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O município do Cabo vai comemorar o Dia Municipal da Nacionalidade Hispânico-Brasileira com a primeira edição do Festival Viva Pinzón. A festa acontece nesta sexta (25) e sábado (26), sob o tema A chegada de Pinzón ao Cabo, com uma programação multicultural e a participação de diversos artistas locais.

Abrindo as comemorações, na sexta (25), haverá shows com os Mestres de Coco de Pernambuco, além de apresentações de cinema na praça com a exibição de documentários e a exposição Cabo Ruínas e Monumentos. Já no sábado (26), haverá mais exibições de documentários e shows com Os Compadres da Cultura, que apresentam uma leitura dramatizada com citações de cordéis.

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Encerrando a primeira edição do festival, sobem ao palco os grupo Mestres do Coco de Pernambuco, Coco de seu Zé Moleque, Zeca Pastory e o grupo de dança Essência Flamenca.

Serviço

Festival Viva Pinzón

Sexta (25) e sábado (26) | 19h

Calçadão da Praia de Suape

Gratuito

O ex-candidato a presidente da República pelo Patriota, o deputado federal Cabo Daciolo, ganhou muitos seguidores pela forma inusitada de fazer campanha. Evangélico, ele ficou conhecido pelo jargão “pela honra e glória do senhor Jesus”, entre outros. Após sumir um pouco das polêmicas envolvendo o seu nome, o parlamentar publicou um vídeo no Twitter, em cima de um cavalo, explicando o motivo. 

Daciolo agradeceu o carinho, as orações e intercessões. “As pessoas têm perguntado Daciolo, por onde você anda, tu sumiu, eu tenho andado no meio dos matos, adorando o senhor, clamando ao senhor, os animais, pela honra e glória do senhor Jesus”, explicou. 

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O deputado teve um pouco mais de 1,3 milhoes de votos na eleição presidencial ficando em sexta colocação. Apesar de desconhecido por uma grande parte dos brasileiros, Daciolo ficou à frente de nomes como Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos).

Suspeito de participar do desvio de R$ 92,5 milhões do Instituto de Previdência do Cabo (Caboprev) para um fundo de investimentos composto por ativos de risco, o prefeito licenciado do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), deixou o Cotel na tarde desta segunda-feira (14). O pessebista estava preso há quase três meses. 

Cabral foi colocado em liberdade após a decisão liminar proferida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, no último sabádo (14), ao determinar que a prisão preventiva do socialista fosse substituída por medidas cautelares. 

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Elea terá que se afastar do cargo por 180 dias, pagar uma fiança de R$ 180 mil reais no prazo de 48 horas, bem como o uso de tornozeleira eletrônica. Ele também está proibido de acessar às instalações da prefeitura, bem como manter contato com os demais réus, além de outras exigências. 

O pessebista foi preso na Operação Abismo, deflagrada pela Polícia Federal, no dia 19 de outubro de 2018. Também foram alvos dos mandatos de prisão empresários, lobistas, advogados, políticos, religiosos e outras pessoas ligadas ao esquema criminoso. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) decidiu pela demissão do cabo da Polícia Militar (PM) Jailson Pires de Oliveira. Ele é acusado de matar o vizinho no dia 16 de novembro de 2015 no bairro de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife.

Dois dias antes do assassinato, o policial teria discutido com a vítima Frederico Pereira dos Santos. Jailson estaria com ciúmes de sua esposa.

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O crime ocorreu durante a madrugada. Segundo a SDS, o cabo teria invadido a casa de Frederico quebrando uma porta de vidro. Em seguida, ele fez vários disparos de arma de fogo, resultando na morte do vizinho.

O filho da vítima investiu contra o policial na tentativa de defender o pai. Eles entraram em luta corporal e o policial tentou atirar várias vezes contra o jovem, mas as munições não teriam funcionado.

De acordo com portaria da SDS deste sábado (12), o cabo responde também a um processo criminal ainda sem condenação. Segundo informações, o policial e o vizinho tinham uma relação de amizade.

 

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de docentes da Faculdade UNINASSAU, no Cabo de Santo Agostinho. Os interessados em participar da seleção deverão enviar Currículo Lattes atualizado e as devidas comprovações de titulação por e-mail até o dia 6 de janeiro.

O processo visa preencher vagas em diversos cursos nas áreas de Saúde, Humanas e Exatas. Os candidatos deverão ter título de doutor, mestre ou especialista, ter disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno, pós-graduação específica na área da disciplina e residir próximo à unidade.

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Os candidatos aprovados na prova de títulos serão submetidos a uma entrevista, uma avaliação escrita e uma avaliação didático-pedagógica, que constará de uma aula expositiva com duração de 20 minutos. As bancas acontecerão de 7 a 10 de janeiro.

Para participar da seleção, é necessário enviar um e-mail para logistica.cabo@mauriciodenassau.edu.br com o currículo lattes atualizado e os títulos. A UNINASSAU Cabo fica na Rodovia PE 37, 85 – Distrito Industrial Diper, Cabo de Santo Agostinho-PE. Os detalhes podem ser conferidos no edital.

*Da assessoria

A polêmica envolvendo a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com “o vai e vem” sobre sua possível soltura [ou não] tem prendido a atenção de muitos brasileiros nos últimos tempos. No entanto, no cenário local, um outro conhecido na velha política de Pernambuco também vai passar os festejos natalinos na cadeia: o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), município localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR).  

Cabral é apontado nas investigações da Polícia Federal de ser o mandante da alteração da carteira de investimentos de Previdência da cidade onde R$ 90 milhões do instituto, que se encontravam investidos em instituições sólidas, teriam sido transferidos para fundos compostos por ativos “podres”. Apesar de homônimos, a situação do pessebista, no entanto, é bem diferente se comparado com a do ex-presidente Lula.

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O líder petista, preso há mais de oito meses, tem direito a uma chamada “cela especial”, localizada na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, com chuveiro elétrico, televisão, banheiro adaptado, entre outras “regalias”. Esse é um direito previsto na legislação brasileira. Por sua vez, o prefeito do Cabo está detido no Cotel – Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna -, que fica na cidade de Abreu e Lima, no Grande Recife, desde o último dia 19 de outubro.

Embora não se saiba a reais condições da cela onde o prefeito se encontra, o fato é que o Cotel já foi alvo de inúmeras notícias negativas, a começar pela superlotação. No ano passado, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco, João Carvalho, chegou a denunciar o déficit no número de agentes penitenciários no Cotel. Segundo ele, em meados de 2017, havia um efetivo de 8 agentes, em média no plantão, quando seriam necessários 80.

Passado mais de dois meses da prisão que vem gerando muitas especulações, até o momento, Lula Cabral mantém o silêncio absoluto. No dia da prisão, dada em primeira mão pelo LeiaJá, a assessoria de imprensa da Prefeitura do Cabo negou a detenção e chegou a dizer que a notícia era uma fake news [notícia falsa], que teria sido divulgada “de forma irresponsável".

