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O Fórum Econômico Mundial destaca, em seu site, alguns efeitos "inesperados" da seca na Europa. O texto nota que há secas recordes pelo mundo, com a Europa enfrentando um calor prolongado e ondas de calor. Um dos efeitos é visto na França, onde a pior seca já registrada prejudica a produção de trigo. Apenas a metade da produção atual de trigo no país estava em "condição boa ou excelente" em 8 de agosto.

Por outro lado, as altas temperaturas aceleraram a evaporação da água, o que garante aos produtores de sal na região francesa de Guerande produção recorde de flor de sal, que poderia quase dobrar neste ano.

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Já na Alemanha, a falta de chuvas provocou queda no nível do Reno, uma importante artéria fluvial do país. Isso provoca atrasos e custos mais altos, aponta o Fórum Econômico Mundial.

As embarcações estão recebendo apenas de 30% a 40% de sua capacidade, para evitar problemas nos trajetos, no rio que corta o coração industrial da Alemanha, dos Alpes Suíços até o Mar do Norte, transportando grãos, produtos químicos e carvão, por exemplo, e com potencial impacto negativo no crescimento do país.

A seca também coloca pressão sobre a oferta de energia, lembra o texto. A geração de hidrelétricas no continente caiu 44% na Espanha, segundo a BBC, e 20% em geral no continente.

O Guardian ainda reportou que a falta de água suficiente para refrigerar usinas nucleares levou algumas usinas na França a reduzir a produção.

Na Itália, foram encontradas duas bombas não detonadas da Segunda Guerra, no leito do rio Pó, perto de Mântua.

Já na Espanha, perto de Barcelona, uma igreja romanesca do século nono voltou a ser vista, intacta. A leste de Madri, o reservatório Buendía deixa ver agora ruínas de uma vila. Na província de Cáceres, no centro espanhol, a seca permitiu que se visse um ciclo de pedras pré-histórico, apelidado de Stonehenge espanhol, no reservatório de Valdecanas.

A Apple alertou sobre uma falha que permite que hackers tomem o controle de iPhones, iPads e computadores Mac, e pediu aos usuários que instalem a última atualização de emergência do software.

A gigante da tecnologia oferece desde quarta-feira (10) atualizações de sistema para corrigir uma vulnerabilidade detectada por hackers.

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"A Apple está ciente de uma relatório que indica que este problema pode ter sido explorado ativamente", indicou a empresa com sede no Vale do Silício.

A Apple não informou se tem informação sobre como a falha de segurança pode ter sido explorada por hackers.

De acordo com a descrição técnica, um hacker poderia aproveitar a falha para assumir o controle dos dispositivos, ganhando acesso a todos seus dados e capacidades.

A passagem de uma nova frente fria entre esta quinta-feira (18) e a sexta-feira (19) faz cair a temperatura e provocar chuvas volumosas em cidades do Sul do País. No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil alerta para o risco de temporais e ventos de até 60 km/h. Em Santa Catarina, há expectativa de neve na serra. O frio também chega ao Sudeste e derruba as temperaturas em São Paulo a partir da noite desta quinta-feira.

"Na tarde desta quinta-feira, o avanço da frente fria derruba as temperaturas, com estabelecimento de uma massa de ar polar em todo o Estado. Foi emitido aviso meteorológico, em nível de atenção para frio intenso que é válido até domingo, 21", explicou o meteorologista Caio Guerra, da Defesa Civil de Santa Catarina.

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Nas regiões do Grande Oeste, Planaltos e Alto Vale do Itajaí, são esperadas temperaturas abaixo de zero grau, confirmação de geada ampla entre as madrugadas e manhãs de sexta e sábado, 20, especialmente nos pontos mais altos da serra, onde as temperaturas mínimas podem ficar abaixo de -5ºC.

A Defesa Civil alerta para o risco de ocorrências associadas ao frio intenso, como hipotermia e agravamento de doenças cardíacas e respiratórias e congelamento de pistas. Crianças, idosos, pessoas doentes, moradores de rua e animais de estimação devem ser mantidos agasalhados e em locais protegidos. Ainda segundo o órgão, as rajadas de ventos podem passar de 60 km/h entre o litoral sul e a Grande Florianópolis.

"Esta condição favorece a agitação marítima no litoral catarinense, com ondulação de sudoeste e altura entre 2 e 3 metros, com pico de até 3,5 metros", acrescentou a Defesa Civil catarinense. Nestes casos, recomenda-se que a população evite a navegação e atividade de pesca, assim como banho de mar, prática de esportes náuticos e caminhadas e passeios de bicicleta, caso as ondas estejam atingindo a ciclovia. Em situações de emergência, a população deve ligar para o 199.

No Rio Grande do Sul, a chegada da frente fria também vai provocar chuvas intensas em diversos pontos do Estado, com risco de temporais e ventos fortes em Porto Alegre, conforme emitiu a Defesa Civil do município.

Ainda durante a manhã de quinta-feira, há risco de acumulados de chuva entre 20 e 50 milímetros, com rajadas de vento entre 40 e 60 km/h. Pode haver queda de granizo e descartas elétricas.

"Essa instabilidade, no entanto, perde força no decorrer da quinta-feira e as temperaturas sofrerão declínio devido ao avanço de uma passa de ar polar pelo Rio Grande do Sul", disse a Defesa Civil de Porto Alegre.

