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O vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que seleciona estudantes para a Universidade de São Paulo (USP), divulgou as notas de corte da segunda fase para todos os cursos. A nota mais alta é para o curso de medicina no campus São Paulo: para se classificar, o estudante precisa de pelo menos 78 pontos. 

O mesmo curso ocupa o segundo e terceiro lugares da lista nos campi de Bauru e Ribeirão Preto, com 75 pontos em ambos. O segundo curso mais concorrido, o de engenharia aeronáutica no campus São Carlos, tem 70 pontos de nota de corte. Na terceira colocação, vem relações internacionais, com 64. 

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A convocação com os aprovados para a segunda fase será divulgada no dia 9 de dezembro e a lista de selecionados em 24 de janeiro. Ao todo, foram 129.148 candidatos inscritos na primeira fase do vestibular para as 8.317 vagas da instituição. 

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A prova da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), realizada neste domingo (24), continua com seu caráter tradicional, segundo o gerente de inteligência educacional e avaliações do Poliedro, Fernando Espíritu Santo. Apesar disso, a primeira fase do processo de ingresso que oferta vagas para a Universidade de São Paulo (USP), trouxe mais interdisciplinaridade para as questões. 

De acordo com Espíritu Santo, o estilo de prova de Fuvest busca selecionar os estudantes que saibam absorver os conteúdos. "Ela [Fuvest] quer que os estudantes siabam os conteúdos do ensino médio, mas não é só o 'decoreba', precisa entender, precisa conectar as ideias e aplicar nos contextos que ela propõe nas questões", disse.

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A avaliação também teve caráter atual em relação às edições anteriores. "Falou da mudança da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, também falou do terraplanismo, então a gente percebe nessa prova uma tendência de puxar para os conceitos atuais", completou Espíritu Santo. 

Confira o comentário no vídeo abaixo:

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As provas do vestibular 2020 da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que seleciona estudantes para a Universidade de São Paulo (USP), serão realizadas no próximo domingo (24). Os estudantes devem acessar a área do candidato no site da Fuvest e fazer login com CPF e senha para conferir onde irão responder aos quesitos no domingo.

A primeira fase terá provas de biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, português e química. Ao todo, 129.148 candidatos se inscreveram para esta edição do vestibular, concorrendo a 8.317 vagas distribuídas entre 106 cursos de graduação. A lista de aprovados na primeira fase será divulgada no dia 9 de dezembro. 

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Está no ar um novo ambiente virtual de apoio à pessoas com Deficiência (PCD) e suas famílias. Elaborado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), o Portal D+ Informação (https://demaisinformacao.com.br/) traz conteúdos educativos, textos sobre leis e direitos, relatos de experiência, artigos de pesquisas e notícias de interesse ao PCD, suas famílias e da comunidade em geral. Além disso, o conteúdo da plataforma assegura informações confiáveis, com base em evidências científicas e com linguagem acessível a todos os públicos.

A criação do portal é uma iniciativa viabilizada por membros do Núcleo de Pesquisa e Atenção em Reabilitação Neuropsicomotora (Neurorehab), da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Em entrevista ao Jornal da USP, o mestrando da EERP, Michel Marcossi Cintra, um dos autores da plataforma, diz que o D+ Informação pode garantir ainda mais a inclusão de pessoas com deficiência nos grupos sociais. "Temos como objetivo promover a autonomia, o empoderamento e participação das pessoas com deficiência na sociedade", explica.

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Desde 2014, o Neurorehab trabalha na ampliação de ferramentas virtuais voltadas à integração das pessoas com deficiência. Os pesquisadores já desenvolveram, em parceria com outras universidades, a rede social D+ Eficiência, que, além dos deficientes, envolve familiares, cuidadores, médicos, instituições. "O uso da internet para buscar informações em saúde é crescente. Nós pesquisadores nos preocupamos com a clareza e qualidade das informações disponíveis para a sociedade", considera Letícia Corbo, aluna do mestrado na EERP e autora do projeto, ao Jornal da USP.

A Universidade de São Paulo (USP) vai reabrir as inscrições para o concurso público voltado à contratação de um professor doutor para o Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica. O novo prazo vai de 27 de setembro a 25 de dezembro pelo site da instituição.

A seleção será realizada por meio de provas discursivas, objetivas de conhecimentos específicos e avaliação de títulos. O docente aprovado no processo seletivo vai ministrar disciplinas de termodinâmica química I e II, além de operações unitárias III. O salário oferecido é de R$ 10.830,94.

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Mais informações sobre o processo seletivo podem ser solicitados pelo telefone (11) 3091-5447 ou por e-mail. O edital está disponível no Diário Oficial de São Paulo. Para acessar, clique aqui.