A nota enviada à imprensa ainda defendia o prefeito justificando que “os recursos aplicados no Fundo sob suspeita não foram desviados, inclusive encontram-se depositados e congelados por ordem judicial”. Dez minutos depois de enviada, a equipe de comunicação pediu que o comunicado fosse desconsiderado e admitiu a prisão do gestor.

A última publicação realizada nas redes sociais de Lula Cabral foi em 18 de outubro. O texto fazia um convite para que os cabenses participassem de um evento justamente no dia seguinte, quando a prisão foi efetuada, que aconteceria no bairro de Pontezinha para a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma creche na comunidade.

Apesar do silêncio, assim como a defesa do ex-presidente Lula, o advogado do prefeito também vem tentando soltá-lo, mas sem sucesso. Na última quarta-feira (19), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pela quinta vez o pedido de habeas corpus. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) também negou o pedido de liberdade. O advogado Ademar Rigueira, responsável pela defesa, disse que não comentaria as decisões.

Lula Cabral é um velho conhecido dos cabenses. Esse é o terceiro mandato do pessebista como prefeito da cidade. O primeiro foi em 2004, quando ele saiu vitorioso na disputa contra o então candidato Chico Amorim. Em 2008, foi reeleito derrotando o agora deputado federal Betinho Gomes (PSDB). Em 2016, Lula voltou ao comando da cidade vencendo novamente o tucano. Antes de chegar à prefeitura em 2004, Cabral foi derrotado duas vezes pelo ex-prefeito Elias Gomes (PSDB), que é pai de Betinho. E, entre os dois mandatos seguidos e o retorno à gestão, foi deputado estadual.

Com a prisão de Lula Cabral, o vice-prefeito Clayton da Silva Marques, conhecido como “Keko do Armazém”, assumiu a prefeitura. Ele já afirmou que vem dando continuidade ao planejamento da gestão municipal com a prestação de todos os serviços públicos dentro da normalidade.

Defesa

Sobre as investigações, o presidente do Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município do Cabo de Santo Agostinho (CaboPrev), José Fernandes de Moura, por meio de nota, ressaltou que a autarquia estava apoiando as autoridades responsáveis para os esclarecimentos dos fatos investigados e expôs que os autos do processo judicial tramitam em segredo de justiça.

Oito meses depois de iniciar o terceiro mandato, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o pessebista lamentou a situação do Cabo. Ele chegou a dizer que a economia no município continuava “em baixa” e jogou a culpa para a crise política. “A economia deu sinais de crescimento, mas a crise política não estanca em Brasília. Isso afeta os municípios”, disse na ocasião.

Anteriormente, em março de 2017, também durante entrevista ao LeiaJá, ele afirmou que o Cabo recebeu uma “herança maldita” em referência ao ex-gestor Vado da Farmácia. “O Cabo recebeu uma herança maldita de quatro anos de desgoverno, que não investia em saúde, não planejava, não buscou recursos, não dialogou com a sociedade, não buscou fazer aquilo que a sociedade quis e deixou um caos na cidade”, disparou.

Na última semana, quando completou dois meses de prisão de Lula Cabral, a reportagem entrou em contato com a defesa do pessebista para solicitar uma entrevista, mas não obteve sucesso.

O ator e produtor Plínio Maciel leva seu espetáculo “Na Beira” ao espaço cultural e hamburgueria artesanal Esperantivo, em Vila Nazaré, Cabo de Santo Agostinho. Marcado para acontecer a partir das 19h30 do próximo sábado (8), o evento contará ainda com música e repente de Neudo Oliveira, funcionando a partir de couvert livre, com contribuição sugerida de R$ 10 por pessoa.

Monólogo autobiográfico, “Na Beira” resgata histórias e lembranças familiares do artista Plínio Dourado, que protagoniza o espetáculo sob direção de Rodrigo Dourado. A intenção é a de criar “conexão emocional com o público através do imaginário compartilhado, explorando a teatralidade dos encontros improvisados”, conforme descreve o material de divulgação da apresentação.

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“Na Beira” possui uma hora e meia de duração e será sucedido pelo show de Neudo Oliveira. O Esperantivo servirá seus hambúrgueres e cervejas artesanais (com receitas autorais), bem como sorvetes caseiros.

Serviço//Teatro, Poesia e Vila com Neudo Oliveira e Plínio Maciel

Local: Esperantivo: Rua do Sol, S/N, Vila de Nazaré - Cabo/PE. Entre as praias de Suape e Calhetas.

Hora: a partir das 19h30

Entrada: R$ 10 (contribuição sugerida)

Preso desde o dia 19 de outubro, a situação do prefeito licenciado do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), parece não estar nada fácil. De acordo com o despacho da ministra Laurita Vaz, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que negou um novo pedido da defesa para conceder habeas corpus ao pessebista, foram encontrados valores altos na casa do político. As informações foram divulgadas pelo Blog de Jamildo, na tarde desta quarta-feira (28).

Na residência de Lula Cabral, segundo o documento, a Polícia Federal apreendeu “R$ 418.300,00 [quatrocentos e dezoito mil e trezentos reais] e € 47.130 [quarenta e sete mil, cento e trinta euros] em espécie”.  Os valores teriam sido recolhidos no dia em que o prefeito foi preso e alvo de mandados de busca e apreensão.

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Segundo as informações, a Polícia Federal também teria descoberto indícios de que Cabral tinha outros imóveis, como uma casa de praia. Em outra busca realizada no dia 31 de outubro, desta vez nesta residência de veraneio, os policiais encontraram dois cofres vazios.

Os responsáveis pela busca disseram haver indícios de que as provas contra o prefeito tinham sido retiradas antes da chegada da PF - como o cofre aberto, aparelho celular ligado no carregador, o DVR do monitoramento eletrônico da casa havia sido removido, bem como CPUs de computadores e cama desarrumada. Segundo a ministra Laurita, em decisão nesta semana, Lula “estaria atuando para dispersar e ocultar provas”.

Segue, até o próximo domingo (25), no auditório Luiz Alves Lacerda, na Escola Modelo de Garapu, Cabo de Santo Agostinho, a 23ª edição da Mostra Cabense de Esquetes e Poesia Encenadas (Mocaspe). O festival tem o objetivo de promover momentos de experimentação em todo o universo cênico com a participação de artistas de todas as idades e gêneros.

A Mocaspe se propõe a ser um celeiro de artistas carregando o papel de oferecer oportunidades a veteranos e iniciantes no universo das artes. Os grupos de teatro que se apresentarão, nesta edição, serão divididos em duas categorias: Master, para os que já participaram do evento; e Aspirante, para os estreantes. Todos serão avaliados por uma comissão julgadora e os destaques serão premiados no encerramento do festival.