Na semana passada, um ciclone extratropical se formou e causou impactos em cidades litorâneas do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Além das chuvas, que desencadearam deslizamentos e alagamentos, ventos fortes também castigaram municípios costeiros.

Veja os cuidados em caso de ventanias e ressacas:

- Não fique em locais abertos, embaixo de árvores ou coberturas metálicas.

- Evite esporte ao ar livre.

- Não passe sob cabos elétricos, andaimes e escadas.

- Feche portas e janelas da residência. Feche também persianas e cortinas para evitar que estilhaços se espalhem em caso de algum vidro quebrar.

- Feche o registro de gás.

- Evite deixar objetos em locais altos, pois podem cair.

- Se faltar energia, cuidado com uso de velas.

- Tire todos os aparelhos elétricos da tomada, em caso de falta de energia.

- Crianças e idosos, principalmente, devem ser mantidos bem agasalhados.

- Animais de estimação também devem ser protegidos do frio.

- Com relação aos moradores em situação de rua, a orientação é que a pessoa ligue para o número 199.

- As pessoas devem terminantemente evitar rochas na praia para observar a agitação do mar.

- As águas, em alguns pontos, podem extrapolar a faixa de areia e adentrar ruas próximas da praia.

- Há perigo de naufrágio para pequenas ou médias embarcações que se aventurarem.

Banhistas na cidade japonesa de Fukui foram alertados a evitar o contato com golfinhos ao entrar no mar, após uma série de ataques a humanos serem registrados nos últimos meses. Ao menos seis pessoas ficaram feridas em encontros com cetáceos desde julho - em incidentes que autoridades acreditam estar relacionados a um mesmo animal.

De acordo com o jornal Mainichi Shimbun, a maioria dos ataques aconteceu a cerca de dez metros da praia. O animal responsável pelas mordidas seria um golfinho nariz-de-garrafa adulto, proveniente do Oceano Índico, de acordo com autoridades citadas pelo The Guardian

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Os ataques foram registrados desde fim de julho, em três praias da cidade de Fukui. No caso mais sério, segundo a imprensa japonesa, um banhista na praia de Koshino levou 14 pontos na mão.

Transmissores ultrassônicos foram instalados na praia, de acordo com a BBC, em uma tentativa de que os sinais de alta frequência afastem os golfinhos da área. Policiais também começaram a patrulhar as praias para alertar possíveis banhistas sobre o risco de interagir com animais selvagens.

Um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher pode se tornar um pesadelo se os cuidados devidos não forem tomados. Às vésperas do dia da gestante, comemorado nesta segunda-feira (15), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta para a diabetes mellitus gestacional, que afeta 18% das gestações no Brasil.

Condição temporária gerada pelas mudanças no equilíbrio hormonal durante a gravidez, a diabetes gestacional ocorre porque, em algumas mulheres, o pâncreas não funciona direito na gestação. Normalmente, o órgão produz mais insulina que o habitual nesse período para compensar os hormônios da placenta que reduzem a substância no sangue. No entanto, em algumas gestações, o mecanismo de compensação não funciona, elevando as taxas de glicose.

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O problema pode causar complicações tanto para a mãe como para o bebê. No curto prazo, a doença pode estimular o parto prematuro e até a pré-eclâmpsia. O bebê pode nascer acima do peso e sofrer de hipoglicemia e de desconforto respiratório.

A diabetes gestacional normalmente desaparece após o parto, mas pode deixar sequelas duradouras. As mulheres com o problema têm mais chance de progredirem para a diabetes mellitus tipo 2. As crianças também têm mais chances de desenvolverem a doença e de ficarem obesos.

Recomendações

A doença pode acometer qualquer mulher. Como nem sempre os sintomas são identificáveis, a SBD recomenda que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês). Elas também devem fazer o teste oral de tolerância à glicose, que mede a glicemia após estímulo da ingestão de glicose.

As recomendações principais, no entanto, são o pré-natal e a alimentação saudável. Quanto mais cedo o obstetra diagnosticar a doença e iniciar o tratamento, menores as chances de a mãe e o bebê sofrerem alguma complicação no curto e no longo prazo.

Além do controle das glicemias capilares, o tratamento da diabetes gestacional consiste num estilo de vida mais saudável, com atividade física e alimentação regrada. As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia. As gorduras devem dar lugar às frutas, verduras, legumes e alimentos integrais. Se não houver contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina.

Na maior parte das vezes, esses cuidados dispensam a aplicação de insulina. Se, ainda assim, os níveis de glicose continuarem altos, o médico pode indicar a substância. A SBD alerta que as mulheres diabéticas tipo 1 ou 2 que engravidam não são consideradas portadoras de diabetes gestacional porque essa doença só aparece após o início da gravidez. As mulheres com altos níveis de glicemia na gestação devem fazer um novo teste de sobrecarga de glicose seis semanas depois de darem à luz.

Perfil

Em todo o mundo, o problema afeta cerca de 15% das gestações, segundo a International Diabetes Federation, o que representa 18 milhões de nascimentos por ano. No entanto, a prevalência varia conforme a região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático. No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%.

Para prevenir a doença, as mulheres devem prestar atenção a fatores de risco: história familiar de diabetes mellitus; glicose alterada em algum momento antes da gravidez; excesso de peso antes ou durante a gravidez; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos; histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida; hipertensão arterial; pré-eclampsia ou eclampsia em gestações anteriores; síndrome dos ovários policísticos e uso de corticoides.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de precipitação com risco moderado para este sábado (30). A expectativa é que chova na Região Metropolitana do Recife e em todo o litoral do estado.

