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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de possibilidade de chuvas moderadas a fortes a partir da madrugada da segunda-feira (2). A previsão vale para a Região Metropolitana do Recife, Agreste Meridional, Zona da Mata e Arquipélago de Fernando de Noronha.

Segundo a Apac, a previsão indica pancadas de chuvas de intensidades moderadas e ocasionalmente fortes. A recomendação da agência é que a população siga as orientações da Defesa Civil.

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) emitiu um alerta, nesta segunda-feira (25), que indica a possibilidade de chuvas moderadas a fortes durante todo o dia de hoje. Segundo a Apac, a previsão é para a Região Metropolitana do Recife (RMR), o Agreste e a Zona da Mata pernambucana.

Após a emissão do alerta da Apac, a Prefeitura do Recife divulgou uma nota salientando que a Defesa Civil da cidade está de plantão permanente podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400.

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A PCR orientou que “em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão”.

Veja outros contatos da Defesa Civil em cidades da RMR:

- Abreu e Lima: (81) 99933-6380

- Camaragibe: 2129-9564, 9.9945-3015 e 153

- Cabo de Santo Agostinho: 0800 281 8531

- Olinda: 0800 281 2112

- Jaboatão dos Guararapes: (81) 3461-3443 e (81) 99195-6655

- São Lourenço da Mata: (81) 98338-5407

- Ipojuca: 0800.281.0620

- Paulista: 153

O uso de cigarros eletrônicos pelos adolescentes tem colocado colégios brasileiros em alerta. A preocupação cresceu neste ano, com a retomada das aulas presenciais. O consumo é comum em ambientes reservados, como nos banheiros, e há casos até de venda dos dispositivos, que são proibidos no Brasil, nas escolas.

Colégios privados fazem comunicados aos pais e abordam em aulas os riscos da substância, vista muitas vezes como inofensiva. O desafio do cerco ao cigarro eletrônico, no entanto, é grande: como são discretos (alguns se parecem com pendrives), podem passar despercebidos pelos professores.

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Os dispositivos funcionam por meio de uma bateria que esquenta um líquido interno (uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal). Também chamado de vape ou pod, o dispositivo é tragado pela boca e cria uma fumaça branca e sem cheiro ou com um cheiro que se dissipa rapidamente no ar.

Adolescentes ouvidos pelo Estadão dizem que o consumo é comum entre grupos de estudantes, principalmente do ensino médio, nos banheiros, no fundo da sala de aula ou nas quadras. Os jovens enviam mensagens de celular uns aos outros para marcar encontros em áreas mais reservadas das escolas, onde fumam juntos. O uso também ocorre fora do colégio, na saída da aula ou no intervalo entre os turnos.

Os estudantes fazem ainda vaquinhas para comprar cigarros eletrônicos. Como são caros - um vape pode custar de R$ 60 a R$ 680 -, o hábito é mais comum em escolas particulares. Apesar de proibidos no Brasil, cigarros eletrônicos são facilmente encontrados em tabacarias, lojas de conveniência e redes sociais. Na escola, são passados de mão em mão ou dentro dos estojos, contam os estudantes.

Em alguns casos, os jovens já conhecem os riscos da substância, mas usam como forma de pertencer ao grupo ou como válvula de escape para questões emocionais. Em outros, se surpreendem com a informação de que pode ser cancerígeno, viciante e causar danos aos pulmões.

‘MODA’. Diretora de um colégio particular na zona sul de São Paulo, Ana Paula de Oliveira diz que o auditório da escola, formado por alunos do ensino médio e fundamental, "foi abaixo", surpreso, durante uma palestra sobre os riscos do cigarro eletrônico na semana passada. "Eles não entendem que tem nicotina, o mal que faz para a saúde. Apenas cumprem uma moda", diz.

A palestra ocorreu depois que a escola presenciou a venda do vape entre dois estudantes - esses alunos foram convidados a se desmatricular. "Cumprimos o que nosso regimento prevê", explica a diretora, citando a proibição da venda de drogas lícitas ou ilícitas na escola. Para ela, após o afastamento do ambiente escolar na pandemia, os adolescentes retornaram com dificuldades de seguir as regras.

O cigarro eletrônico é um problema crônico em outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, ganhou força mais recentemente. "Vai todo o mundo para a cabine de cadeirante (no banheiro), mais espaçosa, e ficam todos lá", conta um adolescente de 17 anos, aluno de uma escola particular em Brasília. Outra estudante, da rede estadual paulista, de 14 anos, diz ter começado a usar há um mês, na escola, e compartilha o vape de sabor de uva com três colegas. O consumo, diz, é para aliviar tensões. "Nunca tive relação boa com minha mãe e, desde o início da pandemia, só tem piorado."

Um colégio particular tradicional de Salvador, o Antônio Vieira, enviou comunicado aos pais no fim de março sobre o risco do cigarro eletrônico. A direção diz não ter registrado consumo no colégio, mas percebe aumento do problema entre jovens de modo geral. O comunicado fala até em "transferência compulsória" em caso de uso na escola.

"Eles acham interessante a tecnologia do aparelho, que pode botar água e o sabor que quer", diz a diretora acadêmica do Antônio Vieira, Ana Paula Marques. "As próprias famílias muitas vezes não têm clareza do que é isso." Os professores vêm buscando informações sobre o tema.

Novidades como sabores diferentes e dispositivos que brilham no escuro atraem os adolescentes. "Há a sensação de que não é viciante e pode parar a qualquer momento", diz Mario Fioranelli Neto, coordenador pedagógico no Centro Educacional Pioneiro, na zona sul de São Paulo. A escola registrou um caso pontual de uso no colégio - o próprio estudante buscou a direção -, mas também se preocupa com a difusão do cigarro eletrônico fora do ambiente escolar, como em festas ou na saída dos alunos para o almoço.

Luciana Nogueira, professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), diz ter recebido relatos de colégios sobre o problema e afirma que a visão positiva em relação ao vape torna o dispositivo ainda mais perigoso. Diferentemente do cigarro tradicional, que tem cheiro forte e incomoda quem está perto, o eletrônico é socialmente aceito, "como algo cool, legal, da moda".

Ela alerta que mesmo dispositivos eletrônicos sem nicotina são viciantes, já que o vício de fumar não tem apenas origem química, mas principalmente psíquica. "Eles estão adquirindo o hábito de levar um objeto à boca e tragar", diz Luciana, especialista em vulnerabilidades da adolescência.

AUTOAFIRMAÇÃO. Outro problema é a dificuldade de identificar o dispositivo. "Pelo fato de (o cigarro eletrônico) ter a carinha pequena, camuflada, moderna, para passar batido é muito fácil, a menos que você esteja procurando por ele", conta Edgar Crispino, professor de Biologia da Escola Carandá Educação, na zona sul de São Paulo. Ele afirma ter flagrado um grupo com o vape certa vez na porta do banheiro e, a partir disso, começou um trabalho de trazer informação para dentro da sala de aula.

