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Ao menos 35 ônibus foram incendiados na tarde desta segunda-feira, na zona oeste do Rio, segundo a prefeitura da capital e a polícia fluminense. O governador Cláudio Castro anunciou que 12 homens foram presos colocando fogo nos coletivos.

Segundo a Polícia Civil, os ataques foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte do vice-líder da quadrilha, ocorrida horas antes, durante um confronto com policiais civis em uma favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste." Às 18h40, o município do Rio entrou em estágio de atenção, o terceiro de uma escala de cinco, o que significa que uma ou mais ocorrências já afetavam a rotina de parte da população.

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HIERARQUIA

Matheus da Silva Resende, de 24 anos, é sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Resende, conhecido como Teteu ou Faustão, era o segundo na hierarquia do grupo, segundo a polícia.

Ele foi morto durante confronto com policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o grupo de elite da Polícia Civil fluminense, e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), na Favela Três Pontes, em Santa Cruz. Nessa mesma operação, uma criança de 10 anos foi atingida de raspão na perna por uma bala perdida.

Depois da morte, os ônibus começaram a ser atacados e incendiados. O Centro de Operações Rio (COR-Rio), órgão da prefeitura que monitora a cidade por meio de câmeras, informou que o primeiro ônibus que pegou fogo estava na Rua Felipe Cardoso, na altura do BRT Cajueiros, em Santa Cruz, na zona oeste.

Segundo o sindicato das empresas de ônibus, esse já é o maior ataque a ônibus da história do município do Rio. São 20 de linhas municipais, 5 do BRT e 10 avulsos, de fretamento. Pneus também foram incendiados e veículos atravessados em vias expressas. No BRT Transoeste, corredor de ônibus que atende a zona oeste, apenas duas linhas estavam funcionando à tarde. As demais foram interrompidas.

Pelo menos 32 escolas interromperam as aulas em função dos ataques. Estações de trem na zona oeste foram fechadas entre Benjamim do Monte e Santa Cruz. Os trens circulavam somente entre as Estações Central e Campo Grande. Um trem chegou a ser abordado por bandidos nas proximidades da estação de Tancredo Neves. O maquinista foi obrigado pelos bandidos a abrir a porta, descer da composição e teve de retornar à estação. Os criminosos atearam fogo à cabine.

'HOMEM DE GUERRA'

Mais cedo, o governador Cláudio Castro havia parabenizado os policiais que participaram da operação que resultou na morte de Matheus da Silva Rezende. "Não vamos parar! Nossas ações para asfixiar o crime organizado têm trazido resultados diários", disse. "Hoje demos um duro golpe na maior milícia da zona oeste. Além do parentesco com o criminoso, ele atuava como 'homem de guerra' do grupo paramilitar, sendo o principal responsável pelas guerras por territórios que aterrorizam moradores no Rio."

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, por sua vez, desqualificou os milicianos nas redes sociais. "Quando o sujeito além de bandido é burro", escreveu.

"Milicianos na zona oeste queimam ônibus públicos, pagos com o dinheiro do povo para protestar contra a operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E, para piorar, tivemos de interromper o transporte na zona oeste para que não queimem mais ônibus. Ou seja, os únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais!"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou nesta segunda-feira, 23, que os 12 detidos por suspeita de participação nos ataques aos ônibus na cidade serão mandados para outros Estados, em presídios federais, por praticarem "ações terroristas". Ao menos 35 coletivos foram incendiados na zona oeste do Rio de Janeiro, segundo o sindicato que reúne as empresas de ônibus da capital.

Segundo a Polícia Civil, os ataques foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, que era conhecido com Faustão ou Teteu, durante confronto com policiais civis numa favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste.

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"Eles estão presos por ações terroristas e, por isso, estarão sendo enviados para presídios federais", disse o governador.

Presos acusados de participação em atos terroristas são levados a presídios federais de segurança máxima devido à alta periculosidade. O entendimento das autoridades é que, em razão do perfil desse tipo de criminoso, se ele permanecer no sistema carcerário estadual poderá manter contato com outros integrantes da facção da qual faz parte.

Não foi revelado para quais presídios federais serão encaminhadas os 12 homens presos nesta segunda-feira no Rio. O Brasil possui cinco penitenciárias federais: Papuda (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Nas federais ficam chefes de facções criminosas, presos condenados por integrar quadrilhas violentas, delatores que estão com a segurança sob risco e envolvidos em tentativa de fuga de presídios comuns.

Castro disse que os ataques não puderam ser combatidos previamente porque não tiveram coordenação, então não foram descobertos pelas equipes de inteligência da polícia. "Hoje nós demos um duro golpe numa das maiores milícias da zona oeste do Rio", afirmou.

Castro declarou também que a polícia "não vai sossegar" enquanto não prender os três maiores milicianos do Rio, conhecidos pelos apelidos de Zinho, Tandera e Abelha. "A grande prova de que estamos no cerco é essa reação descomum que eles estão fazendo", disse o governador.

Matheus da Silva Resende, de 24 anos, é sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Resende era o segundo na hierarquia do grupo, segundo a polícia.

Ele foi morto durante confronto com policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o grupo de elite da Polícia Civil fluminense, e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), na favela Três Pontes, em Santa Cruz. Nessa mesma operação, uma criança de dez anos foi atingida de raspão na perna por uma bala perdida. Medicada, ela passa bem.

Depois da morte, os ônibus começaram a ser atacados e incendiados. Segundo o sindicato das empresas de ônibus, esse já é o maior ataque a ônibus da história do Rio. São 20 de linhas municipais, cinco do BRT e dez avulsos, de fretamento. Também foi colocado fogo em um trem.

Pelo menos 32 escolas interromperam as aulas em função dos ataques.

Castro também atacou a atuação das milícias. "Me solidarizo com a população. É triste que criminosos usem a população de escudo. É a própria população, que alguns deles dizem defender, que é atacada em um momento desses", disse.

