Tópicos | apuração

Apuração em Fortaleza: Com 46,12% dos votos apurados, Sarto (PDT) lidera a disputa pela Prefeitura de Fortaleza, com 35,77% dos votos válidos.

Capitão Wagner (PROS) está em segundo, com 33,22%. O terceiro lugar é de Luizianne Lins (PT), com 17,63%.

##RECOMENDA##

A divulgação dos resultados da apuração dos votos municipais está paralisada em diversas cidades do país. O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Orson Lemos, explicou que está havendo um congestionamento na fila eletrônica da intranet utilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por isso, a publicação dos resultados parciais da contagem de voto estão paradas. 

O diretor-geral do TRE afirmou ainda que nos anos anteriores, as votações eram totalizadas pelos Tribunais Regionais, mas isso mudou neste ano. Orson detalhou que quando se termina a votação, a mídia da urna é levada para o cartório, onde os votos são transmitidos para o TRE-PE, onde é feito a totalização e encaminhada para o TSE, que divulga os resultados. 

##RECOMENDA##

"Todos os Estados agora estão transmitindo para o TSE e congestionou igual o e-Título congestionou", disse. O diretor confirma que já foram enviados 35% dos resultados das urnas de Pernambuco. 

Orson tranquiliza a população e afirma que não está havendo ataque de hacker no sistema de divulgação e contagem dos votos porque o TRE atua na intranet. Todos os tribunais ficaram sem conexão com a internet já na quinta-feira (12), para evitar esse tipo de ataque. "Isso já é praxe. Não tem como ninguém acessar", contou. O diretor-geral do TRE apontou que os trabalhos não pararam e eles estão transmitindo os votos e, a qualquer momento que o TSE regularizar a fila eletrônica da intranet, a totalização dos votos deve dar um salto. 

Veja esclarecimento do TRE-PE na íntegra:

Esclarecimento

Em razão de uma lentidão no processo de totalização dos votos (soma dos votos), está ocorrendo um atraso para a divulgação dos resultados da apuração.

Os dados estão sendo remetidos normalmente pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e recepcionados normalmente pelo banco de totalização, que está somando o conteúdo de forma mais lenta que o previsto.

O problema está sendo resolvido pelos técnicos, para a retomada mais célere do processo de divulgação. 

Ressaltamos que não há nenhuma relação com o vazamento de dados pessoais de servidores e nenhuma relação com a tentativa de ataque cibernético registrada pela manhã.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) afirma que a demora na atualização dos resultados já era esperada. Até as 18h40 deste domingo, somente 0,39% das seções da capital paulista estava com os votos apurados.

A espera se explica pela necessidade de os votos serem centralizados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, onde há uma grande sobrecarga de dados vindos dos mais de 5 mil municípios brasileiros.

##RECOMENDA##

O candidato Bruno Reis (DEM) aparece na frente na disputa pela prefeitura de Salvador com 63,76% dos votos válidos. Major Denice (PT) está em segundo lugar, com 18,83% dos votos válidos.

Até agora, foram apurados 16,56% das urnas.

##RECOMENDA##

Bruno Reis, candidato da coligação Salvador não Pode Parar (DEM/PDT/Republicanos/MDB/Solidariedade/Cidadania/PL/PSL/PSC/Patriota/PSDB/PV/DC/PMN/PTB), é advogado, de 43 anos de idade.

Major Denice, candidata da coligação Que Cuide de Gente (PT/PSB), tem 49 anos de idade e é policial militar.

Após apresentar o falhas nos aplicativos para a justificativa eleitoral, o sistema oficial de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (em resultados.tse.jus.br) tem problemas neste momento. A falha ocorre pouco mais de uma hora após a totalização de votos na maior parte dos municípios do País.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, às 17h35, a divulgação da apuração dos votos no Recife. A primeira atualização contabiliza menos de 1% das urnas na capital pernambucana. Recife tem 1.157.324 de eleitores.

A divulgação dos votos pode ser acompanhada no site Resultados ou no aplicativo homônimo que pode ser baixado em qualquer loja tanto para Android quanto iOS.

