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Dois geradores de energia fornecidos pelo governo federal chegaram, na madruga de hoje (8), ao Amapá para reforçar a distribuição de água em Santana, segunda maior cidade do estado, a 17 quilômetros da capital Macapá. De acordo com o governo do estado, os equipamentos devem entrar em operação ainda neste domingo e, com eles, será possível produzir água 24 horas para o sistema central da cidade, que já funciona com distribuição parcial desde sexta-feira (6).

Em contato com os governo federal e estadual e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas de telecomunicações Claro, Oi, Tim e Vivo abriram suas redes em roaming para otimizar os serviços de telefonia e internet no Amapá. Assim, os usuários podem usar qualquer rede disponível, independente da operadora contratada, sem custo adicional.

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Em nota, a Conexis, entidade que reúne as empresas do setor, informou que, apesar dos esforços, as empresas também estão sendo atingidas pelo problema, pois dependem de eletricidade para oferecer os seus serviços e também têm tido dificuldades no acesso à energia e combustíveis.

Na manhã de ontem (7), a energia elétrica foi restabelecida em bairros da capital, Macapá, e em outras localidades do estado. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, 65% do fornecimento já foi retomado.

O sistema elétrico de Macapá voltou a ser conectado à rede de Transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) e o retorno do fornecimento de energia será gradativo. O governo adotou um esquema de racionamento, com reativação e desligamento de energia a cada seis horas em todo o estado, até a normalização.

Albuquerque está no Amapá acompanhando os trabalhos de restabelecimento da energia. Na manhã deste domingo, acompanhado do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, realizou uma visita técnica à subestação de Laranjal do Jari, no interior do Amapá, da empresa Linhas Macapá de Transporte e Energia. Ontem, eles também visitaram a subestação da empresa Isolux, que foi atingida pelo incêndio, em Macapá.

Doações

Diversas instituições públicas e privadas também se uniram para arrecadar doações para a população do Amapá. Doações financeiras podem ser feitas em contas bancárias abertas pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região - Pará e Amapá (Amatra8) e pela Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa).

O Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) informou que as doações estão sendo utilizadas na compra de cestas básicas e água mineral. Postos de arrecadação também foram montados em Belém (PA) e Macapá (AP). Os endereços e números das contas para depósito está disponíveis do site do MPF-PA.

Enquanto o governo promete restabelecer 100% da carga de energia elétrica do Estado do Amapá até o fim desta semana, a Justiça Federal no Estado determinou na noite deste sábado que a solução completa para a falta de energia ocorra em até três dias a partir da intimação, sob pena de multa de R$ 15 milhões para Isolux - companhia responsável pela subestação atingida por um incêndio ainda na terça-feira (3).

No começo da noite deste sábado, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que 65% da carga de energia elétrica na capital Macapá e em outros 13 municípios amapaenses havia sido retomada, mas que o fornecimento de 100% da demanda só voltaria no fim da semana que começa neste domingo.

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Um incêndio na subestação Macapá - da Isolux - há cinco dias levou ao desligamento automático da linha de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes. O fogo tomou conta da subestação e interrompeu cerca de 250 MW de carga elétrica. Ao todo, 14 dos 16 municípios do Estado ficaram sem energia.

Apesar de o incidente ter ocorrido em um equipamento de uma empresa privada, os governos federal e estadual, além da estatal Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), precisaram atuar para providenciar o conserto, concluído na madrugada de sexta para sábado. O juiz plantonista da Justiça Federal no Amapá, João Bosco Costa Soares da Silva, atendeu pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-Ap) para cobrar responsabilidades da Isolux.

O juiz determinou a criação, em até 12 horas, de um grupo de trabalho com o MME, Eletronorte, CEA e Isolux - que deverá ressarcir o gasto público empregado na solução do problema. A Isolux também terá 12 horas para apresentar um plano de ações para a retomada completa do fornecimento, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Além de exigir a aplicação das sanções contratuais à Isolux por conduta "negligente ou dolosa", o juiz determinou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Eletronorte comprovem em até cinco dias que fiscalizaram regularmente o contrato da empresa de transmissão. O contrato e os montantes pagos nos últimos 12 meses entre Eletronorte e a Isolux e a empresa responsável pelas vistorias também deverão ser apresentados.

A Justiça do Amapá ainda requisitou a instauração de inquéritos tanto pela Polícia Federal como pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a eventual existência de crime doloso ou culposo no incidente da última terça-feira.

No 5º dia do apagão, o fornecimento de energia elétrica começou a ser restabelecido no Amapá neste sábado, 7, com rodízio em turnos de seis horas. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou no fim da tarde que 65% da carga do Estado havia sido retomada. O serviço deve voltar ao normal até o fim da próxima semana. Ao menos 13 dos 16 municípios do Estado foram afetados pelo blecaute causado por incêndio em uma subestação de energia na noite de terça-feira. Amapaenses relataram dificuldade para conseguir água e comida na semana.

"Conseguimos restaurar boa parte da carga do Estado e esperamos que isso vá se restabelecendo até 100% nos próximos dias", disse o ministro, após vistoriar os trabalhos em Macapá junto do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Em vídeo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro deu a previsão de dez dias para retomar todo o serviço.

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Na madrugada, a energia foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional após a conclusão dos reparos em um dos transformadores da subestação de energia queimada. O conserto foi concluído às 3 horas da manhã. Os primeiros consumidores começaram a receber eletricidade às 4h19. Cerca de 90% dos 860 mil moradores do Estado chegaram a ficar sem luz.

