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Durante a cerimônia de posse, nesta terça-feira (1), para mais um mandato à frente de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) fez um discurso confiante para uma plateia que lotou a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ao agradecer os milhões de votos recebidos em todo o Estado, o pessebista garantiu que seu projeto foi aprovado pelos pernambucanos. 

“Retorno com a satisfação de dizer que aaprovacão do nosso projeto político, que tem feito Pernambuco avançar nos últimos 12 anos, foi manifestada democraticamente pela maioria da população, em todas as doze regiões do nosso Estado, mais uma vez. Essa manifestação nos obriga a persistir nos avanços sociais que, com a unidade do povo, temos implantado em Pernambuco”, declarou. 

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Câmara falou que os desafios do futuro devem ser enfrentados com diálogo e transparência com a parceria do Tribunal de Contas, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e toda a sociedade. 

Durante a solenidade, não poderia faltar a recordação do ex-governador Eduardo Campos, o seu padrinho político. “Há exatos quatro anos, estive no antigo plenário desta casa, onde me comprometi a trabalhar muito por Pernambuco, num grande  desafio de substituir o inesquecível ex-governador Eduardo Campos. Eduardo  Eduardo me faz lembrar a figura do nosso líder politico Miguel Arraes, um dos criadores da Frente Popular de Pernambuco, que até hoje aglutina lideranças políticas na defesa e na luta pela melhoria das condições de vida da população pernambucana”. 

Também agradeceu o apoio de todos os membros da Alepe, bem como a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), os senadores Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa, os deputados que integram a Frente Popular e aos militantes. Ainda fez um agradecimento ao ex-vice-governadorRaul Henry pelo “companheirismo, lealdade e capacidade de trabalho” e à família. 

Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), através do Censo de Educação Superior, mostram que a maioria dos estudantes universitários, cerca de 56%, não se forma no curso em que ingressaram originalmente, seja por mudança de instituição de ensino, dificuldades financeiras, falta de identificação com a área de estudos e mercado de trabalho ou desistência da graduação. São números que refletem uma dificuldade de definir o futuro profissional.

No meio do caminho entre o início dos estudos e o surgimento dos primeiros indícios de que talvez a primeira escolha não tenha sido correta ou que a universidade é diferente do que o estudante imaginava a princípio, muitos sentimentos como frustração de expectativas, pressão e medo podem aparecer.  Com eles, a sensação de infelicidade, vazio e problemas como ansiedade e a depressão podem piorar ainda mais o cenário de desestímulo aos estudos e trabalho dos universitários. O surgimento de problemas ligados à vida universitária e profissional é um problema muito recorrente, atingindo vários estudantes em diferentes universidades, regiões, países, cursos e áreas do conhecimento. 

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De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em 2016, 30% dos alunos de graduação em instituições federais no Brasil procuraram atendimento psicológico e mais de 10% fizeram uso de algum medicamento psiquiátrico.  Já o Health Science Center da Universidade do Texas, em San Antônio (EUA), fez uma pesquisa abrangendo mais de 2 mil pessoas e constatou que acadêmicos têm seis vezes mais chance de desenvolver ansiedade e depressão.

Na tentativa de reduzir esses índices e inspirado em experiências de sucesso realizadas em universidades estrangeiras renomadas como Harvard e Yale, o professor Wander Cleber Maria Pereira, da Universidade de Brasília (UnB), decidiu criar e ofertar a partir deste semestre (2018.2) uma disciplina eletiva chama “Felicidade”.  Wander é professor de engenharia no campus Gama da instituição de ensino, que concentra cursos da área das ciências exatas. Lá se observava um número ainda mais elevado de evasão, abandono, ansiedade e depressão grave, a ponto de chegarem cartas de pais de alunos solicitando que a instituição tomasse uma atitude para melhorar a experiência acadêmica dos estudantes. 

“Não será um curso teórico sobre felicidade, não vai ter provas, trabalhos, palestras de auto-ajuda. Vão haver algumas leituras, diálogos, compartilhamento de vivências. No primeiro momento, vamos na fundamentação da psicologia positiva sobre o que é a felicidade e características de pessoas felizes e autoconhecimento e depois vamos trabalhar estratégias de enfrentamento aos problemas, aumento de resiliência, como se expressar, conter e prevenir ansiedade, diferença de tristeza e depressão, tudo coletivamente. Ao final da disciplina, os grupos produzirão uma ação que traga mais felicidade ao campus e, fazendo isso, já estão aprovados”, explicou o professor. 

Leonardo Barbosa é estudante de engenharia civil e explica que escolheu esse curso pois sentia desde criança o desejo de trabalhar com áreas ligadas à construção. “Eu não sabia nem o que era um engenheiro civil. Depois que descobri, fiquei encantado”, contou. Ele decidiu investir a graduação em uma universidade que, em sua visão, tinha professores bem capacitados, bons laboratórios e apresentava inovações no método de ensino. 

Ele começou o curso no ano de 2015 e apesar de saber que seria um curso difícil e com “muita correria”, o estudante estava disposto a seguir carreira na área com a qual havia sonhado desde a infância. Tudo ia bem, tanto a nível acadêmico quanto profissiona,l com os estágios e perspectivas de mercado de trabalho para empregos efetivos. Os problemas começaram quando a área de estudos escolhida por Leonardo entrou em crise.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, a construção civil está entre os setores que mais eliminaram postos de trabalho no ano passado e continua apresentando a mesma tendência em 2018.

Ao todo, 2.110 vagas formais para engenheiros civis foram fechadas no Brasil nos 12 meses encerrados em junho, o que significa uma queda de 3,2% de ocupação na profissão em relação aos 12 meses anteriores, até junho de 2017.  A retração do mercado não foi sentida apenas entre os profissionais formados, atingindo também Leonardo, que já estagiava e passou por um longo período de dificuldades. 

“Procurei pesquisar bastante a respeito do curso para saber como era, e sim, o mercado de trabalho era promissor na época, não sabia que o baque ia ser gigante como foi. Sofri na pele por isso. Passei por três estágios até a crise afetar uma empresa que trabalhava no final de 2015”, contou o estudante. 