O assunto entrou em pauta, nas perguntas dos próprios estudantes, em aulas sobre fisiologia e poluição. "Se eles estão usando é por um motivo, precisamos entender qual é e conversar sobre o assunto. Muitas vezes, usam porque é a coisa legal do momento, por pressão social", diz o professor, que também vê impacto do distanciamento causado pela pandemia na necessidade de autoafirmação dos adolescentes. "Queremos que procurem ajuda sem se sentirem acuados ou demonizados, o que pode fazer com que se afastem da gente e continuem usando."

Depois que o tema foi abordado, o professor diz que houve uma "quebra de gelo" entre professores e estudantes, que se sentiram mais abertos para dialogar até sobre outros temas espinhosos da adolescência. No Pioneiro, também estão previstas abordagens em aulas de convivência ética. Procurada, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo reforça que o consumo é proibido e diz desenvolver projetos e produzir conteúdos de conscientização para os alunos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ucrânia advertiu nesta segunda-feira (28) que a situação humanitária na cidade de Mariupol, bombardeada e cercada pelas tropas russas desde o fim de fevereiro, é "catastrófica", antes de uma reunião durante a semana entre negociadores russos e ucranianos em Istambul.

Quase 20.000 ucranianos morreram de maneira violenta desde que a Rússia iniciou a invasão, em 24 de fevereiro, e 10 milhões foram obrigados a abandonar suas casas, de acordo com as autoridades do país. Várias cidades são bombardeadas sem trégua, como é o caso de Mariupol, no sul.

Muitos na Ucrânia suspeitam que a Rússia poderia usar as conversações como uma oportunidade para reagrupar forças e tentar resolver graves problemas táticos e logísticos de suas forças militares.

O chefe do serviço de inteligência ucraniano, Kyrylo Budanov, afirmou no Facebook que o presidente russo Vladimir Putin poderia tentar dividir o país em dois, como na Coreia, ao "impor uma linha de separação entre as regiões ocupadas e não ocupadas" da Ucrânia.

"Após o fracasso em capturar Kiev e remover o governo ucraniano, Putin muda suas principais direções operacionais", escreveu Budanov. "Será uma tentativa de criar as Coreias do Sul e do Norte na Ucrânia".

A Rússia tem o controle de fato sobre a região da Crimeia (sul) e as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, na região leste do Donbass.

O governante da região separatista ucraniana de Lugansk afirmou que um referendo poderia ser organizado sobre a anexação à Rússia.

A resistência na cercada Mariupol é o principal obstáculo para que Moscou conquiste o controle terrestre contínuo entre Donbass e Crimeia.

- Urgência humanitária -

Na frente de batalha, a esperança russa de arrasar a Ucrânia sem resistência desapareceu.

As tropas russas registraram poucos avanços em capturar as principais cidades ucranianas, o que provocou o aumento dos bombardeios aéreos contra civis.

Apoiados por armamento ocidental, os combatentes ucranianos resistem e, inclusive, provocam alguns recuos dos russos.

As linhas de combate pareceram recuar de Mykolaiv, após uma contra-ofensiva estabelecida em Kherson, a 80 km de distância.

E na cidade portuária de Mariupol, no sul do país, as necessidades humanitárias são extremas. Quase 170.000 civis estão sem alimentação adequada, água ou medicamentos, cercados pelas tropas russas, segundo o ministério ucraniano das Relações Exteriores.

O ministério chamou a situação de "catastrófica" e afirmou que o ataque russo, executado por terra, mar e ar, transformou a cidade, de 450.000 habitantes, em poeira.

França, Grécia e Turquia pretendem organizar uma "operação humanitária" para retirar civis nos próximos dias, segundo o presidente francês, Emmanuel Macron, que buscou a aprovação de Vladimir Putin para a medida.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, anunciou que o país não abriria corredores humanitários nesta segunda-feira por temer as "provocações" das tropas russas.

Em Rubizhne, na região de Lugansk, uma pessoa morreu e outra ficou ferida em bombardeios russos durante a noite passada, de acordo com as autoridades locais.

Perto da capital Kiev, Andrii Ostapets se mostrou decidido a retornar para sua cidade, Stoyanka, para levar comida aos vizinhos, caso continuem vivos, apesar da ameaça dos franco-atiradores russos.

"Vimos pessoas mortas, casas queimadas, vivemos em um inferno quando a Rússia ocupou Stoyanka", declarou o homem de 69 anos e proprietário de um museu, uma semana depois de fugir do município.

Ele afirmou que os soldados ucranianos estão conseguindo impedir o avanço das tropas russas. "Os russos não têm opção para continuar com vida, podem render-se ou morrer".

- Linhas vermelhas -

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a primeira rodada de negociações presenciais desde 10 de março, que provavelmente começará na terça-feira em Istambul (Turquia), deveria trazer a paz "os mais rápido possível".

A "neutralidade" da Ucrânia e o futuro status da região de Donbass, duas exigências da Rússia, podem ser abordadas nas conversações.

Zelensky afirmou que a questão da "neutralidade" está sendo examinada de maneira "cuidadosa".

"Entendemos que é impossível libertar todo o território pela força, que isto poderia significar a Terceira Guerra Mundial, isso eu entendo totalmente", afirmou Zelensky.

Mas, ao citar suas linhas vermelhas na negociação, acrescentou: "A soberania da Ucrânia e sua integridade territorial não estão em questão. Garantias efetivas de segurança para nosso Estado são obrigatórias".

Putin evita revelar detalhes sobre as metas da invasão, destacando apenas que deseja "desmilitarizar" e "desnazificar", mas não ocupar a Ucrânia.

Analistas esperam que os termos vagos permitam uma margem de manobra para que aceite um acordo, reivindique a vitória e acabe com a guerra.

A reunião de Istambul segue o encontro de 10 de março na cidade costeira de Antalya, também na Turquia, entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba. O evento, no entanto, não resultou em acordo de cessar-fogo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a retomada dos encontros presenciais é "importante", depois que a reuniões por videoconferência não alcançaram "avanços significativos".

Lavrov disse que um encontro entre Putin e Zelensky seria "contraproducente" e estaria condicionado à adoção das exigências de Moscou.

- Declarações "alarmantes" -

Também resta saber se a declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que Putin "não pode permanecer no poder" afetará as negociações.

O Kremlin classificou os comentários de "alarmantes" e as declarações também levantaram preocupações nos Estados Unidos e em outros países. Macron apontou que qualquer escalada "de palavras ou ações" poderia prejudicar seu esforço de diálogo com Putin para que aceite a retirada de civis de Mariupol.

Questionado no domingo se estava pedindo uma mudança de regime na Rússia, Biden respondeu "não".

Assim como a França, Alemanha e Reino Unido também se distanciaram das declarações do americano.

A sentença que volta e meia teima em aparecer, a que diz que "essa era uma tragédia anunciada", encaixa-se bem para o deslizamento da casa que deixou pelo menos três dos cinco mortos das chuvas de domingo em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Localizada numa encosta na Rua Washington Luís, a residência de três andares já havia sido interditada pela Defesa Civil e ficava a pouco mais de cem metros do local onde um ônibus foi arrastado para dentro de um rio na enxurrada de fevereiro, que deixou 233 mortos e quatro desaparecidos.