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo ocupa nove prédios na Cidade Universitária de São Paulo, separados em 15 departamentos e 17 cursos, em quatro áreas: engenharia civil, elétrica, mecânica e química.

Estudantes da grande São Paulo têm os últimos dias para se inscrever no pré-vestibular Projeto Aprender, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP). Gratuito, o projeto é destinado a alunos do ensino médio que possam assistir às aulas na cidade de São Carlos.

Os interessados em fazer a prova de ingresso no curso deverão se inscrever pela internet até o sábado (19). As aulas, ministradas por jovens estudantes da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), serão iniciadas no dia 25 de fevereiro. O cursinho tem aulas de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h e também tem atividades extras aos sábados. O número de vagas disponíveis não foi especificado.

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O vestibular da Fuvest, principal forma de entrada na Universidade de São Paulo (USP), vai passar por mudanças. A partir de 2019, a segunda fase do processo seletivo terá dois dias, um a menos do que o habitual.

Atualmente, os concorrentes do vestibular têm um primeiro dia de provas composto por dez questões de português e uma redação; o segundo dia composto por 16 questões de disciplinas obrigatórias do ensino médio e um terceiro dia com 12 questões de disciplinas relacionadas à carreira escolhida pelo candidato. A partir de 2019, eles farão o primeiro dia "normal", com redação e português, e um segundo dia apenas de disciplinas específicas do curso escolhido, que podem variar entre duas e quatro, de acordo com cada unidade da instituição.

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“A USP adotou essa mudança pensando no estudante. O processo seletivo para entrar em uma universidade pública é desgastante. Ao invés dele ficar 72 horas sob o estresse de provas, agora serão dois dias”, afirmou em entrevista ao Jornal da USP o pró-reitor da instituição, Edmund Chada Baracat.

Os estudantes oriundos de escola pública e os oriundos de escola pública Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) também passarão por uma leve modificação no momento da inscrição. As vagas que eram anteriormente reservadas pela instituição agora serão selecionadas no momento da inscrição. Agora, além de optar pela carreira e curso, o vestibulando deverá selecionar se busca vagas de ampla concorrência, ação afirmativa escola pública ou ação afirmativa preto, pardo e indígena.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na manhã desta sexta-feira (14) a quantidade de vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU) 2019. Na Universidade de São Paulo (USP), que ainda realiza vestibular tradicional, apenas alguns cursos têm vagas abertas pelo sistema de nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Entre os cursos oferecidos pela USP por meio do Sisu, a Área Básica de Ingresso (ABI) em Letras é a que mais tem vagas, somando 127 no horário matutino e 128 no horário noturno. Segundo o MEC, o termo "ABI" trata-se da área básica de ingresso que vai fazer com que o vestibulando escolha, futuramente, uma graduação em área específica de linguagem.

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Na USP, a ABI em letras pode formar profissionais com bacharelado em espanhol, grego, italiano, árabe, linguística, russo, francês, coreano, armênio, hebraico, alemão, latim, português, japonês, inglês ou chinês.

O Sisu é um dos maiores sistemas de entrada em universidades públicas do País. Com a nota do Enem, os alunos podem inscrever-se no curso desejado. Se ultrapassarem a nota de corte, eles são considerados como aprovados. As notas individuais do Enem devem ser liberadas em 13 de janeiro e os períodos de inscrição do sistema unificado de seleção vão do dia 22 ao dia 25 de janeiro.

Meninas que sonham ser cientistas contam agora com o incentivo de um grupo de pesquisadoras e cientistas de São Paulo. É o projeto “Meninas com Ciência-2ª edição SP: de mulheres cientistas para meninas que sonham” que pretende levar meninas entre o 5º e o 9º ano do Ensino Fundamental para a área científica.

“O objetivo é incentivar a inserção de mulheres nas ciências, humanizar a figura de uma cientista, inserir a importância das ciências na formação dessas meninas e também para o desenvolvimento do país. Esperamos que, desde pequenas, elas tenham essa mensagem”, explicou a coordenadora do evento, Camila Negrão Signori, professora doutora da Universidade de São Paulo (USP) e atuante na área de Oceanografia Microbiana.

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A ideia surgiu de um grupo de mulheres pesquisadoras e cientistas, todas apaixonadas pelo que fazem e buscam inspirar outras garotas por meio das Ciências. O projeto está em sua segunda edição no Estado de São Paulo.