A retomada ainda não atende a todas as áreas da capital. O nível de carga do transformador chegou em 100 megawatts (MW) ontem. Conforme a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), é preciso chegar à 120 MW, além dos 30 MW de carga que estão sendo distribuídos por meio da Usina de Coaracy Nunes para atender, ainda que de forma limitada, as treze cidades sem luz.

Conforme o governo estadual, um cronograma de racionamento para os próximos dias será divulgado. "O rodízio será em turnos de 6 horas", disse. A restrição de atendimento não vale para serviços essenciais, como os de saúde. Segundo o governador Waldez Góes (PDT), nenhum hospital ou unidade de saúde teve o fornecimento de energia interrompido no blecaute - houve uso de geradores para manter o funcionamento.

"Aos poucos a energia retorna em alguns locais do Estado, na capital Macapá e em Santana", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em vídeo nas redes sociais. Na noite de anteontem, moradores fizeram protestos nas ruas.

Desinfecção da água

Em Macapá, a prefeitura manteve a distribuição de água para moradores desabastecidos em ao menos três pontos da cidade no sábado. O governo estadual ainda anunciou a locação de caminhões-pipa, geradores e combustível. Para evitar a venda de água mineral e outros itens básicos por preços abusivos, o Procon anunciou inspeções.

O Estado também começou a distribuir 15 mil caixas de hipoclorito de sódio a 2,5% para a população para ser diluído em um litro de água. Segundo a gestão, o produto tem o objetivo de desinfetar e tornar a água potável. "O objetivo é prevenir doenças oportunistas que podem ser geradas com o consumo de água não própria", informou.

Segundo Albuquerque, foram iniciados estudos de planejamento energético para evitar novas crises. "Serão apuradas responsabilidades e um procedimento administrativo foi iniciado na quarta pela manhã, logo após o incidente", disse o ministro. O Ministério Público Federal também investiga o caso.

Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro, sugeriu ontem que uma empresa particular pode ter sido responsável pelo apagão que atinge o Estado. Ele disse que "não queria culpar ninguém", mas, sem citar nomes, questionou o trabalho de manutenção realizado pela companhia. "Acho que falhou a manutenção da empresa particular que fornece a energia", disse, em vídeo nas redes sociais.

A subestação e a linha de transmissão que falharam são da Gemini Energy, gerida por fundos de investimento. A concessão, formalmente chamada de Linhas de Macapá Transmissora de Energia, pertencia à Isolux, que entrou em recuperação judicial na Espanha. No fim de 2019, a linha foi comprada pela Gemini. Procurada na noite de sábado para comentar a acusação, a Gemini não se manifestou.

As operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo abriram suas redes de telefonia, em roaming, no Amapá, para facilitar o acesso da população aos serviços de telefonia e internet, disse neste sábado (7), por meio de uma rede social, o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Desde a noite de terça-feira (3) o Estado enfrenta um apagão que deixou quase todos os municípios sem fornecimento de energia elétrica.  Também considerados serviços essenciais à população.

"Com atuação do @mincomunicacoes e Anatel, a Claro, Oi, Tim e Vivo abriram suas redes em roaming p/ otimizar os serviços de telefonia e internet no AP. Agora, os usuários podem usar qualquer rede disponível, independente da operadora contratada, sem custo adicional", tuítou o ministro.

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O roaming ocorre quando uma linha de celular é ativada fora da área de cobertura de uma operadora e precisa usar uma segunda rede, de outra operadora. A depender da operadora, o uso do roaming pode ser cobrado do usuário.

Desde o apagão, diversos serviços de comunicação têm funcionado de forma precária no Amapá, a exemplo das redes de telefonia fixa, móvel e de internet. As operadoras disponibilizaram equipes e também geradores próprios de energia para manter suas redes em funcionamento.

Na sexta (6), Faria reconheceu a precariedade da operação. “Os serviços de telecomunicações funcionam por geradores, de maneira precária”, disse em sua conta no Twitter. Ainda de acordo com o ministro, a pasta tem atuado junto ao comitê de crise criado pelo Ministério de Minas e Energia para viabilizar combustível para os geradores das operadoras de telecom.

Retorno gradativo de energia

Neste sábado (7), o Ministério de Minas e Energia (MME) disse que o sistema elétrico da capital, Macapá, voltou a ser conectado à rede de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN), após terem sido concluídos os reparos em um dos transformadores da Subestação Macapá durante a madrugada. Com isso, segundo nota divulgada pela pasta, o retorno do fornecimento de energia será gradativo, “prezando pela segurança e confiabilidade do atendimento de energia elétrica aos consumidores”.

Segundo o governo estadual, no decorrer da manhã a situação começou a se normalizar nas principais cidades. Em Macapá, a maioria dos bairros já estava recebendo energia, bem como no segundo maior município, que é Santana. As cidades localizadas nos extremos do estado (Oiapoque e Laranjal) também começaram a receber energia. O governo estuda a possibilidade de adotar racionamento, com reativação e desligamento de energia a cada seis horas em todo o território amapaense, até a normalização do fornecimento.

A Eletrobras informou neste sábado (7) que sua controlada Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A (Eletronorte) foi autorizada a contratar, de forma emergencial, unidades geradoras termo elétricas, de 40MW, e que poderão ser aumentadas até 150MW, para restabelecer a energia elétrica do Estado do Amapá. A informação foi divulgada pela empresa em comunicado enviado à CVM. A liberação saiu via Portaria 406, do Ministério de Minas e Energia, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, do dia 6.