A cidade ainda se recuperava da tempestade do mês passado, considerada a pior já registrada por lá, quando foi atingida por outra chuva intensa na tarde de domingo (20). Em fevereiro choveu 260 mm (o que era previsto para todo o mês) em quatro horas ininterruptas. No último domingo, foram 365 mm em dois episódios espaçados, às 15h e às 20h, o que ajudou a escoar parte da água. Ainda assim, muitas ruas do centro ficaram alagadas. A previsão é de que a chuva continue até amanhã.

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DESABAMENTO

O imóvel que desabou tinha três andares, era pintado de amarelo e ocupado por seis pessoas, mas, segundo um vizinho, havia oito no local no início da noite de domingo, quando a chuva voltou forte. "Falei com o Antônio na hora que começou a chover. Perguntei: 'Antônio, como está aí em cima, você está monitorando?'. Ele disse: 'Tô, tô, tá caindo água para caramba'. Eu falei: 'tem de sair, bicho, está ficando muito estranho isso!'", narrou o funcionário público Marcelo Barros, de 53 anos, ao Estadão.

Marcelo morava na casa imediatamente abaixo e deixou o imóvel no fim da tarde. Antônio, cujo sobrenome o vizinho não recorda, morava no 3º andar do imóvel que desabou.

Marcelo retornou à casa por volta das 21h, após receber uma imagem no celular que mostrava seu imóvel atingido pela residência do vizinho. "O Antônio foi resgatado com vida. Nós voltamos para cá, e logo em seguida chegaram os bombeiros. Ouvimos os gritos de socorro, eles correram para lá e conseguiram resgatá-lo. Parece que ele só quebrou a mão, mas estava em total estado de choque, gritando pela esposa", contou Marcelo.

Quem também estava na casa que foi soterrada era o professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mário Carvalho. "Ele veio ajudar a família que morava nesta casa", contou ontem a irmã, Isabel. "Ele veio visitar um amigo, e veio ajudar porque a mãe desse amigo tinha um problema de saúde, não conseguia se locomover. Quando veio essa chuva ele veio ajudar, para carregá-la."

Além de atuarem no deslizamento da casa na Rua Washington Luiz, os bombeiros retiraram duas vítimas no Alto da Serra, região mais atingida pelas chuvas de fevereiro. O casal estava em uma casa já condenada pela Defesa Civil. A morte da quinta vítima foi registrada na Rua Pinto Ferreira, no bairro de Valparaíso.

De acordo com Marcelo Barros, chuvas fortes com cheias do Rio Quitandinha têm sido comuns. "É muito comum chover, e é comum que o rio encha. Não é comum encher a ponto de você ficar intransitável neste trecho, e é muito raro acontecer isto que aconteceu. Em 12 anos, não tinha visto", afirmou o morador de Petrópolis. "Falta a presença da esfera pública na fiscalização, falta de manutenção no rio, na permissividade de você construir casa em alta inclinação, como era o caso da casa amarela, e o aquecimento global, que faz cada vez mais você ter essas chuvas torrenciais", opina o funcionário público.

SIRENES

Desde domingo, as sirenes que alertam para chuvas fortes têm tocado com insistência em diversos pontos de Petrópolis. Ao todo, a Defesa Civil atendeu 126 ocorrências até a tarde de ontem. Vinte carros que foram arrastados pelas chuvas foram recolhidos. Parte do comércio, em especial na região central e na Rua Teresa, foi mais uma vez invadida pelas águas.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reuniu com o prefeito Rubens Bomtempo para discutir formas de auxílio ao município. O governador afirmou que já liberou R$ 200 milhões para obras emergenciais na cidade. Segundo Castro, desde a noite de domingo 150 bombeiros já estão trabalhando em Petrópolis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um terremoto de 7,3 graus de magnitude na escala Richter foi registrado na região de Tohoku, no Japão, e gerou um alerta de tsunami das autoridades para Miyagi e Fukushima, informou a Agência Meteorológica do país (JMA) nesta quarta-feira (16).

O epicentro ocorreu em uma área próxima a Fukushima, área devastada por um tremor em 2011, e teve uma profundidade de 60 quilômetros. O horário do primeiro sismo foi 23h36 (11h36 na hora de Brasília) e a JMA classificou o terremoto como nível seis de gravidade em uma escala que vai até sete.

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A agência japonesa ainda estimou que a costa próxima ao local do epicentro tenha que enfrentar ondas de cerca de um metro batendo na costa.

Já Tokyo Electric Power Company informou que mais de dois milhões de residências estão sem energia desde que o tremor ocorreu e que estão sendo checadas as condições dos reatores nucleares existentes na central, segundo destacou a emissora estatal japonesa "NHK".

Em 2011, um terremoto de 8,9 graus atingiu a mesma região de Fukushima, provocando um tsunami com ondas de mais de 10 metros de altura. O desastre ambiental provocou uma terceira tragédia: um vazamento de material radioativo da central nuclear e o derretimento de três dos seis reatores nucleares do local.

Mais de 16 mil pessoas morreram por conta da tríplice tragédia e mais de 160 mil foram obrigadas a abandonar suas casas por conta da radiação e da destruição provocada pelos eventos naturais.

Da Ansa

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) emitiu alerta nesta terça-feira (1º), indicando a possibilidade de chuvas moderadas a fortes na Região Metropolitana do Recife, Mata Norte e Mata Sul, durante as próximas 24 horas. 

De acordo com a agência, as chuvas devem ocorrer devido ao sistema meteorológico Ondas de Leste, que está se aproximando do litoral do Nordeste a partir da madrugada desta quarta-feira (2), “e deve permanecer causando chuvas durante o dia”. “A população residente em áreas de risco deverá seguir as orientações da Defesa Civil do seu município”.

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A Prefeitura do Recife orientou a população a entrar em contato com a Defesa Civil do município, caso seja necessário. “A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão”.

A London Eye, a roda gigante icônica de Londres, foi fechada nesta sexta-feira (18) e vários voos e trens cancelados devido à tempestade Eunice, que atingiu o Reino Unido e a Irlanda com grande violência e colocou o norte do continente europeu em alerta.

O sul da Inglaterra registrou ventos recordes de até 195 km por hora, informou o serviço meteorológico britânico, enquanto na costa inglesa a tempestade provocou ondas violentas e as ruas de Londres ficaram quase desertas.

"Peço a todos os londrinos que fiquem em casa, não se arrisquem e não viajem a menos que seja absolutamente essencial", declarou o prefeito Sadiq Khan, alertando que "ventos extremamente fortes na capital podem provocar a queda de escombros e danos aos edifícios", colocando a vida de pessoas em risco.

Dominando a cidade a partir da margem sul do rio Tamisa, onde as rajadas sopravam com força, a London Eye, a roda gigante mais alta da Europa e a terceira maior do mundo com 135 metros de altura, permaneceu fechada para "a segurança dos visitantes".