“O Meninas com Ciências surgiu no Museu Nacional do Rio de Janeiro, voltado para Paleontologia e Geologia. Lá, elas já estão na quarta edição. No ano passado foi realizada a primeira edição na Universidade Federal de São Carlos, e fui uma das palestrantes convidadas. Assim, com amigas pesquisadoras, tivemos a ideia de trazer o projeto para a USP na expectativa de expandir mais os temas científicos e ter uma procura grande dessas meninas”, contou a coordenadora do evento.

Curso terá início em outubro

O curso é gratuito e começa dia 27 de outubro. Serão apresentados conteúdos teóricos e práticos lecionados por diferentes professoras e pesquisadoras com os temas oceanografia, astronomia, neurociência, engenharia elétrica, farmacologia, educação, paleontologia, astrobiologia, microbiologia e zoologia. Serão cinco sábados de palestras e atividades práticas em laboratórios do Instituto Oceanográfico (IO-USP), das 9h às 17h.

“Participarão professoras e especialistas de diferentes áreas das ciências. O curso terá uma parte teórica numa linguagem mais acessível a essas meninas e também haverá a parte prática. Nós temos [na USP] uma infraestrutura de laboratórios e de espaço onde essa parte prática pode ser desenvolvida e mostrada para as meninas”, detalhou Camila.

As inscrições podem ser feitas a partir do dia 10 de setembro até o dia 10 de outubro no site. O curso é aberto a garotas que estejam matriculadas entre o 5º e 9º ano do ensino fundamental, em escolas da rede pública ou particular do estado de São Paulo.  De acordo com as organizadoras, as 50 vagas oferecidas serão divididas entre participantes da rede pública e particular e a seleção será por meio de sorteio.

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A reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) com o Fórum das Seis – que reúne representantes das entidades de servidores, professores e estudantes – terminou sem acordo na quinta-feira (7). O conselho manteve a proposta de reajuste de 1,5%, já os servidores e professores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) pedem reajuste de 12,6% para repor perdas acumuladas desde 2014. A próxima reunião foi agendada para o dia 13 de junho.

Na tarde de quinta, servidores, professores e estudantes fizeram um ato unificado em frente ao local onde ocorreu a reunião do Cruesp, na Rua Itapeva, no bairro Bela Vista. “Além da reivindicação pela reposição salarial, a gente pede permanência estudantil, manutenção da creche, em defesa de todos os hospitais universitários. É uma pauta ampla em defesa da universidade pública e gratuita”, explicou Michele Schultz, diretora da Associação dos Docentes da USP (Adusp) e professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste.

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Servidores das três universidades e os professores da USP e da Unesp já declararam greve. Os professores da Unicamp aprovaram estado de greve e paralisação para a última quinta-feira (7).

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e integrante do Fórum da Seis, Magno de Carvalho, avalia que o movimento deve se fortalecer com a negativa de uma nova proposta dos reitores. “Estamos juntos para reivindicar perdas. Oferecer 1,5% é um absurdo”, criticou. A proposta para as categorias da Unesp é de reajuste de 16,04%, pois eles não receberam 3% de reajuste em 2016.

Estudantes

Os estudantes da USP também aprovaram a greve. Entre as reivindicações, estão as políticas de permanência estudantil, como bolsas de pesquisa, auxílio-moradia, além de bolsa alimentação.

“Desde que a gente conseguiu aprovar cotas, temos tentado avançar no sentido da permanência para que os alunos consigam ficar na universidade sem sofrer tanto com isso, que tenham suas necessidades básicas atendidas para que consigam desempenhar sua função natural de estudante”, explicou Lucas Petrocino, diretor de Extensão e Jurídico do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Em nota, o reitor da USP, Vahan Agopyan, que preside o Cruesp, informou que o conselho propôs um acompanhamento conjunto da situação orçamentária e financeira das universidades ao longo do segundo semestre. Além disso, informou que foram atendidos itens da pauta geral de reivindicação, como “a criação de dois grupos de trabalho: um para tratar de assuntos específicos relacionados aos servidores celetistas e outro relativo à temática da previdência”.

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O Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) está com uma exposição fotográfica sobre a vida dos seres vivos que habitam o mar. A mostra é gratuita e ficará aberta para a visita do público até o dia 31 de maio no Espaço IB, localizado em Botucatu, interior de São Paulo.

A exposição possui cerca de 40 imagens de peixes, águas-vivas, corais, moluscos e vermes marinhos que foram registradas por pesquisadores e parceiros do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP).

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Serviço:

Exposição fotográfica sobre a vida marinha

Endereço: Rua Professor Doutor Antonio Celso Wagner Zanin, 250, Botucatu, SP.

Quando: Durante todo o mês de maio, de segunda a sexta-feira das 8h às 22h30 e aos sábados das 8h às 12h.

Para mais informações ligue: 14 3880-0845.