Entre medos, frustrações, dificuldades financeiras e sofrimento emocional, era preciso encontrar algo para permanecer firme no propósito de se formar e seguir a carreira que havia sido escolhida. Ter em mente o tamanho da sua vontade de dedicar a vida profissional à engenharia civil foi o que manteve (e ainda mantém) Leonardo focado e otimista quanto ao trabalho. “O que me faz continuar é amor pelo que faço. Sempre enfrentar desafios diferentes. A busca por conhecimento diverso para solucionar os problemas que sempre aparecem”, afirmou o estudante.

Ele também destaca a importância da especialização em um cenário profissional muito competitivo. “Procure conversar com pessoas de outras áreas. Se tem desestímulo do mercado, se especialize. O mercado exige muito e a internet nos dispõe de um acervo absurdo de conhecimento”, aconselhou Leonardo.

Questionado se teria feito algo diferente em sua trajetória pelo ensino superior visando uma melhor preparação para o mercado de trabalho que o espera, Leonardo afirma que certamente mudaria a maneira como ele encarou a universidade e o futuro profissional assim que começou os estudos no nível superior. “Teria me dedicado mais no começo do curso, visto que entrei na faculdade aos 17 anos e ainda não pensava muito profissionalmente”, contou ele.

Às vezes é preciso recomeçar 

A solução encontrada pela jovem Kalu Gouveia seguiu uma linha diferente: o recomeço. Em 2012, logo que saiu do ensino médio, a estudante, que também é surfista e sempre adorou a praia, o mar e os animais marinhos, decidiu estudar oceanografia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Eu era muito nova, não tinha ainda muita noção ainda do que eu queria e no começo eu estava curtindo o momento, mas o curso é muito Exatas e a gente paga o básico das cadeiras de engenharia e isso me desestimulou muito porque era matemática e física pura, não era voltado para o nosso curso”’, contou Kalu, que ao descobrir que o mercado de oceanografia é voltado à pesquisa e ao ensino, também não se agradou. 

Perto do sexto período, veio a desistência da graduação. Kalu passou a fazer cursinhos pré-vestibular para tentar entrar em medicina, porém, após dois anos de estudos sem obter a nota necessária no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ser aprovada no curso, pressionada pelos pais, ela permanecia “sem rumo”. 

Por gostar muito tanto dos animais que estudou durante o período em que cursou oceanografia, quanto dos cães de sua família, Kalu decidiu que prestaria vestibular para o curso de medicina veterinária e foi aprovada na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde está estudando no momento. 

“É uma coisa bem prática, estou gostando muito, aprendendo muita coisa interessante e se tiver um animal precisando eu vou lá e posso ajudar. No final do curso de oceanografia eu fiquei bem depressiva, pensando que não tinha mais nada para mim e tinha perdido muito tempo da minha vida em um curso que não terminei, que estava velha vendo todas as minhas amigas quase se formando e eu saindo de uma faculdade e tendo que estudar para outra, começando tudo de novo”, contou a estudante.

As soluções para o problema  

De acordo com a psicóloga especializada em Gestão de Pessoas, professora e analista de RH do Grupo Ser Educacional, Juliana Paiva, quando um jovem entra na universidade, há muita ansiedade, pressão e expectativas em relação ao futuro profissional, além de se deparar com uma realidade diferente do colégio com o qual estava acostumado e, muitas vezes, com uma imagem de que na faculdade tudo será festivo. Tudo isso somado a um jovem que é diferente de uma pessoa mais velha e madura e à falta de autoconhecimento, segundo Juliana, pode levar a frustração, sentimentos ruins como o medo e a incerteza, estresse e, em casos mais graves, o adoecimento por sofrimento psicológico. 

Ela também coloca a alta competitividade do mercado de trabalho e a falta de identificação com a área de estudos e atuação profissional como fatores frustrantes que podem, a longo prazo, prejudicar a saúde mental dos estudantes universitários. “O aluno mais jovem não se conhece tanto, está envolvido de muita ansiedade de descoberta pelo novo, por uma nova rotina, novo círculo social, é muita emoção e isso pode ser frustrado”, conta a psicóloga. 

“Tudo começa com uma ansiedade porque se está em um mundo novo, com novas cobranças, e pode se intensificar, gerar adoecimento, estresse ou até a depressão”, explicou Juliana. A psicóloga lembra que é importante saber diferenciar momentos de tensão, tristeza e nervosismo passageiros de um problema persistente ou uma doença psicológica. De acordo com ela, quando o estudante percebe que está, de forma recorrente, sofrendo com altos níveis de estresse, irritabilidade, distúrbios alimentares e problemas do sono a ponto de afetar a vida social, os relacionamentos sociais e familiares, é hora de procurar apoio terapêutico e, caso necessário, psiquiátrico também. 

“É preciso que o estudante se situe, se imagine na área escolhida e pense se esse é o futuro que está esperando para si. Pensar no curso, na sua identificação, no mercado e nas áreas de atuação para definir se a atividade vai gerar prazer, se conhecer e avaliar o que a instituição de ensino lhe oferece”, explicou Juliana. 

Ela também afirma que, diante da constatação de que a escolha da graduação não foi acertada, o melhor a fazer é refletir para decidir, desta vez de forma mais consciente e cuidadosa, um novo caminho que seja mais satisfatório, além de recomeçar, seja retomando o mesmo curso em outro momento ou mudando a área de estudos e atuação profissional.

Juliana destaca também a importância de buscar informações e autoconhecimento antes de escolher a que curso se dedicar, se possível com aconselhamento junto a um profissional de psicologia, buscando identificar quais são as áreas de maior identificação. Também é importante prestar atenção às ferramentas de aprendizado prático e empregabilidade oferecidas pela instituição de ensino. 

“A universidade tem que se preocupar com esse problema e buscar diminuir a frustração do estudante, através de núcleos de carreiras onde a instituição faz a ponte entre o estudante e o mercado. Também é preciso ter uma estrutura que proporcione experiências práticas e um setor que apoie o estudante, psicológica e pedagogicamente”, pontuou a especialista. 