No aviso de estado de observação, a Apac explica que nebulosidades relacionadas a uma onda leste podem provocar as chuvas em toda faixa litorânea de Pernambuco. O fenômeno desce do Norte, e já produz efeitos no Rio Grande do Norte e na Paraíba

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) reúne nesta quinta-feira (21) o comitê de especialistas em varíola do macaco para determinar se o atual aumento de casos é uma emergência de saúde pública de alcance internacional, seu nível mais alto de alerta.

Nas últimas semanas, mais de 14.500 casos foram registrados em 70 países, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a agência de saúde pública dos Estados Unidos.

"Independentemente da recomendação do comitê, a OMS continuará fazendo todo o possível para conter a varíola do macaco e salvar vidas", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da agência da ONU, em entrevista coletiva na quarta-feira.

Na primeira reunião, em 23 de junho, a maioria dos especialistas recomendou a Tedros que não pronunciasse a emergência de saúde pública de alcance internacional.

Detectado no início de maio, o inusitado ressurgimento de casos de varíola do macaco fora dos países da África central e ocidental, onde o vírus é endêmico, se espalhou por todo o mundo, tendo a Europa como epicentro.

Descoberta pela primeira vez em humanos em 1970, a varíola do macaco é menos perigosa e contagiosa do que a varíola, que foi erradicada em 1980.

A maioria dos casos é detectada em homens entre 18 e 50 anos.

Em 14 de julho, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (CEDC) registrou 7.896 infecções pelo vírus da varíola do macaco. A Espanha é o país mais afetado, com 2.835 casos, seguido da Alemanha (1.924), França (912), Holanda (656) e Portugal (515).

A agência de saúde trabalha em paralelo com os Estados-membros e especialistas para avançar na pesquisa e no desenvolvimento em torno do vírus.

"Embora vejamos uma tendência de queda em alguns países, outros estão enfrentando um aumento e 6 países registraram seus primeiros casos na semana passada", afirmou Tedros.

"Alguns países têm menos acesso a diagnósticos e vacinas, o que dificulta o registro e a interrupção dos casos" quando os estoques de vacinas estão baixos, acrescentou.

A empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, o único laboratório que produz uma vacina autorizada contra a varíola do macaco, informou na terça-feira que recebeu um pedido de 1,5 milhão de doses, a maioria para serem fornecidas em 2023, de um país europeu cujo nome não revelou e os Estados Unidos encomendaram 2,5 milhões de doses.

A demanda entre homens e mulheres por atendimento médico no Sistema Único de Saúde (SUS) permanece desequilibrada, embora a distância entre os gêneros venha se reduzindo ao longo dos anos.

Levantamento inédito da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com dados do Sistema de Informação Ambulatorial do Ministério da Saúde, indica que, enquanto mais de 312 milhões de homens já foram atendidos em 2022, as mulheres ultrapassam 370 milhões. No ano passado foram mais de 725 milhões de homens contra mais de 860 milhões de mulheres.

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Para o coordenador do Departamento de Andrologia, Reprodução e Sexualidade da SBU, Eduardo Miranda, por uma questão cultural, o homem vai menos ao médico que as mulheres.

“Ainda há um certo tabu, muitas vezes [eles] não têm a cultura do autocuidado e ir ao médico é visto como sinal de fraqueza. Há também a questão cultural. A menina é levada pela mãe ao ginecologista desde a primeira menstruação, enquanto o homem não vai ao médico depois que ele não precisa mais de acompanhamento regular com pediatra. Esse é um processo que precisamos trabalhar ao longo de gerações e espero que possamos ver um aumento da ida dos homens [aos consultórios] para fazer acompanhamento de rotina com o urologista”, afirmou.

A diferença na demanda entre homens e mulheres fica bem evidente nos atendimentos específicos. Neste ano, houve mais de 1,2 milhão de atendimentos femininos por ginecologistas, mas a procura dos homens por urologistas ficou em 200 mil atendimentos.

“As mulheres estão mais habituadas a realizar exames preventivos anuais e se preocupam mais com a saúde. Elas geralmente marcam as consultas para seus maridos. Mas os homens têm procurado mais o urologista por uma maior conscientização por meio de campanhas, por exemplo”, destacou o supervisor da disciplina de câncer de bexiga da SBU, Felipe Lott.

Para o presidente da SBU, Alfredo Canalini, as principais causas que afastam o homem das consultas médicas são o medo e a desinformação. “Mas as campanhas que a SBU promove ano após ano indicam uma mudança de comportamento, e já sentimos uma diferença significativa com a procura espontânea, principalmente para a avaliação da próstata”, argumentou.

A diretora de Comunicação da SBU, Karin Anzolch, ponderou, no entanto, que, apesar de os homens se mostrarem mais conscientes com relação aos cuidados com a saúde, estudos desse tipo mostram que ainda há um longo caminho a trilhar. A médica acrescentou que, por atuar em problemas extremamente impactantes na qualidade de vida e sobrevida dos homens, a Urologia apoia a causa.

Alerta

Com base nos dados e aproveitando o Dia do Homem, comemorado hoje (15), a SBU alerta para a importância do cuidado com a saúde masculina, especialmente para a prevenção do câncer de bexiga, que, de acordo com a entidade, é o segundo tumor urológico mais incidente nessa população. Em primeiro lugar é o câncer de próstata.