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Durante os intervalos das apresentações, o público poderá exibir seus trabalhos - sem participar das premiações. A ideia é abrir o palco para aqueles que queiram mostrar sua arte. Nesta terça (19), o dia será especialmente voltado para crianças e possui classificação livre.

Serviço

Mostra Cabense de Esquetes e Poesia (Mocaspe)

Até domingo (25)

Escola Modelo de Garapu

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A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho resolveu se posicionar sobre a prisão do prefeito Lula Cabral (PSB), ocorrida na última sexta (19). Por meio de nota, a instituição escreveu que recebeu a notícia com surpresa e acredita que Cabral “provará sua inocência e não medirá esforços para que os verdadeiros culpados sejam punidos disponibilizando aos órgãos de controle todas as informações necessárias para apuração dos fatos”.

Através da Operação Abismo, a Polícia Federal aponta o político como mandante de um esquema de fraudes no Instituto da Previdência dos Servidores da cidade. De acordo com a PF, o esquema liderado por Cabral estaria alterando a carteira de investimentos do Instituto de Previdência e já teria transferido mais de R$ 90 milhões investidos em instituições sólidas “para fundos compostos por ativos 'podres', isto é, sem lastro e com grande probabilidade de inadimplência futura, colocando em risco o pagamento da aposentadoria dos servidores do município".

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No posicionamento oficial, a Prefeitura do Cabo afirma que Cabral já prestou esclarecimentos à Polícia e está à disposição no sentido de colaborar com as investigações. “É importante salientar que o Instituto de Previdência do Cabo (CaboPrev) é uma Autarquia Municipal, dessa forma, como todas as outras, possui autonomia administrativa. Por essa razão, é gerida por um Conselho Gestor, sem qualquer interferência do Prefeito, que apenas nomeia seu Presidente”, conclui a nota.

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), foi pego de surpresa ao ser preso na manhã desta sexta-feira (19), sendo um dos alvos da Operação Abismo, deflagrada pela Polícia Federal. Nessa quarta-feira (17), o pessebista tinha avisado por meio das redes sociais sobre uma “excelente notícia” que aconteceria justamente nesta sexta: a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma creche em Pontezinha. 

Na mesma postagem, Lula Cabral convidou toda a comunidade para participar do ato. “Tive uma reunião com nosso secretariado para traçar as metas da gestão nos próximos meses e outras novidades virão. Estamos trabalhando para trazer o melhor para os cabenses”, garantiu. 

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Em entrevista concedida ao LeiaJá, anteriormente, o prefeito afirmou que o Cabo recebeu “uma herança maldita” em referência à gestão do ex-gestor da cidade Vado da Farmácia. Na ocasião, ele disse que o governo foi omisso por não investir em saúde e não buscar recursos. 

O prefeito da primeira cidade pernambucana que teve permissão para armar a guarda municipal também chegou a dizer que, até junho deste ano, os índices de violência iriam diminuir consideravelmente. Ele ressaltou, na ocasião, que “muitos bandidos foram presos”.

 Um jacaré foi resgatado na madrugada desta quinta-feira (18), no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). O animal de aproximadamente um metro e meio foi encontrado na fábrica da Coca-Cola, localizada em Suape.

A Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA) foi responsável pela operação de resgate do jacaré. O animal foi encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestre (CETAS), onde passará por análises e posteriormente será devolvido ao seu habitat natural.

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Por Lídia Dias

O soldado da Polícia Militar Marçal Teles Brito e o cabo da Marinha Anderson da Silva Gomes foram mortos a tiros na noite de sábado, no Centro do Rio. Segundo informações da polícia, o PM e o militar estavam em um bar nas proximidades da Pedra do Sal, região histórica da cidade, quando teriam sido reconhecidos por criminosos da região. Os bandidos levaram os dois até a lateral da Igreja de São Francisco da Prainha e os mataram com tiros na cabeça.

A Polícia Civil informou que foi instaurado um inquérito policial para apurar as mortes e que as equipes da Divisão de Homicídios já realizaram diligências em busca de testemunhas e imagens que possam ajudar nas investigações.

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De acordo com o Laboratório de dados Fogo Cruzado, 169 agentes de segurança foram atingidos por disparos de arma de fogo no Rio desde o início do ano. Com as mortes do soldado e do cabo, o número de agentes mortos no mesmo período chegou a 72.

Neste sábado (29), o Cabo de Santo Agostinho receberá mais uma edição da Arena Cabo Fight - circuito de MMA amador. O evento acontece na Praça 9 de Julho, na PE-60, às 19h.

O torneio, uma realização conjunta da Vale Tudo Entretenimento, Federação Pernambucana de Muay Thai e da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho, já conta com a confirmação de com 20 lutadores do município e região.

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A competição espera atrair cerca de duas mil pessoas à Praça 9 de Julho para assistir diversas lutas de artes marciais como boxe, muay thai, jiu-jitsu, k1, entre outras modalidades.

Atletas de outros estados poderão participar do evento, que realizará as inscrições horas antes do início dos confrontos. A premiação será simbólica, com a entrega de troféus e medalhas aos vencedores.

De acordo com o organizador do evento, Rodrigo Coutinho, “o torneio visa ampliar as oportunidades e promover o desenvolvimento esportivo e integral dos jovens e população em geral. Utilizando o esporte como via integrante das mais diversas dimensões da educação cognitiva, afetiva, produtiva e social”.

Serviço

Arena Cabo Fight - circuito de MMA amador

Sábado (29), a partir das 19h

Praça 9 de Julho, na PE-60, Cabo de Santo Agostinho-PE

Por Thiago Herminio

O espaço cultural Quintal do Esperantivo anima o feriado do Cabo de Santo Agostinho dois dias de programação de teatro, poesia e música gratuitos, estando o evento aberto, contudo, à colaboração opcional do público com o couvert livre, com valor recomendado de R$ 10. Intitulado “Festival da Primavera”, o evento traz entre os destaques o show autoral do músico Júlio Samico, no sábado (8), a partir das 20h. 

A programação se inicia às 19h da próxima sexta (7), com o espetáculo “Deslenhar”, do grupo Teatro Miçanga. No mesmo dia, também ocorrerão apresentações dos grupos D’Quintal e Zabumba de Pontezinha. 

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Sobre o Esperantivo

O Esperantivo - Casa, Comida e Cultura, como o nome sugere, é um espaço cultural e hamburgueria artesanal localizada na Vila de Nazaré, no litoral do Cabo de Santo Agostinho/PE, Região Metropolitana do Recife. O espaço, que fica em um conjunto arquitetônico de proteção municipal e foi inaugurado no dia 26/11/2017, costuma abrir as portas aos sábados e domingos. Dentre as atividades promovidas, o destaque é a visita guiada pelo espaço que resguarda e divulga a obra do cordelista cabense Esperantivo, autor de centenas de títulos e imortal pela Academia Cabendo de Letras, Academia Caruaruense de Literatura de Cordel e Academia de Cordel do Vale da Paraíba.