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O recifense, mesmo com todas as dificuldades que enfrenta, se considera feliz. Esse é o resultado do levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado neste domingo (29). A nova pesquisa é animadora ao questionar se o eleitor se considera uma pessoa feliz: 95% afirmaram que se sentem felizes entre os seus familiares, como também com os amigos. 84% se mostram felizes entre os colegas de profissão e 83% entre os vizinhos. 

Na mesma perspectiva de felicidade, 75% dos entrevistados afirmaram que a vida irá melhorar. Apenas 21% acreditam que tudo “continuará na mesma”. Os mais pessimistas integram um número pequeno: apenas 3% acham que a vida irá piorar e 1% não soube ou não quis responder. A maioria, uma soma de 69%, em relação ao bem-estar, também se consideram felizes. 

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O coordenador do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira, explica que o estudo mostra que o eleitor está feliz com o seu ambiente social. “Quando nós perguntamos a ele sobre o bem-estar, não faz referência apenas à economia, ele faz referência também aos familiares, amigos e colegas de profissão e a pesquisa mostra que ele está feliz. Entretanto, quando estamos diante do bem-estar econômico em referência a renda, o eleitor mostra que a renda não aumentou nos últimos anos e até piorou, aí ele mostra uma insatisfação econômica”. 

 O cientista ressalta que é importante salientar que o eleitor é otimista. “Ou seja, ele acredita que no futuro a sua vida melhorará. Ele considera o seu bem-estar como um todo. É otimista em relação que a vida irá melhorar”. 

Apesar de todo o otimismo, quando se trata de renda, emprego e economia, o levantamento revelou uma certa decepção. Somente 24% afirmam que aumentou a renda familiar e 49% dizem ter continuado “na mesma” contra 16% que garantem que diminuiu e 6% que diminuiu muito. 

Sobre “estar feliz” em morar no Brasil, a metade dos brasileiros também se mostram confiantes. O estudo também expôs que 50% estão felizes em morar no país contra 14% que se consideram infelizes. 14% se mostraram indiferentes, 8% muito felizes e 4% muito infelizes. 10% não souberam ou não quiseram responder

Em relação a sair do Brasil para morar em outro país, especificamente nos Estados Unidos, Canadá e Portugal, 48% falaram que não sairiam contra 42% que afirmaram que sim. Os que responderam talvez totaliza 9% e 1% não souberam ou não quiseram responder. 

“Vale salientar que o brasileiro quer ficar no país, a sua maioria. Entretanto, 62% dos jovens de 16 a 24 anos querem sair do país. Isso mostra uma decepção da juventude, a falta de sonho dessa juventude. Saliento ainda que com o passar da idade você diminui o interesse de sair do país, ou seja, quanto mais jovem mais interesse em sair do Brasil. Quanto menos jovem, menor o interesse em sair”, detalhou Adriano Oliveira 

A pesquisa foi registrada junto à Justiça eleitoral sob o número PE-00515/2018, no dia 20 de julho de 2018. O nível estimado é de 95% de confiança e uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais. 

Nesta segunda-feira (16), o governador Paulo Câmara (PSB) disse que era com “satisfação” que compartilhava a notícia da redução de violência em Pernambuco. Por meio do seu Facebook, o pessebista falou que houve uma diminuição de 33,58% no número de homicídios no mês de março. “É a melhor marca dos últimos 19 meses”, garantiu. 

Segundo o governador, em março passado, houve uma redução de 43% em homicídios de mulheres. “Também houve diminuição nos casos de estupro, tendência já observada nos primeiros dois meses de 2018”, contou.

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Câmara ressaltou que vai continuar trabalhando para que todas as mulheres vivam em um estado livre qualquer tipo de violência. ”A redução da violência pelo terceiro mês consecutivo comprova que a estratégia utilizada pelas Polícias, bem como os investimentos feitos na área, têm apresentado resultados positivos”.

Ele ainda falou que o governo está comprometido com a segurança pública. “Os crimes violentos contra o patrimônio também caíram 22,5%, em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números ratificam o nosso esforço e comprometimento com a segurança pública. Por esta razão, é sempre uma satisfação poder compartilhar esses resultados logo no início da semana”, destacou.

 

O Aeroporto Internacional do Recife-Gilberto Freyre caiu no ranking de melhores aeroportos na Pesquisa de Satisfação do Passageiro, divulgada nesta terça-feira (30) pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. O levantamento é referente ao último trimestre de 2017, sendo avaliados os 20 aeroportos mais movimentados do país. 

Desta vez, o Aeroporto do Recife ocupa a décima posição. No estudo anterior, do terceiro trimestre de 2017, o empreedimento estava na sétima posição e já apresentava uma queda de 1,8% na avaliação. 

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Em primeiro lugar ficou o Aeroporto Internacional de Curitiba/São José dos Pinhais-Afonso Pena com nota 4,77. Em seguida vem o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, com 4,76, e Confins (4,48), Natal (4,48), Santos Dumont (4,43) e Guarulhos (4,43).

Dos 37 indicadores, o Aeroporto de Curitiba ficou à frente do Aeroporto de Viracopos em 19, com destaque para a liderança em quesitos como limpeza geral e de banheiros, quantidade, qualidade e custo-benefício de lojas e restaurantes. 

Recife obteve notas abaixo de 4,5 em quesitos como facilidade de desembarque no meio-fio, qualidade de sinalização e disponibilidade, sensação de segurança e qualidade das informações nos painéis de voo. O equipamento teve nota abaixo de 4 em disponibilidade de tomadas, qualidade da internet, disponibilidade de sanitários, limpeza dos sanitários e quantidade e disponibilidade de vagas no estacionamento.

Recorde - Em 2017, o Aeroporto Internacional do Recife-Gilberto Freyre atingiu a marca de 7,77 milhões de passageiros, sendo um novo recorde. A movimentação superou a registrada na Copa do Mundo de 2014, quando foram computados 7,2 milhões de passageiros. 

O estágio, melhor maneira de adquirir experiência prática durante o curso, deve prezar pelo aprendizado das diversas áreas da profissão e estar conectado com as expectativas futuras e com o perfil profissional do estudante. No entanto, muitas vezes alguns detalhes da rotina de trabalho e dos anseios do estagiário não se encaixam muito bem, fazendo com que o futuro profissional se pergunte se aquele lugar de fato ainda está agregando à sua formação.

O LeiaJá ouviu estudantes que já passaram por esse momento de se questionar sobre se deveriam ou não permanecer no setor ou na empresa onde estavam, além de entrevistar a Gestora da Unidade de Desenvolvimento de Talentos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Pernambuco para saber o que o estagiário deve considerar e quais são os problemas mais comuns que levam à insatisfação dos estudantes. 

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Túlio Feitosa, de 21 anos, está cursando o oitavo semestre de jornalismo em uma universidade privada do Recife e atualmente, está no seu terceiro estágio. Suas primeiras experiências se deram no setor de comunicação de órgãos públicos ligados à administração estadual e, segundo ele, houve aprendizado no início, mas depois o número limitado de demandas o deixou desestimulado. “No começo eu encarei como uma novidade, mas eram poucas atividades, aí ficou entediante e estressante ficar lá fazendo nada”, conta Túlio, que cumpriu até o fim o contrato de um ano, mesmo insatisfeito, segundo ele, “por conta da bolsa”.

Além do trabalho monótono, outro fator que fez o estudante se sentir desestimulado com o estágio foi a sensação de não estar cumprindo o dever social de sua profissão, que para ele é ser “um prestador de serviço à sociedade”. Túlio explica que ficava insatisfeito porque em sua opinião “se eu estou fazendo matéria sobre um evento reservado a 20 pessoas, não fiz nada”. Atualmente, ele trabalha como estagiário na função de repórter em uma empresa privada e afirma estar satisfeito com o serviço, que é mais dinâmico, tem um ritmo mais acelerado e, segundo ele, “acrescenta à minha aprendizagem todo dia”. 

Leonardo Barbosa tem 21 anos, é natural da cidade de Arcoverde, no Sertão pernambucano, e está cursando Engenharia Civil no Recife. Até o momento, Leonardo teve três estágios, sendo dois no interior e o terceiro no Recife. Segundo ele, a sua primeira experiência profissional foi em um projeto de trabalho em home-office montado por um amigo. Esse estágio, segundo Leonardo, rende bons frutos até o presente. “Até hoje faço projetos para ele e tudo que aprendi, uso para ganhar um dinheiro extra, foi o melhor estágio que tive”, conta. Este estágio só chegou ao fim quando ele percebeu que era hora de aprender sobre outros aspectos da engenharia civil. Leonardo explica que o trabalho “já estava repetitivo, não tinha mais o que aprender e então eu busquei outro que me iria dar outro tipo de experiência e remuneração melhor”, diz. 

Em seu segundo estágio, ele começou fazendo trabalho de campo em obras, monitorando a construção, passando depois para a área de projetos e orçamentos. Alguns meses depois, quando decidiu se mudar para o Recife, pediu rescisão do contrato mas, segundo ele, estaria lá até hoje se não tivesse transferido a faculdade. Na capital pernambucana, o estudante conseguiu seu terceiro estágio mas, desta vez, teve uma experiência negativa. "O engenheiro da obra, mesmo tendo uma idade já avançada, não tinha experiência com estagiário e eu precisava procurar o que fazer porque ele não me passava tarefas, não tinha rotina de trabalho”, explica.

Desestimulado, ele já estava procurando processos seletivos quando, após uma greve, todos os funcionários da obra foram demitidos, incluindo os estagiários. Desde então, Leonardo segue a procura de outra oportunidade. De acordo com ele, o maior obstáculo para conseguir um novo lugar para estagiar é a exigência dos empregadores, que buscam um perfil que não se adequa ao currículo universitário do curso e gera acúmulo de função. “O problema é que no Recife as empresas querem estagiário de engenharia para fazer o papel de técnico em obra e dificilmente a faculdade te dá uma formação prática nisso. Muitas coisas que aprendi até hoje, foi pegando na massa mesmo”, releva. 

Diante de um cenário de insatisfação com o estágio, a orientação da Gestora da Unidade de Desenvolvimento de Talentos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) de Pernambuco, Ana Cláudia Mendonça, os estudantes devem fazer uma análise de toda a conjuntura do estágio, avaliando se, passados alguns meses, aquela empresa e aquele setor seguem oferecendo atividades ligadas à grade curricular do curso e contribuindo para o aprendizado do estagiário. Para ela, “é uma questão de ponderar se aquele lugar tá mesmo dando ganhos  de aprendizagem ou se outro daria mais”. 

Para ela, o estagiário precisa ter maturidade para observar todos esses aspectos e se certificar de que conheceu, experimentou e desempenhou todas as atividades que podia e aprendeu tudo que era possível ali. "Se o estudante não se identificar, se não achar que está se adaptando, a gente aconselha que o aluno venha conversar para ajudarmos e caso de fato o estágio não atender às expectativas, aconselhamos que ele tente mudar de setor ou peça o desligamento para que a gente o encaminhe para um processo seletivo em outra empresa que se adeque melhor ao que ele quer”, explica.

Sobre as queixas mais frequentes dos estudantes, Ana Cláudia destaca dificuldades de se adaptar à rotina da empresa, insatisfação com o setor em que está alocado e problemas para se adaptar à lógica de um ambiente corporativo. No que diz respeito à conduta da empresa, a maior reclamação é pelo não cumprimento da carga horária de até 6 horas por dia e a não observância do recesso remunerado de um mês.

Ana Cláudia também conta que às vezes os erros na conduta começam no momento de montar o perfil de estudante desejado para a vaga sendo frequente que algumas empresas, por não entenderem que o estagiário é um profissional em formação, solicitam coisas que não podem ser exigidas como, por exemplo experiência prévia. “Quando temos problemas desse tipo, nós procuramos a empresa e conversamos para ajustar a conduta dela em relação aos estagiários”, esclarece.

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O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou recuo de 0,4 ponto na passagem de novembro para dezembro e ficou em 86,4 pontos, em uma escala de 0 a 200. Em relação a dezembro de 2016, o índice avançou 13,3 pontos.

O componente do índice menos favorável foi a satisfação atual dos consumidores com a situação financeira das famílias, que recuou 3,4 pontos. Entre os componentes que se destacaram positivamente no índice estão o grau de satisfação com a situação econômica atual, que avançou 2,1 pontos, e as perspectivas para a situação econômica nos próximos seis meses, que cresceu 3,4 pontos.

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Uma análise realizada e divulgada este ano pela empresa de consultoria Gallup constatou que o alto engajamento de funcionários leva a um aumento de cerca de 20% na rentabilidade das empresas. O motivo, de acordo com a pesquisa, é que colaboradores motivados apresentam desempenho 147% melhor em relação às companhias que não promovem ações para motivar os funcionários, fazendo com que os clientes se sintam satisfeitos com o atendimento, gerando um crescimento no volume de vendas.

Segundo o CEO da empresa Viva! Experiências, Andre Susskind, o ideal para motivar os funcionários é oferecer prêmios que realmente agradem os diferentes perfis de colaboradores. “A gente oferece desde uma sessão de cinema, até uma viagem para assistir a Copa de 2018 na Rússia”, explicou André.

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Ele também acrescenta que mesmo em momentos de crise, oferecer dinheiro como prêmio de motivação não é eficaz, pois “a hora do reconhecimento é o momento de sair do lugar comum”. “A empresa precisa celebrar e reconhecer a meta alcançada e nesse caso, propomos sempre que se ofereça uma experiência, que depois de vivida, se torna uma boa lembrança”, completou, conforme informações da assessoria de imprensa.   

O segredo para uma vida longa e sã é aprender a curti-la, o que uma em cada quatro pessoas considera não estar fazendo. É o que aponta um estudo que colocou em confronto a satisfação com a própria vida com o risco de morte, conduzido por pesquisadores da Universidade de Londres, no Reino Unido.

A pesquisa britânica, publicada na revista "BMJ", foi feita com 9.365 adultos ingleses com idade média de 63 anos. Os participantes responderam a questionários, com intervalos de dois anos, entre 2002 e 2006 e avaliaram o andamento de seus sentimentos quanto à própria vida. "Eu gosto das coisas que faço", "Eu gosto de estar na companhia de outras pessoas", "Meu passado me traz felicidade" e "Me sinto cheio de energia esses dias" são algumas das opções apresentadas pelo estudo.

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Respostas negativas a essas afirmações foram reportadas por 2.264 participantes, cerca de 24%. Ou seja, praticamente uma em cada quatro pessoas não está satisfeita com seu destino. Durante o período de acompanhamento, que durou até o fim de 2013, 1.310 pesquisados morreram.

A taxa de mortalidade mais alta foi constatada entre aqueles que se disseram menos felizes e satisfeitos. As mortes diminuíram progressivamente conforme aumentavam as afirmações positivas sobre a vida.

As mulheres são mais propensas a se sentir felizes, assim como casados, pessoas empregadas e com formação intelectual elevada, os mais ricos e os mais jovens. "Esses resultados documentam uma associação real entre a mortalidade e os níveis de bem-estar", concluíram os pesquisadores.

Em recente pesquisa realizada pela Love Mondays, comunidade de carreiras em que funcionários avaliam as empresas onde trabalham, foi analisada a satisfação dos empregados em relação às oportunidades de carreiras que as companhias oferecem. O levantamento foi feito com 5.195 opiniões de profissionais de 100 empresas.

A pesquisa mostrou que quatro em cada cinco trabalhadores demonstraram estar insatisfeitos. Do total de opiniões dos funcionários das 100 empresas, somente 20% mostraram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com as oportunidades de carreira oferecidas. Mais da metade dos trabalhadores (55%) desse mesmo estrato se mostrou com posicionamento neutro quanto às oportunidades que a empresa oferece. Outros 25% revelaram estar insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o plano de carreira. 

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O levantamento também identificou os níveis de satisfação por profissão. Os dez cargos mais satisfeitos são consultor independente, consultor de beleza, gerente, diretor, treinador, consultor sênior e gerente, trainee e supervisor e menor aprendiz. Já carteiro, agente dos correios, auxiliar de serviços gerais, técnico de informática, faturista, ajudante de produção, técnico administrativo, auxiliar de escritório e técnico em enfermagem e auxiliar de expedição são os cargos com mais respostas insatisfatórias. 

Profissionais no início da carreira, como jovens aprendizes, trainees e estagiários, se mostram mais satisfeitos com seu trabalho. Foi o que concluiu um estudo realizado recentemente pela Love Mondays, comunidade de carreiras onde funcionários avaliam suas empresas. Por outro lado, carteiros, agentes de correio e operadores de telemarketing disseram estar mais insatisfeitos com suas atividades.

Realizada em março deste ano, a pesquisa contou com mais de 14 mil opiniões de profissionais. O objetivo foi identificar o grau de satisfação dos trabalhadores com cargos que ocupam a partir de indicadores: satisfação geral no trabalho, satisfação com remuneração e benefícios, oportunidades de carreira, cultura da empresa e qualidade de vida. A escala da avaliação variou de 1 a 5 pontos.

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“Esse levantamento mostra que os profissionais em início de carreia são os mais satisfeitos com seu trabalho. Isso provavelmente se deve ao investimento que as empresas fazem no desenvolvimento de jovens talentos e também à empolgação do profissional no início de sua carreira”, explica a CEO da Love Mondays, Luciana Caletti, conforme informações da assessoria de comunicação.

Veja detalhes da pesquisa:

Os 10 cargos que apresentaram o maior grau de satisfação foram jovem aprendiz (3.85), trainee (3.82), estagiário (3.79), consultor de vendas (3.76), consultor sênior (3.75), promotor de vendas (3.75), gerente de vendas (3.74), supervisor (3.73), gerente (3.70) e consultor (3.68).