A Universidade de São Paulo (USP) realizará, no dia 10 de junho, um exame de pré-seleção da transferência externa para cursos de graduação. De acordo com a instituição de ensino, podem participar do certame estudantes de cursos superiores do país e do exterior, exceto os alunos de cursos sequenciais.

Segundo a USP, são oferecidas 750 vagas direcionadas ao segundo semestre de 2018, além do primeiro semestre do próximo ano. As oportunidades estão distribuídas entre as áreas Biológicas, Exatas e Humanidades.

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As inscrições poderão ser feitas das 12h do dia 4 de abril até 12h do dia 27 do mesmo mês, pelo site da Fuvest, órgão responsável pela organização da prova. A taxa de participação custa R$ 170.

O processo seletivo terá 80 quesitos, conforme regras publicadas no edital, no formato de múltipla escola. A previsão é que os endereços dos locais de aplicação da prova sejam divulgados no dia 15 de maio.

O resultado da pré-seleção deverá ser anunciado no dia 18 de junho, no entanto, a USP ainda cobra a entrega de documentos para que os selecionados possam estudar nas graduações. Outros detalhes informativos devem ser obtidos no edital do processo seletivo

 

 

O Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) está com inscrições abertas para o curso de empreendedorismo. O curso de extensão “Mão na massa: aprendendo a empreender” é resultado de uma parceria entre a Endeavor, Sebrae, Agência USP de Inovação e Startup Design.

Podem participar pós-graduandos, mestres, doutores e pós doutores. As inscrições devem ser feitas até o dia 30 de março através dos e-mails: gpdiniz@usp.br e jcesarbf@usp.br. Serão aceitas inscrições individuais ou em grupos de até três pessoas, e as aulas que serão presenciais e online, serão realizadas entre 16 de abril e 28 de maio.

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De acordo com informações do Governo do Estado de São Paulo, o curso tem o objetivo de expor os conceitos e técnicas de empreendedorismo e que os alunos aprendam a identificar oportunidades de negócio, definir seu diferencial competitivo, identificar tendências e construir um modelo próprio de negócio. Acesse o edital.

As aulas presenciais serão realizadas no Prédio Didático do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas, localizado na avenida Professor Lineu prestes, 2.415, no campos Cidade Universitária, em São Paulo.

A equipe organizadora da Universidade de São Paulo na Vatican Hack, concurso para programadores tecnológicos, anunciou os nomes dos cinco alunos que vão representar a USP na primeira maratona de programação do Vaticano, que será realizada nos dias 9, 10 e 11 de março, na Itália. O grupo vencedor foi formado pelos alunos Lais Harumi Fukujima Aguiar (Poli), Rafael Rodrigues Mendes Ribeiro (Escola de Engenharia de São Carlos -EESC), Douglas Luan de Souza (Poli), Fernando Vezzani Ferreira de Santana (FEA), Haline Aparecida de Oliveira Floriano (Escola de Comunicações e Artes – ECA) e Victor Alves de Souza (FAU). 

No Brasil, a equipe propôs como solução a plataforma Ref-a-Ref, uma central de e-mails que seria o primeiro emprego do refugiado. Uma empresa que tenha interesse de ter um serviço de atendimento ao consumidor (SAC) por e-mail contrataria a Ref-a-Ref. Caberá ao refugiado, cadastrado na plataforma, responder mensagens relacionadas a dúvidas ou sugestões encaminhadas ao SAC da empresa. O refugiado seria pago pela empresa para receber os e-mails dos consumidores, ler e responder as mensagens utilizando um serviço de tradutor automático como apoio. "Isso resolve três problemas dos estrangeiros: encontrar emprego no país, aprender o idioma e ter uma fonte de renda inicial", diz a descrição do Ref-a-Ref.

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No Vaticano

Os alunos da USP participarão do torneio com cerca de cem estudantes de 20 instituições de ensino superior ao redor do mundo. O tema será selecionado entre três assuntos principais: combate ao desperdício; diálogo inter-religioso; e migração e refugiados.

O Vatican Hack é promovido por um grupo formado pela Optic Society, com o suporte da Lateran University, Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Está faltando menos de dois dias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e muitos estudantes já estão no clima para as provas. Para incentivar os feras a conseguir uma vaga em uma das universidades públicas do país, o LeiaJá conversou com alguns exemplos de sucesso que foram aprovados no vestibular e aproveitou para saber deles algumas dicas para esta reta final.  