##RECOMENDA##

 

Boca de Urna

A pesquisa de boca de urna do Ibope no Recife indica segundo turno entre o líder João Campos (PSB), com 35% dos votos, e Marília Arraes (PT), que possuiria 30% dos votos. Chama atenção o derretimento das intenções de voto da delegada Patrícia Domingos (Podemos), apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro, que agora aparece com 12%. Mendonça Filho está aparece em terceiro lugar, com 19% das intenções de voto.

Os candidatos Charbel (Novo), Carlos (PSL), Coronel Feitosa (PSC), Thiago Santos (UP) aparecem empatados com 1% das intenções de voto. Cláudia Ribeiro (PSTU) e Marcelo Aurélio (PRTB) não pontuaram.

Grandes grupos de mídia juntaram-se à Associated Press e à Fox News para declarar a vitória do Joe Biden no Estado do Arizona, com o presidente eleito dos EUA à frente do atual presidente Donald Trump por menos de 11,5 mil votos.

CNN, The New York Times e The Washington Post foram alguns dos grupos de mídia a projetar a vitória de Biden no Arizona, no primeiro triunfo de um democrata no Estado desde 1996.

##RECOMENDA##

Biden conquistou 290 votos no Colégio Eleitoral, 20 a mais do que os 270 necessários nos Estados Unidos.

Ele foi declarado vencedor da eleição presidencial americana no último sábado, 7, quando derrotou Trump na Pensilvânia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, venceu a disputa no Alasca, projetou a Associated Press nesta quarta-feira (11). Com isso, o republicano conquistou os três delegados distribuídos no Estado e, agora, soma 217 votos no colégio eleitoral.

O resultado, no entanto, não é suficiente para reverter o pleito, já que o candidato democrata, Joe Biden, tem 279 delegados, acima dos 270 necessários para ser declarado vencedor.

##RECOMENDA##

As votações no Arizona, na Geórgia e na Carolina do Norte ainda não estão definidas.

Na corrida ao Senado, o senador republicano Dan Sullivan derrotou o postulante independente All Gross - que tem apoio do Partido Democrata - e foi reeleito.

A vitória de Gross faz com que os republicanos tenham 50 senadores, ante 48 dos democratas. Os dois restantes serão definidos no segundo turno na Geórgia, marcado para janeiro.

Após a confirmação de projeções que apontam sua vitória sobre o republicano Donald Trump, o ex-vice presidente de Barack Obama, Joe Biden, mudou a bio de sua conta no Twitter declarando-se “Presidente eleito”. Ele também fez um tweet no qual se disse honrado por ter sido escolhido pelo país para governar. 

“América, estou honrado por você ter me escolhido para liderar nosso grande país. O trabalho que temos pela frente será árduo, mas eu prometo a você o seguinte: serei um presidente para todos os americanos - quer você tenha votado em mim ou não. Vou manter a fé que você colocou em mim”, escreveu Biden, junto a um vídeo que exibe imagens dos Estados Unidos ao som da música “America the Beautiful”, de Ray Charles. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O último comentário de Donald Trump no Twitter, feito da confirmação da vitória de Biden, questionava mais uma vez a contagem dos votos, em especial os que foram enviados por correio. “EU GANHEI ESTA ELEIÇÃO, DE MUITO!” disse Trump em letras garrafais. O Twitter inseriu um aviso na postagem, afirmando que a alegação do presidente não é confirmada por fontes oficiais, como já aconteceu com diversos outros tweets dele.

LeiaJá também

--> Joe Biden é eleito presidente dos Estados Unidos

--> Facebook exclui grupo que contestava eleição dos EUA

O candidato democrata Joe Biden virou o jogo na Geórgia em meio à acirrada disputa pela presidência dos EUA e agora lidera no Estado, com 917 votos a mais, e 99% dos votos apurados até agora. Ele está mais perto de conquistar a Casa Branca, mas o resultado ainda pode se reverter. Caso o resultado se confirme, Trump não tem mais chances de alcançar maioria no Colégio Eleitoral.

Quem vencer na Geórgia leva 16 votos do Colégio Eleitoral. Somados aos 253 delegados que Biden já tem, se vencer ali, o democrata ficará a um voto do total necessário - 270 - para ganhar as eleições. Trump, com 214, ainda precisará de 40 votos.