Na outra ponta aparecem as 10 profissões com maior grau de insatisfação: carteiro (2.30), agente de correios (2.73), operador de telemarketing (2.75), analista de suporte (3.0), atendente (3.01), escriturário (3.08), atendente de call center (3.10), operador (3.15), operador de caixa (3.16) e programador (3.2). 

O levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau com as intenções de voto para o governo do Pernambuco e ao Senado, divulgada nesta quinta-feira (2), também questionou se as pessoas acreditam que o estado mudou para melhor nos últimos anos. A amostra apontou que 67% dos entrevistados responderam positivamente, contra 29% que responderam negativamente. Apenas 4% não souberam ou não quiseram responder.

A região onde a população mais acredita que o estado mudou foi a do Sertão, na qual 70% dos entrevistados responderam positivamente. Na Zona da Mata esse número foi de 64% e no Agreste 66%. Nas outras regiões do estado atingiu 67%. 

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A pesquisa seguiu questionando as pessoas que responderam positivamente quem seria a pessoa responsável pelas mudanças. 71,4% dos entrevistados afirmaram que o responsável foi Eduardo Campos, 13,8% disseram que foi o ex-presidente Lula, e apenas 5% citaram a presidente Dilma Rousseff. 5,1% acham que foram outras pessoas e 4,7% não souberam responder. 

Dos 67% que afirmaram que o estado mudou, 84% disseram acreditar que a mudança vai continuar e apenas 6% responderam negativamente, enquanto 10% não soube responder. Entre as regiões, os entrevistados do Sertão do São Francisco foram os que se mostraram mais otimistas, 88% afirmaram acreditar que as mudanças vão continuar. O menor número foi no Agreste, onde 82%  acreditam na continuidade das mudanças. 

Questionados sobre quem seria a pessoa que pode fazer o estado continuar mudando para melhor, 50,2% citaram o nome do candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara. O candidato do PTB, Armando Monteiro, aparece logo em seguida com 28,7%. Os presidenciáveis também foram lembrados. Dilma Rousseff foi citada por 7,6% dos entrevistados, já Aécio Neves foi lembrado por 1,5%. O ex-presidente Lula tem 1,4%, e outros 1,9%. 7,3% não souberam responder.    

 

 

As incertezas em relação aos rumos da economia têm aumentado a cautela dos consumidores em suas decisões de compra. Segundo a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV), gastos têm sido postergados diante da preocupação sobre o que vai acontecer com a economia e com o mercado de trabalho. Neste contexto, as eleições se apresentam como um componente adicional de incerteza.

Em agosto, as expectativas dos consumidores em relação à economia pioraram 3,9%, para o pior nível desde fevereiro de 2009. "Já é também uma preocupação com 2015, com quem vai entrar no governo, as atitudes que serão tomadas para mudar esse cenário de lentidão na economia", disse Viviane.

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"Li uma frase que define o quadro: o custo de oportunidade de esperar é baixo. A incerteza é tão grande que empresários e consumidores estão preferindo adiar investimentos e consumo do que fazer isso neste momento", adicionou a economista, que espera queda na renda gerada pelo consumo das famílias, mensurada no âmbito do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados serão divulgados na sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em agosto, a intenção de compra de bens duráveis registrou baixa de 1,2%, o quarto recuo consecutivo, para o menor nível desde fevereiro de 2012. O dado corrobora a avaliação de que os consumidores seguem cautelosos. "Provavelmente teremos efeitos ainda no segundo semestre. Óbvio que esperamos melhora, mas não será forte do jeito que se acreditava que ia ser. O Banco Central liberou os compulsórios, mas não vai ser de imediato que os consumidores vão começar a consumir, isso ainda vai demorar um pouco", advertiu Viviane.

O índice de satisfação dos brasileiros com o fornecimento de energia elétrica ficou em 78,9% em 2014, de acordo com a 16ª pesquisa de consumidores residenciais divulgada nesta quarta-feira, 16, pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). No ano passado, o indicador estava em 78,7%. "Houve uma melhoria nos últimos anos, mas o resultado continua girando em torno de 78%", avaliou o presidente da entidade, Nelson Leite.

Ainda assim, a região Norte/Centro-Oeste - agrupada dessa forma na pesquisa - foi a única que apresentou melhoria desde o ano passado, com o índice de satisfação subindo de 67,7% para 74,6%. Já as demais regiões apresentaram ligeira piora na avaliação dos consumidores. A região Sul caiu de 87,6% para 85,7%, seguida pela região Nordeste com retração de 78,8% para 77,9%, e pela região Sudeste, com queda de 78,8% para 77,3%.

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"O Brasil está ficando mais uniforme, há uma convergência entre a percepção da satisfação dos clientes das distintas regiões", acrescentou Leite. "Nos últimos quatro anos houve aumento da satisfação em todas as regiões do País. E, apesar dos problemas enfrentados pelo setor nos últimos dois anos, principalmente em relação ao custo da energia, as empresas conseguiram manter seus programas de investimentos e o nível de satisfação de seus clientes", acrescentou.

Copa do Mundo

A Copa do Mundo foi bem sucedida do ponto de vista do setor elétrico, afirmou Leite. O executivo citou o fato de não ter havido nenhuma ocorrência de falta de fornecimento de energia durante o Mundial e mostrou um gráfico relativo ao dia da abertura do campeonato, mostrando a queda no consumo nacional de energia durante a partida entre Brasil e Croácia.

Naquela quinta-feira (12/06), houve uma queda de 12.400 megawatts (MW) de consumo nas 2 horas e 15 minutos anteriores ao apito inicial da partida de futebol, sendo de 1.050 MW apenas nos últimos 13 minutos anteriores ao começo da partida.

Já durante o intervalo do jogo, o gráfico mostra uma "rampa" de aumento do consumo de 6.900 MW. "É um desafio para a geração manter as unidades rodando para que elas possam assumir essa carga rapidamente", afirmou Leite.