Serviço//Abertura do Festival da Primavera

Onde: Rua do Sol, 284, Vila de Nazaré, Cabo de Santo Agostinho-PE

Data: 7 de setembro

Horário: 19h

Entrada: Franca

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), unidade do Cabo de Santo Agostinho, está oferecendo 40 vagas para cursos básicos de inglês e espanhol. Gratuitas, as qualificações são realizadas por meio do Centro de Libras e Línguas Estrangeiras da instituição de ensino.

Cada capacitação conta com 20 vagas. Podem participar dos cursos estudantes oriundos de escolas públicas, desde que tenham, pelo menos, 15 anos de idade. Os alunos precisam comprovar o ensino fundamental 1 como escolaridade mínima.

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De acordo com o IFPE, os estudantes serão selecionados por meio de análise de títulos que levará em consideração as notas registradas no histórico escolar. A previsão é que os aprovados sejam anunciados no dia 3 de setembro, enquanto que o início das aulas está programado para o dia 25 do mesmo mês.  

Os interessados devem se inscrever até 31 de agosto na Coordenação de Registro Acadêmico (Sala A-03), no horário das 9h às 16h. Não há necessidade de taxa de participação. No momento da inscrição, o estudante deve apresentar documento de identificação, histórico escolar e ficha de inscrição preenchida, conforme regras do edital da seleção.

De acordo com o IFPE, os cursos terão carga horária total de 180 horas. As aulas de inglês serão realizadas nas quartas e sextas-feiras, das 13h30 às 15h. Já os encontros de espanhol ocorrerão nas terças e quintas-feiras, no horário das 7h45 às 9h15. 

A unidade Cabo do IFPE fica na Rua Sebastião Joventino, sem número, na Destilaria Central. Outros detalhes sobre os cursos devem ser obtidos no edital do processo seletivo.

O candidato a presidente Cabo Daciolo (Patriota), que causou ao participar do primeiro debate entre os presidenciáveis na TV, polemizou mais uma vez. Ele teria passado a noite dessa quinta-feira (16) no Monte das Oliveiras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em jejum se preparando para mais um debate que acontece, na noite nesta sexta-feira (17), na RedeTV.

Em vídeo publicado em seu Facebook, Daciolo disse que ama o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) e ainda contou que quer batizá-lo, caso seja eleito, na primeira semana do seu governo. “Ciro, eu quero dizer que eu te amo, meu irmão. A tua vida é preciosa para Jesus. O primeiro que eu quero batizar nas águas do Planalto é você, Ciro”, falou. 

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O presidenciável também explicou a falta de declaração de bens no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O TSE não estava preparado para declarar que não temos bens. Eu não trouxe nada pra esse mundo e não vou levar nada”, disse. 

No primeiro debate entre os presidenciáveis, Cabo Daciolo questionou Ciro sobre a fundação do Foro de São Paulo e também a respeito do plano URSAL. “Meu estimado cabo, eu tive o prazer de lhe conhecer hoje e pelo visto o amigo não me conhece. Eu não sei o que é isso, não fui fundador do Foro de São Paulo e acho que está respondido”, rebateu o pedetista. 

 

 

Nem Complexo Industrial, nem Porto. Suape, antes de tudo, significa “caminhos sinuosos”, em tupi-guarani. O termo foi cunhado pelos Caetés, em referência à constituição geomorfológica da região, que costumava ser marcada pelas exuberantes matas, mangues e rios. Embora dados de 2010 dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) denunciem que o Rio Ipojuca, por exemplo, é o terceiro mais poluído do país, a sabedoria dos povos originários parecia antever o destino atravancado de suas terras. 

No ano de 2014, Suape, localizado na cidade do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, assistiu à segunda maior desmobilização de trabalhadores da história do Brasil, com o desligamento de 42 mil funcionários, segundo dados do Governo do Pernambuco. Desses, a porcentagem de 42% é composta por pessoas de fora do Estado, que enxergaram na região uma espécie de Eldorado nordestina, onde lhes fora prometida, além de emprego com carteira assinada, a possibilidade de ocupar uma das áreas mais prósperas do país.

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 Estamos em 2018, onde o conto de fadas não chegou. No lugar da terra prometida, profissionais desempregados reuniram empréstimos e esforços desesperados para se aglutinarem em uma série de comunidades no entorno do Complexo Industrial. Em uma delas, batizada de Sítio Areal pelos próprios moradores, uma contagem informal estima a presença de cerca de mil pessoas. Desempregados e sem recursos para voltar aos locais de origem ou pagar aluguéis, eles avançaram para o interior do Parque Armando Holanda Cavalcanti, área de preservação histórica no Cabo de Santo Agostinho, que, segundo sua administração, é de propriedade de Suape. 

Há cerca de cinco anos, a comunidade cresce sem água, luz, saneamento ou qualquer infra-estrutura básica, e ainda tendo que enfrentar as investidas de Suape, que não permite a construção ou ampliação dos imóveis no perímetro do Parque. Com a maior parte de sua população composta por operários baianos demitidos pelo Complexo Industrial Portuário (CIP), privados da presença do Estado em todas as esferas, a comunidade parece reprisar a Canudos do início da república. Ao contrário dos conselheiristas, contudo, Areal tem cada dia menos fé.  

A terra  

Uma idosa e três adolescentes. O vão onde morava a aposentada Neusa Carvalho não tinha muito do que isso em seu interior quando, segundo ela, Suape, em ação conjunta com a Polícia Militar e a Prefeitura do Cabo, demoliram sua casa pela primeira vez. “Começaram a derrubar a estrutura comigo dentro, sem mandato, sem nada. Eu passei mal, uma de minhas filhas também e Suape disse que estávamos fazendo ‘manha’”, lembra. Em quatro anos, Neusa alega que já teve a casa demolida e reconstruída três vezes. A narrativa é sempre a mesma: após uma nova demolição, é tomado outro empréstimo e o imóvel levantado mais uma vez, com a mão-de-obra solidária dos vizinhos do Sítio Areal. Ex-funcionária do Complexo Industrial, Dona Neusa mora na comunidade desde que precisou se aposentar por invalidez, após um acidente no trabalho, e é uma das moradoras que denuncia a utilização arbitrária da lei do desforço imediato por parte dos agentes do Estado e da empresa. 

Dona de uma paz desconcertante, Neusa esconde no sorriso fácil o drama que compartilha com a maioria de seus novos vizinhos. Baiana de Camaçari, ela foi a Suape cheia de esperanças. Conseguiria em Pernambuco emprego de carteira assinada e o sonhado tratamento para o filho doente. O trabalho e a assistência médica de fato vieram, mas para marcar sua trajetória com duas tragédias. “De frente a uma porta de vidro do meu serviço, havia um batente de dois degraus que dava para uma porta de vidro. Tropecei e cortei uma parte do braço direito. Abriu artéria, nervos: tudo”, lembra. 

Neusa teve sua casa derrubada por três vezes. Três vezes o imóvel foi reconstruído. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Neusa perdeu completamente os movimentos do dedo mindinho e quase todo o domínio sob o anelar e o médio. “Me encostaram por três anos até que o INSS deu alta. Aí tive que trabalhar mais 11 meses na fábrica da Bacardi para poder pagar o tempo parada e me aposentar. O certo era me encostar e me dar um bom dinheiro. Ainda procurei advogados, mas não consegui”, lamenta. Se no trabalho as coisas não iam bem, em casa iam de mal a pior. Neusa precisou de toda a coragem que trouxe na mala quando o falecimento de seu filho veio acompanhado por novas demolições de sua casa. 

A assessora jurídica do Fórum Suape, Luísa Duque, que presta auxílio às famílias do Sítio Areal, afirma que, para realizar as demolições, Suape se vale de uma recomendação feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). “Eles chegam e alegam que a população é invasora de uma área de preservação e precisa deixar o local, através da utilização da força, se necessário. Assim, avançam sobre as construções sem mandato judicial”, comenta. A advogada questiona ainda o posicionamento do MPPE diante da situação. “O desforço imediato só se aplica quando a construção ainda não foi acabada. No caso do Parque Armando Holanda, a gente tem a destruição de casas que já estão consolidadas há mais de cinco anos. É Suape se utilizando de um documento questionável para expandir seu alcance”, completa. 

Na recomendação a que se refere a advogada, um ofício de outubro de 2013, o Ministério Público, além de legitimar a utilização do desforço imediato por parte de Suape, aconselha a empresa a promover “a identificação dos dos invasores que já residem na área do PMAHC (Parque Armando Holanda Cavalcanti), ingressando com as ações judiciais necessárias para reaver as áreas invadidas”. Através de sua assessoria de imprensa, o MPPE comentou que sua “maior preocupação é evitar que mais pessoas construam no local”.

O Parque Armando Holanda Cavalcanti

Acontece que o Sítio Areal é uma das comunidades localizadas dentro dos 270 hectares do Parque Armando Holanda Cavalcanti, inaugurado no ano de 1979, a partir de um conjunto de desapropriações de populações nativas do Cabo promovidas pelo Governo do Estado, com o objetivo de “preservar os bens culturais, artísticos e históricos” da cidade. Sua área inclui a Vila Nazaré, uma pequena vila colonial datada do século XVI, onde estão localizados a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, o Farol Novo, além das ruínas do Convento Carmelita, antigo do Quartel e da Casa do Faroleiro. Embora guarde relevantíssimo patrimônio histórico e seu Plano Diretor exista há mais de vinte anos, “o Parque encontra-se em situação de abandono”,  segundo relatório da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH).

De acordo com o documento, ainda na década de 1980, com sua expansão, o Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIP) tornou-se responsável pelo Parque. Pouco tempo após ser iniciado seu período de administração da área, contudo, Suape apressou-se em ceder, a título de cessão de uso oneroso, 117 hectares ao fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, a FUNCEF, onde foi construído um suntuoso resort, denominado Vila Galé. A contrapartida da FUNCEF seria tomar a responsabilidade de promover a manutenção dos monumentos históricos presentes no parque. Em posse da terra, contudo, a FUNCEF exigiu novo Plano Diretor, pois considerou desatualizado aquele que já existia há 20 anos. Estava criado o impasse administrativo da área. 

No ano de 1999, a FIDEM chegou a elaborar um Plano Estratégico contendo as indicações dos custos e prazos necessários para a implementação do Parque, mas quando “a FUNCEF foi acionada para implantar as ações que faltavam e iniciar o processo de gerenciamento, procurou destratar essa responsabilidade alegando não ter mais interesse em gerenciar o Parque, que entrou numa situação de abandono, com impactos aparentes nas praias de Calhetas e Paraíso, assim como na área do sítio histórico”, registrou a CPRH. 

O Resort Vila Galé visto de uma das casas de Areal. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Apesar da generosidade na concessão de terreno para o resort, Suape estabeleceu como prática a derrubada de qualquer novo vão residencial no perímetro do Parque Armando Holanda. Nem a sede da ONG Ame a Mãe Terra, fundada em 2009, escapou dos tratores da empresa. Utilizada como um Centro de Vivência Ecológica e Cultural, a estrutura era espaço de sensibilização e conscientização ambiental de adolescentes e jovens residentes nas comunidades do entorno e estava fechada, sem nenhum de seus responsáveis presente, quando foi derrubada. 

À reportagem, a população do Sítio Areal denunciou a presença quase diária de agentes de Suape no entorno da comunidade, fotografando e filmando as residências das famílias. “Eles monitoram as construções. Se virem alguém fazendo um novo cômodo, derrubam”, comenta uma moradora que prefere não se identificar. Para executar as derrubadas, alguns moradores afirmam que há serviço de policiais de outras cidades, fora do horário de expediente.

Através da assessoria de imprensa da empresa, o Diretor de Gestão Fundiária e Patrimônio de Suape, Luciano Monteiro, comunicou que “por se tratar de uma área de preservação é terminantemente proibida a construção de moradias no local (o Parque Armando Holanda Cavalcanti). A nota de Suape frisa ainda que a empresa promove fiscalizações mensais na área do Parque, em conjunto com a Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho e a Companhia Independente de Policiamento Independente (Cipoma), “com o objetivo de coibir invasões nesta área que necessita de preservação e proteção”. O gestor informa ainda que “Suape está aberta ao diálogo e pode receber qualquer cidadão para mais esclarecimentos”. 

As mulheres e a luta

Patrícia foi atraída a Pernambuco pelo sonho de conseguir melhores condições de vida. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Patrícia Trindade resolveu vender tudo o que tinha na Bahia quando o marido, Ubaraí de Carvalho, conhecido em Areal por “Bira”, recebeu a primeira proposta para trabalhar em Suape. Era 2009, e ele finalmente conseguira garantir sua carteira assinada, além de plano de saúde e moradia para a família. “Aí perdeu o emprego pela primeira vez, porque as obras tinham acabado. Falaram que era muito tempo de serviço, mas acabei voltando para o meu Estado grávida, com as passagens pagas pela dona da casa onde a gente morava”, conta. Com uma nova oportunidade do companheiro na Petronave, o casal fez a viagem de volta a Pernambuco, onde passou a viver no aluguel. Veio uma nova demissão, sem que houvesse pagamento das rescisões trabalhistas, e, com ela, a impossibilidade de arcar com as despesas familiares. “Se não fosse a comunidade, que cedeu esse terreno, a gente tinha ido morar na rua. Todo mundo fazia um mutirão e levantava a casa. Só das mãos do meu marido subiu mais de dez casas”, afirma. 

Sem emprego, Patrícia e Bira foram à luta. “Todo mundo no Sítio Areal é trabalhador, tem experiência em obra e tudo. Pela necessidade, fomos vender coxinha e Cremosinho na praia. Enquanto os trabalhadores estavam aqui, o movimento era bom, mas agora só a misericórdia de Deus”, relata. À medida que a casa deixava de ser apenas o vão inicial e ganhava quartos, sala e cozinha, Patrícia transformava-se, de dona de casa, em liderança comunitária, a denunciar as demolições rotineiras na comunidade. “São ações irregulares. Quando vem, não vem com mandato nenhum. Em quatro anos aqui, nunca vi apresentarem nenhum documento, só dizem que a gente está em área imprópria”, expõe. 

Na dependência do Bolsa Família e da ajuda de uma igreja, Bira se vira com bicos e relata preconceito do mercado de trabalho pernambucano com a mão-de-obra baiana. “Estou há dois anos procurando, mas sem perspectiva de emprego. Os que surgem, funcionam na base da panelinha e, quando sobra vaga, é muito difícil colocarem alguém de fora, principalmente quando sabem que é da Bahia. Já ouvi alguns dizendo que baiano não presta, é preguiçoso e gosta de fazer greve”, queixa-se. 

Bira relata preconceito contra profissionais baianos no mercado de trabalho pernambucano. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Apharteid? 

Não bastasse a dificuldade de garantir o sustento da família, Patrícia e Bira ainda precisam dedicar atenção redobrada ao filho, que sofre de rinite alérgica. A doença demanda acompanhamento médico mensal, mas o posto de saúde mais próximo, em Gaibu, só reserva, segundo Patrícia, dez fichas diárias de atendimento para as comunidades não registradas. “Meu filho pode sufocar com inchaços da rinite e morrer. Preciso dar a medicação dele, mas ela só pode ser comprada com receita, porque depende de coisas como o peso, então tem que ter acompanhamento de um pediatra”, protesta. 

Como nunca consegue as fichas, Patrícia precisa assistir às crises mais fortes da criança para conduzi-lo à emergência e reclamar o atendimento. “Toda vez a atendente fala a mesma coisa, que eu sei que eles não atendem esses casos. Aí tenho que explicar de novo que não consigo atendimento”, completa. 

Por meio de nota, a Prefeitura do Cabo negou que haja limite de senhas para áreas descobertas. “Não procede este número limite de fichas para o atendimento de moradores Sítio Areal. O fato é que, o Ministério estabelece critérios para a instalação/criação de novas unidades de saúde. Um deles é que a área tenha a partir de 4 mil habitantes”, escreveu a assessoria de imprensa. A Prefeitura garante ainda que “os moradores da região contam com o acompanhamento dos agentes de saúde, regularmente, e quando há uma necessidade de consulta de rotina, são encaminhados para a Unidade de Saúde da Família, ou para o Centro do Cabo, a depender do tipo de atendimento”. De acordo com a instituição, “os casos de urgências são atendidos pelo SPA de Gaibu”. 

Falta de luz

De braços cruzados, comunidade exibe protocolo da Celpe com solicitação de posteamento, feita há três anos. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

A narrativa de Patrícia se repete nos discursos de inúmeras outras mulheres do Sítio Areal, comandado majoritariamente por elas. Outra liderança da comunidade, a paraense Marcicléia Medeiros também veio ao Cabo no ano de 2012, a pedido do marido, que atuou como caldeireiro industrial de uma das empresas ligadas ao CIP. Inconformada com a falta de luz, água e saneamento básico da comunidade, que nem sequer teve as casas numeradas pela Prefeitura, ela batalha para criar a Associação de Moradores do Sítio Areal, da qual exibe orgulhosa o Estatuto Social redigido pelos moradores. Com a instituição, a população espera ser reconhecida pelo Cabo. 

Marcicleia relata o corte da energia elétrica clandestina efetuado no Sítio Areal, pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em operação conjunta com Suape, a Prefeitura do Cabo e a Polícia Militar, no dia 28 de junho deste ano. Com o protocolo da Celpe de número 9100595752, datado de 14/09/2015, solicitando a extensão da rede trifásica nas mãos, ela conta que a companhia chegou a instalar postes em metade do Sítio Areal. “Como a comunidade surgiu de dentro para fora, é possível visualizar que os postes começaram a ser colocados nesse sentido, ou seja, a rede atende a metade da comunidade, a outra está fora. A gente entende que a Celpe começou a ‘postear’ escondido e quando Suape viu, embargou o serviço”, comenta.

Ao lado do protocolo da Celpe, documento da Associação de Moradores, uma tentativa da população de ser reconhecida pelo Cabo. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Nem Marcicleia nem os demais moradores de Areal sabem ao certo dentro de quais prerrogativas o acordo entre Celpe e Suape se deu. “A gente não tem acesso a nenhum tipo de documento, não sabemos como Suape conseguiu o embargo, nem se foi embargado mesmo ou só uma ordem de boca”, completa.

Sem o prosseguimento do posteamento e com o protocolo ignorado há três anos, a comunidade se viu obrigada a instalar uma rede clandestina. Bambus, troncos e paus: a população pegou o material que pôde para construir os próprios postes. Em alguns deles, as linhas correm para mais de quatro casas diferentes, oferecendo grande perigo de curto-circuito e incêndio. “Se a Celpe vier aqui, exigir um padrão e fizer toda a parte de transmissão e iluminação pública, estamos dispostos a pagar as contas, porque não queremos ficar correndo risco. Não entendo porque a empresa se omite de nos atender. Um eletrodoméstico nosso queimando, nem temos como entrar na justiça, porque não estamos legalizados.”, protesta.

Precariedade dos postes "artesanais" oferece grande perigo à população. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Questionada pela reportagem a respeito da incompletude da instalação da rede, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) argumentou que o MPPE, por meio de ofício expedido em outubro de 2013, recomendou à concessionária que se abstivesse de realizar novas ligações de energia elétrica na área de reserva de Mata Atlântica e Mangue. No referido documento, o MPPE se refere a Suape como legítima proprietária da área e, embora reitere que se trata de uma área de preservação ambiental, permite que a Celpe volte a instalar novas ligações no perímetro do Parque Armando Holanda Cavalcanti caso seja de interesse de Suape.  

“Por medida de segurança, inspeções técnicas rotineiras promovidas pela empresa identificam e removem ligações clandestinas de energia na localidade. A prática ilegal, além de prejudicar o fornecimento regular de energia, coloca em risco a vida de pessoas”, completa o comunicado da Celpe. 

Crianças com dores de cabeça para estudar

Com os olhos em busca de algum movimento na ruazinha pacata, Valéria de Almeida aguarda que alguém precise de lençóis, picolés, cigarros ou isqueiros. O dinheiro que o marido recebeu das rescisões contratuais, investiu em material para construir uma pequena casa com uma espécie de bodega na frente. A exemplo de boa parte dos moradores de Areal, a família tenta sobreviver de uma atividade que possa ser celebrada no único recurso do qual dispõem: uma casa. 