"Considerando que o incidente não tem relação com a Eletronorte, que está apenas apoiando na ação emergencial do Estado do Amapá, os custos fixos e variáveis associados à geração acima mencionada serão cobertos por meio de encargos setoriais previstos para casos de restrição da operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), mediante aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)", explicou a empresa.

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Um incêndio na subestação Macapá, ocorrido na noite de terça-feira (3), levou ao desligamento automático da linha de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes. O fogo tomou conta da subestação e interrompeu cerca de 250 megawatts de carga elétrica. Ao todo, 14 dos 16 municípios do Estado ficaram sem energia. O incêndio destruiu dois dos três transformadores da subestação.

A empresa disse ainda que a Eletronorte também adotou providências, durante toda a madrugada, para apoiar na recuperação do transformador 1 do Estado do Amapá, enviando equipamentos de Belém (PA) e São Luiz (MA) para Macapá, realizando ligação e testes no Centro de Tecnologia da Eletronorte, em Belém, com início de energização do transformador às 3 horas e 11 minutos deste sábado.

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou neste sábado (7) que o sistema elétrico de Macapá voltou a ser conectado à rede de Transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN), após terem sido concluídos os reparos em um dos transformadores da Subestação Macapá durante a madrugada. Com isso, segundo nota divulgada pela pasta, o retorno do fornecimento de energia será gradativo, “prezando pela segurança e confiabilidade do atendimento de energia elétrica aos consumidores”.

Por volta das 9h30, o ministro Bento Albuquerque iniciou reunião com agentes do setor elétrico visando o restabelecimento da energia. “A eletricidade já começa a chegar na casa dos amapaenses”, informou o ministério.

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Segundo o ministério, estão atendidos 80 MW de cargas, o que representa cerca de 33% da carga típica para o horário, de 240 MW. “A tomada de carga pela rede de distribuição é feita gradativamente, com necessidade de manobras em campo, levando um tempo natural para aumento da carga”, disse nota da pasta.

Emergência

Na sexta-feira (6), o governo do Amapá decretou situação de emergência devido ao apagão que deixou grande parte do estado às escuras desde a noite de terça-feira (3). Segundo o MME, 14 dos 16 municípios amapaenses foram afetados pela falta de energia elétrica.  

O desabastecimento de energia foi causado por um problema que, além do desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá, causou um incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá. O MME criou um gabinete de gestão de crise, com participação de agentes do setor, como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Eletrobrás e a LMTE (concessionária da linha de transmissão), para resolver a situação.

De acordo com a ONS, o transformador que pegou fogo pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada pela espanhola Isolux, e foi totalmente destruído. Como outros dois equipamentos também foram danificados, não houve possibilidade de reaproveitamento das peças para religamento da subestação.

Também nesta sexta-feira,  o MME publicou a Portaria 406, que autoriza a contratação, “de forma célere, excepcional e temporária”, de geração de energia elétrica no montante de até 150 MW, no Amapá, por até 180 dias ou em prazo inferior, quando houver reconhecimento pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de condição satisfatória de atendimento ao Estado.

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse que uma equipe enviada ao Amapá estava fazendo a filtragem do óleo de um transformador, procedimento que seria concluído nesta madrugada. “Com o óleo estando em condições, o gerador será colocado em funcionamento, e entrará em operação paulatinamente”, disse o presidente. Segundo ele, “o abastecimento de água já foi normalizado e todos os hospitais já estão com energia”.

Governo

No entanto, contatado pela Agência Brasil, o governo do Amapá informou que por volta das 5h, alguns locais começaram a receber energia, “mas a retomada está bastante limitada e não há, ainda, previsão da normalização dos serviços de água e luz”. Segundo a assessoria, algumas localidades estão há 80 horas sem energia.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, senador pelo Amapá, disse pelas redes sociais que irá neste sábado ao estado acompanhar de perto os trabalhos para o reestabelecimento da energia.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais para comentar o apagão no Estado do Amapá. Segundo o presidente, depois de 12 horas de falta de energia no estado, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, compareceu com sua equipe na região para avaliar o cenário, após determinação do próprio presidente. "O abastecimento de água foi normalizado (no estado) e todos os hospitais estão com energia", disse Bolsonaro, em vídeo publicado na noite desta sexta-feira e novamente compartilhado na manhã deste sábado em suas redes. "Esperamos num espaço de tempo mais breve que toda a questão energética seja restabelecida", disse.

Um incêndio na subestação Macapá ocorrido na noite de terça-feira (3) levou ao desligamento automático da linha de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes. O fogo tomou conta da subestação e interrompeu cerca de 250 megawatts de carga elétrica. Ao todo, 14 dos 16 municípios do Estado ficaram sem energia. Na quinta-feira, o governo já trabalhava com expectativa de restabelecer o fornecimento de energia em 70% do Amapá.

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O incêndio destruiu dois dos três transformadores da subestação, mas um deles poderá ser reparado. "Dos três transformadores da empresa estadual de energia elétrica, um está em manutenção desde dezembro de 2019", disse o presidente. Ele destacou que desde o primeiro momento Exercito e Marinha foram acionados e com geradores próprios restabeleceram a energia em pontos estratégicos.

"No momento, 23h de 6 de novembro, nossa equipe está fazendo a filtragem do óleo contaminado que refrigera o terceiro transformador, que será concluída ainda hoje. O óleo estando em condição após o teste, o transformador será posto em funcionamento", explicou o presidente.

No vídeo, Bolsonaro disse ainda que cerca de 60% da necessidade de energia elétrica do Amapá deverá ser retomada até às 24h de sexta-feira. "Para suprir a lacuna energética, geradores termelétricos serão usados pela Eletronorte. Após a meia noite (da sexta-feira), nossas equipes se reunirão para que outras medidas possam ser tomadas", explicou.

Parada.

Mais cedo, o presidente publicou ainda um vídeo nas redes sociais de uma parada não programada feita ontem no município catarinense de Coronel Freitas, no retorno da viagem de Renascença, no Paraná, a Chapecó, Santa Catarina, após viagem aos dois Estados do Sul. Nas imagens, o presidente aparece rodeado de apoiadores. Apesar do cenário de pandemia, Bolsonaro não usava máscara.

A Força Aérea Brasileira (FAB) mandou para o Amapá aeronaves com toneladas de equipamentos necessários para reestabelecer a energia elétrica no estado. As aeronaves transportarão máquinas de purificação de óleo e geradores para Macapá (AP). A missão, que começou nesta sexta-feira (6), deve terminar no sábado (7). Um incêndio em um transformador, na noite de terça-feira (3), provocou o apagão em 14 cidades do estado. Apenas dois municípios não foram afetados.

O transformador avariado pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada pela espanhola Isolux, e foi totalmente destruído. Como outros dois equipamentos também foram danificados, não houve possibilidade de reaproveitamento das peças para religamento da subestação.

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Situação de emergência

O apagão levou o governo do estado a decretar situação de emergência. Pessoas estão perdendo alimentos em virtude da falta de refrigeração e gêneros básicos começam a faltar nos mercados. Uma das poucas panificadoras da capital que ainda funcionam concentra longas filas na entrada. O estabelecimento decidiu limitar a quantidade de pães por cliente.

Além disso, as pessoas têm dificuldade de fazer compras de forma eletrônica por falta de internet estável e energia para carregar as máquinas de cartão. Os consumidores precisam sacar dinheiro para fazer compras, mas o apagão também não permite saques em caixas rápidos. Os principais hospitais do estado estão operando a base de geradores a óleo diesel.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou ontem (5) que o restabelecimento das condições normais de abastecimento energético no estado deve levar 30 dias. Ele esteve com o governador do estado, Waldez Góes, para tratar da crise de energia. 

Segundo afirmou o ministro na quinta-feira, havia expectativa de que fossem restabelecidos de 60% a 70% do abastecimento de energia elétrica no Amapá no mesmo dia. Além do conserto dos geradores danificados, o governo tem providenciado o envio de geradores.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está em Macapá desde o início da crise e tem enviado vídeos com relatos do que tem acontecido. “Depois de quase 65 horas sem energia, temos notícias do reestabelecimento em alguns bairros da cidade. Ao que tudo indica, pelos próximos 10 a 15 dias, por termos apenas um transformador na subestação funcionando, energia em sistema de racionamento”, afirmou o senador, na tarde de hoje. Ele tem atuado junto ao Poder Judiciário para tentar garantir a distribuição de cestas básicas e água à população, dentre outras medidas.

O Amapá está vivendo uma situação caótica, porque 13 de suas 16 cidades estão sem energia elétrica desde terça-feira. Com isso, a CBF se viu obrigada a adiar a partida entre Santos-AP e São Raimundo-RR, pela 11.ª rodada do Campeonato Brasileiro Série D. "Força maior diante da impossibilidade logística e operacional na cidade de Macapá/AP", explicou a CBF de forma oficial.

A partida estava marcada para domingo, às 17h, no Estádio Zerão, em Macapá, mas a cidade só conta com energia elétrica para os serviços essenciais, como hospitais. A entidade remarcou o jogo para 18 de novembro, no mesmo horário e local.

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Desde terça-feira, o Amapá está quase por completo sem energia devido a um incêndio em uma subestação de energia em Macapá. Nesta sexta, o Governo do Estado declarou situação de emergência.

O Ministério de Minas e Energia criou um gabinete de crise para tentar resolver a situação, mas pode levar até dez dias para que o Estado volte a ter 100% de abastecimento de energia.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá informou nesta sexta-feira (6) que o calendário das eleições será cumprido e as eleições municipais serão realizadas na próxima semana. A manifestação foi divulgada em meio ao apagão de energia elétrica no estado, provocado por um incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá. Quatorze cidades estão há mais de 60 horas sem luz.

Em nota, o presidente do TRE, desembargador Rommel Araújo, disse que o governo do estado está trabalhando em conjunto com o governo federal para restabelecer o fornecimento e garantiu que haverá energia em todos os locais de votação. 

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“Quanto às urnas eletrônicas, todos os equipamentos dispõem de bateria com autonomia suficiente para garantir o direito de voto do primeiro ao último eleitor de cada seção eleitoral.”, explicou o presidente. 

O fornecimento de energia elétrica foi interrompido por volta das 21h de terça-feira (3). De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o transformador que pegou fogo pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) e foi totalmente destruído. 

Veja a nota na íntegra:

“A Justiça Eleitoral do Amapá está cumprindo rigorosamente o Calendário Eleitoral e está preparada para a realização das Eleições de 2020 em todo o Estado do Amapá. 