##RECOMENDA##

A campanha de Donald Trump deve pedir a recontagem dos votos assim que a apuração na Geórgia acabar, além de entrar com novos processos judiciais desafiando a legalidade da apuração. Dos seis Estados que ainda não concluíram suas apurações, as atenções se voltam nesta sexta-feira (6) para Geórgia, Pensilvânia e Nevada.

Na Geórgia ainda faltam cerca de 40 mil votos a serem contados no Estado, a maioria de centros urbanos perto de Atlanta, que tendem a votar nos democratas. A vantagem de Donald Trump caiu também na Pensilvânia, para 18.042 votos, na manhã desta sexta-feira. A diferença pouco antes das 7h (de Brasília) era de 0,27 ponto porcentual (49,56% a 49,29%).

Com 97% da apuração projetada na Pensilvânia, o atual presidente tinha 3.285.965 votos, contra 3.267.923 de Joe Biden. No Arizona, Estado onde vários veículos projetavam vitória de Biden, cerca de 300 mil votos ainda precisam ser apurados, segundo a CNN. Biden tem uma vantagem de 47.052 votos. Com 90% das urnas apuradas, Joe Biden tem 1.532.062 votos (50.1%), e Trump tem 1.485.010 (48.5). A vantagem de Biden é de 1,6 ponto porcentual.

A Carolina do Norte ainda pode, por lei, continuar contando votos que cheguem até o dia 12 de novembro - desde que eles tenham sido enviados até o dia 3.

O Facebook excluiu de sua plataforma, nessa quinta-feira (4), um grupo formado por apoiadores do candidato à reeleição Donald Trump que contestava a contagem de votos da eleição presidencial americana, sugerindo que o candidato democrata Joe Biden estaria fraudando o pleito. Intitulado 'Stop the Steal' - 'Parem o Roubo' em português literal -, a comunidade possuía cerca de 360 mil membros antes de ser apagada por violar os termos de uso da rede social.

Entre os objetivos da comunidade estava a convocação de pessoas para irem às ruas em Estados-chave, como Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia, para protestar contra o processo de contagem de votos, contestado por Trump. Voos, hospedagem em hotéis e a organização de caravanas eram oferecidas no grupo.

##RECOMENDA##

O teor das conversas no fórum também seria de cunho antidemocrático, com apoiadores do presidente sugerindo uso da violência para "impedir a destruição da nação". "Estamos a beira de uma guerra civil por causa desse tipo de gente", escreveu um dos usuários.

Entre os moderadores estava Amy Kremer, ex-candidata ao Congresso americano pelo Estado da Geórgia e membro da ala mais radical do Partido Republicano. Cofundadora do movimento Mulheres por Trump, ela teria usado a página no Facebook Mulheres pelo "America First" - lema de campanha de Trump -, que possui mais de 100 mil seguidores, para divulgar o grupo.

Na tarde dessa quinta-feira, dezenas de apoiadores de Donald Trump foram às ruas de Atlanta, na Geórgia, para protestar contra o processo eleitoral. Cartazes e camisetas com o nome do grupo deletado pelo Facebook foi utilizado pelos presentes.

Em nota, a assessoria de imprensa do Facebook confirmou a remoção do grupo pela promoção de "atos de violência" no "mundo real". A empresa afirmou ainda que está atenta para o surgimento de novas comunidades com conteúdo similar na rede.

Abaixo, a nota oficial do Facebook.

"Em linha com as medidas excepcionais que estamos tomando nos EUA neste período de tensão, removemos o Grupo 'Stop the Steal', que estava organizando eventos no mundo real. Esse Grupo se originou em torno da deslegitimação do processo eleitoral e constatamos conteúdos preocupantes de alguns de seus membros convocando atos de violência"

Em desvantagem na apuração das eleições dos Estados Unidos, a campanha do presidente americano, Donald Trump, entrou com ações judiciais em pelo menos cinco Estados para questionar o processo de contagem de votos. Sem apresentar provas, o republicano tem alegado fraude nas cédulas entregues pelo correio, com objetivo de favorecer o candidato do Partido Democrata, Joe Biden.

"Pare a contagem", escreveu Trump no Twitter nesta quinta-feira (5).

##RECOMENDA##

Advogados do presidente concentram a maior parte da atenção à Pensilvânia, onde a Justiça aceitou um pedido da legenda governista para garantir que seus observadores acompanhem a tabulação dos votos.