A primeira história que vamos conhecer é a do Antônio Gustavo Guega, um pernambucano nascido na cidade de Caruaru, no Agreste do Estado, e que hoje estuda em uma das melhores universidades do país, a USP (Universidade de São Paulo). Desde pequeno, Antônio sonhava em fazer o curso dos seus sonhos, o de direito. E foi para isso que aos 15 anos ele saiu da cidade natal e veio morar na capital Recife, para poder se preparar melhor para o vestibular.  

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"Eu nasci e passei a maior parte da minha vida em Caruaru. Nessa cidade, pude estudar em um colégio muito bom e ainda fiz também um cursinho fantástico para o vestibular. Aos 15 anos, no segundo ano do ensino médio, fui morar no Recife. Lá, além de estudar o ensino médio em uma escola maravilhosa, ainda fiz cursinhos de humanas e isoladas de português", relembra Gustavo. 

Para conseguir passar no vestibular, ele conta que não foi nada fácil. O caruaruense precisou se dedicar durante três anos para, só em 2017, conquistar a vaga no curso que tanto almejava. "Ser aprovado no vestibular para uma universidade pública, para o curso com o qual sonhei a toda a minha vida foi umas das maiores alegrias que já pude sentir. Foi um sentimento simplesmente indescritível. Era uma felicidade tão grande que não cabia em mim. Era uma sensação de agradecimento que não conseguia mensurar", se emociona o estudante.  

Aos 17 anos, Gustavo foi aprovado no curso de direito da USP e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), passou também em 1º lugar no curso de direito na Universidade de Pernambuco (UPE) e em Medicina na Universidade Católica de Pernambuco. 

Hoje, o estudante atribui toda a sua dedicação de anos e forças a sua família e amigos que sempre o acompanharam em sua jornada. "Sempre levei os estudos bastante a sério. Era uma obrigação muito importante que tive durante toda a vida. E desde que era muito novo, lembro de que minha mãe sempre que estimulava. Ela, junto com a minha avó, sempre me deu muita força e apoio, e me mostrava que era através daquilo que alcançaria a profissão que desejasse. Elas sempre disseram que eu poderia alcançar qualquer conquista, desde que me dedicasse. E foi nisso que me apeguei", destaca o aluno do curso de direito da USP.

Para ele, o processo de ingresso em uma universidade muito concorrida, como o são as universidades públicas, não é algo fácil. A preparação exige um grande esforço do estudante. Por isso, em cada momento em que acessava os sites das provas de vestibular e via o seu nome nos listões de aprovados, ele era tomado por um sentimento gigantesco de que cada hora de estudo fora recompensada e tinha valido a pena.

As aprovações foram tantas que ele lembra que só sentia uma enorme sensação de gratidão. "O caminho de vestibular que trilhei exigiu bastante de mim, mas não o fiz sozinho. Em cada resultado meu, não podia conter em mim tanto agradecimento a Deus, a minha família, e as pessoas que me acompanharam no processo", complementa o pernambucano. 

Um outro exemplo de sucesso é a estudante Mirella Remigio. Aos 27 anos, ela conseguiu ser aprovada no vestibular do Enem para o curso de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) e conta como foi a sua preparação. "Eu passei um ano e quatro meses fazendo cursinho e aulas de isoladas, não foi fácil, mas eu sabia que precisa me dedicar aos estudos e me esforçar", relembra.

A jovem conta que precisou largar uma carreira profissional que já havia construído para seguir o sonho de infância. "Antes de tentar o vestibular para medicina, eu já era formada em Ciências Sociais e Relações Públicas, já trabalhava e tudo mais. Mas chegou um dia que surgiu a vontade de tentar uma vaga para o curso e, aí larguei tudo para me preparar para o Enem", revela Mirela.

Ainda segundo ela, a escolha da UPE foi mais por indicação de amigos, mas se quisesse, poderia ter usado a nota para ingressar em outras universidades espalhadas pelo Brasil. Hoje, Mirella tem orgulho de todas as decisões que tomou e acredita que cada uma delas valeu a pena. "Eu não me arrependo. Eu lembro que quando eu cheguei em casa depois da prova e comecei a corrigir os gabaritos, quando vi que tinha acertado muita coisa já comecei a acreditar que seria possível passar. Mas eu não acreditava que seria em primeiro lugar", comenta a estudante de medicina que atualmente está com 29 anos.

Na conversa com a nossa equipe, ela relembra como foi saber do resultado e ainda dá dicas para os candidatos que vão fazer as provas do Enem nos próximos dois domingos de novembro, dias 5 e 12. Confira: 

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Assim como Mirella, Gustavo também dá algumas dicas para os candidatos ao Enem 2018: 

Manter a calma

Agora, na reta final, é indispensável que os estudantes mantenham a calma, e não permitam que o nervosismo ou o medo tomem conta deles. Isso parece não ser algo muito fácil, esses dois sentimentos parecem ser quase que totalmente incontroláveis. Porém, como alguém que meses atrás estava no mesmo processo, digo que é importante que os estudantes saibam que eles estão preparados, e que, por isso, não é preciso temer a prova. 