O serviço meteorológico britânico havia colocado o sudoeste da Inglaterra e o sul do País de Gales em alerta vermelho - o nível mais alto - no dia anterior, mas esta manhã emitiu um segundo alerta máximo, desta vez para o sudeste do país, que pela primeira vez desde que este sistema começou a ser usado em 2011 inclui Londres.

Vários voos foram cancelados em aeroportos de todo o país, e as companhias ferroviárias pediram aos passageiros que "não viajassem". Mais de 70.000 casas ficaram sem eletricidade na Inglaterra e cerca de 80.000 na vizinha Irlanda.

As autoridades alertaram para o risco de inundações graves e um "risco particularmente alto" de acidentes nas rodovias e várias escolas permaneceram fechadas enquanto aguardavam uma reunião de crise do governo britânico à tarde.

"Todos devemos seguir os conselhos e tomar precauções para nos manter seguros", tuitou o primeiro-ministro Boris Johnson, enquanto o secretário de Estado para a Segurança, Damian Hinds, pediu à população que "fique em segurança", enfatizando que o exército está pronto para lidar com o efeitos de Eunice, uma das tempestades mais violentas em três décadas.

- Norte da Europa em alerta -

Depois de atingir o Reino Unido, espera-se que a tempestade rume para a Dinamarca, onde foi decidido que os trens circularão a uma velocidade mais lenta por precaução e a Ponte Storebaelt, uma das mais longas do mundo, quase certamente terá de ser fechada durante a maior parte da noite, avisou seu operador.

Na França, esta manhã, a tempestade já provocava ondas de quatro metros na Bretanha, segundo Météo France, que colocou cinco departamentos em alerta laranja com rajadas de vento de até 110km/h no noroeste, podendo ultrapassar os 140km/h localmente na costa à tarde.

Também a operadora ferroviária francesa SNCF anunciou interrupções em suas linhas regionais.

Na Holanda, o serviço meteorológico emitiu um alerta vermelho e centenas de voos foram cancelados, segundo a mídia local. Os trens tiveram que permanecer parados à tarde.

Na Bélgica, as autoridades aconselharam os cidadãos a limitarem ao máximo os seus movimentos. O tráfego ferroviário também é interrompido e muitas escolas encurtaram o seu dia.

Na Alemanha, os trens foram suspensos no norte, incluindo Bremen e Hamburgo, pelo segundo dia consecutivo, segundo a Deutsche Bahn.

Eunice atravessa o norte da Europa depois que o continente já foi atingido por fortes tempestades nos últimos dias, como Dudley, que matou cinco pessoas na Polônia e na Alemanha na quinta-feira.

Embora as mudanças climáticas geralmente aumentem e multipliquem eventos extremos, seu impacto não é tão claro no caso de ventos violentos e tempestades (excluindo ciclones tropicais), cujo número varia muito de ano para ano.

O último relatório dos especialistas em clima da ONU (IPCC) publicado em agosto estima, com um grau de certeza muito baixo, que pode haver um aumento das tempestades no hemisfério norte desde a década de 1980.

A sexta-feira, para muitos, é o dia de tomar uma cervejinha com os amigos ou outra bebida para relaxar das atividades do dia a dia. Mais da metade da população brasileira, 55%, têm o costume, mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), sendo que 17,2% declararam aumento do consumo durante a pandemia de covid-19, associado a quadros de ansiedade graves por causa do isolamento social.

Hoje, 18 de fevereiro, é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, data destinada a conscientizar sobre danos e doenças que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode causar, tanto em homens quanto em mulheres. 

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De acordo com o levantamento da Ibrafig, uma em cada três pessoas no país consome álcool pelo menos uma vez na semana. O consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi relatado por 18,8% dos brasileiros ouvidos na pesquisa. Os dados foram levantados com base na resposta de 1,9 mil pessoas, nas cinco regiões do país. O estudo mostra ainda que, em média, os brasileiros ingerem três doses de álcool por ocasião, o que representa 450ml de vinho ou três latas de cerveja.

Diversos fatores podem desencadear a dependência alcoólica, diz o psiquiatra Rafael Maksud, da Clínica Ame.C. “Fatores que podem desencadear a dependência alcoólica são a predisposição genética, o início precoce do uso, doenças mentais preexistentes, condições culturais como associar o álcool à diversão, histórico de abuso sexual, violência doméstica, curiosidade, insegurança, entre outros”.

Maksud é da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e especialista em Saúde Pública, Dependência Química e Psiquiatria Integrativa pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB).

Ele lembra que as consequências do alcoolismo a longo prazo são negativas sobre a saúde física e psíquica e, na maioria das vezes, causam prejuízos graves em todos os âmbitos da vida - laboral, familiar ou social. "Como exemplo, podemos citar a hepatite, cirrose, hipertensão, o aumento do risco de acidente vascular isquêmico, distúrbios sexuais diversos, demência, abstinências severas, depressão, ansiedade e psicoses induzidas pelo álcool”.

O consumo de bebidas nos fins de semana, que geralmente começa na sexta-feira e só termina no domingo, leva muita gente a crer que não é dependente do álcool, mas o hábito também pode causar danos à saúde, alertou o médico. 

“Nesse caso, inicialmente não se caracteriza uma dependência alcoólica, podendo, porém, ser entendido como uso nocivo de bebida alcoólica. O uso nocivo é um padrão de consumo que causa danos à saúde, físicos (como hepatite alcoólica) ou mentais (como piora de quadros ansiosos e depressivos). Padrões nocivos de uso são frequentemente criticados por outras pessoas e estão associados a consequências sociais adversas de vários tipos”. 

O psiquiatra explicou como o álcool atua no cérebro. “Quando a pessoa bebe se sente relaxada, já que sua percepção diminui. No entanto, o consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão”.

A psicóloga Monica Machado, formada pela Universidade de São Paulo, fundadora da Clínica Ame.C, reforça que o consumo frequente de bebidas alcoólicas descontrola a liberação regular de substâncias cerebrais responsáveis pelo controle emocional, o que eleva a vulnerabilidade às crises de ansiedade”. 

Por isso, acrescenta, “entender a relação entre ansiedade e álcool ajuda na busca de respostas mais concretas para reduzir as consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e do transtorno de ansiedade”.

O inverso também pode acontecer, ou seja, quem não tem distúrbios pode desenvolvê-los com o consumo excessivo de álcool. “A dependência em álcool pode ser uma das razões para o desenvolvimento de distúrbios, como a ansiedade, mas essa situação é complexa, já que a ansiedade também pode levar à dependência alcoólica”, afirma Mônica.

Além dos danos psíquicos e físicos, o alcoolismo pode comprometer o raciocínio mesmo quando a pessoa está sóbria. “Mesmo sóbrio, o paciente dependente de álcool, principalmente após vários de anos de uso da susbstância, tende a apresentar diversos déficits cognitivos que podem, inclusive, se tornar permanentes.  Por exemplo,  dificuldades de memória, consolidação de novos aprendizados, redução da capacidade de abstração e resolução de problemas, elementos importantes para a construção do raciocínio”, alerta Maksud. 