“Neste mês, a SBU também alerta sobre o câncer de bexiga, que acomete três vezes mais os homens do que as mulheres, e é o segundo tumor mais frequente na urologia, somente atrás do câncer de próstata, sabendo que muitos ainda desconhecem os fatores de risco e os sinais de alerta para essa doença, que pode ser muito grave e devastadora”, relatou Karin.

A SBU informou, também, que, estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), apontam que, em 2022, serão identificados 7.590 novos casos entre os homens e 3.050 entre as mulheres. Os números do Inca indicam, ainda, que, em 2020, houve 4.595 óbitos causados por tumor na bexiga. Entre eles, 3.097 em homens e 1.498 em mulheres.

Segundo o coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU, Ubirajara Ferreira, em 80% dos casos o sintoma inicial é sangue na urina, que, ao ser notado, deve ser realizado na sequência um exame de imagem, de preferência tomografia de abdômen. “O prognóstico depende da extensão de invasão da parede vesical. Se acometer somente a superfície interna da bexiga, chega a 90% de sobrevida em cinco anos. Caso invada toda a parede, pode cair a 40% em cinco anos”, explicou.

O principal fator de risco para a doença é o tabagismo, relacionado a 50% a 70% dos casos. “Outros fatores também podem influenciar, como a exposição a compostos químicos como aminas aromáticas, ácido aristolóquico (suplementos dietéticos), pioglitazona (medicamento para diabetes), arsênico na água potável, baixo consumo de líquidos, irritações crônicas, infecções, fatores genéticos, quimioterápicos, radioterapia”, afirmou Felipe Lott.

Com o avanço da idade, as doenças da próstata e as disfunções sexuais estão entre as principais enfermidades que acometem o homem. Na adolescência e na fase adulta são as infecções sexualmente transmissíveis. Segundo Eduardo Miranda, há outras doenças que são mais prevalentes, como hipertensão, doença cardíaca, diabetes e obesidade. O motivo que leva o homem ao médico depende da faixa etária.

“Na infância, geralmente são alterações do trato geniturinário, fimose, hérnia. Na adolescência, a maioria não frequenta o ambulatório, e isso é uma coisa que a SBU vem tentando mudar. Nos adultos jovens, geralmente é dificuldade de fertilidade, cálculos renais. A partir dos 40 anos, temos a ida rotineira para prevenção do câncer de próstata e já começam a aparecer o crescimento benigno da próstata e sintomas urinários. A partir dos 50 anos, são comuns queixas de disfunção erétil e os sintomas urinários vão aumentando progressivamente”, observou Eduardo Miranda.

Outras doenças

Nas outras enfermidades que atingem os homens, 5% do total de casos de câncer correspondem ao de testículo. Para o câncer de próstata a estimativa é de mais de 65 mil novos casos. Em 2021, houve 1.791 casos de câncer de pênis.

Já a hiperplasia prostática benigna atinge cerca de 50% dos indivíduos acima de 50 anos e, após os 40 anos, a disfunção erétil é a prevalência no Brasil em cerca de 50%, algo em torno de 16 milhões de homens.

Campanhas

Além da campanha do Dia do Homem, a SBU desenvolve a Novembro Azul e, também, a #VemProUro, que, em setembro, já estará em sua quinta edição. “[Elas] pretendem estimular que os homens conheçam mais sobre a saúde e mantenham uma rotina regular de cuidados, entendendo que hábitos se criam desde cedo, e o acompanhamento preventivo auxilia a introjetar esses valores, proporcionar aprendizados e a guiar para atitudes que farão a diferença mais adiante. Assim sendo, a urologia é parceira da saúde masculina em todo o seu ciclo de vida”, finalizou Karin Anzolch.

O Governo do Estado de Pernambuco publicou um decreto nesta quinta-feira (30) prorrogando o estado de emergência em saúde pública por conta da pandemia da Covid-19. A decisão tem vigência até o dia 30 de setembro e está em vigor desde o mês de março deste ano, quando foi revogado o estado de calamidade e entrou o estado de emergência por conta do coronavírus, mas só agora houve publicação oficial. Pernambuco está sob o alerta há mais de dois anos. 

Ao todo, foram confirmados 972.784 casos da Covid-19 e 21.861 mortes. Nesta quinta-feira (29), foram registrados 3.601 novos casos no estado. O decreto 53.079 foi assinado pelo governador Paulo Câmara (PSB) e considera que houve, recentemente, "quebras no padrão de redução de casos da Covid-19 e do aumento de circulação de outros vírus respiratórios". Por conta desse aumento, o estado precisou aumentar a oferta de leitos e serviços médicos. 

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Os aumentos, de acordo com o decreto, provocaram a oferta de leitos e serviços médicos associados. Além disso, o governo considerou que há "lacunas" na vacinação contra a Covid-19, "sobretudo nas doses de reforço para crianças, adolescentes, idosos, gestantes e demais grupos vulneráveis às formas graves da doença". 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, nesta quarta-feira (29), um alerta de estado de atenção para pancadas de chuva com intensidade moderada a forte no período da noite. A previsão tem validade até a quinta (30).