Vitão decidiu usar as suas redes sociais para fazer um desabafo sobre os ataques que está sofrendo. Aos 24 anos de idade, o cantor confessou que está ficando doente e cada dia mais desmotivado com tudo que está lendo e escutando.

"Eu odeio vocês, profundamente. E, sim, eu estou ficando doente. A cada dia mais, mais desmotivado, inseguro e doente, graças a vocês. Graças ao ódio de vocês", desabafou ele em um vídeo que circulou nas redes sociais.

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Visivelmente abalado, Vitão ainda mandou um recado: "[Estou] Cada dia mais cultivando o ódio dentro de mim também, por cada um de vocês. Vão se fu*** cada um de vocês, todo mundo".

E não parou por aí, já que o cantor ainda mandou um recado para quem está gritando da janela do carro em sua direção: "Se me encontrar, vamos tretar. Vamos sair no soco. Para de passar com a p*rr* do carro e gritar da janela, para depois sair andando. Bagulho de covarde".

Desabafo preocupou os fãs

Claro que com a repercussão do vídeos, diversos fãs acabaram se preocupando com o músico e deixaram mensagens carinhosas ao cantor.

"Sinto muito ouvir que Vitão está enfrentando comentários maldosos que estão afetando sua saúde mental. É triste ver como a negatividade pode impactar as pessoas. Espero que ele encontre apoio e força para superar essas dificuldades. É importante lembrar que o cuidado com nossa saúde mental é fundamental", disse um fã.

"Imagina ser alvo de hate a mais de 3 anos e ainda ter que aguentar tudo calado? Uma hora a gente CANSA. Esse ódio gratuito em cima do Vitão apenas por ele fazer a arte dele do jeito que ele se sente a vontade no momento", escreveu outro.

Inúmeras pessoas estão vivendo momentos de tensão em Israel desde o ataque que aconteceu no dia 6 de outubro em Re'im, localizado a seis quilômetros da faixa de Gaza. Entre as inúmeras pessoas que estavam no local, estava Juarez Petrillo, o DJ Swarup, pai de Alok.

O artista estava no Supernova Israelense como uma das 16 atrações do evento e também estava responsável pela decoração que atraiu muitos brasileiros que moram no país. Em entrevista ao Fantástico, Juarez detalhou os momentos de tensão que viveu durante o ataque.

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"Eu estava para entrar em 10 minutos. Estava amanhecendo, estava a coisa mais linda. Parecia a pista mais incrível da minha vida. De repente, estourou uma bomba do lado da festa. Foi um grito de susto de todo mundo. Nessa hora, a coisa mudou. As mulheres começaram a entrar em pânico, começaram a chorar", disse.

DJ Swarup foi retirado do local pelos carros da produção do evento e levado para um bunker. Enquanto estava esperando as coisas se acalmarem, o pensamento sobre os três netos lhe deu forças:

"Me deu um caminho, um norte, foi quando eu lembrei dos meus netos, sabe? Não tem nada de DJ mais, não sou produtor, não sou artista não, sou vovô", disse.

No Brasil, Alok não sabia que o pai estava no meio da confusão e só ficou sabendo quando o ataque foi noticiado na televisão e redes sociais.

"Eu vi por causa dos vídeos da internet e aí eu comecei desesperadamente a ligar para ele. A ficha foi caindo no dia seguinte, quando a gente viu que tinha mais de 250 corpos ali perto da área do festival. [...] Meu pai estava preso ainda em um bunker, queria tirar ele de qualquer jeito de lá", falou.

O governo brasileiro informou neste domingo (15) que o número total de pessoas prontas para a evacuação de Faixa de Gaza reúne 28 brasileiros e imigrantes palestinos. Ao todo, são 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens adultos.

Desses, 10 encontram-se em Rafah - cidade palestina na fronteira com o Egito, e 18 em Khan Younes, um pouco mais ao norte. São 22 cidadãos brasileiros, 3 imigrantes palestinos e 3 palestinos com residência no Brasil, segundo a última atualização. 

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O grupo segue aguardando a abertura da fronteira e a autorização do Egito para ingresso. Uma aeronave da Presidência da República, um VC-2 com capacidade para até 40 passageiros, mais tripulantes, já está em Roma, na Itália, à espera do momento oportuno para seguir viagem para o Egito. O Ministério das Relações Exteriores reafirmou, em Brasília, que segue negociando com as autoridades egípcias para “viabilizar a entrada dos brasileiros e de seus familiares no Egito”. 

Até o momento, a operação para resgate de brasileiros de Israel já repatriou 916 pessoas e 24 pets. O quinto voo da operação Voltando em Paz chegou ao Rio de Janeiro na madrugada deste domingo.

Área próxima a escola na cidade de Gaza onde estão 19 brasileiros foi bombardeada nesta sexta-feira (13). O grupo aguarda a ação do governo brasileiro para retirá-lo do local, que não é considerado seguro desde que Israel deu ultimato de evacuação da região norte Faixa de Gaza.

A brasileira Shahed Albanna, de 18 anos, que está no local, enviou um áudio a nossa reportagem onde é possível ouvir o som de bomba caindo próximo à escola. Em seguida, Shahed enviou vídeo onde mostra pessoas abrigadas na escola em um único cômodo, como forma de se proteger de possíveis bombas. 

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De acordo com a embaixada brasileira em Ramala, na Cisjordânia, o ônibus demorou a chegar “porque a via principal da cidade de Gaza foi bombardeada durante o trajeto, o veículo chegou bem tarde. Como já é noite, a viagem de Gaza a Khan Younis ficou perigosa. Os brasileiros passarão a noite na escola e viajarão amanhã cedo”.

Com isso, o veículo deve deixar a cidade de Gaza na madrugada desde sábado (14), considerando o horário de Brasília. O Itamaraty informou ainda que a embaixada brasileira de Tel Aviv solicitou formalmente ao Governo de Israel que não bombardeie a escola.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil divulgou ainda que, “segundo informação colhida até agora”, há outro grupo de brasileiros querendo sair de Gaza na cidade de Khan Younis, que faz fronteira com o Egito. Entre esses, está o palestino-brasileiro Hasen Rabee, que aguarda oportunidade para deixar o local, conforme relatado à Agência Brasil.