Mesmo diante dos últimos acontecimentos relacionados ao “apagão” em grande parte do Estado, o Governo do Amapá garantiu que haverá energia em todos os locais de votação, já que as medidas para solucionar o problema estão sendo adotadas também pelo Governo Federal. 

Quanto às urnas eletrônicas, todos os equipamentos dispõem de bateria com autonomia suficiente para garantir o direito de voto do primeiro ao último eleitor de cada seção eleitoral.”.

Des. Rommel Araújo - Presidente do TRE-AP

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta sexta-feira (6) que pretende restabelecer completamente o serviço de distribuição de energia elétrica no Amapá em um prazo de dez dias. Após o incêndio em uma subestação de distribuição, na noite da última terça-feira (3), o estado passou por um apagão em quase toda a sua territorialidade.

O incidente atinge 14 dos 16 municípios amapaenses, onde vivem cerca de 90% da população estadual. Apenas Oiapoque, no extremo norte, e Laranjal do Jari, no extremo sul, têm eletricidade.

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“Em até 10 dias nós pretendemos restabelecer 100% da energia no Amapá”, afirmou o ministro, depois de uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O plano para tentar restaurar a energia em 70% do estado até essa quinta (5) não deu certo porque a operação é “complexa”, segundo Albuquerque. Após a tentativa falha, o estado declarou situação de emergência.

"O equipamento já foi reparado na sua parte física e agora está havendo a filtragem do óleo do equipamento. Para se ter noção do volume, são 45 mil litros de óleo e temos que ter certeza de que ele está em condições de operação”, disse o ministro.

Na quarta-feira (4), Albuquerque criou um gabinete de crise para reverter o apagão e enviou uma comitiva ao Amapá para supervisionar as medidas adotadas para o restabelecimento de energia elétrica no estado.

O gabinete também já desenvolveu planos de restabelecimento e fornecimento de energia. As opções apresentadas envolvem os estados de Amazonas, Pará e Roraima para envio de peças, motores e transformadores.

O estado do Amapá chegou ao quarto dia sem energia elétrica, nesta sexta-feira (6), e é um dos assuntos mais comentados das redes sociais. Cerca de 70% do Estado - 13 das 16 cidades -  sofre com a falta de energia que se deu em decorrência de um incêndio, na terça-feira (3), em um transformador 1 da Subestação de Macapá, que pertence à empresa LMTE. 

O problema deixou mais de 880 mil pessoas com problemas também no abastecimento de água, fazendo com que o Governo decretasse estado de calamidade por 30 dias. 

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Nas redes sociais, alguns famosos iniciaram uma campanha para chamar atenção do Governo Federal para solucionar o problema enfrentado na região Norte do país e criticaram a falta de engajamento da mídia em relatar o problema. 

O jornalista Xico Sá, usou sua conta no Twitter e escreveu: "Mesmo com toda complexidade técnica, se esse problema do Amapá fosse no Sudeste o governo Bolsonaro já teria resolvido em horas. Como é no Amapá, rola essa demora e todo mundo toma como natural". 

A cantora Gabi Amarantos também não poupou críticas pela falta de ação e classificou de "negligência com a região norte".  

"É sobre essa negligência à região NORTE que eu tanto falo, o Amapá em estado de calamidade e nada na mídia. Parem de tratar as pessoas lá de cima com exclusão, nos respeitem, tem uma nação potente que não aguenta mais esse descaso. A gente faz parte desse país sudestecêntrico!", escreveu Gaby em seu Twitter.

Outros artistas também se posicionaram e chamaram atenção para o problema. Confira:

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O drama dos moradores do Amapá, que estão há três dias sem energia elétrica por causa de um incêndio em uma subestação da capital Macapá na noite de terça-feira, 3, ganhou contornos apocalípticos em centenas de depoimentos nas redes sociais. Apesar da dificuldade em conseguir conexão, muitas pessoas aproveitaram o pouco que restava de bateria em seus celulares para relatar as dificuldades da população local.

Em um texto no Facebook, Heluana Quintas fala da situação de calamidade no Estado onde 14 dos 16 municípios estão sem energia elétrica. "Não tem água encanada. Não tem internet e raras vezes funciona Claro e Vivo. Os postos de gasolina não podem operar sem energia, então não temos gasolina também. Não dá para sacar dinheiro nos caixas eletrônicos, nem comprar comida com cartão. Estamos num pico de contaminação e lotação nos hospitais devido à pandemia. Eles estão funcionando por gerador. Não sabemos por quanto tempo. As cirurgias foram interrompidas. Torçam, rezem, orem, mandem 'positive vibration' aos enfermos", postou.

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O material logo viralizou em diversas redes sociais e hashtags como #SOSAmapa, #ApagaoNoAmapa e #AmapaPedeSocorro passaram a circular com força. Vídeos nas redes mostram filas para conseguir colocar combustível no automóvel ou para comprar água, em um momento de pandemia no qual a aglomeração de pessoas pode aumentar a contaminação de covid-19.

Marina Silva (Rede), ex-senadora pelo Acre, também comentou os problemas. "É gravíssima e estarrecedora a situação no Amapá. Em quase todo o Estado, já são mais de 40 horas sem energia elétrica, água, internet e sinal de celular. As autoridades públicas precisam agir com urgência para contornar os transtornos e os prejuízos provocados a todos os amapaenses", disse em seu Twitter.