Mulheres e álcool

O alcoolismo atinge homens e mulheres, mas, para elas, os problemas de saúde ocorrem com maior rapidez, afirma o médico. “Pesquisadores descobriram que as mulheres têm maior vulnerabilidade fisiológica ao álcool. De acordo com cientistas, as mulheres produzem quantidades menores da enzima álcool desidrogenase (ADH), que é liberada pelo fígado e usada para metabolizar o álcool. Além disso, a gordura retém o álcool, enquanto a água ajuda a dispersá-lo. Logo, graças a seus níveis naturalmente mais altos de gordura e mais baixos de água corporal, as mulheres apresentam resposta fisiológica ainda mais complicada”.

Sendo assim, completa, “mulheres que consomem álcool em excesso também tendem a desenvolver dependência e outros problemas de saúde com mais rapidez que os homens. Elas costumam começar a beber mais tarde que os homens, mas levam muito menos tempo para se tornar dependentes e apresentar doenças hepáticas ou cardíacas, por exemplo.

Tratamento

Segundo o psiquiatra, o tratamento para o alcoolismo geralmente é feito com acompanhamento médico e terapêutico e alguns medicamentos podem colaborar. “Quando bem avaliado e diagnosticado, os medicamentos são bons coadjuvantes nos tratamentos do alcoolismo, pois ajudam no processo de abstinência e na prevenção das recaídas. O álcool estimula indiretamente a atividade opióide endógena, ao promover a liberação dos peptídeos endógenos na fenda sináptica.  Existe um tipo de medicação que atua como antagonista competitivo nos receptores opióides. Dessa forma, a administração de antagonistas opióides reduziria o consumo de álcool por meio do bloqueio pós-sináptico de alguns receptores”.

Tratamento gratuito

Alcoólicos Anônimos (AA): o grupo de ajuda mútua é referência no apoio ao alcoólatra que quer parar de beber. A participação é gratuita e um dos grandes princípios é o sigilo. Presente no Brasil há 80 anos, o Alcoólicos Anônimos possui reuniões em quase todas as cidades do Brasil. 

Caps – AD: os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas são unidades de saúde feitas para atender gratuitamente quem precisa tratar o alcoolismo. O acompanhamento é feito por médicos, psicólogos e terapeutas. Também há abertura para a participação da família.

Quando o dependente mora em uma cidade que não tem o Caps – AD, pode procurar uma unidade tradicional (que cuida da saúde mental) ou uma unidade básica de saúde de seu município para fazer o tratamento. Se houver necessidade de internação, é o próprio Caps que faz a solicitação e encaminha o paciente para alguma das instituições associadas.

Prevenção

Para quem não quer ser dependente, algumas atitudes podem contribuir para inibir o consumo excessivo de álcool, observa Monica Machado. 

“Primeiramente é necessário saber identificar pessoas com maior tendência a dependências e, para isso, procurar a ajuda de um profissional capacitado. Existem algumas dicas para pessoas que consomem álcool em excesso e gostariam de parar de beber: não tenha bebidas alcoólicas em casa; evite situações onde acha que irá perder o controle do uso; aprenda a dizer não ou peça ajuda enquanto não tenha esse controle; escolha um dia para deixar de beber e confine o consumo de álcool a situações específicas. E novamente, o principal: procure ajuda profissional adequada”.

Outra atitude, reforça o psiquiatra, é evitar o contato com bebidas na adolescência. “Quanto mais tardio o contato com bebidas alcoólicas, menor o risco de dependência. Alguns estudos mostram que adolescentes que começam a beber antes dos 15 anos têm quatro vezes mais risco de desenvolver uso abusivo de álcool do que quem inicia mais tarde, após os 21 anos. Também já foi relatado na literatura médica que os riscos para uso problemático do álcool diminuem cerca de  14% a cada ano que se adia o início do consumo. Isso ocorre pela vulnerabilidade que a imaturidade neurológica  própria da idade acarreta”, diz Maksud.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (10) que os cidadãos americanos na Ucrânia devem deixar o país imediatamente. Ele garantiu que não pretende enviar soldados para resgatar aqueles que queiram esperar uma invasão russa para fugir.

"Os cidadãos americanos devem sair agora", disse em entrevista à NBC News. "Não é como se estivéssemos lidando com uma organização terrorista. Estamos lidando com um dos maiores Exércitos do mundo. É uma situação muito diferente, e as coisas podem sair do controle rapidamente."

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Questionado se haveria algum cenário em que a Casa Branca possa enviar tropas para o resgate de americanos, Biden foi claro. "Não há. Quando os americanos e russos começam a atirar um contra o outro é guerra mundial", afirmou. "Estamos em um mundo muito diferente de antes."

Há semanas o Departamento de Estado americano aconselha os americanos na Ucrânia a deixar o país.

Os dois países estão em estado de conflito desde que Moscou posicionou mais de 100 mil soldados perto da fronteira com a Ucrânia. A Rússia afirma não planejar invadir o país vizinho, mas exige garantias do Ocidente de que a Otan não permitirá que Kiev e outras ex-nações soviéticas se juntem à aliança militar ocidental.

Apesar de intensos esforços diplomáticos para impedir uma guerra na região, milhares de tropas enviadas por Moscou à Belarus praticam exercícios militares. Comboios de sistemas de mísseis antiaéreos russos foram avistados ao longo de estradas cobertas de neve, como parte das manobras.

A Otan e seus membros também estão em movimento, indo para as fronteiras orientais da aliança. O Reino Unido posicionou mil soldados de prontidão para responder a uma possível crise humanitária na Europa Oriental se a Rússia de fato invadir a Ucrânia. O país também está enviando centenas de tropas para a Estônia e a Polônia como parte de uma demonstração de força da Otan.

Os Estados Unidos estão enviando navios para águas europeias. A Marinha não vinculou diretamente o envio de quatro destróieres à crise da Ucrânia, mas disse que fornecerá "flexibilidade adicional" ao comandante da Sexta Frota dos EUA, cuja área de responsabilidade inclui o Mediterrâneo, e operará em apoio aos aliados da Otan.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), devido ao caráter epidêmico e pelos índices crescentes de mortalidade, o câncer é o principal problema de saúde pública do mundo. A mais recente estimativa mundial, do ano de 2018, aponta que ocorreram no mundo 18 milhões de casos novos de câncer e 9,6 milhões de óbitos.

Segundo o Inca, no período de 2020 a 2022, o Brasil terá 1.875.000 novos casos de câncer. Ou seja, só em 2022, sem considerar a subnotificação, a incidência da doença no País será de aproximadamente 625 mil novos casos (considerando a subnotificação estimada, seriam 685 mil). Desde que o Instituto Nacional de Câncer iniciou o monitoramento anual dos casos de câncer, no final da década de 1970, os números não pararam de aumentar.