Distribuidoras

O presidente da Abradee está confiante de que o governo elabore uma solução para o setor a tempo da liquidação adiada para o fim deste mês. Marcada inicialmente para o começo de julho, parte do pagamento das distribuidoras para as geradoras - que soma R$ 1,32 bilhão e não tem cobertura tarifária - foi postergada para a última semana do mês.

"O Ministério de Minas e Energia está trabalhando junto ao Ministério da Fazenda e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na elaboração de uma solução, mas não temos como detalhar, porque não conhecemos qual será", disse Leite. "Estamos confiantes de que essa solução sairá a tempo de cobrir a parte da liquidação que ficou pendente para o fim do mês", completou.

O executivo afirmou ainda esperar que a nova solução encontrada para o governo seja enfim suficiente para atender às necessidades do setor de distribuição. A primeira alternativa encontrada pelo governo foi um empréstimo bancário de R$ 11,2 bilhões que, no entanto, bastou para cobrir o rombo do setor apenas até abril deste ano.

"Nós acreditamos que vai haver uma solução que resolva o problema até o final do ano, tendo em vista até que a tendência é de que os valores necessários sejam decrescentes ou fiquem estabilizados num patamar menor do que os do primeiro quadrimestre", avaliou Leite.

O presidente da Abradee, porém, evitou fazer uma projeção para o valor necessário. Segundo ele, essa estimativa depende de uma série de cenários. "Precisamos ver como vai se comportar o preço da energia no curto prazo (PLD) no segundo semestre", completou.

Que as mulheres estão dominando o mercado de trabalho, isso não é novidade. Porém, um levantamento publicado, recentemente, aponta informações interessantes sobre a atuação e a hierarquia, delas, na educação. De acordo com os dados divulgados, dos profissionais abordados, 71% são do sexo feminino. Em relação a posição de liderança, nas instituições de ensino, o percentual atingiu o percentual de 75%. O resultado faz parte de uma pesquisa feita em 34 países.

No total, foram entrevistados mais de 106 mil educadores, que lecionam nos últimos anos do ensino fundamental. No Brasil, a amostra foi composta por 14.291 professores e 1.057 diretores de 1.070 escolas. O objetivo do levantamento é comparar, internacionalmente, a opinião de professores e diretores sobre desenvolvimento profissional, crenças e práticas de ensino, apreciação do trabalho dos professores, feedback e reconhecimento do trabalho, além de questões acerca de liderança, gestão e ambiente de trabalho.

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De acordo com a pesquisa, dos profissionais de educação entrevistados, no Brasil, 71% são mulheres, enquanto, nos demais países o numero é de 68%.  Além disso, os dados apontam que no País, 75% dos gestores das instituições são mulheres, e nos outras 34 nações, o número é de 49%.  Confira os dados, no quadro abaixo:

O presidente do Inep, Chico Soares, ressaltou a importância de comparar as condições de trabalho e opiniões dos professores brasileiros com outros países. “Esses dados serão incorporados aos dados do Censo Escolar e das avaliações nacionais para que o Inep possa criar quadros ainda mais descritivos da situação educacional brasileira”, disse. Conforme informações da assessoria de imprensa.

Os docentes brasileiros estão entre os que passam o maior número de horas por semana lecioando. São 25 horas semanais, seis horas a mais do que a média dos países pesquisados. Eles relatam investir 20% do tempo de aula na manutenção da ordem em sala. Essa média, nos países da Talis, é de 13%. Além disso, no Brasil, 86,9% dizem estar, de modo geral, satisfeitos com o trabalho. Apenas 13,5% se dizem arrependidos da opção pelo magistério. Outra informação relevante é o índice de satisfação e insatisfação, que registraram as porcentagens de 86,9% e 13,5%, respectivamente.

O levantamento foi realizado pela Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis), através da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenada no Brasil pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). 

 

A Copa do Mundo no Brasil está mostrando que, definitivamente, o futebol está entrando no gosto dos norte-americanos. A média de audiência nos jogos dos ianques na competição já supera as finais da NBA. Além disso, os turistas dos Estados Unidos foram os que mais compraram ingressos para o Mundial. Foram 198.208 bilhetes vendidos, atrás apenas, claro, dos brasileiros. E este bom momento é sentido pelos jogadores e pelo treinador da seleção americana.

Apesar de alemão, Jurgen Klinsmann demonstra satisfação por vivenciar a evolução do futebol no país. “Tenho muito orgulho de ser o líder dos Estados Unidos nessa Copa e no futuro. É um momento excelente para o futebol por lá. Em todos os lugares, o esporte está crescendo e os jogadores sabem o que está acontecendo”, enalteceu.

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O volante Kyle Beckerman, do Real Salt Lake-EUA, já percebe o entusiasmo do público de seu país atuando na Major League Soccer, a liga norte-americana de futebol. E ele espera que siga assim.

"Eu acho que o interesse pelo futebol cresce a cada ano e a Copa do Mundo faz dobrar a audiência. O país está numa febre do futebol. Estão todos assistindo a TV quando nós jogamos. Esperamos que possa continuar com isso nos próximos anos", afirmou o jogador.

Apresentada nesta quarta-feira (28), uma pesquisa realizada pela Amcham-Recife aponta a mobilidade como um dos principais calos na vida do empresariado pernambucano. De acordo com o estudo, 96% dos empresários locais estão insatisfeitos com a estrutura das rodovias do Estado. O levantamento escutou 128 executivos dos vários ramos de negócios localizados no Recife e municípios circunvizinhos. 

Na opinião de 46% dos entrevistados, a mobilidade urbana é o principal entrave para a produtividade na empresa, seguida da situação das rodovias (20%). As queixas são maiores dos que as relacionadas aos serviços de telefonia e banda larga (11%) e energia elétrica (9%). “Os empresários também apontaram quais investimentos melhorariam o cotidiano das empresas e o transporte público foi o mais lembrado (78%)”, observou a gerente regional da Amcham, Alessandra Andrade. 