Vocês já têm o conteúdo necessário para serem aprovados. Digo que cada um, exatamente à sua maneira, se preparou para esse momento. Todos eles já abordaram em seus estudos os assuntos mais recorrentes na prova, e neles tem uma boa base.

Revisar os estudos 

Recomendo bastante que eles assistam às últimas aulas de revisão das escolas e cursinhos. Isso nos dá um sentimento de estar bem preparado. Além disso, é importante que eles revisem em casa os conteúdos mais importantes.

Relaxar 

Acho muito importante que na véspera da prova os estudantes busquem fazer coisas que não os deixem estressados. Repito que é importante que eles se tranquilizem. Muitos gostam de ver filmes, outros de ler um livro. Há também aqueles que não conseguem ficar bem se não estiverem revisando algo. Digo que essas últimas pessoas têm que ter um cuidado especial. Se o fato de revisar deixa o estudante mais nervoso, penso que ele não deve fazê-lo. Digo sempre que o estudante nesse momento deve se ajudar, e não criar dificuldades para si mesmo.

Por fim, Gustavo deseja uma ótima prova a todos os que vão fazer o Enem nos próximos dois domingos de novembro, dias 5 e 12. E ainda diz que estar na torcida por aqueles que batalharam o ano todo em busca de uma aprovação. "Espero que todo mundo que se preparou bem consiga ser aprovado, e mesmo se não for, continue se esforçando pois no momento certo vai conseguir realizar seu sonho assim como eu estou hoje", finaliza o estudante de direito da USP.  

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Reprovada no concurso para professora titular da Universidade de São Paulo (USP), uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Janaina Paschoal, vê "perseguição" no processo. Ela leciona na Faculdade de Direito desde 2003 e concorreu com três colegas a duas vagas de titularidade- último degrau da carreira acadêmica - e ficou em quarto lugar. Janaina entrou com recurso no qual pede a anulação da disputa e diz que o primeiro colocado apresentou um trabalho sem originalidade, um requisito para a aprovação.

"Não tenho como negar a perseguição, não é só política. É maior do que isso, é de valores mesmo", afirmou Janaina. "Eu já sabia que não teria a menor chance de ganhar pelas questões políticas, eu já esperava ser reprovada. Eles me veem como uma conservadora", disse a docente. A direção da faculdade, no entanto, negou quaisquer irregularidades no concurso.

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O resultado da disputa saiu em setembro e a professora, à época, disse em sua conta no Twitter que "ganhou em último". Janaina recebeu as notas mais baixas dentre os professores avaliados, entre 3,5 e 6 - de dez pontos possíveis. No microblog, ela afirmou que não iria recorrer, mas, depois de receber ligações de antigos professores da instituição alertando, segundo ela, para a estranheza das notas tão baixas, procurou se "informar mais".

Janaina apresentou uma petição ao diretor da faculdade, José Rogério Cruz e Tucci, para que ele analisasse o que ela chamou de "inverdades". A professora alegou que tem 28 livros publicados e que a banca examinadora - formada por cinco professores - não reconheceu sua produção.

A professora também recebeu notas menores às dos outros concorrentes quanto à prestação de serviços à comunidade. "Fui presidente do Conselho de Entorpecentes de São Paulo, estou na segunda gestão como membro do Conselho Seccional da OAB-SP, tudo de graça. Dá um Google no meu nome, vê o tanto de entrevista que dei sobre assuntos de interesse à comunidade. Como podem afirmar que não presto serviços?"

Na petição, Janaina solicitou que as "inverdades" nos pareceres da banca fossem corrigidas, a instauração de uma comissão isenta para apurar as irregularidades que apontou e ainda requereu falar à Congregação - órgão colegiado que homologa concursos. Após o pedido ser indeferido, ela apresentou um recurso na quinta-feira passada - dessa vez, pedindo a anulação do concurso. Se não for aceito, disse que vai judicializar.

Tucci chamou os pedidos de Janaina de "absurdos". "Tomada pela síndrome da perseguição, colocando-se no centro do mundo, a professora Janaina procura atacar a todos. Aliás, não é a primeira vez que isso acontece", afirmou. O diretor da faculdade disse que, antes do concurso, todos foram chamados e apresentados à banca, e ninguém, nem Janaina, a contestou.