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“No Brasil, temos um motivo muito claro para o crescimento da incidência e da mortalidade, que é o baixo investimento em prevenção. Em 2019, mais de 90% dos países de alta renda relataram que serviços abrangentes de tratamento para câncer estavam disponíveis no sistema público de saúde. No grupo dos países de baixa renda apenas 15% declararam essa condição, segundo levantamento feito pela OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde”, observa a médica oncologista Paula Sampaio.

O Dia Mundial do Câncer foi criado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC) em apoio aos objetivos da Declaração Mundial do Câncer, lançada em 2008. A cada 4 de fevereiro, um esforço coletivo e mundial é realizado para conscientizar a população e as autoridades sobre a prevenção e o controle da doença, com o objetivo de diminuir o número de mortes causadas pela doença.

No Brasil, o tipo mais comum é o câncer de pele não melanoma, que deve atingir mais de 177 mil casos até o final de 2022. Os outros tipos de maior incidência no Brasil, segundo o INCA, são:

* câncer de mama, com 66.280 casos por ano;

* câncer de próstata, com 65.840 casos por ano;

* câncer de cólon e reto, com 40.990 casos; 

* câncer de pulmão, com 30.200 casos;

* câncer de estômago, com 21.000 casos por ano no Brasil.

“As terapias mais modernas de combate ao câncer, quando não oferecem a cura ou remissão da doença, aumentam a sobrevida a ponto de o câncer virar uma doença crônica, em que o paciente, medicado, leva uma vida normal. Temos experimentado avanços importantes na oncologia nos últimos cinco anos. Tratamentos com melhores resultados e menos efeitos colaterais”, comemora a oncologista Paula Sampaio.

A partir de testes moleculares realizados no tumor, é possível conhecer em detalhe as alterações bioquímicas, o que permite o uso de drogas com atuação voltada para a mutação identificada.

“É uma mudança de paradigma. Antes se recomendava a mesma quimioterapia para um mesmo tipo de câncer. Hoje, a tendência é uma abordagem individualizada. O resultado disso pode ser visto nos casos em que há mutação genética, pois o uso desses medicamentos dobra a duração da resposta, ou seja, o tempo em que o tumor é controlado”, explica a médica.

Com o diagnóstico genético, o médico pode adotar medidas mais adequadas para o paciente, implementando, quando possível, medidas que previnem o câncer ou que favorecem o diagnóstico mais precoce.

Além disso, a área de testes genéticos tem avançado também em outros aspectos. Há grandes avanços na identificação de novos genes de predisposição e na caracterização de novas síndromes de predisposição ao câncer. Esses indicadores são gerados em pesquisas e organizados em bancos de dados. 

Mais informações: Centro de Tratamento Oncológico (CTO).

Assessoria de imprensa: Ronaldo Penna – 98814-1569 – ronaldo.penna@hotmail.com/Dina Santos – 991613302 e 983747880 – dinnasantos@gmail.com

Da Redação do LeiaJá (com informações do CTO).

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 Na noite desse domingo (9), moradores de sete cidades no Interior de Minas Gerais deixaram as casas após um alerta de alto risco de rompimento da barragem da hidrelétrica da Usina do Carioca, em Pará de Minas.

A solicitação para deixar imediatamente a região a cerca de 83 quilômetros de Belo Horizonte foi emitida pela Defesa Civil junto à Prefeitura. Um posto de saúde foi disponibilizado perto da igreja para receber os desabrigados.

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As autoridades estimam que o rompimento atingiria as cidades de Pará de Minas, Pitangui, Onça de Pitangui, São João de Cima, Casquilho de Baixo, Casquilho de Cima e Conceição do Pará.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um dos bombeiros que auxiliaram na evacuação informa que o nível do Rio São João iria subir 60 metros, com o risco de 99% de rompimento.

Ele ainda diz que áreas urbanas não serão atingidas, mas as proximidades do Rio Pará e São João, logo abaixo da barragem, seriam devastadas.

Com a continuidade das chuvas que caem na região, o prefeito Elias Diniz destacou que o rompimento da Usina do Carioca poderia acarretar um efeito dominó nas barragens de Britos e Itaúna.

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Diante da falta dos dados que são usados para análise da evolução da pandemia, o Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu nesta sexta-feira (7) um boletim extraordinário com um único indicador: a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a adultos com Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Para os pesquisadores, o momento atual, com o crescimento rápido de casos da variante Ômicron, desenha um novo cenário epidemiológico.

Em comparação com os registros obtidos em 20 de dezembro de 2021, os dados relativos a 5 de janeiro de 2022 mostram aumento relevante no número de pacientes internados nesses leitos.

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Comparações desse indicador entre unidades federativas e por unidade federativa no decorrer do tempo mostram-se mais complexas. Entre os Estados, destacam-se Tocantins (23% para 62% de ocupação) e Piauí (47% para 52%). Nas capitais, chamam a atenção as taxas críticas observadas em Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%), e as taxas na zona de alerta intermediário em Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). Também há um "estranhamento" diante das taxas do Estado do Rio de Janeiro e de sua capital, que se mantêm relativamente estáveis e em níveis muito inferiores àqueles observados nas demais unidades federativas.

A análise destaca ainda a necessidade de acesso, transparência e divulgação das bases de dados e informações para produção de evidências que permitam, por exemplo, indicar o isolamento de pessoas infectadas, restringir contatos e apontar tendências da pandemia, por meio de alertas precoces.

O boletim destaca que, além da nova variante Ômicron, caracterizada até o momento pela alta taxa de transmissão e baixa letalidade e que vem rapidamente se disseminando no País, o cenário atual conta com uma epidemia de influenza pelo vírus H3N2. Os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz, responsáveis pelo boletim, observam que a maior circulação de pessoas e a realização de eventos com aglomeração durante o fim de 2021 contribuem para impactar negativamente a dinâmica da pandemia e a capacidade de enfrentamento, com impactos sobre a saúde da população e o sistema de saúde.

"O enfrentamento de uma pandemia sem os dados básicos e fundamentais pode ser comparado a dirigir um carro em um nevoeiro, com pouca visibilidade e sem saber o que se pode encontrar adiante. Além disso, vai na contramão de outros países, que passaram a produzir e disponibilizar dados de modo público e transparente para melhor compreender e enfrentar a dinâmica da covid-19", ressaltam.

Fundamental em todo período da crise e colapso da saúde em 2021, a taxa ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS é o único indicador disponível até o momento para a elaboração do boletim. Os indicadores de leitos abordam uma das etapas da infecção e evolução dos casos - a última e mais grave é o óbito, informação que não se encontra em função do "apagão" de dados.

Quatro Estados encontram-se na zona de alerta intermediário e 21 Estados e o Distrito Federal encontram-se fora da zona de alerta. Entre as capitais, três estão na zona de alerta crítico: Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%). Três estão na zona de alerta intermediário: Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). As demais, com taxas divulgadas, estão fora da zona de alerta: Porto Velho (44%), Rio Branco (10%), Manaus (34%), Macapá (40%), São Luís (30%), Natal (34%), João Pessoa (32%), Vitória (56%), Rio de Janeiro (2%), São Paulo (35%), Curitiba (46%), Florianópolis (42%), Porto Alegre (57%), Campo Grande (47%), Cuiabá (36%) e Brasília (57%).