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Vias urbanas, calçadas e transportes públicos fluviais também foram apontados pelos entrevistados em relação aos investimentos necessários. A minoria (19%) indicou a necessidade de desenvolvimento de ciclovias. Apesar da insatisfação com as rodovias e a mobilidade urbano, os empresários do Estado elogiam a estrutura do Aeroporto Internacional dos Guararapes e assinalam o Arco Metropolitano como a obra estruturadora mais importante para o Estado. 

Diretor presidente da Concessionária Rota do Atlântico, Elias Lages enfatizou que mudanças significativas no panorama da infraestrutura e da mobilidade nas rodovias do Estado exigem investimentos e, principalmente, tempo. “Infraestrutura demanda naão só capital inicial, mas investimento de longo prazo. Não é só trocar a capa asfáltica, é todo um envoltório de investimentos. E são esses investimentos que trarão segurança para o empresariado se instalar na região onde a infraestrutura propicie desenvolvimento ao seu negócio”, afirmou. 

Gustavo Maia, cofundador do Colab.re - aplicativo com mais de 50 mil cadastrados que permite aos usuários reportar problemas urbanos e encaminha as reclamações aos órgãos públicos competentes –, lembrou que a população não deve aguardar a ação dos políticos sem se mobilizar. “A sociedade precisa estar mais ativa. É importante ter pessoas pensando a cidade, tem que passar por cima do poder público, encarar prefeito e governador e dizer o que pode ou não pode ser feito”, destacou Maia, ao citar o movimento Ocupe Estelita e o debate sobre a implantação do projeto Novo Recife. 

Preterido pelo PSB o secretário das Cidades, Danilo Cabral, afirmou ter ficado satisfeito com a escolha do candidato à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB), o secretário da Fazenda, Paulo Câmara. Cabral agradeceu as pessoas que o apoiaram, como possível nome para disputar do governo, e convocou a militância para se "dedicar" na candidatura de Câmara.

"Nos últimos meses, desde que se iniciou o debate sobre a sucessão estadual, recebi diversas manifestações de apoio ao meu nome para disputar o Governo do Estado de Pernambuco. A todos esses companheiros e amigos, sinceramente, agradeço! Muito Obrigado!", disse no facebook. Dos secretários estaduais que postulavam a vaga, Cabral era o mais político de todos. Já foi vereador e deputado federal, por dois mandatos. 

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"Transmito aqui minha também sincera alegria pela escolha de Paulo Câmara. A escolha dele é a afirmação da integridade, da competência e da capacidade de construir a unidade política em torno de um projeto de renovação para Pernambuco", acrescentou, já convocando a militância para se dedicar a candidatura de Câmara "com o mesmo entusiasmo" que teria se fosse a postulação dele. 

 

O vereador Raul Jungmann (PPS) realizou a primeira pesquisa sobre a satisfação dos usuários do sistema público de saúde do Recife. No quadro encontrado, de acordo com Jungmann, pelo levantamento está o tempo de espera dos usuários por uma consulta médica e a falta de assistência odontológica.

A pesquisa mostra que 23,8% das pessoas entrevistadas nunca tiveram acesso a um dentista. “Está havendo um grande problema de gerenciamento. Você tem excesso em algumas áreas e escassez nas outras, mas o mais absurdo é que são dentro da mesma cidade”, analisou.

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Os dados, segundo o vereador, comprovam que os medicamentos da Farmácia da Família são obtidos, de forma sistemática, por uma reduzida quantidade de pessoas. Dois terços dos usuários têm dificuldades em receber estes medicamentos. 13,8% recebem de forma sistemática e 19,9% conseguem ter acesso na maioria das vezes que buscam. Apesar da distribuição de medicamentos nas USFs ser assegurada por lei, a pesquisa mostra que há entraves que chegam a impedir que os medicamentos cheguem a uma parte considerável de usuários.

A amostra foi realizada em 113 Unidades de Saúde da Família da cidade, de acordo com a Assessoria de Imprensa, foram realizadas 1.130 entrevistas, que pesquisaram acerca do grau de satisfação dos usuários, a forma como eles são acolhidos no sistema de saúde, a frequência com que recebem as visitas dos agentes comunitários de saúde e a qualidade do atendimento odontológico, entre outros aspectos.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

Líder das intenções de voto para o governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, em entrevista o Portal LeiaJá, nesta terça-feira (29), que o diálogo do PTB com o PT está sendo firmado diariamente no estado e que um dos objetivos das legendas é unir ainda mais forças em volta da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Armando se encontrou, hoje (29), com o ex-presidente Lula (PT), no Senado, onde, segundo ele, não conversou sobre os números do levantamento, só cumprimentou pelo recebimento da Medalha Ulysses Guimarães. No entanto, uma conversa com o petista deve acontecer na próxima semana.

“Não conversei com Lula sobre a liderança nas pesquisas, Lula é um grande amigo e falei rapidamente com ele hoje. Mas devemos conversar sobre a candidatura sim, possivelmente na próxima semana”, revelou Armando. 

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Questionado se o encontro com o líder petista seria mais um indício da aliança do PTB com o PT em Pernambuco, Armando negou e afirmou que o PT ainda vai definir como atuará em 2014, no estado. “Estaremos juntos com os demais partidos que apoiam a reeleição de Dilma. O diálogo que nós estamos firmando é para unir forças em Pernambuco. As lideranças do PT estão empenhadas nas eleições internas hoje, mas temos muita confiança que o fortalecimento da aliança aconteça”, frisou.

Sobre os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o senador disse que os números não são surpreendentes, mas que é preciso ainda ter muita “cautela” com relação à construção da candidatura à chefia do executivo estadual. 

“O resultado desta pesquisa não me surpreendeu. Isso é a manifestação de confiança e de reconhecimento, mas eu repito que nós teremos muita cutela e muito senso. Estamos a pouco menos de um ano da eleição, temos muito tempo pela frente e o cenário ainda não está definido. Recebo com satisfação, mas também como algo preliminar”, analisou. Armando completou frisando que “o povo não está ligado às eleições ainda, este mais preocupado com os problemas do cotidiano”, disse.

 

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