerrados em junho, o que significa uma queda de 3,2% de ocupação na profissão em relação aos 12 meses anteriores, até junho de 2017.  A retração do mercado não foi sentida apenas entre os profissionais formados, atingindo também Leonardo, que já estagiava e passou por um longo período de dificuldades. 

“Procurei pesquisar bastante a respeito do curso para saber como era, e sim, o mercado de trabalho era promissor na época, não sabia que o baque ia ser gigante como foi. Sofri na pele por isso. Passei por três estágios até a crise afetar uma empresa que trabalhava no final de 2015”, contou o estudante. 

Entre medos, frustrações, dificuldades financeiras e sofrimento emocional, era preciso encontrar algo para permanecer firme no propósito de se formar e seguir a carreira que havia sido escolhida. Ter em mente o tamanho da sua vontade de dedicar a vida profissional à engenharia civil foi o que manteve (e ainda mantém) Leonardo focado e otimista quanto ao trabalho. “O que me faz continuar é amor pelo que faço. Sempre enfrentar desafios diferentes. A busca por conhecimento diverso para solucionar os problemas que sempre aparecem”, afirmou o estudante.

Ele também destaca a importância da especialização em um cenário profissional muito competitivo. “Procure conversar com pessoas de outras áreas. Se tem desestímulo do mercado, se especialize. O mercado exige muito e a internet nos dispõe de um acervo absurdo de conhecimento”, aconselhou Leonardo.

Questionado se teria feito algo diferente em sua trajetória pelo ensino superior visando uma melhor preparação para o mercado de trabalho que o espera, Leonardo afirma que certamente mudaria a maneira como ele encarou a universidade e o futuro profissional assim que começou os estudos no nível superior. “Teria me dedicado mais no começo do curso, visto que entrei na faculdade aos 17 anos e ainda não pensava muito profissionalmente”, contou ele.

Às vezes é preciso recomeçar 

A solução encontrada pela jovem Kalu Gouveia seguiu uma linha diferente: o recomeço. Em 2012, logo que saiu do ensino médio, a estudante, que também é surfista e sempre adorou a praia, o mar e os animais marinhos, decidiu estudar oceanografia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Eu era muito nova, não tinha ainda muita noção ainda do que eu queria e no começo eu estava curtindo o momento, mas o curso é muito Exatas e a gente paga o básico das cadeiras de engenharia e isso me desestimulou muito porque era matemática e física pura, não era voltado para o nosso curso”’, contou Kalu, que ao descobrir que o mercado de oceanografia é voltado à pesquisa e ao ensino, também não se agradou. 

Perto do sexto período, veio a desistência da graduação. Kalu passou a fazer cursinhos pré-vestibular para tentar entrar em medicina, porém, após dois anos de estudos sem obter a nota necessária no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ser aprovada no curso, pressionada pelos pais, ela permanecia “sem rumo”. 

Por gostar muito tanto dos animais que estudou durante o período em que cursou oceanografia, quanto dos cães de sua família, Kalu decidiu que prestaria vestibular para o curso de medicina veterinária e foi aprovada na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde está estudando no momento. 

“É uma coisa bem prática, estou gostando muito, aprendendo muita coisa interessante e se tiver um animal precisando eu vou lá e posso ajudar. No final do curso de oceanografia eu fiquei bem depressiva, pensando que não tinha mais nada para mim e tinha perdido muito tempo da minha vida em um curso que não terminei, que estava velha vendo todas as minhas amigas quase se formando e eu saindo de uma faculdade e tendo que estudar para outra, começando tudo de novo”, contou a estudante.

As soluções para o problema  

De acordo com a psicóloga especializada em Gestão de Pessoas, professora e analista de RH do Grupo Ser Educacional, Juliana Paiva, quando um jovem entra na universidade, há muita ansiedade, pressão e expectativas em relação ao futuro profissional, além de se deparar com uma realidade diferente do colégio com o qual estava acostumado e, muitas vezes, com uma imagem de que na faculdade tudo será festivo. Tudo isso somado a um jovem que é diferente de uma pessoa mais velha e madura e à falta de autoconhecimento, segundo Juliana, pode levar a frustração, sentimentos ruins como o medo e a incerteza, estresse e, em casos mais graves, o adoecimento por sofrimento psicológico. 

Ela também coloca a alta competitividade do mercado de trabalho e a falta de identificação com a área de estudos e atuação profissional como fatores frustrantes que podem, a longo prazo, prejudicar a saúde mental dos estudantes universitários. “O aluno mais jovem não se conhece tanto, está envolvido de muita ansiedade de descoberta pelo novo, por uma nova rotina, novo círculo social, é muita emoção e isso pode ser frustrado”, conta a psicóloga. 