Suspeita

Apesar de não usar a expressão "plágio", que gera muita controvérsia, segundo a própria Janaina, a docente acusou o primeiro colocado, Alamiro Velludo, de ter copiado ideias do doutorado de Leandro Sarcedo, de 2015. O título do trabalho supostamente plagiado é Compliance e Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica, e a tese de Velludo é Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica.

"É engraçado até, porque, se for procurar títulos acadêmicos com 'responsabilidade da pessoa jurídica', vai ter mais de mil. É um macrotema", afirmou Sarcedo. "Não houve plágio. Enquanto busco fundamentar a legitimidade de um sistema de punição de pessoas jurídicas, o professor Alamiro desenvolve tecnicamente os critérios de imputação", afirmou. Segundo ele, desde que Janaina começou a postar na internet sobre o assunto, recebe quatro ou cinco mensagens por dia.

Já Velludo disse que recebeu as queixas com "muita tristeza e insatisfação". "Não vejo nisso outra hipótese que não a tentativa de não aceitar o resultado da faculdade", afirmou o professor. Ele citou as mesmas diferenças nas teses apontadas por Sarcedo. "Ela só juntou duas capas de livros, que nem sequer seriam iguais, só semelhantes. Isso mostra absoluto desconhecimento."

Mais além, Janaina disse que um dos pivôs dessa crise é seu chefe de departamento, Sergio Salomão Shecaira. Enquanto ela foi uma das autoras do impeachment, ele subscreveu manifesto de juristas a favor de Dilma. A professora disse que a perseguição de valores que sofre é porque é "contra a legalização das drogas, do aborto, da liberação de traficantes e da abertura das prisões" e porque trata de temas que não agradam aos docentes. A sua tese de titularidade era Direito Penal e Religião: as várias interfaces de dois temas que aparentam ser estanques.

"Olhe no meu (currículo) Lattes. Eu nunca falei nem contra nem a favor de nenhum dos temas que ela menciona. Escrevi uma vez sobre drogas, mas nunca defendi liberação de traficantes", disse Shecaira. O professor também é posto em suspeição por ter sido o único que votou contra a aprovação de Janaina em concurso anterior, de livre-docência. Na titularidade, ele foi o docente que lhe concedeu a maior nota, 6.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) abriu as inscrições para um concurso público com salários de até R$ 15.682. A vaga é para o cargo de professor titular do departamento de Departamento de Oceanografia Biológica. Para participar, os candidatos devem realizar a inscrição até o dia 23 de fevereiro de 2018 através do portal de admissão da USP e encaminhar os documentos exigidos pelo edital ao Instituto Oceanográfico. 

Os candidatos serão selecionados através de prova de títulos, prova oral de erudição e prova pública de arguição. Os candidatos serão convocados para realizar as provas, que devem ser realizadas em um prazo de 30 a 180 dias, através do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Para mais informações, acesse o edital.

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A Universidade de São Paulo (USP) passará a adotar a nota de exames internacionais na admissão de novos alunos no setor de pós-graduação da instituição. A iniciativa faz parte do Programa de Incentivo à Utilização de Exame Internacional para o Ingresso na Pós-Graduação.

Exames como o Graduate Record Examination (GRE), adotado como critério de admissão em mais de 160 países, passarão a ser aceitos também na USP. Os programas de pós-graduação da universidade têm parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que disponibilizará trinta bolsas para todas as áreas do conhecimentos. As bolsas serão destinadas a alunos que tenham as maiores notas no GRE.

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Na primeira edição, 48 programas da USP utilizarão as notas do exame como parte do processo de seleção do candidato, além dos outros critérios normalmente já adotados, tais como análise curricular, carta de recomendação e prova específica relacionada à área pretendida. Os candidatos que tenham obtido pontuações no Teste Geral do GRE superior ou igual a 155 (Verbal Reasoning), 158 (Quantitative Reasoning) e 4,0 (Analytical Writing), em testes realizados de 1º de julho de 2012 a 30 de junho de 2015, podem se inscrever até o dia 15 de outubro, e devem indicar o programa de pós-graduação de interesse.

Já para os que realizaram os testes a partir de 1º de janeiro até 17 de agosto de 2017 deverão enviar sua pontuação e o programa de interesse para o email prpg-gre@usp.br até o dia 31 de outubro. Mais informações sobre o programa podem ser encontradas na página da Pró-Reitoria de Pós-Graduação ou pelo e-mail prpg-gre@usp.br.

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou na noite de terça-feira (4) a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI) nos cursos de graduação da instituição a partir do próximo ano. Esta é a primeira vez que a USP vai adotar um sistema de cotas sociais e raciais.