O alerta laranja aponta risco moderado a alto e abrange quase todo o estado, exceto a região Sertão. Portanto, a Região Metropolitana do Recife (RMR), as Zonas da Mata e o Agreste devem ficar atentos aos índices de precipitação nas próximas 24h.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) precisará de uma complementação de recursos para conseguir completar toda a coleta de dados do Censo Demográfico 2022. O orçamento de cerca de R$ 2,3 bilhões, solicitado ao governo federal no ano de 2019, foi corroído pela inflação após dois anos de adiamentos consecutivos.

"Os gastos, que a gente já sabe que vai extrapolar, têm o valor da gasolina. Isso é muito claro, a gente utiliza muita gasolina no Censo", contou Cimar Azeredo, diretor de Pesquisas do IBGE. "No aluguel dos carros tivemos aumento muito expressivo, e o aluguel de aeronaves para sobrevoar locais da Região Norte. A gente está tentando contornar e recompor isso", completou.

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Segundo Azeredo, o Ministério da Economia está ciente da necessidade de complementar o orçamento do Censo e teria sinalizado favoravelmente ainda ao fim do ano passado sobre a liberação de recursos extras.

"A gente já tem sinalização positiva do Ministério da Economia", disse Azeredo. "Já era esperado esse processo de complementação. Uma vez o censo começado, ele vai terminar", garantiu Azeredo.

Segundo o diretor, o órgão ainda não sabe "a grandeza de recursos necessários", mas o assunto foi discutido com integrantes do ministério durante um seminário em dezembro de 2021.

"A gente vai comunicar ao Ministério da Economia, com certeza vai ter uma forma de ser colocado (o orçamento complementar ainda em 2022)", disse Azeredo. "A gente está bastante tranquilo com relação a isso, a gente recebeu sinal do Ministério da Economia."

Realizado a cada dez anos, o Censo Demográfico visita todos os lares brasileiros. A operação deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiada em decorrência da pandemia. A falta de destinação de verbas pelo governo federal também foi um obstáculo. Em 2021, o orçamento não trouxe os recursos necessários para a condução do Censo, que acabou cancelado novamente, mas desta vez sob uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ocorresse em 2022.

Com os adiamentos, dois concursos públicos para contratação de mais de 200 mil trabalhadores temporários tiveram que ser cancelados. Um terceiro concurso público, aberto para atender ao Censo de 2022, não conseguiu contratar o número necessário de trabalhadores, obrigando o órgão a fazer novos processos de seleção extraordinários.

O instituto encerrou no último dia 15 um processo seletivo simplificado complementar para contratação temporária de 48.535 recenseadores do Censo 2022, mas abriu no dia seguinte nova seleção complementar para mais 913 vagas, desta vez de agentes censitários.

Cimar Azeredo reconhece que a "falta de pessoal para fazer o Censo" é um desafio. Ele argumenta que em ano eleitoral há uma disputa maior também pela mão de obra existente.

"Lembro que em 2000 tivemos dificuldade na região Norte de encontrar pessoas que tivessem escolaridade para estar fazendo Censo em determinados municípios", contou.

Ele acrescenta que os cancelamentos dos dois editais anteriores desestimularam novas inscrições.

"Isso gera um certo desânimo, descrédito, das pessoas que estão fazendo concurso", reconheceu Azeredo. "O IBGE abriu um terceiro concurso, não teve o sucesso que a gente esperava, e a gente já sabia que podia ocorrer", disse.

Segundo ele, a simplificação nas regras da última convocação de candidatos, com dispensa de pagamento de inscrições e entrega de currículo, tem possibilitado a contratação de recenseadores.

"Tem problemas em alguns lugares, mas a situação está sendo resolvida", garantiu o diretor.

Previsto para ir a campo a partir do dia 1º de agosto, o IBGE se prepara para um cronograma apertado de convocação e treinamento de temporários. O resultado do último processo de seleção de funcionários está previsto para o próximo dia 30, com publicação de edital de convocação em 11 de julho, e treinamentos entre 18 e 22 de julho.

A operação censitária foi orçada inicialmente pela equipe técnica do IBGE em mais de R$ 3 bilhões para ir a campo em 2020. Em meio a pressões do governo pela redução no orçamento, os questionários originais foram enxugados, e a verba encolheu para R$ 2,3 bilhões. No ano de 2021, o valor de apenas R$ 53 milhões no orçamento sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro inviabilizava até os preparativos. Mais tarde, após a decisão do STF, o IBGE conseguiu assegurar uma complementação orçamentária para os trabalhos preparatórios em 2021 e a verba para a coleta em 2022.

Neste mês, uma nova disputa na justiça voltou a ameaçar a coleta neste ano. O IBGE informou nesta segunda-feira, 27, ter obtido uma decisão judicial liberando o instituto da obrigação de incluir no questionário do Censo Demográfico 2022 uma pergunta sobre orientação sexual e identidade de gênero.

No último dia 9, o instituto informara em comunicado ter acionado a Advocacia Geral da União (AGU) para recorrer da decisão liminar concedida pelo juiz Herley da Luz Brasil, da 2.ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), sob o argumento de que a falta de estatísticas dificulta o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIA+.

O órgão estatístico alertava em resposta que, se tivesse que cumprir o determinado pela Justiça Federal no Acre, o levantamento censitário teria que ser adiado pela terceira vez. Em comunicado, o IBGE afirmava não ser possível atender à decisão "com técnica e metodologia responsáveis e adequadas".