“Tudo começa com uma ansiedade porque se está em um mundo novo, com novas cobranças, e pode se intensificar, gerar adoecimento, estresse ou até a depressão”, explicou Juliana. A psicóloga lembra que é importante saber diferenciar momentos de tensão, tristeza e nervosismo passageiros de um problema persistente ou uma doença psicológica. De acordo com ela, quando o estudante percebe que está, de forma recorrente, sofrendo com altos níveis de estresse, irritabilidade, distúrbios alimentares e problemas do sono a ponto de afetar a vida social, os relacionamentos sociais e familiares, é hora de procurar apoio terapêutico e, caso necessário, psiquiátrico também. 

“É preciso que o estudante se situe, se imagine na área escolhida e pense se esse é o futuro que está esperando para si. Pensar no curso, na sua identificação, no mercado e nas áreas de atuação para definir se a atividade vai gerar prazer, se conhecer e avaliar o que a instituição de ensino lhe oferece”, explicou Juliana. 

Ela também afirma que, diante da constatação de que a escolha da graduação não foi acertada, o melhor a fazer é refletir para decidir, desta vez de forma mais consciente e cuidadosa, um novo caminho que seja mais satisfatório, além de recomeçar, seja retomando o mesmo curso em outro momento ou mudando a área de estudos e atuação profissional.

Juliana destaca também a importância de buscar informações e autoconhecimento antes de escolher a que curso se dedicar, se possível com aconselhamento junto a um profissional de psicologia, buscando identificar quais são as áreas de maior identificação. Também é importante prestar atenção às ferramentas de aprendizado prático e empregabilidade oferecidas pela instituição de ensino. 

“A universidade tem que se preocupar com esse problema e buscar diminuir a frustração do estudante, através de núcleos de carreiras onde a instituição faz a ponte entre o estudante e o mercado. Também é preciso ter uma estrutura que proporcione experiências práticas e um setor que apoie o estudante, psicológica e pedagogicamente”, pontuou a especialista. 

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--> A atuação docente no ensino superior

O pai da ex-senadora Marina Silva, Pedro Augusto da Silva, faleceu nesse domingo (14), aos 90 anos, no Hospital do Idoso, no Acre. Ele era diabético, fazia hemodiálise e tinha problema cardíaco. 

Nesta segunda (15), Marina falou sobre o assunto ressaltando que ele era um avô amoroso, amigo e conselheiro. “Estamos todos ainda muito tristes, só depois de algum tempo teremos condições para expressar o que sentimos neste momento de dolorosa despedida. O que podemos fazer agora é agradecer as palavras e gestos de apoio de tantos amigos que nos confortam”, expôs a ex-senadora que perdeu a mãe aos 14 anos de idade. 

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“Agradeço as orações de todos os que confiam na misericórdia divina para nosso amparo, a amizade e a lembrança carinhosa dos que conviveram com Pedro Augusto da Silva, nosso pai, avô amoroso de nossos filhos, nosso amigo e conselheiro. Agradecemos a Deus pelos anos que passamos em sua companhia e pedimos que nos dê forças para honrar as valiosas lições que dele recebemos. Obrigado, pai”, homenageou. O enterro aconteceu, às 15h30 desta segunda, no Cemitério São João Batista. 

Pelo menos 109 menores de idade estão entre as mais de 300 pessoas que morreram por causa de inundações e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas em zonas próximas a Freetown, capital de Serra Leoa, informou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quinta-feira (17).

O número pode aumentar na medida em que forem feitos os trabalhos de busca e resgate, já que ainda existem pelo menos 600 pessoas desaparecidas. Atualmente, cerca de 3 mil estão desalojados.

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"O tamanho do estrago não tem precedentes. As crianças estão ficando sem lar e vulneráveis", disse o representante do Unicef no país, Hamid El-Bashir Ibrahim.

Em comunicado, o Unicef explicou que distribuiu água potável às famílias afetadas, além de medicamentos, lonas plásticas e luvas, a partir de um pedido do governo. de apoio internacional. As equipes da Organização das Nações Unidas (ONU), junto com o Executivo, estão habilitando tanques de armazenamento de água para distribuir entre os deslocados e assim evitar surtos de cólera, febre tifoide e outras doenças, já que muitos poços ficaram contaminados após o desastre.

Nesta semana, famílias inteiras estão lotando os necrotérios para identificar e retirar os corpos de parentes. O governo decretou sete dias de luto.

As inundações começaram a ser registradas na última segunda-feira (14) em lugares de Freetown onde existiam muitas construções ilegais. Boa parte dessas casas foi totalmente destruída. Grandes deslizamentos de terra derrubaram edifícios altos e pelo menos mil casas foram cobertas de barro nas áreas mais atingidas, entre elas Racecourse, Regent e Lumley, onde predominam os imóveis improvisados.

Da Agência EFE

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