Segundo os pesquisadores, as taxas observadas não são comparáveis àquelas verificadas no pior momento da pandemia, há quase um ano, considerando a redução no número de leitos destinados à Covid-19. Ainda é precoce, desta forma, afirmar que há uma nova pressão sobre os leitos de UTI, baseado apenas nos dados disponíveis e apresentados aqui. Entretanto, cabe manter a atenção sobre a evolução do indicador, alertam.

A China continua sendo o país com mais jornalistas detidos, enquanto Índia e México bateram recordes de repórteres assassinados, afirma o relatório do Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ), que destaca o agravamento do cenário da liberdade de imprensa no mundo.

Vinte e quatro jornalistas foram assassinados em 2021, de acordo com os dados do CPJ, que ainda investiga outros casos, em particular no México.

Em números absolutos, a Índia foi o país mais perigoso para o exercício da profissão, com quatro jornalistas assassinados por seu trabalho e outro que faleceu durante um protesto.

Mas o México pode assumir a liderança no triste ranking caso sejam confirmados os seis casos que estão sob investigação, que seriam adicionados aos três confirmados.

A crescente intolerância e a perseguição contra o jornalismo independente provocaram a detenção de 193 profissionais da imprensa, afirma o CPJ, que cita a China, que se prepara para receber os Jogos Olímpicos de Inverno Pequim-2022, como o país com mais detidos.

Com 50 jornalistas presos, a China é a primeira na lista, que tem ainda Mianmar (26), Egito (25), Vietnã (23), Belarus (19), além de Turquia, Eritreia, Arábia Saudita, Rússia e Irã.

A organização afirma que Hong Kong entrou pela primeira vez para a lista, com a detenção, entre outros, do fundador do jornal Apple Daily, Jimmy Lai, que este ano recebeu o prêmio de liberdade de imprensa Gwen Ifill, concedido pelo CPJ.

E o número continua aumentando. A Etiópia, em plena guerra civil, se tornou um dos países com mais jornalistas detidos na África Subsaariana, atrás apenas da Eritreia.

"Prender jornalistas por informar é a marca de um regime autoritário", afirmou o diretor do CPJ, Joel Simon.

"Este é o sexto ano consecutivo que o CPJ documenta um número recorde de jornalistas detidos no mundo", o que reflete, para Simon, dois fatos inquestionáveis: que os "governos estão determinados a controlar e dirigir a informação e que fazem isso de maneira cada vez mais flagrante".

A deterioração é generalizada. Na Europa, Belarus, que desviou um voo comercial para prender o jornalista Raman Pratasevich, tem 19 repórteres detidos, o maior número desde que o CPJ começou a coletar dados em 1992.

Na América Latina, Cuba tem três, a Nicarágua dois e o Brasil um.

Na Cúpula pela Democracia convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao menos sete países convidados figuram da lista do CPJ de violadores da liberdade de imprensa.

E muitos têm um histórico de impunidade, como Brasil, Índia, Iraque e Filipinas, onde as autoridades continuam perseguindo jornalistas independentes, como a vencedora do Prêmio Nobel da Paz deste ano, Maria Ressa, recorda a organização.

Atenta ao surto da doença de pele ainda sem diagnóstico, que contaminou cerca de 300 pessoas na Região Metropolitana do Recife (RMR), nessa quarta-feira (24), a Prefeitura de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, emitiu alerta epidemiológico.

No comunicado, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Belo Horizonte (CIEVSBH) pede que a rede de saúde repasse fotos e informações sobre as ocorrências em até 24h após o registro. 

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Além da forte coceira, que pode vir associada de febre, dor de garganta e diarreia, a passagem do paciente pelo Recife é outro fator de atenção. 

"Os casos iniciais ocorreram no município de Recife, e foram descritos como quadros de lesões dermatológicas geralmente acompanhadas de prurido, principalmente nos membros superiores e tronco”, descreve a nota.

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O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), uma agência da União Europeia, alerta em comunicado hoje para o risco "muito elevado" da Covid-19 atualmente na região, "a menos que medidas de saúde pública sejam aplicadas com urgência". O órgão diz que cenários recentes avaliados indicam que o impacto da variante delta do vírus sobre a região será "muito alto" em dezembro e janeiro, a menos que um esforço de medidas seja aplicado com combinação com iniciativas para avançar mais na vacinação.

O ECDC alerta que ainda há grupos populacionais e faixas etárias nos quais a cobertura vacinal está abaixo do desejado, mesmo em países com boa cobertura vacinal em geral. "Há ainda muitas pessoas em risco de infecção grave por covid-19 que precisamos proteger o mais rápido possível", afirma, recomendando ainda doses de reforço para todos os adultos e a volta de medidas "não farmacêuticas" para conter as transmissões.

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Atualmente, menos de 70% da população geral da UE foi completamente vacinada, o que dá "amplo espaço para o vírus se disseminar", alerta o centro. As projeções do órgão apontam para mais hospitalizações de pessoas não vacinadas nos grupos de risco, com o nível de vacinação atual ainda insuficiente para limitar a piora do quadro de casos e hospitalizações nos meses do inverno local.

O ECDC diz que os países devem considerar uma dose de reforço para todas as pessoas acima de 18 anos, sobretudo para aquelas com mais de 40 anos. O reforço é recomendado a partir de seis meses do esquema vacinal completo, afirma.

Outro alerta é de que existe "alguma evidência de diminuição da eficácia das vacinas com o tempo contra infecção e transmissão" da covid-19, por isso a importância de outras medidas não farmacêuticas. O centro não detalha esse ponto no seu comunicado, mas em seu mais recente relatório de avaliação sobre o quadro atual recomenda o uso de máscara, o trabalho em casa quando possível e o distanciamento social, alertando para os riscos presentes nas festas de fim de ano.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alertou, nesta quinta-feira (4), sobre a tentativa de golpe envolvendo o nome da instituição. Em comunicado, o Inep alega que pessoas estão recebendo contato por telefone, e-mail e aplicativos de mensagem com uma falsa promessa de cursos profissionalizantes e pós-graduação.

Ainda de acordo com o Instituto, ao receber a oferta do suposto curso, a pessoa é direcionada a realizar um pagamento, cujo valor não foi divulgado. No texto, o órgão ressalta que não realiza contato por telefone para solicitar dados ou oferecer formações, assim como, realização de cobranças via boleto bancário.

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“Por se tratar de ligações e mensagens fraudulentas, o Inep orienta que essas tentativas de golpe sejam denunciadas às autoridades locais e comunicadas ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) da região”, orienta o Inep.

A transmissão do coronavírus segue em queda no Brasil, assim como o número de casos graves e de mortes provocadas pela covid-19, indica o boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, 21. A publicação analisa os dados da Semana Epidemiológica 41, que vai de 10 a 16 de outubro. Nesse período, o País apresentou média diária de 10.200 novos casos e 330 mortes por Covid-19.

As taxas de ocupação de leitos de UTI por pacientes adultos de covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) mantêm-se em relativa estabilidade, com 25 Estados e 23 capitais fora da zona de alerta, sendo a maioria com patamares inferiores a 50% de ocupação. Os dois únicos entes federativos na zona de alerta são o Espírito Santo, onde a taxa voltou a crescer (de 65% a 71%) e que figura na zona de alerta intermediário, e o Distrito Federal, que permanece na zona de alerta crítico, embora a taxa tenha caído de 89% para 80%.

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Para os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, o resultado mostra que a campanha de vacinação está atingindo seu principal objetivo, de minimizar o impacto da doença nos indivíduos e na coletividade, contribuindo para o controle da pandemia. Mas eles reforçam que a pandemia não está definitivamente controlada, que a circulação de pessoas nas ruas voltou ao nível da fase pré-pandêmica e que ainda existe risco de reveses, ainda que haja melhora consistente da pandemia.

"A manutenção do atual patamar de transmissão não permite afirmar que a pandemia está definitivamente controlada. A impressão de que já vencemos a pandemia é enganosa, sendo imperioso, nesse momento, continuar vigilante em relação à covid-19. A flexibilização de medidas que protegem contra a transmissão do vírus deve ser adotada de forma cautelosa, paulatina e acompanhada de medidas de vigilância, conjugadas com a adoção do passaporte vacinal, além de testes para identificar rapidamente novos casos e seus contatos. Essas medidas são estratégicas para a redução do risco de contágios no retorno às atividades laborais, educacionais, sociais, culturais e de lazer em ambientes fechados", ressaltam.

A análise observa que a redução dos níveis de isolamento, indicado pelo Índice de Permanência Domiciliar (IPD), e mesmo o aumento da positividade dos testes laboratoriais, indicam ainda cenários de transmissão do vírus. Além disso, a taxa de letalidade da doença no Brasil (cerca de 3,2%) se mantém em valores considerados altos em relação aos padrões internacionais, "o que reflete a insuficiência de programas de testagem e diagnóstico clínico de casos suspeitos e seus contatos".

Outra questão sinalizada pelo boletim é a queda abrupta do número de casos e, em menor proporção, do número de óbitos. De acordo com os pesquisadores do Observatório, esse declínio acentuado pode estar sendo influenciado por falhas no fluxo de dados pelo e-SUS e Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), que vêm sofrendo oscilações na disponibilização de registros.

"Esse fato pode se refletir na divulgação de um número abaixo do esperado durante algumas semanas, seguido de um número excessivo de notificações, o que pode gerar interpretações equivocadas sobre as tendências locais da pandemia e a tomada de decisões baseadas em dados incompletos. Diante desse quadro, recomendam que a irregularidade do fluxo de notificação deva servir como alerta para a tomada de decisões."

O Forest Green Rovers Football Club, time de futebol inglês, decidiu promover uma campanha em prol das causas ambientais, substituindo publicidades e anúncios por mensagens de alerta em seu estádio, o The New Lawn.

Além do clube ser conhecido como “o mais verde do mundo”, a presidência é composta por um empresário no ramo de energia limpa, que traz à tona o princípio do time inglês, que atualmente disputa a quarta divisão na Inglaterra.

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Vale lembrar que o projeto teve a participação do músico e integrante da banda britânica Massive Attack, Robert Del Naja, que possui experiência em artes e desenhos, e foi responsável pela direção artística dos alertas no estádio.

Esta não é a primeira vez que um clube promove debates sobre causas ambientais. Na atual temporada, o Chelsea passou a ser referência no assunto, já que em seu estádio, o Stamford Bridge, os torcedores são incentivados a usar copos plásticos reutilizáveis.

O Manchester City, comandado por Pep Guardiola, também é um exemplo. Em seu estádio, o Etihad Stadium, mais de 5 mil lâmpadas LED foram instaladas, o que ajuda a reduzir o gasto de energia do local em grande escala.

 

O fantasma dos atentados voltou a ganhar força em Cabul, nesta segunda-feira (11), com um alerta emitido para os hotéis da capital afegã, um dia depois do primeiro encontro entre representantes americanos e talibãs desde meados de agosto, durante o qual foram discutidas questões de segurança.

Americanos e britânicos alertaram seus cidadãos, nesta segunda, sobre o risco de atentados a grandes hotéis de Cabul, como o Serena, um estabelecimento de luxo localizado no centro da capital.

"Devido à ameaça à segurança, recomendamos que os cidadãos americanos evitem se hospedar [lá] e evitem a área", afirmou o Departamento de Estado americano em seu site, referindo-se ao hotel, atacado várias vezes nos últimos anos.

Em 20 de março de 2014, um comando armado talibã invadiu o estabelecimento e matou nove pessoas, incluindo um jornalista da AFP e sua família.

O hotel também foi atacado em janeiro de 2008 por um homem-bomba, quando o ministro norueguês das Relações Exteriores, Jonas Gahr Store, encontrava-se no local. Ele saiu ileso, enquanto seis pessoas morreram, entre elas o repórter Carsten Thomassen, do jornal norueguês "Dagbladet", e um cidadão americano.

Nos hotéis mais caros de Cabul, costumam ficar tanto estrangeiros, de passagem pela cidade, quanto jornalistas, trabalhadores humanitários e talibãs com altos cargos no governo, que ali organizam suas reuniões de trabalho.

O Talibã voltou ao poder em 15 de agosto. Desde então, tem feito da segurança sua prioridade, após vinte anos de guerra no território. Enfrentam, porém, uma onda de sangrentos atentados, reivindicados pelo braço local do Estado Islâmico (IS), o grupo Estado Islâmico do Khorasan (EI-K).

Na sexta-feira (8), o EI-K assumiu a autoria de um ataque a uma mesquita xiita de Kunduz, no nordeste do país. Pelo menos 60 pessoas morreram nesta que foi a ofensiva mais letal no Afeganistão desde a saída dos militares americanos, em 30 de agosto passado.

O alerta sobre os hotéis da capital foi dado horas depois do primeiro encontro oficial, no Catar, entre funcionários de alto escalão dos governos americano e talibã desde a retirada dos EUA do país.

Segundo o Departamento de Estado, as conversas foram "francas e profissionais". Nelas, os americanos reiteraram que os talibãs serão julgados "por suas ações, não apenas por suas palavras".

O debate se concentrou nas "preocupações com segurança e terrorismo, trânsito seguro de americanos, de outros estrangeiros e dos nossos parceiros afegãos", disse o porta-voz do departamento, Ned Price.

Outros temas de interesse foram "os direitos humanos, incluindo a participação significativa de mulheres e meninas em todos os aspectos da sociedade afegã", acrescentou Price.

Em um comunicado sobre a reunião, os talibãs afirmaram que os Estados Unidos concordaram em enviar ajuda para o Afeganistão. Já Washington afirmou que esta questão não foi abordada e que qualquer ajuda será destinada para o povo afegão, e não para o governo talibã.

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