Um outro processo tenta impedir que o Estado aceite votos por correio que foram recebidos depois da última terça-feira, mesmo que tenham sido enviados na quarta.

No Michigan, Trump pediu a paralisação da apuração, sob argumento de que representantes do partido não tiveram acesso à contagem.

Já na Geórgia, a campanha solicitou a possibilidade monitorar a situação no condado de Cantham, mas o pleito foi rejeito por um juiz.

Em Nevada, o argumento é de que cerca de 10 mil pessoas votaram mesmo sem morar no Estado.

Já no Wisconsin, onde a vitória de Biden foi confirmada, representantes de Trump reivindicar a recontagem dos votos, o que deve acontecer entre os dias 10 e 17 de novembro.

O comando da campanha do candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a demonstrar nesta quinta-feira (5) confiança em uma vitória na acirrada disputa com o presidente atual, Donald Trump. Chefe da campanha, Jen O'Malley Dillon disse estar "absolutamente confiante" em um resultado positivo, enquanto acusou os republicanos de lançar disputas judiciais "sem mérito" contra a apuração para "criar uma imagem falsa" sobre o processo.

"As ações buscadas por Trump na Justiça são apenas distração", comentou Dillon, durante entrevista coletiva virtual.

##RECOMENDA##

Segundo a campanha democrata, os republicanos não terão sucesso em suas tentativas de interromper a contagem.

Também presente na coletiva, Bob Bauer, conselheiro da campanha, lembrou que a apuração é uma questão de cada Estado, por isso não haveria motivo para o Departamento de Justiça intervir no assunto.

Questionado sobre essa possibilidade, Bauer disse não ver nenhuma movimentação nesse sentido por parte do órgão.

Dillon, por sua vez, afirmou não saber de qual Estado pode vir a vitória de Biden. Nesta quinta, ela disse esperar algumas atualizações na apuração que serão favoráveis ao democrata.

A chefe da campanha mostrou confiança em uma vitória no Arizona por "algumas dezenas de milhares de votos", mas disse também que o resultado final nesse Estado pode surgir apenas na sexta-feira.

Na Carolina do Norte, Dillon mostrou menos otimismo, ao notar que o quadro é "apertado" - Trump está à frente na apuração nesse Estado.

O democrata Joe Biden ampliou as chances de se tornar o próximo presidente americano ao conquistar, nessa quarta (4), os Estados de Michigan e Wisconsin. Donald Trump contra-atacou, ameaçando judicializar o processo e interromper a apuração. Biden respondeu. "Ninguém vai tirar de nós a nossa democracia. Nem agora. Nem nunca", afirmou, em pronunciamento em Wilmington, cidade onde vive no Estado de Delaware.

Na madrugada de quarta-feira, Trump reivindicou a vitória antes do final da apuração e disse que a oposição tenta fraudar a eleição, sem apresentar provas. Após seus primeiros bons resultados, Biden afirmou que está confiante. "Eu não estou aqui para declarar que ganhei. Eu estou aqui para relatar que, quando a contagem tiver terminado, acredito que serei o vencedor."

##RECOMENDA##

Segundo projeções, Biden tem 264 delegados no colégio eleitoral e Trump, 214. O candidato que conseguir 270 vence a eleição. A força do presidente na disputa passada esteve justamente no chamado Cinturão da Ferrugem, o Meio-Oeste, onde Biden conseguiu as duas vitórias de ontem.

No mesmo dia, Biden também tirou de Trump o Arizona, um reduto conservador que só havia votado em democratas uma vez desde 1948, o que aumenta a esperança do ex-vice-presidente de conquistar a Geórgia ou a Carolina do Norte, todos parte do chamado Cinturão do Sol. "Ganhamos com a maioria do povo americano. E todos os indicadores são de que a maioria crescerá", afirmou Biden, que já ultrapassou a marca de 70,1 milhões de votos, superando o recorde de Barack Obama.

O discurso conciliador do democrata contrasta com as ameaças de Trump. Ontem, ele protocolou medidas junto a tribunais de Michigan e Pensilvânia para suspender a apuração. A campanha republicana também anunciou que pedirá a recontagem em Wisconsin, onde Biden tem 20 mil votos de vantagem.