De acordo com a USP, a reserva será feita de forma escalonada a partir do próximo ano: no ingresso de 2018, serão reservadas 37% das vagas de cada unidade de ensino e pesquisa; em 2019, a porcentagem deverá ser de 40% de vagas reservadas de cada curso de graduação; para 2020, a reserva das vagas em cada curso e turno deverá ser de 45%; e no ingresso de 2021 e nos anos subsequentes, a reserva de vagas deverá atingir os 50% por curso e turno.

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Dentro do percentual de vagas reservados para os estudantes de escolas públicas, incidirá ainda o porcentual de 37% de cotas para estudantes autodeclarados PPI. Este índice equivale à proporção desses grupos no estado de São Paulo, de acordo com o IBGE. As reservas de vagas vão considerar conjuntamente os dois processos de seleção da universidade: a Fuvest e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O reitor da USP, Marco Antonio Zago, classificou a decisão do Conselho Universitário como histórica. “É emblemático, porque representa uma universidade que tem liderança e muita visibilidade no país. A inclusão social é um problema importante do ponto de vista de integração de nossa população”, disse.

Em 2017, a USP registrou recorde no número de ingressantes oriundos de escolas públicas em seus cursos de graduação, que passou de 3.763 (34,6%), no ano passado, para 4.036 estudantes (36,9%) neste ano, conforme dados divulgados pela universidade.

Sisu

O Conselho Universitário também aprovou a ampliação do número de vagas do próximo concurso vestibular que serão destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Ao todo, em 2018, serão oferecidas 11.147 vagas. Desse total, 8.402 serão reservadas para candidatos aprovados pela seleção da Fuvest e 2.745 para o Sisu”, divulgou a USP. Em relação ao vestibular de 2017, houve aumento de 407 vagas destinadas ao Sisu.

As 2.745 vagas reservadas para o Sisu serão distribuídas em três modalidades: 423 serão para ampla concorrência; 1.312 para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; e 1.010 para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).

Medicina

O Conselho Universitário decidiu, na reunião de hoje, pela criação do curso de medicina no campus da USP em Bauru. O curso, que será oferecido pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) a partir do próximo vestibular, terá duração de seis anos e oferecerá 60 vagas em período integral, das quais 42 serão reservadas para a Fuvest e 12 para a seleção via Sisu.

Este será o terceiro curso de medicina da USP, que já é ministrado nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto e, tradicionalmente, se configura como uma das carreiras mais concorridas no vestibular.

Também foi aprovada a criação do curso de bacharelado em biotecnologia, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each), conhecida como USP Leste. O novo curso substituirá a licenciatura de ciências da natureza e terá 60 vagas.

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Em reunião da Congregação, na última sexta-feira (30), a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) decidiu destinar 50 das 175 vagas dos cursos de medicina para o Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Parte dessas vagas – 15 – será destinada a quem se autodeclarar negro, pardo ou indígena. Na reunião foi decidido, também, que 11 das 75 vagas dos cursos de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional serão destinadas ao Sisu.

Desde 2016 qa reitoria da USP determinou que as unidades teriam autonomia para adesão ao Sisu. É a primeira vez em 104 anos que a instituição abre parte de suas vagas para cotas raciais. Em nota, o diretor da faculdade, José Otávio Costa Alves Júnior, disse que a adoção do Sisu é uma forma de propiciar maior acesso de alunos de todo o Brasil aos cursos de graduação da faculdade de medicina da USP.

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Para Maria José Menezes, coordenadora do núcleo de consciência negra da USP, apesar da adesão da faculdade de medicina ser um avanço, ela ainda vê a movimentação como tímida para colocar a sociedade representada em suas salas de aula. Ela diz ainda que a USP como um todo é a ´[unica entre as três universidades estaduais paulistas (USP, Unicamp e Unesp) que ainda não adotou nenhum tipo de cota racial em seu principal processo de seleção. 

"Contrariando o que acontece no resto do país e mesmo em São Paulo, como a Unesp que já tem reserva de vagas para negros e indígenas há algum tempo, e a Unicamp, que também é universidade estadual e tem essa política aplicada, que passou pelo conselho universitário no dia 30 de maio, que você tenha no vestibular a partir de 2019, políticas de inclusão racial. A USP ela não faz nada,não faz nem a inclusão social nem racial. Nós queremos, eu acho que a sociedade como um todo é a política de inclusão racial nos vestibulares da universidade". 

Menezes disse que a discussão da proposta de cotas raciais na Fuvest seja feita na reunião do conselho universitário, instância máxima da universidade, que vai ocorrer nesta terça-feira (4). Procurada pela reportagem sobre as questões levantadas pelo  núcleo de consciência negra sobre cotas raciais, a assessoria da USP não retornou até o fechamento.

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