Na última sexta-feira, 24, o desembargador federal José Amilcar Machado, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, acolheu o argumento do órgão estatístico de que não havia tempo hábil, nem metodologia adequada, tampouco recursos financeiros para que o levantamento censitário levantasse as informações demandadas sobre a população LGBTQIA+.

A nova decisão judicial lembra que o instituto precisaria de uma "dedicação de, no mínimo, mais 06 (seis) meses" para ajustar procedimentos, metodologia e questionário para atender à demanda do MPF. No entanto, a data de início do processo de coleta de dados está prevista para o dia 1º de agosto, lembra o documento.

"Conquanto seja evidente a relevância do pleito de identificação de toda a população brasileira, em todos os seus aspectos, a elaboração, processamento e definição de qualquer alteração nos questionários constitui trabalho que deve ser realizado com critério e responsabilidade técnica que atenda ao objetivo almejado", menciona a nova decisão do TRF.

"O IBGE só vai se manifestar sobre a suspensão da liminar da Justiça Federal do Acre, pelo TRF1, depois que a AGU tiver sido intimada e examinado a decisão", escreveu o órgão, em nota publicada junto com a decisão do desembargador do TRF.

Os mais de 200 mil recenseadores que estão sendo recrutados começarão em 35 dias o levantamento de informações em todos os cerca de 76 milhões de domicílios do País.

"Com efeito, a coleta de dados tirada com informações obtidas sem o respectivo respaldo técnico metodológico pode implicar estabelecimento de política pública inconsistente ou até mesmo equivocada para a população LGBTQIA+" escreveu o desembargador federal José Amilcar Machado, na decisão publicada na última sexta-feira.

As informações recolhidas pelo Censo servem de base, por exemplo, para o rateio do Fundo de Participação de estados e municípios, sendo essenciais também para políticas de saúde, como a necessidade de alocação de profissionais e equipamentos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planejamento de políticas educacionais. Os dados são usados ainda como base para pesquisas amostrais, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do próprio IBGE, que levanta informações sobre o mercado de trabalho, como a taxa de desemprego, e até para pesquisas eleitorais.

A Receita Federal emitiu uma nota alertando os contribuintes de que não cobra nenhum valor pelo serviço de regularização do CPF e que é preciso estar atento a fraudes.

Segundo a Receita, contribuintes estão recebendo mensagens de SMS, WhatsApp e e-mails com links que induzem a vítima a pagar uma taxa para regularizar o CPF. Tratam-se de golpistas que utilizam a imagem do Fisco para dar credibilidade aos golpes, pois os alertas oficiais da Receita não contém links de acesso.

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"Há casos de contribuintes que, após pagarem o valor, compareceram ao atendimento da Receita Federal e descobriram que não havia nada a ser regularizado, ou pior, que havia pendências como ausência de declaração e multas por atraso, de modo que o valor pago, no caso, R$ 275,00, de nada serviu."

Como regularizar o CPF

O contribuinte deve entrar no site oficial da Receita. Depois, devem selecionar a opção "Meu CPF". Lá, encontrarão as orientações sobre como corrigir a situação cadastral, de acordo com a respectiva irregularidade.

O Ministério da Saúde divulgou alerta com recomendações e cuidados para evitar acidentes que possam causar queimaduras durante as tradicionais festas juninas, muito populares em todo o país. A atenção deve ser especial em ambientes em que podem ser frequentes as queimaduras por líquidos quentes, chamas de fogueira e fogos de artifício.

Entre janeiro e abril deste ano, já foram registrados 3.540 procedimentos hospitalares e 32.631 atendimentos ambulatoriais por causa de queimaduras no Brasil.

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Segundo o ministério, em junho, é comum aumentarem os casos, e a prevalência é de queimaduras de segundo grau, com destaque para as lesões dos membros superiores (mãos e braços), tronco e cabeça.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 180 mil pessoas morrem por ano em consequência de queimaduras, que são a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. As queimaduras não fatais podem causar hospitalização prolongada, desfiguração e incapacidade, muitas vezes resultando em cicatrizes e rejeição.

Ao todo, 48 estabelecimentos são habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como centros de referência na assistência a queimados, além da oferta de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses, materiais especiais e exames necessários para atender às vítimas.

Primeiros socorros

De acordo com o Ministério da Saúde, em casos de queimadura, o paciente deve colocar, de imediato, a parte queimada debaixo da água corrente fria, com jato suave, por aproximadamente dez minutos. Compressas úmidas e frias também são indicadas.

Se houver poeira ou insetos no local, mantenha a queimadura coberta com pano limpo e úmido. No caso de queimaduras em grandes extensões do corpo por substâncias químicas ou eletricidade, a pessoa necessita de cuidados médicos imediatos.

É importante nunca tocar a queimadura com as mãos; nem furar bolhas; tentar descolar tecidos grudados na pele queimada, ou retirar corpos estranhos ou graxa do local queimado. Não se pode colocar manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a queimadura. O Ministério da Saúde lembra que somente o profissional de saúde sabe o que deve ser aplicado sobre o local afetado.

Prevenção

Nas festas, é preciso também ter atenção ao manipular bebidas e alimentos com altas temperaturas e evitar brincadeiras perto de fogueiras para prevenir queimaduras por chamas e problemas nas vias aéreas, pela inalação de fumaça.

É importante ainda ter cuidado ao usar produtos inflamáveis, como o álcool 70% (na forma líquida ou em gel), e não manipular o produto perto do fogo, mantendo-o longe do alcance das crianças.