Ordem para sair 

Israel informou aos agentes das Nações Unidas que a região norte da Faixa de Gaza, onde vivem 1,1 milhão de pessoas, deve ser evacuada em 24 horas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para que a ordem seja revista porque não há tempo hábil para retirar todo mundo. O organismo internacional diz que teme a escalada da crise humanitária.

“Como é que 1,1 milhão de pessoas poderão atravessar uma zona de guerra densamente povoada em menos de 24 horas? Estremeço ao pensar quais seriam as consequências humanitárias da ordem de evacuação”, afirmou Martin Griffiths, Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência.

Nessa quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o presidente de Israel, Issac Herzog, e apelou para que seja aberto um corredor humanitário que permite às pessoas saírem da Faixa de Gaza.

Alok deu um abraço emocionado no pai, Juarez Petrillo, após um susto sem prescendentes. O cantor revelou que o patriarca estava na rave Universo Paralello, que foi atacada por tropas do Hamas e que provocou a guerra em Israel. Felizmente, ele não se feriu no ataque.

Na legenda do clique, em que Alok aparece abraçando o pai, o DJ escreveu:

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"Que alívio poder te abraçar pai!".

Através das redes sociais, logo após o ataque, Alok confessou que só descobriu que o pai estava em Israel através da Internet. Em um desabafo, ele explicou:

"Eu já saí de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então, está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet".

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Luísa Sonza abriu o coração sobre os ataques que sofre na Internet devido sua vida amorosa ou até escolhas na carreira. Em entrevista para a Billboard, na qual é capa no mês de outubro, a cantora conta que os comentários online chegaram a afetar drasticamente sua saúde mental.

Mesmo antes das polêmicas relacionadas ao seu novo álbum, Escândalo Indecente, a cantora já sentia o gosto amargo dos comentários maldosos nas redes sociais. Em 2021, quando o filho de Whindersson Nunes, seu ex-marido, morreu após nascer prematuro, Luísa chegou a ser chamada de assassina.

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"Comecei a tomar muito remédio para dormir, a ter medo da realidade. Fui me tratar com um psiquiatra até eu me recompor e fui levando tudo para um lugar um pouco mais racional", conta ela.

Luísa ainda revela que começou a ter pesadelos, muitas vezes violentos:

"Às vezes, eu sonho com um assassinato, às vezes com as pessoas me torturando. Sonho, por exemplo, com um quarto de hotel onde tem um monte de gente me olhando. Às vezes, as pessoas estão tentando me matar, às vezes, eu estou com a mão cheia de sangue. É um monte de sonho assim, é bem pesado mesmo".

A polêmica mais recente envolvendo o nome de Sonza foi o relacionamento dela com Chico Veiga. Depois de dedicar uma música para ele em seu novo álbum, a cantora revelou que foi traída pelo rapaz.

O assassinato de uma idosa transmitido no Facebook, combatentes armados anunciando por telefone aos israelenses a morte de seus entes queridos, vídeos humilhantes de reféns em Gaza, são exemplos da propaganda maciça do Hamas, que visa paralisar Israel usando o terror, segundo especialistas.

No sábado, Mor Bayder contou que não recebeu a habitual mensagem de sua avó: "Mor, meu amor, você está acordada?". Em vez disso, a jovem israelense relatou que descobriu nas redes sociais imagens "brutais" do assassinato de sua avó, durante a ofensiva lançada pelo movimento islâmico palestino Hamas em uma vila na fronteira com a Faixa de Gaza.

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"Um terrorista invadiu sua casa, a matou, pegou seu telefone, fotografou o horror e publicou em seu perfil do Facebook. Foi assim que descobrimos", detalhou em um testemunho arrepiante publicado na rede social e compartilhado por vários membros de sua família.

Em declarações à emissora israelense Canal 13, Mor Bayder contou, chorando, que o assassino ligou para sua tia para obrigá-la a ver as imagens da idosa "caída em um banho de sangue" em sua casa em Nir Oz, um kibutz localizado a dois quilômetros da Faixa de Gaza, onde vários israelenses estão desaparecidos desde o ataque do Hamas.

- Divulgação intencional -

Desde sábado, o Hamas tem difundido numerosos atos de violência através de fotos e vídeos.

"É intencional: o objetivo é gerar um sentimento de impotência, paralisia e humilhação", explicou Michael Horowitz, analista de segurança da consultoria Le Beck International.

Em um vídeo que se tornou viral, uma jovem aparece nua, aparentemente inconsciente, na parte de trás de uma caminhonete em meio aos gritos de homens armados.

Sua mãe a identificou como Shani Louk, uma jovem israelense-alemã de cerca de 20 anos que participava de uma festa "rave" no sábado, que se transformou em um massacre no deserto. Segundo uma ONG israelense, o Hamas chacinou cerca de 250 pessoas que estavam na festa.

Outras imagens de uma família prostrada no chão deram a volta ao mundo. Um menino de seis ou sete anos chora e se recusa a acreditar que sua irmã morreu.

Ele pergunta à mãe se ela vai voltar, que responde: "Não", e se lança sobre seu filho para protegê-lo no momento em que as pernas que parecem ser de um sequestrador passam na frente da câmera.

Esses métodos de propaganda não são novos para o Hamas, observou o pesquisador Ruslan Trad, do laboratório de análise digital do Atlantic Council (DFRLab). Mas estão "muito mais sofisticados" e "sem precedentes nesta escala" devido ao grande número de vítimas israelenses, algo também inédito.

Na ofensiva surpresa e maciça lançada pelo movimento islamita palestino, comparada por Israel ao 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, mais de 800 israelenses morreram e há mais de 2.600 feridos, segundo o último balanço do governo.

Do lado palestino, pelo menos 687 pessoas morreram na Faixa de Gaza e mais de 3.700 ficaram feridas, segundo as autoridades locais.

- Trolls iranianos e russos -

Esses relatos também encontram forte repercussão porque são "sistematicamente retransmitidos por trolls - pessoas com identidade desconhecida que publicam mensagens provocativas - iranianos e russos, e amplificados pelos meios de comunicação estatais", acrescentou David Colon, professor da universidade Sciences Po Paris.

Além disso, segundo ele, "a atitude ambígua da China com plataformas como o TikTok deixa passar muito conteúdo chocante". Quanto à rede social X, antigo Twitter, seu novo chefe, Elon Musk, "reduziu ao mínimo as equipes de moderação, e os vídeos insuportáveis, que em outros tempos teriam sido removidos imediatamente, permanecem online por horas", detalhou Colon.

"O Hamas e os meios de comunicação palestinos, que estão associados ou não, estão fornecendo evidências de crimes de guerra", indicou Michael Horowitz, referindo-se a esse movimento islâmico que já foi classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia após uma série de ataques suicidas nas décadas de 1990 e 2000.

"O Hamas e seus aliados não temem ser acusados de cometer crimes de guerra e massacres; eles consideram as instituições globais inúteis e apoiadas pelo Ocidente", enfatizou.

Os Estados Unidos começaram, neste domingo (8), a enviar ajuda militar para Israel e aproximar sua força naval do Mediterrâneo, após os ataques surpresa da organização palestina Hamas.

No domingo, em uma chamada com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que "haverá ajuda adicional para as forças armadas israelenses e haverá mais nos próximos dias", de acordo com um comunicado da Casa Branca.

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Biden prometeu "apoio total ao governo e ao povo israelense após os ataques terríveis e sem precedentes dos terroristas do Hamas".

O primeiro pacote de ajuda militar "começará a ser enviado hoje e chegará nos próximos dias", disse neste domingo o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

Ele também destacou que havia ordenado ao grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald Ford, o maior navio de guerra do mundo, que se dirigisse ao Mediterrâneo Oriental, vindo do Mar Jônico, onde estava.

A Força Aérea também aumentou a presença de suas aeronaves de combate na região, afirmou Austin.

"Os Estados Unidos mantêm suas forças prontas globalmente para fortalecer a postura de dissuasão, se necessário", enfatizou.

- Americanos reféns do Hamas -

O chefe de diplomacia dos EUA, Antony Blinken, que aumentou neste domingo suas aparições na mídia, compartilhou informações de que havia americanos entre as vítimas dos ataques.

"Estamos trabalhando para verificar", afirmou.

Por sua vez, o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Herzog, indicou que entre as cerca de 100 pessoas - civis e soldados - sequestradas pelo Hamas em Israel, há cidadãos americanos.

Os contatos de alto nível entre autoridades dos EUA e Israel aumentaram após a ofensiva surpresa lançada a partir da Faixa de Gaza pelo movimento islâmico palestino.

Apesar do apoio unânime a Israel por parte da liderança política dos Estados Unidos, a situação institucional é complicada para o governo de Biden, já que uma das duas câmaras do Congresso está paralisada depois que seu líder foi destituído na semana passada, devido a divergências internas entre os republicanos.

A poucos meses das eleições presidenciais, Biden está sob pressão da oposição republicana, que o acusa de fraqueza em sua defesa de Israel e em sua política em relação ao Irã.

Blinken lembrou no domingo, na CNN, que o ex-presidente Barack Obama assinou um acordo com Israel em 2016 "para fornecer US$ 3,8 bilhões (R$ 12,2 bilhões, na cotação da época) anuais em ajuda militar".

"Todo o Poder Executivo (dos Estados Unidos) se comprometeu com toda a região, e além, para gerar apoio a Israel e garantir que cada país utilize todos os meios e toda a influência que possui para uma retirada do Hamas e para garantir que o conflito não se espalhe para outros lugares", disse ele no canal ABC.

Quando questionado sobre uma possível intenção de hostilidades do Hamas para sabotar as discussões destinadas a normalizar as relações diplomáticas entre Israel e a Arábia Saudita, apoiadas por Washington, o secretário de Estado democrata declarou: "Isso pode ser parte da motivação. Olha, quem se opõe à normalização? Hamas, Hezbollah, Irã. Então, não seria uma surpresa".

O número de mortos na guerra entre o Hamas e Israel subiu neste domingo para mais de 400 na Faixa de Gaza e mais de 600 em Israel, além de milhares de feridos, de acordo com os últimos relatórios das respectivas autoridades.

Ronny Kriwat e sua noiva Tatiana Cukierkorn estão em Israel e vivenciando os ataques do Hamas ao país. O ator e modelo, de 36 anos, é judeu e visitava o país, onde oficializou seu noivado um dia antes dos bombardeios deste sábado (7), cometidos pelo grupo extremista. 

Fotos postadas pelo casal nas redes sociais mostram o pedido de casamento, tendo a fortaleza de Mitzpe Ramon ao fundo. O local fica no deserto de Negev, região sul de Israel, onde ocorrem os conflitos deste sábado. 

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Em mensagem enviada ao g1, o ator afirma que está em Tel Aviv, capital israelense e que o casal está bem e em segurança. “O clima por aqui é de tensão, tristeza e incerteza, mas estamos bem e as pessoas por aqui se mostram calmas na medida do possível. Pelo que sabemos, o conflito está ocorrendo mais para o sul. A orientação é ficar no hotel”, conta Ronny Kriwat. 

Ainda em mensagem ao veículo, o ator contou que não vai dar entrevistas e que está dando atenção para a família. Além de estar no hotel seguindo as orientações das autoridades israelenses.

A comunidade internacional iniciou uma onda de grande repercussão e, em sua maior parte, se solidarizou com Israel e condenou o ataque massivo do Hamas.

A presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, expressou "inequívoca condenação" e definiu os ataques como "terrorismo em sua forma mais desprezível".

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O comissário de Economia da UE, Paolo Gentiloni, também manifestou angústia e solidariedade a Israel.

O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, escreveu: "Acompanhamos com angústia as notícias de Israel e condenamos sem reservas os ataques conduzidos pelo Hamas. Essas horríveis violências devem cessar imediatamente.  Com o terrorismo e a violência não se resolve nada".

"O governo italiano acompanha de perto o brutal ataque que está se desenvolvendo em Israel. Condena com máxima firmeza o terror e a violência contra civis inocentes em andamento. O terror não prevalecerá jamais. Apoiamos o direito de Israel a se defender", diz uma nota do governo da Itália.

"As vidas das pessoas, a segurança da região e a retomada de quaisquer processos políticos estão em risco. O Hamas deve cessar imediatamente essa violência. Apoiamos o direito de Israel de existir", destacou o ministro italiano das Relações Internacionais e vice-premiê, Antonio Tajani.

O embaixador da Itália em Israel, Sergio Barbanti, declarou: "Estamos acompanhando a situação e dando assistência aos compatriotas que precisarem. O que estamos vendo é muito grave.

Estamos acompanhando os fatos. A rede foi ativada e no momento todos os italianos estão bem".

O governo francês, em nota, disse: "A França condena com máxima firmeza os ataques contra Israel e sua população, expressa plena solidariedade a Israel e às vítimas desses ataques, e reafirma seu absoluto repúdio ao terrorismo e seu empenho pela segurança de Israel".

"Condeno firmemente os ataques terroristas e expresso plena solidariedade às vítimas, familiares e pessoas próximas", disse o presidente francês, Emmanuel Macron.

O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, expressou preocupação pelos civis: "Condeno com veemência o ataque, que provocou cenas horríveis de violência e muitas vítimas. São ataques atrozes contra os civis e devem ser interrompidos imediatamente.

A Casa Branca também condenou o ataque: "Não há justificativa para o terrorismo. Estamos firmemente ao lado do governo e do povo de Israel", disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

Por outro lado, Rahim Safavi, conselheiro do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse: "Parabenizamos os combatentes palestinos. Estaremos ao lado dos combatentes até a libertação da Palestina e de Jerusalém".

Em Beirute, no Líbano, pessoas chegaram a comemorar nas ruas, tremulando bandeiras palestinas e dando outras demonstrações de solidariedade.

A Rússia busca mediar um cessar-fogo. O representante especial para o Oriente Médio e países africanos, e vice-ministro de Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, disse estar em contato com autoridades israelenses, palestinas e dos países árabes: "Se trata de uma recaída do conflito que dura 75 anos. Pedimos a paz".

*Da Ansa

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, elaborou um dossiê sobre os ataques e xingamentos, ameaças e racismo que sofreu nas redes sociais desde o início da semana. O material foi encaminhado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) nesta quinta-feira (28) para a apuração da prática de crimes, em razão das graves ameaças à sua integridade física e aos ataques de ódio recebidos.

Os crimes ocorreram por meio das redes sociais Instagram e X (antes conhecido como twitter) e através do e-mail institucional. Os textos dos ataques foram reunidos com os perfis, dias e horas dos envios/postagens, para que municiem a investigação e posterior responsabilização dos autores.

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Os ataques começaram no último domingo (24), com a repercussão da agenda de enfrentamento ao racismo nos esportes. A ministra compareceu à final da Copa do Brasil, em São Paulo, para a assinatura de um acordo entre o Ministério da Igualdade Racial, o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Anielle foi criticada por usar um voo da Força Aérea Brasileira para comparecer ao evento, uma agenda de trabalho.

Segundo o Ministério, a final da Copa do Brasil foi escolhida para a realização da ação de divulgação pelo alto número de pessoas presentes no estádio e pela grande audiência, típica de uma final de campeonato. Segundo a pasta, a utilização do voo da FAB para uma missão institucional é praxe em deslocamentos para ações ministeriais e de governo.

Casamento de famoso é quase sempre rodeado de polêmica - principalmente quando o casal decide se divorciar. Por mais que muitos peçam por privacidade, uma hora ou outra, os internautas passam a especular sobre o motivo da separação. Com Sandy e Lucas Lima não foi diferente!

O casal anunciou o fim do casamento na última segunda-feira, dia 26, e desde então, os fãs da cantora passaram a apontar a atriz Bruna Guerin como suposta pivô do divórcio. O caos foi tanto que a atriz acabou sofrendo ataques nas redes sociais e precisou desabilitar os comentários em seu Instagram.

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Quem é Bruna Guerin?

Bruna é uma atriz de 38 anos de idade. Ela nasceu em São Paulo no dia 10 de agosto de 1985 e trabalha como atriz desde 2002. Apesar disso, se mantém discreta nas redes sociais e não costuma virar notícia. Seu último namoro público foi com o ator Gabriel Godoy, com quem tem uma boa relação até os dias de hoje.

Recentemente, eles posaram juntos na pré-estreia do filme Fluxo, que gravaram em 2020 quando ainda eram um casal. Depois de Godoy, Guerin não assumiu nenhum outro relacionamento público.

Bruna construiu uma carreira de sucesso no teatro, além da atuação, ela também tem talento para dança e para o canto. Seus maiores trabalhos foram nas peças Hair, O Mágico de Oz e The Rocky Horror Show. Em 2015, ela ganhou o Prêmio Bibi Ferreira na categoria Melhor Atriz pela sua participação no musical Urinal, de Zé Henrique de Paula. E em 2023 ela concorre ao prêmio de novo por sua atuação em Once, musical que divide com Lucas e que a trouxe para o olho desse furacão.

Relação com Lucas Lima

Pois bem, Lucas e Bruna se aproximaram após trabalharem juntos em Once, como já te contamos aqui. Segundo informações do jornal Extra, esse foi o primeiro papel de Lima no teatro e, por isso, o jovem ator estava focado em desempenhá-lo bem.

Lucas teria deixado a casa onde morava com Sandy, em Campinas, para morar temporariamente em São Paulo. Lima e Bruna ensaiavam de segunda a segunda e o ator até entrou para academia para tentar acompanhar o ritmo puxado. Mesmo naquela época, os fãs da cantora já comentavam sobre um clima estranho entre eles, principalmente quando a dupla começou a divulgar a peça na Internet.

Ainda assim, Bruna parecia ter uma boa relação com Sandy. As duas se seguem nas redes sociais e a atriz já comentou em fotos do casal. Inclusive, a cantora era uma grande entusiasta da peça, uma vez que foi assistir mais de uma vez e já posou com os atores do elenco.

Não se sabe se os planos serão mantidos, mas Sandy atuaria no lugar de Guerin como par romântico de Lucas em Once. A cantora estaria nos palcos apenas uma vez por semana, devido à agenda. A próxima temporada da série começa em janeiro de 2024.

Lucas também já interagiu com Bruna nas redes. Quando a parceira de palco foi indicada para o Prêmio Bibi Ferreira, ele comentou:

Poucas pessoas já mereceram tanto algo na história do mundo. Tu é fod4, parceira!!

Até o momento, Lucas, Sandy e Bruna não se pronunciaram sobre as especulações que estão sendo feitas nas redes sociais.

O empresário Vando Estrela de Oliveira, ex-vizinho de Aécio Lucio Costa Pereira, o primeiro condenado pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, relatou que foi vítima de ataques homofóbicos de autoria do preso, que foi seu amigo até descobrir sua orientação política. Vando, que abertamente se posiciona como de esquerda, alegou que Aécio se tornou agressivo e que também atacava com insultos misóginos as mulheres do condomínio onde moravam. 

Os relatos foram feitos ao Fantástico desse domingo (17). “A questão foi quando veio o viés político, quando ele percebeu que eu sou de esquerda, aí ele ficou irritado com isso e a gente travou muitas discussões por questões ideológicas. Me chamava de 'bichona'. Ele ofendeu a todas as mulheres que moram nesse condomínio de bruxa velha, de laranja podre”, destaca Vando. 

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Em um vídeo enviado por Aécio, Vando é alvo de ataques homofóbicos. “Vando bichona, estou trabalhando aqui. Acabei de escrever aqui Wando ‘bixa’, com ‘x’, porque todo comunista é analfabeto”, diz Aécio na gravação, rindo. "Agora fica aí que eu vou trabalhar". 

A reportagem também conversou com uma professora, que preferiu não mostrar o rosto e que mora um andar acima do apartamento de Aécio. Ela já foi síndica do prédio e registrou boletins de ocorrência contra o sucessor por injúria, calúnia, difamação e perturbação da tranquilidade. 

“Ele passava, ele falava: 'Eu vou acabar com você.' Até um ponto que chegou que as pessoas começam, algumas pessoas, começaram a perceber essa manipulação mental que ele fazia, entendeu?", relata a professora. Segundo ela, as agressões não eram apenas verbais: "O morador falou algo e ele foi pra cima. Agressão física mesmo", completa. 

Aécio foi condenado na última quinta-feira (14). A pena definida foi de 17 anos - 15 anos e seis meses de prisão em regime inicial fechado e, na sequência, mais um ano e seis meses de detenção em regime aberto. Ele também terá que pagar uma multa de aproximadamente R$ 44 mil.

Uma queda de bicicleta que deixou o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) com o rosto machucado atraiu xingamentos de desafetos nas redes sociais. "Levou as porradas que merecia?", perguntou uma usuária do Instagram; "Eu espero que tenham arrebentado a sua fuça", disse outro. O próprio ex-procurador da Operação Lava Jato compartilhou as reações em seu perfil, com uma provocação: "caí de bicicleta e essa foi a reação da esquerda".

Tudo começou na última quarta-feira (13), quando Deltan publicou uma foto com o rosto todo machucado e perguntou aos seguidores: "o que você acha que aconteceu comigo hoje?". Segundo um vídeo que gravou ao vivo na sequência, ele teria saído de bicicleta para levar a filha para a escola. "Coloquei ela na cadeirinha da bicicleta, saí pedalando e tive uma queda na bicicleta."

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Ele diz que protegeu a filha e que ela não teve nenhum arranhão. "Eu acabei sendo o airbag dela e protegendo ela fui de cara no chão, esfreguei minha cara no chão", relatou.

No entanto, antes de o ex-deputado explicar a queda, a pergunta da primeira imagem atraiu algumas reações negativas, que o deputado usou para provocar seus opositores políticos. Além de dizer que "essa foi a reação da esquerda", ele ainda escreveu: "esses são alguns dos inúmeros exemplos de respostas violentas que aconteceram. Isso prova como o outro lado, muitas vezes, finge ter valores que não possui. Esses são os autoritários, violentos e antidemocráticos".

Há xingamentos violentos, como "canalha" e "arrombado", comentários de que "machucou pouco" e até menções ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (que, na sugestão do usuário, teria dado um soco no ex-deputado) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma usuária afirmou: "Lula presidente e você sem mandato". Deltan é abertamente desafeto do presidente e participou de sua condenação no âmbito da Lava Jato.

Deltan exibiu oito comentários - um deles repetido três vezes. Três são de uma mesma internauta. Ao todo, Deltan compartilhou mensagens de seis pessoas a quem atribui "reação da esquerda".

De outro lado, o rosto ferido de Deltan atraiu a solidariedade de bolsonaristas conhecidos, como a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Sua postagem, com os oito comentários negativos, atraiu mais de 200 mil curtidas.

'Pessoal, eu tô um pouco avariado'

Deltan começou o vídeo em que explica a queda de bicicleta com a frase: "pessoal, hoje eu tô um pouco avariado". Mas esse foi apenas o primeiro golpe que o ex-deputado levou no mesmo dia. Também na quarta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para rejeitar um recurso dele que pedia anulação da cassação de seu mandato.