Natural de Belém de São Francisco, no sertão de Pernambuco, Valéria conheceu o companheiro baiano, ex-funcionário da refinaria, no Recife. Gosta do sotaque dele e dos novos vizinhos. “É muito bom. Essa aqui mesmo tem um sotaque bem diferente (aponta para Marcicleia). A gente quer ficar aqui, essa casa é minha”, frisa. A convivência por lá é tão boa que ela garante  já ter recebido até cesta básica de morador de Areal quando passou necessidade. Apesar disso, reconhece a dificuldade trazida pela falta de infra-estrutura mínima enfrentada pelos três filhos pequenos.

“Meu filho mais velho é muito estudioso, mas faz a tarefa à luz de velas. Por isso, ele sente muita dor de cabeça, força muito a vista. É muito triste para uma mãe ver isso”, lamenta. Outros moradores, improvisam uma engenhoca colocando uma lanterna dentro de uma lata de alumínio de leite em pó e reiteram a dificuldade das crianças em estabelecer um horário de estudo. “Queria dizer aos gestores de Suape que amoleçam seus corações, porque somos pais e mães de família e só queremos uma moradia digna para criar nossos filhos e uma sociedade boa”, apela Valéria.  

Quem tem medo do bicho papão?

"Decididamente era indispensável que a campanha de Canudos tivesse um objetivo superior à função estúpida e bem pouco gloriosa de destruir um povoado dos sertões. Havia um inimigo mais sério a combater, em guerra mais demorada e digna. Toda aquela campanha seria um crime inútil e bárbaro, se não se aproveitassem os caminhos abertos à artilharia para uma propaganda tenaz, contínua e persistente, visando trazer para o nosso tempo e incorporar à nossa existência aqueles rudes compatriotas retardatários. Mas, sob a pressão de dificuldades exigindo solução imediata e segura, não havia lugar para essas visões longínquas do futuro",

Os Sertões, Euclides da Cunha. 

Téo* tem apenas sete anos de idade e, embora conheça praticamente toda vizinhança, não arrisca brincar em outra rua que não seja a de sua casa. “Porque chega Suape com a Polícia e ficam fazendo medo a todo mundo”, explica. Em caso de aproximação do agentes de ambas as instituições, são as crianças que costumam dar a notícia aos adultos. A mãe de Téo, que prefere não se identificar, conta que o garoto já presenciou várias operações nas quais a Polícia Militar entrou na comunidade fortemente armada. “Aquele Major Félix veio aqui querer entrar na minha casa, invadir de tudo que é jeito, aí abri a porta para ele ver que a gente morava aqui. Meu filho ficou desesperado, pedindo para não derrubarem. Nunca demoliram minha casa, mas vieram tirar fotos várias vezes ”, lembra. 

O “Major Félix” a que se refere a moradora é como se apresenta o Superintendente de Controle Urbano da Prefeitura do Cabo, João José Félix Júnior. Oficial aposentado da Polícia Militar de Pernambuco, ele é uma espécie de comandante tanto das ações de demolição executada pela Polícia Militar e Suape na comunidade quanto na recente operação em conjunto com a Celpe, em que o equipamento clandestino foi arrancado. 

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 “Eu disse que não era certo e que os fios foram comprados pelos moradores a partir de uma vaquinha, que ele deixasse, mas me respondeu que não”, conta Patrícia Trindade.  

A moradora relata ainda que, após a negativa, Félix agrediu um morador. “Dobrou, apertando com força, o dedo do menino e tomou um fio da mão dele”, completa. Bira também afirma ter presenciado o momento em que o major teria dado ordem de prisão a outro homem, que “saiu correndo para não ser preso”.

Quando assumiu o atual cargo, Félix já tinha sido alvo de procedimento da Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social, que submeteu o oficial a Conselho de Justificação, considerando que ele, em tese, “procedeu incorretamente, teve conduta irregular e praticou ato que feriu a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe”. A reportagem não teve acesso ao processo, que não está disponível para consulta popular.

Boletim da Corregedoria que aponta possível "conduta irregular" do Major Félix. (Clique AQUI

Em um vídeo gravado durante a operação, é possível assistir ao momento em que a população solicita a apresentação de uma “ordem”. O superintendente responde: “‘Existe’ várias ligações clandestinas aqui. Você só pode construir em área que você tenha propriedade. Tá todo mundo irregular aqui”, sem apresentar a documentação solicitada. 

A reportagem entrou em contato com o Major Félix, que argumentou não ser necessária a apresentação de mandato para demolições de imóveis que não tenham caracterização de moradia ou cortes de energia em Areal. “Um dos atributos da administração pública é o poder de polícia administrativo, que tem os atributos da discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade, você não precisa provocar o poder judiciário para tomar as providências naquela área”, comentou o superintendente. Ele nega, no entanto, que ocorreram derrubadas de casas com imóveis ou com moradores em seu interior, como no caso da aposentada Neusa Carvalho. “Claro que não. Nós estamos movendo processo administrativo para aquelas residências que já tem moradores, ou seja, a gente notifica, dá um auto de infração com multa e um prazo de oito dias para se defender por escrito. Quando a gente fecha esse processo, encaminha para a procuradoria do município que encaminha à Vara da Fazenda, para que a Justiça tome providência”, completou.

 

Recomendação do Ministério Público a respeito das comunidades do Parque Armando Holanda Cavalcanti. (MPPE/Cortesia).

Félix frisou ainda que é seu dever funcional, com base na recomendação do MPPE, executar as derrubadas e que a Celpe sempre o acompanha quando ele localiza construções irregulares, onde “sempre há clandestinidade na ligação”. Segundo ele, um relatório com cada ação é feito e encaminhado ao Ministério Público, de forma transparente. O Superintendente também se diz aberto a receber a comunidade na Prefeitura do Cabo, às segundas, quartas e sextas, das 8 às 13 horas, mas também declarou que não há interesse da população de Areal de compor o Conselho Gestor do Parque, grupo de instituições que rege sua administração, especificados no Termo de Ajustamento de Conduta de 2006. “Tem cadeira lá vaga para um representante da comunidade, já foram convidados. As pessoas não querem participar do processo democrático, não querem se comprometer com as decisões do Conselho”, opina.

O LeiaJá teve acesso ao TAC, que institui como membros do Conselho: a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe); CPRH; Condepe-FIDEM; Suape; FUNCEF; PMSCA e um representante das comunidades residentes no Parque. Diferentemente dos demais integrantes, o morador nem sequer tem suas atribuições especificadas pelo documento.  

O MPT avisou

Antevendo a vindoura desmobilização em massa dos trabalhadores de Suape, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) chegaram a criar o Fórum da Recolocação da Mão-de-Obra de Suape e questões afins (REMOS), com o objetivo de discutir políticas públicas que pudessem atender à população desempregada. 