Outras recomendações são evitar fumar dentro de casa, principalmente se estiver deitado, ao acender fósforos, manter o palito longe do rosto, para não atingir cabelo ou sobrancelha, e, ao acender velas, observar se estão longe de produtos inflamáveis, botijões de gás, solventes ou tecidos.

No caso de queimaduras elétricas, é preciso retirar o fio da tomada ou desligar a energia geral. Recomenda-se ainda o uso de protetor nas tomadas elétricas da casa. Possíveis vazamentos de gás devem ser investigados com frequência, e as crianças precisam ficar longe da cozinha durante o preparo dos alimentos. O cabo e as alças das panelas, que devem estar em bom estado, têm de ficar sempre virados para a área do fogão.

Na hora do banho, é bom testar a temperatura da água com o dorso da mão antes de molhar a criança, que deve ficar sempre longe de produtos de limpeza. Recomenda-se ainda o uso de protetor nas tomadas elétricas da casa.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para o processo de formação de uma frente fria que pode provocar queda da temperatura no centro-sul do país nesta sexta (17) e no fim de semana.

Também há previsão de chuvas, que podem ser localmente fortes, em todos os estados da Região Sul, Mato Grosso Sul e no sudoeste de São Paulo. As chuvas fortes serão acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e possível queda de granizo.

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No sábado (18), a frente fria avança até o litoral norte de São Paulo favorecendo a entrada de uma massa de ar frio pela Região Sul do país. Haverá queda de temperatura em todos os estados da Região Sul e também em Mato Grosso do Sul e sul do estado de São Paulo. Além disso há previsão de geada para o Rio Grande do Sul (exceto no litoral).

Já no domingo (19), a previsão do Inmet aponta que o dia começará com formação de geada moderada nas serras do Sudeste e Nordeste do Rio Grande do Sul e no planalto sul de Santa Catarina.

Há previsão de geada fraca a moderada no sul, centro e oeste do Rio Grande do Sul e no oeste e meio-oeste de Santa Catarina.

Na segunda-feira (20) a massa de ar frio perde força na Região Sul e novas áreas de instabilidade podem ocasionar chuvas intensas em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) renovou, neste sábado (11), o alerta de chuvas em quatro regiões do Estado: Região Metropolitana do Recife, Mata Sul, Mata Norte e Agreste. O aviso meteorológico voltou a categoria laranja, que indica estado de atenção e risco moderado a alto. 

No entanto, a Apac aponta sobre a possibilidade de redução das chuvas no período da tarde de hoje (11) no litoral pernambucano. Já para o Agreste, a agência prevê continuidade das chuvas no decorrer do dia. 

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---> Apac prevê chuvas fracas a moderadas no final de semana

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta segunda-feira, 6, que o País amanhecerá "em guerra" se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for eleito em outubro. O ex-ministro questionou a capacidade do petista de pacificar o Brasil, dada a polarização que o ex-presidente protagoniza contra Jair Bolsonaro.

"Você acha que se o Lula for eleito, o País vai amanhecer mais ou menos pacificado? Vai amanhecer em guerra, é evidente", afirmou Ciro em entrevista ao Flow Podcast. "Você acha que o Lula tem condição de oferecer uma agenda de enfrentamento à corrupção, que é um problema gravíssimo no Brasil? Ele não tem condição nem de tocar no assunto", disse.

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O presidenciável admitiu novamente que pretende ser a segunda opção de voto daqueles que têm ressalvas contra Lula, mas que pretendem votar no petista para derrotar Bolsonaro. Recentemente, a campanha do pedetista lançou um jingle afirmando que "Muitos (eleitores) de Lula pensam nele escondido".

Na entrevista, Ciro também manifestou a intenção de chegar ao segundo turno contra o petista. "Eu quero mostrar para essa pessoa que eu derroto Bolsonaro, e posso derrotá-lo ainda tirando ele do primeiro turno. Em vez de votar com 'casca e tudo', engolindo essas contradições todas, vota em mim, que eu tiro o Bolsonaro do segundo turno", disse.

Após quase duas semanas sob fortes chuvas, o litoral do Recife deve continuar dentro do sistema que tem influenciado a formação de ondas gigantes. Segundo a Marinha do Brasil, ondas de 2,5 metros serão vistas nas praias da região Sul da capital pernambucana. O comunicado também informa que essas ondas podem ocorrer por influência de um sistema de alta pressão, causando ressaca. 

As ondas devem afetar o Sul e Sudeste, na faixa litorânea entre os estados da Bahia, ao norte do Conde, e de Pernambuco, ao sul de Recife. Ainda segundo a nota, esse fenômeno deve ocorrer por volta da manhã desta segunda-feira (6) até a manhã da quarta-feira (8). 

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Imagem: Reprodução/Facebook/Serviço Meteorológico Marinho

Na última sexta-feira (3), a Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC) renovou o alerta de chuvas moderadas a fortes em Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Sul e Mata Norte, neste sábado (4). Além disso, o órgão salientou estado de atenção, principalmente, aos moradores da Mata Sul.

Para este final de semana, a APAC prevê para este sábado (4) tempo nublado com chuva rápida de forma isolada ao longo do dia com intensidade moderada. Já para o domingo (5), a previsão da agência é continuidade da intensidade das chuvas no Estado.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou nesta quinta-feira (2) um alerta de perigo devido à possibilidade de chuvas intensas em quatro estados da Região Nordeste. O alerta vale desta sexta-feira até a manhã de sábado (3) e os temporais são esperados para o litoral do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Segundo o instituto, as chuvas podem variar entre 50 e 100 milímetros ao dia (mm/dia), com ventos intensos de 60 a 100 quilômetros por hora (km/h).

As chuvas devem atingir as capitais São Luís e Fortaleza e as regiões "norte cearense, noroeste cearense, leste maranhense, norte maranhense, oeste potiguar, oeste maranhense, metropolitana de Fortaleza, Jaguaribe, norte piauiense, sertões cearenses, central potiguar, centro-norte piauiense, agreste potiguar, leste potiguar".

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A meteorologia alerta que o volume de chuvas aumenta o "risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas".

O alerta ocorre na sequência das chuvas que atingiram Pernambuco e Alagoas nos últimos dias.

Em Pernambuco, o último balanço da Defesa Civil do estado divulgado na noite desta quarta-feira (1°) informa que o número de mortos chegou a 120 pessoas. O total subiu após os bombeiros resgatarem cinco corpos e a morte de nove pessoas em unidades de saúde.

Dois corpos foram resgatados na Comunidade Vila dos Milagres, na zona oeste da capital pernambucana. Uma das vítimas era uma criança, encontrada a três metros de profundidade. Outros dois corpos foram retirados em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Uma das pessoas era uma mulher. O quinto corpo, de uma vítima carregada pela enxurrada, foi localizado em Limoeiro, no agreste do estado.

O total de desabrigados saltou para 7.312 pessoas. De acordo com o governo pernambucano, eles estão alojados em 66 abrigos em 27 municípios. Mais de 40 cidades de Pernambuco decretaram ou estão em processo de decretar situação de emergência.

Em Alagoas, o boletim da Defesa Civil estadual aponta que, até o início da tarde de ontem, 11.894 pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas nos 33 municípios que tiveram a situação de emergência decretada.

Auxílio estudantil, bolsas de pesquisas e projetos acadêmicos serão diretamente prejudicados pelo bloqueio de R$ 3,2 bilhões de verbas de custeio para as universidades federais de todo o País. Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O corte foi anunciado pelo governo esta semana.

Presidente da entidade de reitores, Marcus David diz que a redução dos recursos para as universidades deve chegar a 14,5% do total. Para ele, a medida vai "inviabilizar o funcionamento das instituições nesse 2º semestre", com impacto direto sobre alunos mais pobres.

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Já o bloqueio no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, também já confirmado, será de R$ 2,9 bilhões. Deve paralisar, conforme entidades científicas, pesquisas importantes sobre covid-19 e meio ambiente. O corte total do orçamento anunciado pelo governo federal e publicado nesta terça-feira, 1º, no Diário Oficial da União é de R$ 8,2 bilhões.

Na Universidade Federal de Minas (UFMG), o dinheiro bloqueado deve corresponde a uma redução superior a R$ 30 milhões, segundo a reitoria. Se o corte for mantido, "comprometerá o funcionamento e a manutenção da universidade, com forte impacto nas ações de ensino, pesquisas e extensão, além da assistência estudantil, inviabilizando o apoio a estudantes mais necessitados", segundo explicou a reitora Sandra Regina Goulart.

"Esses cortes reduzem a atuação das universidades como agentes mitigadores do aumento das condições de vulnerabilidade da nossa população, que tem sido fortemente afetada com a pandemia de covid-19 e com a crise econômica", apontou, em nota.

Reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca disse que o bloqueio é "uma tragédia". Segundo ele, torna impossível manter compromissos, bolsas e planos previstos para este ano.

"Na prática, esses dois bloqueios (das verbas do MEC e do MCTI) inviabilizam o funcionamento da ciência brasileira e dessas instituições, institutos e universidades que são tão cruciais para o País", afirmou Fonseca.

"O orçamento de 2022 já era claramente insuficiente para o funcionamento das nossas instituições neste ano. É uma tragédia nacional que logo a ciência, as universidades e os institutos de pesquisa que tiveram esse papel estratégico reconhecido por todos num momento de pandemia paguem quase a metade da conta desse reajuste aos funcionários federais."

Para a coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Tatiana Roque, o corte na ciência e tecnologia deve atingir bolsas do CNPq, além de outras verbas essenciais à pesquisa.

"Já o corte na educação pode prejudicar as verbas para o funcionamento da universidade e assistência estudantil", afirmou. "Uma catástrofe, especialmente neste momento de volta da pandemia, em que as universidades precisam muito de investimentos."

Marcus David, também reitor da Federal de Juiz de Fora (UFJF), concorda com o colega. "O bloqueio compromete gravemente a manutenção da universidade, afetando diretamente projetos de pesquisa, de inovação, de extensão e de cultura, além de ameaçar a permanência dos estudantes em situação vulnerável, vinculados à assistência infantil", explicou David.

Segundo o reitor Emmanuel Tourinho, da Federal do Pará (UFPA), o corte na instituição equivale a uma perda de R$ 28 milhões, de um orçamento que já era R$ 10 milhões mais baixo do que o de 2019", afirmou. "Uma condição de financiamento que já era crítica, torna-se, neste momento, absolutamente insustentável."

Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader estima que o corte de verbas na ciência deve impactar pelo menos 30 projetos de pesquisa. Entre eles, estão estudos sobre covid-19, biodiversidade e sustentabilidade, além de pesquisas na Antártida.

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