O ex-procurador da Lava Jato teve o mandato cassado em maio, com base na Lei da Ficha Limpa. O próprio TSE, à época, concluiu que Deltan havia concorrido a vaga irregularmente, por pedir exoneração da Procuradoria em 2021 de forma "capciosa", nas palavras do relator Benedito Gonçalves. Isso porque a lei proíbe candidaturas de magistrados e membros do Ministério Público que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processos administrativos disciplinares (PADs). Na época das eleições, Deltan respondia a reclamações administrativas e sindicâncias.

A decisão de quarta-feira - o dia da queda - apenas confirmou essa posição e negou o recurso do ex-deputado.

A Polícia Federal (PF) coletou diversas mensagens trocadas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o empresário Meyer Joseph Nigri e, durante a investigação, constatou que Nigri compartilhava as tais conversas em grupos com outros empresários e abas privadas. A informação foi divulgada pelo colunista Aguirre Talento, do UOL, que teve acesso ao conteúdo da apuração policial.

--> Bolsonaro admite disparo de fake news: 'Qual o problema?'

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De acordo com a reportagem, as mensagens eram fake news, além de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e tratando sobre a instalação de uma guerra civil com a vitória do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições do ano passado.

As conversas teriam acontecido entre fevereiro e agosto de 2022. Uma das que descredibilizava o processo eleitoral e incentivava a guerra civil defendida nas conversas diz: "O STF será o responsável por uma guerra civil no Brasil", acompanhado de informações falsas sobre o STF e as eleições.

Já outra, pontuava: "Hackers impediram Bolsonaro de ganhar as eleições de 2018 no 1º turno. Mas não agiram da mesma forma no 2º turno porque o PT não lhes pagou a metade do prometido logo após o 1º turno". A informação é falsa.

Disseminador de fake news

O relatório da PF divulgado pela matéria aponta Jair Bolsonaro como “difusor de mensagens com conteúdo de notícias não lastreadas ou conhecidamente falsas”.

“O terminal identificado como utilizado pelo presidente da República Jair Bolsonaro encaminhou diversas mensagens contendo ataques às instituições, especialmente o Supremo Tribunal Federal, ao sistema eletrônico de votação e às vacinas desenvolvidas para combate à covid-19. Após receber o conteúdo, Meyer Nigri realizou a disseminação de tais mensagens para diversos grupos e chats privados de WhatsApp. Resumidamente, os fatos apontam para a atuação do presidente da República Jair Bolsonaro como difusor inicial das mensagens”.

Na última segunda-feira (21), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, prorrogou por mais 60 dias as investigações contra Meyer Joseph Nigri. Ele é um dos empresários que integrava um grupo no WhastApp nutrindo ações golpistas caso o ex-presidente Jair Bolsonaro perdesse a disputa em 2022.

A PF também flagrou Bolsonaro mandando o empresário e outros aliados do ramo divulgarem uma mensagem falsa em aplicativo de conversas. Nessa terça (22), a PF intimou Bolsonaro a depor e esclarecer o pedido de disparo do texto. O ex-presidente, inclusive, já chegou a admitir o envio do conteúdo. 

Sobre as novas mensagens descobertas, a defesa de Bolsonaro se negou a comentar. Já a defesa de Nigri negou, em nota, a classificação de disseminador de fake news.

O texto da defesa aponta que Nigri "jamais foi disseminador de notícias falsas, mas apenas, de forma eventual e particular, encaminhou mensagens de terceiros no aplicativo WhatsApp para fomentar o legítimo debate de ideias. Inclusive, sequer possui contas em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram, nem em qualquer outra plataforma de disseminação em massa. Por fim, com serenidade e respeito, reforça confiar na Justiça e ter plena certeza de que ficará devidamente demonstrado que não praticou crime algum".

O exército ucraniano voltou a atacar diversos pontos da Rússia com drones, atingindo Moscou e seus arredores pelo sexto dia consecutivo, assim como a região fronteiriça Belgorod, onde três pessoas morreram nesta quarta-feira (23).

O ataque em Belgorod matou três civis na localidade de Lavy, informou o governador da região, Viacheslav Gladkov. "As Forças Armadas ucranianas lançaram um dispositivo explosivo a partir de um drone quando as pessoas estavam na rua", afirmou em uma mensagem publicada no Telegram.

Em Moscou, um drone "foi neutralizado por recursos de guerra eletrônica e, ao perder o controle, colidiu com um edifício em construção no complexo Moskva City", no distrito financeiro da capital, informou o ministério da Defesa da Rússia, da que atribuiu o ataque à Ucrânia.

O prefeito da cidade, Serguei Sobianin, disse que várias janelas de dois edifícios foram danificadas e que os serviços de emergência inspecionaram o local.

A agência de notícias RIA Novosti mencionou uma "explosão" no distrito financeiro, que fica na zona oeste da capital, a cinco quilômetros do Kremlin.

Os sistemas de defesa aérea russos destruíram outros dois aparelhos não tripulados nos distritos de Mozhaisky, a 12 km do centro, e em Khimki, a 20 quilômetros do Kremlin, informou o ministério.

Os aeroportos internacionais de Vnukovo, Domodedovo e Sheremetievo interromperam as operações por alguns minutos.

Nas últimas semanas, o território russo foi atingido quase diariamente por drones, em particular a região de Moscou - os ataques não provocaram vítimas ou danos consideráveis.

Durante o verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), vários aparelhos foram destruídos na área do distrito financeiro de Moscou. Em maio, a defesa russa interceptou dois drones perto do Kremlin.

- Ataque mortal em Liman -

No leste da Ucrânia, a administração regional de Donetsk leal a Kiev informou que três pessoas morreram e duas ficaram feridas em ataques da artilharia russa nos arredores da cidade de Liman.

As três vítimas fatais são duas mulheres e um homem, com idades entre 63 e 88 anos, que estavam sentadas em um banco no município de Torske no momento do ataque.

Um homem ficou ferido na mesma localidade. O segundo ferido foi atingido no município de Zakitne.

Em outro foco de tensão nas últimas semanas, a Rússia anunciou na terça-feira que "destruiu" dois navios militares ucranianos no Mar Negro.

O ministério da Defesa afirmou que afundou uma embarcação militar em uma área sob seu controle e uma lancha de fabricação americana na Ilha das Serpentes, liberada no ano passado por Kiev.

O Mar Negro virou um cenário de conflito desde que a Rússia abandonou, em julho, um acordo mediado pela ONU e a Turquia para permitir as exportações de grãos ucranianos.

A Ucrânia intensificou os ataques contra navios ou posições russas na península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, enquanto a Rússia bombardeou em várias ocasiões as infraestruturas portuárias rivais no Mar Negro e no rio Danúbio.

Durante a madrugada de quarta-feira, um ataque de drones russos atingiu infraestruturas de grãos ucranianas na região de Odessa (sul), informou o governador local, Oleg Kiper.

Triste! Preta Gil foi atacada nas redes sociais após dar entrada no hospital nos últimos dias. A cantora enfrentou uma crise de estresse severa, foi medicada e recebeu alta, mas alguns internautas pegaram pesado com a filha de Gilberto Gil com comentários maldosos.

Nos stories do Instagram, a cantora mostrou algumas mensagens que recebeu, como: querendo se aparecer, não se conforma com o fim do casamento, se vitimizando o tempo todo ou Você não deve ter nem ideia de que é um tratamento de câncer ou é sem empatia mesmo.

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Diante das mensagens, Preta fez um desabafo e lamentou o ocorrido:

"Aqui vemos três tipos de pessoas diferentes: as boas e as ruins. A primeira tem um pensamento bem parecido com os dos abusadores, agressores, traidores... Mulheres, nós temos que nos libertar dessa doença".

Em seguida, ela pediu para que as mulheres ficassem unidas:

"Não podemos cair nessa armadilha, o projeto do machismo é esse. Que a gente se odeie, que a gente se machuque umas às outras por causa de homem! Um perigo, eu sei do que estou falando. Se protejam", desabafou.

O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (21), que irá propor um projeto de lei para que ataques a escolas sejam punidos como crime hediondo. A ideia, segundo a gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), surgiu a partir de sugestão das famílias das quatro vítimas do atentado a uma creche em Blumenau (SC), em abril deste ano. Também foram assinados repasses destinados a cidades como Suzano (SP), onde um massacre matou dez pessoas em 2019.

Em alta no País, os atentados em escolas já vitimaram ao menos sete pessoas neste ano. No último mês, um ataque cometido em um colégio em Cambé, no Paraná, deixou dois estudantes mortos. Em março, uma professora foi morta em ataque a escola na Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo. Foram mais de 40 homicídios no âmbito escolar desde o começo dos anos 2000.

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Em pacote de medidas anunciado nesta sexta, o governo propõe alteração na Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, com o objetivo de que tanto o homicídio cometido no interior de instituições de ensino quanto a violência em escolas (de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte) sejam considerados crimes hediondos.

No crime hediondo, o condenado não tem direito a fiança, é insuscetível a graça, indulto ou anistia e liberdade provisória, além de ter progressão de regime mais lenta. "Quero dedicar esse projeto de lei aos pais, mães e famílias de todas as crianças e adolescentes que perderam a vida no Brasil em face da violência", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, também discursou em evento do governo federal. "Foram 20 segundos necessários para que Blumenau fosse ferida, famílias fossem feridas e crianças retiradas de seu seio familiar. Eram quatro filhos únicos de famílias que hoje têm o seu ninho vazio", disse.

"Estamos dando um passo importante com o encaminhamento desse projeto de lei, transformando em crime hediondo o crime cometido nas escolas. Quero fazer um apelo ao Congresso Nacional que, com celeridade, nos ajude a proteger a vida de nossas crianças", acrescentou Hildebrandt.

Além do projeto de lei, o governo federal também propõe acrescentar novo inciso ao artigo 121 do Código de Processo Penal para prever nova espécie de homicídio qualificado: o homicídio cometido no interior de instituições de ensino, com pena de reclusão de 12 a 30 anos.

O objetivo, com isso, é que a pena do homicídio cometido no âmbito de instituições de ensino seja aumentada em um terço, na maior parte dos casos, até a metade, em casos em que a vítima é uma pessoa com deficiência ou com doença que implique o aumento de sua vulnerabilidade.

A ideia é também aumentar a pena em dois terços se o autor for ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima. Ou tiver "qualquer outro título tiver autoridade" sobre o alvo, a exemplo de professores.

Em paralelo, o governo propõe criar um novo crime, denominado "Violência em Instituições de Ensino", para as situações de lesão corporal praticada no interior das escolas, com pena de detenção de três meses a três anos. Em casos de lesão corporal grave, gravíssima, lesão corporal seguida de morte ou quando o crime é cometido contra pessoa com deficiência, a ideia é aumentar a pena em um terço.

Repasses a Estados e municípios

Também nesta sexta, o governo assinou repasses a 24 Estados, mais o Distrito Federal, e aos 132 municípios habilitados no edital Escola Segura, lançado em abril. Entre as cidades contempladas, está Suzano, onde um ataque a escola que deixou dez pessoas mortas em 2019 - o município receberá R$ 961,5 mil. Os repasses variam de cerca de R$ 240 mil, para cidades menores, até R$ 3 milhões, para determinados Estados.

Segundo o governo, os projetos habilitados e que serão financiados pelo edital envolvem medidas preventivas da patrulhas/rondas escolares das polícias militares ou das guardas civis municipais, cursos de capacitação para profissionais da área de segurança e cursos que contemplem o acolhimento, escuta ativa e encaminhamento para a rede de proteção às crianças e adolescentes. Além de pesquisas e diagnósticos, bem como fortalecimento da investigação e monitoramento cibernéticos.

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