Em uma tentativa preventiva de reduzir os impactos sócio-econômicos, o MPT fez recomendações às empresas, municípios e ao Estado de Pernambuco. A procuradora Débora Tito lamenta que o estado e os municípios não tenham atendido às suas reivindicações. “O estado se fez de morto”, resume. Em artigo publicado em março de 2014, no Jornal do Commercio, ela escreveu: “Meses depois de funcionamento do Fórum REMOS (cujo nome poético traduz sigla para Recolocação da Mão de Obra de Suape), ao invés de evoluirmos para a efetiva realocação dos obreiros em outros postos de trabalho, incrementando a empregabilidade dos mesmos, estamos às voltas com atrasos e não pagamentos generalizados de comezinhos direitos básicos, numa evidente involução”. 

Alguns das recomendações do MPT às empresas envolvidas nas desmobilizações.  (MPT/Cortesia).

Recomendações do MPT 

Aos municípios de Recife, Escada, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Sirinhaém e Ribeirão: 

-Criar, preferencialmente em parceria com Sintepav-PE e o Sinicon, com foco principal na recolocação de trabalhadores desmobilizados ou dispensados das obras de Suape.

Ao Estado de Pernambuco:

1) Manter e ampliar o funcionamento das agências de trabalho no municípios da região de Suape;

2) Criar políticas públicas que garantam a continuação do crescimento do estado, devendo apresentar ao MPT, mensalmente, listas das obras a serem iniciadas ou em andamento e a previsão do número de trabalhadores demandado para executá-las;

3) Apresentar, em conjunto com a Petrobrás, projeto de desmobilização no entorno de Suape, com alternativas viáveis de manutenção da empregabilidade dos cidadãos envolvidos;

Às empresas: 

1) Fazer todo o necessário para manter os contratos de trabalho existentes. Caso não fosse possível, encaminhar os trabalhadores dispensados a novos postos de labor, ao sindicato da categoria ou aos Centros Municipais de emprego;

2) Garantir a manutenção do alojamento, alimentação e demais condições de saúde e segurança aos trabalhadores migrantes até seu desligamento e concessão de passagens para seu retorno;

3) Pagar verbas rescisórias;

4) Monitorar o desligamento de trabalhadores e pagamento das verbas rescisórias pelas empresas terceirizadas.

“Similar a Belo Monte”, diz relator da DHESCA sobre Suape

Segundo relator da DHESCA, 116 Boletins de Ocorrência acusam abuso de autoridade de funcionários de Suape. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Preocupada com as violações aos direitos humanos em Suape, a plataforma Brasil DHESCA visitou os municípios que circundam o Complexo. Um dos relatores da missão, Guilherme Zagallo destaca a falta de diálogo com as comunidades nativas durante as obras. “O momento dos estudos de impacto ambiental foi muito pobre no sentido de oitiva da comunidade. Dois mais de setenta empreendimentos instalados em Suape, apenas um teve audiência pública, o que mostra a baixa participação da comunidade”, comenta. 

Zagallo também chama atenção para a existência de 116 Boletins de Ocorrência acusando abuso de autoridade dos funcionários de Suape nas cidades do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. “O volume de denúncias fez com que o Ministério Público abrisse inquérito para investigar a questão, mas ele logo foi arquivado”, afirma o relator. Em audiência celebrada com a polícia e o MPPE, em maio deste ano, a DHESCA ouviu ainda que a Secretaria de Segurança de Pernambuco designou um delegado para dar um tratamento uniformizado à questão. “Esse conjunto de denúncias tramitava separadamente, em diversas delegacias“, explica Zagallo.  

A DHESCA já investiu em uma missão nos mesmos moldes em Belo Monte, com a qual, para Zagallo, o mega empreendimento pernambucano cultiva várias similaridades. “As populações tradicionais são invisibilizadas e o discurso oficial é o de levar desenvolvimento desconhecendo-lhes. A construção mobiliza contingentes muito elevados de mão de obra, mas fica pouca gente na operação, o que aumenta a violência e causa uma série de desarranjos no tecido social", compara Zagallo.

Uma das notícias que mais repercutiu nesta semana foi a deflagração da Operação Ratatouille, pela Polícia Civil de Pernambuco, para investigar a qualidade dos alimentos fornecidos para os alunos da rede pública do Cabo de Santo Agostinho durante a gestão do ex-prefeito José Ivaldo, mais conhecido como Vado da Farmácia. 

De acordo com a delegada Patrícia Domingos, titular da Delegacia de Crimes contra a Administração Pública (Decasp), o ex-prefeito também adquiriu, em nome de terceiros, diversos bens que chega até ao luxuoso carro da marca Porshe. 

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As denúncias não param por aí. Também está sendo investigado um contrato da prefeitura, ainda na gestão de Vado, para a realização de um show com o cantor evangélico André Valadão. No entanto, segundo as informações da polícia, a prefeitura não teria pago o valor de R$ 200 mil pelo show e, sim, pela gravação do CD e do DVD do artista.

A delegada Domingos falou sobre a suspeita. “O Tribunal de Contas de Pernambuco verificou que o cantor fez show em datas próximas cobrando R$ 70 mil e a prefeitura pagou R$ 200 mil para que fosse gravado um CD e um DVD. Houve um patrocínio para a gravação do CD particular sem que houvesse nenhuma contrapartida para o município. É como se o município tivesse doado esse dinheiro para o cantor e isso está sendo apurado porque caracteriza o crime de desvio de verba”, contou durante coletiva. 

Ela ainda destacou que houve superfaturamento em contratos diversos, além de pagamento por obras que não foram executadas como, por exemplo, telhado de uma escola que nunca existiu ou serviços realizados com material de qualidade inferior. Toda a documentação e o conteúdo dos celulares apreendidos serão analisados para dar continuidade às investigações. 

O senador Armando Monteiro Neto (PTB) e a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) irão ser homenageados, respectivamente, com o título de cidadão de Camaragibe e do Cabo de Santo Agostinho. A petista recebe a honraria, nesta sexta-feira (23), a partir das 19h, na Câmara Municipal da cidade. 

Quem propôs a homenagem para a pré-candidata a governadora de Pernambuco foi o vereador Ezequiel Santos (PT), que foi aprovada por unanimidade pelos 17 parlamentares da Casa Vicente Mendes. A expectativa é que a câmara da cidade fique repleta para participar da concessão do título à vereadora que vem articulando apoio em prol de sua candidatura. 

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Já Armando Monteiro será agraciado, na próxima segunda-feira (23), na Câmara Municipal de Vereadores de Camaragibe, a partir das 15h. O senador pernambucano teria sido escolhido pelos seus serviços “em favor do desenvolvimento do município”. O título foi proposto pelo vereador Antônio Oliveira (PTB) e também aprovado por unanimidade pelos demais vereadores. 

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