Segundo a Associated Press, recontagens em Wisconsin historicamente mudaram apenas "algumas centenas" de votos. Para ir em frente com o pedido, os advogados de Trump terão de pagar US$ 3 milhões. Ontem, a campanha de Trump disparou e-mails aos eleitores pedindo doações para financiar a batalha jurídica.

O presidente já deixou claro que prevê que a disputa seja levada à Suprema Corte. Trump é o presidente que mais nomeou juízes para os tribunais federais nos últimos 40 anos. Para a Suprema Corte, ele indicou 3 dos 9 integrantes e garantiu a supermaioria conservadora, com 6 membros nomeados por republicanos.

Virada

No início da apuração, Trump largou na frente, vencendo em Estados importantes e assumindo a liderança em outros. O cenário, no entanto, só ficaria claro, segundo analistas, quando os votos pelo correio fossem contabilizados ao longo dos dias. Foi o que aconteceu em Michigan e Wisconsin.

Restam no tabuleiro mais quatro Estados em disputa: Nevada, Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia - descartando o Alasca, onde Trump deve vencer. Biden aguarda apenas Nevada começar a contar os votos enviados antes da eleição, principalmente da região de Las Vegas, onde os democratas são maioria - seria o bastante para selar a disputa.

O democrata também tem chances de virar o jogo na Pensilvânia e na Geórgia. Na Carolina do Norte, que aceita cédulas até o dia 12 - desde que postadas até o dia da eleição -, a situação é mais complicada. Mesmo assim, seu caminho é mais claro do que o de Trump, que teria de vencer em todos eles.

Nesta quarta, 4, o presidente voltou a dizer que ganhou nos Estados onde a apuração está em andamento. No Twitter, ele reivindicou vitórias na Geórgia, Carolina do Norte, Pensilvânia e Michigan. Sem apresentar evidências, ele usa a demora na apuração para lançar dúvidas sobre o processo eleitoral e diz que os Estados estão "encontrando cédulas" fraudadas. Trump teve uma postagem classificada como "contestável" pelo Twitter, ao colocar em questão a apuração.

É comum que a contagem dos votos continue por dias após a eleição americana, já que muitos Estados contabilizam as cédulas despachadas pelo correio. Como neste ano o voto antecipado ocorreu em escala recorde, os votos apurados após o dia da eleição serão determinantes. As ações judiciais seriam uma tentativa de deslegitimar o processo.

Os republicanos mobilizaram o advogado pessoal do presidente para dar cara à batalha nos tribunais. Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, participou de uma coletiva de imprensa na Filadélfia. "(A fraude) está acontecendo no país inteiro", disse Giuliani, ao lado de Eric Trump, um dos filhos do presidente. A campanha argumenta que os observadores do partido não têm acesso às cédulas e não podem verificar os dados registrados.

Caminhos da Judicialização

1. Com base em qual artigo Trump pode entrar com ação na Justiça?

Ele pode entrar com base na Lei Eleitoral e levar o caso direto para a Suprema Corte. Entretanto, a tradição e tendência é que os tribunais estaduais decidam.

2. Quais são os caminhos possíveis de contestação e em quais condições?

Depende da legislação estadual. Há locais com recontagem automática caso não haja a distância de 1% entre os candidatos. Em outros, o pedido de recontagem precisa ser feito em até uma semana.

3. Qual o papel da Suprema Corte no processo?

Antes de chegar à Suprema Corte americana, o processo deve seguir todas as instâncias: passar pela primeira instância estadual, pela segunda, chegar à Suprema Corte do Estado e só então pararia na Suprema Corte dos EUA. Existe a possibilidade de a Justiça dos EUA avocar o processo para si e não esperar a tramitação regular. Ou de Trump ajuizar ação na Justiça federal.

4. Quem compõe a maioria na Suprema Corte?

A Corte é formada por nove juízes. Atualmente, são seis indicados por republicanos e três por democratas.

5. Isso significaria uma vantagem para Trump?

Sim. Entretanto, há o precedente do caso Al Gore. Se o objetivo do presidente for a recontagem de votos, o precedente é desfavorável a ele. Não existe prazo, mas a Constituição americana diz que o novo presidente deve assumir em 20 de janeiro. (FONTES: GABRIEL ADAM, PROFESSOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS NA ESPM, E RODRIGO BECKER, ADVOGADO DA UNIÃO)

Pelo menos 30 manifestantes que participaram de um protesto contra o presidente Donal Trump foram presos em Manhattan, Nova York, na noite desta quarta-feira (4), após contrariarem ordem de dispersão da polícia local. Os manifestantes exigem a contagem total dos votos. Os atos ocorrem enquanto o país aguarda o resultado da eleição presidencial.