Outros dois políticos que estão divulgando as dificuldades locais são o senador Randolfe Rodrigues (Rede) e o deputado federal Camilo Capiberibe (PSB), eleitos no Estado. "O que estamos vivendo no Amapá é inaceitável. Precisamos de respostas rápidas. Comerciantes e famílias estão perdendo o pouco que tem, famílias sem água para cozinhar/tomar banho e grandes aglomerações se formando em supermercados, farmácias, postos de gasolina em plena pandemia", reclamou Capiberibe.

Auriney Brito, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Amapá também desabafou em sua conta de Twitter. "Estamos chegando a 48 horas sem energia no Amapá. Macapá entrando em convulsão por falta de água potável, combustível e outros itens básicos. Não é hora de politizar ou buscar culpados, precisamos da solidariedade e orações de todos. No meio desse caos, ainda há pandemia por aqui", disse.

Outra internauta usou o Twitter para lamentar a situação. "Só atualizando: estamos há 50 horas sem energia, pouco sinal de internet, a água potável está escassa, gasolina num preço absurdo, o Estado está na segunda onda de covid e não temos previsão de retorno", disse Mari Guedes.

Na quinta-feira, 5, o governo informou que tem a expectativa de restabelecer o fornecimento de energia em 70% do Amapá, mas a retomada das condições normais de atendimento em todo o Estado deverá levar mais tempo, segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Um incêndio na subestação Macapá ocorrido na noite de terça-feira levou ao desligamento automático da linha de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas hidrelétricas de Coaracy Nunes e Ferreira Gomes. O fogo tomou conta da subestação e interrompeu cerca de 250 megawatts de carga elétrica.

Nesta sexta-feira (6), pelo terceiro dia consecutivo, 13 das 16 cidades do Amapá sofrem com um apagão de energia elétrica.

O governo da capital, Macapá, decretou estado de calamidade pública por 30 dias e alterou as regras por conta da pandemia da Covid-19, autorizando os postos de combustíveis a estender o horário de funcionamento para 24 horas por dia.

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Apenas as cidades de Laranjal do Jari, Oiapoque e Vitória do Jari tem o fornecimento normal de energia elétrica por usarem sistemas independentes.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o apagão foi provocado por um incêndio na terça-feira (3) no transformador 1 da Subestação de Macapá, que pertence à empresa LMTE. A companhia é a responsável pela energia em cerca de 70% do estado.

Na noite desta quinta, o Ministério de Minas e Energia informou que abriu uma investigação formal para analisar as causas do problema e disse que a energia deve voltar de forma total em até 15 dias.

Além dos danos causados pela falta de energia elétrica, os moradores têm problemas no abastecimento de água - que a companhia local informou que retomará nesta sexta-feira (6) - e nas redes de comunicação (telefonia fixa e móvel e internet). Na capital Macapá, os hotéis que têm geradores registraram lotação completa nas últimas duas noites.

Já hospitais, unidades de atendimento de saúde e diversos estabelecimentos de serviços essenciais estão funcionando com geradores e devem ter prioridade na retomada da energia elétrica.

Da Ansa

Um caso inusitado chamou a atenção no Amapá nesta semana. Na última segunda-feira (19), uma mulher foi presa acusada de homícido culposo contra seu próprio filho, um bebê de quase dois meses. Ela dormiu enquanto amamentava e a criança acabou morrendo asfixiada.

A Polícia Civil do Amapá, prendeu, em flagrante, a mulher de 30 anos de idade em sua residência, localizada no bairro Perpétuo Socorro, em Macapá, onde estava o corpo do bebê.

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“Em depoimento, a mãe do bebê alegou que, no início da madrugada, adormeceu enquanto amamentava a criança e, somente pela manhã, seu marido viu que a criança estava morta. Irei aguardar a conclusão do laudo pericial da Politec, mas o médico legista já adiantou que o bebê morreu por asfixia. Diante os fatos, lavrei o auto de prisão em flagrante da mãe da criança por homicídio culposo, quando não há intenção de matar”, explicou o delegado César Ávila, responsável pelo caso.

Segundo a polícia, há relatos de vizinhos de que a mulher teria ingerido bebida alcoólica, mas ela nega. A acusada pagou a fiança de R$ 700 e responderá em liberdade.

Com informações da assessoria

Um policial militar derrubou e deu um soco na pedagoga Eliane da Silva, de 39 anos, na cidade de Macapá. O vídeo que registra a ação truculenta do PM repercutiu neste domingo (20) nas redes sociais, sendo, inclusive, compartilhado pelo ex-candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, e pelo cantor Salgadinho, que em seu Twitter repudiou a ação do policial.

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Ao ‘Fantástico’, Eliane disse que o marido levou um soco durante abordagem policial em frente à própria residência. Revoltada, ela começou a filmar os policiais, assim como um de seus filhos, do primeiro andar da casa da família, registrou o fato também em vídeo. Um policial, então, foi em direção à pedagoga, deu voz de prisão, a derrubou no chão e deu um soco.

Em entrevista ao G1, ela tratou a agressão como uma tortura. “Para mim isso foi uma tortura, mexeu muito com meu psicológico. [...] Eu fui chamada de preta, fui chamada de vagabunda por eles na delegacia. Eu me senti ofendida e para mim foi um preconceito muito grande, porque éramos os únicos negros ali", disse.

A pedagoga ainda foi levada à delegacia. Precisou pagar uma fiança de R$ 800 para ser liberada. Ela e o seu marido registraram boletim de ocorrência contra a abordagem e a agressão do policial militar.

A Polícia Militar do Amapá informou que um inquérito e um processo administrativo apurarão a atitude do soldado. Segundo a PM, ele já foi afastado do trabalho.

Por meio do Twitter, o governador do Amapá, Waldez Góes, criticou o servidor. “A cena fica ainda pior pois é recheada de atitudes racistas. Determinei ao Comando Geral da Polícia Militar uma apuração criteriosa e rápida dos fatos mostrados no vídeo”, escreveu Góes.

O corregedor da PM, coronel Edielson Batista, em entrevista à Rede Amazônica, reprovou a ação do policial.  “Ele pode ser responsabilizado desde a prática de agressão física até o descumprimento das normas institucionais no âmbito administrativo. É totalmente reprovável a ação agressiva a qualquer cidadão; ela não é a orientação da instituição. A instituição tem procedimentos operacionais para adotar em uma abordagem. E (o policial) extrapolou os procedimentos que são orientados”, declarou o coronel.

Na manhã desta quinta-feira (27), um incêndio no Hospital Estadual de Santana (HES) fez com que pacientes fossem transferidos às pressas para a área externa da unidade localizada no Amapá. Pelo menos 65 enfermos estavam internados no momento do ocorrido, aponta a direção.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas iniciaram por volta das 8h30 e os próprios funcionários usaram extintores para evitar que o fogo se alastrasse por outros setores. O HES é formado por maternidade, UTI, pediatria, clínica e pronto-socorro.

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O incêndio foi controlado por volta das 8h50, de acordo com o G1. O capitão dos bombeiros, Raimundo Ferreira, informou que o fogo foi resultado de um curto-circuito em um transformador na área externa, que atingiu um monitor de sala de emergência.

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"Eu estava aqui na frente com o meu colega conversando quando, de repente, deu um curto-circuito no transformador. Nesse momento foi que começou o alvoroço dentro do hospital, todo mundo saindo. E a gente olhou pra dentro do hospital e tava pegando fogo na sala do trauma. Rapidamente a gente tirou pacientes que estavam lá. E, graças a Deus, toda a equipe teve êxito", relatou o socorrista Alan Guiomar.

O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável pelo Centro Covid-3, montado ao lado do HES, informou que alguns pacientes foram transferidos para o Covid-1 (UTI) e Covid-2 (enfermaria).

O juiz João Bosco Costa Soares da Silva, da 2ª Vara Federal Cível do Amapá, determinou o bloqueio em contas do atual governador, Antônio Waldez Góes da Silva e de seu antecessor Carlos Camilo Góes Capiberibe, no âmbito de uma ação de improbidade administrativa na qual são acusados pela Fundação Nacional da Saúde de "malversação de recursos públicos federais" envolvendo a construção de um canal de drenagem para controle de malária no Estado.

O bloqueio foi decretado em junho e atinge ainda o ex-secretário de Transportes do Amapá Sergio Roberto Rodrigues de la Roques e o fiscal estadual Orzanelle Nery Magno e Silva, além da empresa contratada para executar a obra. Os acusados já recorreram da decisão em recurso apresentado no fim de julho. As informações foram divulgadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) na terça-feira (18).

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De acordo com a AGU, o governo do Estado fechou convênio com a Funasa em 2007, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, para construção do canal de drenagem no município de Porto Grande - área considerada endêmica devido a excesso de locais com águas paradas que serviam de criadouros dos mosquitos transmissores da malária.

O plano de trabalho aprovado à época previa o repasse de verbas federais no valor de R$ 1,8 milhão, com a contrapartida do município de R$ 200 mil. Após a licitação, a Secretaria de Estado de Transporte contratou uma empresa para realizar a obra e a Funasa repassou a 1ª parcela dos recursos em 2011, no valor de R$ 720 mil. O prazo do acordo acabou sendo encerrado em 2015 sem a conclusão da obra e sem a prestação de contas, diz a Advocacia-Geral da União.

Na petição inicial apresentada à Justiça, os procuradores argumentaram ainda que em fiscalização da execução do projeto em 2014, a área técnica da Funasa constatou que a construtora executou somente 19,68% do canal.

"A obra estava em total abandono desde novembro de 2012. Os fiscais apuraram ainda que a empresa recebeu valores muito acima do executado, em razão de aferição maior realizada pelo fiscal estadual da obra. As irregularidades também foram constatadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU)", afirmou a AGU em nota.

Ao analisar o caso, o juiz João Bosco Costa Soares da Silva considerou que dos documentos juntados aos autos era possível extrair que a obra foi encerrada sem etapa útil. "Assim, além da inutilidade da obra, que causou o desperdício total do recurso público investido, também houve pagamento à empresa Abo Construções de quantia superior ao efetivamente executado, que equivaleria a R$ 392.506,36. Contudo, foi paga a quantia de R$ 670.449,09, em razão de aferição a maior realizada pelo fiscal estadual", registrou.

Nessa linha, o magistrado entendeu que foi demonstrada, a princípio, a prática de atos de improbidade, justificando a indisponibilidade e bloqueio de bens a fim de garantir eventual ressarcimento aos cofres públicos

"De fato, as provas sugerem que os recursos não foram devidamente aplicados nas ações para as quais se destinavam, emergindo daí fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa e de dano ao patrimônio público. A responsabilidade pelo débito, considerando o nexo e causalidade entre as condutas atribuídas a cada um dos requeridos e o resultado danoso, deve se dar, solidariamente, da forma descrita na inicial", escreveu.

Ao fim da ação, o magistrado listou os valores bloqueados de cada acusado: Carlos Camilo Góes Capiberibe - R$ 1.412.011,77; Sergio Roberto Rodrigues de la Roques - R$ 1.266.858,22; Orzanelle Nery Magno e Silva - R$ 462.015,57; Antonio Waldez Goes da Silva - R$ 797.611,73; e ABO Construções - R$ 1.266.858,22.

Defesas

A reportagem busca contato com os acusados pela AGU. O espaço está aberto para manifestações de defesa.

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), estendeu por mais cinco dias o lockdown (isolamento total) vigente no Estado desde o dia 19 de maio. O anúncio foi feito em uma rede social na noite de quinta-feira (28). Dessa forma, a população continua com a determinação de permanecer em casa e se deslocar pelas ruas apenas em caso de necessidade de serviços essenciais. Góes acrescentou que o governo já prevê um plano de flexibilização, que vai depender do resultado final das medidas restritivas.

A decisão de estender o isolamento total no Estado veio após "muitas reuniões" com órgãos de controle, como o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o Poder Judiciário, além de discussões com os prefeitos de todas as cidades. Góes mencionou também que a ampliação do lockdown é uma "recomendação da equipe epidemiológica, médica, científica, para não perdermos o que conquistamos nesses dez dias em resultado em termos de saúde pública".

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"Avaliando os resultados desses dez dias de lockdown, principalmente os bons frutos colhidos, a gente quer agradecer muito à população do Estado pela adesão a este isolamento mais rígido socialmente, que significa salvar muitas vidas", afirmou o governador.

Dados do Ministério da Saúde divulgados na quinta-feira mostram que o Amapá é o 14º Estado com mais casos do novo coronavírus no País, com 8.152 casos e 198 mortes.

O lockdown em todo o Amapá segue, assim, até terça-feira, mas Góes afirmou que há perspectiva de apresentar um plano de flexibilização. "Um plano, uma perspectiva, dependendo da avaliação final deste resultado, de iniciarmos alguma flexibilização a partir da sexta (ontem) para que a gente comece aos poucos a voltar à normalidade no Estado do Amapá", disse.

Ceará e Amazonas

Outros Estados e municípios que decretaram bloqueio mais rígido já preveem o relaxamento das medidas de isolamento. É o caso do Ceará e do Amazonas. O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que pretende iniciar a abertura da economia no Estado a partir de segunda. Já o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse que o comércio reabrirá gradualmente em Manaus. No interior, a decisão deve ficar a critério das prefeituras.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para evitar um colapso no sistema de saúde, o Amapá iniciou nesta terça-feira (18) um regime de isolamento, o chamado lockdown. A medida, tomada pelo governador Waldez Góes, vale por 10 dias e teve como base orientações do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública,que  gerencia a crise de Covid-19 no estado.

Todas as ações foram repassadas com antecedência aos representantes do Judiciário e Legislativo locais. O estado atingiu a marca de 3.630 casos confirmados de Covid-19 na última sexta-feira ( 15).

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O parecer menciona que o Amapá é o estado brasileiro com o maior taxa de contaminação pelo novo coronavírus, com 355,3 a cada 100 mil habitantes. Há ainda 6.235 casos notificados que aguardam resultado dos exames laboratoriais.

No mesmo documento, os técnicos reafirmam a importância do isolamento e que é possível afirmar que as medidas adotadas até aqui foram fundamentais para evitar que o quadro não seja pior. 

"Considerando a relação inversamente proporcional da curva de crescimento acentuado dos casos, com a expressiva queda no percentual de isolamento social no Amapá nas últimas semanas, oscilando abaixo de 50%, que, para ser efetivo na contenção da propagação acelerada do vírus Sars-CoV-2, o nível de isolamento social precisará atingir patamares acima de 70%", ressalta o parecer.

Alcance

As novas medidas mais restritivas não afetam serviços considerados essenciais como supermercados, atacadões, farmácias e similares. Esses estabelecimentos continuarão abertos, seguindo recomendações de horários e atendimentos diferenciados. Quem descumprir as regras está sujeito ao pagamento de multa.

De acordo com o governador, a medida busca achatar a curva de contágio, que, no atual cenário, atinge mais de 200%. A meta é diminuir os índices de casos confirmados que, segundo o último boletim, supera 3,6 mil infectados.

“Mesmo com os esforços de todos nós, em especial da população que atende a recomendação de ficar em casa, o crescimento acelerado de casos da covid-19 nos obriga a adotar medidas mais rígidas de isolamento social”, ponderou o governador do estado.

Novas medidas

Barreiras sanitárias – para verificação das placas dos veículos, medir a temperatura de motoristas e ocupantes, distribuição de máscaras, desinfecção das ruas, testes rápidos nos vizinhos dos infectados e fiscalização em estabelecimentos comerciais para cobrar a aplicação das medidas sanitárias.

Rodízio de veículos – as placas com números ímpares poderão circular nos dias ímpares e, as placas de numeração par, nos dias pares. Em caso de descumprimento haverá multa, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito. As exceções são para servidores da linha de frente, como Saúde e Segurança Pública.

Proibição de circulação – a medida vale para praças, parques, orlas, entre outros locais que podem concentrar aglomerações de pessoas.

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