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Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)  proíbe que tutores façam tatuagens em seus animais. A proposta, apresentada pelo deputado Romero Albuquerque (PP), altera o Código Estadual de Proteção aos Animais, a fim de proibir a intervenção com finalidade estética nos bichos. O projeto quer enquadrar a prática como crime de maus-tratos, com pena mínima de R$ 1 mil, estabelecida pela Lei 16.895/20, podendo chegar até R$ 10 mil. De acordo com a proposta, os tatuadores também poderão ser punidos.

Para Romero, apesar de não ser comum no Brasil, a prática começa a ganhar adeptos no país. Tendência nos Estados Unidos, o caso mais famoso repercutiu nas redes sociais há cinco anos, quando o tatuador Jaykson Rockstrok tatuou Penélope, sua própria cachorrinha, e postou fotos do seu trabalho nas redes sociais. Albuquerque conta que foi através das redes que percebeu que a prática vem ganhando a admiração de tutores brasileiros.

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“As pessoas veem como arte, sem entender que, além da dor, os animais estão sendo expostos a complicações como reações alérgicas, infecções e queimaduras. Sendo assim, é preciso se adiantar a algo que já vem ganhando adeptos e pode virar uma prática comum no Brasil”, o parlamentar explica. “Não há justificativa que não seja algo puramente estético,  feito apenas para satisfazer a vontade do tutor”, completa.

A proposta acrescenta o 9º inciso no art. 2º do código que estabelece normas para a proteção dos animais em Pernambuco, vedando práticas como ofensas e agressões físicas e psicológicas a animais e que sujeite-os a qualquer tipo de experiência que cause sofrimento físico ou emocional, ou dano, bem como a condições inaceitáveis de existência, o que também é proibido pela Lei de Crimes Ambientais.

“Tatuar animais é uma barbárie que viola um princípio para qualquer procedimento de modificação do corpo: o consentimento. Não há como um animal dar permissão para que seu corpo seja tatuado. Animais não são coisas, não são posse, por isso não cabe justificar que esse é um direito do tutor. Essa ideia faz parte de um conceito de que nós somos superiores aos animais e isto é combatido diariamente por quem se dedica à causa animal”, Romero pontua. 

*Da assessoria de imprensa

Um ataque que vitimou animais causou espanto nos moradores de Apiaí (a 324km de São Paulo). Algumas aves e caprinos que viviam em um pesqueiro foram encontrados mortos pelo caseiro do recanto na última terça-feira (18). Além dos ferimentos semelhantes na região do pescoço, o fato do responsável pelas mortes não ter comido os animais ou roubado quem estava no local deixou os proprietários intrigados.

Em entrevista ao G1, Joelson Santos Silva, esposo da dona do pesqueiro, relatou que as cabras e os gansos mortos estavam espalhados pelo local apenas com um ferimento no pescoço, e que ele desconfiou de que o ataque havia sido feito por cães ou onças. Mas, segundo Silva, além dos animais mortos não terem sido comidos pelo predador, as mordidas tinham uma distância de seis dedos entre os caninos, o que descartaria a hipótese de ataque dos animais suspeitos.

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O responsável ainda contou que encontrou rastros incomuns na região do ataque, mas não crê que o famigerado "chupa-cabra", o mesmo da lenda do início dos anos 2000, tenha cometido o ato. Na mesma entrevista, Silva ainda declarou que ficou de campana durante a madrugada seguinte ao fato, mas não viu nada suspeito e que apenas uma ovelha conseguiu se salvar da morte por ter se mantido escondida próximo à chácara.

Um gato com o pescoço quebrado, uma cobra com a boca aberta e uma ave de rapina: imagens 3D revelaram alguns fragmentos da vida de três animais mumificados no Antigo Egito, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (20) na revista Scientific Reports.

Os egípcios acreditavam na ressurreição e na vida eterna. Para ter acesso a ela, os corpos tinham que ser mumificados, para depois serem depositados em tumbas acompanhados de tudo de que precisariam depois: objetos familiares, animais...

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Uma espécie de animal de estimação ou oferenda a um deus, quase todos os animais que viviam no Egito naquela época podiam ser mumificados, do gato ao falcão, passando pelo crocodilo.

Inúmeros exemplares estão preservados atualmente em museus de todo o mundo, mas por muito tempo era impossível saber o que estava sob as bandagens sem danificar as múmias.

Usando imagens de máquinas de raios-X 3D, uma equipe de cientistas da Grã-Bretanha conseguiu "desembrulhar" três múmias de animais no Centro de Estudos do Egito da universidade de Swansea, País de Gales.

De acordo com este estudo, a morfologia do primeiro animal "sugere que os restos provavelmente pertenceram a um gato doméstico egípcio".

O felino tinha menos de 5 meses quando teve suas vértebras quebradas intencionalmente no momento de sua morte ou mumificação, para que pudesse manter a cabeça ereta por toda a eternidade.

A segunda múmia foi considerada "semelhante" a um francelho (pássaro falconiforme); e a última, em forma de ovo, na verdade continha uma jovem cobra enrolada, "que pode ter morrido de uma fratura na coluna vertebral".

Algo surpreendente é que se utilizou resina para manter a boca da cobra aberta, o que sugere que o ritual de abrir a boca foi realizado no animal para prepará-lo para outra vida.

"A abertura da boca permitia (de acordo com as crenças) que as estatuetas de divindades e dos mortos recuperassem seus sentidos", disse à AFP Carolyn Graves-Brown, do centro de pesquisa e coautora do estudo.

/mr

Na última terça-feira (21) um homem armado fez alguns reféns por cerca de 12 horas, na Ucrânia. Uma exigência do sequestrador para a libertação das vítimas chamou a atenção pela 'originalidade'. Ele pediu que o presidente ucraniano promovesse um documentário narrado pelo ator Joaquin Phoenix para todo o país.

Entre outros pedidos, o sequestrador Maksim Krivosh, de 44 anos, exigiu que o presidente Volodymyr Zelensky pedisse que os ucranianos assistissem ao documentário “Terráqueos”, lançado em 2015 e narrado pelo ator que interpretou o 'Coringa' recentemente. O filme aborda o sofrimento dos animais na agricultura industrial e em pesquisas científicas

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O presidente chegou a atender o pedido através de uma publicação no Facebook, mas o post foi apagado logo depois. Krivosh, de 44 anos, segundo The New York Times, havia também postado em suas redes sociais um manifesto antes do crime. Ele foi capturado e portava, além da arma, alguns explosivos.

Os crimes relacionados à vida selvagem e à exploração da natureza aumentam o risco de transmissão de doenças como o novo coronavírus, causado por patógenos que se espalham de animais para seres humanos, de acordo com um relatório do UNODC divulgado na sexta-feira.

"Sem a interferência humana do desmatamento, captura, abate, tráfico e consumo de animais selvagens, a evolução e a transmissão do coronavírus seriam altamente improváveis", diz o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em seu relatório anual sobre crimes.

Os pangolins, identificados como possíveis vetores do coronavírus, são os mamíferos selvagens mais ameaçados pelos caçadores furtivos, segundo o relatório. As suas apreensões de suas escamas se multiplicaram por dez entre 2014 e 2018.

A atual pandemia pode levar ao aumento do tráfego, alerta o UNODC, pois os produtos derivados da fauna e da flora podem ser apresentados como "remédios" para o coronavírus, em particular a bile de urso, usada na medicina tradicional chinesa.

O relatório também observa que o comércio ilegal de marfim africano e chifre de rinoceronte está "em declínio", enquanto a demanda por madeira exótica, por outro lado, "aumentou significativamente nas últimas duas décadas".

O UNODC baseia suas descobertas nas 180.000 apreensões feitas em quase 150 países, indicando que entre 1999 e 2019 mais de 6.000 espécies diferentes de mamíferos, répteis, corais, peixes e aves foram apreendidas.

Nenhuma espécie é responsável por mais de 5% das apreensões e nenhum país foi identificado como fonte de mais de 9% do número total de apreensões de acordo com a agência das Nações Unidas, pois as redes criminosas diversificaram os recursos que exploram.

A agência instou os governos a fortalecerem sua legislação e melhorarem a cooperação internacional.

Uma ação da Polícia Militar Ambiental de São Paulo capturou animais vítimas de maus tratos no interior paulista. Ao cumprir mandados de busca e apreensão em imóveis localizados nos municípios de Cafelândia (a 410 km da capital) e Birigui (a 507 km da capital), os policiais recolheram aves e cães, além de apreender material ilegal usado para caça predatória. Um homem foi indiciado por capturar e vender macacos-prego, mas ninguém foi preso.

Os alvos da ação eram dois acusados do crime de caça a animais silvestres. A primeira parte da operação foi realizada em Cafelandia. Nas dependências de um imóvel, a polícia recolheu 27 medicamentos de uso veterinário, 17,5 kg de carne de capivara misturada com carne bovina, 11 seringas, três facas, dois sacos de veneno, duas armadilhas, duas fisgas de ferro, dois rádios comunicadores, um chifre de veado e redes usadas por caçadores. No mesmo local, um canil com seis cachorros vítimas de maus-tratos foi encontrado. Os animais apresentavam ferimentos, eram mantidos em um ambiente precário, sem alimento e água. Os cães foram encaminhados ao departamento de zoonoses da cidade.

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Ainda em Cafelândia, outro imóvel foi alvo das ordens judiciais. No local, a ação da polícia apreendeu 5 kg de carne de jacaré e paca, dois celulares, laços artesanais usados para caçar e R$ 462 em dinheiro. Na parte externa do imóvel, duas aves mantidas em cativeiro também foram recolhidas.

Caçador de macacos-prego

Na cidade de Birigui, os policiais buscavam por um acusado de caçar e vender macacos-prego. De acordo com as investigações, o suspeito usa as redes sociais para negociar os animais silvestres. Em um dos anúncios, o sujeito apresenta um exemplar da espécie que seria levado para São Paulo. Ainda segundo a polícia, a corporação teve acesso a um áudio do caçador em que ele alega lixar os dentes dos primatas para que eles não machuquem o comprador. Apesar de não estar no endereço, o homem foi indiciado pelo crime ambiental.

Ambas as ocorrências foram registradas no Distrito Policial de cada município e os responsáveis serão investigados. A Polícia Militar Ambiental ainda expediu Autos de Infração Ambiental (AIA) contra os acusados.

Animais silvestres estão sendo abatidos e expostos na internet por grupos com milhares de integrantes. A prática ganhou força no Facebook e Youtube após os decretos de 2019, que facilitaram o acesso às armas de fogo para colecionadores, esportistas e caçadores. No Brasil, apenas a caça de javali é autorizada.

A maioria das comunidades usa como pretexto a troca de informações para exibir a rotina ilegal de caça e compartilhar situações cruéis envolvendo animais da fauna brasileira como pacas, onças, veados, tatus, jacarés e capivaras. A interação exibicionista também envolve a compra de armas e dicas de como 'curar' cães picados por cobra ou feridos após uma perseguição. "Espreme limão que limpa. No outro dia está bom, já curei muitos assim", sugere um dos comentários para tratar o olho de um cachorro de caça.

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A gestão Bolsonaro facilitou o acesso ao armamento e munição para os CACs - caçadores, atiradores esportivos e colecionadores. Agora, cada um pode ter até 30 armas, 90 mil munições e 20 kg de pólvora. Antes, era liberado o máximo de 12 armas, 6 mil munições e 2 kg de pólvora.

A caça ainda é ilegal no país, por isso, muitos integrantes não mostram o rosto, mas reivindicam sua regulamentação. "Sou criminoso desde criança, porque eu caço desde pequeno mais (com) meu pai. Nós 'caçava' de cachorro, fazia arapuca. Então, para mim, era meio de vida, era sobrevivência. E hoje eu caço porque eu gosto, eu gosto demais disso aqui", aponta outro comentário.

Em entrevista à BBC Brasil, o biólogo Gustavo Figuerôa relaciona a popularização da prática com a permissão para a caça de javalis. "Naturalmente, se você permite que mais pessoas tenham armas legalmente e saiam a campo para caçar legalmente (javalis), você aumenta a chance de mais animais silvestres serem caçados", explica

O Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está com processo seletivo 2020.2 aberto para admissão de novos estudantes para os cursos de mestrado e doutorado. As inscrições devem ser realizadas até 1º de julho, através do e-mail ppgba@ufpe.br

Ao total, são 30 vagas disponibilizadas, sendo 20 bolsas para os cursos de mestrado e dez bolsas para o doutorado. Para participar, o candidato deverá enviar alguns documentos, como por exemplo ficha de inscrição preenchida; cópias de identificações pessoais sem e com foto, diploma ou comprovante de conclusão do curso de graduação, entre outras documentações exigidas e localizadas no edital do processo. 

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Vale ressaltar que é necessário esperar a resposta de recebimento do e-mail para considerar a inscrição concluída. A seleção será realizada em duas etapas, com resultado final divulgado pela organizadora do processo, em 23 de julho. As datas de matrícula e início das aulas ainda não foram divulgadas. 

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 Na última terça (9), policiais civis lotados na Delegacia do meio Ambiente (Depoma) apreenderam uma arara e três papas-capim em uma casa de ração localizada no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife. Após a ação, foi lavrado um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em desfavor de um homem de 47 anos, pelos delitos descritos no artigo 29, inciso primeiro da III Lei de Crimes Ambientais e Maus Tratos.

De acordo com a legislação, comete crime quem “vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente”. A pena para esses casos é de seis meses a um ano de detenção, mais multa.

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Apesar de estar sem trabalhar por conta da pandemia do novo coronavírus, a DJ Mulher Filé decidiu usar seu auxílio emergencial para fazer o bem ao próximo. Contemplada com o benefício, ela doou as duas primeiras parcelas recebidas a uma ONG que presta assistência à animais. 

Por conta do cancelamento e proibição de festas e eventos, a Mulher Filé que hoje trabalha como DJ, está parada desde o início da pandemia. Sem renda, ela decidiu solicitar o auxílio emergencial do governo e foi contemplada. No entanto, ao invés de ficar com o dinheiro, ela achou por bem prestar um ato de solidariedade. “Com a crise da pandemia, muitos animais estão sendo abandonados na rua, principalmente filhotes. A gente tem muitos animais doentes, as contas são altas para manter esse projeto, porque há muitos gastos com medicamentos. Essa foi a forma que encontrei de ajudar mesmo quando não tenho condição pra isso", disse em entrevista à colunista Fábia Oliveira.

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Mulher Filé ajuda a ONG Candinho e Cia, que presta assistência à animais abandonados. Ela contou ter ficado surpresa com a aprovação do auxílio e que não hesitou em repassar o dinheiro para uma boa causa. “Como era um direito meu por estar sem trabalhar e por eu pagar impostos, fiz. Como eu ajudo o projeto que faz o resgate de animais, eu decidi que se fosse aprovado eu reverteria esse dinheiro pra fazer o bem”.

Triste por ver os dois gatinhos presos em casa, a professora de teoria musical da Universidade de Iowa, Anabel Maler, construiu um túnel para que os animais possam dar uma 'voltinha' na rua e pegar um sol. Ela executou a ideia junto ao marido e garantem que eles adoraram a engenhoca.

Sustentado por fita adesiva e baldes, o túnel leva a uma tenda, instalada no gramado da residência. "Nós o instalamos há cerca de um mês. Originalmente, tínhamos apenas um túnel e a tenda, e então adicionamos outro túnel", conta Anabel ao revelar que se surpreendeu com a capacidade da fita adesiva, "os gatos colocam o túnel à prova e correm vigorosamente por ele", ressaltou ao Metro.

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A professora comemora o sucesso da ideia e garante que Archie e Toonie gostaram da solução para ir à rua. "Eles adoram. Eles se perseguem dentro e fora da barraca o dia todo e ficam ali tomando banho de sol", afirmou.

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Agora, o casal já estuda a possibilidade de ampliar a invenção e oferecer mais deslocamentos aos gatos. "Também gostaria de construir um pequeno na parte de trás, mas esta é uma casa de aluguel, por isso não temos certeza se nossos proprietários concordarão com isso", avaliou.

No entanto, o projeto já começou a ser pensado e a intenção é que o túnel seja feito com materiais mais resistentes. "[...] como um prisma retangular com arame e madeira presos aos fundos da casa, para que eles pudessem entrar e sair pela janela. Basicamente, seria uma extensão da casa no quintal. Também seria legal ter um túnel da frente para a parte de trás da casa com túneis de malha ou arame", explicou.

O deputado estadual Romero Albuquerque (PP) está pedindo o fim da quarentena para pessoas que vão passear com os animais ao redor de suas residências. Segundo o deputado, a proibição de passeios pode prejudicar a saúde dos animais.

 "A caminhada dos tutores com os animais deve ser elencada entre as atividades liberadas durante os 15 dias em que a restrição da circulação de pessoas será mais rigorosa", pediu Albuquerque durante sessão na quinta-feira (14).

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O parlamentar defende a liberação de passeios curtos, perto de casa, com um único tutor, que deverá estar usando máscara. "É totalmente essencial ao animal fazer esse passeio. Muitos deles são educados a fazer as suas necessidades somente na rua. De forma alguma podemos pedir ao tutor que prive o animal dessa saída, porque submetê-lo a isso é uma tortura. Se o animal prender, pode ter uma inflamação ou outro problema grave de saúde", disse.

 O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, sugeriu às pessoas que moram em condomínio que utilizem a área comum dos prédios para andar com os cães. Segundo Romero Albuquerque, o Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE) não aprovou a alternativa apresentada pelo secretário.

"Os animais têm direito e têm necessidade de poder fazer esse passeio, é um ato de cuidado.  Por isso, solicitei o fim da quarentena para tutores que precisem levar seus animais às áreas próximas a sua residência para que eles possam fazer as suas necessidades fisiológicas. É uma alternativa muito mais humana e que não vai trazer riscos a ninguém", defendeu Albuquerque. Ele solicitou ao líder do governo na casa, o deputado Isaltino Nascimento, o apoio para acrescer os passeios na lista de serviços essenciais.

A empresária, identificada como Júlia Claudenari, é procurada pela Polícia Civil de Londrina, no Paraná, após maltratar os animais de estimação e publicar um vídeo em que faz o "Desafio da Farinha" em dois cachorros. Na gravação, os animais tentam evitar, mas acabam tendo as cabeças empurradas contra travesseiros cobertos com farinha, o que gera desconforto e pode agravar doenças respiratórias.

A "brincadeira" feita pela proprietária de uma academia local configura maus-tratos e ela poderá ser multada. O delegado e chefe do Departamento de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, Matheus Loiola, informou que a Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal já foi acionada e realizou diligência para apreender os animais. Um atestado de saúde veterinário também foi feito nos pets.

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"Quando a gente pensa que já viu de tudo, vê uma IMBECIL fazer uma 'brincadeira' idiota com cachorros.... melhor dizendo, isso não é brincadeira. Quando essa gente vai entender que os animais não falam, mas falamos por eles...", publicou o delegado nas redes sociais.

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O advogado de Júlia, Lucas Nasser, informou que a cliente vai prestar esclarecimentos às autoridades e, ainda nesta terça-feira (12), vai publicar uma nota sobre o caso. Ele também relatou que vai buscar medidas judiciais contra internautas que estão ameaçando a empresária e enviando mensagens de ódio, apontou a Folha de Londrina.

Vídeos que mostram cachorros de rua sendo agredidos durante captura pela Prefeitura de Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, chocaram a população. Um dos animais recebe um chute e é puxado pelo pescoço por um equipamento conhecido como laço cambão, enquanto outro é agarrado pelas costas e jogado sem qualquer zelo dentro de uma carroça. Os animais choram durante o recolhimento enquanto os servidores demonstram naturalidade no procedimento.

 Internautas inundaram as redes sociais do prefeito Marcílio Cavalcanti e da Secretaria de Saúde do município com críticas à forma como os animais são capturados e cobrando informações sobre os cachorros. A repercussão fez com que o gestor e a secretaria se manifestassem publicamente.

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 A Secretaria de Saúde emitiu uma nota na terça-feira (5) afirmando que os servidores que aparecem nas imagens foram removidos para exercerem apenas funções internas. Foi aberto um procedimento para apurar a conduta dos profissionais. "Esclarecemos à população que a captura dos animais de rua está sendo realizada para tratamento e cuidados dos animais, conforme avaliação do médico veterinário", disse a nota.

Nesta quarta-feira (6), o prefeito divulgou imagens dos animais. "Informamos que os mesmos estão vivos e foram levados para o Centro de Zoonoses, sob os cuidados da vigilância sanitária e da veterinária Renata Bione, onde estão sendo tratados e tendo toda assistência necessária, com procedimentos veterinários de vacinação e medicação", comentou Marcílio Cavalcanti. 

 Nas fotos divulgadas pelo prefeito, é possível observar a precariedade do Centro de Zoonoses. Antecipando-se a essas críticas, ele destacou que a nova sede está em construção há pouco mais de 60 dias. "Disponibilizaremos aos animais recolhidos um local adequado para procedimentos cirúrgicos e pós-cirúrgicos", acrescentou.

 Ainda na terça-feira, o prefeito recebeu a Associação dos Protetores de Animais de Cabrobó (Apac). O grupo entregou um requerimento solicitando medidas para evitar os maus-tratos contra os animais. "Algumas dessas medidas jpa estavam sendo realizadas", pontuou o prefeito.

AS IMAGENS SÃO FORTES

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A prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, iniciou, nesta quarta-feira (29), a entrega de 11 toneladas de ração a 100 abrigos de animais do município. Além disso, foi feita distribuição de 200 litros de álcool em gel, 200 litros de produtos de higienização, máscaras e luvas para os cuidadores de cães e gatos. A iniciativa se dá devido ao momento de pandemia do coronavírus, pois, com o isolamento social, as pessoas deixaram de fazer doações às instituições e os estoques estão reduzidos.

A primeira entrega aconteceu no Abrigo de Seu Alberto, no bairro de Candeias. Alberto Ribeiro Bezerra realiza esse trabalho desde 2004 e, atualmente, cuida de mais de 100 animais. Segundo ele, os animais continuam sendo levados ao abrigo, e, além da falta de doações, há a suspensão das feiras de adoção para evitar aglomerações de pessoas, o que acaba gerando mais despesas para os cuidadores.

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“Nunca passei por uma situação como essa, de tanta dificuldade. Nossos colaboradores deixaram de aparecer e o custo é muito alto, principalmente com alimentação de cães e gatos. Quero agradecer essa ajuda da Prefeitura do Jaboatão. É a primeira cidade que faz uma ação dessa em apoio aos animais. Sou muito grato porque sei agora posso ficar tranquilo”, disse Alberto.

“Temos parceria com 100 abrigos de animais do Jaboatão, mas agora a situação é de maior dificuldade. Percebemos esse problema e decidimos fazer a entrega de 11 toneladas de ração. Além da garantia de alimentação para os cães e gatos, o ambiente do abrigo precisa estar higienizado e os cuidadores protegidos para que possam trabalhar com tranquilidade. Mas é preciso que a sociedade também participe, fazendo doações para ajudar os animais nesse momento”, disse o prefeito Anderson Ferreira, durante a entrega da doação.

Da assessoria

A Comissão de Ética em Uso de Animais da Universidade de Pernambuco (CEUA/UPE) alertou, nessa quarta-feira (1º), por meio de um comunicado, a necessidade de a instituição garantir o bem-estar de animais nas instalações de ensino ou pesquisa durante o período de quarentena determinado pelas autoridades sanitárias, adotada pela Reitoria e Governo do Estado de Pernambuco. O comunicado foi dirigido aos responsáveis que cuidam dos animais nas instalações da instituição de ensino e “que estiverem encontrando dificuldades de trânsito, devido a barreiras sanitárias”.

Por meio do comunicado, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) estabelece o seguinte: “Que os animais mantidos em cativeiro para fins de pesquisa e/ou didática, no âmbito dos diversos campus da Universidade de Pernambuco, devem, por força da lei, continuar a receber os devidos cuidados necessários para garantir o seu bem estar durante o período de quarentena determinado pelas autoridades sanitárias, adotada pela Reitoria e Governo do estado de Pernambuco”. Essa determinação do CONCEA foi emitida conforme o decreto que define os serviços públicos e as atividades essenciais nesta pandemia.

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A quarentena devido ao coronavírus evidenciou diversas iniciativas positivas pelo mundo. Nos Estados Unidos, abrigos de animais estão realizando eventos de adoção no estilo drive-thru e a ideia, que tem sido um sucesso, já é colocada em prática no Brasil com algumas adaptações.

Localizado em Bakersfield, na Califórnia (EUA), o abrigo Kern County Animal Shelter realizou dois eventos de adoção drive-thru e, como resultado, mais de 100 animais foram adotados.

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Em Guarulhos, na Grande SP, o Departamento de Proteção Animal (DPAN) da Prefeitura de Guarulhos disponibilizou, na última segunda-feira (30), a adoção online de animais. No último final de semana, a ação concluiu a entrega de duas gatas e, segundo or organizadores, há mais de 56 pessoas interessadas em adotar outros pets. Na ação, os animais são castrados, vacinados e entregues sem nenhum custo.

O serviço também tem sido realizado na capital paulista em parceria com a clínica veterinária AmahVet, na Zona Leste, que oferece a primeira consulta grátis para os animais adotados por meio da iniciativa.

A ação não tem prazo para acabar e os interessados em adotar um animal devem enviar um e-mail para adotedpan@gmail.com.

Um laboratório belga registou um caso de infecção por coronavírus de um gato de estimação por seu dono humano, destacando que o animal está com os sintomas usuais.

Uma equipe de um laboratório na Bélgica confirmou um caso de transmissão da COVID-19 de humano para animal, depois que um homem que contraiu a doença também infectou seu gato de estimação, confirmou na sexta-feira (27) um representante do laboratório de referência do coronavírus do país,

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"Nossos colegas da faculdade de veterinária de Liège descobriram que um gato contraiu a COVID-19 após a infecção ter sido transmitida pelo seu dono. A infecção foi confirmada e os sintomas estão presentes", declarou Emmanuel Andre, membro do laboratório de referência sediado na cidade de Leuven, em uma coletiva de imprensa, segundo o jornal Herald.

Andre enfatizou que este foi um caso individual, e pode não ser uma ocorrência comum.

No entanto, as autoridades belgas estão trabalhando para desenvolver medidas preventivas para os donos de animais de estimação, especialmente aqueles que dão positivo para a COVID-19, afirmou Andre.

Autoridades de saúde pública belgas confirmaram na sexta-feira (27) que mais 1.298 pessoas deram positivo para a COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos confirmados no país desde o início do surto para 7.284. Um total de 220 pessoas morreram na Bélgica depois de contraírem a doença.

Da Sputnik Brasil

Não é novidade que a fauna australiana desperta curiosidades. A região conta com inúmeras espécies de animais que chamam atenção de cientistas, profissionais da área biológica e veterinária. Porém, algumas evoluções foram notadas nessas três espécies:

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O demônio da Tasmânia

O nome faz lembrar do personagem Taz, dos "Looney Toones". O animal da mesma espécie é um marsupial que sofreu um câncer raro, um tumor facial  agressivo, que exterminou parte da população de demônios nos anos 1990. Os cientistas previram que esse fenômeno agressivo seria fundamental para acelerar os processos evolutivos da espécie e a seleção natural agiu rápido. Há evidências cientificas que provam que o sistema imunológico desses animais está aprendendo a combater a doença, visto que a taxa de mortalidade desses mamíferos está caindo.

 

O lagarto australiano

A espécie batizada Saiphos Equalis também apresentou uma certa desordem na hora de conceber os filhotes. Foi observado que o lagarto produziu um lote de ovos, como todo réptil ovíparo, onde os novos filhotes se desenvolveram dentro do ovo que foi chocado e nasceram, tudo dentro do convencional. Porém, apenas três semanas depois a mesma fêmea que chocou esses ovos teve outro filhote, só que dessa vez por parto normal, sem ovos. É a primeira vez que isso é observado por cientistas em uma espécie vertebrada. A gravidez desse lagarto é irregular.

 

Crocodilo de água salgada

Esse animal assustador para o homem poderia ser considerado improvável, se a bizarrice não fosse regra na fauna australiana. O crocodilo marinho ou crocodilo de água salgada é o único de sua espécie a não habitar os mais profundos rios de água doce. Ele também é o maior réptil do mundo, chegando a atingir 5,2 metros de comprimento e estimativa de vida de 70 anos.

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A violência contra animais é crime federal e passível de multa. Dentre os casos mais comuns na Região Metropolitana de Belém, estão os maus-tratos contra os animais domésticos (cães e gatos), e em seguida contra os animais de tração. Geralmente exaustos, cavalos, burros e jegues são encontrados pelas ruas da capital paraense magros, puxando carroças sobrecarregadas, amarrados ao sol, com pouca água e comida. São animais doentes, abandonados e vítimas de trabalho abusivo.

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Em 2018, e no primeiro semestre de 2019, a Policia Civil do Pará, por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), registrou 46 boletins de ocorrências de maus-tratos contra animais. Desses, 44 foram resolvidos com Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), ou seja, crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima de dois anos de restrição de liberdade ou multa.

Os animais que são apreendidos pela Dema após as denúncias são encaminhados para Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), que mantém um projeto para cuidar dos animais de tração e orientar os carroceiros.

De acordo com o coordenador do Projeto Carroceiro, professor Djacy Ribeiro, o projeto está em atividade desde 2003, e é o único ponto de referência na região Norte do Brasil para atendimento clínico, cirúrgico e reabilitação de animais de tração em regiões metropolitanas. Atualmente, o projeto cuida de seis animais: Aquiles, Narizinho, Dudu, Petróleo, Pompeia e o caçula, Pompeu. “Normalmente, eles chegam com muitos ferimentos de carroça, fraturas, fissuras, escoriações de casco, anemia e com problema no sistema locomotor, por conta das carroças não serem adaptadas e muito pesadas”, informa o professor. “Nós fazemos uma identificação com o microchip, atendimento clínico completo e executamos cirurgias”, complementa.

“Os animais oriundos dos serviços de tração são maltratados com chibatas, chegam achando que o homem é sinônimo de violência. Realizamos o tratamento psicológico para tirar isso da cabeça deles com o auxilio dos padrinhos, que são alunos que participam da dinâmica do projeto. É importante que estejam psicologicamente bem, pois logo após o tratamento eles serão dados aos tutores”, reitera o professor.

Segundo o coordenador, pode ser tutora a pessoa que tiver um sítio com espaço suficiente para caber um animal. Ela precisa ir à Delegacia do Meio Ambiente com o registro da posse de terra, realizar o cadastro e entrar na lista de espera. O tutor é convidado ir à Ufra buscar o animal quando ele estiver reabilitado. “Por coincidência, hoje veio uma pessoa para visitar o projeto, e se apegou ao Dudu e quer levá-lo como pet, pois os animais que saem daqui com tutores não são utilizados para trabalho. Daqui a dois ou três o Dudu estará pronto para ir com o tutor”, conta Djacy, sobre o processo de adoção.

“A maioria deles foram abandonados nas ruas, muitos vêm com o corpo tomado por carrapato, pulga e, às vezes, com lesões na pele, fungo. Realizamos diariamente o tratamento que precisam até que estejam completamente reabilitados e possam ser adotados por alguém que vai cuidar deles”, informa a residente Brenda Ventura. “Existem os carroceiros que trazem para receber atendimento de graça. Todos eles são tratados com muito amor”, complementa.

Para o acadêmico de Medicina Veterinária e bolsista do projeto Felipe Ribeiro, a vivência é um trabalho bastante puxado, e apesar da falta de alguns materiais e de infraestrutura, a importância do serviço prestado à sociedade e aos animais é muito maior. “A medicina equina é cara. Se não fosse pelo o projeto, os carroceiros não teriam nenhum tipo de orientações e condições de arcar com as despesas, e os animais não seriam tratados adequadamente”, afirma Felipe. “Ter animais saudáveis, proprietários mais conscientes, além de reduzir os maus-tratos é o que importa para todos os profissionais do projeto”, diz.

O professor Djacy afirma que é importante que exista uma posse responsável no momento em que o cidadão resolve adotar um animal. "Pode ser cão ou gato, ou um animal silvestre regulamentado. As pessoas têm que entender que esse animal possui características anatômicas e fisiológicas diferentes, que irá precisar de um espaço especial, de carinho, alimentação adequada a espécie, uma água de qualidade ao alcance para que tenha saúde e ir ao veterinário”, observa o professor. “A partir do momento que você abandona esse animal, está trazendo um problema para a sociedade. O animal abandonado na rua irá rasgar o lixo por ter fome, defecar, criar acidentes e reproduzir, por isso em Belém temos uma grande população de animais, principalmente cães”, complementa Djacy Ribeiro.

Em Belém, a Lei Municipal nº 9.202 afirma que os atos de crueldade contra os animais serão punidos com multa. Por exemplo, quem soltar ou abandonar animais em vias locais públicos pode ser multado em R$ 500,00, valor que dobrará em casos como: abandono de animais doentes, feridos, idosos, debilitados; atropelamento de animais sem prestação de socorro; abandono dentro de imóveis. A lei abrange pessoas físicas – mesmo detentoras de função pública, civil ou militar – e organizações sociais ou empresas com ou sem fins lucrativos de caráter público ou privado.

“A nossa meta era ter um serviço de tração animal justo tanto para o homem quanto para o animal, que não houvesse violência, que os animais fossem tratados com dignidade, uma alimentação adequada, horário e um peso de carroça adequado. Infelizmente, estamos longe da meta, pois a Região Metropolitana é grande e somos apenas um só. Apesar de trabalharmos praticamente 24 horas, mas é muito pouco frente ao tamanho do problema nas ruas de Belém”, afirma o coordenador.

 São considerados maus-tratos a animais: não alimentar nem dar água ao animal diariamente; manter o animal preso em corrente; manter o animal em local sujo ou que seja pequeno demais para que ele possa se locomover andar ou correr; deixar o animal em ambiente que não tenha ventilação ou luz solar, assim como desprotegido do sol, vento e chuva; negar cuidados de saúde como assistência veterinária quando o animal estiver ferido ou doente; obrigar que o animal exerça trabalho em excesso ou superior à força dele; abandonar o animal; agredir ou ferir o animal; envenenar o animal; utilizar o animal para rinha.

As denúncias podem ser feitas diretamente à Dema, na Unidade Integrada de Polícia do Meio Ambiente, na avenida Augusto Montenegro, nº 155, bairro Marambaia, ou pelo número 190. Vídeos e fotos que mostrem situações de maus-tratos serão avaliados durante a investigação, mas é necessário que uma equipe especializada da delegacia, acompanhada de um veterinário, verifique as condições de higiene do local e as condições de saúde do animal.

Por Amanda Martins.

 

 

 

 

 

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