As prisões ocorreram por volta das 20h de quarta-feira, no horário local, de acordo com um porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York. Incêndios foram provocados em áreas onde os manifestantes estavam reunidos. Antes do início da marcha, várias centenas de manifestantes se reuniram no Washington Square Park, em Manhattan, para um protesto contra Trump e a violência policial.

##RECOMENDA##

Já em Detroit, no Michigan, e em Phoenix, no Arizona, dezenas de apoiadores do atual presidente Trump se reuniram em frente aos centros de apuração dos votos para pedir a interrupção da contagem das cédulas eleitorais. (Com agências internacionais).

Os Estados Unidos se mantinham em suspense em relação ao resultado das eleições presidenciais em estados-chave onde a apuração prosseguia nesta quarta-feira, em uma corrida muito disputada para se declarar um vencedor. Segue abaixo a situação atualizada em cada um deles.

Joe Biden conta, no momento, com 264 grandes eleitores e Donald Trump, com 214. São necessários 270 para conquistar a Casa Branca. Os três grandes eleitores do Alasca ainda não foram atribuídos a nenhum candidato, mas os democratas não vencem ali há décadas. A incerteza se mantém em quatro estados:

##RECOMENDA##

Pensilvânia

Talvez o estado que leve mais tempo para declarar um vencedor - e que poderia decidir o resultado com 20 votos eleitorais em jogo.

Com 79% dos votos apurados no estado industrial, Trump estava à frente na noite desta quarta-feira, com 51,4%, contra 47,3% para Biden. As cédulas restantes, no entanto, devem favorecer Biden, que nasceu no estado. Segundo autoridades locais, o resultado final deve ser conhecido até sexta-feira.

Carolina do Norte

Trump parecia o favorito para ganhar os 15 votos eleitorais da Carolina do Norte, apesar de uma forte atuação de Biden, mas permanece sem folga.

Com 95% apurados no estado do sudeste, Trump tem 50,1% e Biden, 48,6%. As cédulas pelo correio enviadas antes ou no dia das eleições podem ser contadas até 12 de novembro.

Nevada

Possui seis grandes eleitores em jogo. Com 86% dos votos apurados, Biden lidera, com 49,3%, contra 48,7% para Trump.

Autoridades estaduais disseram, em um primeiro momento, que não iriam divulgar novos resultados até esta quinta-feira, antes de anunciarem que, "devido ao forte interesse pela votação em Nevada", iriam divulgar novas cifras na noite desta quarta-feira, horário local.

Geórgia

Biden teve um desempenho inesperadamente bom no estado do sudeste, que é tradicionalmente um reduto republicano, mas Trump ainda estava um pouco à frente. O estado tem 16 grande eleitores em jogo.

Com 94% apurados, Trump conta com 50%, contra 48,8% para Biden. O resultado final é esperado para a noite desta quarta-feira, horário local.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a colocar em dúvida o processo de apuração dos votos na eleição presidencial norte-americana, em que ele disputa um segundo mandato contra o candidato democrata Joe Biden. "Eles estão encontrando votos de Biden por todo lugar - na Pensilvânia, Wisconsin e Michigan. Tão ruim para o nosso país!", escreveu o republicano em sua conta oficial no Twitter.

O atual chefe da Casa Branca também declarou que "estão trabalhando duro" para "fazer desaparecer" a vantagem de 500 mil votos que ele tem na Pensilvânia.

##RECOMENDA##

Segundo o New York Times, com 97% dos votos apurados no Wisconsin, Biden lidera com 49,5% e Trump tem 48,8%.

No Michigan, com 92% das urnas apuradas, o democrata aparece com 49,5% e o republicano, com 48,9%.

Na Pensilvânia, Trump está na frente com 53,6% e Biden tem 45,1%, com 80% dos votos apurados.

Esses Estados divulgam resultados de forma mais lenta porque os votos por correio só começaram a ser contabilizados na terça-feira, no dia da eleição.

O candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, aparece com cerca de 70% de chances de ser eleito em duas bolsas de apostas, após chegar a ser ultrapassado pelo presidente Donald Trump durante a madrugada desta quarta-feira (4). Com a apuração mais favorável para Biden nos Estados de Michigan e Wisconsin, o ex-vice-presidente, agora, tem 72,46% das apostas no site Smarkets, frente a 26,67% de Trump. Já no Action Network, Biden tem 68,4%.

Mais cedo, após a confirmação da vitória republicana no importante Estado da Flórida, o presidente chegou a concentrar 70% das apostas. No entanto, o democrata venceu no Arizona e aparece na liderança no Wisconsin.

##RECOMENDA##

Nevada

O órgão eleitoral do Estado de Nevada disse nesta quarta-feira que só voltará a atualizar resultados da apuração local da corrida presidencial dos EUA na quinta-feira (5). Joe Biden tem uma pequena vantagem sobre o presidente Donald Trump no Estado, mas um número significativo de cédulas ainda não foi contabilizado.

Segundo o órgão, todos os votos presenciais antecipados e da eleição de ontem, assim como os recebidos pelo correio até segunda-feira (2), já foram contados. Faltam, porém, os votos pelo correio que chegaram ontem, votos pelo correio que ainda devem chegar ao longo da próxima semana e votos provisórios.

"É difícil estimar os votos restantes em Nevada porque cada eleitor recebeu uma cédula por e-mail. Obviamente, nem todos irão votar", afirmou o órgão em sua conta oficial no Twitter.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na madrugada desta quarta-feira (4) que venceu as eleições, apesar do prosseguimento da apuração em vários estados cruciais.

"Francamente, nós vencemos esta eleição", afirmou aos simpatizantes na Casa Branca.

O presidente republicano denunciou uma "fraude" e indicou que vai recorrer à Suprema Corte.

"Queremos que todas as votações parem", disse o presidente, em uma aparente referência à apuração dos votos emitidos por correio, que podem ser aceitos legalmente pelos comitês eleitorais estaduais depois de terça-feira, caso tenham sido enviados no prazo.

[@#video#@]

A questão é crucial na eleição, pois muitos estados ainda estão contando os votos em uma disputa acirrada.

Devido à pandemia de coronavírus, quase 100 milhões de americanos, um recorde, votaram de maneira antecipada.

De acordo com algumas pesquisas, os eleitores democratas tendem a utilizar mais o voto por correio que os republicanos.

"Não queremos que encontrem nenhuma cédula às quatro da manhã", disse Trump.

Trump se declarou vencedor pouco depois das 2h20 (4h20 de Brasília), enquanto a apuração ainda prosseguia, um gesto inédito para um presidente dos Estados Unidos.

"No que me diz respeito, já vencemos", disse o presidente, que destacou as vitórias na Flórida, Texas e Ohio.

Em seu discurso ele também afirmou que "está claro" que venceu na Geórgia, apesar da falta de resultados definitivos no estado, e também reivindicou o triunfo na Carolina do Norte, onde a apuração também não terminou.

A apuração ainda prossegue no Alasca, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.

Trump recebeu críticas imediatas de seu próprio lado.

"É uma decisão estratégica ruim. É uma decisão política ruim", opinou o político republicano Chris Christie.

Crime de corrupção eleitoral, supostamente praticado por um vereador do município de São José de Ribamar, no Maranhão, é o alvo da Operação Lei Mária, da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (3). Cerca de 20 policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, no município, tendo as ordens judiciais sido expedidas pela 47ª Zona Eleitoral.

De acordo com as investigações, o vereador contava com o apoio de um cabo eleitoral, que retinha os títulos eleitorais de pretensos eleitores, com a promessa do pagamento de R$ 50 em troca do voto. Os materiais apreendidos serão analisados e, se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de corrupção eleitoral, previsto no Artigo 299 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), com pena que pode chegar a quatro anos de reclusão, além de multa.

##RECOMENDA##

Segundo a PF, a Lei Mária foi uma lei proposta por Mário em 120 a.C., que criou as famosas passagens ou pontes pelas quais só um eleitor passava, a fim de impedir que cabos eleitorais propusessem qualquer vantagem ao eleitor.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando